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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................12
1.1. PROBLEMA........................................................................................................................ 14
1.2. HIPóTESES........................................................................................................................ 14
1.3. OBJECTIVO GERAL............................................................................................................14
1.3.1. Objectivos específicos............................................................................................... 14
1.4. JUSTIFICATIVA...................................................................................................................15
2. REFERENCIAL TEÓRICO.............................................................................................. 16
2.1 O PROCESSO DE ELABORAçãO DE MONOGRAFIAS...........................................................16
2.1.1. ASPECTO COGNITIVO.................................................................................................... 17
2.1.2 ASPECTO OPERACIONAL................................................................................................ 19
2.1.3. ASPECTO DA RELAçãO ORIENTADOR-ESTUDANTE....................................................... 19
2.2. DESAFIOS NA PROCESSO DE ELABORAçãO DA MONOGRAFIA.........................................20
2.2.1 Desafios relacionados aos estudantes.....................................................................20
2.2.2 Desafios relacionados aos orientadores.................................................................21
2.2.3 Desafios criados pela instituição............................................................................... 22
2.4. ALTERNATIVAS àS ORIENTAçõES PROVIDAS PELA INSTITUIçãO...................................... 23
2.5. GESTãO DE MONOGRAFIAS MEDIADO POR TECNOLOGIAS..............................................24
2.6. SISTEMAS DE INFORMAçãO.............................................................................................. 26
2.6.1. Tipos e classificação de sistemas de informação................................................. 27
2.6.2 O valor de um sistema para o controle de monografias........................................28
3. METODOLOGIA................................................................................................................29
3.1.1 ABORDAGEM QUALITATIVA............................................................................................. 29
3.1.2 ABORDAGEM QUANTITATIVA...........................................................................................30
3.2 CLASSIFICAçãO DE PESQUISA........................................................................................... 31
3.2.1 Quanto aos fins:........................................................................................................... 31
3.2.2 Quanto aos meios:.......................................................................................................31
3.3. DELIMITAçãO DA PESQUISA.............................................................................................. 31
3.4. RESULTADOS.................................................................................................................... 32
3.5. DEFINICAO DAS TECNOLOGIAS A SEREM UTILIZADAS..................................................... 34
3.5.1. Plataforma .net............................................................................................................ 35
3.5.2. Asp.net..........................................................................................................................35
3.5.3. Padrão MVC (Model-View-Controller).....................................................................35
3.5.4. Entity Framework........................................................................................................ 36
3.5.5. MS SQLServer............................................................................................................ 36
4. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS......................................................................37
4.1. ÂMBITO DO SISTEMA.........................................................................................................37
4.2. MODELAGEM..................................................................................................................... 37
4.2.1. MODELO CONCEITUAL...................................................................................................38
4.2.2. MODELO LóGICO E DIAGRAMA DE CLASSES.................................................................38
4.2.3. MODELO FíSICO E BASE DE DADOS..............................................................................41
4.3. ACTORES DO SISTEMA..................................................................................................... 43
4.3.1. CASOS DE USO..............................................................................................................44
4.4. TELAS DO SISTEMA.................................................................................................... 46
4.5.1 Página de acesso ao sistema.................................................................................... 46
4.5.2 Menu administrador.....................................................................................................46
4.5.3 Tela de cadastro e listagem das coordenações..................................................... 47
4.5.5 Tela de orientadores....................................................................................................48
4.5.5 Telas de estudantes.................................................................................................... 50
5. CONCLUSÃO.................................................................................................................... 52
5.1 SUGESTõES PARA TRABALHOS FUTUROS......................................................................... 53
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................54
ANEXOS................................................................................................................................. 58
ANEXO A - REQUISITOS FUNCIONAIS...................................................................................... 58
ANEXO B - REQUISITOS NãO FUNCIONAIS.............................................................................. 59
ANEXO C - QUESTIONáRIO (ESTUDANTE).............................................................................. 60
ANEXO D - QUESTIONáRIO (ORIENTADOR)............................................................................ 61
ANEXO E – CARTA DE ANUêNCIA PARA COLETA DE DADOS ASSINADA................................ 62
1. INTRODUÇÃO

A escrita da monografia é um requisito obrigatório para aprovação em todos


os cursos de licenciatura nas muitas instituições de ensino superior que existem e
tem como principal objectivo aplicar os conhecimentos do aluno adquiridos durante o
curso em um projecto que proporciona crescimento profissional e estimula sua
capacidade de inovação.

O processo de elaboração da monografia exige um controle rigoroso das


entregas de documentos realizadas por orientadores e alunos, bem como
desempenho dos alunos durante o andamento do processo de desenvolvimento do
seu trabalho. Nos dias actuais, poucas ou quase nenhuma instituição do ensino
superior tem um controle bem monitorado que favoreça o principal interveniente
neste processo - o estudante. Este controle evitaria alguns problemas que
comummente são evidentes que vão desde a falha na comunicação entre os
orientadores e alunos, a qualidade deficitária das informações sobre o trabalho
provenientes do departamento responsável e alternativas a que os estudantes
recorrem por falta de conhecimentos metodológicos ou boa orientação.

Comummente, para todos envolvidos no processo de elaboração da


monografia (departamento, orientador e aluno), exige um consumo razoável de
tempo. O desenvolvimento crescente de tecnologias traz a necessidade de realizar
tarefas de maneira cada vez mais simples e informatizada, ou seja, de modo que
seja exigido o menor esforço possível por parte dos envolvidos. Logo, um sistema
para gerir este processo facilitaria, pois o professor orientador poderia visualizar de
forma fácil o andamento de cada trabalho com ele relacionado, assim como o
próprio aluno também poderia visualizar tais informações.

A proposta deste projecto envolve a criação de um sistema web para o gestão


do processo de elaboração de monografias para facilitar o manejo de informações e
controlar o estado do trabalho de cada estudante, a supervisão dos orientadores
pelos departamentos, histórico de toda actividade e documentação do projecto, o
que facilitaria também o departamento responsável na alocação de espaço físico
para este fim.

Este trabalho está organizado em capítulos. O capítulo primeiro mostra de

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modo sucinto as questões de primeira viagem voltadas ao tema. O segundo capítulo
faz alusão do que se pretende apresentar em termos do embasamento teórico
visando dar sustentação a temática a apresentar. No Capítulo 3, são descritas as
ferramentas e metodologias científicas utilizadas para a concepção do projecto. Os
resultados da realização deste trabalho são apresentados no Capítulo 4. Por fim
está a conclusão do projecto como tal.

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1.1. Problema

Na instituição alvo da proposta, ISCAH, tem se observado a dificuldade


enfrentada por um grande número de alunos escolha de um tema para o
desenvolvimento de seu trabalho, no encontro e harmonia com um professor
orientador que tenha a disponibilidade de orienta-los plenamente e o pouco controle
pelo departamento responsável. Sendo assim, surgem dificuldades no processo de
elaboração de trabalhos de final de curso, dando espaço a questão: Quais
problemas relacionados ao processo de elaboração de Trabalhos de Conclusão de
Curso podem ser solucionados por um sistema de gestão?

1.2. Hipóteses

H0: Com o desenvolvimento do sistema (web) para o acompanhamento ou


gestão dos trabalhos científicos, poder-se-á ter maior controle sobre as monografias
a serem apresentadas.

H1: Garantir o acompanhamento do projecto pelo orientador e o estudante


com base na estrutura modelo do departamento responsável.

1.3. Objectivo geral

 Criar um protótipo de um sistema para gestão de trabalhos científicos.

1.3.1. Objectivos específicos

 Analisar os sistemas pré-existentes voltados ao fim deste trabalho;


 Reduzir o tempo de resposta para obtenção de informações relacionadas aos
trabalhos científicos de fim de curso;
 Identificar e resolver problemas no acompanhamento dos trabalhos de fim de
curso;

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1.4. Justificativa

O desenvolvimento de um trabalho científico, como a monografia, é


necessário para que os estudantes obtenham o certificado, diploma e o grau de
licenciado. Logo a necessidade de acompanhamento pleno por parte do
departamento responsável, do orientador e outros intervenientes deve ser evidente e
sentida pelos estudantes. Uma solução informática que centraliza este processo
poderá facilitar a gestão de trabalhos de fim de curso e ajudar os orientadores,
estudantes e departamentos responsáveis, centralizando toda a comunicação e
gestão a respeito do trabalho dentro de um único sistema deixando todos os
intervenientes a par de como está o andamento de todo o projeto.

