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LABORATÓRIO DE CIRCUITOS
ELÉCTRICOS II
Luanda
2022
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APRESENTAÇÃO
Estas práticas têm como objectivo principal que o estudante de ISPTEC por meio do
experimento reafirma os conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas de circuitos
eléctricos. As práticas são desenvolvidas de um modo metódico e sequencial de
acordo com o conteúdo da Unidade de Aprendizagem, desenvolvendo em forma
pratica os conhecimentos adquiridos teoricamente
METODOLOGIA
Cada aula se desenvolverá sob a orientação dos manuais. Quando chegar a aula o
estudante faz o devido desenvolvimento do pré-informe que envolverá uma marco
teórico mais elaborada que o manual entregue, e a resolução dos cálculos e tabelas
teóricas previstas na prática. No laboratório somente se tomarão as etapas reais, se
anotarão na tabela correspondente para conforta-los e elaborar o relatório com o
processo lógico sugerido no laboratório, os cálculos de vs de resultados, as
conclusões correspondentes e as observações pertinentes
Esperamos que este manual de práticas, advenha ser um apoio dos docentes na
actividade diária no laboratório e uma motivação aos estudantes ao adquirir
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SUMÁRIO
1. “O TRANSFORMADOR” ............................................................................................... 6
1.1 Objectivos: ............................................................................................................................. 6
1.2 Fundamentação teórica ....................................................................................................... 6
1.3 Material utilizado: .................................................................................................................. 9
1.4 Procedimento Experimental: ............................................................................................... 9
1.4.1 Prática (AP1) – Transformador regulador em vazio. .................................................. 9
1.4.2 Pratica (AP2) – Transformador regulador com carga ............................................... 11
1.4.3 Pratica (AP3) – Potência, Rendimento e Relação de Espiras. ............................... 13
1.4.4 Pratica (AP4) – Determinação das indutâncias L1 e L2 e a relação de espiras. ... 13
1.4.5 Pratica (AP5) – Indutância Mútua M e Factor de Acoplamento .............................. 14
2. “ASSOCIAÇÃO DE QUADRIPOLOS SÉRIE-PARALELO- CASCATA“ ..................... 17
2.1 Objectivos: ........................................................................................................................... 17
2.2 Fundamentação teórica ..................................................................................................... 17
2.3 Material utilizado: ................................................................................................................ 18
2.4 Procedimento Experimental: ............................................................................................. 18
2.4.1 Pratica (AP1) – Parâmetros dos Quadripolo. ............................................................. 18
2.4.2 Pratica (AP2) – Associação Série ................................................................................ 19
2.4.3 Pratica (AP3) – Associação Paralela........................................................................... 20
2.4.4 Pratica (AP4) – Associação Cascata........................................................................... 21
3. “FILTROS DE FREQUÊNCIA E DIAGRAMA DE BODE” ............................................ 22
3.1 Objectivos ............................................................................................................................ 22
3.2 Fundamentação teórica ..................................................................................................... 22
3.2.1 Diagrama de Bode.......................................................................................................... 22
3.2.2 Resposta de frequência ................................................................................................. 22
3.2.3 Análise senoidal de frequência .................................................................................... 23
3.2.4 Função de transferência ................................................................................................ 23
3.2.5 Filtro .................................................................................................................................. 24
3.3 Material utilizado: ................................................................................................................ 25
3.4 Procedimento Teórico ........................................................................................................ 25
3.4.1 Prática (AP1) – Cálculos dos parâmetros do Diagrama de Bode ....................... 25
3.4.2 Pratica (AP2) – Diagrama de Bode ......................................................................... 26
3.4.3 Prática (AP3) – Filtro Passa Altas e Diferenciador................................................ 27
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1. “O TRANSFORMADOR”
1.1 Objectivos:
(01)
O propósito do núcleo férreo é aumentar o fluxo magnético que passa pelas bobinas
e proporcionar um meio no que quase todos os fluxos magnético que passa por uma
bobina fazem através de outra.
Se emprega um núcleo laminado com o objectivo de reduzir as perdas por correntes
parasitas e se utiliza o ferro como o material do núcleo, por ser uma substância
ferromagnético macio que reduz as por histereses. Isto faz que a maioria dos
transformadores comuns tem eficiências de potência que varia de 90 a 99%. Porém,
em um transformador ideal, eficiência é de 100%, quer dizer, não há perdas.
Se em um transformador não há perdas, então todo a potencia (energia por
segundo) proporcionada à bobina primário será entregue a bobina secundário.
Em um transformador ideal a potência obtida no secundário é igual à potência
aplicada ao primário, não existindo perdas. Efectuando-se esta igualdade tem:
(02)
(03)
01
02
03
04
05
Se não é tido uma fonte de alimentação que pode proporcionar 12V, peça a seu
professor que te dá as indicações pertinentes para seleccionar as escalas do
voltímetro e do amperímetro de acordo com as características da fonte de
alimentação que te foi proporcionado.
