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OFICINA 12

ESG NA OBRA
ESG
environmental,
social &
governance
Programa de
capacitação de
empresas do setor da
construção
AMBIENTAL

ESG
CANTEIRO DE OBRAS
SOCIAL

GOVERNANÇA
SOCIAL

Quais são os principais desafios SOCIAIS relacionados a canteiro de


obras?
Desafios sociais –
Canteiro de obras
Equipes Condições de
Diversidade Equidade
temporárias trabalho

Trabalhos manuais Qualificação da


Inclusão Esforço físico
/ artesanais mão de obra

Remuneração Equilíbrio –
Riscos de
baseada em trabalho x lazer x Exposição ao clima
acidentes
tarefas cultura

Mudança Contribuição com


Incômodos à
constante de local o desenvolvimento ...
vizinhança
de trabalho econômico local
FORMALIDADE E LEGALIDADE
• Pleno atendimento da legislação trabalhista, fiscal e
ambiental, estendendo aos fornecedores e parceiros
estas boas práticas e buscando também ir além do que a
legislação obriga.

RELAÇÕES DE TRABALHO
• Atenção ao atendimento legal no que se refere à trabalho de
menores e adolescentes (horários, salubridade, frequência
escolar etc.);
• Não utilizar trabalho análogo ao escravo ou trabalho forçado.
• Garantir o direito à liberdade de associação e negociação
coletiva dos trabalhadores, orientando a proteção contra
qualquer tipo de discriminação.
SAÚDE, SEGURANÇA E CONDIÇÕES DE TRABALHO
• Cumprir rigorosamente as obrigações legais, acordos e
convenções coletivas de trabalho, com suas normas e
parâmetros estabelecidos, seguindo o padrão do setor e os
cuidados com padrões de saúde e segurança nas condições
de trabalho;
• Disponibilizar os EPC’s e EPI’s e inspecionar periodicamente a
correta utilização por seus funcionários nos canteiros de
obras, advertindo-os quando necessário e desenvolvendo
ações de capacitação e incentivo para utilização;
• Realizar palestras e treinamentos, educando os
trabalhadores a seguirem regras rigorosas de segurança,
esclarecendo-os sobre os riscos a que estão sujeitos e
estimulando o interesse pelas questões de prevenções de
acidentes;
SAÚDE, SEGURANÇA E CONDIÇÕES DE TRABALHO
• Estabelecer e monitorar ações voltadas à saúde, segurança e
condições de trabalho na empresa, bem como campanhas de
conscientização que incluam temas como drogas, alcoolismo,
fumo, DSTs, HIV/ AIDS e combate ao assédio moral e sexual.
• Programas de Qualidade de Vida: garantir a qualidade de vida nos
locais de trabalho, aprimorando os padrões de alojamento,
alimentação, saúde, esporte, áreas de lazer, cultura e
comunicação, promovendo a melhoria das condições de trabalho;
• Dispor de condições mínimas de higiene, conforto e bem-estar:
sanitários, chuveiros, vestiários adequados e higiênicos e um lugar
para que os funcionários realizem suas refeições de forma digna;
• Oferecer acompanhamento psicológico em casos de acidente de
trabalho e em problemas de ameaças e desavenças entre
funcionários.
REMUNERAÇÃO E BENEFÍCIOS
• Cumprir a legislação em vigor, Acordos e Convenções
Coletivas de Trabalho.
• Exercer práticas de remuneração compatível com os níveis
de mercado e promover benefícios para os colaboradores,
além dos legalmente obrigatórios, estimulando e
contribuindo para a sua retenção nos quadros da empresa.
• Programas de bônus/PLR, vinculando às estratégias
socioambientais da empresa

GESTÃO PARTICIPATIVA
• Estruturar programas para estimular e reconhecer as
sugestões de seus colaboradores para melhoria de seus
processos internos voltados para o pessoal de escritório e de
obras.
VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE
• Criar um ambiente inclusivo e seguro para a inserção
de pessoas com diversidade de raça, cor, gênero, faixa
etária, origem, orientação sexual, aparência, religião,
opinião política, nacionalidade, origem social,
condição social, condições de saúde e condição física;
• Não permitir qualquer tipo de discriminação;
• Palestras e treinamentos sobre o tema.