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2. REFERENCIAL TEÓRICO

Neste capítulo é descrito o conceito virado ao acompanhamento de trabalhos


científicos - Monografias, e a implementação do uso de tecnologias de informação
para este processo. É feita uma abordagem apontada para alguns sistemas pré-
existentes, existentes e implementados para o caso.

2.1 O processo de elaboração de monografias

A monografia, como o seu nome indica, é um trabalho escrito sobre um tema


delimitado, de forma aprofundada, como uma síntese de leituras, observações,
reflexões e críticas, desenvolvidas de forma metódica e sistemática por um
pesquisador que relata a um ou mais destinatários determinados escritos que seja o
resultado de suas investigações, as quais, por sua vez têm origem em suas
inquietações acadêmicas.

A monografia, significa ainda o relato escrito dos resultados de uma pesquisa


empreendida, fazendo, pois, parte de um processo de pesquisa científica, que se
inicia pela elaboração de um projecto de pesquisa (GOMES, 2016).

O processo de orientação do TFC, dentre elas a monografia, exige uma


integração com a construção do conhecimento científico. Este conhecimento
científico é real, à medida que lida com ocorrências com toda forma de existência
que se manifesta, sobre diversos formatos. Ele vai além do empírico, procurando
conhecer, não só o fenómeno, como também suas causas e leis (ALEXANDRE,
2003; CERVO, 2002). E no processo de pesquisa, portanto, a relação sujeito-objecto
se torna fundamental, pois está baseada no fato que o homem é sujeito que faz a
pesquisa científica e ao mesmo tempo é o objecto de estudo da mesma e essa
relação é baseada no conhecimento para se chegar a verdade.

A elaboração da monografia é feita com a orientação de um professor – o


orientador, que conduzirá o estudante durante todo o processo, indicando
bibliografia, discutindo a temática e o problema, apresentando sugestões, lendo e
corrigindo os textos que o estudante escreve. O orientador participará activamente
na tarefa de levá-lo a pensar crítica e cientificamente, contribuindo dessa forma para

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que o trabalho tenha qualidade e esteja de acordo com as normas metodológicas,
em especial as da ABNT e APA que são usadas nas instituições aqui no país.

Nesse contexto, devemos ressaltar que o orientador irá auxiliar, conduzir, mas
o estudante será o responsável por sua monografia. Cabe ao estudante tomar
conhecimento das normas metodológicas, dos prazos estabelecidos para entrega de
capítulos e do trabalho final, e, principalmente, comparecer aos encontros
combinados com o orientador. Afastar-se desses encontros, redigir todo o trabalho
sozinho e entregá-lo pronto ao professor orientador sem que este tenha
acompanhado o processo de elaboração da monografia representa uma conduta
errónea a ser evitada.

Finalmente, o estudante deve estar ciente do regulamento de monografia do


departamento de seu curso e do departamento científico. Ele estabelece diretrizes
gerais que serão respeitadas pelo corpo discente e pelos professores orientadores.

Dentro do processo de pesquisa para a elaboração de monografia, têm-se


três dimensões primordiais para a sua realização. São elas: o conhecimento em
metodologia (aspecto cognitivo), o planejamento de pesquisa (aspecto operacional)
e a condução da orientação (aspecto relacional) (MEDEIROS, SILVA E NOVAIS,
2011).

Sendo assim, esses aspectos, devem trabalhar de forma integrada para a


construção do trabalho monográfico. São interdependentes e fundamentais para o
sucesso da pesquisa.

2.1.1. Aspecto cognitivo

O aspecto cognitivo está associado às competências sobre os conhecimento


metodológicos. Existem vários factores que determinam, ou servem como
parâmetros para medir o nível de competência do orientador e do estudante.

Para o orientador, um destes parâmetros é o nível acadêmico. Quanto maior


for o nível acadêmico do profissional, maior é a sua visão e profundidade no tocante
aos conhecimentos metodológicos. No tocante a este ponto, observa-se que um
bom número de docentes possui o nível acadêmico de especialização.

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De acordo com Bianchetti (2006), um profissional do ensino tende a ser um
bom orientador na medida em que este pratica o acto de realizar pesquisa, sendo
mais presente em um nível de doutorado, e isso pode ser um pendente em muitas
instituições.

A produção científica, quando elaborada pelos docentes, enriquece o seu


conhecimento, incorporando-se na actividade de docência (CAMILO e RIBAS, 2007).
Quanto mais houver a prática da produção, maior será o conhecimento e
entendimento dos procedimentos metodológicos e dos formatos exigidos para
trabalhos científicos.

Quanto maior for a participação do pesquisador em bancas examinadoras,


subentende-se que este tenha um conhecimento mais aprofundado para fazer uma
análise crítica sobre cada trabalho apresentado, e consequentemente, utilize esta
experiência na realização de orientações.

Com relação aos estudantes, verificam-se desde cedo dificuldades nos


aspectos metodológicos, desde “colocar as idéias no papel” até a limitação de redigir
textos de acordo com o modelo de redação científica, além dos obstáculos para
compreender e aplicar as normas técnicas da ABNT ou APA usadas geralmente nas
nossas instituições locais, devido à falta de conhecimento sobre técnicas de
pesquisa e metodologia.

Muitos alunos também acham difícil delimitar o tema de pesquisa e definir


seus objectivos de estudo e que isto poderia estar ligado à inexperiência, problemas
de base ou seria consequência de um período de afastamento dos estudos,
lembrando que hoje aderem ao ensino superior muitos alunos com mais de 40 anos
de idade.

Com relação a dificuldades metodológicas que muitos já carregam desde o


ensino médio, as instituições podem providenciar que as cadeiras de Projectos de
pesquisa de investigação científica e de Metodologias de investigação científica,
sejam rigorosas e bem assentes para o sucesso nessa fase de elaboração do TFC.
Além do pagamento da confirmação de matrícula para quem não apresenta o
trabalho há anos, a sugestão de reverem estas disciplinas seria uma ajuda para os
próprios estudantes.
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2.1.2 Aspecto operacional

De maneira geral, o processo de elaboração da monografia compreende:


escolha do tema, revisão da literatura, elaboração do pré-projecto, desenvolvimento
da pesquisa, redação da monografia e defesa. Em todo o percurso, estão integradas
concepções teóricas que cada estudante traz, escolhas metodológicas e potencial
criativo, administração de tempo e outros aspectos operacionais (CECILIO, 2010).

Mas especificamente a administração do tempo, constata-se que muitos dos


alunos alegam ter uma sobrecarga de trabalho, argumentando ser bastante difícil
conciliar actividades profissionais e pessoais (casa, filhos, outros compromissos) e
ainda conseguir atender os prazos de entrega das etapas parciais do projecto de
trabalho de conclusão de curso.

Quanto a aspectos operacionais virados a instituição, um facto que chama a


atenção diz respeito à falta de compreensão dos critérios de estrutura e conteúdo
exigidos num trabalho de monografia, mesmo depois de haver ampla divulgação das
informações necessárias, sobretudo em relação às normas técnicas e os passos
descritos a tomar, a falta de harmonia entre o regulamento, norma e modelos que
instituições apresentam versus a sua plena aplicação, a falta de ligação com outros
departamentos envolvidos, deixa por vezes o aluno na luta pela informação correcta.

Quanto a revisão da literatura, acredita-se que alguns alunos leiam pouco e


fica evidente isso no próprio percurso, algumas vezes somente o fazem para as
provas e isso atrapalha esse processo de elaboração da monografia. O costume de
ler pode facilitar a compreensão do texto e a elaboração do trabalho científico. Esse
deve ser reforçado na vida acadêmica e estimulado sempre, para ajudar o aluno a
superar as falhas advindas do ensino médio. (CARBONI e NOGUEIRA, 2004). Falta
do hábito de leitura pode constituir dificuldade em virtude da necessidade de
exploração das literaturas pertinentes ao tema, com sua posterior seleção, análise e
interpretação.

