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AUTOESCOLA PÉROLA

INSTRUTOR: VILDENAN DUARTE


DIREÇÃO DEFENSIVA

1. DEFINIÇÃO - A Direção Defensiva, também chamada de Condução Defensiva, é o conjunto de técnicas e procedimentos utilizados,
pelo motorista, com o objetivo de prevenir ou minimizar os acidentes de trânsito e suas consequências. O motorista defensivo abre
mão do seu direito no trânsito de modo a priorizar a segurança, o bem estar e a vida.

2. TIPOS DE DIREÇÃO DEFENSIVA - MÉTODO BÁSICO DE DIRIGIR


►PREVENTIVA – é a técnica onde o Motorista procura Prever possíveis situações de risco encontradas no trânsito, de maneira que fique
sempre preparado para reagir diante de tais circunstâncias e evitando surpresas.

►CORRETIVA – é a técnica onde o Motorista não é capaz de prever a situação de risco e precisa usar de muita habilidade para evitar o
acidente.

3. FUNDAMENTOS DA PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CHAPD


►Conhecimento – conhecer a sinalização, regras e Leis de trânsito; conhecer o veículo que dirige; conhecer os riscos aos quais está
sujeito.
►Habilidade – é a utilização de técnicas e automatismos corretos, resultantes de prática e treinamento.

►Atenção – aplicar a Atenção Difusa, ficando sempre concentrado no ato de dirigir. Não dirigir disperso ou com a atenção fixa.

►Previsão – procurar antecipar-se às situações de risco e assim, ter mais tempo para reagir sem que seja surpreendido.

►Decisão – saber escolher a melhor alternativa, quando em real situação de risco.


4. AUTOMATISMOS – Ações ou gestos executados, pelo motorista, de maneira não consciente (involuntariamente).

►CORRETO – ações e técnicas corretas como: posição adequada das mãos ao volante; correto posicionamento do banco; utilização
correta dos pedais de freio, embreagem e acelerador.

►INCORRETO – ações e técnicas incorretas como: descansar a mão na alavanca de marchas; apoiar o pé no pedal de embreagem; pegar
por dentro do volante.

5· EQUIPAMENTOS E SUA CORRETA UTILIZAÇÃO


►Encosto de Cabeça – deve ser regulado na altura das orelhas e não da nuca, prevenindo o condutor do chamado Efeito Chicote.

►Cinto de Segurança – atualmente os veículos são equipados, basicamente, com três modelos de cinto de segurança: o subabdominal,
o diagonal e o de três pontos, sendo este último o que oferece maior proteção. O cinto deve ser utilizado, individualmente, por todos
os ocupantes do veículo.

►Air-Bag – este dispositivo, ainda considerado um opcional em veículos, passará a ser obrigatório em todos os veículos fabricados a
partir de 2014. A mesma regra é válida para os freios ABS.

6. TRANSPORTE DE CRIANÇAS – toda criança menor de 10 anos que não tenha atingido 1.45 metro de altura deve ser
transportada no banco traseiro dos veículos. Sendo que os menores de sete anos e meio necessitam dos dispositivos abaixo
relacionados:

►Bebê Conforto – obrigatório no transporte de bebês de até 1 ano de idade ou até 13 kg.

►Cadeira de Segurança (cadeirinha) – obrigatório no transporte de crianças entre 1 e 4 anos de idade ou entre 9 e 18 kg.

►Assento de Elevação – obrigatório para crianças entre 4 e 7.5 anos de idade ou entre 15 e 36 kg (não pode ser substituído por almofada
ou similar). Fica dispensada do uso deste dispositivo a criança que for transportada utilizando o cinto subabdominal do banco traseiro.
Obs. Crianças menores de 10 anos não podem ser transportadas em motocicletas ou similares.

7. ERGONOMIA – Ciência que estuda a relação homem/máquina. No caso de veículos, visa proporcionar maior conforto,
segurança e bem-estar aos usuários.

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8. PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTE


a) Imperícia – falta de habilidade. O acidente acontece em razão do motorista não ter domínio sobre o veículo que dirige.

b) Imprudência – ação perigosa do motorista. Está diretamente ligada a ato inseguro.

c) Negligência – é o fato onde o motorista ignora uma condição insegura, como chuva intensa, veículo defeituoso, pneus em mau
estado de conservação e outros.

9. ADERÊNCIA – é a capacidade de atrito entre os pneus e o pavimento. Pode-se também dizer que é a capacidade dos pneus
se prenderem na pista ou pavimento.

10. TRANFERÊNCIA DE MASSA – é o fato de sobrecarregar o eixo traseiro ou dianteiro devido à aceleração ou desaceleração
do veículo.

►SUB-ESTERÇAMENTO – veículo em aceleração – eixo traseiro fica sobrecarregado – tende a sair de frente – jogado para fora da curva
– atua sobre ele a Força Centrífuga.

►SOBRE-ESTERÇAMENTO – veículo em desaceleração – eixo dianteiro fica sobrecarregado – tende a sair de traseira – jogado para
dentro da curva – atua sobre ele a Força Centrípeta.

11. CONDIÇÕES ADVERSAS


►LUZ – Ofuscamento por excesso de luz, natural ou artificial; Penumbra – falta de luz (transposição do dia para a noite).
►TEMPO/CLIMA – Chuva (aquaplanagem, poças d’água, pista escorregadia); Calor; Frio; Vento; Neblina ou Cerração.

