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DIREÇÃO DEFENSIVA

2023

TREINAMENTO DE CONDUTORES
Valdecir Alonso Barroso

Instrutor técnico de treinamento

(11) 98555-5524

vab.365@gmail.com
DIREÇÃO DEFENSIVA

“ É a aplicação da legislação de trânsito na prática,


de conhecimentos técnicos adquiridos e de ações
corretamente condicionadas, apesar das atitudes de
outros condutores e condições adversas.”
ELEMENTOS DE DIREÇÃO DEFENSIVA:

Conhecimento: das leis de trânsito, do equipamento e


das condições adversas;

Atenção: estar atento a tudo o que ocorre no trânsito;

Previsão: antever o perigo para reagir e obter resposta


do veículo em tempo;

Habilidade: controlar o veículo com perícia nas


manobras básicas de trânsito;

Ação: saber proceder corretamente nas situações de


perigo, agir corretamente para evitar acidentes.
CONDIÇÕES ADVERSAS

São todos aqueles fatores que podem prejudicar


o seu real desempenho no ato de dirigir,
tornando maior a possibilidade de um acidente
de trânsito.
CONDIÇÕES ADVERSAS

LUZ TEMPO ESTRADA


Intensa = ofuscamento Chuva Mal estado
Fraca = penumbra Neblina Falta sinalização
Serração Sinalização falha
Traçado

TRÂNSITO VEÍCULO MOTORISTA

Congestionamento Má Conservação Sono


Horário de pico Pneus descalibrados Álcool ou drogas
Fluxo Freios desregulados Cansaço
Visão, audição
LUZ

Intensa = Ofuscamento
Fraca = Penumbra
CONDIÇÕES ADVERSAS

►CHUVA
►NEBLINA
►SERRAÇÃO
IMPRUDÊNCIA
ACIDENTE EVITÁVEL :

❑Dirigir com perfeição inclui a habilidade em controlar o


seu veículo de maneira que você não seja envolvido em
algum acidente.

❑Há um grande número de motoristas que dirigem há anos,


sem nunca haver se envolvido em acidentes. Não se trata
de sorte, mas de grande habilidade, porque certamente o
maior “sortudo” sem estas mesmas habilidades , poderia
envolver-se em acidente, com probabilidade muito alta.
TOMBAMENTO
FATORES DA CAPOTAGEM OU TOMBAMENTO EM VEÍCULOS
O estudo de capotamento de veículos é um assunto complicado.
O fenômeno da capotagem é difícil de prever.
O capotamento envolve muitos fatores do veículo, tais como: a bitola, a altura do
centro de gravidade, e a alguns externos ao veículo, tais como coeficiente de atrito
do piso de rolamento, obstáculos na pista, do tipo do acostamento da rodovia,
altura do desnível, inclinação da pista, movimentos de direção do motorista e
outros.
TOMBAMENTO
TOMBAMENTO

Algumas métricas simples foram desenvolvidas para avaliar a estática e


a dinâmica dos veículos que são:
Fator de estabilidade estática (SSF) (Static Stability Factor).
Taxa de inclinação do plano, (TTR) (Tilt Table Ratio).
A velocidade crítica de derrapagem,
O índice de estabilidade dinâmica.
O fator de estabilidade estática e a taxa de inclinação do plano.
Efeito slosh em caminhões tanque ou cisternas
Efeito chicote em conjuntos cavalo mecânico semirreboques
Efeito canivete ou “L” em conjuntos cavalo mecânico e semirreboques
TOMBAMENTO

Analisando o resultado nota-se que a aceleração limite antes do


tombamento está relacionada somente com as características do veículo. B =
bitola e H = altura do CG.
A esta tendência de tombamento damos o nome de Limiar de Tombamento
Lateral Estático ou em inglês SRT (Static Rollover Thresold) que dado em
múltiplo da aceleração da gravidade.
TOMBAMENTO

Carretas Criogênicas (GLP, Amônia, Oxigênio, etc.), por serem vasos de pressão
com baixo SRT, mas centro de gravidade alto e parcialmente cheios 85/15.
Conjuntos Treminhão, rodo trens, bi trens pela questão da amplificação traseira.
Tanques e cisternas quando parcialmente cheio em função do efeito slosh, muito
comum em transporte de cloro.
Porta Container com ISO TANQUE, que possuem CG alto e podem ser carregados
parcialmente pelo embarcador, e o motorista não é informado (efeito slosh),
porta Container CG alto somado a distribuição de carga internar sem o
conhecimento do motorista.
Betoneiras, devido ao alto CG e o movimento do tambor.
Também cegonheiras, furgões (baú) e siders.
TOMBAMENTO

A carga dever ser distribuída de tal forma que permita uma distribuição
proporcional as capacidades de peso por eixo definidos pelo limite técnico do
veículo e a legislação, sendo que os valores da legislação têm prioridade. Veja
Lei da balança – artigo 99 do C.T.B. - CONTRAN nº 210 e 258.
VELOCIDADE DE MANOBRA
TOMBAMENTO
TOMBAMENTO

DISTRIBUIÇÃO E ANCORAGEM DE CARGAS


EVITANDO COLISÕES:

