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ISSGUARULHOS SP 

SECRETARIA DE FAZENDA MUNICIPAL

Auditoria
PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE DADOS

Pós-edital

Livro Eletrônico
© 04/2019

PRESIDENTE: Gabriel Granjeiro

VICE-PRESIDENTE: Rodrigo Teles Calado

COORDENADORA PEDAGÓGICA: Élica Lopes

ASSISTENTES PEDAGÓGICAS: Francineide Fontana, Kamilla Fernandes e Larissa Carvalho

SUPERVISORA DE PRODUÇÃO: Emanuelle Alves Melo

ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Giulia Batelli, Juliane Fenícia de Castro e Thaylinne Gomes Lima

REVISOR(A): Bárbara Pimentel

DIAGRAMADOR: Weverton Carvalho

CAPA: Washington Nunes Chaves

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MARCELO ARAGÃO

Auditor Federal de Controle Externo do TCU


desde 2006. Foi Analista de Finanças e Controle
do Sistema de Controle Interno do Poder Exe-
cutivo Federal (SCI) durante 14 anos. No Tribu-
nal, exerce atualmente a função de Ouvidor e já
ocupou, entre outras, as funções de assessor do
Secretário-Geral de Controle Externo, coorde-
nador do projeto Controle Externo do Mercosul,
chefe do Serviço de Coordenação de Redes de
Controle, coordenador das Ações de Controle
sobre os projetos da Copa do Mundo FIFA 2014
e secretário de Controle Externo no estado de
Alagoas. É professor das disciplinas Controle
Interno e Externo e Auditoria Geral e Governa-
mental em diversas instituições de ensino. Além
disso, é autor de dois livros de auditoria pela
editora Método. Graduado em Administração
pela Universidade Federal Fluminense, possui
especialização em Administração Pública (FGV)
e Auditoria Interna e Controle Governamental
(ISC/CEFOR).

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AUDITORIA
Processamento Eletrônico de Dados
Prof. Marcelo Aragão

Processamento Eletrônico de Dados...............................................................7


Benefícios e Riscos de Sistemas de Tecnologia da Informação............................7
Auditoria em Ambientes com Sistemas de PED................................................8
Métodos de Organização e Processamento de Dados...................................... 10
Técnicas de Auditoria Assistidas por Computador – TAAC................................ 13
Transações com Partes Relacionadas............................................................ 13
Divulgação............................................................................................... 15
Natureza do Relacionamento e das Transações com Partes Relacionadas........... 18
Responsabilidades do Auditor...................................................................... 18
Contingências........................................................................................... 20
Definições de Termos................................................................................. 20
Provisão e Passivo Contingente.................................................................... 22
Ativo Contingente...................................................................................... 23
Procedimentos de Auditoria......................................................................... 24
Supervisão e Controle de Qualidade............................................................. 28
Normas Vigentes de Controle Interno de Qualidade na Auditoria das
Demonstrações Contábeis (NBC PA 01 e NBC TA 220).................................... 30
Objetivo do Auditor.................................................................................... 31
Definições Importantes Constantes da NBC PA 01.......................................... 31
Elementos do Sistema de Controle de Qualidade............................................ 34
Monitoramento das Políticas e Procedimentos de Controle de Qualidade
da Firma.................................................................................................. 38
Avaliação, Comunicação e Correção de Deficiência Identificada........................ 39
Resumo.................................................................................................... 41

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Processamento Eletrônico de Dados
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Mapa Mental............................................................................................. 45
Questões do Concurso................................................................................ 46
Gabarito................................................................................................... 66
Gabarito Comentado.................................................................................. 67

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Processamento Eletrônico de Dados
Prof. Marcelo Aragão

Olá, aluno(a)!

Esta é a quinta aula de nosso curso de Auditoria para o concurso do ISS Guarulhos.

Nesta aula, veremos os seguintes assuntos:

• processamento eletrônico de dados;

• transações com partes relacionadas;

• contingências;

• supervisão e controle de qualidade.

Anoto, inicialmente, que não identificamos questões elaboradas pela VUNESP

sobre esses assuntos e que também não são muito cobrados pelas demais bancas

organizadoras de concursos. Por essa razão, a quantidade de questões desta aula

não segue o padrão das demais!

O quadro a seguir indica as referências para o estudo dos assuntos desta aula:

Assunto Referência
Trata-se do assunto menos cobrado em prova, existindo poucas
Processamento
questões sobre o assunto. O livro “Auditoria”, de William Boynton e
eletrônico de dados
outros, é uma das poucas referências para o estudo deste tema.
Transações com
A principal fonte para o estudo desse tema é a norma NBC TA 550.
partes relacionadas
Contingência também não constitui um assunto muito cobrado em
prova, e as poucas questões existentes tratam especificamente dos
Contingências
aspectos contábeis envolvendo o passivo contingente e as provisões,
de acordo com o CPC 25.
O controle de qualidade é o assunto desta aula mais cobrado em
Supervisão e controle provas anteriores, existindo questões da ESAF, FGV e CESPE/
de qualidade CEBRASPE. As referências para estudo e elaboração de questões são
as normas NBC PA 01 e NBC TA 220.

Feitas as observações iniciais, vamos ao que interessa!

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Processamento Eletrônico de Dados
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Processamento Eletrônico de Dados


Nos dias atuais, grande parte dos processos das empresas utiliza tecnologia da

informação, para garantir maior eficiência e permitir a geração de informações e

relatórios de forma mais ágil ou mesmo on-line.

Por um lado, o  ambiente informatizado é benéfico para a empresa, mas, por

outro, ele traz um risco inerente maior, uma vez que pode ser mais difícil de se

prevenir ou detectar erros e fraudes em ambiente informatizado do que em um

ambiente em que a escrituração e o processamento são manuais.

Benefícios e Riscos de Sistemas de Tecnologia da Informação

Como ressaltamos, um sistema informatizado apresenta benefícios, porém,

também possui muitos riscos inerentes, obrigando os auditores a avaliarem se os

processos e controles aumentam a segurança e reduzem esses riscos.

Entre os benefícios, em comparação com sistemas manuais, incluem-se:

• sistemas de tecnologia da informação podem proporcionar maior coerência

de processamento que sistemas manuais, pois submetem todas as transa-

ções aos mesmos controles, uniformemente;

• relatórios contábeis mais tempestivos podem fornecer à administração meios

mais eficazes de análise, supervisão e revisão das operações da empresa.

Entre os riscos, também em comparação com sistemas manuais, incluem-se:

• o sistema de TI produz uma trilha de transação que é disponível para audito-

ria apenas por um curto período de tempo;

• muitas vezes, existe menos evidência documentária do desempenho de pro-

cedimentos em sistemas de TI;

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• arquivos e registros em sistemas de TI, geralmente, encontram-se em lingua-

gem de máquina e não podem ser lidos sem um computador;

• a diminuição do envolvimento humano em processamento de dados pode

obscurecer erros que poderiam ser observados em sistemas manuais;

• sistemas de TI podem ser mais vulneráveis a desastres, movimentação não

autorizada e falhas mecânicas que sistemas manuais;

• várias funções podem ser concentradas em sistemas de TI, com uma correspon-

dente redução na segregação de funções a que se obedece em sistemas manuais;

• alterações no sistema, muitas vezes, são mais difíceis de ser implantadas e

controladas em sistemas de TI que em sistemas manuais.

Auditoria em Ambientes com Sistemas de PED

Seja qual for o grau de informatização que uma empresa possa ter, o objetivo

da auditoria não se altera. Entretanto, os métodos de aplicação dos procedimen-

tos de auditoria para obter evidências podem ser influenciados pelos métodos de

processamento com o auxílio do computador.

O auditor precisa conhecer a qualidade dos sistemas de informação da entida-

de auditada, para dimensionar os riscos e responder a esses riscos, definindo uma

estratégia de auditoria adequada.

Quando o uso de sistemas informatizados for intensivo e gerar informações

significativas, o auditor deve obter entendimento do ambiente de PED, que pode

influenciar a avaliação de riscos inerentes e de controle.

Tanto os riscos como os controles decorrentes dessas características do ambien-

te de PED têm um forte impacto na avaliação de risco pelo auditor e, consequente-

mente, na determinação da natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos

de auditoria.

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Assim, antes de elaborar o planejamento de auditoria, o auditor deve conhecer

a qualidade do sistema de informação da entidade auditada, verificando, por exem-

plo, tais aspectos:

• qualidade do hardware (equipamentos) e do software (programas de compu-

tador, tais como aplicativos, banco de dados e sistemas de gestão);

• segurança da informação (física e lógica) e as defesas contra ataques (vírus,

acesso indevido etc.);

• treinamento das pessoas que utilizam esses sistemas etc.

É muito frequente, em auditoria realizada em ambientes de PED, a utilização de espe-

cialistas em TI da própria firma de auditoria, que fazem parte da equipe de auditoria,

ou especialistas externos que possam auxiliar nos trabalhos em tarefas específicas.

Boynton e outros ensinam que, em uma auditoria de sistema contábil informa-

tizado, o auditor deve familiarizar-se com os seguintes componentes de tecnologia

da informação:

• hardware;

• software;

• métodos de organização e processamento de dados.

Hardware é o equipamento físico associado ao sistema. Uma configuração bási-

ca de hardware consiste na CPU e de equipamentos periféricos de entrada e saída.

Software consiste em programas e rotinas que facilitam a programação e ope-

ração do computador. De interesse particular para auditores são os programas de

sistemas e os aplicativos.

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Programas de sistemas, também denominados programas supervisores, de-

sempenham funções gerais exigidas pela operação do computador quando ele exe-

cuta determinadas tarefas. Programas de sistemas, geralmente, são adquiridos de

fornecedores de hardware e de companhias de softwares. Cada usuário adapta-os

a suas necessidades, conforme o caso.

Aplicativos contêm instruções que capacitam o computador a realizar tarefas de

processamento de dados específicas do usuário – contabilidade financeira, orça-

mentos, desenho de engenharia, controle de qualidade etc.

Métodos de Organização e Processamento de Dados

A função contábil, muitas vezes, envolve registro, atualização, recuperação e

relato de grandes volumes de dados de transações e informações com eles rela-

cionadas. Para entender como todas essas informações são administradas em um

ambiente de tecnologia da informação, o auditor precisa estar familiarizado com os

principais métodos de organização e processamento de dados.

Métodos de Organização de Dados

A expressão métodos de organização de dados refere-se às formas como os

dados são organizados em um arquivo de computador. Os dois principais méto-

dos de organização de dados são o método do arquivo tradicional e o método da

base de dados.

O método do arquivo tradicional de organização de dados é utilizado em mui-

tas aplicações contábeis. De acordo com esse método, os dois tipos seguintes de

arquivos são utilizados:

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• arquivos mestres, que contêm informações atualizadas sobre determinada

classe de dados (saldos correntes de contas de clientes ou quantidades cor-

rentes em estoque, por exemplo); e

• arquivos de transações que contêm os detalhes de transações individuais da

mesma classe (vendas a prazo realizadas ou pagamentos efetuados no dia,

por exemplo).

Quando o método do arquivo tradicional é utilizado, mantêm-se um arquivo

mestre e um arquivo de transações específicas para cada aplicação – contas a rece-

ber, estoques, folha de pagamento, vendas. Geralmente, os dados nesses arquivos

somente podem ser acessados pelo aplicativo para o qual os arquivos foram cria-

dos. Em razão disso, é comum que haja redundância de dados em arquivos.

O método da base de dados representa a principal alternativa ao método do

arquivo tradicional e baseia-se na criação e manutenção de um único arquivo de

acesso direto para todos os aplicativos que utilizam dados comuns. Assim, cada

elemento é armazenado apenas uma vez, mas pode ser acessado por todos os

aplicativos autorizados.

Em outras épocas, o método da base de dados era utilizado apenas em siste-

mas muito grandes; mais recentemente, contudo, passou a ser utilizado também

em sistemas médios e menores. Quando o método da base de dados é utilizado,

as abordagens de auditoria são mais complexas do que quando o método do ar-

quivo tradicional é utilizado. Conhecimento especializado e utilização de softwares

sofisticados, geralmente, são necessários, o que requer que usualmente se tenha

um especialista em computação na equipe de auditoria.

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Métodos de Processamento de Dados

A expressão métodos de processamento de dados refere-se às formas segundo


as quais dados são introduzidos no computador e por ele processados. Os métodos
mais utilizados são:
• entrada em lotes/processamento em lotes;
• entrada on-line/processamento em lotes; e
• entrada on-line/processamento on-line.

Quando o método “entrada em lotes/processamento em lotes” é utilizado,


os dados são acumulados por classes de transações (vendas, entrada caixa) e são
introduzidos e processados em lotes. O processamento de transações semelhantes
em uma única ocasião, geralmente, faz com que esse método seja eficiente. Uma
desvantagem é que o arquivo mestre não pode ser atualizado até que o lote de
dados seja processado.
A tradicional trilha de auditoria é encontrada com mais frequência em sistemas de
TI que utilizam processamento em lotes. Em sistemas relativamente pequenos em
que haja impressões frequentes, a trilha de auditoria pode existir em forma impressa;
em outros casos, contudo, a trilha pode existir apenas em linguagem de máquina.

Trilha de auditoria (ou trilha de transação) é uma cadeia de evidências com-


posta por códigos, referências cruzadas e documentação que conectam saldos de
contas e outros resultados resumidos a dados originais de transações. Trilhas de
transações são essenciais para a administração e para os auditores. Por exemplo,
a administração utiliza a trilha para responder a indagações de clientes ou forne-
cedores sobre saldos de contas. Auditores utilizam a trilha para rastrear e fazer a

inspeção de transações.

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Técnicas de Auditoria Assistidas por Computador – TAAC

Davi Barreto e Fernando Graeff lembram que são várias as circunstâncias que

levam os auditores a valerem-se dos computadores em seu trabalho.

Quando a empresa auditada é intensiva no uso de sistemas computadorizados

para seus controles e registros, dificilmente o auditor conseguirá ser eficaz em seu

trabalho sem se utilizar dessa mesma tecnologia.

Em alguns sistemas contábeis, que utilizam, no processamento, programas apli-

cativos relevantes, pode ser difícil ou impraticável para o auditor obter certos dados

para inspeção, indagação ou confirmação sem o auxílio de sistemas informatizados.

A auditoria informatizada, portanto, traz benefícios ao auditor notadamente em

circunstâncias em que há um grande volume de tarefas, quando falta confiabilida-

de nos registros, quando o tempo é limitado, quando se deseja uma análise mais

profunda, cálculos mais complexos etc.

Transações com Partes Relacionadas


Nos termos da NBC TA 550, norma que trata da auditoria sobre transações en-

volvendo partes relacionadas, uma parte relacionada está assim definida na estru-

tura de relatório financeiro adequada.

Porém, quando a estrutura de relatório financeiro aplicável não estabelece ne-

nhuma exigência ou estabelece exigências mínimas para partes relacionadas, con-

siderar-se-á parte relacionada:

a) uma pessoa ou outra entidade que tem controle ou influência significativa,

direta ou indiretamente, por meio de um ou mais intermediários, sobre a

entidade que reporta;

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b) outra entidade sobre a qual a entidade que reporta tem controle ou influ-

ência significativa, direta ou indiretamente, por meio de um ou mais inter-

mediários; ou

c) outra entidade que está sob controle comum juntamente com a entidade que

reporta, por ter:

• controlador comum;

• proprietários que são parentes próximos; ou

• administração-chave comum.

Contudo, entidades que estão sob o controle comum de um estado (isto é,

governo nacional, regional ou local) não são consideradas partes relacionadas a

menos que se envolvam em transações significativas ou compartilhem recursos em

medida significativa.

Considera-se controle o poder de governar as políticas financeiras e operacio-

nais de uma entidade de modo a obter benefícios de suas atividades.

Influência significativa (que pode ser conseguida por meio de propriedade de

ações, estatuto ou acordo) é o poder de participar das decisões de política finan-

ceira e operacional de uma entidade, mas não tem controle sobre essas políticas.

O CPC 05 define que uma entidade está relacionada com a entidade que reporta

a informação se qualquer das condições a seguir for observada:

(i) a entidade e a entidade que reporta a informação são membros do mesmo grupo
econômico (o que significa dizer que a controladora e cada controlada são inter-relacio-
nadas, bem como as entidades sob controle comum são relacionadas entre si);
(ii) a entidade é coligada ou controlada em conjunto (joint venture) de outra entidade
(ou coligada ou controlada em conjunto de entidade membro de grupo econômico do
qual a outra entidade é membro);
(iii) ambas as entidades estão sob o controle conjunto (joint ventures) de uma terceira
entidade;

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(iv) uma entidade está sob o controle conjunto (joint venture) de uma terceira entidade
e a outra entidade for coligada dessa terceira entidade;
(v) a entidade é um plano de benefício pós-emprego cujos beneficiários são os empre-
gados de ambas as entidades, a que reporta a informação e a que está relacionada com
a que reporta a informação. Se a entidade que reporta a informação for ela própria um
plano de benefício pós-emprego, os empregados que contribuem com a mesma serão
também considerados partes relacionadas com a entidade que reporta a informação;
(vi) a entidade é controlada, de modo pleno ou sob controle conjunto, por uma pessoa
identificada na letra (a);
(vii) uma pessoa identificada na letra (a)(i) tem influência significativa sobre a entidade,
ou for membro do pessoal-chave da administração da entidade (ou de controladora da
entidade);
(viii) a entidade, ou qualquer membro de grupo do qual ela faz parte, fornece serviços
de pessoal-chave da administração da entidade que reporta ou à controladora da enti-
dade que reporta.

