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Universidade Federal do Maranhão

Manual da disciplina de
Laboratório de Circuitos Digitais

Prof. Marcio Mendes Cerqueira


Departamento de Engenharia da Computação

cerqueira.marcio@ufma.br

São Luís-MA
SUMÁRIO

A - Prefácio________________________________________________________________________5
B - Informações sobre os roteiros deste manual______________________________________6
C - Instruções para uso do laboratório de circuitos digitais____________________________7
D – Diretrizes para o diário de experimentos________________________________________8
E - Elaboração dos relatórios técnicos_______________________________________________10
F - Operação dos instrumentos no laboratório______________________________________11
G - Regras de segurança e orientações gerais_______________________________________11
H – Tipos e critérios de avaliação__________________________________________________13
Roteiro 1: Descrevendo Circuitos lógicos _______________________________________14
1.1 – Objetivos dos experimentos_____________________________________________________14
1.2 – Referências_____________________________________________________________________14
1.3 – Equipamentos e componentes necessários_______________________________________14
1.4 – Pré-laboratório__________________________________________________________________14
1.5 – Teoria, procedimentos e medidas._______________________________________________15
1.6 – Relatório técnico________________________________________________________________16
Roteiro 2: Descrevendo Circuitos lógicos (Parte 2) _____________________________18
2.1 – Objetivos dos experimentos_____________________________________________________18
2.2 – Referências_____________________________________________________________________18
2.3 – Equipamentos e componentes necessários_______________________________________18
2.4 – Pré-laboratório__________________________________________________________________18
2.5 – Teoria, procedimentos e medidas._______________________________________________19
2.6 – Relatório técnico________________________________________________________________20
Roteiro 3: Funções de Lógica Combinacional________________________________________21
3.1 – Objetivos dos experimentos_____________________________________________________21
3.2 – Referências_____________________________________________________________________21
3.3 – Equipamentos e componentes necessários_______________________________________21
3.4 – Pré-laboratório__________________________________________________________________21
3.5 – Teoria, procedimentos e medidas._______________________________________________21
3.6 – Relatório técnico________________________________________________________________22
Roteiro 4: Decodifi cadores, Codifi cadores, Multi plexadores e
Demulti plexadores _____________________________________________________________23
4.1 – Objetivos dos experimentos_____________________________________________________23
4.2 – Referências_____________________________________________________________________23
4.3 – Equipamentos e componentes necessários_______________________________________23
4.4 – Pré-laboratório__________________________________________________________________23
4.5 – Teoria, procedimentos e medidas._______________________________________________23
4.6 – Relatório técnico________________________________________________________________25
Roteiro 5: Contadores___________________________________________________________26
5.1 – Objetivos dos experimentos_____________________________________________________26
5.2 – Referências_____________________________________________________________________26
5.3 – Equipamentos e componentes necessários_______________________________________26
5.4 – Pré-laboratório__________________________________________________________________26
5.5 – Teoria, procedimentos e medidas._______________________________________________27
5.6 – Relatório técnico________________________________________________________________28
Roteiro 6: Registradores_________________________________________________________29
6.1 – Objetivos dos experimentos_____________________________________________________29
6.2 – Referências_____________________________________________________________________29
6.3 – Equipamentos e componentes necessários_______________________________________29
6.4 – Pré-laboratório__________________________________________________________________29
6.5 – Teoria, procedimentos e medidas._______________________________________________29
6.6 – Relatório técnico________________________________________________________________30
Roteiro 7: Reposição_____________________________________________________________31
7.1 – Objetivos dos experimentos_____________________________________________________31
7.2 – Referências_____________________________________________________________________31
7.3 – Equipamentos e componentes necessários_______________________________________31
7.4 – Pré-laboratório__________________________________________________________________31
7.5 – Teoria, procedimentos e medidas._______________________________________________31
7.6 – Relatório técnico________________________________________________________________32
A - Prefácio
Este MANUAL assim como suas instruções é destinado à disciplina Laboratório de
Circuitos Digitais onde, basicamente, cobre-se o conteúdo da ementa conforme divulgada no
plano de curso do sigaa, incluindo suas aplicações em circuitos digitais com aplicações
diversas. Desta maneira, esta disciplina é um espaço prático para que o aluno possa (i)
projetar, (ii) prototipar, (iii) analisar, (iv) depurar e (v) testar circuitos digitais.
A responsabilidade do aluno em laboratório não se resume a apenas executar os
exercícios de laboratório propostos e o projeto final, mas também demonstrar efetivamente
seu aprendizado e introduzí-lo à prática científica laboratorial e a documentação criteriosa e
objetiva. Ao mesmo tempo, pretende-se na convivência prática estimular o aluno a despertar
o interesse pela disciplina, pela experimentação e também a pensar em termos de inovação.
Embora boa parte dos experimentos seja elementar, eles podem ser o início de uma educação
voltada a projetos. Estes experimentos deverão dar base para o discente desenvolver um
projeto final onde ele terá a liberdade de exercer sua criatividade e ser estimulado à prática
da inovação. Encoraja-se a interação entre colegas de modo que haja o repasse de
experiências/conhecimentos e o estímulo de trabalho em equipe, a convivência profissional,
a interação acadêmica e o exercício da discussão construtiva.
Neste documento são definidos alguns experimentos básicos e alguns pontos que
devem pautar a conduta do aluno em laboratório. Estes pontos devem orientar os discentes na
prática, ajudá-los a organizar suas idéias, introduzir o procedimento científico, documentar
seu aprendizado e desenvolver suas habilidades de escrita e documentação. Por fim, são
descritas algumas outras informações potencialmente úteis para o bom aproveitamento desta
oportunidade de aprendizado prática da eletrônica.
Os principais propósitos dos experimentos que fazem conjunto com este manual e
integram as aulas experimentais de eletrônica analógica são
(i) dar ao estudante alguma familiaridade prática com dispositivos
semicondutores de estado sólido (e.g. diodos e transistores);
(ii) projeto e prototipação de circuitos analógicos empregados diodos e
transistores;
(iii) empregar instrumentos elétricos e procedimentos laboratoriais comuns à
prática da eletrônica analógica.
O objetivo é estimular as habilidades práticas do estudante durante o curso e estimulá-
lo à pesquisa experimental através de projetos que empreguem a análise dos circuitos digitais
incrementando e consolidando o aprendizado adquirido em disciplinas teóricas. Ao final do
curso, espera-se que o estudante seja capaz de:
(i) Projetar, simular e prototipar circuitos simples de eletrônica analógica de sua
própria autoria;
(ii) Usar instrumentos de testes e medições elétricas tais como osciloscópios,
geradores de sinais, fontes e outros úteis na pesquisa experimental;
(iii) Tenha incrementado sua capacidade de comunicação escrita científica e
tenha melhores condições de pensar em inovação tecnológica com conhecimentos
adquiridos da eletrônica e suas potenciais aplicações se sentido estimulado a
desenvolvê-la em outras áreas ou disciplinas do curso.

