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Módulo 3

O Pilar Social do ESG


As três dimensões
ESG do curso

Que bom que você iniciou o Módulo 3 – O pilar Social do ESG.

Siga o passo a passo a seguir para que a sua trajetória nesse curso seja incrível!

Estude
No AVA, antes de acessar as aulas, assista a um vídeo sobre os
principais aspectos relacionados ao pilar Social do ESG.

Saiba
Acesse o conteúdo das aulas e realize as atividades de múltipla
escolha após a última aula do módulo, pelo ambiente virtual de
aprendizagem (AVA).

Garanta
Vamos continuar o esboço de um projeto de aplicação da Gestão ESG
no seu dia a dia, tendo como ponto de partida os assuntos abordados
no Módulo 3.

Avance e confira a dimensão Estude deste módulo!

Práticas ESG no meio rural | 133


1° Dimensão

Estude

Nesta primeira dimensão do Módulo 3, conheça os principais aspectos relacio-


nados ao pilar Social do ESG a seguir. Caso queira conferir esse vídeo na íntegra,
não deixe de acessar o seu ambiente virtual de aprendizagem (AVA).

Palavra da Especialista

Precisamos reforçar algumas ideias quando falamos sobre o pilar


Social da Agenda ESG, como: o diálogo social e o desenvolvimento
territorial; o respeito aos direitos humanos; a promoção de políticas
acerca da diversidade, da equidade, do pertencimento e da inclusão; o
desenvolvimento de relações e práticas de trabalho mais saudáveis e a
promoção de responsabilidade social na cadeia de valor.
Entenda um pouco mais cada uma dessas ideias.
Diálogo social e o desenvolvimento territorial: uma boa relação
entre a comunidade local e o empreendimento rural promove impacto
social positivo. O empreendimento rural envolve geralmente a interação
e o engajamento com comunidades locais, agricultores e organizações
da sociedade civil.
Respeito aos direitos humanos: um empreendimento possui deveres
e responsabilidades de proteger os direitos humanos em todas as suas

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operações, relações e esferas, adotando direitos fundamentais, como:
igualdade, não discriminação, liberdade de expressão, segurança, dentre
outros.
Promoção de políticas acerca da diversidade, da equidade, do
pertencimento e da inclusão: cada vez mais os empreendimentos vêm
se preocupando com questões relacionadas à diversidade, à inclusão
e à equidade. É crucial que os trabalhadores se sintam respeitados,
valorizados, confiantes e que saibam que pertencem ao ambiente de
trabalho por serem quem são, com suas diferenças e talentos.
Desenvolvimento de relações e práticas de trabalho mais saudáveis:
a implantação de um ambiente organizacional mais saudável, transparente
e engajador, adequado às atividades dos negócios da Agenda ESG deve
contemplar alguns pontos, como:
• o desenvolvimento profissional de parceiros e comunidade.
• a promoção a saúde, a segurança ocupacional, a qualidade de vida, a
liberdade de associação.
• a instituição de uma política de remuneração e benefícios, gerando
oportunidades, atração de talentos e fortalecimento das relações
laborais.
Promoção de responsabilidade social na cadeia de valor: os
empreendimentos rurais devem manter um compromisso
com a sociedade de agir de maneira ética e transparente,
indo além de questões econômicas como a geração de
lucro, visando principalmente o desenvolvimento de uma
sociedade mais justa. O pilar Social da Agenda ESG possui um
aspecto bastante relevante para que o empreendimento rural
tenha uma ótima relação com seus colaboradores e comunidades locais,
fazendo-se importante para mitigar riscos regulatórios e reputacionais.

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Utilize este espaço para registrar um resumo do que foi abordado neste
conteúdo. Caso queira ter essas anotações salvas, não deixe de acessar o
ambiente virtual de aprendizagem (AVA) e realizar seus registros por lá.

Retome as anotações realizadas nessa dimensão sempre que sentir necessidade


e utilize-as quando chegar à dimensão Garanta.

Siga em frente e bons estudos!

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2° Dimensão

Saiba

Glossário ESG

EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual


FAO – Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura
ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
OIT – Organização Internacional do Trabalho
PGRTR – Programa de Gerenciamento de Riscos do Trabalho Rural
OMS – Organização Mundial da Saúde
ISP – Investimento Social Privado

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Em sequência ao módulo anterior, o Módulo 3 visa auxiliar na melhor compreen-
são sobre a sopa de letrinhas que compõem a Agenda ESG. Neste módulo, vamos
colocar uma lupa sobre o pilar “S”, de Social, ampliando e explorando conceitos
importantes relacionados à Agenda ESG e apresentando exemplos práticos apli-
cados a empreendimentos que se relacionam dentro da cadeia de valor das ativi-
dades agropecuárias.

Ao finalizar este módulo, você será capaz de


compreender como os empreendimentos rurais
promovem a responsabilidade social para os
trabalhadores do campo, a comunidade e seus
consumidores.