De acordo com o CPC 05, transação com parte relacionada é a transferência de

recursos, serviços ou obrigações entre uma entidade que reporta a informação

e uma parte relacionada, independentemente de ser cobrado um preço

em contrapartida.

Divulgação

Os relacionamentos entre controladora e controladas ou coligadas devem ser

divulgados independentemente de ter havido ou não transações entre essas partes

relacionadas.

Para permitir aos usuários de demonstrações contábeis uma visão acerca dos

efeitos dos relacionamentos com partes relacionadas na entidade, é apropriado

divulgar o relacionamento com partes relacionadas onde exista controle, tendo ha-

vido ou não transações entre as partes relacionadas.

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Para quaisquer transações entre partes relacionadas, faz-se necessária a divul-


gação das condições em que as mesmas transações foram efetuadas. Transações
atípicas com partes relacionadas após o encerramento do exercício ou período tam-
bém devem ser divulgadas.
O CPC 5 trata da divulgação sobre partes relacionadas, estabelecendo que os
relacionamentos entre controladora e controladas devem ser divulgados indepen-
dentemente de ter havido ou não transações entre essas partes relacionadas.
Numa estrutura societária com múltiplos níveis de participações, uma entidade
deve divulgar o nome da entidade controladora direta e, se for diferente, da parte
controladora final. Se a entidade controladora direta e a parte controladora final
não elaborarem demonstrações contábeis disponíveis para uso público, o nome da
controladora do nível seguinte, se houver, deve também ser divulgado.
A entidade deve divulgar a remuneração do pessoal-chave da administração no
total e para cada uma das seguintes categorias: benefícios de curto prazo a empre-
gados e administradores, benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo,
benefícios de rescisão de contrato de trabalho e remuneração baseada em ações.
Se tiver havido transações entre partes relacionadas, a entidade deve divulgar
a natureza do relacionamento com as partes relacionadas, assim como informações
sobre as transações e os saldos existentes necessários para a compreensão do po-
tencial efeito desse relacionamento nas demonstrações contábeis. Esses requisitos
de divulgação são adicionais aos referidos no item para divulgar a remuneração do
pessoal-chave da administração. Há um mínimo de divulgações a ser feito.
As divulgações exigidas devem ser feitas separadamente para cada uma das
seguintes categorias: controladora; entidades com controle conjunto ou influência
significativa sobre a entidade; controladas, coligadas; joint ventures nas quais a
entidade seja uma investidora; pessoal-chave da administração da entidade ou da

respectiva controladora; e outras partes relacionadas.

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As divulgações de que as transações com partes relacionadas foram realizadas em

termos equivalentes aos que prevalecem nas transações com partes independentes

devem ser feitas apenas se esses termos puderem ser efetivamente comprovados.

Para quaisquer transações entre partes relacionadas, faz-se necessária a divul-

gação das condições em que as mesmas transações foram efetuadas.

Os itens de natureza semelhante podem ser divulgados de forma agregada

exceto quando divulgações separadas forem necessárias para a compreensão

dos efeitos das transações com partes relacionadas nas demonstrações contábeis

da entidade.

Seguem exemplos de transações que devem ser divulgadas, se feitas com parte

relacionada:

• compras ou vendas de bens (acabados ou não acabados);

• compras ou vendas de propriedades e outros ativos;

• prestação ou recebimento de serviços;

• arrendamentos;

• transferências de pesquisa e desenvolvimento;

• transferências mediante acordos de licença;

• transferências de natureza financeira (incluindo empréstimos e contribuições

para capital em dinheiro ou equivalente);

• fornecimento de garantias, avais ou fianças;

• assunção de compromissos para fazer alguma coisa para o caso de um evento

particular ocorrer ou não no futuro, incluindo contratos a executar (reconhe-

cidos ou não); e

• liquidação de passivos em nome da entidade ou pela entidade em nome de

parte relacionada.

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Natureza do Relacionamento e das Transações com Partes


Relacionadas

Muitas transações com partes relacionadas são efetuadas no curso normal dos

negócios. Em tais circunstâncias, elas podem não representar um risco de distorção

relevante maior do que o de transações similares com partes não relacionadas.

Contudo, a natureza do relacionamento e transações com partes relacionadas

em algumas circunstâncias pode dar origem a riscos de distorção relevante nas

demonstrações contábeis maiores do que os de transações com partes não relacio-

nadas. Por exemplo:

• partes relacionadas podem operar por meio de uma série extensa e complexa

de relacionamentos e estruturas, com um aumento correspondente na com-

plexidade das transações com partes relacionadas;

• os sistemas de informação podem ser ineficazes na identificação e resumo de

transações e saldos em aberto entre a entidade e as suas partes relacionadas;

• as transações com partes relacionadas podem não ser conduzidas nos termos

e condições normais de mercado. Por exemplo, algumas transações com par-

tes relacionadas podem ser conduzidas sem o pagamento de contraprestação.

Responsabilidades do Auditor

Como as partes relacionadas não são independentes uma da outra, muitas es-

truturas de relatório financeiro estabelecem exigências de contabilização e divulga-

ção específicas para relacionamentos, transações e saldos de partes relacionadas

para possibilitar aos usuários das demonstrações contábeis a compreensão de sua

natureza e efeitos concretos ou potenciais sobre as demonstrações contábeis.

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Quando a estrutura de relatório financeiro aplicável estabelece tais exigências,

o auditor tem a responsabilidade de executar procedimentos de auditoria para

identificar, avaliar e responder aos riscos de distorção relevante decorrentes da não

contabilização ou da não divulgação apropriada do relacionamento, transações ou

saldos com partes relacionadas em conformidade com os requisitos da estrutura.

Mesmo que a estrutura de relatório financeiro aplicável não estabeleça nenhuma

exigência ou estabeleça exigências mínimas para partes relacionadas, o auditor, não

obstante, precisa obter o entendimento dos relacionamentos e transações com as

partes relacionadas à entidade que seja suficiente para que ele possa concluir se as

demonstrações contábeis, afetadas por esses relacionamentos e transações, atin-

gem apresentação adequada (como no caso da Estrutura Conceitual para a Elabo-

ração e Apresentação das Demonstrações Contábeis aprovada pelo CFC) ou não são

enganosas (para estar de acordo com a estrutura de conformidade – compliance).

Além disso, o entendimento dos relacionamentos e das transações com partes

relacionadas é relevante para que o auditor avalie se estão presentes um ou mais

fatores de risco de fraude, porque a fraude pode ser cometida mais facilmente por

meio das partes relacionadas.

No contexto das partes relacionadas, o risco de o auditor não detectar distor-

ções relevantes é maior pelas seguintes razões:

• a administração pode não ter conhecimento da existência de todas as partes

relacionadas e das transações com elas, particularmente se a estrutura de rela-

tório financeiro aplicável não estabelecer exigências para partes relacionadas;

• relacionamentos com partes relacionadas podem oferecer maior oportunida-

de para conluio, ocultação ou manipulação por parte da administração.

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Contingências
Contingência é algo que não é certo, que não é determinado, mas que, se

acontecer, pode ter grande relevância quanto a real situação ou mesmo quanto à

continuidade normal das atividades de uma entidade. As contingências geralmente

estão relacionadas a litígios, pedidos de indenização ou questões tributárias.

Esses fatos incertos podem ser tanto positivos (contingências ativas ou ativos

contingentes) quanto negativos (contingências passivas ou passivos contingentes).

O CPC 25 tem como objetivo definir critérios de reconhecimento e bases de

mensuração aplicáveis a provisões, contingências passivas e contingências ativas,

bem como definir regras para que sejam divulgadas informações suficientes nas

notas explicativas às demonstrações contábeis, para permitir que os usuários en-

tendam sua natureza, oportunidade e seu valor.

Vale notar que o termo provisão utilizado não se confunde com o termo provi-

são utilizado, por exemplo, para as provisões para créditos de liquidação duvidosa,

devendo ser utilizado seu sentido estrito na aplicação do referido normativo.

Definições de Termos

De acordo com o CPC 25:

• provisões são passivos de prazo ou valor incertos;

• passivos são obrigações presentes de uma entidade, decorrentes de even-

tos passados, cuja liquidação se espera resultar em uma entrega de recursos

com benefícios econômicos;

• obrigações são eventos gerados por imposições legais ou não formalizadas;

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− obrigação legal – é aquela que deriva de um contrato (por meio de ter-

mos explícitos ou implícitos), de uma lei ou de outro instrumento funda-

mentado em lei;

− obrigação não formalizada – é aquela que surge quando uma entidade,

mediante práticas do passado, políticas divulgadas ou declarações feitas,

cria uma expectativa válida por parte de terceiros e, por conta disso, assu-

me um compromisso.

Contingência passiva ou passivo contingente é:

• uma possível obrigação presente cuja existência será confirmada somente

pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros, que não estejam to-

talmente sob o controle da entidade; ou

• uma obrigação presente que surge de eventos passados, mas que não é re-

conhecida, porque:

− é improvável que a entidade tenha de liquidá-la; ou

− o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente segurança.

Nos termos do CPC 25, contingências ativas são possíveis ativos presentes,

decorrentes de eventos passados, cuja existência será confirmada somente pela

ocorrência ou não ocorrência de um ou mais eventos futuros, que não estejam to-

talmente sob o controle da entidade.

No que se refere às provisões, o CPC 25 trata de separar as provisões de outros

passivos, haja vista que, diferentemente desses outros passivos, as provisões pos-

suem algum grau de incerteza relativa a seu valor ou a seu vencimento.

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Dessa forma, as provisões são reconhecidas como passivos, e os passivos con-

tingentes não são reconhecidos, pois, no primeiro caso, trata-se de obrigações

presentes cujo desembolso de recursos será necessário para liquidar a obrigação.

Já no segundo caso, trata-se de obrigações possíveis, cujo desembolso não possa

ser caracterizado como provável.

Uma provisão deve ser reconhecida, quando atendidas, de forma cumulativa,

as seguintes condições:

• a entidade tem uma obrigação legal ou não formalizada presente como con-

sequência de um evento passado;

• é provável que recursos sejam exigidos para liquidar a obrigação; e

• o montante da obrigação possa ser estimado com suficiente segurança.

A administração da entidade é a responsável pela adoção de políticas e procedi-

mentos para identificar, avaliar, contabilizar e/ou divulgar, adequadamente, os pas-

sivos não registrados e as contingências.

O auditor deve avaliar se a administração tomou as medidas adequadas no que

se refere aos reflexos das contingências ativas e passivas nas demonstrações con-

tábeis. Os quadros a seguir resumem as ações que a administração deve tomar de

acordo com cada tipo de contingência, conforme as orientações contidas no CPC 25.

Provisão e Passivo Contingente

Obrigação presente com


Tipo de Obrigação presente com Obrigação com probabilidade
não provável (possível)
contingência provável saída de recursos. remota de saída de recursos.
saída de recursos.

Nenhuma provisão é
Nenhuma provisão é
A provisão é reconhecida. Divulgação
O que fazer? reconhecida nem exigida
reconhecida e divulgada. é exigida para o passivo
qualquer divulgação.
contingente.

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Ativo Contingente

Entrada de benefícios Entrada de benefícios


Tipo de Entrada de benefícios econô-
econômicos é provável, mas econômicos é não
contingência micos é praticamente certa.
não praticamente certa. provável (possível).

Não se trata de um ativo


O ativo contingente O ativo contingente
O que fazer? contingente, mas de um ativo
deve ser divulgado. não é divulgado.
que deve ser reconhecido.

Quando da execução de procedimentos de auditoria para a identificação de pas-

sivos não registrados e contingências, o auditor independente deve obter evidên-

cias para os seguintes assuntos, desde que relevantes:

• a existência de uma condição ou uma situação circunstancial ocorrida, indi-

cando uma incerteza com possibilidade de perdas ou ganhos para a entidade;

• o período em que foram gerados;

• o grau de probabilidade de um resultado favorável ou desfavorável; e

• o valor ou a extensão de perda ou ganho potencial.

Veja o seguinte esquema relativo a provisões x contingências passivas:

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Procedimentos de Auditoria

Os eventos ou as condições que devem ser considerados na identificação da

existência de passivos não registrados e de contingências para a avaliação de sua

adequada apresentação nas Demonstrações Contábeis são questões de direto co-

nhecimento e, frequentemente, objeto de controle da administração da entidade

e, portanto, seus administradores constituem-se em fonte primária de informação

sobre esses eventos ou essas condições.

Dessa forma, os seguintes procedimentos devem ser executados pelo Auditor

Independente, com respeito aos passivos não registrados e às contingências:

• indagar e discutir com a administração a respeito das políticas e dos procedi-

mentos adotados para identificar, avaliar e contabilizar e/ou divulgar os pas-

sivos não registrados e as contingências;

• obter, formalmente, da administração uma descrição das contingências na

data de encerramento das Demonstrações Contábeis e para o período que

abrange essa data e a data de emissão do parecer de auditoria sobre essas

demonstrações, incluindo a identificação dos assuntos sob os cuidados profis-

sionais de consultores jurídicos;

• examinar os documentos em poder do cliente vinculados aos passivos não

registrados e às contingências, incluindo correspondências e faturas de

consultores jurídicos;

• obter representação formal da administração, contendo a lista de consultores

ou assessores jurídicos que cuidam do assunto e a representação de que to-

das as contingências potenciais ou ainda não formalizadas, relevantes, foram

divulgadas nas Demonstrações Contábeis.

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O auditor deve pedir à administração do cliente para preparar carta de solicita-

ção de confirmação de dados (circularização) aos consultores jurídicos encarrega-

dos dos processos e litígios em andamento, para obter e evidenciar o julgamento

desses profissionais acerca do grau da probabilidade de um resultado favorável ou

desfavorável e do montante envolvido.

Caso considere necessário, o auditor, baseado nas informações obtidas dos con-

sultores jurídicos, tendo em vista eventuais incertezas e relevância do assunto,

deve solicitar à administração a opinião de outro consultor jurídico independente.

A circularização dos consultores jurídicos é uma forma de o auditor obter con-

firmação independente das informações fornecidas pela administração referentes

a situações relacionadas a litígios, pedidos de indenização ou questões tributárias.

A extensão da seleção dos consultores jurídicos a serem circularizados depende

do julgamento do auditor, que deve levar em consideração sua avaliação da estru-

tura de controles internos mantida pela entidade auditada para identificar, avaliar,

contabilizar e/ou divulgar questões relativas a contingências, bem como a natureza

e a relevância dos assuntos envolvidos.

Por exemplo, o  auditor pode aplicar técnicas de amostragem (incluindo estratifi-

cação) na seleção dos consultores a serem circularizados que estejam envolvidos

com grande volume de questões, de natureza similar e de pequeno valor individual.

Em circunstâncias especiais, o auditor pode complementar a resposta para as-

suntos cobertos na carta de circularização em uma reunião que ofereça oportunida-

de para discussões e explicações mais detalhadas que uma resposta escrita.

O auditor revisa eventos passíveis de potencial ajuste ou divulgação nas De-

monstrações Contábeis ocorridas até a data de seu relatório. Portanto, a última

data do período coberto pela resposta do advogado (data da carta) deve se aproxi-

mar, ao máximo possível, da conclusão do trabalho de campo.

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Vale ressaltar que a recusa de um consultor jurídico em fornecer a informação

solicitada por meio de circularização é uma limitação na extensão da auditoria

suficiente para impedir a emissão de um parecer ou opinião sem ressalvas,

conforme definido na norma sobre Parecer dos Auditores Independentes sobre as

Demonstrações Contábeis.

Julgamento do auditor

O auditor deve avaliar todas as circunstâncias e as evidências obtidas durante a

aplicação de seus procedimentos de auditoria para passivos não registrados e con-

tingências, para formar o seu julgamento quanto à adequação às práticas contábeis

adotadas na elaboração e na apresentação das Demonstrações Contábeis sob exame.

Repercussões na opinião/parecer do auditor:

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Para concluirmos, cabe apresentar uma síntese dos procedimentos previstos na NBC

TA 501, acerca de auditoria para identificar a existência de litígios e reclamações.

Os procedimentos de auditoria para identificar a existência de litígios e reclama-

ções compreendem:

• indagação à administração e, conforme o caso, a outros dentro da entidade,

incluindo consultores jurídicos internos;

• revisão das atas de reuniões dos responsáveis pela governança e correspon-

dência entre a entidade e os seus consultores jurídicos externos; e

• revisão das contas de despesas legais e dos comprovantes de pagamentos

que possam indicar o tipo de trabalho executados pelos advogados externos.

Carta de indagação aos advogados:

• uma vez identificada a existência de litígios e reclamações, o auditor deve,

além dos procedimentos requeridos pelas outras normas de auditoria, comu-

nicar-se diretamente com os consultores jurídicos externos da entidade;

• o auditor deve fazer isso por meio de circularização (carta de indagação

aos advogados), elaborada pela administração e enviada pelo auditor, so-

licitando aos consultores jurídicos externos da entidade que se comuniquem

diretamente com o auditor;

• se o respectivo órgão jurídico proibir que a consultoria jurídica externa da

entidade se comunique diretamente com o auditor, o auditor deve executar

procedimentos alternativos de auditoria;

• de acordo com a NBC TA 705, o auditor deve modificar a opinião no seu rela-

tório de auditoria, se:

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− a administração recusa dar permissão ao auditor para se comunicar ou se

reunir com a consultoria jurídica externa da entidade, ou a consultoria ju-

rídica externa da entidade se recusa a responder apropriadamente à carta

de indagação, ou é proibida de responder; e

− o auditor não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente

ao executar procedimentos alternativos de auditoria.