B - Informações sobre os roteiros deste manual


Há uma série de “bons hábitos” para o procedimento laboratorial que envolve desde
as vestimentas, regras de segurança e manipulação de instrumentos até como proceder para a
realização do(s) experimento(s). Nesta seção será discutido o modelo que será usado para a
execução dos procedimentos.
Para guiar o aluno na execução dos experimentais é descrito em cada capítulo um
roteiro de como proceder na prática de forma pontual. Cada um destes roteiros cobre uma
grande variedade de passos, diferentes circuitos e vários tipos de medidas. Assim,
provavelmente, um roteiro deverá tomar várias aulas práticas de laboratório e assim que
finalizado, deve ser produzido um relatório técnico segundo as regras definidas neste
manual. Este relatório sintetizará os resultados alcançados pelo aluno durante as práticas.
Os roteiros são divididos em seções, a saber: (i) objetivos dos experimentos, (ii)
referências, (iii) equipamentos e componentes necessários, (iv) pré-laboratório, (v) teoria,
procedimentos e medidas e (vi) relatório. Na primeira seção são esclarecidos os objetivos
principais do roteiro em questão para que possa ser enfatizado ao aluno as necessidades e
aplicações do procedimento que ele está realizando. Na segunda seção são apontadas
algumas referências para consulta teórica. Além destas referências, o aluno deve também
consultar o professor sempre que julgar necessário. Na terceira seção, são descritos os
componentes eletrônicos necessários para a prática assim como os equipamentos devem ser
usados no laboratório para os procedimentos necessários para execução do roteiro. Na quarta
seção (‘pré-laboratório’), ela deve ser lida e estudada com antecedência a realização do
experimento. Os alunos deverão realizar obrigatoriamente a simulação dos circuitos, pois
esta etapa pode ser importante para comparação dos resultados e abrir a mente em relação a
alguns pontos do experimento, no entanto, não garante o total sucesso da prática. Na
preparação, o aluno é, geralmente, instruído a consultar algum data sheet na internet sobre
determinado componente, seu uso e aplicação e por isto deve se feita com antecedência. As
informações que o aluno julgar importante nesta fase para a montagem do circuito, deverão
ser anotadas em um “diário de experimentos” (que será discutido mais à frente neste
documento). Sugere-se uma leitura prévia sobre a teoria relacionada ao experimento para o
bom entendimento. Assim é fundamental que antes de proceder com a prática no laboratório,
o aluno leia e execute as solicitações feitas nesta seção. Alunos que mostrarem durante o
laboratório não terem feito as atividades do “pré-laboratório” SERÃO PROIBIDOS de
prosseguirem com o experimento até que cumpram com este requisito.
Independente do tipo de experimento, algumas práticas são importantes e comuns a
cada procedimento na área de circuitos digitais.
Uma vez que o circuito é ligado e se mostra completamente inoperante, a primeira
coisa a checar é por erros óbvios. Alguns deles são: fonte desligada ou não funcionando,
chaves desligadas, conexões perdidas ou com mau contato (use a função de condução do
multímetro para verificar a condução de cada fio/nó) ou componentes ligados
incorretamente.
Sempre que fizer medidas, cheque sua sensibilidade e a faça, se possível, pelo menos
3 vezes desligando e ligando novamente os equipamentos conectados ao circuito. Veja a
influência de outros elementos/componentes do circuito na sua medida e os efeitos de
precisão do componente e da medida.
É importante que cada estudante tenha um caderno de anotações (que será aqui
chamado de diário de experimentos – no inglês este caderno é geralmente chamado
notebook) onde o aluno deve anotar todas as medidas realizadas e informações úteis para a
reprodução do experimento.
É antiético, imoral e altamente recriminado a alteração ou maquiagem de dados que
refletem seus resultados para torná-los mais consistente com os cálculos teóricos. Destaca-se
que seus relatórios técnicos não serão julgados pela “beleza” ou coerência exata dos seus
dados.

C - Instruções para uso do laboratório de circuitos digitais


Para o uso do laboratório é solicitado ao aluno que:
Use somente sapatos fechados, cabelos presos (e sem chapéu/boné), objetos metálicos
nas mãos e rosto retirados que se mostrarem potencialmente nocivos, vestimentas fechadas
(calças compridas e camisas fechadas), óculos de proteção quando solicitado e outros que o
professor solicitar.
Levar apenas pertences pessoais indispensáveis (proibido portar celulares ou
eletrônicos que podem causar interferência nos circuitos), não portar mochilas nem malas (só
quando expressamente autorizado pelo professor) que devem ser guardadas fora do ambiente
de laboratório ou locais indicadas pelo professor (a Universidade não se responsabiliza por
pertences pessoais).
Utilizar o laboratório somente no horário de aula ou horário definido pelo professor e
técnico responsável.
Antes de energizar qualquer circuito, o aluno deve solicitar expressamente e
diretamente ao professor a autorização para ligá-lo. Se isto não for feito, a aluno se sujeita a
responsabilidade completa por queima, dano pessoal ou patrimonial além das possíveis
sanções acadêmicas por desobediência.
Quando o(s) experimento(s) for satisfatoriamente completado e os resultados
aprovados pelo professor/instrutor, o estudante deve desconectar o circuito e retornar os
instrumentos e componentes para o local indicado além de proceder com a limpeza e
organização do espaço utilizado por ele durante a prática. A não observação desta prática e
sua repetição poderá levar à sanções acadêmicas previstas pelo regimento da instituição.
Sempre que terminar o registro dos dados e observações no diário de experimentos (e
antes de desmontar o circuito), solicitar ao professor sua assinatura neste diário aprovando
este registro de dados (ver posteriormente detalhes sobre este procedimento na seção ‘D -
diretrizes para o diário de experimentos’).

D – Diretrizes para o diário de experimentos


O diário de experimentos é o registro de todo trabalho, dados e medições de seu
experimento. Este registro é uma “memória” das medidas realizadas do experimento e a
confirmação de que o experimento foi corretamente montado e vistoriado pelo
professor/instrutor. Sua organização pode variar bruscamente. SUGERE-SE, para nossos
propósitos um modelo simplificado com as seguintes seções para cada experimento ou
circuito a ser montado:
Seção 1: Cabeçalho com título do experimento
Data e horário do experimento, número do experimento ou alguma identificação, local, responsáveis
e outras informações que julgar pertinente.

Seção 2: Diagrama elétrico do circuito


Nesta seção é desenhando/esboçado o diagrama elétrico do circuito onde deve incluir todos os
componentes usados, sua pinagem e quando for o caso, a ligação/conexão de alguns equipamentos
de medidas. Se desejado, pode-se listar os equipamentos e componentes usados para este
experimento nesta seção indicando marca e modelo e qualquer outro descritivo que julgar
conveniente.

Seção 3: Breve descrição do procedimento


Embora recomendada, ela não será obrigatório. Nela, o responsável descreve os procedimentos
necessários para a montagem e medição do circuito de maneira resumida.

Seção 4: Coleta de dados


Esta é talvez a seção mais importante deste documento. Nela, os dados devem ser tabelados,
organizados e indicados através do diagrama da seção 2. É recomendando que as tabelas também
tenham em campo específico os dados calculados (ou simulados) para confrontar com os medidos.
Deixe claro as unidades de medidas e avalie as necessidades estatísticas para assegurar uma maior
confiabilidade ou conhecimento de suas medidas. Se desejar, para enriquecer seu relatório técnico,
faça diferentes medidas de uma mesma variável e utilize cálculos estatísticos (como, por exemplo,
média e desvio padrão) para reforçar seus resultados. Utilize o programa MatLab e suas funções
estatísticas (e.g., mean, std, etc) e gráficas (e.g., plot, bar, etc) para facilitar sua tarefa se assim julgar
mais conveniente.

Seção 5: Gráficos e conclusões


Nesta seção, você deve traçar gráficos de forma de ondas ou outros solicitados no relatório. Como se
usam instrumentos digitais, é possível que estas formas de onda possam ser salvas em um pen drive.
Assim, anote nesta seção o nome do arquivo e a indicação de seu conteúdo para referenciarão futura
no relatório técnico. Se preferir, uma solução é também tirar foto da tela do osciloscópio. Também
use esta seção para fazer alguma conclusão ou observação que julgar importante e suas anotações em
geral.