2.1.3. Aspecto da relação orientador-estudante

O desenvolvimento da autonomia dos alunos está inserido na relação


orientador- orientando. A postura do orientador é fundamental para contagiar o outro
e despertar a vontade ou, na pior das hipóteses, desmotivar. Pois, não é o que se
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diz que educa, mas o que se é e se vivencia. Neste caso, a interação
professor/aluno vai além dos aspectos cognitivos, sendo necessário o apoio do
orientador ao orientando, no sentido de fornecer segurança e confiança. Caso
contrário, o efeito pode ser inverso, causando problemas de exaustão emocional e
descrença do aluno.
Relacionado aos estudantes, observa-se que muitos atribuem o desempenho
insatisfatório a eventuais problemas de relacionamento com os orientadores que
neste aspecto envolve: demora para recebimento de feedback; pouca afinidade com
o orientador, falta de esclarecimentos diretos e pontuais sobre o que precisava de
facto ser melhorado durante a construção do trabalho, ausência ou demora para
orientação, a demonstração óbvia de dependência do aluno para com o orientador,
falta de flexibilidade, entre outros.

Muitos orientadores destacam a necessidade de conhecer a história de vida


do orientando, suas expectativas em relação ao curso, como também, proporcionar
ao aluno a oportunidade de se deixar conhecer por ele, procurando estabelecer
entre ambos uma relação dialógica e um clima de confiança. Nesse sentido, alguns
orientadores consideram que o acolhimento dispensado ao aluno é a base de uma
“relação de construção e parceria”.
O ideal é que o orientador também se fascine, junto com o aluno, pela
pesquisa e pelo novo. Uma postura nesse estilo, desarmada e aberta, aproxima
muito mais orientador e orientando e possibilita que sejam construídas relações
afectivas mais verdadeiras (MEDEIROS ET AL. (2015), HOLOS, Ano 31, Vol. 5 248)

2.2. Desafios na processo de elaboração da monografia


Dentro do processo de pesquisa para a elaboração de monografia, têm-se
verificado a batalha contra certas dificuldades em especial pelo principal
interveniente - o estudante. Além dos aspectos acima mencionados, outros pontos
são colocadas pelos intervenientes, originados e vividos durante a construção e
implementação do projecto de pesquisa.

2.2.1 Desafios relacionados aos estudantes

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Para alguns estudantes a monografia tem sido um impedimento para a conclusão
de seu curso de licenciatura. Sobre essas dificuldades destacam-se: o acesso de
informações completas por parte dos departamentos, administração do tempo,
dificuldades relacionadas à metodologia científica, falta de motivação pessoal, o
acompanhamento da mesma por parte do orientador, dificuldade para utilizar
computadores e outros recursos tecnológicos e a existência de dificuldades de
ordem institucional, que acabam afectando o trabalho do estudante.

Outro ponto refere-se à necessidade de ajustar o foco do projeto em função da


linha de pesquisa do orientador. Muitos estudantes não veem problema no ajuste,
acreditando até que representa um ganho no seu aprendizado e no seu trabalho.
Entretanto, alguns aceitam porque não terem escolha. Mudança de projecto é
possível, mas mudar porque o projecto não está na linha de pesquisa do orientador,
dificulta o estudante.

No entanto, estudos também mostram que apesar das dificuldades citadas, os


próprios estudantes passam a reconhecer a importância que a monografia implica
em sua formação, uma vez que contribui para o amadurecimento na realização de
pesquisas e trabalhos científicos.

2.2.2 Desafios relacionados aos orientadores

Dentre os desafios enfrentados pelos orientadores, alega-se que o principal


envolve administração de tempo, em função do número de estudantes a orientar.

Os orientadores preocupam-se, também, com a escolha do tema do


orientando que não esteja afinado com a sua linha de pesquisa, fazendo ajustes no
trabalho do estudante em função disso.

Em relação ao aspecto profissional, muitos orientadores não se identificam


com orientandos não autónomos, e passa a ser um desafio definir o tipo de relação
entre ambos, o papel que cada um tem no desenvolvimento do trabalho e engajá-lo
na capacidade do orientando de trabalhar sozinho.

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Outro desafio é a resistência dos estudantes quanto as recomendações,
sendo estes, portanto, aspectos que dificultam o processo de elaboração dos TFC,
como ao cumprimento do cronograma e as referências consultadas.

No que se refere a relação orientador-estudante, muitos orientadores alegam


que o percurso do aluno, o interesse pelo tema do trabalho da parte do próprio
orientador, e a entrega do estudante são factores que dão bom início a uma boa
relação. Do contrário, é um desafio para uma boa relação.

2.2.3 Desafios criados pela instituição

As dificuldades de ordem institucional, são apontadas como uma as que mais


frustram os estudantes. Um facto que chama a atenção diz respeito às
coordenações e ao próprio departamento de informação científica.

Muitas vezes o trabalho de acompanhamento das coordenações termina ao


confirmar que o estudante tem um docente para o orientar. Daí, o estudante
depende apenas do orientador e do departamento responsável pelos trabalhos
científicos, voltando para a coordenação, talvez para uma ou outra informação
adicional.

A falta de compreensão dos critérios de estrutura e conteúdo exigidos num


trabalho de monografia, deve-se também a falta de divulgação das informações
necessárias a tempo e margens de manutenção, o que poderiam ser exibidos nos
sites das instituições.

A falta de harmonia no esclarecimento de normas ou informações relevantes


para o processo de elaboração de escritas, é evidente quando se confrontam as
secretarias acadêmicas, a coordenação e o departamento de informação científica.
Logo, a não plena aplicação das próprias normas da instituição é visível e dificulta a
vida dos estudantes.

Dentre os artigos no regulamento do TFC das instituições consta a função dos


orientadores e dentre eles a entrega do relatório de avaliação e acompanhamento
dos estudantes. Questiona-se então, como a coordenação ou departamento
acompanha esse processo!

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2.4. Alternativas às orientações providas pela Instituição

As dificuldades apresentadas por alguns estudantes universitários em Angola,


durante a elaboração do TFC, é um problema que resulta da falta de uma educação
básica sobre metodologias de investigação científica, considerou, Flávia de Almeida
Moura, docente e investigadora da Universidade Federal do Maranhão, Brasil, que
foi a prelectora do seminário sobre “Métodos e técnicas de pesquisa em Ciências
Sociais”, realizada pela Associação Angolana de Ciência Política, durante dois dias,
na Casa de Cultura Brasil-Angola.(Jornal de Angola, Edição de 11/08/2018)

Frente a muitos desafios acima citados, a autonomia tem sido essencial neste
processo, que exige tempo e dedicação do aluno, além de exigir também rigorosa
disciplina para que seja capaz de organizar seus estudos e conciliar as actividades
acadêmicas com outros compromissos.

Quando o estudante é assolado por maior parte dos problemas referidos, em


especial a falta de orientação e conhecimentos metodológicos, faz com que o
estudante, encare a pesquisa como um “bicho de sete cabeças” e por não
dominarem essas técnicas, recorrem a compra de trabalhos feitos por supostos
grupos de apoio a monografia, espalhados por quase todo canto do país e do mundo.

Segundo Emanuel Capita, presidente de um dos blocos de apoio aos


finalistas, explica que esta estrutura surgiu “pela necessidade de dar resposta a falta
de tempo dos próprios orientadores”, além das dificuldades já acima citadas. (Jornal
Expresso, Edição de 29/07/2015)

O psicólogo e docente universitário Carlinhos Zassala desde 1980, do


Instituto Superior de Ciências da Saúde (ISCISA), da Universidade Agostinho Neto
(UAN), entende que a compra de monografias em Angola “não é novidade”, e que o
problema reflecte o estado de atraso e desorganização do ensino nas nossas
instituições. “Admitem-se docentes universitários que, na realidade, não têm
competência para tal”, acusa o académico, frisando que se trata de um “negócio”
que tem início nas próprias IES, através dos docentes. (Nova Gazeta, 2018). Logo,
isso pressupõe falta de acompanhamento dos departamentos responsáveis, como a

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coordenação do curso, que deve acompanhar o processo orientador - estudante, e o
departamento responsável pelos trabalhos de pesquisa científica que é responsável
pelas directrizes do trabalho.

Carlinhos Zassala, recomenda, que “se implemente um sistema de controlo e


verificação de trabalhos” por estes departamentos recorrendo-se às novas
tecnologias de informação e comunicação.

2.5. Gestão de monografias mediado por tecnologias

Diante do cenário acima referenciado e perceptível, é importante o apoio da


universidade em investir e aplicar o uso das TICs para automatizar esse processo de
acompanhamento e surpevisão do TFC. Precisamos reflectir em como tirar melhor
proveito das TICs e contribuindo assim para agregar novos hábitos, valores e
costumes reconfigurando a cultura contemporânea (Damasceno; Cardoso e Costa,
2018). As TICs ampliam a capacidade cognitiva dos seres humanos (aumento da
memória, percepção, imaginação), provocando dessa forma, “uma profunda
mutação na relação com o saber”. (LÉVY, 2010, p. 174).