PROMOÇÃO DA EQUIDADE
• Avaliar as necessidades específicas dos diversos
grupos e criar ações diferenciadas para manter um
ambiente inclusivo e seguro.
FORNECEDORES LOCAIS
• Incentivar as oportunidades de geração de trabalho e renda
para as comunidades do entorno, estimulando as vocações
econômicas e culturais e considerando os conhecimentos
tradicionais, de forma a contribuir para a fixação da
população em seus locais de origem;
• Priorizar sempre que viável a contratação de fornecedores
locais que atuem de forma sustentável, buscando dinamizar
a economia local.

Ações de melhoria social e


valorização do entorno podem
se tornar um atrativo de venda
para o empreendimento.
EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
• Investir na educação e desenvolvimento dos colaboradores e
trabalhadores para desempenhar tarefas específicas e propiciar o
crescimento profissional, favorecendo o aperfeiçoamento contínuo e a
empregabilidade.
• Desenvolver cursos de alfabetização e/ou capacitação dos colaboradores
nos canteiros de obras, individualmente ou em forma associativa com
outras empresas.
• Treinar e capacitar os trabalhadores da obra com relação aos
procedimentos adequados à concepção do empreendimento, incluindo
temas ESG sobre consumo de recursos, redução de desperdícios e de
geração de resíduos, reuso e reciclagem de materiais, uso racional de
água e energia, qualidade do ar, toxicidade de materiais, limpeza,
organização, entre outros.
• Esta capacitação pode ser feita de forma criativa e lúdica, podendo
acontecer por meio de aulas de alfabetização, oficina e ateliê de arte,
onde os funcionários trabalham os excedentes do próprio canteiro
enquanto debatem temas como saúde, segurança do trabalhador, meio
ambiente e cidadania.
Educação ambiental
e ação social
• SEMANA DO MEIO AMBIENTE NO CANTEIRO DE OBRAS
• Atividades educativas relacionadas ao tema como, por exemplo:
palestras, gincanas, passeios ecológicos, vídeos, teatros, oficinas
temáticas, panfletos, cartilhas sobre meio ambiente, doação de
mudas e plantas, entre outros;
• Envolver funcionários, empreiteiros, fornecedores e familiares.
• Doar mudas e plantas nativas aos funcionários e seus familiares, a
comunidade local e aos clientes, de modo a disseminar boas
práticas de criação e preservação de áreas verdes, prevendo no
mínimo uma muda ou planta por pessoa: no stand de vendas,
Semana do Meio Ambiente, em projeto de relacionamento com
vizinhança, etc.
Comunicação e
sinalização
• Disseminar as ações de sustentabilidade que estão sendo
implementadas na obra por meio de uma comunicação
visual no canteiro de obras (placas e mural na obra).
• Prever um Mural da Sustentabilidade, em local visível a
todos os funcionários de obra e visitantes, com destaque
para as práticas sustentáveis incorporadas na obra,
conscientização sobre sustentabilidade, dicas sobre
consumo consciente, etc.;
• Prever placas de sinalização identificando e orientando as
estratégias de engenharia que estão sendo implementadas
na obra, nas frentes de serviço como lava-rodas, lava-bica,
coleta seletiva de resíduos, etc.
• Canais digitais com conteúdo e informações relacionadas
ao tema
RELAÇÃO COM A
COMUNIDADE

• Projetos, ações e iniciativas:


• Desenvolvimento econômico local
• Melhoria do entorno e da paisagem
• Infraestrutura
• Cultura, educação e
profissionalização
• Informações e comunicação
FUNDAÇÃO ALPHAVILLE – COOPERATIVA UNINDO FORÇAS https://www.youtube.com/watch?v=9PlrDhoGgOY&t=2s
OR – CASA TUPINAMBÁ https://youtu.be/2-zb8S7b4Q0
Gentilezas urbanas

