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Serviço Nacional de Saúde, promovendo a disponibili- e) Doentes que necessitem de cuidados paliativos, a
dade, a acessibilidade, a comodidade e a humanização prestar pelas equipas prestadoras de cuidados paliativos
dos serviços. da Rede Nacional de Cuidados Paliativos;
Neste sentido, as Portarias n.os 83/2016, de 12 de abril, f) [A anterior alínea e).]
e 275/2016, de 18 de outubro, vieram proceder, respetiva-
mente, à quarta e quinta alteração à Portaria n.º 142-B/2012, 3 — [...].
de 15 de maio, que define as condições em que o SNS asse- 4 — [...].
gura os encargos com o transporte não urgente de doentes 5 — [...].
que seja instrumental à realização das prestações de saúde, 6 — [...].
eliminando desigualdades então criadas, e garantindo a
equidade no acesso ao SNS através da implementação de Artigo 8.º
medidas assentes na diferenciação positiva dos grupos mais [...]
vulneráveis, e com necessidades específicas de prestação
de cuidados de saúde. 1 — [...].
Neste âmbito, e tendo em vista o desenvolvimento dos 2 — [...]:
cuidados paliativos no SNS, no quadro do Plano Estra- 3 — [...]:
tégico para o Desenvolvimento dos Cuidados Paliati- 4 — [Revogado.]
vos para o biénio 2017-2018, aprovado pelo Despacho 5 — [...].
n.º 14311-A/2016, publicado no Diário da República, 6 — [...].
2.ª série, n.º 228, de 28 de novembro de 2016, e definido 7 — [...].
pela Comissão Nacional de Cuidados Paliativos, importa 8 — [...].
abranger especificamente nas situações clínicas que neces- 9 — [...].
sitam impreterivelmente da prestação de cuidados de saúde Artigo 11.º
de forma prolongada e continuada, os doentes que recebem
cuidados paliativos pelas equipas específicas de cuidados [...]
paliativos, clarificando assim que o transporte não urgente 1 — [...]:
destes doentes é assegurado pelo SNS, e assegurando a
proteção dos utentes que padecem de uma doença grave a) [...]
e/ou prolongada, incurável e progressiva. b) [...]
Importa, ainda, clarificar a articulação do regime pre- c) [...]
visto nesta portaria com o regime dos encargos com trans- d) [...]
ferências de doentes no âmbito do sistema integrado de e) Transporte não urgente de doentes no âmbito de
gestão de inscritos para cirurgias. produção adicional, transferida para hospitais de destino,
Assim: realizada no âmbito do Sistema Integrado de Gestão de
Manda o Governo, pelo Secretário de Estado Adjunto e Inscritos para Cirurgia.
da Saúde, ao abrigo do disposto no artigo 5.º do Decreto-
-Lei n.º 113/2011, de 29 de novembro, na sua atual redação, 2 — [...].
o seguinte: 3 — [...].»
Artigo 1.º Artigo 3.º
Objeto Norma revogatória
A presente portaria procede à sexta alteração à Portaria É revogado o n.º 4 do artigo 8.º da Portaria
n.º 142-B/2012, de 15 de maio, alterada pelas Portarias n.º 142-B/2012, de 15 de maio, alterada pelas Portarias
n.os 178-B/2012, de 1 de junho, 184/2014, de 15 de se- n.os 178-B/2012, de 1 de junho, 184/2014, de 15 de se-
tembro, 28-A/2015, de 11 de fevereiro, 83/2016, de 12 de tembro, 28-A/2015, de 11 de fevereiro, 83/2016, de 12 de
abril, e 275/2016, de 18 de outubro. abril, e 275/2016, de 18 de outubro.
Os artigos 4.º, 8.º e 11.º da Portaria n.º 142-B/2012, A presente portaria entra em vigor no primeiro dia útil
de 15 de maio, alterada pelas Portarias n.os 178-B/2012, do mês seguinte ao da sua publicação.
de 1 de junho, 184/2014, de 15 de setembro, 28-A/2015, O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando
de 11 de fevereiro, 83/2016, de 12 de abril, e 275/2016, de Manuel Ferreira Araújo, em 5 de junho de 2017.
18 de outubro, passam a ter a seguinte redação:
«Artigo 4.º
[...]
ECONOMIA
1 — [...]. Decreto-Lei n.º 74/2017
2 — [...]:
de 21 de junho
a) [...]
b) [...] A defesa dos direitos dos consumidores, bem como
c) [...] o relançamento da economia, constituem desígnios es-
d) [...] senciais do Programa do XXI Governo Constitucional,
3142 Diário da República, 1.ª série — N.º 118 — 21 de junho de 2017
alterado pelos Decretos-Leis n.os 371/2007, de 6 de novem- fins lucrativos que exerçam atividades idênticas às dos
bro, 118/2009, de 19 de maio, 317/2009, de 30 de outu- estabelecimentos identificados no anexo ao presente
bro, e 242/2012, de 7 de novembro, visando concretizar decreto-lei.
a medida do SIMPLEX+ 2016 «Livro de reclamações 5 — O livro de reclamações pode ser utilizado por
on-line». qualquer consumidor ou utente nas situações e nos ter-
b) O regime do livro de elogios, sugestões e reclama- mos previstos no presente decreto-lei.