No momento de uma reflexão entre a educação convencional e a mediada


pelas tecnologias de informação e comunicação, encontram-se muitas discussões
centradas apenas nos meios de comunicação e/ou na infra-estrutura de apoio
realizada por meio do material didático, hardwares e softwares, mas pouco tem sido
falado sobre as questões pedagógicas, o que também é possível incluir no processo
de elaboração de monografia.

Actualmente o uso das novas tecnologias tem sido o principal trunfo para uma
instituição de sucesso e detentora de seus objectivos. O uso correcto e eficaz das
Tecnologias de Informação (TI) é reflexo pleno de melhor productividade, de alcance
de metas e de aperfeiçoamento das actividades.
Constata-se ainda a possibilidade de termos instituições que realizam a
gestão de trabalhos científicos via planilhas e documentos, de maneira manual, o
que dificulta o seu controle e armazenamento.

Diante disso, muitas universidades criam sistemas com uma base de dados
contendo propostas de temas para monografias, os trabalhos já apresentados,

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calendário de actividades, manuais e formulários, cadastro de estudantes-
candidatos, professores-orientadores, envio de arquivos digitais e avaliações das
actividades.

Exemplo disso, são, conforme pesquisado, sistemas desenvolvidos para


universidades de nossos irmãos lusófonos no Brasil, pois não tivemos conhecimento
de um sistema semelhante nas instituições de ensino localmente.

Bandeira (2012) desenvolveu um sistema computacional com o objectivo


facilitar o controle de actividades acadêmicas relacionadas a ensino, pesquisa e
extensão, desenvolvidas dentro da sua instituição UTFPR, Câmpus Pato Branco.
Neste sistema podem ser adicionados tipos de actividades acadêmicas conforme a
necessidade da universidade. Nele foi implementado também o gerenciamento dos
acadêmicos e professores participantes destas actividades.

Já Pichetti (2013), desenvolveu um software web que realiza o gerenciamento


de bancas de TFC e estágio, já que na instituição, estes processos eram realizados
via papel. Este software realizava o cadastro das bancas e lançamento de notas das
mesmas.

Custodio (2016) desenvolveu o protótipo de uma aplicação web com o


objectivo de automatizar a relação entre orientadores e estudantes na fase de
realização do trabalho de conclusão de curso. O sistema foi implementado e permite
que os docentes publiquem propostas de temas para que os discentes possam
escolher o de maior interesse.

Pode-se perceber nos trabalhos acima, que já existe em nossas


universidades a necessidade de automatizar processos de entrega de documentos e
elaboração de projectos. Dos trabalhos citados, pode-se extrair a ideia de construir
um sistema que controle o processo de monografias de forma mais concreta e clara,
a fim de poupar esforços e dar mais eficiência no processo e visualização do mesmo.

Levando em consideração a temática, temos como objetivo desenvolver uma


aplicação web com algumas características semelhantes aos trabalhos
anteriormente citados, porém utilizando tecnologias recentes e de referência, com
funcionalidades ajustadas a nossa realidade. Dessa maneira, a aplicação

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desenvolvida pode vir a ser implantada para uso dos departamentos, orientadores e
alunos, em especial do ISCAH.

2.6. Sistemas de informação

"Um SI (Sistemas de Informação) pode ser entendido como um conjunto inter-


relacionado de partes ou elementos que coleta, processa, armazena e distribui
informações, de forma organizada e coordenada, para apoiar a tomada de decisões"
(Souza e Prado, Edmir e Cesar (2014)).

Um sistema de informação é um conjunto organizado de elementos,


podendo ser pessoas, dados, actividades ou recursos materiais em geral. Estes
elementos interagem entre si para processar informação e divulga-la de forma
adequada em função dos objectivos de uma organização.

Esse termo pode tanto expressar um sistema automatizado como um sistema


manual. Sendo que o primeiro compreende sistemas computadorizados e redes de
comunicação e o segundo diz respeito a metodologias, pessoas ou mesmo
máquinas, por exemplo.

O uso desse termo serve para designar todo e qualquer mecanismo


elaborado com o intuito de coletar dados, guarda-los, processá-los e transmiti-los
com o objectivo de tornar o acesso a eles muito mais simples para quem busque por
essas informações.

O elemento principal dos sistemas de informação é a própria informação e


são essas informações que auxiliarão na tomada de decisões. E ao adotar
tecnologias de informação nos processos gerenciais de uma instituição, o sistema
de informação entra em ação para analisar como o uso das tecnologias de
informação afecta os processos dentro da mesma.

Mas toda essa informação deve ter uma origem. Ela provém da interação que
há entre tecnologias, metodologias e pessoas que actuam em conjunto em prol de
alcançarem os objectivos da organização.

Convém frisar que o conceito de sistemas de informação costuma ser


utilizado como sinônimo de sistema de informação informática, ainda que não sejam
o mesmo. Este último pertence ao campo de estudo das tecnologias da informação,
podendo fazer parte de um sistema de informação enquanto recurso material. Em
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todo o caso, diz-se que os sistemas de informação tratam do desenvolvimento e da
administração da infraestrutura tecnológica de uma organização

2.6.1. Tipos e classificação de sistemas de informação

Os principais tipos sistemas de informação nas empresas são:

 Sistema de processamento de transações (SPT): Sistemas de informação que


supervisionam as actividades elementares e as transações da organização.
 Sistemas de informações gerenciais (SIG): desenvolve relatórios sobre o
desempenho actual da organização, permitindo monitorar e controlar a empresa e
até mesmo prever o seu desempenho futuro.
 Sistema de apoio à decisão (SAD): sistema que foca em problemas únicos
alterando-se com rapidez e que não possui procedimentos de resoluções pré-
definidos.
 Sistema de apoio ao executivo (SAE - SIE em inglês): auxilia a gerência com a
apresentação de gráficos e dados de diversas fontes através de uma interface de
fácil manuseio.

Os Sistemas de informações podem ser classificados como:

 Sistemas de Informação Gerencial (SIG): agrupam e sintetizam os dados das


operações da organização para facilitar a tomada de decisão pelos gestores da
organização;
 Sistemas de Informação Estratégicos (BI - Business Intelligence): integram e
sintetizam dados de fontes internas e externas à organização, utilizando
ferramentas de análise e comparação complexas, simulação e outras facilidades
para a tomada de decisão da cúpula estratégica da organização.
 Sistemas de Informação Comerciais/Negociais (Customer relationship
management - CRM): referem-se ao processo de coleta, análise,
compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte à
gestão de negócios de uma organização, tanto em relação ao comércio e
colaboração com outras empresas, como ao atendimento directo com o cliente.

Tendo em conta os tipos de sistemas acima citados, nos centralizamos no tipo


de sistemas de informação gerencial.

27
2.6.2 O valor de um sistema para o controle de monografias

Mais do que uma moda, a qualidade é uma necessidade imposta pela


crescente competitividade entre organizações e pela globalização dos mercados
onde operam.

Para aumentar nos próximos anos a procura e não ser exposto como ruim no
mercado, uma instituição de ensino superior precisa fornecer valor superior aos seus
alunos. Fornecer valor é dar aos alunos tudo o que eles precisam no que se refere a
melhor qualidade de ensino, melhores serviços e os melhores preços. Os alunos
actuais, sofisticados e atentos, fazem julgamentos quando decidem fazer inscrições
em uma IES como: qualidade, serviço, custos e tempo de resposta às suas
preocupações.

A demanda por maior valor em um sistema de informação, multimídia ou não,


pode ser percebida através da qualidade dos serviços fornecidos pela instituição.
Portanto, é preciso qualificar estes factores dando enfoque particular à essência de
um sistema, que é a informação. Estes factores transformam-se em: qualidade da
informação, portifólio de produtos e serviços, custo e tempo de resposta. Um sistema
de informação para fornecer valor superior deverá disponibilizar a seus clientes
todos estes factores simultaneamente.

28
3. METODOLOGIA

Após a revisão dos conteúdos apresentados anteriormente, segue-se a


descrição e fundamentação das opções metodológicas que serviram de apoio para a
realização deste projecto. É feita também uma pequena abordagem das ferramentas
usadas para o desenvolvimento do sistema. Quanto a forma de abordagem baseou-
se na pesquisa quali-quantitativa.