Seção 6: Anuência
Para assegurar o acompanhamento de seu rendimento e de seus procedimentos no laboratório, deve
constar na última seção de cada experimento a anuência do professor responsável durante a prática
levando a assinatura dele. Esta é uma forma para assegurar a correção e confiabilidade dos dados
além de ajudar a aproximar a avaliação pessoal do docente. Você pode ir solicitando a presença do
professor/instrutor durante a coleta de dados ou fazê-la individualmente e assim que terminar,
desligue a alimentação elétrica do circuito e chame o professor/instrutor solicitando a sua anuência.
Este poderá ligar novamente o circuito e confrontar algumas das medidas e por isto é importante que
você mantenha seu circuito preservado ate a obtenção de sua anuência. Obtida esta, o aluno deve
desmontar o circuito e guardar os componentes/instrumentos estando dispensando da prática de
laboratório. Nesta seção deve constar apenas o texto:

Assinatura do responsável: Data e hora:


O diário de experimentos geralmente é preenchido durante o procedimento de
laboratório e por isto geralmente é feito à mão. Mesmo assim, tente organizá-lo.

E - Elaboração dos relatórios técnicos


Todos os estudantes devem, em grupo, apresentarem relatórios técnicos de cada
experimento. As datas de entrega serão divulgadas com pelo menos uma semana de
antecedência no Sigaa e devem ser entregues no formato pdf no próprio Sigaa em campo pré-
definido pelo professor. Ainda, evite arquivos com mais de 10MB de tamanho, pois estes não
podem ser recebidos. O professor não se responsabiliza pelo recebimento de emails ou
problemas de transmissão.
A formatação dos relatórios é pessoal embora se encoraje uma apresentação “sóbria”.
Deve estar identificado claramente o título do experimento, o aluno responsável, sua
matrícula, as datas em que o experimento foi executado no laboratório e também a data em
que o relatório foi entregue. Embora o aluno tenha a liberdade de discorrer sobre o relato e
resultados do experimento, sugere-se o seguinte formato de seções do relatório com diretriz:

Título
Objetivo(s)
Esta seção deve descrever resumidamente e claramente os objetivos do
experimento. Geralmente rementem a verificação de alguma lei, comportamento
de alguns componentes, observação de fenômenos elétricos ou outros. Descrever
o objetivo do experimento é importante para o estudante enfatizar o propósito
para o qual o experimento foi conduzido.

Breve teoria
Nesta seção, deve ser discutida BREVEMENTE a teoria do dispositivo ou
circuito estudado. Esta seção é importante para ajudar o estudante a fazer suas
conclusões e comprar com os resultados experimentais com a teoria. As fórmulas
utilizadas para calcular os valores teóricos devem também ser expressas aqui.

Resultados
Todos resultados do experimento aprovados pelo professor no diário de
experimentos. Se aplicável, utilize tabelas e gráficos para ajudar na visualização
dos resultados e tentar extrair algum padrão. Nesta seção podem ser exibidos
cálculos e dados de simulações que são obrigatórias para confrontação.

Discussão e conclusão
Uma vez que a descrição e análise dos resultados foi feita na seção anterior, o
estudante deve fazer algumas deduções e análises dos resultados. Usualmente,
isto envolve a dedução se os resultados finais alcançaram o objetivo ou não e ver
a diferença entre os resultados práticos e teóricos tentando explicá-los. Os
comentários e comparações feitos pelo roteiro devem ser explicados aqui, nesta
seção e discutidos.
Evite ao máximo um texto em primeira ou terceira pessoa e tente ser o mais imparcial
possível na escrita sendo sempre claro e conciso e abuse do seu poder de síntese (será
avaliado apenas a capacidade de comunicação escrita do aluno e não suas habilidades
literárias)
Um dos pontos mais importantes do relatório são as medidas aferidas em laboratório.
Inerentemente ao processo de medida, que possui um erro ou incerteza na medida, é
importante estabelecer alguma ‘confiança’ que o valor encontrado representa. Assim, quando
possível, é importante não só a análise estatística das medidas como também a estimação de
sua incerteza. Os próprios instrumentos de medida têm definidos em seus manuais a
incerteza de suas medidas. Contudo, para fins de simplificação, não será exigido em um
primeiro momento a estimação deste erro e sua incerteza embora o aluno seja encorajado a
estimá-lo. Contudo, a repetição e cálculo estatístico de desvios para algumas medidas (que
serão indicadas em cada relatório) deverão ser obedecidas e calculadas. O aluno interessado
de consultar material específico para avaliar as componentes de erro de medidas e métodos
para sua quantificação/análise.

F - Operação dos instrumentos no laboratório


Para as práticas de eletrônica, o aluno terá contanto constante com multímetros, fontes
de alimentação elétrica, osciloscópios e geradores de sinais. Embora estes instrumentos
tenham uma interface e uso um intuitivos é FUNDAMENTAL que o aluno leia e estude o
manual dos modelos destes equipamentos que o laboratório da UFMA disponibiliza. Espera-
se que com isto o aluno (i) entenda melhor as características técnicas e limitações do
equipamento, (ii) conheça condições de uso que possam trazer dano ao equipamento e (iii)
como otimizar seu uso e outras informações úteis que o fabricante esclarece no manual.
O aluno deve em caso de dúvidas acessar os manuais de alguns dos principais
instrumentos (os mais comuns) que terá a sua disposição no laboratório. O aluno deve ler
pelo menos um manual de cada categoria de instrumento antes de ter sua primeira aula
prática. Na primeira aula, o professor apresentará os equipamentos, como deve ser seu uso,
armazenamento e manipulação. Os alunos que demonstrarem o descumprimento desta
exigência básica de leitura prévia dos manuais serão impedidos de usá-los até que mostrem
ao responsável os conhecimentos mínimos exigidos para sua utilização.
G - Regras de segurança e orientações gerais
O perigo de incidente, dano ou até morte a partir de choque elétrico, fogo ou explosão
é presente enquanto os experimentos estão sendo conduzidos no laboratório. Para minimizar
estes riscos, é importante que a prudência e algumas de suas práticas sejam obedecidas
para minimizar estes riscos inerentes a prática laboratorial. Nesta seção são descritos alguns
pontos importantes que devem ser sempre obedecidos durante a utilização do laboratório.
Choque elétrico: evite ao máximo contato com condutores (principalmente os não
isolados) enquanto o circuito é energizado. Correntes na faixa de 6 a 30 mA
geralmente não causam morte e a própria contração muscular voluntária ainda é eficaz
nesta faixa de corrente evitando danos maiores. Contudo, já é passível de morte
correntes a partir de 50 mA. Tensões acima de 50 V podem também resultar em
morte. Tenha sempre certeza que suas mãos estão secas (para aumentar a resistência
elétrica de suas mãos) e, se possível, use luvas isolantes. Mãos com cortes ou
molhadas são mais susceptíveis a condução elétrica. Em caso de choques, pressione o
botão vermelho de emergência geralmente situado na bancada ou próximo à porta do
laboratório. Ele desliga a alimentação das fontes, instrumentos e circuitos (exceto
luzes). Quando trabalhar com circuitos energizados, tente trabalhar somente com sua
mão direita mantendo a mão esquerda distante de materiais condutivos. Isto reduz a
possibilidade de acidentes que resultam em corrente passando pelo coração. Evite ao
máximo anel, relógios e qualquer outro objetivo condutivo no corpo. Exija alicates e
outros instrumentos que sejam isolados em sua região de manuseio.
Fogo: transistores e outros componentes podem se aquecer muito levando a queima da
pele quando tocados. Se resistores ou outros componentes do circuito queimarem
produzindo fogo, desligue imediatamente a fonte de alimentação elétrica e notifique o
professor/instrutor. Estes pequenos “incêndios” geralmente se extinguem rapidamente
quando a alimentação do circuito é desligada.
Explosão: o uso de capacitores eletrolíticos/tântalo podem levar à explosões quando
tiverem sua polaridade invertida ou sobre-tensão em seus terminais. Assim, antes de
ligar seu circuito, dê uma olhada especial nestes componentes e quando energizá-los
pela primeira vez, tome um cuidado especial. Especialmente, use óculos de proteção.
Outras medidas gerais também importantes são enumeradas abaixo:
1. ao entrar no laboratório, procure saber onde estar o botão de emergência;
2. estudantes só poderão usar o laboratório quando estiver presente um professor
ou o seu técnico responsável;
3. não são permitidas bebidas nem comidas no laboratório;
4. relatório ao instrutor imediatamente qualquer defeito ou queima de equipamento
(não tente consertá-lo ou abri-lo);
5. ao término do experimento, desligue e guarde todos os instrumentos conforme
instruções dadas no laboratório e limpe o que sujou;
6. em hipótese alguma não remova qualquer propriedade da Universidade do
laboratório a não ser que tenha autorização por escrito de algum professor;
7. quando tocar em algum kit de eletrônica, tente antes certificar que você não tem
energia eletrostática acumulada e toque somente em partes isoladas do kit;
8. nunca trabalhe sozinho e tenha a certeza que há pelo menos mais uma pessoa no
laboratório;
9. mantenha sua área de trabalha limpa e somente com aquilo que está trabalhando;
10. após desligar o circuito, lembre-se que por um período de tempo os capacitores ainda
estão energizados;
11. evite usar fios longos e desempacados (ainda que parcialmente) nos protoboards;
12. quando trabalhar com circuitos indutivos, reduza a tensão de alimentação
suavemente até zero para então desligar os circuitos;
13. Ao ligar mais de um instrumento em um mesmo circuito, VERIFIQUE SE OS
TERRAS são comuns;
14. o último instrumento a ser conectado no circuito é a fonte;
15. jamais faça alterações no circuito com a fonte ligada a não ser que seja explicitamente
orientado por seu professor que deve estar por perto acompanhando esta alteração;
16. no seu circuito, tente distanciar o máximo possível os fios que vem da fonte
principalmente o terra e o positivo/negativo pois em caso do fio desconectar, ele
estará longe do terra;
17. sempre que possível, no caso de fontes e geradores de sinais, quando ligar o circuito
aumente incrementalmente a amplitude do sinal começando por zero e não
diretamente do patamar projetado;
18. antes de energizar o circuito, verifique os bornes de conexão pois estes geralmente
apresentam mal contato;