Este módulo está dividido em cinco aulas. Confira, a seguir, como cada uma delas
está estruturada.

Diálogo social e desenvolvimento territorial


• Investimento social privado.
• Diálogo e engajamento das partes interessadas.
• Impacto social.

Direitos humanos
• Respeito aos direitos humanos.
• Combate ao trabalho forçado ou compulsório.
• Erradicação do trabalho infantil.

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Diversidade, equidade/pertencimento e inclusão
• Políticas e práticas de diversidade e equidade.
• Cultura e promoção de inclusão.

Relações e práticas de trabalhos


• Desenvolvimento profissional.
• Saúde e segurança ocupacional.
• Qualidade de vida.
• Liberdade de associação.
• Política de remuneração e benefícios.

Promoção de responsabilidade social na cadeia


de valor

• Relacionamento com consumidores e clientes.


• Relacionamento com os fornecedores.

Agora que temos todas as informações de que precisamos, é hora de começar!

Bons estudos!

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Diálogo social e
desenvolvimento
territorial
Aula 1

Uma boa relação entre a comunidade local e o empreendimento rural desempe-


nha um papel fundamental para promover impacto social positivo. O empreen-
dimento rural promove geralmente a interação e o engajamento com comunida-
des locais, agricultores e organizações da sociedade civil. Para desenvolver uma
boa relação, práticas do pilar “S” da Agenda ESG colaboram para compreender as
necessidades e as preocupações das partes interessadas afetadas pelo empreen-
dimento.

Nos tópicos seguintes, vamos compreender quais são e como


essas práticas podem ser aplicadas nos empreendimentos
rurais para obter oportunidades de negócio.

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Investimento social privado
O Investimento Social Privado, ou ISP, é uma estratégia que vem sendo bas-
tante utilizada por empreendimentos rurais do setor privado que, além do lucro
financeiro, visam se engajar em ações de impacto socioambiental positivo.

Reflita
Mas, afinal, você sabe dizer o que é o ISP?

Conforme a ABNT PR 2030 (2020), ISP trata do investimento voluntário e sis-


temático de recursos privados, de forma planejada e monitorada, em benefício
público, sob a premissa de que a organização é parte da sociedade na qual está
inserida e junto a qual promove os seus negócios.

A seguir, conheça alguns exemplos de projetos investidos relacionados por área.

• Desenvolvimento socioeconômico: Capacitação para geração de


emprego e renda.
• Conservação ambiental: Recuperação de áreas degradadas.
• Infraestrutura e serviços básicos: Acesso à água potável e à energia
elétrica.
• Promoção da inclusão social e equidade: Promoção de grupos
marginalizados.

Que tal um exemplo prático? Confira, a seguir, a transcrição do podcast Giro ESG.
Caso queira conferir esse podcast na íntegra, não deixe de acessar o seu ambien-
te virtual de aprendizagem (AVA).

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Giro ESG

O Giro ESG de hoje traz um exemplo prático de investimento social


privado.
Um empreendimento rural de médio porte que produz grãos no interior
do Brasil quer expandir sua produção.
Esse desejo faz com que sua área de cultivo precise ser ampliada e
revela a necessidade de estudos de impactos ambientais e sociais.
A partir disso, algumas diretrizes foram traçadas, como o uso exclusivo
de áreas de pastagens degradadas para ampliação da área de cultivo
e o uso de tecnologias sustentáveis de produção, como o sistema de
plantio direto e a fixação biológica de nitrogênio.
No âmbito social, a empresa mapeou que uma comunidade próxima,
com cem habitantes, seria impactada pela atividade.
Por buscar, além da sustentabilidade econômica, uma produção
sustentável e responsável, decidiu, como ação mitigadora, construir um
Programa de Investimento Social Privado.
Esse programa foca em inclusão social, capacitação e assistência
técnica, visando um treinamento técnico para agricultores locais,
fomento à agricultura familiar e melhoria da infraestrutura de escolas,
ginásios e postos de saúde locais.
Ações como a do nosso exemplo podem ser definidas a partir de
um diálogo aberto com a população, mapeando as necessidades da
comunidade local.

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Diálogo e engajamento das partes in-
teressadas
Como foi debatido no exemplo apresentado no Giro ESG, um empreendimento
que visa alocar recursos em comunidades locais com ISP precisa, previamente,
entender as necessidades das comunidades e, assim, poder selecionar os proje-
tos.

Para entender a necessidade dos stakeholders, é necessário realizar algumas


ações para manter um diálogo aberto e transparente. Confira:

• Criar estratégias de diálogo e engajamento.


• Realizar consultas públicas nas
comunidades.
• Envolver a comunidade nos processos de
tomadas de decisões.
• Compartilhar informações relevantes sobre
o empreendimento.

Fortalecer essa relação garante que o empreendimento bene-


ficie a comunidade local, levando em consideração os direitos,
a cultura, os meios de subsistência e a qualidade de vida local.