Supervisão e Controle de Qualidade


As normas de auditoria exigem a implementação de um programa de supervisão

e controle de qualidade interno, de modo a garantir que haja, dentro da empresa

de auditoria ou por parte do auditor autônomo, um sistema de verificação sobre o

grau de aderência às normas técnicas e profissionais. Além disso, as normas tam-

bém exigem um processo de revisão externa pelos pares.

Existem, basicamente, dois mecanismos de controle de qualidade da auditoria

independente:

CONTROLE DE QUALIDADE INTERNO


Trata-se das políticas e procedimentos dos auditores e firmas de auditoria independente para
assegurar qualidade dos serviços prestados aos clientes e cumprimento das normas de auditoria.

REVISÃO EXTERNA PELOS PARES


O objetivo da revisão pelos pares é a avaliação dos procedimentos adotados pelo Contador
que atua como Auditor Independente e Firma de Auditoria (com registro na CVM), com
vistas a assegurar a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. A qualidade, neste contexto,
é medida pelo atendimento das normas técnicas e profissionais estabelecidas pelo Conselho
Federal de Contabilidade (CFC) e, na insuficiência destas, pelos pronunciamentos do Instituto
dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON), e, quando aplicável, das normas emiti-
das por órgãos reguladores. O auditor deve submeter-se à Revisão Externa de Qualidade, no
mínimo uma vez, a cada ciclo de quatro anos.

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Quanto ao controle interno de qualidade, as regras e os procedimentos relacio-

nados ao controle de qualidade interno devem ser, formalmente, documentados e

ser do conhecimento de todas as pessoas ligadas aos auditores independentes.

As regras e os procedimentos devem ser colocados à disposição do Conselho Fe-

deral de Contabilidade, para fins de acompanhamento e fiscalização, bem como dos

organismos reguladores de atividades do mercado, com vistas ao seu conhecimen-

to e acompanhamento, e dos próprios clientes, como afirmação de transparência.

Vários fatores devem ser levados em consideração na definição das regras e dos

procedimentos de controle interno de qualidade, principalmente os relacionados à

estrutura da equipe técnica do auditor, ao porte, à cultura, à organização e à com-

plexidade dos serviços a realizar.

O controle de qualidade é relevante na garantia de qualidade dos serviços pres-

tados, e deve abranger a totalidade das atividades dos auditores, notadamente,

diante da repercussão que os relatórios de auditoria vêm, interna e externamente,

afetando a entidade auditada.

As equipes de auditoria são responsáveis, observados os limites das atribuições

individuais, pelo atendimento das normas da profissão contábil e pelas regras e

procedimentos destinados a promover a qualidade dos trabalhos de auditoria.

Na supervisão dos trabalhos da equipe técnica durante a execução da auditoria,

o auditor deve:

• avaliar o cumprimento do planejamento e do programa de trabalho;

• avaliar se as tarefas distribuídas à equipe técnica estão sendo cumpridas no

grau de competência exigido;

• resolver questões significativas quanto à aplicação dos princípios contábeis e

das Normas Brasileiras de Contabilidade;

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• avaliar se os trabalhos foram adequadamente documentados e os objetivos

dos procedimentos técnicos alcançados; e

• avaliar se as conclusões obtidas são resultantes dos trabalhos executados e per-

mitem ao auditor fundamentar sua opinião sobre as demonstrações contábeis.

O auditor deve instituir um programa de controle de qualidade visando avaliar,

periodicamente, se os serviços executados são efetuados de acordo com as Normas

Técnicas de Auditoria e Profissionais do Auditor Independente.

Normas Vigentes de Controle Interno de Qualidade na


Auditoria das Demonstrações Contábeis (NBC PA 01 e NBC TA 220)

A NBC PA 01 trata das responsabilidades do auditor (pessoa jurídica ou pessoa

física, referido como firma) por seu sistema de controle de qualidade para audi-

torias e revisões de demonstrações contábeis, assim como outros trabalhos de

asseguração e serviços correlatos. Ela deve ser lida juntamente com as exigências

éticas relevantes.

O Conselho Federal de Contabilidade aborda, em outras normas e orientações,

a responsabilidade do pessoal da firma em relação a procedimentos de controle de

qualidade para tipos específicos de trabalho. A NBC TA 220 – Controle de Qualidade

da Auditoria de Demonstrações Contábeis, por exemplo, trata dos procedimentos

de controle de qualidade de auditoria de demonstrações contábeis.

O sistema de controle de qualidade é composto por políticas desenhadas

para alcançar o objetivo especificado no item 11 da NBC PA 01, destacado a

seguir, e procedimentos necessários para implementar e monitorar o cumpri-

mento dessas políticas.

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Objetivo do Auditor

O objetivo da firma é estabelecer e manter um sistema de controle de qualidade

para obter segurança razoável de que:

• a firma e seu pessoal cumprem as normas técnicas e as exigências regulató-

rias e legais aplicáveis; e

• os relatórios sobre demonstrações contábeis e demais relatórios emiti-

dos pela firma e pelos sócios encarregados do trabalho são apropriados

nas circunstâncias.

Definições Importantes Constantes da NBC PA 01

Documentação do trabalho é o registro do trabalho executado, dos resulta-

dos obtidos e das conclusões obtidas pelo auditor independente (são usados muitas

vezes termos como “papéis de trabalho”).

Sócio encarregado do trabalho é o sócio ou outra pessoa na firma responsá-

vel pelo trabalho e sua execução, e pelo relatório que é emitido em nome da firma.

Quando necessário, é quem tem a autoridade apropriada conferida pelo Sistema CFC/

CRC e quando requerido pelo regulador. Os termos “sócio encarregado do trabalho”,

“sócio” e “firma” devem ser lidos como os equivalentes aplicados para o setor público.

Revisão do controle de qualidade do trabalho é o processo projetado para

fornecer uma avaliação objetiva, na data, ou antes, do relatório, dos julgamentos

relevantes feitos pela equipe do trabalho e das conclusões obtidas ao elaborar o

relatório. O processo de revisão do controle de qualidade do trabalho é elaborado

para auditoria de demonstrações contábeis de companhias abertas e os outros tra-

balhos, se houver, para os quais a firma determinou a necessidade de revisão do

controle de qualidade do trabalho.

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Revisor de controle de qualidade do trabalho é o sócio, ou outro profis-

sional da firma, uma pessoa externa adequadamente qualificada, ou uma equipe

composta por essas pessoas, nenhuma delas fazendo parte da equipe de trabalho,

com experiência e autoridade suficientes e apropriadas para avaliar objetivamente

os julgamentos relevantes feitos pela equipe de trabalho e as conclusões obtidas

para elaboração do relatório.

Equipe de trabalho é os sócios e o quadro técnico envolvidos no trabalho e

quaisquer pessoas contratadas pela firma ou uma firma da mesma rede para exe-

cutar procedimentos do trabalho. Isso exclui especialistas externos contratados

pela firma ou por firma da mesma rede.

Firma é um único profissional ou sociedade de pessoas que atua como auditor

independente.

Inspeção em relação a trabalhos concluídos é os procedimentos projetados

para fornecer evidências do cumprimento das políticas e procedimentos de controle

de qualidade da firma pelas equipes de trabalho.

Companhia aberta é a entidade que tem ações, cotas ou outros títulos cotados

ou registrados em bolsa de valores ou negociados de acordo com os regulamentos

de bolsa de valores reconhecida ou outro órgão equivalente.

Monitoramento é o processo que consiste na contínua consideração e avaliação

do sistema de controle de qualidade da firma, incluindo a inspeção periódica de uma

seleção de trabalhos concluídos, projetados para fornecer à firma segurança razoável

de que seu sistema de controle de qualidade está operando de maneira efetiva.

Firma da mesma rede é a firma ou entidade que é parte da mesma rede

daquela responsável pela auditoria, revisão de informação contábil histórica, pelo

outro serviço de asseguração ou pelo serviço correlato.

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Rede é uma estrutura maior que:

• tem por objetivo a cooperação; e

• tem claramente por objetivo: a divisão comum dos lucros ou custos, ou sócios

em comum, controle ou administração em comum, políticas e procedimentos

de controle de qualidade em comum, estratégia de negócios comum, uso de

marca comercial comum ou parte significativa dos recursos profissionais.

Sócio é qualquer pessoa com autoridade para comprometer a firma à execução

de serviços profissionais.

Pessoal é os sócios e o quadro técnico.

Norma técnica é a norma de trabalho de auditoria, de revisão, de outros ser-

viços de asseguração ou serviços correlatos.

Segurança razoável, no contexto da norma, é um nível alto, mas não absolu-

to, de segurança.

Exigências éticas relevantes são exigências éticas às quais estão sujeitos a

equipe de trabalho e o revisor do controle de qualidade do trabalho, que normal-

mente compreendem o Código de Ética Profissional do Contabilista bem como ou-

tros aspectos previstos em NBC PAs.

Quadro técnico é os profissionais, exceto sócios, incluindo quaisquer especia-

listas empregado da firma.

Pessoa externa qualificada é uma pessoa de fora da firma com competência

e habilidades, que poderia atuar como sócio encarregado do trabalho, por exemplo,

um sócio de outra firma ou um empregado (com experiência apropriada) de outra

firma de auditoria, cujos membros podem realizar auditorias e revisões de informa-

ções contábeis históricas ou outros serviços de asseguração e serviços correlatos.

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Elementos do Sistema de Controle de Qualidade

Segundo a NBC PA 01, a  firma deve estabelecer e manter um sistema de

controle de qualidade que inclua políticas e procedimentos que tratem dos se-

guintes elementos:

• responsabilidades da liderança pela qualidade na firma;

• exigências éticas relevantes;

• aceitação e continuidade do relacionamento com clientes e de trabalhos es-

pecíficos;

• recursos humanos;

• execução do trabalho;

• monitoramento.

O quadro a seguir sintetiza esses elementos e, na sequência, abordamos de

forma resumida cada um deles, conforme dispõem a NBC PA 01 e a NBC TA 220:

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Responsabilidade da liderança pela qualidade na firma

A firma deve estabelecer políticas e procedimentos para promover uma cultura

interna que reconheça que a qualidade é essencial na execução dos trabalhos. Essas

políticas e procedimentos devem requerer que o presidente da firma (sócio-gerente

ou equivalente) ou, se apropriado, a diretoria executiva da firma (ou equivalente)

assuma a responsabilidade final pelo sistema de controle de qualidade da firma.

Exigências éticas relevantes

A firma deve estabelecer políticas e procedimentos para fornecer segurança

razoável de que a firma e seu pessoal cumprem as exigências éticas relevantes.

As normas dão especial destaque às políticas e aos procedimentos que forneçam

segurança razoável de que a firma, seu pessoal e, quando aplicável, outras pessoas

sujeitas a requisitos de independência (incluindo pessoal de firma da mesma rede)

mantêm a independência requerida por exigências éticas relevantes.

Cabe destacar as seguintes normas relacionadas com a independência:

• pelo menos uma vez por ano, a firma deve obter confirmação por escrito

do cumprimento de suas políticas e procedimentos sobre independência

de todo o pessoal da firma, que precisa ser independente por exigências

éticas relevantes;

• a firma deve estabelecer políticas e procedimentos para especificar critérios

para determinar a necessidade de salvaguardas para reduzir a ameaça de fa-

miliaridade a um nível aceitável ao usar o mesmo pessoal sênior em trabalho

de asseguração por um período de tempo prolongado; e

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• requerer o rodízio do sócio encarregado do trabalho e das pessoas

responsáveis pela revisão do controle de qualidade do trabalho, e,

quando aplicável, de outras pessoas sujeitas a exigências de rodízio, após o

período de 5 anos.

Aceitação e continuidade do relacionamento com clientes e de traba-

lhos específicos

A firma deve estabelecer políticas e procedimentos para a aceitação e continui-

dade do relacionamento com clientes e de trabalhos específicos, projetados para

fornecer à firma segurança razoável de que aceitará ou continuará esses relaciona-

mentos e trabalhos, apenas nos casos em que a firma:

• é competente para executar o trabalho e possui habilidades, incluindo tempo

e recursos, para isso;

• consegue cumprir as exigências éticas relevantes; e

• considerou a integridade do cliente, e não tem informações que a levariam a

concluir que o cliente não é íntegro.

Recursos humanos

A firma deve estabelecer políticas e procedimentos para fornecer segurança

razoável de que ela possui pessoal suficiente com competência, habilidade e com-

promisso com os princípios éticos necessários para:

• executar trabalhos de acordo com normas técnicas e exigências regulatórias

e legais aplicáveis; e

• permitir à firma ou aos sócios encarregados do trabalho emitir relatório de

auditoria ou outros tipos de relatórios apropriados nas circunstâncias.

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Execução do trabalho

A firma deve estabelecer políticas e procedimentos para fornecer segurança

razoável de que os trabalhos são executados de acordo com normas técnicas e

exigências regulatórias e legais aplicáveis, e que a firma e o sócio encarregado do

trabalho emitem relatórios de auditoria ou outros relatórios apropriados nas cir-

cunstâncias. Essas políticas e procedimentos devem incluir:

• assuntos relevantes para promover consistência na qualidade da execução

dos trabalhos;

• responsabilidades pela supervisão; e

• responsabilidades pela revisão.

A firma deve estabelecer políticas e procedimentos para requerer que a revisão

de controle de qualidade do trabalho inclua:

• discussão de assuntos significativos com o sócio encarregado do trabalho;

• revisão das demonstrações contábeis ou outras informações sobre objeto e o

relatório proposto;

• revisão da documentação do trabalho selecionada relativa a julgamentos sig-

nificativos feitos pela equipe de trabalho e das conclusões obtidas; e

• avaliação das conclusões obtidas para elaboração do relatório e consideração

se esse relatório proposto é apropriado.

Conforme dispõem as normas, o revisor de controle de qualidade do trabalho pode

ser o sócio, ou outro profissional da firma, uma pessoa externa adequadamente

qualificada, ou uma equipe composta por essas pessoas, mas nenhuma delas pode

fazer parte da equipe de trabalho.

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Logo, cuidado em prova, pois o revisor pode ser outro profissional que pertence à fir-

ma de auditoria ou alguém de fora da firma especialmente designado ou contratado

para esse fim. O revisor não pode ser ninguém que fez parte da equipe de auditoria.

De todo modo, sendo da firma ou externo, o revisor deve possuir experiência e

autoridade suficientes e apropriadas para avaliar objetivamente os julgamentos

relevantes feitos pela equipe de trabalho e as conclusões obtidas para elabora-

ção do relatório.

Monitoramento das Políticas e Procedimentos de Controle


de Qualidade da Firma

A firma deve estabelecer um processo de monitoramento para fornecer segu-

rança razoável de que as políticas e os procedimentos relacionados com o sistema

de controle de qualidade são relevantes, adequados e estão operando de maneira

efetiva. Esse processo deve:

• incluir a contínua consideração e avaliação do sistema de controle de quali-

dade da firma, incluindo, de modo cíclico, a inspeção de, pelo menos, um

trabalho concluído para cada sócio encarregado de trabalho;

• requerer que a responsabilidade pelo processo de monitoramento seja atribu-

ída a um ou mais sócios, ou a outras pessoas com experiência e autoridade

suficientes e apropriadas na firma para assumir essa responsabilidade; e

• requerer que as pessoas que executam o trabalho ou a revisão do controle de

qualidade do trabalho não estejam envolvidas na inspeção desses trabalhos.

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Avaliação, Comunicação e Correção de Deficiência Identificada

A firma deve avaliar o efeito das deficiências observadas em decorrência do pro-

cesso de monitoramento e determinar se elas são:

• casos que não necessariamente indicam que o sistema de controle de quali-

dade da firma é insuficiente para fornecer segurança razoável de que a firma

cumpre as normas técnicas e as exigências regulatórias e legais aplicáveis,

e que os relatórios emitidos pela firma ou pelos sócios encarregados dos tra-

balhos são apropriados nas circunstâncias; ou

• deficiências sistêmicas, repetitivas ou significativas, que requerem uma me-

dida corretiva imediata.

A firma deve comunicar aos sócios encarregados e a outras pessoas considera-

das necessárias, as deficiências observadas em decorrência do processo de moni-

toramento e as recomendações para a medida corretiva apropriada.

As recomendações para que sejam tomadas medidas apropriadas em relação às

deficiências observadas devem incluir uma ou mais das seguintes recomendações:

• aplicação de medida corretiva apropriada em relação a um trabalho individual

ou a um membro da equipe;

• comunicação das constatações aos responsáveis pelo treinamento e desen-

volvimento profissional;

• alterações nas políticas e procedimentos de controle de qualidade; e

• medida disciplinar contra aqueles que deixaram de cumprir as políticas e pro-

cedimentos da firma, especialmente os reincidentes.

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A firma deve estabelecer políticas e procedimentos para tratar dos casos em que

os resultados dos procedimentos de monitoramento indicam que um relatório

possa ser inadequado ou em que foram omitidos procedimentos durante a exe-

cução do trabalho. Essas políticas e procedimentos devem requerer que a firma

determine qual ação adicional é apropriada para o cumprimento das normas téc-

nicas e das exigências regulatórias e legais relevantes e considere a necessidade

de obter assessoria legal.