H – Tipos e critérios de avaliação


Para a composição das duas primeiras notas serão realizados experimentos de cunho
básico com conteúdos apresentados na ementa e conhecimentos obtidos na teoria da
disciplina. Estes experimentos encontram-se nos roteiros deste manual e serão divididos para
a composicao das notas 1 e 2. Roteiros 1 e 2 servirão para a nota 1, os Roteiros 3 e 4 para a
Nota 2 e os Roteiros 3 e 4 para a Nota 3.
Roteiro 1: Descrevendo Circuitos lógicos

1.1 – Objetivos dos experimentos

 Realizar as três operações lógicas básicas.


 Estabelecer comparações básicas entre as principais tecnologias de CIs (CMOS e TTL).
 Descrever a operação e construir tabelas-verdade para as portas AND, NAND, OR e NOR e o circuito
NOT (INVERSOR).
 Desenhar os diagramas de tempo para os diversos circuitos lógicos das portas.
 Escrever as expressões booleanas para as portas lógicas e suas combinações.
 Implementar circuitos lógicos usando as portas básicas AND, OR e NOT.
 Usar a álgebra booleana para simplificar circuitos lógicos complexos.
 Usar os teoremas de DeMorgan na simplificação de expressões lógicas.
 Usar uma das portas lógicas universais (NAND ou NOR) na implementação de circuitos representados
 por expressões booleanas.
 Interpretar circuitos simples definidos por linguagem de descrição de hardware (HDL).

Importante:
Alguns dos experimentos descritos aqui podem levar a queima de componentes. Então
confira todas as ligações antes de ligar o circuito à fonte e não use resistências inferiores a
100Ω.

1.2 – Referências

1. Ronald J. Tocci, Neal S. Widner, Gregory L. Moss, Sistemas Digitais: Princípios e


Aplicações, 11a edição, Pearson Brasil, 2011. Cap. 3 e 4.
2. Thomas L. Floyd, Sistemas Digitais: Fundamentos e Aplicações, 9 ed., Bookman,
2007. Cap. 3 e Cap. 4.

1.3 – Equipamentos e componentes necessários

Serão utilizadas fontes, geradores de sinais, osciloscópios, bancadas de testes, protoboard. E os


componentes básicos TTL 74LS04 74LS32 74LS08 74LS00 74LS02 74LS86 74LS266.
Ex: 74LS00

1.4 – Pré-laboratório

A álgebra Booleana é a matemática dos sistemas digitais. Um conhecimento básico da álgebra Booleana é
indispensável para o estudo e análise de circuitos lógicos. No capítulo anterior, as operações Booleanas em
termos de suas relações com as portas NOT, AND, OR, NAND e NOR foram introduzidas.
As ferramentas aqui descritas são inestimáveis para a descrição, análise, projeto e implementação de
circuitos digitais. O estudante que pretende trabalhar com sistemas digitais deve estudar muito para
entender e dominar a álgebra booleana (acredite, é bem mais fácil que a álgebra convencional) e todas as
outras ferramentas.
O aluno deverá revisar os termos importantes que aparecem nos capítulos descritos na seção 1.2. É
extremamente importante realizar uma revisão nas tabelas-verdade, álgebra booleana e nos teoremas de
DeMorgan para realização de simplicações.
Todos os circuitos devem ser simulados, analisados e discutidos previamente para que o aluno chegue
preparado ao laboratório.

1.5 – Teoria, procedimentos e medidas.

1.5.1 Avaliando as saídas dos circuitos lógicos

Dado o circuito da Figura abaixo preencha a tabela verdade com todas as possibidades
e obtenha a saída y.

Use a expressão para a saída x para determinar a saída do circuito na Figura abaixo para as
condições: A = 0, B = 1, C = 1 e D = 0. Depois encontre os níveis lógicos presentes em cada saída das
portas, usando uma tabela verdade como feito no experimento anterior.

1.5.2 Aplicação Two-way

A Figura mostra uma aplicação de portas lógicas que simula um circuito two-way como o usado em
nossas casas para ligar ou desligar uma lâmpada a partir de interruptores diferentes. Nesse caso, é usado
um LED que estará LIGADO (conduzindo) quando a saída da porta NOR for nível BAIXO. Observe que
essa saída foi nomeada LIGHT para indicar que é ativa-em-baixo. Determine as condições de entrada
necessárias para ligar o LED. Em seguida, verifique se o circuito funciona como um interruptor two-way
(interruptores A e B).
1.5.3 Aplicação do teorema booleanos

Converta o circuito da Figura abaixo para um circuito que use apenas portas NAND. Em seguida, escreva a
expressão de saída para o novo circuito, simplifique-a usando os teoremas de DeMorgan e compare-a com
a expressão do circuito original.