ções aplicável ao setor público, constante do Decreto-Lei 6 — (Anterior n.º 5.)
n.º 135/99, de 22 de abril, alterado pelos Decretos-Leis 7 — Sem prejuízo do disposto no n.º 3, compete aos
n.os 29/2000, de 13 de março, 72-A/2010, de 18 de junho, fornecedores de bens e aos prestadores de serviços cuja
73/2014, de 13 de maio, e 58/2016, de 29 de agosto, con- atividade esteja sujeita a regulação por entidade regu-
cretizando as medidas SIMPLEX+ 2016 «Livro de recla- ladora do setor ou entidade de controlo de mercado
mações amarelo» e «Atendimento Público avaliado». competente assegurar o cumprimento das obrigações
previstas no presente decreto-lei nos casos em que os
Artigo 2.º fornecimentos de bens e as prestações de serviços sejam
efetuados, ainda que de forma não exclusiva ou princi-
Alteração ao Decreto-Lei n.º 156/2005, de 15 de setembro
pal, nos locais dos serviços e organismos da Adminis-
Os artigos 1.º a 13.º do Decreto-Lei n.º 156/2005, de 15 tração Pública que tenham contacto com o público.
de setembro, alterado pelos Decretos-Leis n.os 371/2007, 8 — A reclamação apresentada no livro de reclama-
de 6 de novembro, 118/2009, de 19 de maio, 317/2009, ções em formato eletrónico tem a mesma validade da
de 30 de outubro, e 242/2012, de 7 de novembro, passam reclamação apresentada no livro de reclamações em
a ter a seguinte redação: formato físico.
Artigo 3.º
«Artigo 1.º
[...]
[...]
1 — [...]:
1 — O presente decreto-lei visa reforçar os proce-
dimentos de defesa dos direitos dos consumidores e a) [...];
utentes no âmbito do fornecimento de bens e prestação b) Facultar imediata e gratuitamente ao consumidor
de serviços. ou utente o livro de reclamações sempre que por este
2 — O presente decreto-lei institui a obrigatoriedade tal lhe seja solicitado, sem prejuízo de serem observa-
de existência e disponibilização do livro de reclamações, das as regras da ordem de atendimento previstas no
nos formatos físico e eletrónico. estabelecimento comercial, com respeito pelo regime
3 — Os fornecedores de bens e os prestadores de de atendimento prioritário;
serviços podem disponibilizar no seu sítio na Internet c) Afixar no seu estabelecimento, em local bem vi-
instrumentos destinados à resolução de problemas dos sível e com caracteres facilmente legíveis pelo consu-
consumidores ou utentes, desde que assegurem uma midor ou utente, a seguinte informação:
clara distinção entre aqueles e o livro de reclamações.
i) ‘Este estabelecimento dispõe de livro de recla-
mações’;
Artigo 2.º ii) ‘Entidade competente para apreciar a reclamação:
[...] [identificação e morada completas da entidade]’;
1 — São abrangidos pela obrigação de disponibili-
zação do formato físico do livro de reclamações todos d) [...];
os fornecedores de bens e prestadores de serviços, de- e) Proceder ao envio dos originais das folhas de
signadamente os identificados no anexo ao presente reclamação e documentos a que se refere o n.º 2 do
decreto-lei, do qual faz parte integrante, em todos os artigo 5.º
estabelecimentos que:
2 — O fornecedor de bens ou prestador de serviços
a) [...]; não pode, em caso algum, justificar a falta de livro de
b) [...]. reclamações no estabelecimento onde o consumidor
ou utente o solicita pelo facto de o mesmo se encontrar
2 — São abrangidos pela obrigação de disponibili- disponível noutros estabelecimentos, dependências ou
zação do formato eletrónico do livro de reclamações sucursais, ou pelo facto de disponibilizar o formato
todos os fornecedores de bens e prestadores de serviços eletrónico do livro de reclamações.
designadamente os identificados no anexo ao presente 3 — O fornecedor de bens ou o prestador de serviços
decreto-lei, quer desenvolvam a atividade em estabele- não pode impor qualquer meio alternativo de formaliza-
cimento que cumpra os requisitos previstos no número ção da reclamação antes de ter disponibilizado o livro
anterior ou através de meios digitais. de reclamações, nem condicionar a apresentação da
3 — O regime previsto neste decreto-lei não se aplica reclamação, designadamente, à necessidade de identi-
aos serviços e organismos da Administração Pública a ficação do consumidor ou utente.
que se referem os artigos 35.º-A e 38.º do Decreto-Lei 4 — Quando o livro de reclamações não for ime-
n.º 135/99, de 22 de abril, alterado pelos Decretos-Leis diatamente facultado ao consumidor ou utente, este
n.os 29/2000, de 13 de março, 72-A/2010, de 18 de junho, pode requerer a presença da autoridade policial a fim
73/2014, de 15 de maio, e 58/2016, de 29 de agosto. de remover essa recusa ou de que essa autoridade tome
4 — São abrangidas pela obrigação de disponibi- nota da ocorrência e a faça chegar à entidade competente
lização do livro de reclamações as associações sem para fiscalizar o setor em causa.
3144 Diário da República, 1.ª série — N.º 118 — 21 de junho de 2017
5 — O prestador de serviço público essencial, a que 2 — Para efeitos do disposto nos números anteriores,
se refere a Lei n.º 23/96, de 26 de julho, alterada pelas a remessa do original da folha de reclamação deve ser
Leis n.os 12/2008, de 26 de fevereiro, 24/2008, de 2 de acompanhada dos seguintes elementos:
junho, 6/2011, de 10 de março, 44/2011, de 22 de junho,
e 10/2013, de 28 de janeiro, é obrigado a responder a) A resposta já enviada ao consumidor ou utente em
ao consumidor e utente no prazo máximo de 15 dias virtude da reclamação formulada, quando aplicável;
úteis a contar da data da reclamação lavrada no livro b) O exemplar da mensagem publicitária, através de
de reclamações. suporte físico ou digital, quando o objeto da reclamação
incidir sobre publicidade.