A firma deve comunicar, pelo menos uma vez por ano, os resultados do moni-

toramento de seu sistema de controle de qualidade aos sócios encarregados dos

trabalhos e outras pessoas apropriadas na firma, incluindo o presidente ou, se

apropriado, a diretoria executiva da firma. Essa comunicação deve ser suficiente

para permitir que a firma e essas pessoas adotem prontamente as ações apropria-

das, quando necessário, de acordo com suas funções e responsabilidades definidas.

As informações comunicadas devem incluir o seguinte:

• uma descrição dos procedimentos de monitoramento realizados;

• as conclusões obtidas dos procedimentos de monitoramento; e

• quando relevante, uma descrição das deficiências sistêmicas, repetitivas ou

outras deficiências significativas e das medidas tomadas para resolver ou cor-

rigir essas deficiências.

Reclamações e alegações

A firma deve estabelecer políticas e procedimentos projetados para fornecer

segurança razoável de que a firma trate de maneira apropriada as:

• reclamações e alegações de que o trabalho realizado pela firma não está de

acordo com as normas técnicas e exigências regulatórias e legais aplicáveis; e

• alegações de não cumprimento do sistema de controle de qualidade da firma.

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RESUMO
Responsabilidades do Auditor

• Considerando que as partes relacionadas não são independentes entre si,

frequentemente os riscos de distorção relevante são maiores em transações

com partes relacionadas do que em transações com partes não relacionadas.

• Consequentemente, as estruturas de relatórios financeiros muitas vezes con-

têm requisitos contábeis e de divulgação relacionados com transações e sal-

dos com partes relacionadas. A  finalidade desses requisitos é fornecer aos

usuários das demonstrações contábeis um entendimento da natureza dessas

transações/desses saldos e os efeitos reais ou potenciais.

• A administração é responsável pela identificação e divulgação de partes rela-

cionadas e contabilização das transações. Essa responsabilidade requer que a

administração implemente controle interno adequado para assegurar que as

transações com partes relacionadas sejam adequadamente identificadas e re-

gistradas no sistema de informações e divulgadas nas demonstrações contábeis.

• O auditor é responsável por permanecer atento às informações de partes relaciona-

das ao revisar registros ou documentos durante a auditoria. Isso inclui a inspeção

de determinados documentos-chave, mas não requer uma extensa investigação

de registros e documentos para identificar especificamente partes relacionadas.

• O auditor tem a responsabilidade de executar procedimentos de auditoria

para identificar, avaliar e responder aos riscos de distorção relevante decor-

rentes da não contabilização ou da não divulgação apropriada do relaciona-

mento transações ou saldos com partes relacionadas em conformidade com

os requisitos da estrutura de relatório financeiro.

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Controle de Qualidade

• O objetivo da firma de auditoria é estabelecer e manter um sistema de con-

trole de qualidade para obter segurança razoável que:

− a firma e seu pessoal cumprem as normas técnicas e as exigências regula-

tórias e legais aplicáveis; e

− os relatórios sobre demonstrações contábeis e demais relatórios emitidos

pela firma e pelos sócios encarregados do trabalho são apropriados nas

circunstâncias.

• Elementos do sistema de controle de qualidade:

− responsabilidades da liderança pela qualidade na firma;

− exigências éticas relevantes;

− aceitação e continuidade do relacionamento com clientes e de trabalhos

específicos;

− recursos humanos;

− execução do trabalho;

− monitoramento.

• Responsabilidade da liderança pela qualidade na firma. O presidente

da firma (sócio-gerente ou equivalente) ou a diretoria executiva da firma

deve assumir a responsabilidade final pelo sistema de controle de qualidade.

• Exigências éticas relevantes. A firma deve estabelecer políticas e procedi-

mentos para fornecer segurança razoável de que a firma e seu pessoal cum-

prem as exigências éticas relevantes. Alguns procedimentos:

− pelo menos uma vez por ano, a firma deve obter confirmação por escrito

do cumprimento de suas políticas e procedimentos sobre independência de

todo o pessoal da firma;

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− definir salvaguardas para reduzir a ameaça de familiaridade a um nível

aceitável ao usar o mesmo pessoal sênior em trabalho de asseguração por

um período de tempo prolongado (ex.: rodízio do sócio encarregado do

trabalho e das pessoas responsáveis pela revisão do controle de qualidade

do trabalho, após o período de 5 anos).

• Aceitação e continuidade do relacionamento com clientes. A  firma

deve estabelecer políticas e procedimentos para a aceitação e continuidade

do relacionamento com clientes e de trabalhos específicos, projetados para

fornecer à firma segurança razoável de que aceitará ou continuará esses re-

lacionamentos e trabalhos, apenas nos casos em que a firma:

− é competente para executar o trabalho e possui habilidades, incluindo tem-

po e recursos para isso;

− consegue cumprir as exigências éticas relevantes; e

− considerou a integridade do cliente.

• Execução do trabalho. A revisão do controle de qualidade do trabalho

deve ser concluída até a data do relatório para garantir a sua adequação

e deve incluir a:

− discussão de assuntos significativos com o sócio encarregado do trabalho;

− revisão das demonstrações contábeis ou outras informações sobre objeto

e o relatório proposto;

− revisão da documentação do trabalho selecionada relativa a julgamentos

significativos feitos pela equipe de trabalho e das conclusões obtidas; e

− avaliação das conclusões obtidas para elaboração do relatório e considera-

ção se esse relatório proposto é apropriado.

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• Revisor do controle de qualidade. Pode ser o sócio, ou outro profissional

da firma, uma pessoa externa adequadamente qualificada, ou uma equipe

composta por essas pessoas, desde que nenhuma delas tenha feito parte da

equipe de trabalho cujo controle está sendo revisado e o revisor possua ex-

periência e autoridade suficientes e apropriadas.

• Monitoramento. O monitoramento é contínuo e compreende a inspeção

posterior de uma amostra de trabalhos (pelo menos, um trabalho concluído

para cada sócio encarregado de trabalho). O responsável pelo monitoramento

pode ser um ou mais sócios, ou outras pessoas com experiência e autoridade

suficientes e apropriadas na firma de auditoria para assumir essa responsabi-

lidade. Não pode fazer parte da equipe de inspeção alguém que tenha execu-

tado o trabalho nem revisado o controle de qualidade do trabalho.

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MAPA MENTAL
Revisão do Controle de Qualidade

avaliação na data ou antes da data do relatório


Características

discussão de assuntos significativos com sócio encarregado do trabalho


revisão das DC e do relatório proposto
Escopo/Aspectos revisão da documentação – julgamentos significativos
avaliação das conclusões obtidas – relatório é apropriado?
Revisão Controle
de Qualidade
somente para auditoria de DC de companhias abertas
Obrigatoriedade facultativo para outros trabalhos

sócio ou outro profissional da firma


pessoa externa qualificada
Revisor
pessoa da firma + pessoa externa

não pode ser alguém da equipe

Resolva as questões a seguir, que estão organizadas por assunto.

Em caso de dúvida, veja o gabarito comentado ao final da aula.

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QUESTÕES DO CONCURSO

Questão 1    (QUESTÃO INÉDITA) Com relação à auditoria em ambiente de PED,

assinale a alternativa correta:

a) os objetivos de auditoria não mudam se os dados contábeis forem processados

manualmente ou pelo computador.

b) quando o uso de sistemas informatizados for intensivo e gerar informações

significativas, o auditor não precisa avaliar os riscos, aplicando testes substantivos

com a maior extensão possível.

c) em sistemas de PED, há um aumento do envolvimento humano, facilitando o

obscurecimento de erros.

d) os métodos de aplicação dos procedimentos de auditoria para obter evidências

independem dos métodos de processamento da informação da entidade auditada.

e) entre os riscos em sistemas de PED, incluem-se os arquivos e registros que se

encontram em linguagem que não permite a leitura em computador.

Questão 2    (FCC/SEFAZ-SP/2010) Quando se fala em auditoria de sistemas contá-

beis computadorizados, a principal abordagem dos trabalhos se refere à auditoria

a) de sistemas em operação.

b) de sistemas em desenvolvimento.

c) da área de processamento de dados.

d) dos processos computacionais.

e) dos resultados computacionais.

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Questão 3    (CEBRASPE/SEFAZ-RS/2018) Cadeia de evidências compostas por có-

digos, referências cruzadas e registros que conectam saldos de contas e outros

resultados e dados originais de transações é denominada

a) evidência relevante.

b) evidência apropriada.

c) trilha de auditoria.

d) papel de trabalho.

e) afirmação de auditoria.

Questão 4    (QUESTÃO INÉDITA) Para compreender controles internos em um am-

biente de processamento de dados, é importante para o auditor entender os bene-

fícios e riscos de sistemas de tecnologia da informação. Entre os riscos, em compa-

ração com os sistemas manuais, tem-se que:

a) relatórios contábeis menos tempestivos dificultam a análise e a supervisão das

operações da organização.

b) não se permite a produção de uma trilha de transação.

c) em sistemas computadorizados, existe menos evidência documentária do de-

sempenho de procedimentos de controle.

d) aumento da quantidade de erros no processamento das informações.

e) menor concentração de funções, com correspondente aumento da segregação

de funções.

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Partes Relacionadas

Questão 5    (ESAF/PREFEITURA DE NATAL-RN/AUDITOR/2001) De acordo com as

normas de auditoria, a identificação de partes relacionadas e o exame das transa-

ções relevantes efetuadas entre estas e a entidade auditada:

a) impõe ao auditor independente de demonstrações contábeis a emissão de pare-

cer com parágrafo de ênfase.

b) resulta na evidência em notas explicativas e ressalva no parecer do auditor in-

dependente de demonstrações contábeis.

c) é uma tarefa de responsabilidade exclusiva do auditor interno, na condição de

empregado da entidade auditada.

d) é uma obrigação precípua do auditor independente das demonstrações contá-

beis da entidade auditada.

e) não é obrigação do auditor independente a identificação das partes relaciona-

das, mas somente o exame das transações com estas.

Questão 6    (ESAF/CGU/2006) Ao tratar da independência, as Normas Brasileiras

para o Exercício da Auditoria Independente definem “entidade relacionada” como

aquela que possui uma das seguintes relações com a entidade auditada, exceto a

a) entidade que tem controle direto ou indireto sobre a entidade auditada, desde

que a entidade auditada seja relevante para essa entidade.

b) entidade com interesse financeiro direto na entidade auditada, qualquer que

seja a significância desse interesse financeiro na entidade auditada.

c) entidade sobre a qual a entidade auditada tenha controle direto ou indireto.

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d) entidade na qual a entidade auditada, ou uma entidade a esta relacionada, te-

nha um interesse financeiro direto que lhe proporcione influência significativa, ou

seja, preponderância nas deliberações sociais, sobre essa entidade e o interesse

seja relevante para a entidade auditada e sua entidade relacionada.

e) entidade sob controle comum ao da entidade auditada desde que essa entidade

e a entidade auditada sejam, ambas, relevantes para a entidade controladora.

Questão 7    (FAURGS/SEFAZ-RS/AUDITOR/2006) Com relação à norma sobre Tran-

sações com Partes Relacionadas, assinale a alternativa INCORRETA.

a) as normas contábeis sobre partes relacionadas exigem que as relações e as

transações com essas partes sejam, adequadamente, divulgadas nas Demonstra-

ções Contábeis.

b) a existência de partes relacionadas ou transações com tais partes pode afetar as De-

monstrações Contábeis. Por exemplo, a não apropriação de forma correta dos valores

de rateio de despesas administrativas afeta o resultado de uma entidade relacionada.

c) a fonte de evidência de auditoria afeta a avaliação de sua confiabilidade por

parte do auditor. Pode-se depositar um grau de confiança na evidência de auditoria

obtida de terceiros que não forem partes relacionadas.

d) as evidências suficientes para identificar as partes relacionadas podem ser obti-

das pelo auditor no decorrer do exercício social subsequente.

e) uma transação com partes relacionadas pode ser motivada por condições dife-

rentes das condições normais do negócio.

Questão 8    (FUNDATEC/CAGE-RS/2014) Com relação aos procedimentos e às con-

clusões de auditoria estabelecidos na NBC TA 550 – Partes Relacionadas, marque

a afirmação correta.

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a) transações com partes relacionadas são proibidas e, por esta razão, o auditor

deve ressalvar sua opinião quando a entidade apresentar qualquer transação com

estas partes relacionadas.

b) transações com partes relacionadas são usuais e não apresentam riscos ao traba-

lho do auditor, por esta razão, não há procedimentos específicos a serem aplicados.

c) a administração não tem a responsabilidade de informar ao auditor quem são as

partes relacionadas com as quais mantém operação.

d) o auditor deve ficar satisfeito quando a administração divulgar em nota expli-

cativa que as transações com partes relacionadas foram realizadas em termos e

condições de mercado.

e) o auditor deve avaliar se as transações com partes relacionadas estão sendo re-

alizadas em condições normais de mercado e se estão adequadamente registradas

e divulgadas nas notas explicativas.

Questão 9    (FEPESE/ISS FLORIANÓPOLIS/2014) Em uma auditoria na Cia. de As-

suntos Gerais, o auditor identificou diversas transações de valores relevantes com

partes relacionadas, sendo que houve divulgação pelos responsáveis pela gover-

nança de todas as vendas de produtos realizadas a valores de mercado, exceto de

vários veículos vendidos pelo valor contábil. Como não houve lucro ou prejuízo nes-

sa operação, os responsáveis pela governança consideraram esse evento contábil

irrelevante. Considerando essa situação, assinale a alternativa correta associada à

decisão do auditor.

a) o evento relatado é relevante e generalizado, e por esse motivo deve constar no

relatório opinião modificada adversa.

b) o evento relatado é irrelevante, e por esse motivo deve constar no relatório a

opinião limpa.

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c) o evento relatado é relevante, mas não generalizado, e por esse motivo deve

constar no relatório a opinião modificada com abstenção de opinião.

d) o evento relatado é relevante, mas não generalizado, e por esse motivo deve

constar no relatório a opinião modificada com ressalva.

e) o evento relatado é relevante e não generalizado, e por esse motivo deve cons-

tar no relatório opinião modificada sem ressalva.

Questão 10    (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) O auditor independente da Companhia

JJ examinou as transações realizadas com as partes relacionadas. A Companhia fez

a divulgação, em nota explicativa, somente daquelas transações relacionadas às

atividades constantes nos respectivos objetos sociais, porém não foi feita a divul-

gação da venda, ao valor contábil, de uma unidade de produção. Qual a opinião que

deve ser emitida pelo auditor em seu relatório?

a) com ressalva.

b) sem ressalva.

c) adversa.

d) abstenção de opinião.

e) limpa.

Questão 11    (IADES/AL-GO/CONTADOR/2018) A respeito da obrigatoriedade de

divulgação das transações existentes entre uma entidade e uma coligada, assinale

a alternativa correta.

a) as transações somente devem ser divulgadas se ficar comprovado que a entida-

de exerce controle sobre a coligada.

b) tanto a entidade controladora quanto a controlada devem divulgar as transações

nas respectivas demonstrações contábeis.

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c) as transações somente devem ser divulgadas se houver um valor alocado à

transação.

d) a transações devem ser divulgadas a fim de possibilitar a identificação da influ-

ência na posição financeira e no resultado da entidade.

e) quando há apenas influência significativa da entidade sobre a coligada, sem que

haja o controle, as duas entidades não são consideradas partes relacionadas.

Questão 12    (CESPE/SEFAZ-RS/AFTE/2019) A natureza dos relacionamentos e das

transações com partes relacionadas pode, em alguns casos, gerar mais riscos de

distorções relevantes nas demonstrações contábeis do que em transações com par-

tes não relacionadas. Nesse sentido, partes relacionadas incluem

a) aquelas assim definidas na adequada estrutura de relatório financeiro.

b) os fornecedores de matérias-primas sem valor estratégico em relação ao comprador.

c) os acionistas minoritários, mesmo os sem influência significativa na empresa da

qual participam.

d) as entidades com participação direta ou indireta na entidade auditada, mesmo

que sem influência significativa ou controle sobre esta.

e) as entidades sob controle comum de algum estado, mesmo que não realizem

transações significativas entre si nem compartilhem recursos em quantidade

significativa.

Contingências

Questão 13    (ESAF/CGU/2006) Uma possível obrigação presente cuja existência

será confirmada somente pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros,

que não estejam totalmente sob o controle da entidade, deve ser classificada como

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a) contingência ativa.

b) provisão.

c) contingência passiva.

d) obrigação não formalizada.

e) fato gerador.

Questão 14    (ESAF/SEFAZ-SP/2009) Em relação ao tema “contingências”, po-

demos afirmar que o trabalho do auditor visa identificar as seguintes ocorrên-

cias, exceto:

a) ativos não registrados.

b) contingências passivas relacionadas a litígios.

c) contingências ativas relacionadas a pedidos de indenização.

d) contingências passivas relacionadas a questões tributárias.

e) passivos não registrados.

Questão 15    (FCC/TCM-PA/2010) Um dos deveres do auditor independente é avaliar

as estimativas relativas à provisão para contingências. A provisão para contingências

a) somente pode ser constituída se a companhia apresentar lucro no exercício,

caso contrário, ela não deverá ser constituída.

b) deve, caso seja incorretamente calculada, ter a diferença estornada pela com-

panhia na conta de lucros acumulados – ajuste de períodos anteriores.

c) deve ser registrada pela companhia, mesmo que o valor seja difícil de calcular,

pois sua mera menção nas notas explicativas das demonstrações contábeis é pro-

cedimento considerado insuficiente.