• Todas e quaisquer ações que tragam uma


melhor qualidade de vida para as cidades
e seus habitantes, propondo ações de
integração e tornando o ambiente mais
convidativo para todos:
• Adoção de espaços públicos (praças,
canteiros, escadarias etc)
• Parklets
• Tapumes interativos
• Áreas verdes
IDEA ZARVOS – GENTILEZAS URBANAS https://youtu.be/4QVzquEDt0E
TETO Brasil

Projetos Sociais

• Trabalhos desenvolvidos sem fins lucrativos e que


buscam o desenvolvimento social, econômico ou
cultural de uma dada comunidade ou grupo de
indivíduos.
• Muitas vezes, os projetos sociais têm também um
caráter voluntário, angariando pessoas dispostas a
trabalhar sem custos para o fim comum, que é
propiciar uma melhor qualidade de vida a uma
parcela da população que se mostra carente.
• Os objetivos precisam estar bem desenhados e
devem dialogar com a realidade das pessoas que se
busca atender, entregando à população os serviços
que ela de fato necessita.
FUNDAÇÃO ALPHAVILLE – DIA DE FAZER A DIFERENÇA https://www.youtube.com/watch?v=7TE9JiaDZRw
AMBIENTAL

Quais são os principais desafios AMBIENTAIS relacionados a canteiro de


obras?
Desafios AMBIENTAIS –
Canteiro de obras
Resíduos de
Desperdícios
construção e Retrabalhos
de materiais
demolição

Interferências
Contaminação Consumo de
no entorno da
de solo e água água e energia
obra

Emissões de
Consumo de
poluentes
recursos ...
(equipamentos
naturais
/ transporte)
UMA OBRA SUSTENTÁVEL
AS INTERFACES PARA
Tecnologias
construtivas
adequadas

Especificação
de materiais

Projetos bem
desenvolvidos
e prontos para
a obra
UMA OBRA SUSTENTÁVEL
AS INTERFACES PARA Projetos bem
desenvolvidos
e prontos
para a obra
• Projetos bem detalhados evitam não-
conformidades e desperdícios;
• Decisões não precisam ser tomadas na
obra, pois já foram pensadas
anteriormente;
• Projetos racionalizados (fôrmas, modulação
de alvenaria, revestimentos etc.);
• A compatibilização de projetos é essencial.
Obras
Sustentáveis
Projeto do canteiro de obras
• Desenvolver um Projeto de canteiro de obras, que deve ser atualizado/revisado
conforme o andamento do cronograma de execução da obra e possíveis
interferências da obra no seu entorno:
o Características ambientais do terreno;
o Identificação das áreas passíveis de impacto ambiental no entorno do
empreendimento (off-site) (ex.: drenagem pluvial, vias públicas);
o Limites de intervenção da edificação;
o Arranjo físico do canteiro;
o Acessos do canteiro, estacionamentos e área para manobras internas para carga e
descarga de materiais;
o Sentido(s) de água corrente e taludes formados após grandes movimentações de
terra e locais onde práticas de estabilização de solo devem ocorrer;
o Localização de centrais de produção de material em obra;
o Definição de locais adequados para a limpeza e a lavagem de veículos e máquinas;
o Localização dos equipamentos fixos e semifixos no canteiro;
o Áreas para baias e caçambas de armazenamento de resíduos sólidos, com acessos
e circulação adequados;
o Sinalização de vias públicas e desvios de tráfego.
SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO REUTILIZAÇÃO DE TOP SOIL