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Por outro lado, não ter uma boa relação com a comunidade local envolve uma
série de riscos para o negócio, como, por exemplo:

• Conflitos territoriais, regulatórios e legais.


• Perdas de oportunidades de inovação e
colaboração.

Para que se tenha uma efetiva gestão das comunidades locais, é necessário que
haja um planejamento do empreendimento, considerando alguns pontos essen-
ciais. Descubra cada um deles, a seguir.

• Mapeamento dos impactos sociais negativos gerados pelo


empreendimento rural.
• Criação de planos e projetos de mitigação de impactos de longo prazo.
• Medidas de acompanhamento da eficiência das ações junto à
comunidade.
• Publicidade das ações, desempenho e envolvimento da comunidade.

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Reflita
Você consegue observar a Agenda ESG presente na relação
com a comunidade?

Na prática
Uma usina de celulose será implantada no interior
do país e prevê como impactos a supressão de
vegetação nativa, o aumento no fluxo de caminhões
e máquinas pesadas, bem como a necessidade de
importação de mão de obra de outros locais do país.
Como práticas que minimizem esses impactos, a
empresa poderá, por exemplo, evitar a abertura de
novas áreas substituindo a implantação das florestas
de eucalipto em áreas já antropizadas como as de
pastagens degradadas, por exemplo.
Outro ponto importante é a operação de transporte
de matérias-primas preferencialmente no período
noturno, a fim de mitigar impactos no trânsito da
região e, por fim, adotar políticas de capacitação
da mão de obra local, reduzindo a necessidade de
importação de pessoal.

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Impacto social
Toda e qualquer empresa, independentemente do seu modelo de negócio e por-
te, possui atividades com impactos ambientais e sociais. Dessa forma, cabe ao
empreendimento rural identificar, mensurar e monitorar os impactos sociais
negativos e positivos que suas atividades geram nas comunidades locais.

Uma das formas de acompanhar esses impactos é garantindo uma comunicação


de mão dupla com as comunidades. O primeiro passo que pode ser dado é a
criação de um canal para receber e dar respostas às demandas desse público ou
promover encontros locais de discussão.

Este canal pode ser por meio de ligação, mensagem via redes sociais ou por meio
de disponibilização de fichas. Com esses canais, a empresa entenderá os proble-
mas e as dificuldades que a comunidade enfrenta por causa das atividades produ-
tivas do empreendimento e assim buscará soluções de mitigação.

Dessa forma, o empreendimento poderá acompanhar estes impactos e, assim, ter


controle para a gestão dos riscos ambientais, sociais e de governança.

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Uma gestão eficiente fortalece o relacionamento entre os
empreendimentos rurais e as comunidades locais, pro-
movendo um ambiente de colaboração e desenvolvi-
mento sustentável, reduzindo os riscos de negócio.

Outro passo que pode ser dado é, a partir das demandas levantadas pela popula-
ção local, buscar apoiar ações que mitiguem os impactos. Essas ações podem ser
realizadas pontualmente ou por meio de parcerias ou ações conjuntas com outras
instituições públicas ou privadas.

Na próxima aula, vamos estudar os direitos humanos.

Siga em frente e continue seus estudos!

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Direitos
humanos

Aula 2

Pode-se afirmar que o papel social das empresas começa com a proteção dos
direitos humanos. Segundo a Unicef (2023), os direitos humanos são normas
que reconhecem e protegem a dignidade de todos os seres humanos e regem
o modo como eles vivem em sociedade e entre si, bem como sua relação com o
Estado e suas obrigações.

Anote na Agenda
Entende-se por direitos humanos uma proposição de 30 artigos
que fundamentam proteções e são válidos para todos os países que
compõem as Nações Unidas. Clique aqui e confira no site oficial da
Unicef mais informações.

Nesta aula, vamos entender como um empreendimento rural pode agir para al-
cançar a proteção dos direitos humanos e combater o trabalho forçado e infantil.

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Respeito aos direitos humanos
O respeito aos direitos humanos se estende à sociedade em geral. Um empre-
endimento possui deveres e responsabilidades de proteger os direitos humanos
em todas as suas operações, relações e esferas, adotando direitos fundamentais,
como: igualdade, não discriminação, liberdade de expressão, segurança, dentre
outros.

É importante que os empreendimentos rurais estejam


em conformidade com as leis nacionais e internacionais de
direitos humanos e implementem políticas e práticas que
respeitem e promovam esses direitos em todas as suas
operações.

Anote na Agenda
No site da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo, você pode
conferir as leis brasileiras voltadas à defesa dos direitos humanos.

Como práticas de promoção aos direitos humanos, os empreendimentos rurais po-


dem implementar em sua rotina algumas ações. A seguir, descubra quais são elas.