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d) tem por finalidade, em obediência ao princípio contábil da competência, dar co-

bertura a despesas cujo fato gerador já ocorreu embora não tenha havido, ainda,

o correspondente desembolso.

e) raramente influencia o resultado do exercício, já que o desembolso ainda não

ocorreu.

Questão 16    (ESAF/PREFEITURA DE NATAL-RN/AUDITOR DO TESOURO MUNICI-

PAL/2008/ADAPTADA) Uma firma de auditoria, ao circularizar os escritórios de ad-

vocacia, prestadores de serviços da empresa auditada, recebeu a seguinte posição

de contingências, relativa aos R$ 3.000.000,00 em processos existentes:

I – Processos prováveis de perda pela empresa: 30%;

II – Processos possíveis de perda por parte da empresa: 45%;

III – Processos remotos de perdas por parte da empresa: 25%.

Assim, deve a empresa constituir provisão para contingências no valor de:

a) R$ 750.000,00.

b) R$ 900.000,00.

c) R$ 1.650.000,00.

d) R$ 2.250.000,00.

e) R$ 3.000.000,00.

Questão 17    (FCC/SEFAZ-SP/2010) NÃO pode ser entendida e contabilizada como

provisão para contingência a provisão para

a) danos ambientais.

b) autuações fiscais.

c) indenizações trabalhistas.

d) garantias de produtos.

e) 13º salário e férias.

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Questão 18    (FGV/SEFAZ-RJ/2011) Em resposta a uma circularização, os advoga-


dos da entidade auditada assim classificaram as chances de perda nos processos
judiciais em que aquela (auditada) era ré:

Natureza Valor Risco


Trabalhista R$ 3.700.000,00 Remota
Trabalhista R$ 6.000.000,00 Provável
Fiscal R$ 300.000,00 Possível

Considerando a situação apresentada e sabendo que o contador adotou os procedi-


mentos corretos, consoante a regulamentação do CFC para estimativas e contingên-
cias, o auditor deverá certificar-se de que (sabendo que os saldos são relevantes)
a) não foram mencionados quaisquer dos valores, uma vez que ainda não houve
decisão judicial definitiva.
b) apenas as contingências fiscais devem ser contabilizadas.
c) todas as contingências devem ser contabilizadas.
d) em relação à contingência trabalhista enquadrada como remota, não deve ser
feito registro no balanço patrimonial nem ser mencionada em notas explicativas.
e) a contingência trabalhista classificada como provável não deve ser contabilizada.

Questão 19    (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) Assinale a alternativa que não repre-


senta, em uma auditoria, uma fonte de informação para identificação de possíveis
contingências tributárias.
a) relatório com opinião modificada dos auditores independentes do ano anterior.
b) nota explicativa sobre riscos contingentes passivos considerados possíveis, po-
rém não provisionados.
c) relatório de consultoria tributária.
d) resposta da confirmação externa do saldo disponível nos bancos.

e) autuação fiscal do ano anterior.

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Questão 20    (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) O auditor independente da Companhia


RR identificou, nos seus testes, que há uma obrigação possível de um passivo con-
tingente significativo que pode requerer, mas provavelmente não irá requerer, uma
saída de recursos. O tratamento dado pela Companhia a essa situação foi de não
reconhecer nenhuma provisão e de não fazer divulgação alguma relacionada a esse
passivo contingente. Qual a recomendação do auditor nessa situação?
a) propor a provisão no passivo.
b) concordar com a posição da Companhia.
c) propor a provisão no passivo e a sua divulgação em nota explicativa.
d) propor a divulgação em nota explicativa.
e) comunicar aos órgãos reguladores.

Questão 21    (CESPE/SEFAZ-RS/AFTE/2019) Durante auditoria de provisão para


contingências do exercício de X1 em uma entidade que aplica corretamente as
normas contábeis emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, um audi-
tor independente consultou os advogados externos da entidade acerca das proba-
bilidades de perda de determinados processos judiciais nos quais a entidade era
parte, iniciados naquele mesmo exercício social. Ao comparar os registros da enti-
dade com as informações fornecidas pelos advogados, o auditor identificou quatro
processos com divergência de classificação quanto à probabilidade de perda pela

entidade, conforme o quadro a seguir.

Classificação do Classificação dos valor do processo


cliente advogados externos (em reais)
processo 028 possível provável 150.000
processo 049 remota possível 100.000
processo 093 provável remota 35.000
processo 101 provável possível 50.000

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Após conferência, foi verificado que as classificações corretas eram as dadas pelos

advogados externos. Não houve divergência entre a entidade auditada e os advo-

gados acerca dos valores dos processos judiciais. Desprezando-se demais despesas

ou dados contábeis de outras transações contábeis, é correto afirmar que, antes

dos ajustes realizados nas demonstrações contábeis da entidade,

a) o valor total da provisão para contingências está superavaliado.

b) o valor total da provisão para contingências está subavaliado.

c) o valor total da despesa com provisão do período está correto.

d) o valor total do passivo contingente está superavaliado.

e) o valor total do passivo contingente está subavaliado.

Questão 22    (CESPE/SEFAZ-RS/AFTE/2019) Uma entidade é ré em duas ações ju-

diciais. De acordo com os seus advogados, é possível a condenação da entidade

na primeira ação, pois há jurisprudência favorável tanto à tese dos autores quanto

à tese de defesa; na segunda ação, a probabilidade de condenação da entidade é

remota, pois as decisões judiciais têm sido contrárias à tese da parte autora. Nessa

situação hipotética, a entidade deve

a) elaborar nota explicativa para as duas ações e efetuar provisionamento apenas

para a primeira ação.

b) efetuar provisionamento para ambas as ações, sem necessidade de nota explicativa.

c) registrar provisionamento para a primeira ação e confeccionar nota explicativa

apenas para a segunda ação.

d) confeccionar nota explicativa apenas para a primeira ação, sem providenciar

qualquer provisionamento contábil.

e) abster-se de providenciar qualquer provisionamento ou registro em nota expli-

cativa de qualquer das duas ações.

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Supervisão e Controle de Qualidade

Questão 23    (ESAF/ICMS-CE/2006) O programa de controle de qualidade deve ser

estabelecido de acordo com a estrutura da equipe técnica do auditor e a complexida-

de dos serviços; assim, se o auditor não possuir equipe, em trabalho desta natureza:

a) não poderá aceitar o trabalho visto ser de fundamental importância à existência

de estrutura técnica da equipe.

b) terá limitação na execução de parte do trabalho, tendo de compor parceria com

firma de auditoria maior.

c) o controle de qualidade é inerente à qualificação profissional do auditor, a qual

confirmará sua competência para a execução do trabalho.

d) o auditor deverá de forma obrigatória constar de seu parecer a limitação da

equipe técnica, ficando sob sua responsabilidade os trabalhos.

e) a qualidade do trabalho fica sempre comprometida, sendo passível de punição

ética pelo Conselho Federal de Contabilidade.

Questão 24    (FGV/ICMS-RJ/2011) Considerando o que determina o Conselho Fe-

deral de Contabilidade, assinale a alternativa correta.

a) pessoa externa qualificada é uma pessoa de dentro da firma com competência e

habilidades que poderia atuar como sócio encarregado do trabalho.

b) pelo menos uma vez a cada seis meses, a firma deve obter confirmação por escri-

to do cumprimento de suas políticas e procedimentos sobre independência de todo o

pessoal da firma, que precisa ser independente por exigências éticas relevantes.

c) no caso específico de trabalho de auditoria, o período de retenção seria normal-

mente de pelo menos quatro anos, a partir da data do relatório do auditor inde-

pendente ou, se superior, da data do relatório do auditor independente do grupo.

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A documentação do trabalho é de propriedade da firma. A firma pode, a seu critério

disponibilizar partes ou trechos da documentação do trabalho aos clientes, desde

que essa divulgação não prejudique a validade do trabalho realizado ou, no caso de

trabalhos de asseguração, a independência da firma ou do seu pessoal.

d) equipe de trabalho são os sócios e o quadro técnico envolvidos no trabalho e

quaisquer pessoas contratadas pela firma ou uma firma da mesma rede para exe-

cutar procedimentos do trabalho. Isso exclui especialistas externos contratados

pela firma ou por firma da mesma rede.

e) recomenda-se, com vistas à manutenção da qualidade (independência), que

seja efetuado o rodízio do sócio do trabalho após o período de três anos.

Questão 25    (FCC/TCM-PA/2010) Em relação à supervisão e ao controle de quali-

dade da auditoria independente, considere:

I – O auditor independente deve evitar o rodízio do pessoal responsável pela execu-

ção dos serviços na entidade auditada, uma vez que a permanência do pessoal gera

ganhos no trabalho a ser executado devido à experiência acumulada pela equipe.

II – Os auditores independentes − empresas ou profissionais autônomos − devem


implantar e manter regras e procedimentos de supervisão e controle interno de

qualidade, que garantam a qualidade dos serviços executados.

III – As regras e os procedimentos devem ser colocados à disposição do Conselho

Federal de Contabilidade para fins de acompanhamento e fiscalização, bem como dos

organismos reguladores de atividades do mercado, com vistas ao seu conhecimento

e acompanhamento, e dos próprios clientes, como afirmação de transparência.

IV – Para os clientes que envolvam maiores riscos, o auditor deve indicar apenas

um responsável técnico quando da aceitação ou da retenção dos mesmos, da revi-

são do planejamento, da discussão dos assuntos críticos durante a fase de execu-

ção dos trabalhos e quando do seu encerramento.

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Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e IV.

b) III e IV.

c) I e II.

d) II e III.

e) I e III.

Questão 26    (ESAF/CVM/2010) O responsável pela revisão da qualidade dos traba-

lhos de auditoria deve realizar uma avaliação objetiva dos julgamentos significati-

vos levando em conta os seguintes aspectos, exceto:

a) avaliação das conclusões atingidas ao elaborar o relatório e considerar se o re-

latório é apropriado.

b) discussão de assuntos significativos com o encarregado do trabalho.

c) revisão da documentação selecionada de auditoria relativa aos julgamentos sig-

nificativos feitos pela equipe de trabalho e das conclusões obtidas.

d) revisão das demonstrações contábeis e do relatório proposto.

e) discussão do julgamento e relatório com a direção da entidade auditada.

Questão 27    (FGV/SEFAZ-AP/AUDITOR/2010) De acordo com a norma relativa ao

controle de qualidade da auditoria das demonstrações contábeis, o revisor do con-

trole de qualidade do trabalho deve realizar uma avaliação objetiva dos julgamen-

tos feitos pela equipe de trabalho e as conclusões atingidas ao elaborar o relatório.

Essa avaliação deve envolver:

a) a discussão de todos os assuntos com o sócio encarregado do trabalho.

b) a revisão do plano de contas e dos sistemas contábeis e financeiros, bem como

do relatório proposto.

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c) a revisão da documentação preparada pela auditoria relativa a todos os exames

relevantes feitos pela equipe de trabalho.

d) a avaliação do planejamento da auditoria, o relatório preliminar e a considera-

ção se o relatório é apropriado.

e) a revisão da documentação selecionada pela auditoria relativa aos julgamentos

significativos feitos pela equipe de trabalho e das conclusões obtidas.

Questão 28    (ESAF/RFB/AUDITOR-FISCAL/2012) A Revisão do Controle de Quali-

dade do Trabalho é desenhada para fornecer uma avaliação objetiva, na data, ou

antes da data, do relatório, dos julgamentos significativos feitos pela equipe de

trabalho e das conclusões a que se chegou durante a elaboração do relatório. Essa

revisão deve ser feita

a) por profissional qualificado e que tenha participado do processo de auditoria.

b) somente por profissional da firma que efetuou a auditoria e desde que não tenha

participado do trabalho.

c) após a entrega do relatório de auditoria ao cliente, permitindo a avaliação de

todo o trabalho, inclusive os eventos subsequentes.

d) somente por profissional externo a firma de auditoria e desde que tenha as qua-

lificações requisitadas.

e) também pelas firmas de auditoria de pequeno porte, podendo ser utilizado pro-

fissionais externos, desde que tenham as qualificações necessárias.

Questão 29    (ESAF/RFB/AUDITOR-FISCAL/2014) É correto afirmar que:

1. a firma de auditoria tem por obrigação estabelecer e manter sistema de controle

de qualidade para obter segurança razoável que a firma e seu pessoal cumprem com

as normas profissionais e técnicas e as exigências legais e regulatórias aplicáveis.

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2. a firma de auditoria deve estabelecer e manter sistema de controle de qualidade

para obter segurança razoável que os relatórios emitidos pela firma ou pelos sócios

do trabalho são apropriados nas circunstâncias.

3. o objetivo do auditor é implementar procedimentos de controle de qualidade no

nível do trabalho que forneçam ao auditor segurança razoável de que a auditoria

está de acordo com normas profissionais e técnicas e exigências legais e regula-

tórias aplicáveis.

a) todas são falsas.

b) somente 1 e 2 são verdadeiras.

c) somente a 3 é verdadeira.

d) somente a 2 é falsa.

e) todas são verdadeiras.

Questão 30    (FGV/SEFAZ-MT/AUDITOR-FISCAL/2014) Sobre a revisão do controle

de qualidade do trabalho de auditoria, assinale a afirmativa correta.

a) é o processo que fornece uma avaliação subjetiva dos julgamentos feitos pela

equipe de trabalho.

b) deve ser feita em até 30 dias após a data do relatório.

c) é realizada apenas em companhias abertas.

d) o profissional mais experiente da equipe de trabalho é designado revisor de

controle de qualidade.

e) os especialistas externos contratados pela firma não fazem parte da equipe de

trabalho.

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Questão 31    (FGV/PREFEITURA DE RECIFE-PE/ANALISTA DE CONTROLE INTERNO/2014)

O sistema de controle de qualidade inclui políticas e procedimentos que tratam dos

seguintes elementos:

I – responsabilidades da liderança pela qualidade na firma;

II – exigências éticas relevantes;

III – aceitação e continuidade de relacionamentos com clientes e trabalhos específicos;

IV – recursos humanos;

V – execução do trabalho.

Assinale:

a) se somente os elementos III e V estiverem corretos.

b) se somente os elementos I e II estiverem corretos.

c) se somente os elementos II, III e IV estiverem corretos.

d) se somente os elementos III, IV e V estiverem corretos.

e) se todos os elementos estiverem corretos.

Questão 32    (CESPE/TCE-PR/ANALISTA/2016) Nas empresas de auditoria, o monito-

ramento destina-se a garantir que o controle de qualidade seja efetivo. Para concre-

tizar esse objetivo, o(s) responsável(is) pela execução do monitoramento deve(m)

a) requerer que as pessoas que executarão a revisão do controle de qualidade de

determinados trabalhos não sejam envolvidas na inspeção desses mesmos trabalhos.

b) comunicar os requisitos de independência da empresa a seu pessoal e, quando

aplicável, a outras pessoas sujeitas a ela.

c) identificar e avaliar circunstâncias e relações que criem ameaças à independên-

cia, e tomar as medidas apropriadas.

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d) aplicar medidas disciplinares contra aqueles que deixarem de cumprir políticas

e procedimentos da empresa, especialmente os reincidentes.

e) tratar de maneira apropriada as reclamações e alegações de que o trabalho re-

alizado pela empresa não está de acordo com as normas técnicas.

Questão 33    (CESPE/SDS-PE/PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/2016) O

revisor do controle de qualidade do trabalho da auditoria deve, para o trabalho de

auditoria realizado, documentar

a) procedimentos exigidos pelas políticas da firma sobre o controle de qualidade.

b) as conclusões sobre o cumprimento dos requisitos de independência.

c) as conclusões acerca da aceitação e continuidade de relacionamentos com clientes.

d) a natureza e o alcance das consultas, bem como as conclusões delas resultantes.

e) assuntos referentes ao cumprimento das exigências éticas relevantes.

Questão 34    (CESPE/SEFAZ-RS/AFTE/2019) A revisão da qualidade dos trabalhos

de auditoria é um processo que visa fornecer, na data do relatório, ou antes, uma

avaliação objetiva dos julgamentos relevantes feitos pela equipe de trabalho e das

conclusões atingidas ao se elaborar o relatório. Esse trabalho deve ser realizado por

a) membro da equipe de auditoria especialmente designado para esse fim.

b) pessoa especialmente designada pela empresa auditada e com a devida quali-

ficação técnica.

c) sócio da empresa de auditoria ou pelo auditor chefe da equipe que realizou a

auditoria.

d) sócio ou outro profissional da firma de auditoria, ou pessoa externa qualificada,

ou equipe formada por essas pessoas, nenhuma delas envolvida na auditoria.

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e) profissional de contabilidade devidamente qualificado e certificado e que não

tenha participado ou interagido de qualquer forma com os trabalhos de auditoria,

ainda que integrante da empresa auditada.

Questão 35    (QUESTÃO INÉDITA) A respeito do controle de qualidade da firma de

auditoria independente das demonstrações contábeis, analise as afirmativas a seguir.

I – Pelo menos uma vez por ano, a firma deve obter confirmação por escrito do

cumprimento de suas políticas e procedimentos sobre independência de todo o

pessoal da firma, que precisa ser independente por exigências éticas relevantes.

II – Revisão do controle de qualidade do trabalho é o processo projetado para for-

necer uma avaliação objetiva, antes ou depois da data do relatório do auditor, dos

julgamentos relevantes feitos pela equipe do trabalho e das conclusões obtidas ao

elaborar o relatório.