• Proteger as árvores, arbustos e • No caso de remoção de solo rico em


vegetação existentes no canteiro de matéria orgânica, apropriado para
obras, diferenciando aquelas que o reutilização em paisagismo, separar e
projeto determina retirada daquelas que acondicionar, isolando-o com cercas
serão mantidas. filtrantes ou técnica similar e ainda
• Construir cercas com telas que impeçam identificar o local com placas, não sendo
o armazenamento de materiais e a permitido o estoque de materiais,
circulação de pessoal, máquinas e equipamentos e circulação de pessoal e
veículos nas proximidades das árvores, de veículos sobre o top soil.
modo a evitar danos. Deve-se prever a • Caso não seja possível o armazenamento
instalação das cercas de isolamento do top soil no próprio canteiro de obras,
distantes no mínimo a 1,5 metros do destiná-lo para empresas de paisagismo
tronco das árvores. ou mesmo para reuso em outro local.
• A supressão de vegetação altera o
ecossistema local, além de expor as
camadas inferiores do solo, mais
suscetíveis a processos erosivos.
Proteção ou Estabilização de Solos Expostos

• Locais em que haja solos expostos por um período maior que 15 dias, devem ser protegidos para
evitar a erosão e o escoamento de sedimentos da obra (vento ou chuva), sejam por meio da
aplicação de camadas de brita, plantio de gramas ou similares.
• Taludes e encostas, mesmo temporários e expostos as intempéries por um período maior que 15
dias, devem ser protegidos para evitar a erosão.
SISTEMA DE DRENAGEM DA OBRA
• Executar um sistema de drenagem de águas pluviais provisória
com indicação das soluções para retenção e remoção dos resíduos
sólidos e sedimentos, antes do lançamento dessas águas para o
corpo receptor, evitando a formação de erosão no próprio terreno
ou na vizinhança;
• Como parte do sistema de drenagem da obra, pode ser necessária
a execução de bacias de sedimentação para conter os sedimentos
da obra, antes do escoamento para a galeria pluvial.
• Efetuar a limpeza e manutenção dos sistemas de drenagem
superficial;
• Em caso de retirada da água acumulada no terreno, seja por meio
de bombeamento ou similar, deve-se encaminhar a água para uma
caixa ou bacia de sedimentação, antes do descarte para a galeria
pluvial.
Tapume ecológico de
plástico reciclado
Instalações provisórias
• Planejar adequadamente as ligações provisórias de água e energia, de forma a
causar o menor transtorno possível na vizinhança;
• Garantir o bom isolamento das instalações elétricas e utilização de tubos ou
manilhas de proteção, no caso de instalações enterradas;
• Verificar o assentamento adequado de tubulações de sistemas em geral, inclusive
cobertura mínima de solo e camada de proteção;
• Consultar os cadastros de concessionárias, para evitar a perfuração de redes
enterradas;
• No caso de inexistência, verificar a possibilidade de se utilizar técnicas de
identificação de redes enterradas, não destrutivas.
• Utilizar tapumes com conteúdo reciclado;
• Projetar as construções provisórias para o máximo reaproveitamento em outros
canteiros;
• Estudar formas de reduzir ao mínimo a ocupação do terreno e evitar a ocupação de
áreas vegetadas, quando houver, minimizando assim a impermeabilização de
superfícies e alterações nos regimes de escoamentos;
• Respeitar às normas regulamentadoras referentes à saúde e segurança dos
trabalhadores em áreas de vivência e apoio.
• Proteção do perímetro da obra:
• Todo o perímetro da obra ou os limites de divisa do terreno devem ser protegidos contra a saída
de sedimentos da obra por meio do emprego de técnicas como a construção de trincheiras
drenantes, cercas filtrantes, calhas drenantes ou similares.
• A presença de canais, rios, córregos e cursos d água nas proximidades da obra merecem atenção
redobrada, cabendo aos responsáveis da obra o emprego da melhor técnica possível para conter
os sedimentos da obra.
• Circulação e Acessos:
• Realizar estudos de acessos e condições de circulação
das vias de acesso ao canteiro de obras, incluindo