3.1.1 Abordagem qualitativa

Segundo a listagem citado por Jacobsen (2011, p.76-79), apresenta-se abaixo


os instumentos de coleta de dados para abordagem qualitativa:

Observação participante: os dados são obtidos através do contato direto do


pesquisador com o fenômeno observado;

Entrevista em profundidade: esta é uma técnica demorada e requer muita


habilidade do entrevistador, pois seu objetivo primário é entender o significado que
os entrevistados atribuem a questões e situações do pesquisador. Temos dois tipos
de entrevistas em profundidade: semi ou não estruturada. Em entrevistas
semiestruturadas, fazemos uso de um roteiro de entrevista; já na não estruturada, há
apenas uma conversa livre entre o sujeito e o pesquisador;

Entrevistas em grupo: o objetivo primordial dessa técnica é observar a


reação dos integrantes de um grupo às questões colocadas pelo pesquisador. Este
tipo de entrevista é bastante usado em pesquisas de marketing, quando se deseja
avaliar a reação do consumidor a um novo produto a ser lançado;

Diários: o pesquisador fornece diários aos integrantes da amostra e pede a


eles que registrem fatos e impressões durante certo período de tempo, baseados em
uma estrutura de itens definida previamente;

Histórias da vida: por meio desta técnica, o pesquisador busca compreender


um determinado papel ao construir a história de vida de ocupantes de papel. A

29
técnica permite estudar o impacto da interação social como um todo pleno de
significados.

Sendo parte dos que precisam de uma solução do problema apresentado


neste trabalho, embora não na instituição foco de pesquisa, nos envolvemos
também com a observação participante: onde os dados são obtidos através do
contacto direto do pesquisador com o fenômeno observado.

3.1.2 Abordagem quantitativa

No que se refere a coleta de dados, lembramos que a escolha do instrumento


depende da abordagem escolhida pelo pesquisador para o desenvolvimento da sua
pesquisa. Assim, tendo escolhido os 2 tipos de abordagens possíveis – a qualitativa
e a quantitativa -, observamos, as opções de instrumentos de coleta de dados mais
apropriados para cada uma das abordagens, conforme citado por Jacobsen (2011,
p.76-79):
Observação sistemática: o observador, munido com uma listagem de
comportamentos (roteiro), registra a ocorrência deles durante um período de tempo;

Questionário: o questionário corresponde a uma série de perguntas que são


apresentadas ao respondente por escrito e que deve ser respondido, também, por
escrito. Tais instrumentos são entregues ao pesquisado em mãos, por correio, ou
pela Internet, e são geralmente respondidos sem a presença do pesquisador. Pode
ser do tipo aberto, não estruturado ou fechado (estruturado).

Formulário: também é apresentado por escrito, mas é o pesquisador quem


assinala as respostas que o respondente fornece oralmente; e

Entrevista: são feitas perguntas ao entrevistado de maneira oral, que por sua vez,
também fornece oralmente as respostas. Pode conter perguntas abertas ou
fechadas.

Para o nosso caso relacionado a parte da abordagem quantitativa,


selecionamos o questionário. O nosso questionário foi entregue em mãos, do tipo
aberto, estruturado, apresentado nos anexos.

30
3.2 Classificação de pesquisa

3.2.1 Quanto aos fins:

O estudo de caso realizado, quanto aos objectivos que visa atingir, é de


natureza descritiva-explicativa.
Para Gil (2002, p.42) o estudo descritivo “tem como objectivo principal a
descrição das características de determinada população ou fenómeno ou, então, o
estabelecimento de relações entre as variáveis”.
Gil (2002, p.42) referiu-se que a pesquisa explicativa tem como preocupação
central “identificar os factores que determinam ou que contribuem para a ocorrência
dos fenómenos, sendo este o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento
da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas”. O autor considera, ainda,
esta pesquisa como uma continuação da outra, descritiva, pois a identificação dos
factores de qualquer fenómeno determina que este esteja fortemente descrito e
detalhado.

3.2.2 Quanto aos meios:

Usamos a pesquisa bibliográfica, participante e estudo de caso.


Para Vilela (2009, p.124) “a pesquisa bibliográfica é imprescindível, por
permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenómenos muito mais amplo
do que aquela que poderia pesquisar diretamente, principalmente quando o
problema de investigação requer dados muito dispersos pelo espaço”.
Utilizou-se este método, principalmente, para elaborar e formular a revisão de
literatura que integra este trabalho e outros elementos que suportam a pesquisa.

3.3. Delimitação da pesquisa

Definimos a delimitação da pesquisa, apresentando especificações quanto:


- À população da pesquisa, isto é, o universo da pesquisa, foi solicitado
inicialmente 60 intervenientes incluindo orientadores estudantes e membros da
direcção.

31
- A amostra escolhida para a pesquisa, que se refere a um conjunto
representativo da população foi de 30 dos mesmos já acima referidos.

3.4. Resultados

A tabela abaixo representa as respostas dos sujeitos as respostas do


questionário quanto as dificuldades encontradas durante a elaboração do trabalho
de monografia. Entre os sujeitos que manifestaram as dificuldades encontradas
podemos estabelecer um sistema de categorias nas dificuldades em que se
destacaram os seguintes elementos:
Dificuldades durante a elaboração da monografia
Categoria Valor Absoluto Valor Relativo
Estudantes Orientadores Estudantes Orientadores
Administração do tempo 3 2 12% 40%
Escolha do tema 3 12%
Acesso ao campo a ser
pesquisado e a 3 12%
materiais bibliográficos
Domínio da metodologia 4 0 16% -
Falta de orientação
7 28%
presencial ou não
Interesse e dedicação
2 40%
pelo tema
Relação Orientador-
1 20%
estudante
Manuseio de
computadores e outros 3 12%
recursos tecnológicos
Dificuldades de ordem
2 0 8% -
institucional
Ajuste do TFC em
0 0 - -
função da linha de

32
pesquisa do orientador
Total 25 5 100% 100%

Tabela 1 – Dificuldades durante a elaboração da monografia Fonte: Pesquisa directa, 2021.


Quando avaliados os resultados, 28% dos estudantes anotaram como mais
relevante a falta de orientação. O domínio da metodologia (consultas, amostra e
análise dos dados) foi atribuído como o segundo mais relevante desafio, tendo 16%
destes que assim o consideram. Apesar da oportunidade que tiveram de cursar a
disciplina de MIC e PT que inclui no seu conteúdo programático o manuseio e
entendimento das Normas de documentação, apresentaram dificuldades em adotá-
las. Quanto ao acesso ao campo a ser pesquisado e a materiais as pontuações
obtiveram 12%. Reclama-se que além da falta de atualização de nossas bibliotecas
alguns alunos não têm acesso fácil à internet. O mesmo valor é apresentado na
administração do tempo, a escolha do tema e o manuseio de computador e outros
recursos tecnológicos. Como último, não menos importante, as dificuldades de
ordem institucional são apontados por 8% dos estudantes.

Com relação aos orientadores, o ponto mais relevante é relacionado ao


interesse pelo tema, com 40%, que divide os mesmos valores com a administração
de tempo, em especial quando tem um leque de estudantes sobre sua tutela. Os
20% são deixados para o desafio relação orientador-estudante, que para muitos
orientadores deve-se ao incumprimento de horários, resistência a orientação talvez
pela autonomia do estudante e outros mais. Domínio de metodologia, ajuste em
função da linha de pesquisa e dificuldades de ordem institucional, não foram
mencionadas como sendo parte do leque de dificuldades para os orientadores.

33
Gráfico1 – Gráfico percentual referente aos resultados

Conclusão: Conclui-se que entre as questões levantadas no estudo, a orientação


plena, o domínio da metodologia e o interesse pelo tema por parte do orientador,
representam as principais dificuldade na elaboração do TFC.

Implicações para a instituição: A instituição como detentora de um corpo docente


dotado de conhecimento científico, deve tratar a pesquisa como parte integrante de
todo processo educativo, sendo fundamental para a constituição de sujeitos
autónomos, críticos e criativos, permitindo reflexão e construção dos saberes.
Levando em consideração as principais dificuldades da construção dos trabalhos de
fim de curso, na tentativa de sanar os anseios dos valores expostos,
encaminharemos estes resultados à instituição ISCAH para avaliar de forma que as
dificuldades levantadas, podem ser trabalhadas, fora a nossa hipótese apresentada.

3.5. Definição das tecnologias a serem utili adas

Maior parte das tecnologias usadas pertencem a Microsoft e são gratuitas,


dentre elas o IDE Visual Studio, o MS SqlServer, a plataforma. Net e outras que
mais abaixo são abordadas.