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• Monitorar as atividades internas, assim como as da sua cadeia de
valor, para eliminar qualquer risco de descumprimento dos direitos
humanos.
• Promover campanhas de conscientização e promoção dos direitos
humanos.
• Implantar em seu contrato de trabalho cláusulas que incentivem a
manutenção dos direitos humanos.

Combate ao trabalho forçado ou


compulsório
Uma das questões fundamentais dos direitos humanos é o combate ao trabalho
forçado ou compulsório. O trabalho realizado pelo colaborador contra a sua
vontade, com condições de exploração e remuneração injusta é considerado um
trabalho forçado, que viola os princípios básicos do respeito aos direitos huma-
nos, como dignidade, liberdade e igualdade.

Trabalho forçado ou compulsório: trabalho escravo, tráfico de pessoas,


servidão por dívida ou exploração laboral são exemplos de trabalho
forçado.

Práticas ESG no meio rural | 150


Segundo dados da OIT (2023), apesar de existirem leis e regulamentações, cerca
de 20,9 milhões de pessoas são vítimas de trabalho forçado em todo o mundo.

Anote na Agenda
No site da Organização Internacional do Trabalho, você pode
conferir algumas normas internacionais sobre trabalho forçado.
Além disso, no AVA, você pode baixar o informativo do Senar sobre a
promoção do trabalho decente. Não deixe de conferir!

Adotar práticas que visem identificar, prevenir e erradicar o trabalho forçado ou


compulsório é fundamental para os empreendimentos rurais. Confira, a seguir,
algumas práticas importantes que mitigam essa forma de exploração.

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• Realizar visitas periódicas aos fornecedores e parceiros do
empreendimento rural para avaliar suas práticas de ética com os
direitos humanos.
• Criar políticas internas para assegurar os direitos em toda a cadeia de
valor.
• Fortalecer os contratos e acordos com os colaboradores, garantindo
seus direitos.
• Promover programas de capacitação para os colaboradores rurais
para disseminação do conhecimento sobre seus direitos.

Combate ao trabalho infantil


Outra questão crucial no respeito aos direitos humanos é em relação ao combate
ao trabalho infantil. O trabalho infantil é definido como a exploração de crianças
em qualquer atividade econômica, em idade na qual seu desenvolvimento mental,
educacional e físico deveria ser assegurado.

Práticas ESG no meio rural | 152


Entre 2016 e 2020, o número de crianças e adolescentes
em situação de trabalho infantil chegou a 160 milhões
em todo o mundo (OIT e Unicef, 2021).

Comunidades em áreas rurais muitas vezes enfrentam desafios diários, como a di-
ficuldade de acesso à educação por distância ou incentivos, o que torna as crian-
ças mais vulneráveis à exploração. Por isso, além dos governos locais e de outras
organizações, os empreendimentos rurais são relevantes para ajudar na mitiga-
ção do trabalho infantil.

Na prática
Um empreendimento rural, por meio do seu plano
de ação de mitigação de impacto social conectado
à sua estratégia ESG, pode colaborar para mudar
esse cenário com o investimento em infraestrutura
das escolas e do transporte, a distribuição de
recursos tecnológicos para facilitar a aprendizagem
em casa, o fornecimento de alimentação escolar
para incentivar a jornada diária e a mobilização
comunitária por intermédio de palestras e
workshops.

Chegamos ao final desta aula. Siga em frente e confira a terceira aula do


módulo!

Práticas ESG no meio rural | 153


Diversidade,
inclusão e equidade/
pertencimento
Aula 3

Nesta aula, você vai compreender quais práticas podem ser adotadas pelos em-
preendimentos rurais para que os trabalhadores se sintam respeitados, valori-
zados, confiantes e saibam que pertencem ao ambiente de trabalho por serem
quem são, com suas diferenças e talentos. Abordaremos as políticas de diversida-
de e equidade e a importância da cultura e da promoção da inclusão.

Políticas e práticas de diversidade e


equidade
Cada vez mais os empreendimentos vêm se preocupando com questões rela-
cionadas à diversidade, à inclusão e à equidade. Antes de falarmos sobre esses
aspectos e suas oportunidades, confira, a seguir, a Palavra da Especialista, no
qual vamos entender esses termos e muito mais. Caso queira conferir esse vídeo
na íntegra, não deixe de acessar o seu ambiente virtual de aprendizagem (AVA).