4 - Passo 4: Conecta o foco da bobina secundário, como se indica na figura 1.5a.
5 - Passo 5: Antes de fechar o interruptor, solicita a seu professor que revisa o
circuito.
6 - Passo 6: Uma vez que se foi fechado o interruptor, regista na tabela 2.2 as
medidas que aparecem nos instrumentos de medição (corrente e voltagem na
bobina primário)
7 - Passo 7: Sem variar o controlo da fonte de alimentação, abre o interruptor,
desconecta o voltímetro dos terminais da bobina primário e conecta-lo aos
terminais da bobina secundária (figura 1.5b). Nestas condições, fecha o
interruptor novamente e regista na tabela 1.2 a voltagem (Vs) que aparece na
bobina secundário e a corrente (Is) que circula nesta bobina.
8 - Passo 8: Efectua o quociente Vs/Vp e regista seus cálculos na tabela 1.2.
9 - Passo 9: Efectua os produtos IpVp e IsVs e regista-los na tabela 1.2.
10 - Passo 10: Efectua o quociente IsVs/PpVp e regista-lo na tabela 1.2.
11 - Passo 11: Finalmente, calcula a eficiência do transformador. O que concluís
deste resultado?
12 - Passo 12: Repete todas as supracitadas passos quatro vezes mais para
voltagens primárias de menor magnitude. Tabela 1.2 eficiência do transformador
13 - Passo 13: Determina quociente de transformação a partir do número de espiras
das bobinas e compara-lo com o quociente Vs/Vp da tabela 1.2. O que é
observado?
PP (W) PS (W)
2 - Passo 2: Meça a corrente no primário (I1). Utilize a equação (1) para calcular L1 e
preencher a Tabela 1.4;
3 - Passo 3: Deixe o primário do transformador em aberto (I1=0) e aplique uma
tensão qualquer (3-7 Vrms) senoidal em 50Hz no secundário;
4 - Passo 4:Meça a corrente no secundário (I2). Utilize a equação (2) para calcular
L2 e preencher a Tabela 1.4.
a) Método 1
1 - Passo 1: Utilize o esquema indicado na Figura 1.7 para aplicar uma tensão
qualquer (3-7 Vrms) senoidal em 50Hz para Vx.
Figura 1.7:
2 - Passo 2: Meça a corrente Ix e com a equação (5) calcule o módulo de Zx. Insira
os dados na Tabela 1.5;
3 - Passo 3:Utilize o esquema indicado na para aplicar uma tensão qualquer (3-7
Vrms) senoidal em 50Hz para Vy ;
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4 - Passo 4: Meça a corrente Iy e com a equação (6) calcule o módulo de Zy. Insira
os dados na Tabela 1.5.
5 - Passo 5:Utilize a equação (7) para calcular a indutância mútua.
M = _________ H
Passo 6:Finalmente com o auxilio da equação (9) calcule o factor de acoplamento k.
k% = ________
b) Método 2
1 - Passo 1: Utilize o esquema indicado na Figura 1.8 para aplicar uma tensão
qualquer (3-7 Vrms) senoidal em 60Hz para V1;
Figura 1.8
Tabela 1.6:
Equações
| | | |
| | | | | | | |
| | | | | | | |
| | | |
√
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2.1 Objectivos:
Em síntese, objectiva-se:
a) Verificar as propriedades do quadripolo através de seus parâmetros de
impedância, admitância e transmissão.
b) Encontrar os valores experimentais dos parâmetros citados no item acima
de dois quadripolos diferentes.
c) Associar dois quadripolos em série, paralelo e cascata de modo que o teste
de Brune seja satisfeito, e definir o novo parâmetro para o quadripolo
associado.
d) Comparar os resultados teóricos com os experimentais e verificar o erro
percentual nos parâmetros de impedância.
R1 R2 R3
5 0 (aberto)
5 0 (curto)
0 (aberto) 5
0 (curto) 5
TEÓRICO EXPERIMENTAL
Z= [ ] Z= [ ]
Y= [ ] Y= [ ]
T= [ ] T= [ ]
5 0 (aberto)
0 (aberto) 5
TEORICO EXPERIMENTAL
[ ] z= [ ]
TEÓRICO EXPERIMENTAL
[ ] [ ]
5 0 (curto)
5 0 (aberto)
TEÓRICO EXPERIMENTAL
[ ] [ ]
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3.1 Objectivos
Em síntese, objectiva-se:
a) Fazer uma análise teórica e experimental do filtro proposto
b) Função de Transferência.
c) Tipo de Filtro (quanto à faixa de passagem)
d) Ordem do filtro
e) Diagrama de Bode com tratamento assintótico, exato e experimental.