1.5.4 Simplificação Algébrica

Simplifique, quando possível, as seguintes expressões Booleanas:

Implemente cada expressão originalmente apresentada na Questão anterior usando as portas


lógicas apropriadas. Em seguida, implemente a expressão simplificada e compare o número de
portas.

1.6 – Relatório técnico

Além das indicações feitas na seção específica desde documento, inclua também no relatório:
i. A indicação dos instrumentos utilizados incluindo modelo e fabricante;
ii. Todos os cálculos e gráficos gerados e sempre que possível confronte o valor
calculado (ou simulados) com os valores medidos;
iii. As formas de onda de cada uma das etapas solicitadas e ainda as que você julgar
interessante acrescentar (incentiva-se ao aluno adicionar forma de onda extra para
enriquecer o relatório);
iv. Responda as questões levantadas na seção 1.5;
v. Inclua o que você aprendeu ou concluiu além das discussões solicitadas durante o
texto.
vi. Realize uma pesquisa e transcreva todos os resultados obtidos para uma linguagem
HDL e trancreva no relatório.

- FIM –
Roteiro 2: Descrevendo Circuitos lógicos (Parte 2)

2.1 – Objetivos dos experimentos

 Converter uma expressão lógica em uma expressão de soma-de-produtos.


 Executar os passos necessários para obter a forma mais simplificada de uma expressão de soma-de-
produtos.
 Usar a álgebra booleana e o mapa de Karnaugh como ferramentas para simplificação e projeto de circuitos
lógicos.
 Explicar o funcionamento dos circuitos exclusive-OR e exclusive-NOR.
 Projetar circuitos lógicos simples sem o auxílio da tabela-verdade.
 Descrever como implementar circuitos de habilitação.
 Interpretar circuitos simples definidos por linguagem de descrição de hardware (HDL).

Importante:
Alguns dos experimentos descritos aqui podem levar a queima de componentes. Então
confira todas as ligações antes de ligar o circuito à fonte e não use resistências inferiores a
100Ω.

2.2 – Referências

1. Ronald J. Tocci, Neal S. Widner, Gregory L. Moss, Sistemas Digitais: Princípios e


Aplicações, 11a edição, Pearson Brasil, 2011. Cap. 3 e 4
2. Thomas L. Floyd, Sistemas Digitais: Fundamentos e Aplicações, 9 ed., Bookman,
2007. Cap. 3 e Cap. 4.

2.3 – Equipamentos e componentes necessários

Serão utilizadas fontes, geradores de sinais, osciloscópios, bancadas de testes, protoboard. E os


componentes básicos TTL 74LS04 74LS32 74LS08 74LS00 74LS02 74LS86 74LS266.
Ex: 74LS00

2.4 – Pré-laboratório

A álgebra Booleana é a matemática dos sistemas digitais. Um conhecimento básico da álgebra Booleana é
indispensável para o estudo e análise de circuitos lógicos. No capítulo anterior, as operações Booleanas em
termos de suas relações com as portas NOT, AND, OR, NAND e NOR foram introduzidas.
As ferramentas aqui descritas são inestimáveis para a descrição, análise, projeto e implementação de
circuitos digitais. O estudante que pretende trabalhar com sistemas digitais deve estudar muito para
entender e dominar a álgebra booleana (acredite, é bem mais fácil que a álgebra convencional) e todas as
outras ferramentas.
O aluno deverá revisar os termos importantes que aparecem nos capítulos descritos na seção 2.2. É
extremamente importante realizar uma revisão em mapa de Karnaught para realização de simplicações
e revisar circuitos de habilitação.
Todos os circuitos devem ser simulados, analisados e discutidos previamente para que o aluno chegue
preparado ao laboratório.

2.5 – Teoria, procedimentos e medidas.

2
2.5
2.5.1 Projetando circuitos lógicos combinacionais

Qualquer problema lógico pode ser resolvido, usando o seguinte procedimento passo a passo:
1. Interprete o problema e construa uma tabela-verdade para descrever seu funcionamento.
2. Escreva o termo AND (produto) para cada caso em que a saída seja 1.
3. Escreva a expressão da soma-de-produtos para a saída.
4. Simplifique a expressão de saída, se possível.
5. Implemente o circuito para a expressão final, simplificada.

Projeto 1: Escreva a expressão, na forma de soma-de-produtos, para um circuito com quatro entradas e
uma saída, que será nível ALTO apenas quando a entrada A for nível BAIXO exatamente ao mesmo tempo
que as outras duas entradas forem nível BAIXO. Implemente a expressão da Questão 1 usando apenas
portas NAND de quatro entradas. Quantas são necessárias? (No Lab. Use o bom senso e utilize o que tiver
disponível). (Montagem e Simulação)

2.5.2 Contador BCD (Apenas Simulação)

A Figura mostra um contador BCD (neste momento não se preucupe em projetar o contador, esta etapa
será vista em experimentos futuros) que gera uma saída de quatro bits representando o código BCD para o
número de pulsos que é aplicado na entrada do contador. Por exemplo, após a ocorrência de quatro
pulsos, as saídas do contador serão DCBA = 01002 = 410. O contador retorna para 0000 no décimo pulso,
começando a contagem novamente. Em outras palavras, as saídas DCBA nunca representarão número
maior que 10012 = 910. (a)* Projete um circuito lógico que gere saída em nível ALTO sempre que o
contador estiver nas contagens 2, 3 e 9. Use o mapa K e aproveite as condições de irrelevância. (b) Repita
para x = 1 quando DCBA = 3, 4, 5, 8 (Esta etapa façam apenas simulação).

2.5.3 Detector de magnitude relativa (Montagem e Simulação)

A Figura apresenta um detector de magnitude relativa que recebe dois números binários de três bits
x2x1x0 e y2y1y0 e determina se eles são iguais e, se não forem, indica qual é o maior. Existem três
saídas, definidas conforme a seguir:
1. M = 1 apenas se os dois números de entrada forem iguais.
2. N = 1 apenas se x2x1x0 for maior que y2y1y0.
3. P = 1 apenas se y2y1y0 for maior que x2x1x0.
Projete um circuito lógico para esse detector. O circuito tem seis entradas e três saídas e, portanto, é muito
complexo para usar uma tabela-verdade. Como sugestão, veja o Exemplo 4.17 (Tocci) para saber como
começar a resolver esse problema.

2.6 – Relatório técnico

Além das indicações feitas na seção específica desde documento, inclua também no relatório:
vii. A indicação dos instrumentos utilizados incluindo modelo e fabricante;
viii. Todos os cálculos e gráficos gerados e sempre que possível confronte o valor
calculado (ou simulados) com os valores medidos;
ix. As formas de onda de cada uma das etapas solicitadas e ainda as que você julgar
interessante acrescentar (incentiva-se ao aluno adicionar forma de onda extra para
enriquecer o relatório);
x. Responda as questões levantadas na seção 2.5;
xi. Inclua o que você aprendeu ou concluiu além das discussões solicitadas durante o
texto.
xii. Realize uma pesquisa e transcreva todos os resultados obtidos para uma linguagem
HDL e transcreva no relatório.

- FIM –
Roteiro 3: Funções de Lógica Combinacional

3.1 – Objetivos dos experimentos

 Fazer distinção entre meio-somadores e somadores-completos


 Usar somadores-completos para implementar somadores binários em paralelo
 Explicar as diferenças entre somadores em paralelo com carry ondulante e com carry antecipado
 Usar o comparador de magnitude para determinar a relação entre dois números binários e usar
comparadores em cascata para conseguir realizar comparações de números com maior número de bits
 Interpretar circuitos simples definidos por linguagem de descrição de hardware (HDL).