III – Monitoramento é o processo que consiste na contínua consideração e avaliação

do sistema de controle de qualidade da firma, incluindo a inspeção periódica de uma

seleção de trabalhos concluídos, projetados para fornecer à firma segurança razoável

de que seu sistema de controle de qualidade está operando de maneira efetiva.

Estão corretas somente as afirmativas

a) I.

b) I e III.

c) II e III.

d) I e II.

e) I, II e III.

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GABARITO
1. a 25. d

2. a 26. e

3. c 27. e

4. c 28. e

5. d 29. e

6. b 30. e

7. d 31. e

8. e 32. a

9. d 33. a

10. a 34. d

11. d 35. b

12. a

13. c

14. a

15. d

16. b

17. e

18. d

19. d

20. d

21. b

22. d

23. c

24. d

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GABARITO COMENTADO

Processamento Eletrônico de Dados

Questão 1    (QUESTÃO INÉDITA) Com relação à auditoria em ambiente de PED,

assinale a alternativa correta:

a) os objetivos de auditoria não mudam se os dados contábeis forem processados

manualmente ou pelo computador.

b) quando o uso de sistemas informatizados for intensivo e gerar informações sig-

nificativas, o  auditor não precisa avaliar os riscos, aplicando testes substantivos

com a maior extensão possível.

c) em sistemas de PED, há um aumento do envolvimento humano, facilitando o

obscurecimento de erros.

d) os métodos de aplicação dos procedimentos de auditoria para obter evidências

independem dos métodos de processamento da informação da entidade auditada.

e) entre os riscos em sistemas de PED, incluem-se os arquivos e registros que se

encontram em linguagem que não permite a leitura em computador.

Letra a.

Os objetivos de auditoria não mudam se os dados contábeis forem processados

manualmente ou pelo computador. O objetivo é buscar evidência de que os regis-

tros e as demonstrações associadas estão de acordo com as normas, práticas e

princípios contábeis, devendo o auditor avaliar os riscos de distorções relevantes,

independentemente de a entidade usar ou não processamento eletrônico de dados.

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b) Errada. Quando o uso de sistemas informatizados for intensivo e gerar informa-

ções significativas, o auditor deve avaliar os riscos, aplicando testes substantivos

com a maior extensão possível.

c) Errada. Em sistemas de PED, há uma diminuição do envolvimento humano, di-

ficultando a segregação de funções e facilitando o obscurecimento de erros.

d) Errada. Os métodos de aplicação dos procedimentos de auditoria para obter

evidências dependem dos métodos de processamento da informação da entida-

de auditada.

e) Errada. Entre os riscos em sistemas de PED, incluem-se os arquivos e registros

que se encontram em linguagem que somente pode ser lida com o uso de compu-

tador e tecnologia da informação.

Questão 2    (FCC/SEFAZ-SP/2010) Quando se fala em auditoria de sistemas contá-

beis computadorizados, a principal abordagem dos trabalhos se refere à auditoria

a) de sistemas em operação.

b) de sistemas em desenvolvimento.

c) da área de processamento de dados.

d) dos processos computacionais.

e) dos resultados computacionais.

Letra a.

Questão estranha, mas que dava para resolver na lógica. Em um ambiente com

sistemas de informação computadorizados, o auditor deve conhecer a qualidade do

sistema de informação da entidade auditada. Nesse sentido, o auditor concentra-se

nos sistemas em operação.

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Questão 3    (CEBRASPE/SEFAZ-RS/2018) Cadeia de evidências compostas por có-

digos, referências cruzadas e registros que conectam saldos de contas e outros

resultados e dados originais de transações é denominada

a) evidência relevante.

b) evidência apropriada.

c) trilha de auditoria.

d) papel de trabalho.

e) afirmação de auditoria.

Letra c.

Trilha de auditoria (ou trilha de transação) é uma cadeia de evidências com-

posta por códigos, referências cruzadas e documentação que conectam saldos de

contas e outros resultados resumidos a dados originais de transações. Trilhas de

transações são essenciais para a administração e para os auditores. Por exemplo,

a administração utiliza a trilha para responder a indagações de clientes ou forne-

cedores sobre saldos de contas. Auditores utilizam a trilha para rastrear e fazer a

inspeção de transações.

Questão 4    (QUESTÃO INÉDITA) Para compreender controles internos em um am-

biente de processamento de dados, é importante para o auditor entender os bene-

fícios e riscos de sistemas de tecnologia da informação. Entre os riscos, em compa-

ração com os sistemas manuais, tem-se que:

a) relatórios contábeis menos tempestivos dificultam a análise e a supervisão das

operações da organização.

b) não se permite a produção de uma trilha de transação.

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c) em sistemas computadorizados, existe menos evidência documentária do de-

sempenho de procedimentos de controle.

d) aumento da quantidade de erros no processamento das informações.

e) menor concentração de funções, com correspondente aumento da segregação

de funções.

Letra c.

Entre os riscos de sistemas de TI, inclui-se a existência de menor quantidade de

evidência documentária do desempenho de procedimentos de controle.

a) Errada. Sistemas de TI permitem relatórios contábeis mais tempestivos, for-

necendo à administração meios mais eficazes de análise, supervisão e revisão das

operações da organização.

b) Errada. Sistemas de TI produzem uma trilha de transação que é disponível para

a auditoria apenas por um curto período de tempo.

d) Errada. A diminuição do envolvimento humano em processamento de dados

pode obscurecer erros que poderiam ser observados em sistemas manuais.

e) Errada. Várias funções podem ser concentradas em sistemas de tecnologia da

informação, com uma correspondente redução na tradicional segregação de fun-

ções a que se obedece em sistemas manuais.

Partes Relacionadas

Questão 5    (ESAF/PREFEITURA DE NATAL-RN/AUDITOR/2001) De acordo com as

normas de auditoria, a identificação de partes relacionadas e o exame das transa-

ções relevantes efetuadas entre estas e a entidade auditada:

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a) impõe ao auditor independente de demonstrações contábeis a emissão de pare-

cer com parágrafo de ênfase.

b) resulta na evidência em notas explicativas e ressalva no parecer do auditor in-

dependente de demonstrações contábeis.

c) é uma tarefa de responsabilidade exclusiva do auditor interno, na condição de

empregado da entidade auditada.

d) é uma obrigação precípua do auditor independente das demonstrações contá-

beis da entidade auditada.

e) não é obrigação do auditor independente a identificação das partes relaciona-

das, mas somente o exame das transações com estas.

Letra d.

A identificação de partes relacionadas e o exame das transações relevantes efetu-

adas entre estas e a entidade auditada são obrigações precípuas do auditor inde-

pendente das demonstrações contábeis da entidade auditada.

Lembrando: pelas atuais normas de auditoria de partes relacionadas, o objetivo do

auditor é obter o entendimento dos relacionamentos e transações com as partes

relacionadas à entidade que seja suficiente para que ele possa concluir se as de-

monstrações contábeis, afetadas por esses relacionamentos e transações, atingem

apresentação adequada (estrutura de apresentação adequada) ou não são engano-

sas (estrutura de conformidade – compliance).

Questão 6    (ESAF/CGU/2006) Ao tratar da independência, as Normas Brasileiras

para o Exercício da Auditoria Independente definem “entidade relacionada” como

aquela que possui uma das seguintes relações com a entidade auditada, exceto a

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a) entidade que tem controle direto ou indireto sobre a entidade auditada, desde

que a entidade auditada seja relevante para essa entidade.

b) entidade com interesse financeiro direto na entidade auditada, qualquer que

seja a significância desse interesse financeiro na entidade auditada.

c) entidade sobre a qual a entidade auditada tenha controle direto ou indireto.

d) entidade na qual a entidade auditada, ou uma entidade a esta relacionada, te-

nha um interesse financeiro direto que lhe proporcione influência significativa, ou

seja, preponderância nas deliberações sociais, sobre essa entidade e o interesse

seja relevante para a entidade auditada e sua entidade relacionada.

e) entidade sob controle comum ao da entidade auditada desde que essa entidade

e a entidade auditada sejam, ambas, relevantes para a entidade controladora.

Letra b.

Para ser considerado parte relacionada, o interesse financeiro tem que proporcio-

nar influência significativa, ou seja, preponderância nas deliberações sociais, sobre

essa entidade e o interesse precisa ser relevante para a entidade auditada e sua

entidade relacionada.

Questão 7    (FAURGS/SEFAZ-RS/AUDITOR/2006) Com relação à norma sobre Tran-

sações com Partes Relacionadas, assinale a alternativa INCORRETA.

a) as normas contábeis sobre partes relacionadas exigem que as relações e as

transações com essas partes sejam, adequadamente, divulgadas nas Demonstra-

ções Contábeis.

b) a existência de partes relacionadas ou transações com tais partes pode afetar

as Demonstrações Contábeis. Por exemplo, a não apropriação de forma correta

dos valores de rateio de despesas administrativas afeta o resultado de uma en-

tidade relacionada.

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c) a fonte de evidência de auditoria afeta a avaliação de sua confiabilidade por

parte do auditor. Pode-se depositar um grau de confiança na evidência de auditoria

obtida de terceiros que não forem partes relacionadas.

d) as evidências suficientes para identificar as partes relacionadas podem ser obti-

das pelo auditor no decorrer do exercício social subsequente.

e) uma transação com partes relacionadas pode ser motivada por condições dife-

rentes das condições normais do negócio.

Letra d.

A única alternativa incorreta é a que afirma que as evidências suficientes para

identificar as partes relacionadas podem ser obtidas pelo auditor no decorrer do

exercício social subsequente. O auditor considera no planejamento da auditoria a

existência de partes relacionadas, e aplica procedimentos para avaliar os riscos de

distorções relevantes nas demonstrações contábeis envolvendo partes relacionadas

no decorrer do exercício social auditado.

Questão 8    (FUNDATEC/CAGE-RS/2014) Com relação aos procedimentos e às con-

clusões de auditoria estabelecidos na NBC TA 550 – Partes Relacionadas, marque

a afirmação correta.

a) transações com partes relacionadas são proibidas e, por esta razão, o auditor

deve ressalvar sua opinião quando a entidade apresentar qualquer transação com

estas partes relacionadas.

b) transações com partes relacionadas são usuais e não apresentam riscos ao traba-

lho do auditor, por esta razão, não há procedimentos específicos a serem aplicados.

c) a administração não tem a responsabilidade de informar ao auditor quem são as

partes relacionadas com as quais mantém operação.

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d) o auditor deve ficar satisfeito quando a administração divulgar em nota expli-

cativa que as transações com partes relacionadas foram realizadas em termos e

condições de mercado.

e) o auditor deve avaliar se as transações com partes relacionadas estão sendo re-

alizadas em condições normais de mercado e se estão adequadamente registradas

e divulgadas nas notas explicativas.

Letra e.

Questão de relativa facilidade! A obtenção de informações adicionais sobre transa-

ções significativas fora do curso normal de negócios da entidade capacita o auditor

a avaliar se estão presentes fatores de risco de fraude e, quando a estrutura de re-

latório financeiro aplicável estabelece exigências para partes relacionadas, identifi-

car os riscos de distorção relevante. A indagação quanto à natureza das transações

significativas fora do curso normal de negócios da entidade envolve a obtenção de

entendimento da razão de negócio, das transações e os termos e condições sob os

quais estas foram realizadas.

Questão 9    (FEPESE/ISS FLORIANÓPOLIS/2014) Em uma auditoria na Cia. de As-

suntos Gerais, o auditor identificou diversas transações de valores relevantes com

partes relacionadas, sendo que houve divulgação pelos responsáveis pela gover-

nança de todas as vendas de produtos realizadas a valores de mercado, exceto de

vários veículos vendidos pelo valor contábil. Como não houve lucro ou prejuízo nes-

sa operação, os responsáveis pela governança consideraram esse evento contábil

irrelevante. Considerando essa situação, assinale a alternativa correta associada à

decisão do auditor.

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a) o evento relatado é relevante e generalizado, e por esse motivo deve constar no

relatório opinião modificada adversa.

b) o evento relatado é irrelevante, e por esse motivo deve constar no relatório a

opinião limpa.

c) o evento relatado é relevante, mas não generalizado, e por esse motivo deve

constar no relatório a opinião modificada com abstenção de opinião.

d) o evento relatado é relevante, mas não generalizado, e por esse motivo deve

constar no relatório a opinião modificada com ressalva.

e) o evento relatado é relevante e não generalizado, e por esse motivo deve cons-

tar no relatório opinião modificada sem ressalva.

Letra d.

Segundo o enunciado, houve venda entre partes relacionadas de vários veículos

pelo valor contábil, o que foge às condições normais de mercado. Somente por esse

fato, não dá para concluir se houve distorção relevante na transação, mas como

não houve divulgação, isso é uma distorção relevante, porém, não generalizada,

pois não é capaz de afetar as demonstrações contábeis como um todo. Por esse

motivo, deve constar no relatório a opinião modificada com ressalva.

Questão 10    (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) O auditor independente da Companhia

JJ examinou as transações realizadas com as partes relacionadas. A Companhia fez

a divulgação, em nota explicativa, somente daquelas transações relacionadas às

atividades constantes nos respectivos objetos sociais, porém não foi feita a divul-

gação da venda, ao valor contábil, de uma unidade de produção. Qual a opinião que

deve ser emitida pelo auditor em seu relatório?

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a) com ressalva.

b) sem ressalva.

c) adversa.

d) abstenção de opinião.

e) limpa.

Letra a.

Segundo a NBC TA 550, que trata de Partes Relacionadas, ao formar uma opinião so-

bre as demonstrações contábeis, o auditor deve avaliar se os relacionamentos e tran-

sações com as partes relacionadas identificados foram adequadamente contabiliza-

dos e divulgados, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

Repare que a Companhia JJ omitiu a divulgação da venda de unidade de produção

para uma parte relacionada, o que representa uma distorção relevante nas de-

monstrações financeiras, e leva o auditor a ressalvar sua opinião. No caso, cabe a

opinião com ressalva em virtude de que os efeitos da distorção não estão genera-

lizados nas demonstrações.

Questão 11    (IADES/AL-GO/CONTADOR/2018) A respeito da obrigatoriedade de

divulgação das transações existentes entre uma entidade e uma coligada, assinale

a alternativa correta.

a) as transações somente devem ser divulgadas se ficar comprovado que a entida-

de exerce controle sobre a coligada.

b) tanto a entidade controladora quanto a controlada devem divulgar as transações

nas respectivas demonstrações contábeis.

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c) as transações somente devem ser divulgadas se houver um valor alocado à

transação.

d) a transações devem ser divulgadas a fim de possibilitar a identificação da influ-

ência na posição financeira e no resultado da entidade.

e) quando há apenas influência significativa da entidade sobre a coligada, sem que

haja o controle, as duas entidades não são consideradas partes relacionadas.

Letra d.

As transações devem ser divulgadas a fim de possibilitar a identificação da influên-

cia na posição financeira e no resultado da entidade.

a) Errada. As transações devem ser divulgadas se ficar comprovado que a enti-

dade exerce não só controle sobre a coligada, mas também influência significativa.

b) Errada. O CPC 05 trata da divulgação de transações nas respectivas demons-

trações contábeis da entidade controladora.

c) Errada. As transações devem ser divulgadas, mesmo se não houver um valor

alocado à transação.

e) Errada. É parte relacionada uma pessoa ou outra entidade que tem controle

ou influência significativa, direta ou indiretamente, por meio de um ou mais inter-

mediários, sobre a entidade que reporta; bem como outra entidade sobre a qual

a entidade que reporta tem controle ou influência significativa, direta ou indireta-

mente, por meio de um ou mais intermediários; ou ainda outra entidade que está

sob controle comum juntamente com a entidade que reporta, por ter controlador

comum, proprietários que são parentes próximos ou administração-chave comum.

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Questão 12    (CESPE/SEFAZ-RS/AFTE/2019) A natureza dos relacionamentos e das

transações com partes relacionadas pode, em alguns casos, gerar mais riscos de

distorções relevantes nas demonstrações contábeis do que em transações com par-

tes não relacionadas. Nesse sentido, partes relacionadas incluem

a) aquelas assim definidas na adequada estrutura de relatório financeiro.

b) os fornecedores de matérias-primas sem valor estratégico em relação ao comprador.

c) os acionistas minoritários, mesmo os sem influência significativa na empresa da

qual participam.

d) as entidades com participação direta ou indireta na entidade auditada, mesmo

que sem influência significativa ou controle sobre esta.

e) as entidades sob controle comum de algum estado, mesmo que não realizem

transações significativas entre si nem compartilhem recursos em quantidade

significativa.

Letra a.

De acordo com a NBC TA 550, é considerada parte relacionada, quando assim defi-

nida na estrutura de relatório financeiro adequada ou quando a estrutura de relató-

rio financeiro aplicável não estabelece nenhuma exigência ou estabelece exigências

mínimas para partes relacionadas:

• uma pessoa ou outra entidade que tem controle ou influência significativa,

direta ou indiretamente, por meio de um ou mais intermediários, sobre a en-

tidade que reporta;

• outra entidade sobre a qual a entidade que reporta tem controle ou influ-

ência significativa, direta ou indiretamente, por meio de um ou mais inter-

mediários; ou

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• outra entidade que está sob controle comum juntamente com a entidade que

reporta, por ter: controlador comum; proprietários que são parentes próxi-

mos; ou administração-chave comum.

Contudo, entidades que estão sob o controle comum de um Estado (isto é, gover-

no nacional, regional ou local) não são consideradas partes relacionadas, a me-

nos que se envolvam em transações significativas ou compartilhem recursos em

medida significativa.

