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30 de agosto de 2017, 11h36 Imprimir Enviar
Cueva explica que a Corte Especial firmou entendimento, quando ainda estava STJ considera válido chamamento de
vigente o antigo CPC, de admitir a comprovação posterior da tempestividade terceiro fora do prazo
do recurso, em agravo interno, nos casos de feriado local ou suspensão do
expediente forense no tribunal de origem. Para ele, porém, o consenso não vale Facebook Twitter
mais porque o novo CPC diz expressamente o contrário.
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Processo eletrônico
Os advogados defenderam no agravo que a cópia do andamento processual
eletrônico do TJ-TO seria documento válido para demonstrar a ocorrência de
feriado local nos dias 26 e 27 de maio de 2016 por haver referência expressa de
que o prazo recursal no caso concreto teria início à meia-noite do dia 23/5 de
2016 e término às 23h59 do dia 14/6.
Ele afirmou também que essas informações apontando os termos inicial e final
do lapso recursal não retiram do STJ o poder dever de aferir a tempestividade
de recurso dirigido à corte. “Tarefa que, como todos sabem, é judicial, não
podendo jamais ser suprimida por ato de serventuário da corte estadual,
consistente na inserção de informações no sistema informatizado daquele
tribunal”, acrescentou.
4 comentários
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Parabéns...
Atenciosamente,
É inegável que o novo CPC aumenta o grau de liberdade para o jurisdicionado ter
acesso à Justiça. Diversos são os dispositivos que apontam nesse sentido, e ninguém
ousaria dizer o contrário.
Assim, se de um lado é verdade o que afirmou o ministro Ricardo Villas Bôas
Cueva, porquanto está expresso no § 6º do art. 1.003 que “O recorrente comprovará
a ocorrência de feriado local no ato de interposição do recurso”, de outro é
igualmente verdadeiro que o mesmo diploma legal não comina peremptoriamente a
sanção de não conhecimento do recurso em que a parte recorrente não haja
cumprido aquela determinação.
É preciso ler o disposto no § 6º do art. 1.003 em conjunção com o parágrafo único
do art. 932, segundo o qual “Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator
concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou
complementada a documentação exigível”.
Portanto, o vício de falta de comprovação da ocorrência de feriado local, por ser
defeito perfeitamente sanável, atrai a aplicação da regra insculpida no parágrafo
único do art. 932, de modo que o relator, antes de decretar a inadmissibilidade do
recurso, deve intimar o recorrente e ensejar-lhe a oportunidade de sanar o vício e
apresentar a documentação exigida pelo § 6º do art. 1.003, assinando-lhe o prazo
legal de 5 dias. Somente ao cobro desse prazo, sem que a parte haja reparado o
defeito, é que a inadmissibilidade poderá ser decretada.
(continua)...
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