Práticas ESG no meio rural | 154


Palavra da Especialista

Você deve perceber que cada vez mais os empreendimentos vêm se


preocupando com questões relacionadas à diversidade, à inclusão e
à equidade, não é mesmo? Por esse motivo, precisamos entender e
reforçar o que esses termos significam.
A diversidade, por exemplo, faz referência à variedade de culturas,
identidades, modos de pensar, experiências e histórias de vida que
pode ser encontrada em um grupo de pessoas.
O termo inclusão aponta para ações que garantem igualdade de
participação, oportunidade e direitos a todas as pessoas.
Já a equidade é a garantia de um tratamento diferenciado em
igualdade de condições e oportunidades. Isso significa que, embora
os direitos e deveres sejam iguais, as necessidades individuais para
desempenhar um papel na sociedade são diferentes e devem ser
atendidas de maneira justa.
Temos, por fim, a igualdade, que nada mais é do que tratar todas as
pessoas de forma igualitária e assegurar que todos tenham acesso às
mesmas oportunidades.
A diversidade e a equidade visam criar ambientes inclusivos, em que as
partes interessadas tenham a oportunidade de contribuir e prosperar
de forma igualitária, independentemente de suas diferenças.
Empreendimentos que implementam políticas e ações voltadas para
a diversidade e a equidade têm maiores chances de atrair talentos,
melhorar a inovação, alcançar bons resultados financeiros e fortalecer a
reputação da organização.

Práticas ESG no meio rural | 155


Antes de seguirmos, que tal passarmos mais uma vez pelas definições de diversi-
dade, inclusão, equidade e igualdade? Confira o significado desses termos.

• Diversidade: refere-se à variedade de culturas, identidades, modos de


pensar, experiências e histórias de vida que pode ser encontrada dentro de um
grupo de pessoas.

• Inclusão: inclui ações que garantem igualdade de participação,


oportunidade e direitos a todas as pessoas.

• Equidade: a garantia de um tratamento diferenciado em igualdade de


condições e oportunidades significa que, embora os direitos e deveres sejam
iguais para todos, as necessidades individuais para desempenhar um papel na
sociedade são diferentes e devem ser satisfatoriamente atendidas de maneira
justa.

• Igualdade: consiste em tratar todas as pessoas de forma equitativa e


assegurar que todos os indivíduos tenham acesso às mesmas oportunidades.

Reflita
Mas quais ações podem ser desenvolvidas para uma política de
diversidade e equidade em um empreendimento rural?

Práticas ESG no meio rural | 156


Iniciativas de ações eficientes

Sensibilização e treinamento

Treinamento com todos os colaboradores abor-


dando temas como: preconceito, discriminação,
estereótipos, vieses inconscientes, benefícios e
importância da diversidade.

Recrutamento inclusivo

Buscar candidatos de diferentes origens e gru-


pos sub-representados, como a divulgação de
vagas locais acessíveis e parcerias com organiza-
ções que trabalham com diversidade.

Cultura e promoção da inclusão


Admitir pessoas para trabalhar não é uma tarefa fácil, especialmente nos empre-
endimentos rurais, que exigem qualificações diferenciadas e, muitas vezes, conhe-
cimento prático. Neste processo, é necessário que sejam definidos os “cargos e
funções” contemplando as atividades, as tarefas, os procedimentos e as funções
necessários para o empreendimento rural, tornando o processo seletivo mais
transparente e assertivo.

Práticas ESG no meio rural | 157


É recomendado que haja um documento com a “especificação do cargo”, em
que são declarados os conhecimentos, as habilidades e as capacidades exigidas,
como, por exemplo: ter carteira de motorista, operação de máquinas agrícolas
com GPS, operação de drones para fins agrícolas, uso de tecnologias sustentá-
veis, dentre outras.

O empreendimento rural pode definir uma política para priorizar a contratação de


colaboradores que sejam residentes em comunidades locais e/ou daqueles que
participem de algum projeto social desenvolvido ou apoiado por ele. Desta forma,
além de tornar o processo mais transparente, como boa prática na Agenda ESG,
estará promovendo o desenvolvimento local com aumento na concentração de
renda e oportunidades.

A seguir, saiba mais sobre as relações e práticas de trabalhos.

Práticas ESG no meio rural | 158


Relações e práticas
de trabalhos

Aula 4

Nesta aula, reconheceremos as práticas que os empreendimentos rurais podem


adotar para ampliar não somente o respeito às leis trabalhistas e a proteção e a
segurança dos trabalhadores no ambiente de trabalho, mas também a implan-
tação de um ambiente organizacional mais saudável, transparente e engajador,
adequando as atividades dos negócios à Agenda ESG.

Desenvolvimento profissional
O envolvimento de parceiros e comunidade em treinamentos é importante para
promover a troca de conhecimentos, fortalecer os vínculos e aumentar a cons-
cientização sobre a importância da responsabilidade social. Além disso, essas
ações podem melhorar a imagem e a reputação dos empreendimentos, estimu-
lando o engajamento dos colaboradores e fortalecendo o apoio da comunidade
local.

Práticas ESG no meio rural | 159


Fonte: Banco de imagens do Senar

A Agenda ESG do empreendimento deve considerar a realização de treinamentos


que promovam a sensibilização sobre preconceitos e discriminação, prevenção de
assédio, desenvolvimento de habilidades de comunicação e empatia, práticas de
acolhimento e inclusão, entre outros, considerando as especificidades do negócio.