Logo, a única alternativa correta é a letra “a”: quando assim definida na estrutura

de relatório financeiro adequada.

Contingências

Questão 13    (ESAF/CGU/2006) Uma possível obrigação presente cuja existência

será confirmada somente pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros,

que não estejam totalmente sob o controle da entidade, deve ser classificada como

a) contingência ativa.

b) provisão.

c) contingência passiva.

d) obrigação não formalizada.

e) fato gerador.

Letra c.

Uma possível obrigação presente cuja existência será confirmada somente pela

ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros, que não estejam totalmente sob

o controle da entidade, deve ser classificada como contingência passiva.

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Questão 14    (ESAF/SEFAZ-SP/2009) Em relação ao tema “contingências”, podemos

afirmar que o trabalho do auditor visa identificar as seguintes ocorrências, exceto:

a) ativos não registrados.

b) contingências passivas relacionadas a litígios.

c) contingências ativas relacionadas a pedidos de indenização.

d) contingências passivas relacionadas a questões tributárias.

e) passivos não registrados.

Letra a.

Quanto às contingências, o auditor não aplica procedimentos para identificar ativos

não registrados, que seria objeto de uma auditoria de receita e de caixa, com intui-

to de identificar possíveis ativos ocultos, como o chamado “caixa dois”.

Questão 15    (FCC/TCM-PA/2010) Um dos deveres do auditor independente é avaliar

as estimativas relativas à provisão para contingências. A provisão para contingências

a) somente pode ser constituída se a companhia apresentar lucro no exercício,

caso contrário, ela não deverá ser constituída.

b) deve, caso seja incorretamente calculada, ter a diferença estornada pela com-

panhia na conta de lucros acumulados – ajuste de períodos anteriores.

c) deve ser registrada pela companhia, mesmo que o valor seja difícil de calcular,

pois sua mera menção nas notas explicativas das demonstrações contábeis é pro-

cedimento considerado insuficiente.

d) tem por finalidade, em obediência ao princípio contábil da competência, dar co-

bertura a despesas cujo fato gerador já ocorreu embora não tenha havido, ainda,

o correspondente desembolso.

e) raramente influencia o resultado do exercício, já que o desembolso ainda não ocorreu.

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Letra d.
A provisão para contingências tem por finalidade, em obediência ao princípio contá-
bil da competência, dar cobertura a despesas cujo fato gerador já ocorreu, embora
não tenha havido, ainda, o correspondente desembolso.
a) Errada. A provisão para contingências passivas está relacionada à probabilidade
de saída de recursos, e não ao fato de a companhia apresentar lucro no exercício.
b) Errada. A reversão da provisão se dá com a revisão do lançamento contábil que
a criou, portanto, debita a provisão (passivo) e credita a despesa.
c) Errada. A provisão somente deve ser constituída ou lançada se for provável a
saída de recursos.
e) Errada. A  provisão influencia o resultado, pois a despesa foi apropriada pelo
princípio da competência.

Questão 16    (ESAF/PREFEITURA DE NATAL-RN/AUDITOR DO TESOURO MUNICI-


PAL/2008/ADAPTADA) Uma firma de auditoria, ao circularizar os escritórios de ad-
vocacia, prestadores de serviços da empresa auditada, recebeu a seguinte posição
de contingências, relativa aos R$ 3.000.000,00 em processos existentes:
I – Processos prováveis de perda pela empresa: 30%;
II – Processos possíveis de perda por parte da empresa: 45%;
III – Processos remotos de perdas por parte da empresa: 25%.
Assim, deve a empresa constituir provisão para contingências no valor de:
a) R$ 750.000,00.
b) R$ 900.000,00.
c) R$ 1.650.000,00.
d) R$ 2.250.000,00.
e) R$ 3.000.000,00.

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Letra b.

Como somente será obrigatória a constituição de provisão para processos prová-

veis de perda pela empresa, a provisão será de R$ 900 mil (30% de R$ 3 milhões).

Questão 17    (FCC/SEFAZ-SP/2010) NÃO pode ser entendida e contabilizada como

provisão para contingência a provisão para

a) danos ambientais.

b) autuações fiscais.

c) indenizações trabalhistas.

d) garantias de produtos.

e) 13º salário e férias.

Letra e.

Contingência é algo que não é certo, que não é determinado, enquanto provisões

são passivos de prazo ou valor incertos. Note que, das alternativas da questão,

a única que não se refere a um passivo de prazo ou valores incertos é a letra “e”

(13º salário e férias), pois são eventos previsíveis dentro da operação da entidade.

Questão 18    (FGV/SEFAZ-RJ/2011) Em resposta a uma circularização, os advoga-

dos da entidade auditada assim classificaram as chances de perda nos processos

judiciais em que aquela (auditada) era ré:

Natureza Valor Risco


Trabalhista R$ 3.700.000,00 Remota
Trabalhista R$ 6.000.000,00 Provável
Fiscal R$ 300.000,00 Possível

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Considerando a situação apresentada e sabendo que o contador adotou os procedi-

mentos corretos, consoante a regulamentação do CFC para estimativas e contingên-

cias, o auditor deverá certificar-se de que (sabendo que os saldos são relevantes)

a) não foram mencionados quaisquer dos valores, uma vez que ainda não houve

decisão judicial definitiva.

b) apenas as contingências fiscais devem ser contabilizadas.

c) todas as contingências devem ser contabilizadas.

d) em relação à contingência trabalhista enquadrada como remota, não deve ser

feito registro no balanço patrimonial nem ser mencionada em notas explicativas.

e) a contingência trabalhista classificada como provável não deve ser contabilizada.

Letra d.

A alternativa correta e que satisfaz o enunciado da questão é a letra “d”, pois a contin-

gência trabalhista enquadrada como remota não deve ser reconhecida e registrada

no balanço patrimonial nem ser mencionada em notas explicativas (divulgada).

Questão 19    (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) Assinale a alternativa que não repre-

senta, em uma auditoria, uma fonte de informação para identificação de possíveis

contingências tributárias.

a) relatório com opinião modificada dos auditores independentes do ano anterior.

b) nota explicativa sobre riscos contingentes passivos considerados possíveis, po-

rém não provisionados.

c) relatório de consultoria tributária.

d) resposta da confirmação externa do saldo disponível nos bancos.

e) autuação fiscal do ano anterior.

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Letra d.

Uma resposta da confirmação externa emitida para determinado banco até poderia

ser uma alternativa para identificação de possível omissão de passivo, combinado

com outros procedimentos, mas não de contingências tributárias. As demais alter-

nativas são possíveis fontes de informação para se detectar eventuais contingên-

cias tributárias, que poderiam requerer reconhecimento e/ou divulgação.

Questão 20    (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) O auditor independente da Companhia

RR identificou, nos seus testes, que há uma obrigação possível de um passivo con-

tingente significativo que pode requerer, mas provavelmente não irá requerer, uma

saída de recursos. O tratamento dado pela Companhia a essa situação foi de não

reconhecer nenhuma provisão e de não fazer divulgação alguma relacionada a esse

passivo contingente. Qual a recomendação do auditor nessa situação?

a) propor a provisão no passivo.

b) concordar com a posição da Companhia.

c) propor a provisão no passivo e a sua divulgação em nota explicativa.

d) propor a divulgação em nota explicativa.

e) comunicar aos órgãos reguladores.

Letra d.

De acordo com o CPC 25, quando a saída de recursos é possível (não provável),

não se deve reconhecer a provisão, mas é necessária sua divulgação.

Questão 21    (CESPE/SEFAZ-RS/AFTE/2019) Durante auditoria de provisão para

contingências do exercício de X1 em uma entidade que aplica corretamente as

normas contábeis emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, um audi-

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tor independente consultou os advogados externos da entidade acerca das proba-


bilidades de perda de determinados processos judiciais nos quais a entidade era
parte, iniciados naquele mesmo exercício social. Ao comparar os registros da enti-
dade com as informações fornecidas pelos advogados, o auditor identificou quatro
processos com divergência de classificação quanto à probabilidade de perda pela

entidade, conforme o quadro a seguir.

Classificação do Classificação dos valor do processo


cliente advogados externos (em reais)
processo 028 possível provável 150.000
processo 049 remota possível 100.000
processo 093 provável remota 35.000
processo 101 provável possível 50.000

Após conferência, foi verificado que as classificações corretas eram as dadas pelos

advogados externos. Não houve divergência entre a entidade auditada e os advo-

gados acerca dos valores dos processos judiciais. Desprezando-se demais despesas

ou dados contábeis de outras transações contábeis, é correto afirmar que, antes

dos ajustes realizados nas demonstrações contábeis da entidade,

a) o valor total da provisão para contingências está superavaliado.

b) o valor total da provisão para contingências está subavaliado.

c) o valor total da despesa com provisão do período está correto.

d) o valor total do passivo contingente está superavaliado.

e) o valor total do passivo contingente está subavaliado.

Letra b.

Considerando que somente deve ser constituída a provisão se for considerada

a provável saída de recursos, o que não seria o caso de possível ou remota

saída de recursos.

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Logo, pela classificação do cliente, foram feitas provisões relativas aos processos

093 e 101, cuja saída de recursos foi considerada provável, com o valor de R$

85.000,00 (35.000 + 50.000). Ocorre que, pela classificação correta, dada pelos

advogados externos, somente deveria ter sido constituída provisão para o processo

028, no valor de R$ 150.000,00.

Por conclusão, a provisão constituída pela entidade está a menor ou subavaliada

em R$ 65.000,00 (150.000,00 - 85.000,00).

Questão 22    (CESPE/SEFAZ-RS/AFTE/2019) Uma entidade é ré em duas ações ju-

diciais. De acordo com os seus advogados, é possível a condenação da entidade

na primeira ação, pois há jurisprudência favorável tanto à tese dos autores quanto

à tese de defesa; na segunda ação, a probabilidade de condenação da entidade é

remota, pois as decisões judiciais têm sido contrárias à tese da parte autora. Nessa

situação hipotética, a entidade deve

a) elaborar nota explicativa para as duas ações e efetuar provisionamento apenas

para a primeira ação.

b) efetuar provisionamento para ambas as ações, sem necessidade de nota explicativa.

c) registrar provisionamento para a primeira ação e confeccionar nota explicativa

apenas para a segunda ação.

d) confeccionar nota explicativa apenas para a primeira ação, sem providenciar

qualquer provisionamento contábil.

e) abster-se de providenciar qualquer provisionamento ou registro em nota expli-

cativa de qualquer das duas ações.

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Letra d.

Lembrando:
Obrigação presente Obrigação presente com
Tipo de Obrigação com probabilidade
com provável saída não provável (possível)
contingência remota de saída de recursos.
de recursos. saída de recursos.

Nenhuma provisão é
Nenhuma provisão é
A provisão é reconhecida. Divulgação
O que fazer? reconhecida, nem exigida
reconhecida e divulgada. é exigida para o passivo
qualquer divulgação.
contingente.

Logo, como a ação 1 possui possível saída de recursos, não deve ser provisionada,

mas apenas divulgada. Já a ação 2, com remota saída de recursos, não deve ser

reconhecida nem divulgada.

Supervisão e Controle de Qualidade

Questão 23    (ESAF/ICMS-CE/2006) O programa de controle de qualidade deve ser

estabelecido de acordo com a estrutura da equipe técnica do auditor e a complexida-

de dos serviços; assim, se o auditor não possuir equipe, em trabalho desta natureza:

a) não poderá aceitar o trabalho visto ser de fundamental importância à existência

de estrutura técnica da equipe.

b) terá limitação na execução de parte do trabalho, tendo de compor parceria com

firma de auditoria maior.

c) o controle de qualidade é inerente à qualificação profissional do auditor, a qual

confirmará sua competência para a execução do trabalho.

d) o auditor deverá de forma obrigatória constar de seu parecer a limitação da

equipe técnica, ficando sob sua responsabilidade os trabalhos.

e) a qualidade do trabalho fica sempre comprometida, sendo passível de punição

ética pelo Conselho Federal de Contabilidade.

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Letra c.

O programa de controle de qualidade deve ser estabelecido de acordo com a es-

trutura da equipe técnica do auditor e a complexidade dos serviços que realizar.

Contudo, no caso de o auditor atuar sem a colaboração de assistentes, o controle

da qualidade é inerente à qualificação profissional do auditor. Portanto, a alternati-

va correta é a “c”. As demais alternativas estão incorretas, pois não correspondem

a procedimentos a serem adotados no controle de qualidade, caso o auditor não

possua equipe técnica.

Questão 24    (FGV/ICMS-RJ/2011) Considerando o que determina o Conselho Fe-

deral de Contabilidade, assinale a alternativa correta.

a) pessoa externa qualificada é uma pessoa de dentro da firma com competência e

habilidades que poderia atuar como sócio encarregado do trabalho.

b) pelo menos uma vez a cada seis meses, a firma deve obter confirmação por es-

crito do cumprimento de suas políticas e procedimentos sobre independência de todo

o pessoal da firma, que precisa ser independente por exigências éticas relevantes.

c) no caso específico de trabalho de auditoria, o período de retenção seria normal-

mente de pelo menos quatro anos, a partir da data do relatório do auditor inde-

pendente ou, se superior, da data do relatório do auditor independente do grupo.

A documentação do trabalho é de propriedade da firma. A firma pode, a seu critério

disponibilizar partes ou trechos da documentação do trabalho aos clientes, desde

que essa divulgação não prejudique a validade do trabalho realizado ou, no caso de

trabalhos de asseguração, a independência da firma ou do seu pessoal.

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d) equipe de trabalho são os sócios e o quadro técnico envolvidos no trabalho e

quaisquer pessoas contratadas pela firma ou uma firma da mesma rede para exe-

cutar procedimentos do trabalho. Isso exclui especialistas externos contratados

pela firma ou por firma da mesma rede.

e) recomenda-se, com vistas à manutenção da qualidade (independência), que

seja efetuado o rodízio do sócio do trabalho após o período de três anos.

Letra d.

Os sócios e o quadro técnico envolvidos no trabalho e quaisquer pessoas contrata-

das pela firma ou uma firma da mesma rede para executar procedimentos do tra-

balho são a equipe de trabalho. Isso exclui especialistas externos contratados pela

firma ou por firma da mesma rede. Sobre a equipe de trabalho é que a firma deve

aplicar políticas e procedimentos para assegurar a qualidade dos trabalhos.

a) Errada. Pessoa externa qualificada é uma pessoa de fora da firma com com-

petência e habilidades, que poderia atuar como sócio encarregado do trabalho, por

exemplo, um sócio de outra firma ou um empregado (com experiência apropriada) de

outra firma de auditoria, cujos membros podem realizar auditorias e revisões de infor-

mações contábeis históricas ou outros serviços de asseguração e serviços correlatos.

b) Errada. Anualmente, a firma deve obter confirmação por escrito do cumpri-

mento de suas políticas e procedimentos sobre independência de todo o pessoal da

firma, que precisa ser independente por exigências éticas relevantes.

c) Errada. No caso específico de trabalho de auditoria, o período de retenção seria

normalmente de, pelo menos, cinco anos, a partir da data do relatório do auditor

independente ou, se superior, da data do relatório do auditor independente do grupo.

e) Errada. Recomenda-se, com vistas à manutenção da qualidade (independên-

cia), que seja efetuado o rodízio do sócio do trabalho após o período de cinco anos.

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Questão 25    (FCC/TCM-PA/2010) Em relação à supervisão e ao controle de quali-

dade da auditoria independente, considere:

I – O auditor independente deve evitar o rodízio do pessoal responsável pela execu-

ção dos serviços na entidade auditada, uma vez que a permanência do pessoal gera

ganhos no trabalho a ser executado devido à experiência acumulada pela equipe.

II – Os auditores independentes − empresas ou profissionais autônomos − devem

implantar e manter regras e procedimentos de supervisão e controle interno de

qualidade, que garantam a qualidade dos serviços executados.

III – As regras e os procedimentos devem ser colocados à disposição do Conselho

Federal de Contabilidade para fins de acompanhamento e fiscalização, bem como dos

organismos reguladores de atividades do mercado, com vistas ao seu conhecimento

e acompanhamento, e dos próprios clientes, como afirmação de transparência.

IV – Para os clientes que envolvam maiores riscos, o auditor deve indicar apenas

um responsável técnico quando da aceitação ou da retenção dos mesmos, da revi-

são do planejamento, da discussão dos assuntos críticos durante a fase de execu-

ção dos trabalhos e quando do seu encerramento.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e IV.

b) III e IV.

c) I e II.

d) II e III.

e) I e III.

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Letra d.

I – Errado. O auditor independente deve promover o rodízio do pessoal respon-

sável pela execução dos serviços na entidade auditada, para assegurar a indepen-

dência e a objetividade.

II – Certo. Os auditores independentes − empresas ou profissionais autônomos −

devem implantar e manter regras e procedimentos de supervisão e controle interno

de qualidade, que garantam a qualidade dos serviços executados.

III – Certo. As regras e os procedimentos devem ser colocados à disposição do

Conselho Federal de Contabilidade para fins de acompanhamento e fiscalização,

bem como dos organismos reguladores de atividades do mercado, com vistas ao

seu conhecimento e acompanhamento, e dos próprios clientes, como afirmação

de transparência.

IV – Errado. Para os clientes que envolvam maiores riscos, o auditor deve indi-

car mais de um responsável técnico quando da aceitação ou da retenção destes,

da revisão do planejamento, da discussão dos assuntos críticos durante a fase de

execução dos trabalhos e quando do seu encerramento, em especial relativos ao

relatório. No caso de ser um único profissional prestador dos serviços de auditoria

independente, esses procedimentos devem ser executados com a participação de

outro profissional habilitado.