34
3.5.1. Plataforma .net
.Net Framework suporta múltiplas linguagens de programação e embora cada
linguagem tenha suas características próprias, é possível desenvolver qualquer tipo
de aplicação com qualquer destas linguagens e internamente todo o código
executável é convertido numa linguagem comum (CIL) que permite a integração das
aplicações num mesmo mecanismo de execução.

3.5.2. Asp.net

Asp.net é uma estrutura popular de desenvolvimento da Web para a


construção de aplicativos da Web na plataforma .NET.

O Asp.net é baseado no Framework .NET herdando todas as suas


características, por isso, como qualquer aplicação .NET, as aplicações para essa
plataforma podem ser escritas em várias linguagens, como C#, F# e Visual
Basic.NET.

3.5.3. Padrão MVC (Model-View-Controller)

O padrão MVC busca dividir a aplicação em responsabilidades relativas à


definição de sua sigla. A parte do Modelo trata as regras de negócio, o domínio do
problema, já a Visão busca levar ao usuário final informações a cerca do modelo, ou
solicitar dados para registros.

As camadas Model (Modelo), Viewer (Visão) e Controller (Controle) exercem


esta divisão de funcionalidades sendo que, no padrão MVC, o Model trabalha na
manipulação dos dados internos da aplicação e se comunica especialmente com o
armazenamento dos dados. Já a camada de Viewer trabalha diretamente a interface
do usuário, controlando suas acções e enviando mensagens aos Controllers, que,
por meio dos modelos, acessam os dados e aplica a apresentação desses dados
conforme o evento. A camada de Controllers por sua vez exerce funcionalidades que
definem o comportamento da aplicação, sendo responsáveis pelo controle de fluxo
entre as camadas de visão e modelo, gerando respostas as ações do(s) usuário(s).

35
Figura 1. Conceito do padrão MVC. Fonte: Autores

3.5.4. Entity Framework

Para facilitar a comunicação entre aplicações C# que seguem o modelo


orientado a objectos e os SGDB’s que seguem o modelo relacional, podemos utilizar
ferramentas que automatizam a transição de dados entre as aplicações e os SGDBs.
Essas ferramentas são conhecidas como ferramentas ORM (Object Relational
Mapper) e dentre elas o Entity Framework.

3.5.5. MS SQLServer

Dada a natureza da aplicação a ser desenvolvida, é necessário implementar


um banco de dados para armazenamento de informações sobre os usuários do
sistema e dos trabalhos a serem acompanhados.

Para o caso em estudo optou-se por usar o MS SQL Server este que é um
SGBD permitindo executar aplicações de tarefas críticas mais exigentes, reduzindo
o tempo e o custo com o desenvolvimento.

36
4. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Neste capítulo é feita uma pequena abordagem a implementação do sistema.


Para a modelação do sistema recorreu-se à linguagem UML.

Foram desenhados e explicados os Casos de Uso do Sistema, assim como o


diagrama de classes, que nos leva até a apresentação do Banco de dados.

4.1. Âmbito do sistema

O sistema foi desenvolvido através de uma análise do problema apresentado


pela instituição e vivida pelos estudantes, utilizando a metodologia orientada a
objectos para uma melhor organização e entendimento do que deverá ser
implementado na estrutura e no desenvolvimento do sistema.

Tendo como finalidade o acompanhamento de projectos/trabalhos científicos


procedeu-se à identificação dos requisitos, ao desenho e à implementação do
Sistema.

A análise, o projeto e o planejamento foram realizados abrangendo o sistema


completo, mas para viabilizar ao cronograma proposto no pré projecto e as datas
possíveis de defesa, foi desenvolvido como um protótipo funcional de artefato de
software com as tecnologias acima descritas.

O Sistema recolhe informação do discente relevante para a aceitação do tema


em três fases distintas, a fase da inscrição, a fase da escrita e a fase pós-
acompanhamento. Em cada uma das fases são recolhidos dados. Esses dados
servirão de base para a avaliação do processo do trabalho em causa. Todos estes
dados serão guardados de forma persistente a fim de construir um histórico e
estatística para consulta do departamento e outros intervenientes.

4.2. Modelagem

Modelagem de dados é o estudo das informações existentes em um contexto


sob observação para a construção de um modelo de representação e entendimento
de tal contexto com o objectivo de criar o banco propriamente dito.

A modelagem de dados filtra as informações que representam um contexto,


estruturando-as em um conjunto que denominamos modelo lógico de dados.

37
O modelo de dados é um conjunto de conceitos que podem ser utilizados para
descrever as estruturas lógicas e físicas de um banco de dados.

4.2.1. Modelo conceitual

Quando falamos em modelo conceitual, estamos nos referindo àquela que


deve ser sempre a primeira etapa de um projeto de banco de dados. Representa,
descreve a realidade do ambiente do problema, constituindo-se em uma visão global
dos principais dados e seus relacionamentos (estruturas de informação),
completamente independente dos aspectos de sua implementação tecnológica.

Nosso objetivo usando o modelo conceitual é descrever de forma simples e


facilmente compreendida as informações de um contexto de negócios, as quais
devem ser armazenadas em um banco de dados.

Figura 2. Modelo Conceitual. Fonte: Autores

4.2.2. Modelo lógico e diagrama de classes

O modelo lógico descreve as estruturas que estarão no banco de dados de


acordo com as possibilidades permitidas pela sua abordagem.

Os diagramas de classes são usados para modelar a estrutura de um sistema


(Silva & Videira, 2005). O diagrama de classes descreve a estrutura estática do
sistema, nomeadamente as entidades, atributos e as relações existentes,
fornecendo uma base para a codificação (Nunes & O'Neill, 2004).

38
Ele somente tem início após a criação do modelo conceitual, pois agora
consideramos uma das abordagens possíveis da tecnologia dos SGBD para
estruturação e estabelecimento da lógica dos relacionamentos existentes entre os
dados definidos no modelo conceitual.

Para o modelo lógico do sistema, aqui representado pelo diagrama de classes,


foi utilizada a linguagem de modelagem UML. O UML é uma linguagem para
especificação, construção, visualização e documentação de artefactos de um SI. A
ênfase do UML é na definição de uma linguagem de modelação standard, e por
conseguinte, é independente das linguagens de programação, bem como dos
processos de desenvolvimento. (A. Silva & Videira, 2005). A mesma é apresentada
abaixo na figura.

39
Figura 3. Modelo lógico. Fonte: Autores

40
4.2.3. Modelo físico e base de dados

O modelo físico foi construído a partir do modelo lógico e descreve as


estruturas físicas de armazenamento de dados, tais como: Tipo e tamanho de
campos, domínio de preenchimento desses campos, nomenclaturas, exigência de
conteúdo, etc.

Esse modelo detalha o estudo dos métodos de acesso do SGBD para criação
dos índices necessários para cada informação colocada nos modelos conceitual e
lógico.

Esta foi a etapa final do projeto de base de dados, na qual foi utilizada a
linguagem de definição de dados do SGBD (DDL) para a realização da sua
montagem no dicionário de dados.

Na implementação do banco para o sistema, foi utilizado SGBD SQLServer


2014. Apesar de existirem versões mais recentes como a de 2017 ou 2019, a versão
2014 atende, localmente, a todos os requisitos do sistema. Como o sistema não
estará instalado num banco local, não seria tão relevante por agora a utilização de
outras versões.

As tabelas da base de dados são apresentadas na Figura abaixo.