Artigo 4.º
[...] 3 — A remessa do original da folha de reclamação
pode, ainda, ser acompanhada dos esclarecimentos sobre
1 — A reclamação é formulada através do preenchi- a situação objeto de reclamação, incluindo informação
mento da folha de reclamação no livro de reclamações. sobre o seguimento que tenha sido dado à mesma.
2 — Na formulação da reclamação, o consumidor ou 4 — Após o preenchimento da folha de reclamação,
utente deve respeitar as regras de preenchimento pre- o fornecedor do bem, o prestador de serviços ou o fun-
vistas na folha de instruções e na folha de reclamação, cionário do estabelecimento tem ainda a obrigação de
devendo em especial: entregar o duplicado da reclamação ao consumidor ou
a) [...]; utente, conservando em seu poder o triplicado, que faz
b) [...]; parte integrante do livro de reclamações e que dele não
c) Descrever de forma clara e completa os factos pode ser retirado.
que motivam a reclamação, respeitando o espaço que 5 — Caso o consumidor ou utente recuse receber o
se destina à respetiva descrição; duplicado da reclamação, o fornecedor do bem ou pres-
d) Apor a data da reclamação. tador de serviço deve proceder ao arquivo do duplicado,
com a menção desta recusa.
3 — Para efeitos do disposto na alínea b) do número 6 — Sem prejuízo do disposto nos números ante-
anterior, o fornecedor de bens ou o prestador de serviços riores, o consumidor ou utente pode também remeter o
deve fornecer todos os elementos necessários ao correto duplicado da folha de reclamação à entidade de controlo
preenchimento dos campos relativos à sua identificação, de mercado competente ou à entidade reguladora do
devendo ainda confirmar que o consumidor ou utente setor, de acordo com as instruções constantes da mesma,
os preencheu corretamente. ou, tratando-se de fornecedor de bens ou de prestador de
4 — Quando os consumidores ou utentes estejam serviços não identificado no anexo ao presente decreto-
impossibilitados de preencher a folha de reclamação -lei e não havendo uma e outra destas entidades, à en-
por razões de analfabetismo ou incapacidade física, o tidade que nos termos da lei é competente para emitir
fornecedor de bens, o prestador dos serviços ou qualquer a respetiva acreditação ou, na ausência desta, à ASAE.
responsável pelo atendimento deve, no momento da
apresentação da reclamação e a pedido do consumidor Artigo 6.º
ou utente, efetuar o respetivo preenchimento nos termos [...]
descritos oralmente por este.
1 — [...]:
Artigo 5.º a) Receber as reclamações em formato físico ou ele-
Envio da folha de reclamação trónico, acompanhadas da resposta já enviada ao consu-
midor ou utente, quando aplicável, e demais elementos
1 — Após o preenchimento da folha de reclama- adicionais que lhe sejam enviados pelo fornecedor de
ção, o fornecedor do bem, o prestador de serviços ou bens ou pelo prestador de serviços, designadamente
o funcionário do estabelecimento, deve, no prazo de os respetivos esclarecimentos e informação sobre os
15 dias úteis, salvo se for estabelecido prazo distinto seguimentos que tenham sido dados às reclamações;
em lei especial, remeter o original da folha do livro de b) Solicitar a prestação de esclarecimentos sobre a
reclamações, consoante o caso: situação objeto de reclamação, incluindo informação so-
a) À entidade de controlo de mercado competente bre o seguimento que tenha sido dado à mesma, quando
ou à entidade reguladora do setor identificada no ar- considere necessário;
tigo 11.º ; c) Analisar as reclamações, a documentação apresen-
b) À entidade de controlo de mercado competente ou tada pelo fornecedor de bens ou prestador de serviços e
à entidade reguladora do setor, tratando-se de fornecedor instaurar o procedimento adequado se os factos resul-
de bens ou de prestador de serviços não identificado no tantes da reclamação indiciarem a prática de contraorde-
anexo ao presente decreto-lei; nação ao disposto no presente decreto-lei ou em norma
c) À entidade que, nos termos da lei, emite a respetiva específica aplicável à matéria objeto da reclamação.
acreditação, na ausência de entidade reguladora do setor
ou de entidade de controlo de mercado competente, 2 — A entidade de controlo de mercado competente
tratando-se de fornecedor de bens ou de prestador de ou a entidade reguladora do setor deve ainda, em função
serviços não identificado no anexo ao presente decreto- do conteúdo da reclamação formulada pelo consumidor
-lei e sujeito a processo de acreditação; ou utente e dos esclarecimentos apresentados pelo for-
d) À Autoridade de Segurança Alimentar e Econó- necedor de bens ou pelo prestador de serviços, tomar
mica (ASAE), caso não exista entidade competente nos as medidas que entenda adequadas, de acordo com as
termos das alíneas anteriores. atribuições que lhe estão conferidas por lei.