É importante realizar o monitoramento contínuo da eficácia


dos programas de treinamento e identificar áreas que
precisam de melhorias. Isso pode ser realizado a partir de
canais de contato dos colaboradores.

Saúde e segurança ocupacional


Os trabalhadores rurais podem correr riscos ocupacionais, como exposição a pro-
dutos químicos e acidentes envolvendo máquinas agrícolas. Zelar pela promoção
da saúde e pela prevenção de doenças ocupacionais dos trabalhadores que atu-
am no meio rural é obrigatório, além de essencial, para garantir a sua segurança,

Práticas ESG no meio rural | 160


qualidade de vida e bem-estar. Para as atividade do meio rural, a norma regula-
mentadora número 31 é quem traz as diretrizes básicas para garantir saúde e
segurança ao trabalhador.

A Norma Reguladora – NR-31 –, que trata sobre “Segu-


rança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária,
Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura”,
apresenta algumas orientações relacionadas a: avalia-
ção e controle de riscos (por exemplo, máquinas e equi-
pamentos), obrigatoriedade no fornecimento de Equi-
pamentos de Proteção Individual (EPIs), capacitação e
treinamento sobre segurança e saúde no trabalho rural,
requisitos para a organização do trabalho, dentre outras.

Na última atualização da NR-31, realizada em 2020, foi determinada a obrigatorie-


dade de elaboração e implementação do Programa de Gerenciamento de Riscos
do Trabalho Rural (PGRTR). O cumprimento desta normativa contribui para a pro-
moção da saúde e segurança do trabalhador rural.

Anote na Agenda

Acesse aqui o informativo do SENAR sobre a nova NR-31.Acesse


também o portal do Senar e consulte todas as cartilhas que
trazem a NR-31 de forma comentada para você aprofundar seus
conhecimentos.

Apesar de a gestão trabalhista e a segurança e saúde serem exigências legais,


conforme apresentado neste módulo, os empreendimentos rurais podem e de-
vem vislumbrar as oportunidades que se apresentam para potencializar o seu
compromisso com estes temas que estão diretamente relacionados à Agenda

Práticas ESG no meio rural | 161


ESG. Neste contexto, confira, a seguir, alguns exemplos práticos que podem ser
implementados em empreendimentos rurais.

• Políticas e procedimento claros: implementar políticas e procedimentos


claros relacionados à gestão trabalhista (exemplo: diretrizes claras para a
contratação, remuneração e avaliação dos funcionários), saúde e segurança
(exemplo: políticas de prevenção de acidentes e doenças ocupacionais).

• Programas de saúde ocupacional: oferecer programas de saúde


ocupacional aos funcionários (exemplos: exames médicos periódicos e
vacinação).

• Participação dos funcionários: criar comitês de segurança formados por


representantes dos funcionários nos quais eles possam expressar preocupações
e participar da elaboração de políticas e procedimentos.

Qualidade de vida
A Organização Mundial da Saúde (OMS) (2012) define qualidade de vida como a
percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e dos sis-
temas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas,
padrões e preocupações.

O trabalho tem um papel significativo


na vida das pessoas, não somente por
causa da renda, mas também pela
saúde mental, pelo relacionamento
social e pelo propósito de vida. Estar
em um ambiente de trabalho seguro,
respeitoso e positivo é fundamental
para a promoção do bem-estar dos
colaboradores.

Práticas ESG no meio rural | 162


Mas como assegurar um ambiente de qualidade de vida para um empreendimen-
to rural? Confira algumas ações a seguir.

Fonte: Wenderson Araujo – Sistema CNA/SENAR.

• Promover um ambiente de trabalho seguro.


• Desenvolver programas de saúde mental para os colaboradores.
• Implantar programas de desenvolvimento profissional e treinamentos
que envolvem a temática.

Você pode perceber que as ações no pilar Social se conectam diretamente, se


complementam e fortalecem diversas práticas entre si, como é o caso das ações
de segurança do trabalho que ajudam na qualidade de vida no ambiente rural.

Práticas ESG no meio rural | 163


Liberdade de associação
Um dos direitos fundamentais internacionais do trabalho que foi incluído na De-
claração da OIT em 1998 é a liberdade de associação. Mas do que se trata? Esse
direito garante às pessoas se unirem, formarem organizações e se associarem
livremente para a defesa de interesses comuns.

Reflita
Quais são as formas pelas quais as pessoas podem se reunir
para garantir a liberdade de associação?

Algumas delas são os sindicatos, as associações profissionais, os grupos comu-


nitários, as ONGs, dentre outras. Como exemplo, no Brasil temos os sindicatos
rurais, as organizações cooperativas de agricultores e produtores rurais, as asso-
ciações de produtos e os movimentos sociais.

Um empreendimento rural deve reconhecer a importância de


uma boa relação com os grupos de liberdade de associação
e buscar promover um ambiente de trabalho saudável,
participativo e respeitoso.