verificação de restrições de horários e pesos de
equipamentos;
• Definir trajetos seguros e que interfiram o mínimo
possível no entorno;
• Estruturar o cronograma de compras, com a logística
de entrega, prevendo as melhores datas, horários e
formas de entrega.
• Todas as entradas e saídas da obra que por ventura sejam
utilizadas para acesso ao canteiro de obras através de
veículos, devem ser estabilizadas com brita, piso de
concreto, ou similares, considerando no mínimo as
seguintes dimensões para estabilização da entrada/saída
de veículos: 15 metros de comprimento por 06 metros de
largura.
• Bocas de lobo e galerias pluviais que eventualmente
receberem alguma contribuição do canteiro de obras
devem ser protegidas para conter os sedimentos de solo,
de modo a evitar o assoreamento de cursos d’água e a
contaminação das águas.
Interferências e poluições
• SISTEMA DE LAVA RODAS
• Em todas as entradas e saídas de veículos da obra deve ser executado um sistema de lava
rodas: piso de concreto com inclinação adequada, interligada a canaletas ou grelhas e a caixas
de decantação, antes da ligação ou escoamento para a galeria pluvial. Prever limpeza diária
• o lava-rodas é montado sobre uma estrutura que permite que a água da lavagem escoe para
reservatórios inferiores onde é separada do material particulado antes de sua devolução ao
curso d’água.
• SISTEMA DE LAVA BICA DE CONCRETO
• Em caso de atividades de concretagem, deve-se prever a instalação de caixas de decantação
para a lavagem do caminhão betoneira.
• RUAS E CALÇADAS LIMPAS
• Ruas e calçadas do entorno da obra que por ventura sejam afetadas ou sujas pelas atividades
de obra, devem ser imediatamente limpas. Todo caminhão carregado com solo/terra deve ser
coberto com lona plástica ou material similar para evitar sujeira nas vias públicas;
• Em caso de caçambas estacionárias de entulho na entrada da obra, respeitar o volume de
armazenamento do entulho, evitando sujeira na via pública.
• MINIMIZAÇÃO DA GERAÇÃO DE POEIRA
• Minimizar a geração de poeira em todo o canteiro de obras, prevendo nas principais vias de
circulação de máquinas e veículos algumas camadas de brita ou material similar, sendo ainda
possível utilizar-se de água, preferencialmente não-potável, para evitar a emissão de material
particulado.
Interferências e poluições
• Estabelecer medidas de proteção contra a projeção de materiais e peças
de máquinas e equipamentos, além de queda dos trabalhadores.
• Identificar as diversas atividades emissoras de material particulado nas
frentes de serviços e estabelecer medidas de prevenção e controle, tais
como barreiras físicas ao redor da obra ou áreas de trabalho (telas de
poliéster, chapa de madeira, etc.).
• Evitar a dispersão de materiais particulados no canteiro de obras
decorrente do manuseio e estocagem de materiais de construção ou de
produtos ensacados na obra. Definir as orientações com relação a
armazenamento de materiais, de modo a evitar perdas, contaminações
do meio ambiente e preservar a saúde e segurança dos trabalhadores;
• Estocar produtos ensacados (ex: cimento, gesso, argamassa, cal) em
ambientes isolados ou fechados, de modo a evitar a emissão de material
particulado no ar, mantendo a qualidade do ar interno.
• Proteger com lona plástica o estoque de produtos ensacados que
estiverem nas frentes de serviço ou que estejam armazenados em obra.
Interferências e poluições
• MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
• Gerenciar as máquinas e equipamentos utilizados na execução dos serviços,
acompanhando as manutenções corretivas e preventivas.
• Estabelecer os procedimentos de filtração e recuperação de óleos e graxas, de forma que
os refugos ou perdas de equipamentos não escoem, poluindo o solo e sendo levados,
principalmente na época de chuva aos cursos d´água.
• Garantir o atendimento de legislações que determinam parâmetros de emissão de
fumaça preta para veículos e fontes estacionárias movidos a óleo diesel.