Embora existam casos específicos em que uma rede opera somente em uma dada
frequência (por exemplo, numa rede de transmissão de potência), em geral estamos
interessados em determinar o comportamento de uma dada rede em função de um
espectro de frequências (uma soma infinita de senoides de diversas frequências -
que pode se representada por uma série de Fourier).
Como estamos tratando de senoides e outros pulsos variantes no tempo, a função
de transferência de uma análise senoidal de frequência é uma relação de fasores,
ou seja um vetor girante, e portanto é um número complexo que possui magnitude e
fase. Nesses casos, deve-se representar a resposta em frequência do sistema por
duas curvas de bode: uma representando a magnitude e outra representando a fase.
Figura 3.2
3.2.5 Filtro
H(s)= ___________________________________________________
p1 = __________________________ z1 = ___________________________
p2 = __________________________ z2 = ___________________________
p4 = __________________________ z4 = ___________________________
p5 = __________________________ z5 = ___________________________
f(Hz)
G(dB)
θ(º)
Anote.
2 - Passo 2: Monte o circuito da Figura 2.1de acordo com o layout da Figura 3.5.
Ajuste o gerador de funções em 2VPP/1kHz/senoidal e para cada um dos valores
de frequência da Tabela 3.1 meça a tensão na saída (VSpp), calcule o ganho
( ) e o ganho em dB 20log( ).
Ganho ( )
Ganho 20log( )
OBS: A amplitude da entrada deve ser sempre a mesma para todas as frequências.
Anote.
2 - Passo 2: Monte o circuito da figura 3.7 de acordo com o layout da figura 3.8.
Ajuste o gerador de funções em 2VPP/1kHz/senoidal e para cada um dos valores
de frequência da tabela 3.5 meça, com o osciloscópio, a tensão na saída (VSpp),
Ganho ( )
Ganho 20log( )
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OBS: A amplitude da entrada deve ser sempre a mesma para todas as freqüências.
4.1 Objectivos
Em síntese, objectiva-se:
a) Nesta experiência será montado um circuito RLC série ressonante, a fim de
obter parâmetros necessários para caracterizar a frequência de ressonância,
seletividade e largura de banda.
b) Nesta experiência será montado um circuito RLC paralelo ressonante, a fim
de obter parâmetros necessários para caracterizar a frequência de
ressonância, seletividade e largura de banda.
5 20 30 40 50 65
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3 - Passo 3 :Monte o circuito da figura 4.1 de acordo com layout da figura 4.2.
Ajuste o gerador defunções em 1 VPP e para cada frequência da tabela 4.2 meça,
com o osciloscópio, o valor da tensão de pico a pico na resistência equivalente
de 560 em paralelo como potenciômetro de 1k (33 Ohms).
Tabela 4.2.
Tabela 4.2: Resposta de um circuito RLC série a diversas frequências - Valores medidos
5 20 30 35 40 50 65
2 - Passo 2 :Monte o circuito da Figura 4.3 de acordo com layout da Figura 4.4.
Ajuste o gerador defunções em 1VPP e para cada frequência da Tabela 4.3 meça,
com o osciloscópio, o valor da tensão de pico a pico no capacitor.
tabela 4.3.
Tabela 4.3: Resposta de um circuito RLC série a diversas frequências - Valores medidos
5 20 30 35 40 50 65
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BW=_____ Rad/s
BW=_____ Rad/s
| | | |
(graus) (graus)
o o
Q= ______
Q= ______
0 1 0
R=10Ω
o o
0 ⁄ 45
√
o
⁄ -45
√
o o
Q= ______
Q= ______
BW=_____
BW=_____
0 1 0
R=47Ω
o
⁄ 45
√
o
⁄ -45
√
o o
Q= ______
Q= ______
BW=_____
BW=_____
0 1 0
R=100Ω
o
⁄ 45
√
o
⁄ -45
√
Obs: Para melhor entendimento consultar a nota no final
BW=_____ Rad/s
| | | |
(graus) (graus)
o o
Q= ______
Q= ______
0 1 0
R=10Ω
o
0 ⁄ 45
o
√
⁄ -45
o
√
o o
Q= ______
Q= ______
BW=_____
BW=_____
0 1 0
R=47Ω
⁄ 45
o
√
⁄ -45
o
√
o o
Q= ______
Q= ______
BW=_____
BW=_____
0 1 0
R=100Ω
⁄ 45
o
√
⁄ -45
o
√
Nota: Para verificar a fase de H(jω) pode-se utilizar a figura de lissajous ou através
da escala de tempo com os dois canais na mesma referência e visualizados
simultaneamente, calcular a fase baseado na seguinte formula:
4.5 . Questionário
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
IRWIN, J.D. Análise de circuitos em engenharia. São Paulo: 10th. Ed Makron, 2015.
NILSSON, J. W.; RIEDEL, S. A. Circuitos Eléctricos, 10. Ed. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2015.