Ter um representante do empreendimento para estabelecer e fortalecer as rela-


ções com os grupos é uma prática que irá ajudar a reduzir os riscos.

Práticas ESG no meio rural | 164


Política de remuneração e benefícios
Dentre as ações de diversidade e inclusão, a criação de uma política de remunera-
ção e benefícios colabora para a justiça social, a igualdade de gênero e a promoção
da diversidade. Seguir uma política sólida de remuneração e benefícios gera opor-
tunidades, com a atração de talentos e o fortalecimento das relações laborais.

Dentre os benefícios que um empreendimento pode oferecer para seus colabora-


dores, podemos citar: plano de saúde e/ou odontológico, seguro de vida, vale-ali-
mentação e/ou refeição e programas de educação e desenvolvimento profissional.

Chegamos ao final desta aula. Confira, a seguir, a quinta aula do módulo!

Práticas ESG no meio rural | 165


Promoção de res-
ponsabilidade social
na cadeia de valor
Aula 5

Nesta seção, você vai aprender os principais conceitos e identificar as práticas


que os empreendimentos rurais podem promover em relação à responsabilidade
social na cadeia de valor.

Para iniciarmos, precisamos entender o conceito de responsabilidade social.

Compromisso que as empresas, as organizações e os


indivíduos têm com a sociedade de agir de maneira ética e
transparente, indo além de questões econômicas como a
geração de lucro, visando principalmente o desenvolvimento
de uma sociedade mais justa.

Esse conceito se aplica aos empreendimentos rurais por meio do respeito às leis
trabalhistas, da garantia de condições dignas de trabalho, da promoção da saúde
e segurança dos trabalhadores, do incentivo à inclusão social e do desenvolvi-
mento econômico das comunidades locais.

Práticas ESG no meio rural | 166


Relacionamento com consumidores e
clientes
Ter um forte relacionamento com consumidores e clientes é importante para um
empreendimento se manter no mercado. Criar laços de confiança e satisfação
não é uma tarefa fácil para as empresas.

Com consumidores e clientes que prezam cada vez mais


pelo desenvolvimento ecológico e pelo impacto positivo,
as empresas vêm investindo em ações de sustentabili-
dade.

Uma estratégia ESG ajuda na construção de ações assertivas para ofertar produ-
tos e serviços com menores impactos ambientais e sociais.

Algumas práticas podem ajudar os empreendimentos rurais na construção da


estratégia. Descubra algumas delas a seguir.

Práticas ESG no meio rural | 167


Fonte: Wenderson Araujo – Sistema CNA/SENAR.

• Fornecer informações claras sobre os aspectos ambientais e sociais


nos produtos (origem, tipo de produção, certificações).
• Educar e conscientizar sobre a importância da sustentabilidade,
incentivando produtos com menos impacto.
• Buscar alcançar certificações sustentáveis, como a ISO 14001, que
trata da qualidade ambiental.

Práticas ESG no meio rural | 168


Relacionamento com fornecedores
Estabelecer uma comunicação e um relacionamento sólido com os fornecedores
é fundamental para fortalecer a estratégia de um empreendimento e obter suces-
so nas ações de sustentabilidade.

Essas relações são fundamentais para garantir a qualidade dos insumos, a efi-
ciência da produção e o cumprimento das normas e regulamentações.

Além disso, o relacionamento com fornecedores no meio


rural também desempenha um papel crucial na promo-
ção de práticas sustentáveis e no fortalecimento da ca-
deia de valor.

Há diversas maneiras de potencializar o compromisso de empreendimentos ru-


rais com a responsabilidade social com fornecedores, sendo possível explorar
essas oportunidades de diversas formas. Confira alguns exemplos a seguir.

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Fonte: Wenderson Araujo – Sistema CNA/SENAR.

• Selecionar bem os fornecedores na hora de realizar a parceria, para


garantir a qualidade dos produtos e serviços. Essa seleção pode ser
feita por meio de auditorias internas.
• Analisar o cumprimento de normas trabalhistas e ambientais, ou seja,
verificar a conformidade básica da empresa.
• Ter uma comunicação aberta e transparente, criando canais e políticas
de compartilhamento de informações, principalmente aquelas
sensíveis.

Concluímos a quinta aula deste módulo. Siga para o encerramento e não esque-
ça de realizar as atividades de aprendizagem!

Práticas ESG no meio rural | 170


Encerramento
do módulo

Módulo 3

O Módulo 3 trouxe aspectos importantes do pilar Social da Agenda ESG. A res-


ponsabilidade social, a relação de emprego e saúde e segurança e, por fim, a rele-
vância da diversidade, da inclusão e da equidade/pertencimento.

Você deve ter percebido que já existem muitas normas e


leis obrigatórias para os empreendimentos rurais, contu-
do, a Agenda ESG consegue trazer uma integração desses
fatores para o alinhamento na estratégia do negócio e,
assim, buscar as oportunidades relacionadas aos aspectos
sociais.