Mantenha distância: quando as condições do trânsito


foram desfavoráveis, aumente a distância do veículo que
vai á frente.
Com chuva as pistas ficam mais escorregadias, deve-se
manter distância maior que a normal e velocidade
reduzida
Comece a parar antes: tão logo perceba a luz de freio do
veículo da frente;
Esteja atento: gire os olhos a todo instante consultando
espelhos e sinalize suas intenções;
Controle a situação: antecipe-se aos acontecimentos
evitando parar de repente. Pare suave e gradativamente.
FALTA DE CONHECIMENTO
OPERACIONAL
COLISÕES FRONTAIS:

São as mais perigosas e de maior risco para o motorista, em especial para


aqueles que não usam o cinto de segurança, pelo fato da força da colisão
ocorrer fora dos eixos longitudinais , o motorista é atirado fora do veículo
(efeito mola das partes fora dos eixos).

Evitando colisões frontais:


Não ultrapasse de forma perigosa;
Cuidado nas manobras de entrada na via;
Atenção redobrada em cruzamentos e curvas
Falta de perícia em curvas, trevos, serras (marcha incorreta)
Desnível na estrada
Distração, sono, álcool, cansaço

USO DE CELULAR !!!


MANOBRAS

O Conceito de manobra é ajustar o veículo a vaga pretendida.

Para que uma manobra seja bem sucedida essa deverá ser
feita sempre com auxilio de outro profissional devido A
OBSTACULOS que porventura estão fora DO CAMPO DE VISÃO.

Sempre realizar mais de uma manobra onde evita torções de


chassis, sobre carga no sistema de suspensão e força abrupta
sobre os pneus.

MANOBRAS BEM SUCEDIDAS DEVERÃO SEMPRE SER


ALINHADAS COM A VAGA.
SAÍDA DE PISTA:

Não fique nervoso, nem freie bruscamente;


Reduza a marcha para uma velocidade
segura, mantendo o veículo em direção reta
para a frente;
Certifique-se de que o fluxo do trânsito lhe
permite voltar à estrada, se não permitir,
saia completamente da estrada;
Se o fluxo permitir, entre lentamente na via
em ângulo agudo;
PNEUS:

Estouro de pneus:
Nos veículos de carga é difícil admitir esta situação, fora caso
extremamente imprevisto.
Nos pneus vistoriados, testados, bem calibrados, inspecionados
antes da colocação no veículo, corretamente acoplados isto não deve
ocorrer.
Manobras defensivas para estouro de pneus: Não tente frear
bruscamente o veículo;
não gire o volante no sentido oposto do pneus estourado;
Após conseguir o domínio do veículo, use o freio motor, reduzindo as
marchas, vá encostando e acionando o pedal leve e gradualmente
até o veículo parar.
COMO PARAR:

Para ser defensivo o motorista deve conhecer todos os tipos de freio


de um veículo , tempo e distância para cada tipo de parada.
Distância de seguimento - DS: é aquela que vc deve manter entre seu
veículo e o da frente;
Distância de reação - DR : é aquela que o veículo percorre desde o
momento em que vc percebe o perigo e aciona o freio;
Distância de frenagem: é aquela que o veículo percorre depois que vc
pisa no freio até a total parada
Distância de parada - DP : é aquela que o veículo percorre desde o
momento em que vc aciona o freio e a parada total do veículo
DP = DR + DF
ULTRAPASSAGEM:

O Motorista pode estar atento a uma ultrapassagem, mas não facilitar


ser ultrapassado e sofrer uma colisão lateral.
- Tenha certeza de estar mantendo uma distância de seguimento segura;
- Verifique o trânsito em sentido contrário;
- Verifique o trânsito atrás;
- Sinalize suas intenções, inclusive para voltar à pista;
- Avise o motorista do veículo a ser ultrapassado, inclusive com um leve
toque de buzina;
- Retorne a velocidade normal.
Veículos em fila, não devem ser ultrapassados, a não ser que para cada
etapa da manobra, seu veículo caiba á frente do próximo e vá
ultrapassando um a um...
INSPEÇÃO NO VEÍCULO:

Antes de qualquer saída para a rodovia, seja


uma viagem curta ou longa, verifique no veículo:

Painel de instrumentos;
Limpador de para brisas;
Pneus;
Freios;
Nível de água e óleo;
Correias e mangueiras, entre outros...
E, acima de tudo, estabeleça uma relação
amigável com seu veículo, toda máquina
funciona melhor com operador mais hábil.
CUIDADOS OPERACIONAIS
CUIDADOS OPERACIONAIS
DICA BÔNUS

É IMPORTANTE QUE O CONDUTOR BEM TREINADO E


PREPARADO FAÇA O USO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL DE ACORDO COM A ATIVIDADE DESENVOLVIDA.

ESSA PRÁTICA REDUZ O RISCO DE LESÕES PARCIAIS E OU


PERMANENTES

QUEM PRATICA SEGURANÇA DA MAIS VALOR A VIDA

ESSAS DICAS FAZEM PARTE DA NR 06 QUE REGULAMENTA OS


EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
PRATIQUE DIREÇÃO DEFENSIVA E FAÇA UMA
BOA VIAGEM...

...DE IDA E DE VOLTA!!!

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