41
AvaliacaoProjecto Actividades ActividadeResposta EstudanteProjectos
Column Name Condensed Type Column Name Condensed Type Column Name Condensed Type
Column Name Condensed Type
Id int Id int Id int
Id int
Projecto int Descricao nvarchar(250) Actividade int
Estudante int
Parecer varchar(50) Projecto int Anexo nvarchar(250)
Projecto int
Texto varchar(50) Estrutura int Descricao varchar(250)
Delimitacao... varchar(50) Data datetime Data datetime
Fundamenta... varchar(50) Estado nvarchar(50) De varchar(50)
Procedimen... varchar(50) Conteudo nvarchar(MAX)
Resultados_... varchar(50) Anexo nvarchar(250)
SubmissaoProjecto
Discussao varchar(50)
EstruturaProjecto Column Name Condensed Type
Conclusao varchar(50)
Column Name Condensed Type Id int
Citacao varchar(50)
Id int Projecto int
Apresentaca... varchar(50)
Nome nvarchar(MAX) Anexo nvarchar(MAX)
Outros varchar(50)
valor int AnexoBI nvarchar(MAX)
Data datetime
Data datetime

Projecto
Coordenacao Column Name Condensed Type
Column Name Condensed Type Id int Usuario
Column Name Condensed Type
Id int Tema varchar(250)
Id int
Nome varchar(50) Problema varchar(250)
MarcacaoDefesa Nome varchar(50)
Justificativa nvarchar(MAX) Column Name Condensed Type
Contacto varchar(50)
Objectivos int Id int
Email varchar(50)
Data datetime Projecto int
Obs varchar(250) Data datetime

Coordenador
Column Name Condensed Type
Id int
Estudantes *
Nome varchar(50)
Column Name Condensed Type
Tutores
Email nvarchar(50) TutorProjectos Column Name Condensed Type
Id int Column Name Condensed Type
Contacto nvarchar(12) Id int
Nome nvarchar(120) Id int
Coordenacao int Nome nvarchar(100)
Numero varchar(50) Projecto int NivelAcade... nvarchar(50)
DataInscricao datetime Tutor int Email nvarchar(50)
Email nvarchar(50) Resposta nvarchar(MAX) Telefone nvarchar(12)
Contacto nvarchar(12)
Coordenacao int
Curso int
Cursos * Sexo nchar(1)
Column Name Condensed Type
Id int
Descricao nvarchar(100)
Coordenacao int

42
Figura 4. Diagrama ER. Fonte: Autores

4.3. Actores do sistema

Ao longo deste capitulo será explicada a função que cada um dos atores tem
na aplicação, o que faz cada uma das classes e quais as suas dependências.

A identificação dos actores relevantes no sistema revela ser um processo


muito importante, pois consiste no primeiro passo na identificação dos casos de uso
(NUNES & O’NEILL, 2004). Não é obrigatório que um actor seja um utilizador, por
vezes pode corresponder ao papel que é desempenhado por um outro SI
(ALBERTO SILVA & VIDEIRA, 2005).

Analisadas as características do Sistema aqui proposto, foram identificados os


principais actores, designadamente o administrador (departamento científico),
coordenador, orientador e o estudante.

Departamento científico: É o departamento que gere de modo geral os


trabalhos científicos e todos os seus intervenientes. O Administrador, um usuário
deste departamento, pode acessar o sistema tendo controle geral do sistema,
fazendo a gestão de dados, cadastramento e consultas. É ele que parametriza todo
Sistema e controla todos os intervenientes na aplicação;

Coordenação: É o responsável por um departamento que alberga alunos,


sendo estes candidatos a trabalhos de fim de curso. O coordenador pode acessar o
sistema tendo controlo sobre os projectos envolvendo seu departamento;

Orientador: O professor responsável pela orientação dos alunos inscritos e


aprovados para o projecto ou trabalho científico, possuindo acesso suficiente para
cadastramento de temas sugestivos para os alunos, e controle dos trabalhos já
cadastrados relacionados a este mesmo actor e avaliação dos alunos;

Estudante: O aluno que se aprovou para o projecto ou trabalho científico pela


coordenação e tem permissões para observar os trabalhos relacionados a si mesmo,
bem como notificar outros actores cadastrados no sistema.

43
4.3.1. Casos de uso

Um caso de uso é uma unidade de funcionalidade externamente visível


fornecida por uma unidade de sistema e expressa por sequências de mensagens
trocadas pela unidade de sistema e um ou mais actores da unidade de sistema. O
propósito de um caso de uso é para definir uma peça de comportamento coerente,
sem revelar a estrutura interna do sistema.

Os casos de uso são sequências gerais de eventos que descrevem todas as


ações possíveis entre um actor e o sistema para uma determinada parte de uma
funcionalidade. (Bruegge & Dutoit, 2009)

O diagrama de casos de uso representa diversos elementos, designadamente:


os limites do sistema, os actores do sistema, e os casos de uso (Arlow & Neustadt,
2002). O sistema é representado por uma caixa fechada que contém a identificação
do nome do sistema, os actores (ou entidades) aparecem no exterior do sistema e
os casos de uso no interior da caixa. A relação existente entre os actores e os casos
de uso é representada por uma linha contínua (Arlow & Neustadt, 2002).

No Sistema proposto foram identificados vários casos de uso e foram


associados os actores que nele participam.

Figura 5. Diagrama de casos de uso (Aluno). Fonte: Autores

44
Figura 6. Diagrama de casos de uso (Orientador). Fonte: Autores

Figura 7. Diagrama de casos de uso (Coordenação). Fonte: Autores

45
Figura 8. Diagrama de casos de uso (Admin). Fonte: Autores

4.4. TELAS DO SISTEMA

4.5.1 Página de acesso ao sistema

Esta secção apresenta a tela inicial de acesso a aplicação web. É


apresentado logo abaixo uma área para preencher o Login do usuário e sua senha.
Quem ainda não possui cadastro deve solicitar ao departamento ou coordenação de
acordo com os perfis: Estudantes, Coordenadores, Técnico DIC e Orientadores. Ao
lado direito, a área para o login com contas externas, ainda não disponíveis.

Figura 9. Tela de acesso. Fonte: Autores

4.5.2 Menu administrador

Esta secção é apresentada após o acesso do usuário com perfil de


administrador, exibindo as possíveis telas de navegação.

46
Figura 10. Menú principal (Admin). Fonte: Autores

4.5.3 Tela de cadastro e listagem das coordenações

Esta secção apresenta a área responsável de cadastro das coordenações no


sistema como mostra abaixo. O usuário informa o nome da coordenação e o
coordenador responsável por ela. Logo após a validação aprovada é apresentada na
lista de coordenações cadastradas com botões que permitem a edição, exclusão e
visualização detalhada de cada, como nas figuras abaixo.

Figura 11. Cadastro de Coordenação. Fonte: Autores

47
Figura 12. Listagem de coordenações. Fonte: Autores

Para a tela detalhes, é apresentado toda informação relacionada com as


coordenações, incluindo o coordenador, tutores e cursos da mesma coordenação. O
mesmo ocorre com outras telas de detalhes.

Figura 13. Detalhes das coordenações. Fonte: Autores

4.5.5 Tela de orientadores

Esta secção apresenta a área do tutor após o seu login. Nela contém o menu
exibindo os convites para orientação, os TFC que orienta, as actividades

48
relacionadas, as sugestões de temas e notificações. Cada uma delas apresentada
nas figuras abaixo.

Figura 14. Detalhes do Orientador. Fonte: Autores

49
Figura 15. Detalhes de actividades num TFC acompanhado. Fonte: Autores

Para facilitar o processo de elaboração de monografias, o tema é sugerido


pela coordenação, Departamento científico e pelos próprios orientadores, podendo
também o estudante apresentar seu próprio tema.

4.5.5 Telas de estudantes

Esta secção apresenta a área do estudante após o seu login. Também é


apresentado o menu exibindo os convites enviado para orientação, o TFC a que o
diz respeito, as actividades relacionadas, as sugestões de temas e notificações.
Cada uma delas apresentada nas figuras abaixo.

Figura 16. Detalhes do Estudante. Fonte: Autores

50
Figura 17. Detalhes das Actividades do TFC. Fonte: Autores

Após partes concluída do trabalho, o estudante poderá submeter o seu pré-


projecto, aguardando um parecer do Departamento Científico.

Para a avaliação do TFC é usada a tela abaixo apresentada. O estudante


poderá submetê-lo para a sua avaliação que dá acesso a defesa do mesmo.

Figura 18. Submissão do TFC. Fonte: Autores

51
5. CONCLUSÃO

Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de apresentar como pode ser
gerenciado o processo de elaboração de monografia como TFC. Com a
implementação e estudo do sistema aqui apresentado, bem monitorado, pode
favorecer este processo evitando alguns problemas já mencionados, que vão desde
a falha na comunicação entre os orientadores e alunos e alternativas a que os
estudantes recorrem por falta de conhecimentos metodológicos ou boa orientação.

Sabe-se que exige um consumo razoável de tempo para a elaboração de TFC,


mas, o uso de tecnologias traz simplicidade, de modo que seja exigido o menor
esforço possível por parte dos envolvidos. Logo, concluímos que este sistema
também poderá facilitar neste aspecto, sem esquecer a facilidade relacionada a
alocação de espaço físico para o departamento responsável.