• Realizar a inspeção semanal dos veículos e equipamentos movidos a diesel, utilizando o
Índice de Fumaça Preta de Ringelmann.
• MINIMIZAÇÃO DA EMISSÃO DE VIBRAÇÃO E RUÍDOS
• As emissões de vibração e ruídos podem causar: danos à saúde do trabalhador,
interferências na vizinhança e nas edificações do entorno;
• Caso a emissão de vibração e ruídos seja necessária, optar por equipamentos e soluções
que minimizem o seu efeito, como nos casos de fundações, terraplenagem e demolições;
• No caso de fundações ou serviços que possam causar danos às edificações vizinhas,
tomar todas as precauções necessárias, inclusive na comunicação com a vizinhança;
• Optar por realizar os serviços em períodos do dia que causem menor transtorno;
• Determinar o arranjo físico das áreas que produzem ruídos e vibrações, de forma a
minimizar os impactos no entorno;
• Especificar a compra de máquinas e equipamentos com menores níveis sonoros.
• Selecionar métodos e técnicas construtivas mais silenciosas, optando também por
processos que ocorram fora do canteiro de obras, como por exemplo: compra de aço
cortado e dobrado;
• Minimizar a emissão de ruído ocasionada pela operação da serra circular de bancada
(corte de madeira) e da serra policorte (corte de aço), por meio da construção de
barreiras acústicas nas áreas em que se encontram os respectivos equipamentos;
• Fixar as máquinas sobre amortecedores;
• Garantir a manutenção das máquinas, equipamentos e ferramentas.
Interferências e poluições
• CONTAMINAÇÃO DO SOLO
• Empregar a melhor técnica possível para evitar a contaminação do
solo, incluindo o armazenamento correto de produtos químicos,
produtos lubrificantes, máquinas e equipamentos utilizados na obra
(p.ex.: geradores e compressores);
• O armazenamento deve ser realizado conforme estabelecido pela NBR
17505 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis;
• Nenhum tambor ou recipiente que contenha produtos químicos ou
lubrificantes deve ser estocado diretamente sobre o solo, sendo
necessário o acondicionamento em caixas de areia, serragem ou
similar. O mesmo é valido para equipamentos e máquinas como
geradores e compressores;
• Durante o abastecimento de máquinas, equipamentos e veículos na
obra, deve-se verificar se há ocorrência de vazamentos, de modo a
contê-los em recipientes apropriados.
RECURSOS
• CONSUMO DE RECURSOS
• Desenvolver estratégias e ações como o uso de equipamentos e
ferramentas apropriadas; cuidados no manuseio, transporte e estocagem
de materiais em obra; utilização de procedimentos de execução de serviços
padronizados; reaproveitamento das sobras de argamassa; treinamento
das equipes de produção entre outras ações para reduzir os desperdícios
de materiais;
• Desenvolver projetos visando à redução de perdas na fase de execução
(ex: modulação)
• CONSUMO DE ÁGUA
• Reduzir o consumo de água potável por meio de tecnologias
economizadoras nos pontos de uso de água nas instalações provisórias e
outros locais do canteiro;
• Utilizar outras fontes alternativas como aproveitamento de águas pluviais;
• Realizar acompanhamento do consumo de água e inspeções para
identificar e prevenir perdas oriundas de vazamentos.
• Promover campanhas de conscientização entre os trabalhadores para
evitar o desperdício de água e de energia elétrica
RECURSOS
• CONSUMO DE ENERGIA
• Monitorar o consumo de energia, identificando as principais
atividades de apoio e de produção que utilizam energia, por
etapas da obra, além dos principais equipamentos;
• Utilizar energia solar para os chuveiros;
• Utilizar na obra apenas equipamentos, eletrodomésticos e
lâmpadas com selo do PROCEL nível A;
• O projeto de instalação elétrica do canteiro deve prever a
distribuição de circuitos independentes com a finalidade de
evitar o desperdício de energia por desocupação ou desuso;
• Algumas estratégias economizadoras podem ser
reaproveitadas em novos canteiros: luminárias de alto
rendimento, sensores de presença, entre outros.
A premissa é não gerar resíduos, para em um