Diário da República, 1.ª série — N.º 118 — 21 de junho de 2017 3145
c) É aditado o capítulo IV com a epígrafe «Do proce- 8 — O modelo do livro de reclamações é definido
dimento das entidades competentes», que integra o ar- por portaria dos membros do Governo responsáveis
tigo 6.º; pelas áreas da Administração Pública e da modernização
d) O capítulo III é renumerado para capítulo V; administrativa.
e) O capítulo IV é renumerado para capítulo VI e passa 9 — O disposto nos números anteriores aplica-se com
a ter a seguinte epígrafe «Da fiscalização e regime con- as devidas adaptações às reclamações apresentadas nas
traordenacional»; plataformas previstas no artigo 35.º-A.
f) É aditado o capítulo VII, com a epígrafe «Outras 10 — [...].
disposições», que integra os artigos 12.º a 13.º-A; 11 — (Revogado.)
g) O capítulo VI é renumerado para capítulo VIII.
Artigo 39.º-A
Artigo 6.º [...]
Alteração ao Decreto-Lei n.º 135/99, de 22 de abril 1 — São criados mecanismos de avaliação automá-
Os artigos 35.º-A, 38.º, 39.º-A e 43.º do Decreto-Lei tica pelos utentes dos locais e linhas de atendimento ao
n.º 135/99, de 22 de abril, alterado pelos Decretos-Leis público da Administração Pública.
n.os 29/2000, de 13 de março, 72-A/2010, de 18 de junho, 2 — [...].
73/2014, de 13 de maio, e 58/2016, de 29 de agosto, passam 3 — (Revogado.)
a ter a seguinte redação: 4 — Cabe à AMA, I. P., aprovar e disponibilizar no
sítio na Internet um manual de normas orientadoras
de aplicação dos mecanismos de avaliação automática
«Artigo 35.º-A
pelos utentes, dos locais e linhas de atendimento ao
[...] público da Administração Pública.
1 — [...].
Artigo 43.º
2 — [...].
3 — A AMA, I. P., disponibiliza uma plataforma na [...]
Internet destinada a acolher os elogios, sugestões e re- 1 — [...].
clamações dos serviços e organismos da Administração 2 — [...].
Pública, sendo que podem ser disponibilizadas outras 3 — [...]:
plataformas específicas para o efeito quando fundada
razão de interesse público o justifique. a) [...]
4 — [...]. b) A informação agregada relativa aos elogios, re-
5 — [...]. clamações e sugestões apresentados nos termos dos
6 — [...]. artigos 35.º-A a 38.º, bem como a informação agregada
relativa à avaliação dos locais e linhas de atendimento
Artigo 38.º ao público, prevista no artigo 39.º-A.»
[...]
Artigo 7.º
1 — Nos termos do disposto no artigo 35.º-A, os
serviços e organismos da Administração Pública de- Norma revogatória
vem divulgar aos utentes de forma visível a existência São revogados:
da respetiva plataforma prevista no artigo 35.º-A e do
livro de reclamações. a) Os n.os 3, 4 e 11 do artigo 38.º e o n.º 3 do artigo 39.º-A
2 — [...]. do Decreto-Lei n.º 135/99, de 22 de abril, alterado pelos
3 — (Revogado.) Decretos-Leis n.os 29/2000, de 13 de março, 72-A/2010,
de 18 de junho, 73/2014, de 13 de maio, e 58/2016, de 29
4 — (Revogado.)
de agosto;
5 — Compete a cada serviço reclamado:
b) O n.º 4 do artigo 9.º, o n.º 2 do artigo 10.º, o n.º 7 do
a) Dar resposta ao reclamante, acompanhada da de- artigo 12.º, os artigos 14.º e 15.º e o anexo II do Decreto-Lei
vida justificação, bem como das medidas tomadas ou a n.º 156/2005, de 15 de setembro, alterado pelos Decretos-
tomar, se for caso disso, no prazo máximo de 15 dias; -Leis n.os 371/2007, de 6 de novembro, 118/2009, de 19
b) Tomar as medidas corretivas necessárias, se for de maio, 317/2009, de 30 de outubro, e 242/2012, de 7
caso disso; de novembro.
c) Registar a reclamação apresentada e a resposta Artigo 8.º
na plataforma aplicável, referida no artigo 35.º-A,
removendo-se os dados pessoais dos reclamantes. Republicação
É republicado no anexo II ao presente decreto-lei, do
6 — Se para além da resposta dada pelo serviço, a qual faz parte integrante, o Decreto-Lei n.º 156/2005, de
reclamação for objeto de decisão final superior, esta 15 de setembro, com a redação atual.
é comunicada ao reclamante, preferencialmente por
via eletrónica, pelo serviço ou gabinete do membro do Artigo 9.º
Governo responsável.
Entrada em vigor e produção de efeitos
7 — Se for caso disso, o membro do Governo res-
ponsável deve diligenciar no sentido da realização de 1 — O presente decreto-lei entra em vigor no dia 1 de
auditorias, nos termos legalmente previstos. julho de 2017, sem prejuízo do disposto no n.º 5.