Com base na coleta de dados feita, observamos que os desafios mais


relevantes, a orientação plena, o domínio da metodologia e o interesse pelo tema
por parte do orientador, podem ser minimizados. O sistema sugere temas aos
estudantes, criados pelos departamentos e pelos orientadores. Normas, modelos e
outros detalhes relacionados a metodologia são exibidos para os visitantes do
sistema.

É possível que se traga ideias novas e se apresente mais resultados na


melhoria da gestão de trabalhos de fim de curso, tanto da parte de alunos como dos
orientadores visto que o orientador consegue acompanhar todas as etapas dos
trabalhos por ele orientado, mesmo tendo vários alunos para orientar, fica mais fácil
fazer uma gestão de todos eles em uma ferramenta que centraliza todos os
trabalhos, e os alunos podendo certificar-se de que seu trabalho é supervisionado
pelo departamento e com menos burocracias.

O sistema foi projetado com uma interface gráfica amigável, de forma que os
usuários não terão dificuldades em utilizar nenhuma das funcionalidades depois de
uma instrução básica.

52
5.1 Sugestões para trabalhos futuros

Durante a fase de desenvolvimento identificaram-se algumas limitações que


poderão ser alvo de reparo após aceitação e recolha de dados adicionais.

A nível arquitetural a aplicação suporta a geração de relatórios, por agora


apresentado apenas por pdf. Quanto à apresentação de estatística, nesta fase a
aplicação apresenta apenas em um formato, mas este também poderá evoluir.

Relativamente aos desenvolvimentos futuros, devem ser acrescentados mais


funcionalidades à aplicação. É necessário garantir que os alunos por si mesmos
possam cadastrar-se, mas para isso é necessário a confirmação de emolumentos e
de notas. Logo, deve haver interação com o sistema de pagamentos existente na
instituição.

Quanto ao mecanismo de segurança e acesso, a tecnologia escolhida para a


criptografia foi a MD5. Futuramente poderá ser usado o suporte da plataforma .Net ,
conhecido como identity, permitindo também o acesso por meio de outras
ferramentas como o facebook, gmail e o tweety. Tudo isso funciona melhor com
versões recentes e pensamos no .Net Framework Core. Será interessante como
trabalho futuro implementar este ponto.

O uso da aplicação em qualquer lugar e a qualquer hora requer fácil


portabilidade do dispositivo que o acessa. Logo, pensamos em criar também um
aplicativo mobile para poder acompanhar e gerir pelo telefone as actividades,
notificações e um chat sem a necessidade de ter um notebook ou computador para
o acesso as informações.

Como sugestão de trabalhos futuros, esse trabalho, acompanhado com o


resultado, o protótipo de sistema web, poderá servir de base para extrair as reais
necessidades para gestão de monografias e de trabalhos afins, permitindo a
identificação de itens que não foram identificados nos levantamentos de requisitos.

53
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALEXANDRE, M. J. O. A construção do trabalho científico: um guia para projectos,


pesquisas e relatórios científicos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.

ALEXANDRE, M. J. O. A construção do trabalho científico: um guia para projetos,


pesquisas e relatórios científicos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.

ALMEIDA, Maria Elizabeth. Tecnologia e Educação a Distância: Abordagens e


Ana Maria Netto (Org.). A bússola do escrever: desafios e estratégias na orientação
e escrita de teses e dissertações.2. ed. Florianópolis, Ed. da UFSC; São Paulo:
Cortez, 2006. p. 67-87.

AQUINO, A. C. B. Estratégias de orientação e estudos de campo em contabilidade.


Revista Contabilidade Vista & Revista, v. 20, n. 2, p. 135-160, abr./jun. 2009.

ARLOW & NEUSTADT, 2002. UML 2 and the Unified Process: Practical Object-
Oriented Analysis and Design, 2nd Edition. Disponível em:
https://www.pearson.com/us/higher-education/program/Arlow-UML-2-and-the-
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02/10/2020.

57
ANEXOS

Anexo A - Requisitos funcionais

Os requisitos funcionais descrevem as funcionalidades que cada tipo de


usuário deve ser capaz de acessar no sistema (Sommerville, 2011). Esses requisitos
estão relacionados às actividades que o sistema realiza.

Cadastro de Usuários (RF1): O sistema deve disponibilizar uma área para que o
administrador possa cadastrar novos usuários, sendo estes alunos, professores ou,
eventualmente, o outro que o dê apoio como administrador.

Redefinição de Senha (RF2): O sistema deve ser capaz de enviar um link para o e-
mail do usuário para a definição de uma nova senha, caso esse tenha perdido a
anterior.

Autenticação (RF3): O sistema deve disponibilizar uma tela de login na qual o


usuário digitará suas credenciais e terá acesso às funcionalidades de acordo com
seu papel (aluno, professor, coordenador ou administrador).

Listagem e detalhes de Trabalhos (RF4): O sistema deve disponibilizar a lista de


todos os trabalhos cadastrados mostrando detalhes de cada um.

Adição de Trabalhos (RF5): O sistema deve disponibilizar uma opção para que os
coordenadores consigam adicionar novos trabalhos.

Edição de Trabalhos (RF6): O sistema deve disponibilizar uma opção para que os
professores, coordenador e os alunos consigam alterar informações sobre seus
trabalhos cadastrados a fim de classificá-los.

Remoção de Trabalhos (RF7): O sistema deve disponibilizar uma opção para que
os professores e o coordenador consigam remover os trabalhos cadastrados.

Adição de tarefas ou actividades (RF8): O sistema deve disponibilizar uma opção


para que os tutores e os alunos consigam adicionar e trabalhar nas tarefas do
trabalho a eles relacionados.

58
Anexo B - Requisitos não funcionais

Os requisitos não-funcionais são aqueles que não se relacionam diretamente


com as funções do sistema; no entanto, são restrições impostas aos serviços
oferecidos pelo sistema (Sommerville, 2011).

Acessos Simultâneos (RNF1): O sistema pode ser acessado simultaneamente,


pois o número de acessos levando em conta o número de alunos que apresentam
seu projecto por ano, não dificultaria a performance do mesmo.

Uso de Navegadores actuali ados (RNF2): O sistema deve ser acessado por meio
de um navegador actualizado, pois apresentará diversas limitações e suscetível a
erros se utilizado por meio de algum outro navegador numa versão antiga

59
Anexo C - Questionário (Estudante)

Diversos aspectos são mencionados pelos alunos quando referem-se as


ificuldades na elaboração de monografia. Dentre os abaixo mencionados quais os
mais desafiadores? Responda indicando a ordem ou grau de dificuldade e
apresentando algum detalhe adicional se possível.

Dificuldades dos alunos durante a elaboração da monografia


Desafios Ex. Resposta Detalhes
Administração do tempo. 7º
Acesso ao campo a ser
pesquisado e a materiais 5º
bibliográficos.
Domínio da metodologia
para desenvolver a 6º
pesquisa.

Escolha do tema. 4º

Falta de orientação

presencial ou não.
Manuseio de computadores
e outros recursos 3º
tecnológicos.
Dificuldades por parte da

instituição.

Como acha que deveria ser o acompanhamento do processo de elaboração de


monografias pela instituição?

Quais as mudanças decorrentes da introdução de um sistema informático de apoio a


elaboração de monografias na vida do estudante finalista?

Nome: __________________________________________________ (opcional)

60
Anexo D - Questionário (Orientador)

Os desafios enfrentados pelos orientadores podem ser categorizados em: (a)


afetivos, (b) profissionais e (c) teórico-metodológicos. Outros aspectos são
mencionados pelos alunos quando referem-se as dificuldades na elaboração de
monografia. Dentre eles a falta de orientação plena e a submissão total aos
orientadores.
Responda indicando a ordem ou grau de dificuldade do orientador e
apresentando algum detalhe adicional se possível.

Dificuldades dos orientadores durante o acompanhamento na elaboração da monografia


Desafios Ex. Resposta Detalhes

Administração do tempo. 7º

Domínio da metodologia 6º

Interesse e dedicação pelo



Tema
Afinidade com o orientando,

comunicação e cooperação.
Ajuste do foco do TFC em
função da linha de pesquisa 3º
do orientador.
Dificuldades por parte da

instituição.
Outros (virado as
dificuldades dos estudantes) 5º

Quais as mudanças decorrentes da introdução de um sistema informático de apoio a


elaboração de monografias na função de orientador?

Como vê a sua contribuição no êxito da produção acadêmica do orientando?

Nome_______________________________________________ (opcional)
61
Anexo E – Carta de Anuência para coleta de dados assinada.

62

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