RECURSOS segundo momento, reduzir, reutilizar, reciclar


e adotar os cuidados na destinação final.

Estratégias e recomendações:
• REDUZIR, REUTILIZAR E RECICLAR • Levantamento cuidadoso dos consumos e quantidades de
• Repensar o empreendimento, de forma materiais;
a reduzir perdas e evitar o desperdício • Execução de projetos para produção;
de materiais de construção é o primeiro • Uso de equipamentos e ferramentas apropriadas;
passo e contribui para diminuir a • Cuidados no manuseio, transporte e estocagem de materiais
demanda por novos materiais. em obra;
• Gerenciar o consumo de materiais e a • Projetar o canteiro de forma a reduzir deslocamentos;
geração de resíduos, incentivando • Utilização de procedimentos de execução de serviços
primeiro sua reutilização quando padronizados;
possível, e depois a sua reciclagem, • Reaproveitamento das sobras de argamassa;
inclusive pela aquisição de materiais • Controlar e organizar o armazenamento de materiais,
com conteúdo reciclado e parcerias com
seguindo recomendações dos fabricantes e/ou
fornecedores de materiais para logística
procedimento interno da empresa;
reversa que se responsabilizem pelo
descarte e reciclagem de seus produtos.
• Treinar e capacitar à equipe de produção, inclusive
empreiteiros, nos procedimentos da empresa.
GESTÃO DOS RESÍDUOS DA OBRA
• Os resíduos perigosos geram:
• Contaminação do solo;
• Poluição do ar e da água (atingindo o lençol freático);
• Riscos à saúde e segurança do trabalhador.
• Verificar a possível geração de resíduos perigosos em demolições, escavação de
solos contaminados, limpeza de pincéis, derramamentos de produtos, fundações
que utilizam lama bentonítica, nata de cimento, entre outros;
• Prever a construção de uma baia coberta e com piso de concreto, incluindo sistema
de contenção contra vazamentos, para armazenamento de resíduos perigosos, que
devem estar contidos em tambores metálicos, devidamente identificados.
• Não é permitido localizar baias de resíduos e caçambas próximos de canais,
córregos, bacias de sedimentação, bocas de lobo, galerias pluviais.
• Todo resíduo perigoso da obra deve ser destinado em conformidade com a
legislação ambiental local. Deve-se disponibilizar uma cópia digitalizada do CADRI –
Certificado de Aprovação para Destinação de Resíduos Industriais, emitido pelo
órgão ambiental local, para todo resíduo perigoso gerado pela obra.
GESTÃO DOS RESÍDUOS Resíduos de embalagens (ex:
pallets de madeira) ou de difícil
reciclagem como isopor, placas
DA OBRA de gesso acartonado, produtos
de impermeabilização, lã de
rocha e lã de vidro, são
produtos que são passíveis da
• DESTINAÇÃO
realização da logística reversa
• Não encaminhar resíduos de construção e de demolição para aterros de inertes,
mesmo que licenciados, devendo encaminhá-los para Áreas de Transbordo e
Triagem (ATT), Áreas de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil,
cooperativas de catadores, fabricantes, entre outras empresas de reciclagem.
• Verificar com as prefeituras dos municípios as instruções sobre o sistema de
recolhimento de entulhos ou solicitar informações junto a este órgão, que é o
mais adequado para informar sobre o melhor procedimento em relação ao
manuseio e destino para os resíduos de construção na região. Verificar também
outros locais de reciclagem.
• Apenas contratar empresas de transporte de solo/terra licenciadas e
devidamente habilitadas pelo órgão competente da região.
• A cada retirada de solo/terra da obra, deve-se emitir um comprovante de
transporte e destinação do solo ou CTR – Controle de Transporte de Resíduos,
especificando o local da retirada do solo (obra), o volume de solo (em m3), a
razão social da empresa transportadora e o local de descarte (razão social).
ESTRATÉGIAS DE
RECICLAGEM/BENEFICIAMENTO
• PAVIMENTAÇÃO:
• Reciclagem do entulho (base, sub-base, revestimento primário) na forma de
brita ou em misturas de entulho com o solo.
• É a forma de reciclagem que exige menor utilização de tecnologia, o que
implica menor custo de processo.
• AGREGADO PARA ARGAMASSA:
• Substitui a areia pelo entulho triturado;
• Utiliza o resíduo do local gerador, evitando custos de transporte e consumo de
materiais virgens.
• AGREGADO PARA CONCRETO NÃO ESTRUTURAL:
• Substituição dos agregados convencionais (areia e brita);
• Permite a utilização de todos os componentes minerais do entulho sem a
necessidade de separação;
• A resistência pode ser prejudicada pelo alto consumo de água, devido à
grande absorção do entulho, portanto fica mais difícil determinar o traço do
concreto.
• OUTROS USOS:
• Uso de concreto reciclado como agregado;
• Cascalhamento de estradas;
• Preenchimento de vazios em construções;
• Preenchimento de valas de instalações;
• Reforço de aterros (taludes).
Governança