Outro ponto importante é a possibilidade de fortalecer o engajamento com ou-


tras partes interessadas dentro da cadeia de valor em uma gestão ESG, ou seja,
influenciar fornecedores, clientes e parceiros a buscarem as boas práticas dentro
de suas atividades, causando impacto não somente na realidade local de sua em-
presa rural, mas também em outras localidades nas quais ela se relaciona.

O pilar Social da Agenda ESG possui um aspecto bastan-


te relevante para que o empreendimento rural tenha
uma ótima relação com seus colaboradores e comuni-
dades locais, fazendo-se importante para mitigar riscos
regulatórios e reputacionais.

Práticas ESG no meio rural | 171


Um aspecto a que se deve ter atenção nesses empreendimentos é sua cadeia de
valor, que muitas vezes é extensa e complexa. Por isso, é necessário ter atenção
não somente nos requisitos legais, mas também em outras ações que fortalecem
a integração entre o empreendimento rural e a sociedade.

Vamos agora seguir para o Módulo 4, no qual vamos aprofundar o pilar Governança.
Mas antes, no AVA, responda às atividades e passe pela dimensão Garanta.

Siga em frente e boa sorte!

Práticas ESG no meio rural | 172


Atividades de
Aprendizagem

Módulo 3

Antes de partir para a atividade de aprendizagem, aproveite para rever os princi-


pais assuntos abordados no módulo. Acesse o AVA e baixe o mapa mental deste
módulo e o tenha à mão quando for responder às questões.

O conteúdo do módulo 4 só será liberado após a conclu-


são da atividade dentro do AVA.
As respostas devem ser enviadas obrigatoriamente por
lá. Dessa forma, você terá um feedback confirmando se
você respondeu corretamente ou se deverá tentar nova-
mente. Depois da segunda tentativa, a resposta correta
será apresentada.
Se você estiver conectado à internet e quiser ir direto
para a página do Portal EAD do Senar, clique no ícone ao
lado.

A seguir, trouxemos as perguntas da atividade de aprendizagem. Assim, antes de


respondê-las no AVA, você poderá voltar e estudar algum conteúdo novamente,
caso precise.

Práticas ESG no meio rural | 173


O diálogo e o engajamento entre os empreendimentos rurais e seus
1
stakeholders são muito relevantes para entender as necessidades das
partes interessadas e ajudam a identificar pontos de atenção para a
construção da estratégia ESG. Qual das seguintes opções NÃO é verda-
deira em relação ao diálogo e ao engajamento das partes interessa-
das na Agenda ESG em um empreendimento rural?

a. São essenciais para a construção de parcerias e colaborações com outras


organizações do setor agrícola e com a comunidade local, promovendo a troca
de conhecimentos e melhores práticas.

b. Ajudam os empreendedores rurais a identificar e a atender às necessidades


e demandas dos consumidores por produtos sustentáveis, estimulando a
diferenciação no mercado e a fidelização dos clientes.

c. São úteis apenas no início do empreendimento, para garantir financiamento


e apoio governamental. Após essa fase, não há necessidade de envolver as
partes interessadas.

d. Permitem que os empreendedores rurais obtenham feedback e orientações


valiosas para melhorar suas práticas agrícolas, considerando aspectos
ambientais, sociais e de governança.

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O tema social da diversidade nunca foi tão mencionado em canais de
2
comunicação como está em pauta atualmente. Diversidade significa o
respeito ao humano sem discriminação e auxílio de desenvolvimento
social para os grupos menorizados. Quanto aos temas que envolvem a
agenda de diversidade, é correto afirmar:

a. Diversidade significa garantir oportunidades de direitos.

b. Inclusão é entendida como igualdade de papéis na sociedade.

c. Equidade quer dizer respeito à cultura.

d. Igualdade é dar acesso às mesmas oportunidades a todos.

Avance e conheça a dimensão Garanta deste módulo.

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3° Dimensão

Garanta

Muito bem!

Agora que você chegou a esta dimensão do nosso curso, é a hora de garantir
seu conhecimento e iniciar a produção de um projeto. Reflita sobre o seu dia a
dia e pense:

Com relação aos critérios do pilar social, quais itens já realizo


em minha propriedade e quais ainda não realizo, mas posso
implementar?

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A partir dessa questão, inicie uma proposta de projeto que conduzirá a aplicação
de uma Gestão ESG. Utilize este espaço para registrar sua resposta. Caso algum
dos critérios não se aplique a sua realidade, assinale como não se aplica. Não se
esqueça de realizar essa atividade, também, no ambiente virtual de aprendizagem
(AVA).

Ações que ainda


Ações que já realizo
Critério não realizo, mas
em minha atividade
posso implementar

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Uma vez garantidos os conhecimentos deste terceiro módulo, que tal seguimos
nossa jornada?

Siga em frente!







































































































































































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