Importante:
Alguns dos experimentos descritos aqui podem levar a queima de componentes. Então
confira todas as ligações antes de ligar o circuito à fonte e não use resistências inferiores a
100Ω.

3.2 – Referências

1. Thomas L. Floyd, Sistemas Digitais: Fundamentos e Aplicações, 9 ed., Bookman, 2007. Cap. 6

3.3 – Equipamentos e componentes necessários

Serão utilizadas fontes, geradores de sinais, osciloscópios, bancadas de testes, protoboard. E os


componentes básicos:

3.4 – Pré-laboratório

Os somadores são importantes em computadores e também em outros tipos de sistemas digitais nos quais
dados numéricos são processados. Uma compreensão da operação básica de um somador é fundamental no
estudo de sistemas digitais.
O aluno deverá revisar os termos importantes que aparecem nos capítulos descritos na seção 3.2. O aluno
deverá revisar os seguintes conteúdos: As regras básicas para adição binária, meio-somador, somador-
completo, conexão em cascata, carry ondulante, carry antecipado.
Todos os circuitos devem ser simulados, analisados e discutidos previamente para que o aluno chegue
preparado no laboratório.
3.5 – Teoria, procedimentos e medidas.

3
3.5
3.5.1 O Meio-Somador e o Somador-Completo. (Montagem e Simulação)
Realize o projeto de um meio-somador e um somador completo e responda as seguintes
questões:
1. Determine a soma (∑) e o carry de saída (Cout) de um meio-somador para cada um dos
conjuntos de bits de entrada a seguir:
(a) 01 (b) 00 (c) 10 (d) 11
2. Um somador-completo tem Cin = 1. Quais são a soma (∑) e o carry de saída (Cout)
quando A = 1 e B = 1?
3. Realize a simulação de um somador paralelo de 4 bits e compare com a simulação do
mesmo somador utilizando o 74LS283.

3.5.2 Comparadores (74HC85) (Apenas Simulação)

No experimento anterior foi feito o detector de magnitude de 3 bits. Agora use comparadores 74HC85 para
(Apenas continua a simulação do experimento anterior):
1. Os números binários A = 1011 e B = 1010 são aplicados. Determine as saídas.
2. Comparar as magnitudes de dois números de 8 bits.
3. Os números binários A = 11001011 e B = 11010100 são aplicados ao comparador de 8 bits.
Determine os estados das saídas nos pinos 5, 6 e 7 em cada 74HC85.
4. Mostre o diagrama dos comparadores com as interconexões próprias.
5. Faça a expansão do circuito para um comparador de 16 bits

3.6 – Relatório técnico

Além das indicações feitas na seção específica desde documento, inclua também no relatório:
xiii. A indicação dos instrumentos utilizados incluindo modelo e fabricante;
xiv.Todos os cálculos e gráficos gerados e sempre que possível confronte o valor
calculado (ou simulados) com os valores medidos;
xv. As formas de onda de cada uma das etapas solicitadas e ainda as que você julgar
interessante acrescentar (incentiva-se ao aluno adicionar forma de onda extra para
enriquecer o relatório);
xvi. Responda as questões levantadas na seção 3.5;
xvii. Inclua o que você aprendeu ou concluiu além das discussões solicitadas durante o
texto.
xviii. Realize uma pesquisa e transcreva todos os resultados obtidos para uma
linguagem HDL e trancreva no relatório.

- FIM –

Roteiro 4: Decodificadores, Codificadores, Multiplexadores e


Demultiplexadores

4.1 – Objetivos dos experimentos

 Analisar e usar decodificadores e codificadores em diversos tipos de circuito;


 Comparar as vantagens e desvantagens de displays de LEDs e LCDs (displays de cristal líquido);
 Descrever o decodificador de binário para BCD (74HC154);
 Explicar a finalidade da característica de prioridade em codificadores ;
 Descrever um codificador de prioridade de decimal para BCD (74HC154);
 Expandir codificadores e decodificadores para operar códigos com um grande número de bits;
 Analisar a operação de multiplexadores e demultiplexadores analisando diversas aplicações de
circuito;
 Explicar a operação básica de um mux e demux;
 Expandir um multiplexador para poder operar com mais entradas de dados;
 Descrever como o CI decodificador de 4 para 16 linhas 74HC154 pode ser usado como um
demultiplexador;
 Usar um multiplexador como um gerador de expressões lógicas.

Importante:
Alguns dos experimentos descritos aqui podem levar a queima de componentes. Então
confira todas as ligações antes de ligar o circuito à fonte e não use resistências inferiores a
100Ω.

4.2 – Referências

1. Ronald J. Tocci, Neal S. Widner, Gregory L. Moss, Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações,
11a edição, Pearson Brasil, 2011. Cap. 9
2. Thomas L. Floyd, Sistemas Digitais: Fundamentos e Aplicações, 9 ed., Bookman, 2007. Cap. 6.

4.3 – Equipamentos e componentes necessários

 Serão utilizadas fontes, geradores de sinais, osciloscópios, bancadas de testes, protoboard. E os


componentes básicos 74HC154 74LS151 e 74HC157

4.4 – Pré-laboratório
A álgebra Booleana é a matemática dos sistemas digitais. Um conhecimento básico da álgebra Booleana é
indispensável para o estudo e análise de circuitos lógicos. No capítulo anterior, as operações Booleanas em
termos de suas relações com as portas NOT, AND, OR, NAND e NOR foram introduzidas.
O aluno deverá revisar os termos importantes que aparecem nos capítulos descritos na seção 4.2. É
extremamente importante realizar uma revisão mapa de Karnaught para realização de simplicações e todos
os conteúdos contidos na seção 4.1.
Todos os circuitos devem ser simulados, analisados e discutidos previamente para que o aluno chegue
preparado no laboratório.

4.5 – Teoria, procedimentos e medidas.

4
4.5
4.5.1 Codificadores e Decodificadores (Montagem e Simulação)

Um decodificador é um circuito digital que detecta a presença de uma combinação específica de bits
(código) em suas entradas indicando a presença desse código através de um nível de saída especificado.
Em sua forma geral, um decodificador tem n linhas de entrada para manipular n bits e de uma a 2n linhas
de saída para indicar a presença de uma ou mais combinações de nbits. Nessa seção, diversos
decodificadores são apresentados. Os princípios básicos podem ser estendidos para outros tipos de
decodificadores.
Um codificador é um circuito lógico que realiza essencialmente a função “inversa” do decodificador. Um
codificador aceita um nível ativo em uma de suas entradas representando um dígito, tal como um dígito
decimal ou octal, e o converte em uma saída codificada, tal como binário ou BCD. Codificadores também
podem ser implementados para codificar vários símbolos e caracteres alfabéticos. O processo de conversão
de símbolos familiares ou números para um formato codificado é denominado de codificação.
Questões:

1. Você deseja apenas detectar a presença dos códigos 1010, 1100, 0001 e 1011. Uma saída ativa em
nível ALTO é necessária para indicar a presença desses códigos. Desenvolva uma lógica de
decodificação mínima com uma única saída que indique quando qualquer um desses códigos
estiver nas entradas. Para qualquer outro código a saída tem que ser nível BAIXO.

2. Desenvolva e projete um decodificador/driver BCD para 7 segmentos e simule seu projeto. Utilize
o CI 74LS46/47 como forma de comparar com o seu projeto.