Quais são os principais desafios de GOVERNANÇA relacionados a canteiro


de obras?
COMPORTAMENTO ÉTICO
• Difusão do código e ética e conduta para os colaboradores
internos e externos
• Identificação dos pontos sensíveis à corrupção e suborno e
definir ações preventivas
• Capacitação em todos níveis sobre os valores empresariais e
sobre os temas do código de conduta
• Disponibilização de canais de denúncia
• Análise e respostas aos incidentes

METAS E INDICADORES
• Definição dos objetivos e metas para cada
empreendimentos relacionados aos temas
socioambientais, estabelecendo os indicadores para
monitoramento.
COMUNICAÇÃO COM STAKEHOLDERS
• Mapear as partes interessadas relacionadas a cada
canteiro de obras e identificar os seus impactos
• Definir os canais e formas de diálogo com os
stakeholders e estabelecer plano para garantir
transparência na comunicação e canal para
recebimento de informações, sugestões, reclamações
etc.

SEGURANÇA DE DADOS
• Estabelecer processos e procedimentos a serem
implementados no canteiro de obras para garantir a
segurança dos dados e atendimento à LGPD.
GESTÃO DE RISCOS E OPORTUNIDADES
• Elaborar mapa de riscos relacionados ao cada obra,
incluindo as ações para tratamento
• Definir comitê de riscos de cada obra
• Estabelecer periodicidade para monitoramento da
eficácia das ações de tratamento e retroalimentação
• Planos de contingência
Atividade em grupo
• Divididos em 4 grupos
• Discussão em grupo: 30 minutos
• Utilizar arquivo disponibilizado no chat ou One Drive
• Apresentação do trabalho: 5 minutos cada grupo

• Listar as ações / iniciativas a serem implementadas em


um canteiro de obras, considerando cada
especificidade:
• G1: Obra de edifício múltiplo uso em São Paulo
próximo a uma comunidade carente
• G2: Obra de saneamento no interior de São Paulo​
• G3: Obra de loteamento fechado com APP dentro
do loteamento em Jundiaí​
• G4: Obra de habitação popular (20 torres)
próximo a uma escola na periferia de São Paulo​
• Estruturar o Plano ESG para cada obra,
definindo as estratégias, ações e iniciativas
mais adequadas a cada caso
• Implementar as ações previstas no plano,
ajustando processos e reforçando
treinamentos.

TAREFAS DE
IMPLANTAÇÃO
Nossos
contatos
Marcia Menezes dos Santos
Unidade de Inovação e Tecnologia
11 991841551 | marciame@cte.com.br
www.cte.com.br

Jessica Roese
Unidade de Inovação e Tecnologia
11 940429217 | jroese@cte.com.br
www.cte.com.br
OBRIGADO
THANKS
GRACIAS

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