►VIA – Buracos; Falta de acostamento; Sinalização deficiente ou insuficiente; Irregularidades no pavimento; erros de engenharia.

►TRÂNSITO – Congestionamento; Aglomeração de pedestres; Intensidade de veículos pesados; Imprudência dos outros motoristas.

►VEÍCULO – Má conservação; Acomodação inadequada da carga; Passageiros alterados ou inquietos.


►MOTORISTA – Sono; Fadiga; Cansaço; Preocupação; Nervosismo; Ansiedade; Euforia; Embriaguez; Drogas.

12. AQUAPLANAGEM/HIDROPLANAGEM – é a perda total da aderência dos pneus com o pavimento, devido a uma fina camada
d’água formada entre a superfície da pista e os pneus. Os principais fatores que contribuem para ocorrência deste fenômeno são:
Pista plana e molhada (permite a formação do espelho d’água), Pneus em mau estado de conservação, excesso de velocidade.

Obs.: Se o veículo aquaplanar não pise no freio nem vire bruscamente a direção. Tente reduzir gradativamente as marchas virando
levemente o volante para um lado e o outro na tentativa de retomar aderência.

13. TIPOS DE COLISÕES – O que fazer para evitá-las:


►Colisão com o veículo da frente – Manter distância de seguimento (2 segundos). Ficar atento aos sinais emitidos pelo veículo da
frente.

►Colisão com o veículo de trás – Não parar bruscamente. Definir o trajeto e sinalizar com antecedência. Facilitar a ultrapassagem.

►Colisão frente a frente – Ultrapassar com segurança. Entrar nas curvas com velocidade reduzida.

►Colisão nos cruzamentos – Diminuir, sempre, a velocidade. Aproximar do cruzamento com o pé no freio e olhar primeiro para
esquerda.

►Colisão ao ultrapassar ou ser ultrapassado – Ficar atento às recomendações previstas pelas regras de ultrapassagens.

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►Colisão Misteriosa – Causas incertas. Envolve apenas 1 veículo. Na maioria das vezes com vítimas fatais ou gravemente feridas.

14. OUTROS TIPOS DE ACIDENTES


►Com objeto fixo – Na maioria das vezes acontece por culpa exclusiva do motorista. Excesso de velocidade; falta de atenção e outros.

►Com ciclistas – Lembre-se que os veículos motorizados são responsáveis pelos não motorizados.
►Com pedestres – O pedestre sempre terá a prioridade de passagem no trânsito. Mesmo quando exceder os seus direitos.

►Manobras de marcha à ré – Só devem ser executadas em pequenas manobras e em baixa velocidade. Evite marcha à ré.

►Com motociclistas – Aumente a distância de seguimento. Facilite a ultrapassagem. Esteja atento aos pontos cegos do veículo.

►Com Trens – Antes de transpor uma passagem de nível, pare, olhe e escute. Não atravesse com os sinais fechados e não mude a
marcha.

►Com veículos de grande porte – Mantenha-se no campo de visão do motorista. Aumente a distância de seguimento.
►Abalroamentos – o mesmo que colisão lateral. Mantenha distância lateral de segurança (1,5 metros).

15. MOTOCICLETA
►Fatores de risco que o motociclista deve evitar: Mudar constantemente de faixa; Circular em velocidade incompatível com a
segurança; Ultrapassar pela direita; Circular entre veículos em movimento; Não guardar distância de segurança lateral e frontal; Não
preservar-se dentro do campo de visão dos demais motoristas.
►Obstáculos – sendo inevitável passar sobre o obstáculo procure manter a motocicleta em linha reta o mais próximo possível de um
ângulo de 90 graus, erga-se do assento e flexione os cotovelos, não frei nem acelere.
►Frenagem - 70% da capacidade de frenagem de uma motocicleta está em sua roda dianteira. Portanto utilize corretamente os freios.
►Curvas – existem pelo menos três principais técnicas para fazer curva com uma motocicleta:

1ª. Maior velocidade - o corpo e a motocicleta inclinam-se jutos.


2ª. Pavimento escorregadio - o corpo se inclina mais que a moto.
3ª. Desvio Rápido - a moto deve ser inclinada mais que o corpo.

►Cruzamentos – pela razão de ser um veículo de menor proporções, o motociclista normalmente sairá em desvantagem em caso de
colisões. Portanto, sempre diminua a velocidade ao aproximar-se de cruzamentos, mesmo quando a preferência for sua. Fique com a
mão e o pé no pedal de freio para eliminar o tempo de reação e diminuir o tempo de parada caso seja necessário. Olhe primeiro para à
esquerda do cruzamento depois para à direita.
►Adversidades do tempo – esteja sempre preparado para adversidades como chuva, frio, calor e outras possíveis situações. Mantenha
o capacete sempre em bom estado de conservação, com a viseira limpa e sem arranhões. Carregue roupas impermeáveis adequadas
para períodos chuvosos. Utilize vestuário adequado como: botas, luvas, calças compridas e blusa comprida e reforçada.

16. PRIORIDADADES - Lembre-se que no trânsito a segurança e a preservação da integridade física devem ser sempre considerados
prioridade.

Obs.: Caem cinco questões em prova sobre esta disciplina. Portanto leiam este resumo várias vezes (cinco vezes é o recomendável).

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