3. Um CI codificador 74HC147 tem nível BAIXO nos pinos 2, 5 e 12. Qual o código BCD que
aparece nas saídas se todas as outras entradas estiverem em nível ALTO? (Apenas para simulação)

4.5.2 Mux e Demux (Montagem e Simulação)

Um multiplexador (MUX) é um dispositivo que permite que informações digitais de diversas


fontes sejam encaminhadas para uma única linha para serem transmitidas nessa linha para um
destino comum. Um multiplexador básico tem várias linhas de entrada de dados e uma única
linha de saída. Ele também possui entradas de seleção de dados, as quais permitem que os dados
digitais de quaisquer entradas sejam comutados para a linha de saída. Os multiplexadores
também são conhecidos como seletores de dados.
Um demultiplexador (DEMUX) basicamente inverte a função da multiplexação. Ele recebe
informações digitais a partir de uma linha e as distribui para um determinado número de linhas
de saída. Por essa razão, o demultiplexador também é conhecido como distribuidor de dados.
Questões:

1. Projete um mux básico de 4 entradas. Esta etapa deverá possuir simulação e montagem. Para esta
montagem se D0 = 0, D1 = 0, D2 = 1, D3 = 0, S0 = 1 e S1 = 0. Qual é o nível lógico da saída?
2. Use CIs 74LS151 e qualquer outra lógica necessária para multiplexar 16 linhas de dados em uma
única linha de dados de saída. Esta etapa deverá ser apresentada em forma de simulação.
3. Um CI 74LS151 tem alternadamente níveis BAIXO e ALTO em suas entradas de dados começando
por D0. As linhas de seleção de dados são recebem uma seqüência de contagem binária (000, 001,
010 e assim por diante) numa freqüência de 1 kHz. A entrada de habilitação é nível BAIXO.
Descreva a forma de onda na saída de dados. (Simule e discuta o resultado no relatório)
4. Projete um demux básico de 1 linha para 4 linhas. Esta etapa deverá possuir simulação e montagem.
5. Use o CI 74HC154 para determinar quais são os estados das linhas de saída se nas linhas de seleção
de dados tem um código binário 1010 e a linha de entrada de dados é nível BAIXO.
6. Em geral, como um decodificador pode ser usado como um demultiplexador? Utilize sua pesquisa e
argumente no relatório.

4.6 – Relatório técnico

Além das indicações feitas na seção específica desde documento, inclua também no relatório:
xix. A indicação dos instrumentos utilizados incluindo modelo e fabricante;
xx. Todos os cálculos e gráficos gerados e sempre que possível confronte o valor
calculado (ou simulados) com os valores medidos;
xxi. As formas de onda de cada uma das etapas solicitadas e ainda as que você julgar
interessante acrescentar (incentiva-se ao aluno adicionar forma de onda extra para
enriquecer o relatório);
xxii. Responda as questões levantadas na seção 4.5;
xxiii. Inclua o que você aprendeu ou concluiu além das discussões solicitadas durante o
texto.
xxiv. Realize uma pesquisa e transcreva todos os resultados obtidos para uma
linguagem HDL e trancreva no relatório.

- FIM –
Roteiro 5: Contadores

5.1 – Objetivos dos experimentos

 Descrever a operação e as características dos contadores síncronos e assíncronos.


 Construir contadores com módulo menor que 2N.
 Construir contadores crescentes e decrescentes.
 Conectar contadores de múltiplos estágios.
 Analisar e avaliar diversos tipos de contadores.
 Projetar contadores síncronos com sequência de contagem arbitrária.
 Interpretar circuitos simples definidos por linguagem de descrição de hardware (HDL).

Importante:
Alguns dos experimentos descritos aqui podem levar a queima de componentes. Então
confira todas as ligações antes de ligar o circuito à fonte e não use resistências inferiores a
100Ω.

5.2 – Referências

1. Ronald J. Tocci, Neal S. Widner, Gregory L. Moss, Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações,
11a edição, Pearson Brasil, 2011. Cap. 7
2. Thomas L. Floyd, Sistemas Digitais: Fundamentos e Aplicações, 9 ed., Bookman, 2007. Cap. 8

5.3 – Equipamentos e componentes necessários

Serão utilizadas fontes, geradores de sinais, osciloscópios, bancadas de testes, protoboard. E os


componentes básicos
5.4 – Pré-laboratório

Os flip-flops podem ser conectados juntos para realizar operações de contagem. Tal grupo de flip-flops é
um contador. O número de flip-flops usados e a forma na qual eles são conectados determinam o número
de estados (denominado módulo) e também a seqüência específica de estados que o contador percorre
durante cada ciclo completo.
Os contadores são classificados em duas grandes categorias de acordo com a forma que eles recebem os
pulsos de o clock: assíncronos e síncronos. Nos contadores assíncronos, normalmente chamados de
contadores ondulantes (ripple counters), o primeiro flip-flop recebe o clock por meio de um pulso de clock
externo e cada flip-flop sucessivo recebe o clock através da saída do flip-flop anterior. Em contadores
síncronos, a entrada de clock é conectada a todos os flipflops de forma que eles recebem o clock
simultaneamente. Dentro de cada uma dessas categorias, os contadores são classificados principalmente
pelo tipo de seqüência, o número de estados, ou o número de flip-flops no contador
Todos os circuitos devem ser simulados, analisados e discutidos previamente para que o aluno chegue
preparado no laboratório.

5.5 – Teoria, procedimentos e medidas.

1
2
3
4
5
5.5
5.5.1 Contadores assíncronos

O termo assíncrono se refere aos eventos que não têm uma relação temporal fixa entre si e,
geralmente, não ocorrem ao mesmo tempo. Um contador assíncrono é aquele no qual os flip-
flops (FF) que constituem o contador não mudam de estado exatamente ao mesmo tempo porque
eles não têm um pulso de clock comum.

Questões:

1. Realize um projeto de um contador de década assincrono. (montagem e simulação)


2. Construa um contador binário que converta um sinal de pulso de 64 kHz em uma onda
quadrada de 1 kHz. (apenas simulação)
3. Mostre e simule de que forma o CI 74LS93 pode ser usado como um contador de módulo
12.
4. Explique como a frequência limite máxima dos contadores ondulantes diminui à medida
que aumenta o número de FFs do contador. (discussão no relatório)
5.5.2 Contadores síncronos

O termo síncrono se refere aos eventos que têm uma relação de tempo fixa de um em relação
ao outro. Um contador síncrono é aquele no qual todos os flip-flops recebem pulsos de clock ao
mesmo tempo por meio de uma linha comum.

Questões:

1. Realize o projeto de um contador síncrono que realize a contagem dos números pares até
4 bits. (montagem e simulação)
2. Faça a simulação de um contador síncrono crescente/decrescente de 3 bits. Depois utilize
o CI 74HC190 para realizar a contagem até o número 8 e depois reiniciar a contagem.
3. Implemente a decodificação do estado binário 3 e do estado binário 6 de um contador
síncrono de 4 bits. (Pode ser utilizado o CI 74HC190 ou o projeto do contador sincrono
de década na simulação.)
4. Para cada uma das configurações de contadores em cascata dadas na Figura, determine a
freqüência da forma de onda em cada ponto indicado pelo número dentro da
circunferência e determine o módulo total. (para análise e discussão no relatório)

5.6 – Relatório técnico

Além das indicações feitas na seção específica desde documento, inclua também no relatório:
xxv. A indicação dos instrumentos utilizados incluindo modelo e fabricante;
xxvi. Todos os cálculos e gráficos gerados e sempre que possível confronte o valor
calculado (ou simulados) com os valores medidos;
xxvii. As formas de onda de cada uma das etapas solicitadas e ainda as que você
julgar interessante acrescentar (incentiva-se ao aluno adicionar forma de onda
extra para enriquecer o relatório);
xxviii. Responda as questões levantadas na seção 5.5;
xxix. Inclua o que você aprendeu ou concluiu além das discussões solicitadas durante o
texto.
xxx. Realize uma pesquisa e transcreva todos os resultados obtidos para uma
linguagem HDL e trancreva no relatório.

