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CNJ investiga juízes que atuam em casos bilionários de recuperação judicial após deixar a toga https://www.diariodocentrodomundo.com.

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CNJ investiga juízes que atuam em casos bilionários de recuperação judicial após deixar a toga https://www.diariodocentrodomundo.com.br/cnj-investiga-juizes-recuperacao-judicial/

O martelo da Justiça. Foto: Freepik

Conselho Nacional de Justiça (CNJ) instaurou procedimentos nos últimos anos para
investigar a conduta de magistrados que conduzem ou conduziram casos de falências e
recuperações judiciais, diz o Estado de S.Paulo, o Estadão.

Num deles, um juiz foi aposentado compulsoriamente em razão de uma suposta atuação
irregular ao lado de um administrador judicial. Em outra, um magistrado teve de prestar

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esclarecimentos sobre sua relação com uma parte no processo.

Nos últimos quatro meses, o jornal centenário apurou episódios em que juízes pediram
demissão para integrar bancas e consultorias que atendem empresas em dificuldades
financeiras, cujos processos, pouco antes, tramitavam sob a responsabilidade dos
magistrados.

Casos se referem a algumas das maiores recuperações judiciais do Brasil. De acordo com
a Constituição, juízes estão impedidos por três anos de migrar para a advocacia nas
comarcas em que atuaram.

Remuneração dos advogados é calculada sobre porcentuais dessa grandeza. São


pagamentos legais, que atraem renomados escritórios de advocacia. Nas varas de
recuperações, contudo, acusações de fraude e de má conduta de juízes e administradores
indicados pela Justiça atraem a atenção de órgãos de controle e autoridades.

LEIA MAIS:

1 – CNJ vai analisar provas de delações contra Bretas; Saiba quais


2 – Brasil tem apenas 12,8% de magistrados negros; CNJ prevê igualdade só em
2056
3 – Bolsonaro nomeia ao CNJ procurador que tentou arquivar inquérito contra
Flávio

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Na pandemia de Covid-19, 1,3 mil companhias recorreram à legislação falimentar do Brasil


para enfrentar débitos classificados como impagáveis.

A crise sanitária, na prática, aqueceu ainda mais esse segmento, marcado por disputas e
denúncias de irregularidades. Há, de fato, muito dinheiro envolvido.

Maiores dívidas, porém, são de anos anteriores à chegada da covid-19. Envolvem


empresas investigadas pela Operação Lava Jato, como Odebrecht, OAS, Sete Brasil e Oi.
Juntas, chegaram a ter R$ 190 bilhões pendentes com credores.

Ex-juiz de recuperações judiciais e falências de São Paulo, Tiago Henriques Papaterra


Limongi deixou o Judiciário em maio de 2021. Foi integrar os quadros da Laspro
Consultoria, do advogado Oreste Laspro, uma das maiores administradoras judiciais do
Estado. O escritório cuida de casos de empresas, com dívidas bilionárias.

Quem é o melhor nome para SP?

— DCM ONLINE (@DCM_online) February 18, 2022

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Escritor, jornalista e blogueiro. Autor dos projetos Drops de Jogos e Geração Gamer, que cobrem jogos
digitais feitos no Brasil e globalmente. Teve passagem pelo site da revista Exame e pelo site TechTudo.
E-mail: pedrozambarda@gmail.com

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