Diário da República, 1.ª série — N.º 118 — 21 de junho de 2017 3149
os identificados no anexo ao presente decreto-lei, do qual lhe seja solicitado, sem prejuízo de serem observadas as
faz parte integrante, em todos os estabelecimentos que: regras da ordem de atendimento previstas no estabeleci-
mento comercial, com respeito pelo regime de atendimento
a) Se encontrem instalados com carácter fixo ou perma-
prioritário;
nente, e neles seja exercida, exclusiva ou principalmente,
c) Afixar no seu estabelecimento, em local bem visível
de modo habitual e profissional, a atividade; e e com caracteres facilmente legíveis pelo consumidor ou
b) Tenham contacto com o público, designadamente utente, a seguinte informação:
através de serviços de atendimento ao público destinado
à oferta de produtos e serviços ou de manutenção das i) «Este estabelecimento dispõe de livro de reclama-
relações de clientela. ções»;
ii) «Entidade competente para apreciar a reclamação:
2 — São abrangidos pela obrigação de disponibilização [identificação e morada completas da entidade]».
do formato eletrónico do livro de reclamações todos os
fornecedores de bens e prestadores de serviços designa- d) Manter, por um período mínimo de três anos, um
damente os identificados no anexo ao presente decreto- arquivo organizado dos livros de reclamações que tenha
-lei, quer desenvolvam a atividade em estabelecimento encerrado;
que cumpra os requisitos previstos no número anterior ou e) Proceder ao envio dos originais das folhas de recla-
através de meios digitais. mação e documentos a que se refere o n.º 2 do artigo 5.º
3 — O regime previsto neste decreto-lei não se aplica
aos serviços e organismos da Administração Pública a 2 — O fornecedor de bens ou prestador de serviços não
que se referem os artigos 35.º-A e 38.º do Decreto-Lei pode, em caso algum, justificar a falta de livro de recla-
n.º 135/99, de 22 de abril, alterado pelos Decretos-Leis mações no estabelecimento onde o consumidor ou utente
n.os 29/2000, de 13 de março, 72-A/2010, de 18 de junho, o solicita pelo facto de o mesmo se encontrar disponível
73/2014, de 15 de maio, e 58/2016, de 29 de agosto. noutros estabelecimentos, dependências ou sucursais, ou
4 — São abrangidas pela obrigação de disponibilização pelo facto de disponibilizar o formato eletrónico do livro
do livro de reclamações as associações sem fins lucrativos de reclamações.
que exerçam atividades idênticas às dos estabelecimentos 3 — O fornecedor de bens ou o prestador de serviços
identificados no anexo ao presente decreto-lei. não pode impor qualquer meio alternativo de formaliza-
5 — O livro de reclamações pode ser utilizado por qual- ção da reclamação antes de ter disponibilizado o livro de
quer consumidor ou utente nas situações e nos termos reclamações, nem condicionar a apresentação da recla-
previstos no presente decreto-lei. mação, designadamente, à necessidade de identificação
6 — Excetuam-se do disposto no n.º 3 os serviços e do consumidor ou utente.
organismos da Administração Pública encarregues da 4 — Quando o livro de reclamações não for imediata-
prestação dos serviços de abastecimento público de água, mente facultado ao consumidor ou utente, este pode reque-
de saneamento de águas residuais e de gestão de resíduos rer a presença da autoridade policial a fim de remover essa
urbanos que passam a estar sujeitos às obrigações cons- recusa ou de que essa autoridade tome nota da ocorrência
tantes deste decreto-lei. e a faça chegar à entidade competente para fiscalizar o
7 — Sem prejuízo do disposto no n.º 3, compete aos setor em causa.
fornecedores de bens e aos prestadores de serviços cuja 5 — O prestador de serviço público essencial, a que
atividade esteja sujeita a regulação por entidade reguladora se refere a Lei n.º 23/96, de 26 de julho, alterada pelas
do setor ou entidade de controlo de mercado competente Leis n.os 12/2008, de 26 de fevereiro, 24/2008, de 2 de
assegurar o cumprimento das obrigações previstas no pre- junho, 6/2011, de 10 de março, 44/2011, de 22 de junho, e
sente decreto-lei nos casos em que os fornecimentos de 10/2013, de 28 de janeiro, é obrigado a responder ao con-
bens e as prestações de serviços sejam efetuados, ainda sumidor e utente no prazo máximo de 15 dias úteis a contar
que de forma não exclusiva ou principal, nos locais dos da data da reclamação lavrada no livro de reclamações.
serviços e organismos da Administração Pública que te-
nham contacto com o público. Artigo 4.º
8 — A reclamação apresentada no livro de reclamações Formulação da reclamação
em formato eletrónico tem a mesma validade da recla-
mação apresentada no livro de reclamações em formato 1 — A reclamação é formulada através do preenchi-
físico. mento da folha de reclamação no livro de reclamações.
2 — Na formulação da reclamação, o consumidor ou
CAPÍTULO II utente deve respeitar as regras de preenchimento previstas
Do formato físico do livro de reclamações na folha de instruções e na folha de reclamação, devendo
e do procedimento do fornecedor em especial:
de bens ou prestador de serviços a) Preencher de forma correta e completa todos os cam-
pos relativos à sua identificação e endereço;
Artigo 3.º
b) Preencher de forma correta a identificação e o local
Obrigações do fornecedor de bens ou prestador de serviços do fornecedor de bens ou prestador do serviço;
c) Descrever de forma clara e completa os factos que
1 — O fornecedor de bens ou prestador de serviços é
motivam a reclamação, respeitando o espaço que se destina
obrigado a:
à respetiva descrição;
a) Possuir o livro de reclamações nos estabelecimentos d) Apor a data da reclamação.