- FIM –

Roteiro 6: Registradores

6.1 – Objetivos dos experimentos

 Identificar as formas básicas de movimentação de dados em registradores de deslocamento


 Construir contadores com registradores de deslocamento.
 Explicar a operação de diversos tipos de registradores.
 Descrever como opera um registrador de deslocamento bidirecional
 Interpretar circuitos simples definidos por linguagem de descrição de hardware (HDL).

Importante:
Alguns dos experimentos descritos aqui podem levar a queima de componentes. Então
confira todas as ligações antes de ligar o circuito à fonte e não use resistências inferiores a
100Ω.

6.2 – Referências

1. Ronald J. Tocci, Neal S. Widner, Gregory L. Moss, Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações, 11a
edição, Pearson Brasil, 2011. Cap. 7
2. Thomas L. Floyd, Sistemas Digitais: Fundamentos e Aplicações, 9 ed., Bookman, 2007. Cap. 9

6.3 – Equipamentos e componentes necessários

Serão utilizadas fontes, geradores de sinais, osciloscópios, bancadas de testes, protoboard. E os


componentes básicos:
6.4 – Pré-laboratório

Os registradores de deslocamento são um tipo de circuito lógico muito parecido com os contadores
digitais. Os registradores são usados principalmente no armazenamento de dados digitais e não possuem
uma característica interna de seqüência de estado como os contadores.
Todos os circuitos devem ser simulados, analisados e discutidos previamente para que o aluno chegue
preparado no laboratório.

6.5 – Teoria, procedimentos e medidas.

6
6.5
6.5.1 Registradores de deslocamento

Os registradores de deslocamento consistem de arranjos de flip-flops e são importantes em aplicações que


envolvem o armazenamento e a transferência de dados em sistemas digitais. Um registrador,
diferentemente de um contador não tem uma seqüência de estados específica, exceto em certas aplicações
muito especializadas. Um registrador, em geral, é usado somente para armazenamento e deslocamento de
dados (1s e 0s) recebidos de uma fonte externa e normalmente não possui características internas de
seqüência de estados.

Questões:

1. Realize um projeto de um registrador de deslocamento com entrada serial/saída serial


com 4 bits. (Montagem e Simulação)
2. Realize um projeto de um registrador de deslocamento com entrada serial/saída paralela
com 4 bits. Depois de realizar o projeto utilize o CI 74HC164 para realizar o mesmo
deslocamento e compare com seu projeto. (Montagem e Simulação)
3. Como um registrador com entrada serial/saída paralela pode ser usado como um
registrador com entrada serial/saída serial? (Discussão no relatório.)
4. Como difere a entrada paralela de dados entre o 74165 e o 74174? (Discussão no
relatório.)
5. Faça o projeto de um registrador bidirecional de 4 bits e depois utilize o CI 74HC194
para comparar os resultados. (Apenas simulação)

6.6 – Relatório técnico

Além das indicações feitas na seção específica desde documento, inclua também no relatório:
xxxi. A indicação dos instrumentos utilizados incluindo modelo e fabricante;
xxxii. Todos os cálculos e gráficos gerados e sempre que possível confronte o valor
calculado (ou simulados) com os valores medidos;
xxxiii. As formas de onda de cada uma das etapas solicitadas e ainda as que você
julgar interessante acrescentar (incentiva-se ao aluno adicionar forma de onda
extra para enriquecer o relatório);
xxxiv. Responda as questões levantadas na seção 6.5;
xxxv. Inclua o que você aprendeu ou concluiu além das discussões solicitadas durante o
texto.
xxxvi. Realize uma pesquisa e transcreva todos os resultados obtidos para uma
linguagem HDL e trancreva no relatório.

- FIM –

Roteiro 7: Reposição

7.1 – Objetivos dos experimentos

1. Desenvolver um projeto utilizando o que foi projetado, simulado e estudado em uma aplicação.

Importante:
Alguns dos experimentos descritos aqui podem levar a queima de componentes. Então
confira todas as ligações antes de ligar o circuito à fonte e não use resistências inferiores a
100Ω.

7.2 – Referências

1. Ronald J. Tocci, Neal S. Widner, Gregory L. Moss, Sistemas Digitais: Princípios e


Aplicações, 11a edição, Pearson Brasil, 2011. Cap. 9
2. Thomas L. Floyd, Sistemas Digitais: Fundamentos e Aplicações, 9 ed., Bookman,
2007. Cap. 6

7.3 – Equipamentos e componentes necessários


Serão utilizadas fontes, geradores de sinais, osciloscópios, bancadas de testes, protoboard. E os
componentes básicos 74LS157 74LS47 74LS139 Display 7 segmentos.

7.4 – Pré-laboratório

Todos os circuitos devem ser simulados, analisados e discutidos previamente para que o aluno chegue
preparado no laboratório.

7.5 – Teoria, procedimentos e medidas.

A operação básica é descrita logo a seguir. Os dois dígitos BCD (A3A2A1A0 e B3B2B1B0) são aplicados nas entradas do
multiplexador. Uma onda quadrada é aplicada na linha de seleção de dados, sendo que quando essa linha for nível
BAIXO, os bits A (A3A2A1A0) passam para as entradas do decodificador de BCD para 7 segmentos (74LS47). Um
nível BAIXO na entrada de seleção de dados é aplicado também na entrada A1 do decodificador de 2 linhas para 4
linhas (74LS139), ativando então a saída 0 deste CI e habilitando o display do dígito A conectando efetivamente o seu
terminal comum em GND. Desta forma, o dígito A estará ligado (on) e o dígito B desligado (off). Quando a linha de
seleção de dados for para nível ALTO, os bits B (B3B2B1B0) passam para as entradas do decodificador de BCD para 7
segmentos. Além disso, a saída 1 do CI decodificador 74LS139 é ativada, habilitando então o display do dígito B.
Agora o dígito B estará ligado (on) e o dígito A desligado (off). O ciclo se repete na freqüência da onda quadrada na
entrada de seleção de dados. Essa freqüência tem que ser alta o suficiente (cerca de 30 Hz) para evitar cintilações
(flickers) conforme os displays dos dígitos são multiplexados.

7
7.5
7.5.1 Multiplexador para Display de 7 Segmentos (Montagem e Simulação)

A Figura mostra um método simplificado de multiplexação de números BCD para displays de 7 segmentos. Nesse
exemplo são mostrados números de 2 dígitos em displays de 7 segmentos usando um único decodificador de BCD
para 7 segmentos. Esse método básico de multiplexação de displays pode ser estendido para sistemas com qualquer
número de dígitos.
7.6 – Relatório técnico

Além das indicações feitas na seção específica desde documento, inclua também no relatório:
xxxvii. A indicação dos instrumentos utilizados incluindo modelo e fabricante;
xxxviii. Todos os cálculos e gráficos gerados e sempre que possível confronte o
valor calculado (ou simulados) com os valores medidos;
xxxix. As formas de onda de cada uma das etapas solicitadas e ainda as que você
julgar interessante acrescentar (incentiva-se ao aluno adicionar forma de onda
extra para enriquecer o relatório);
xl. Responda as questões levantadas na seção 7.5;
xli. Inclua o que você aprendeu ou concluiu além das discussões solicitadas durante o
texto.
xlii. Realize uma pesquisa e transcreva todos os resultados obtidos para uma
linguagem HDL e trancreva no relatório.

- FIM –

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