Questão 26    (ESAF/CVM/2010) O responsável pela revisão da qualidade dos traba-

lhos de auditoria deve realizar uma avaliação objetiva dos julgamentos significati-

vos levando em conta os seguintes aspectos, exceto:

a) avaliação das conclusões atingidas ao elaborar o relatório e considerar se o re-

latório é apropriado.

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b) discussão de assuntos significativos com o encarregado do trabalho.

c) revisão da documentação selecionada de auditoria relativa aos julgamentos sig-

nificativos feitos pela equipe de trabalho e das conclusões obtidas.

d) revisão das demonstrações contábeis e do relatório proposto.

e) discussão do julgamento e relatório com a direção da entidade auditada.

Letra e.

De acordo com os itens 36 e 37 da NBC PA 01, a firma deve estabelecer políticas e

procedimentos especificando a natureza, época e extensão da revisão de controle

de qualidade do trabalho. Essas políticas e procedimentos devem requerer que a

data do relatório do trabalho não seja anterior à conclusão da revisão do controle

de qualidade do trabalho.

A firma deve estabelecer políticas e procedimentos para requerer que a revisão de

controle de qualidade do trabalho inclua:

• discussão de assuntos significativos com o sócio encarregado do trabalho;

• revisão das demonstrações contábeis ou outras informações sobre objeto e o

relatório proposto;

• revisão da documentação do trabalho selecionada relativa a julgamentos sig-

nificativos feitos pela equipe de trabalho e das conclusões obtidas; e

• avaliação das conclusões obtidas para elaboração do relatório e consideração

se esse relatório proposto é apropriado.

Logo, não constitui procedimento de revisão de controle de qualidade a discussão

do julgamento e relatório de auditoria com a direção da entidade auditada.

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Questão 27    (FGV/SEFAZ-AP/AUDITOR/2010) De acordo com a norma relativa ao

controle de qualidade da auditoria das demonstrações contábeis, o revisor do con-

trole de qualidade do trabalho deve realizar uma avaliação objetiva dos julgamen-

tos feitos pela equipe de trabalho e as conclusões atingidas ao elaborar o relatório.

Essa avaliação deve envolver:

a) a discussão de todos os assuntos com o sócio encarregado do trabalho.

b) a revisão do plano de contas e dos sistemas contábeis e financeiros, bem como

do relatório proposto.

c) a revisão da documentação preparada pela auditoria relativa a todos os exames

relevantes feitos pela equipe de trabalho.

d) a avaliação do planejamento da auditoria, o relatório preliminar e a considera-

ção se o relatório é apropriado.

e) a revisão da documentação selecionada pela auditoria relativa aos julgamentos

significativos feitos pela equipe de trabalho e das conclusões obtidas.

Letra e.

Vamos relembrar o que estabelece a NBC PA 01 acerca dos objetos da revisão de

controle de qualidade do trabalho:

• discussão de assuntos significativos com o sócio encarregado do trabalho;

• revisão das demonstrações contábeis ou outras informações sobre objeto e o

relatório proposto;

• revisão da documentação do trabalho selecionada relativa a julgamentos sig-

nificativos feitos pela equipe de trabalho e das conclusões obtidas; e

• avaliação das conclusões obtidas para elaboração do relatório e consideração

se esse relatório proposto é apropriado.

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a) Errada. Cuidado com as pegadinhas da banca. O auditor deve discutir assuntos

significativos com o sócio encarregado do trabalho, e não todos os assuntos.

b) Errada. Devem-se revisar as demonstrações contábeis ou outras informações

sobre objeto e o relatório proposto, e não o plano de contas e os sistemas contábeis

e financeiros.

c) Errada. A revisão será da documentação do trabalho selecionada relativa a

julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e das conclusões obtidas,

e não da documentação preparada pela auditoria relativa a todos os exames rele-

vantes feitos pela equipe de trabalho. Cabe lembrar que a revisão de qualidade é

feita, em parte, da documentação produzida pela equipe e relativa a julgamentos

mais significativos.

d) Errada. Não há previsão de que a avaliação incida sobre o planejamento e o

relatório preliminar. O correto seria a avaliação das conclusões obtidas para elabo-

ração do relatório e consideração se esse relatório proposto é apropriado e não. Ou

seja, o que se busca, nessa avaliação, é verificar a conformidade ou coerência entre

as conclusões e o conteúdo e o tipo de relatório e opinião do auditor.

Questão 28    (ESAF/RFB/AUDITOR-FISCAL/2012) A Revisão do Controle de Quali-

dade do Trabalho é desenhada para fornecer uma avaliação objetiva, na data, ou

antes da data, do relatório, dos julgamentos significativos feitos pela equipe de

trabalho e das conclusões a que se chegou durante a elaboração do relatório. Essa

revisão deve ser feita

a) por profissional qualificado e que tenha participado do processo de auditoria.

b) somente por profissional da firma que efetuou a auditoria e desde que não tenha

participado do trabalho.

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c) após a entrega do relatório de auditoria ao cliente, permitindo a avaliação de

todo o trabalho, inclusive os eventos subsequentes.

d) somente por profissional externo a firma de auditoria e desde que tenha as qua-

lificações requisitadas.

e) também pelas firmas de auditoria de pequeno porte, podendo ser utilizado pro-

fissionais externos, desde que tenham as qualificações necessárias.

Letra e.

De acordo com a NBC PA 01, revisor de controle de qualidade do trabalho é o sócio,

ou outro profissional da firma, uma pessoa externa, adequadamente qualificada,

ou uma equipe composta por essas pessoas, nenhuma delas fazendo parte da equi-

pe de trabalho, com experiência e autoridade suficientes e apropriadas para avaliar

objetivamente os julgamentos relevantes feitos pela equipe de trabalho e as con-

clusões obtidas para elaboração do relatório.

A NBC PA 01, ao estabelecer considerações específicas para a revisão de controle

de qualidade para firma menor (de pequeno porte), define que pessoas externas

adequadamente qualificadas podem ser contratadas quando um único profissional

ou firmas de pequeno porte identificam trabalhos que requerem revisão do con-

trole de qualidade do trabalho. Alternativamente, alguns profissionais individuais

ou algumas firmas de pequeno porte podem desejar usar outras firmas para fa-

cilitar a revisão do controle de qualidade dos trabalhos. Quando a firma contrata

pessoas externas, deve-se verificar se o revisor externo possui a qualificação e a

objetividade necessárias.

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Questão 29    (ESAF/RFB/AUDITOR-FISCAL/2014) É correto afirmar que:

1. a firma de auditoria tem por obrigação estabelecer e manter sistema de controle

de qualidade para obter segurança razoável que a firma e seu pessoal cumprem com

as normas profissionais e técnicas e as exigências legais e regulatórias aplicáveis.

2. a firma de auditoria deve estabelecer e manter sistema de controle de qualidade

para obter segurança razoável que os relatórios emitidos pela firma ou pelos sócios

do trabalho são apropriados nas circunstâncias.

3. o objetivo do auditor é implementar procedimentos de controle de qualidade no ní-

vel do trabalho que forneçam ao auditor segurança razoável de que a auditoria está de

acordo com normas profissionais e técnicas e exigências legais e regulatórias aplicáveis.

a) todas são falsas.

b) somente 1 e 2 são verdadeiras.

c) somente a 3 é verdadeira.

d) somente a 2 é falsa.

e) todas são verdadeiras.

Letra e.

De acordo com a NBC PA 01 – Controle de Qualidade para Firmas (Pessoas Jurí-

dicas e Físicas) de Auditores Independentes que executam exames de auditoria e

revisões de informação contábil histórica e outros trabalhos de asseguração e de

serviços correlatos, item 11, a firma tem por obrigação estabelecer e manter siste-

ma de controle de qualidade para obter segurança razoável que:

• a firma e seu pessoal cumprem com as normas profissionais e técnicas e as

exigências legais e regulatórias; aplicáveis; e

• os relatórios emitidos pela firma ou pelos sócios do trabalho são apropriados

nas circunstâncias.

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Questão 30    (FGV/SEFAZ-MT/AUDITOR-FISCAL/2014) Sobre a revisão do controle

de qualidade do trabalho de auditoria, assinale a afirmativa correta.

a) é o processo que fornece uma avaliação subjetiva dos julgamentos feitos pela

equipe de trabalho.

b) deve ser feita em até 30 dias após a data do relatório.

c) é realizada apenas em companhias abertas.

d) o profissional mais experiente da equipe de trabalho é designado revisor de

controle de qualidade.

e) os especialistas externos contratados pela firma não fazem parte da equipe de

trabalho.

Letra e.

Segundo as normas, a equipe de trabalho é formada pelos sócios e quadro técnico

envolvidos no trabalho e quaisquer pessoas contratadas pela firma ou uma firma da

mesma rede para executar procedimentos do trabalho. Isso exclui especialistas

externos contratados pela firma ou por firma da mesma rede.

a) Errada. Revisão do controle de qualidade do trabalho é o processo projetado

para fornecer uma avaliação objetiva, na data, ou antes, do relatório, dos jul-

gamentos relevantes feitos pela equipe do trabalho e das conclusões obtidas ao

elaborar o relatório.

b) Errada. A revisão deve ser feita na data, ou antes, do relatório.

c) Errada. O processo de revisão do controle de qualidade do trabalho é elabora-

do para auditoria de demonstrações contábeis de companhias abertas e os outros

trabalhos, se houver, para os quais a firma determinou a necessidade de revisão do

controle de qualidade do trabalho.

d) Errada. Não podem participar da revisão os membros da equipe de trabalho.

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Questão 31    (FGV/PREFEITURA DE RECIFE-PE/ANALISTA DE CONTROLE INTER-

NO/2014) O sistema de controle de qualidade inclui políticas e procedimentos que

tratam dos seguintes elementos:

I – responsabilidades da liderança pela qualidade na firma;

II – exigências éticas relevantes;

III – aceitação e continuidade de relacionamentos com clientes e trabalhos específicos;

IV – recursos humanos;

V – execução do trabalho.

Assinale:

a) se somente os elementos III e V estiverem corretos.

b) se somente os elementos I e II estiverem corretos.

c) se somente os elementos II, III e IV estiverem corretos.

d) se somente os elementos III, IV e V estiverem corretos.

e) se todos os elementos estiverem corretos.

Letra e.

Todos os itens correspondem a elementos que compõem o sistema de controle de

qualidade das auditorias.

Questão 32    (CESPE/TCE-PR/ANALISTA/2016) Nas empresas de auditoria, o monito-

ramento destina-se a garantir que o controle de qualidade seja efetivo. Para concre-

tizar esse objetivo, o(s) responsável(is) pela execução do monitoramento deve(m)

a) requerer que as pessoas que executarão a revisão do controle de qualidade de de-

terminados trabalhos não sejam envolvidas na inspeção desses mesmos trabalhos.

b) comunicar os requisitos de independência da empresa a seu pessoal e, quando

aplicável, a outras pessoas sujeitas a ela.

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c) identificar e avaliar circunstâncias e relações que criem ameaças à independên-

cia, e tomar as medidas apropriadas.

d) aplicar medidas disciplinares contra aqueles que deixarem de cumprir políticas

e procedimentos da empresa, especialmente os reincidentes.

e) tratar de maneira apropriada as reclamações e alegações de que o trabalho re-

alizado pela empresa não está de acordo com as normas técnicas.

Letra a.

A firma deve estabelecer um processo de monitoramento para fornecer segurança

razoável de que as políticas e os procedimentos relacionados com o sistema de con-

trole de qualidade são relevantes, adequados e estão operando de maneira efetiva.

Esse processo deve, entre outros aspectos, requerer que as pessoas que executam

o trabalho ou a revisão do controle de qualidade do trabalho não estejam envolvi-

das na inspeção desses trabalhos.

Nas demais alternativas da questão, quem tem a responsabilidade por comunicar os

requisitos de independência da empresa a seu pessoal e, quando aplicável, a outras

pessoas sujeitas a ela (letra “b”), identificar e avaliar circunstâncias e relações que

criem ameaças à independência, e tomar as medidas apropriadas (letra “c”), aplicar

medidas disciplinares contra aqueles que deixarem de cumprir políticas e procedi-

mentos da empresa, especialmente os reincidentes (letra “d”) e tratar de maneira

apropriada as reclamações e alegações de que o trabalho realizado pela empresa

não está de acordo com as normas técnicas (letra “e”) é a firma de auditoria, e não

os responsáveis pelo monitoramento do sistema de controle de qualidade.

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Questão 33    (CESPE/SDS-PE/PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/2016) O

revisor do controle de qualidade do trabalho da auditoria deve, para o trabalho de

auditoria realizado, documentar

a) procedimentos exigidos pelas políticas da firma sobre o controle de qualidade.

b) as conclusões sobre o cumprimento dos requisitos de independência.

c) as conclusões acerca da aceitação e continuidade de relacionamentos com clientes.

d) a natureza e o alcance das consultas, bem como as conclusões delas resultantes.

e) assuntos referentes ao cumprimento das exigências éticas relevantes.

Letra a.

De acordo com a NBC PA 01, no que concerne à documentação da revisão de con-

trole de qualidade do trabalho, a firma deve estabelecer políticas e procedimentos

sobre a documentação da revisão de controle de qualidade do trabalho, requerendo

que a documentação indique se:

• os procedimentos requeridos pelas políticas da firma sobre revisão de contro-

le de qualidade do trabalho foram adotados;

• a revisão de controle de qualidade do trabalho foi concluída na data ou antes

da data do relatório ou do relatório; e

• o revisor não tomou conhecimento de assuntos não resolvidos que poderiam

levá-lo a acreditar que os julgamentos significativos feitos pela equipe de tra-

balho e as conclusões obtidas não eram apropriados.

As demais alternativas não correspondem a aspectos verificados na revisão do con-

trole de qualidade e, portanto, não devem ser documentados.

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Questão 34    (CESPE/SEFAZ-RS/AFTE/2019) A revisão da qualidade dos trabalhos

de auditoria é um processo que visa fornecer, na data do relatório, ou antes, uma

avaliação objetiva dos julgamentos relevantes feitos pela equipe de trabalho e das

conclusões atingidas ao se elaborar o relatório. Esse trabalho deve ser realizado por

a) membro da equipe de auditoria especialmente designado para esse fim.

b) pessoa especialmente designada pela empresa auditada e com a devida quali-

ficação técnica.

c) sócio da empresa de auditoria ou pelo auditor chefe da equipe que realizou a

auditoria.

d) sócio ou outro profissional da firma de auditoria, ou pessoa externa qualificada,

ou equipe formada por essas pessoas, nenhuma delas envolvida na auditoria.

e) profissional de contabilidade devidamente qualificado e certificado e que não

tenha participado ou interagido de qualquer forma com os trabalhos de auditoria,

ainda que integrante da empresa auditada.

Letra d.

De acordo com a NBC PA 01 e com a NBC TA 220, o revisor do controle de qualidade

do trabalho é o sócio, ou outro profissional da firma, uma pessoa externa adequa-

damente qualificada, ou uma equipe composta por essas pessoas, nenhuma delas

fazendo parte da equipe de trabalho, com experiência e autoridade suficientes e

apropriadas para avaliar objetivamente os julgamentos relevantes feitos pela equi-

pe de trabalho e as conclusões obtidas para elaboração do relatório.

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Questão 35    (QUESTÃO INÉDITA) A respeito do controle de qualidade da firma de

auditoria independente das demonstrações contábeis, analise as afirmativas a seguir.

I – Pelo menos uma vez por ano, a firma deve obter confirmação por escrito do

cumprimento de suas políticas e procedimentos sobre independência de todo o

pessoal da firma, que precisa ser independente por exigências éticas relevantes.

II – Revisão do controle de qualidade do trabalho é o processo projetado para for-

necer uma avaliação objetiva, antes ou depois da data do relatório do auditor, dos

julgamentos relevantes feitos pela equipe do trabalho e das conclusões obtidas ao

elaborar o relatório.

III – Monitoramento é o processo que consiste na contínua consideração e avaliação

do sistema de controle de qualidade da firma, incluindo a inspeção periódica de uma

seleção de trabalhos concluídos, projetados para fornecer à firma segurança razoável

de que seu sistema de controle de qualidade está operando de maneira efetiva.

Estão corretas somente as afirmativas

a) I.

b) I e III.

c) II e III.

d) I e II.

e) I, II e III.

Letra b.

I – Certa. Nos termos da NBC PA 01 e da NBC TA 220, pelo menos uma vez por

ano, a firma deve obter confirmação por escrito do cumprimento de suas políticas

e procedimentos sobre independência de todo o pessoal da firma, que precisa ser

independente por exigências éticas relevantes.

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II – Errada. Revisão do controle de qualidade do trabalho é o processo projetado

para fornecer uma avaliação objetiva, na data ou antes da data do relatório,

dos julgamentos relevantes feitos pela equipe do trabalho e das conclusões obtidas

ao elaborar o relatório.

III – Certa. Nos termos da NBC TA 220, monitoramento é um processo que con-

siste na contínua consideração e avaliação do sistema de controle de qualidade da

firma, incluindo a inspeção periódica de uma seleção de trabalhos concluídos, pro-

jetado para fornecer à firma segurança razoável de que seu sistema de controle de

qualidade está operando de maneira efetiva.

FIM.

Bons estudos e até a próxima aula!

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