a que respeita a atividade;
b) Facultar imediata e gratuitamente ao consumidor 3 — Para efeitos do disposto na alínea b) do número
ou utente o livro de reclamações sempre que por este tal anterior, o fornecedor de bens ou o prestador de serviços
3152 Diário da República, 1.ª série — N.º 118 — 21 de junho de 2017
deve fornecer todos os elementos necessários ao correto com as instruções constantes da mesma, ou, tratando-se de
preenchimento dos campos relativos à sua identificação, fornecedor de bens ou de prestador de serviços não iden-
devendo ainda confirmar que o consumidor ou utente os tificado no anexo ao presente decreto-lei e não havendo
preencheu corretamente. uma e outra destas entidades, à entidade que nos termos
4 — Quando os consumidores ou utentes estejam im- da lei é competente para emitir a respetiva acreditação ou,
possibilitados de preencher a folha de reclamação por ra- na ausência desta, à ASAE.
zões de analfabetismo ou incapacidade física, o fornecedor
de bens, o prestador dos serviços ou qualquer responsável Artigo 5.º-A
pelo atendimento deve, no momento da apresentação da
reclamação e a pedido do consumidor ou utente, efetuar o Envio digital das folhas do livro de reclamações em formato físico
respetivo preenchimento nos termos descritos oralmente 1 — As entidades reguladoras sectoriais e as entidades
por este. de controlo de mercado competentes podem determinar
Artigo 5.º a obrigatoriedade da remessa da folha de reclamação e
dos elementos referidos no n.º 2 do artigo 5.º por via ele-
Envio da folha de reclamação trónica.
1 — Após o preenchimento da folha de reclamação, o 2 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, o
fornecedor do bem, o prestador de serviços ou o funcio- fornecedor de bens ou prestador de serviços pode enviar
nário do estabelecimento, deve, no prazo de 15 dias úteis, por via eletrónica a folha de reclamação e demais elemen-
salvo se for estabelecido prazo distinto em lei especial, tos à entidade reguladora do setor ou entidade de controlo
remeter o original da folha do livro de reclamações, con- de mercado competente.
soante o caso: 3 — O fornecedor de bens ou o prestador de serviços
deve manter, por um período de três anos, um arquivo
a) À entidade de controlo de mercado competente ou
à entidade reguladora do setor identificada no artigo 11.º; devidamente organizado dos documentos originais e dos
b) À entidade de controlo de mercado competente ou comprovativos da respetiva remessa no formato eletró-
à entidade reguladora do setor, tratando-se de fornecedor nico, salvo se prazo superior for fixado em legislação
de bens ou de prestador de serviços não identificado no especial.
anexo ao presente decreto-lei; 4 — Para efeitos do disposto nos n.os 1 e 2, a entidade
c) À entidade que, nos termos da lei, emite a respetiva reguladora do setor ou a entidade de controlo de mercado
acreditação, na ausência de entidade reguladora do setor ou competente deve, pela mesma via, acusar a receção das
de entidade de controlo de mercado competente, tratando- folhas de reclamação e demais elementos documentais.
-se de fornecedor de bens ou de prestador de serviços não 5 — Quando, por motivos de indisponibilidade técnica,
identificado no anexo ao presente decreto-lei e sujeito a não for possível o cumprimento do disposto nos n.os 1 e 2,
processo de acreditação; o fornecedor de bens ou o prestador de serviços procede
d) À Autoridade de Segurança Alimentar e Económica ao envio do original da folha de reclamação em papel no
(ASAE), caso não exista entidade competente nos termos prazo previsto no n.º 1 do artigo 5.º
das alíneas anteriores.
CAPÍTULO III
2 — Para efeitos do disposto nos números anteriores,
a remessa do original da folha de reclamação deve ser Do formato eletrónico do livro de reclamação
acompanhada dos seguintes elementos: e do procedimento
a) A resposta já enviada ao consumidor ou utente em
virtude da reclamação formulada, quando aplicável; Artigo 5.º-B
b) O exemplar da mensagem publicitária, através de Obrigações do fornecedor de bens e do prestador de serviços
suporte físico ou digital, quando o objeto da reclamação relativas ao formato eletrónico do livro de reclamações
incidir sobre publicidade.
1 — O fornecedor de bens ou prestador de serviços é
3 — A remessa do original da folha de reclamação pode, obrigado a possuir o formato eletrónico do livro de recla-
ainda, ser acompanhada dos esclarecimentos sobre a situa- mações, nos termos previstos nos n.os 2 e 3 do artigo 9.º
ção objeto de reclamação, incluindo informação sobre o 2 — Os fornecedores de bens e prestadores de servi-
seguimento que tenha sido dado à mesma. ços devem divulgar nos respetivos sítios na Internet, em
4 — Após o preenchimento da folha de reclamação, o local visível e de forma destacada, o acesso à Plataforma
fornecedor do bem, o prestador de serviços ou o funcioná- Digital.
rio do estabelecimento tem ainda a obrigação de entregar o 3 — Os fornecedores de bens e prestadores de servi-
duplicado da reclamação ao consumidor ou utente, conser- ços que não disponham de sítios na Internet devem ser
vando em seu poder o triplicado, que faz parte integrante titulares de endereço de correio eletrónico para efeitos de
do livro de reclamações e que dele não pode ser retirado. receção das reclamações submetidas através da Plataforma
5 — Caso o consumidor ou utente recuse receber o du- Digital.
plicado da reclamação, o fornecedor do bem ou prestador 4 — O fornecedor de bens ou prestador de serviços
de serviço deve proceder ao arquivo do duplicado, com a deve responder ao consumidor ou utente no prazo máximo
menção desta recusa. de 15 dias úteis a contar da data da reclamação, salvo
6 — Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, se for estabelecido prazo inferior em lei especial, para o
o consumidor ou utente pode também remeter o duplicado endereço de correio eletrónico indicado no formulário,
da folha de reclamação à entidade de controlo de mercado informando-o, quando aplicável, sobre as medidas adotadas
competente ou à entidade reguladora do setor, de acordo na sequência da mesma.
