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BR/PODER/FOLHAJUS/)
21.jan.2022 às 10h00
Atualizado: 21.jan.2022 às 19h12
Laspro foi procurado por email e por telefone, mas não respondeu até a
publicação da reportagem. O hotel fechou as portas na manhã do dia 7 de
dezembro, após 42 anos de funcionamento. O anúncio pegou trabalhadores e
hóspedes de surpresa. (https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/12/ultimos-hospedes-do-maksoud-plaza-
sao-expulsos-no-ultimo-dia-do-hotel.shtml)
Na função de administrador da recuperação judicial do Maksoud, ele também
foi chamado a dar um parecer em um incidente –um tipo de processo paralelo
ao da recuperação judicial, ligado ao principal– que terminou com um acordo
pela conclusão da venda do prédio.
Vão interno do hotel Maksoud Plaza, em seus tempos áureos de funcionamento - Divulgação-
29.set.2017
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Jussara e Fernando são acionistas da Simpar, que controla a JSL (de logística).
As duas empresas têm entre seus acionistas o próprio Fernando e outros
membros da família Simões, segundo consta em suas páginas dedicadas às
relações com investidores.
As ligações de Laspro com a família dos compradores são pelo menos duas. Em
2015, ele atuou como advogado de Fernando Simões, da JSL e da Simpar em um
processo de arbitragem concluído em 2017.
laudo.shtml)
A empresa foi fundada por Julio Eduardo Simões, irmão de Jussara e Fernando
Simões, os compradores do prédio do Maksoud.
O preço vil a que os irmãos se referem soma R$ 132 milhões —segundo eles, o
imóvel valeria R$ 300 milhões.
Advogados ouvidos pela Folha dizem que o ideal teria sido Laspro ter
comunicado que seu escritório já tinha atuado em processos de pessoas ou
grupos interessados na recuperação judicial, para que o juiz avaliasse se havia
ou não suspeição.
Nesta sexta (21), o juiz João de Oliveira Rodrigues Filho, da 1ª Vara de Falências
e Recuperações Judiciais de São Paulo, negou liminarmente o pedido e afirmou
considerar que não existe suspeição. Na decisão, ele escreveu que o acordo
homologado não é uma operação de compra e venda, "e sim uma transação
para colocar fim ao litígio envolvendo a arrematação realizada por Fernando
Antônio Simões e Jussara Elaine Simões perante a Justiça do Trabalho e há mais
de 10 anos."
Em relação ao mesmo pedido, o desembargador Grava Brazil, do Tribunal de
Justiça de São Paulo, também negou o recurso dos irmãos para suspender a
homologação do acordo.
A Locar disse não ter nenhuma relação com o prédio arrematado. A JSL afirmou
não ter relação com o imóvel sob disputa. "Em conjunto com outros advogados,
o dr. Oreste Laspro atuou em uma ação ajuizada pela companhia, que foi
encerrada há cerca de cinco anos (2017)."
novos-donos.shtml),
onde constatou a retirada de bens do local. Em manifestação
encaminhada à 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial, ele disse que "de
modo a resguardar o cumprimento da decisão", acionou a Polícia Militar e
registrou boletim de ocorrência.
"A nova decisão não interfere de maneira nenhuma nos planos do grupo
Maskoud, de seguir atuando na prestação de serviços e licenciamento de suas
marcas, sua origem empresarial, focados em Hotelaria e Empreendimentos
Imobiliários com sua marca e know-how."
ENDEREÇO DA PÁGINA
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/01/auxiliar-nomeado-por-juiz-
que-liberou-venda-do-maksoud-e-ligado-a-compradores.shtml
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