Diário da República, 1.ª série — N.º 118 — 21 de junho de 2017 3153
5 — O disposto no n.º 2 do artigo 5.º aplica-se, com as lhe estão conferidas por lei, deve, através de comunicação
devidas adaptações, às reclamações do formato eletrónico escrita e após concluídas todas as diligências necessárias à
do livro de reclamações. reposição legal da situação, informar o reclamante sobre o
6 — A existência e disponibilização do formato eletró- procedimento ou as medidas que tenham sido ou venham
nico do livro de reclamações não afasta a obrigatoriedade a ser adotadas na sequência da reclamação formulada e,
de disponibilização, em simultâneo, do formato físico do quando se trate de litígio de consumo não resolvido pelo
livro de reclamações, nos estabelecimentos a que se refere fornecedor de bens ou prestador de serviços, informa,
o n.º 1 do artigo 2.º ainda, o consumidor ou utente sobre a possibilidade de
recurso aos meios alternativos de resolução de litígios.
Artigo 5.º-C 5 — Sem prejuízo do disposto nos números anteriores,
Apresentação da reclamação em formato eletrónico
quando da folha de reclamação resultem apenas sugestões,
elogios ou comentários que não configurem uma reclama-
1 — O consumidor ou utente pode formular a reclama- ção, deve a entidade reguladora do setor ou a entidade de
ção em formato eletrónico através da Plataforma Digital. controlo de mercado competente proceder ao arquivamento
2 — O disposto no n.º 4 do artigo 4.º aplica-se, com as da reclamação.
devidas adaptações, à formulação da reclamação em for- 6 — Para efeitos de aplicação do regime constante no
mato eletrónico, caso tal seja solicitado pelo consumidor ou presente diploma, o fornecedor de bens e o prestador de
utente, sem que isso implique a obrigação de disponibilizar serviços devem prestar a colaboração requerida pela en-
meio de acesso à Plataforma Digital. tidade de controlo de mercado competente ou entidade
reguladora do setor, nomeadamente garantindo o acesso
direto às informações e apresentando os documentos ou
CAPÍTULO IV registos solicitados.
Do procedimento das entidades competentes 7 — Para efeitos do disposto no capítulo anterior, as
entidades reguladoras e as entidades de controlo de mer-
Artigo 6.º cado competentes disponibilizam e divulgam, em lugar
de destaque, nos respetivos sítios na Internet, o acesso à
Procedimento da entidade de controlo de mercado plataforma digital que disponibiliza o formato eletrónico
competente e da entidade reguladora do setor
do livro de reclamações, doravante designada como Pla-
1 — Para efeitos de aplicação do presente decreto-lei, taforma Digital.
cabe à entidade de controlo de mercado competente ou à
entidade reguladora do setor:
CAPÍTULO V
a) Receber as reclamações em formato físico ou eletró-
nico, acompanhadas da resposta já enviada ao consumidor Da edição e venda do livro de reclamações
ou utente, quando aplicável, e demais elementos adicio-
nais que lhe sejam enviados pelo fornecedor de bens ou Artigo 7.º
pelo prestador de serviços, designadamente os respetivos Modelo de livro de reclamações
esclarecimentos e informação sobre os seguimentos que
tenham sido dados às reclamações; São aprovados por portaria dos membros do Governo
b) Solicitar a prestação de esclarecimentos sobre a si- responsáveis pelas áreas da modernização administrativa,
tuação objeto de reclamação, incluindo informação sobre das finanças e da defesa do consumidor:
o seguimento que tenha sido dado à mesma, quando con- a) O modelo do formato físico do livro de reclamações,
sidere necessário; bem como as regras relativas à sua edição e venda;
c) Analisar as reclamações, a documentação apresen- b) O modelo de formulário, edição, preço, fornecimento
tada pelo fornecedor de bens ou prestador de serviços e e distribuição do formato eletrónico do livro de reclama-
instaurar o procedimento adequado se os factos resultantes ções.
da reclamação indiciarem a prática de contraordenação ao
disposto no presente decreto-lei ou em norma específica Artigo 8.º
aplicável à matéria objeto da reclamação. Aquisição de novo livro de reclamações em formato físico
da designação do estabelecimento não obriga à aquisição alínea l) do n.º 1, no n.º 6 e nas alíneas a) a d) do n.º 11
de um novo livro de reclamações. do anexo ao presente decreto-lei;
5 — Nos casos previstos no número anterior o fornece- e) Ao Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário
dor de bens ou prestador de serviços deve comunicar ele- e da Construção, I. P., quando praticadas em estabeleci-
tronicamente, à Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A., mentos mencionados nas alíneas a) a i) do n.º 2 do anexo
a alteração efetuada, para efeitos de averbamento no livro ao presente decreto-lei;
de reclamações. f) Às respetivas capitanias, quando praticadas em esta-
belecimentos mencionados na alínea h) do n.º 3 do anexo
CAPÍTULO VI ao presente decreto-lei;
g) Ao Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos do
Da fiscalização e regime contraordenacional Turismo de Portugal, I. P.,quando praticadas em estabe-
lecimentos mencionados no n.º 8 do anexo ao presente
Artigo 9.º decreto-lei;
Contraordenações h) À Ordem dos Médicos Veterinários, quando pratica-
das em estabelecimentos mencionados no n.º 9 do anexo
1 — Constituem contraordenações puníveis com a apli- ao presente decreto-lei;
cação das seguintes coimas:
i) À Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos,
a) De € 250 a € 3500 e de € 1500 a € 15 000, consoante quando praticadas em estabelecimentos dos prestadores
o infrator seja pessoa singular ou coletiva, a violação do de serviços mencionados no n.º 7 e nas alíneas b) e c) do
disposto nas alíneas a), b) e e) do n.º 1 do artigo 3.º, nos n.º 10 do anexo ao presente decreto-lei;
n.os 1 e 2 do artigo 5.º , no n.º 3 do artigo 5.º-A, nos n.os 1 j) À Autoridade Nacional de Comunicações, quando
a 3 do artigo 5.º-B e nos n.os 1 e 3 do artigo 8.º; praticadas em estabelecimentos dos prestadores de servi-
b) De € 150 a € 2500 e de € 500 a € 5000, consoante ços mencionados nas alíneas d) e e) do n.º 10 do anexo ao
o infrator seja pessoa singular ou coletiva, a violação do presente decreto-lei;
disposto no n.º 3 do artigo 1.º, nas alíneas c) e d) do n.º 1 k) À Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e
e nos n.os 2, 3 e 5 do artigo 3.º, nos n.os 3 e 4 do artigo 4.º, Resíduos, quando praticadas em estabelecimentos dos
nos n.os 4 e 5 do artigo 5.º, no n.º 4 do artigo 5.º-B, no n.º 6 prestadores de serviços mencionados nas alíneas a), f) e
do artigo 6.º e nos n.os 2 e 5 do artigo 8.º g) do n.º 10 do anexo ao presente decreto-lei;
l) À Autoridade Nacional de Aviação Civil, quando
2 — A negligência é punível sendo os limites mínimos praticadas em estabelecimentos mencionados na alínea e)
e máximos das coimas aplicáveis reduzidos a metade. do n.º 11 do anexo ao presente decreto-lei;
3 — Em caso de violação do disposto na alínea b) do m) Ao Instituto da Segurança Social, I. P., e respetivos
n.º 1 do artigo 3.º, acrescida da ocorrência da situação centros distritais da segurança social quando praticadas
prevista no n.º 4 do mesmo artigo, o montante da coima a em estabelecimentos mencionados no n.º 12 do anexo ao
aplicar não pode ser inferior a metade do montante máximo presente decreto-lei;
da coima prevista. n) Ao Banco de Portugal, quando praticadas nos esta-
4 — (Revogado.) belecimentos mencionados no n.º 13 do anexo ao presente
decreto-lei;
Artigo 10.º
o) À Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de
Sanções acessórias Pensões, quando praticadas em estabelecimentos mencio-
1 — Quando a gravidade da infração o justifique po- nados no n.º 14 do anexo ao presente decreto-lei;
dem ainda ser aplicadas sanções acessórias, nos termos do p) À Comissão do Mercado de Valores Mobiliários,
regime geral das contraordenações. quando praticadas em estabelecimentos mencionados no
2 — (Revogado.) n.º 15 do anexo ao presente decreto-lei;
q) À Inspeção-Geral da Educação e Ciência, quando
Artigo 11.º praticadas em estabelecimentos mencionados nos n.os 16
e 17 do anexo ao presente decreto-lei;
Fiscalização e instrução dos processos de contraordenação r) À Entidade Reguladora da Saúde, quando praticadas
1 — A fiscalização do cumprimento do disposto no em estabelecimentos mencionados na alínea g) do n.º 3 e
presente decreto-lei, bem como a instrução dos processos e no n.º 18 do anexo ao presente decreto-lei;
a aplicação das coimas e sanções acessórias relativa às con- s) Ao INFARMED — Autoridade Nacional do Medi-
traordenações previstas no n.º 1 do artigo 9.º compete: camento e dos Produtos de Saúde, I. P., quando praticadas
em estabelecimentos mencionados no n.º 19 do anexo ao
a) À ASAE, quando praticadas em estabelecimentos presente decreto-lei.
de fornecimento de bens e de prestação de serviços men-
cionados nas alíneas a) a k) do n.º 1, nas alíneas a) a f) do 2 — Nos casos em que as entidades a que se refere o
n.º 3 e no n.os 5 do anexo ao presente decreto-lei; número anterior não têm competências sancionatórias,
b) À Inspeção-Geral das Atividades Culturais, quando a aplicação das respetivas coimas e sanções acessórias
praticadas em estabelecimentos mencionados na alínea m) compete:
do n.º 1 e no n.º 4 do anexo ao presente decreto-lei;
c) Ao Instituto dos Registos e do Notariado, I. P., quando a) À Inspeção-Geral dos Serviços de Justiça, quando
praticadas em estabelecimentos mencionados na alínea n) a fiscalização e a instrução dos processos é efetuada pela
do n.º 1 do anexo ao presente decreto-lei; entidade referida na alínea c);
d) À Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, b) À ASAE, quando a fiscalização e a instrução dos
quando praticadas em estabelecimentos mencionados na processos é efetuada pela entidade referida na alínea h).
Diário da República, 1.ª série — N.º 118 — 21 de junho de 2017 3155