Você está na página 1de 32

IRIDOLOGIA

- INTRODUÇÃO
A iridologia é o estudo da íris (porção colorida dos olhos). Consiste em
uma técnica de diagnose utilizada desde 1846 quando o médico
húngaro Ignatz Von Pekzely apresentou o primeiro mapa relacionando a
íris com áreas orgânicas. Pekzely demonstrou em seu mapa a
possibilidade de que através dos sinais inatos e marcas posteriormente
impregnadas na trama do tecido da íris era possível localizar órgãos,
mapear e coletar informações sobre o estado do organismo humano.
Pesquisas se desenvolveram por toda a Europa e Estados Unidos da
América confirmando áreas encontradas, expandindo o mapa de
Pekzely e inaugurando novos mapas.
Na década de sessenta, nos Estados Unidos da América,
pesquisadores buscaram uma afinidade entre os sinais na íris e
estruturas do comportamento humano, descrevendo anéis estruturais
como reflexos psicofísicos produzidos da relação do homem com as
exigências do meio - mecanismo de defesa. Destacou-se o terapeuta de
família Denny Johnson pelo desenvolvimento do “mapa
comportamental”.
Segundo Cannon (1936 ), dentro do sistema de alarme do organismo ou
mecanismo de defesa, os músculos enrijecem nas tensões e perigos e
relaxam quando é desnecessário o estado de prontidão. Portanto,
tomando como referencial teórico a obra de Wilhelm Reich (1897-1957)
e suas pesquisas sobre a análise do caráter, ao qual reservou especial
importância para o tema couraças caracterológicas ou couraças
musculares, indicando que essas aparecem como resultados dos
mecanismos de defesa do homem na relação conflituosa entre os
estímulos internos e externos e, também estruturam o caráter.
Assim sendo, as couraças são formadas pelo mecanismo de defesa,
portanto, defendem a vida. Quando essas defesas se avolumam, os
músculos contraem a ponto de deixarem o corpo cronicamente tenso,
inflexível. A cristalização do encouraçamento torna a relação do sujeito
com o meio mais difícil, e, a versatilidade da ação diante dos obstáculos
e adversidades bloqueada. Assim, as inter-relações, a exteriorização
das qualidades e potencialidades ficam (i)mobilizadas. O homem na
proteção de si em relação ao mundo compromete seu comportamento
social, pessoal e profissional.

An Esteve
IRIDOLOGIA

Este sistema complexo aparece na íris na formação de cinco anéis


estruturais - anel de tensão ou realização, anel de pele ou propósito,
rosário linfático ou anel de harmonia, anel senil ou determinação e anel
de neurastenia – que podem existir de forma unitária ou sobrepostos.
Esses anéis estruturais representam o estado psicofísico do indivíduo
cuja íris é analisada e sua dinâmica do mecanismo de defesa.

- PERCURSO HISTÓRICO
1881, Peczely publicara Discoveries in the field of natural science and
Medicine : Instruction in the Study of Diagnoses from the Eye
1886, o mapa em Die Homeopatische Monats Blatter. Na mesma época,
sem mesmo conhecer Peczely, um homeopata de nome Nils Liljquist, na
Suécia, publicou um trabalho independente sobre o assunto designado
On Degendiagnoses, que, em inglês recebeu o título de Diagnose from
the Eye.
1889, Farida Sharan publica Iridology a complete guide to the
diagnosing throught the iris and related forms of treatment.
1904, o médico Henry Lahn (Lane), USA, escreveu Iridology the
Diagnoses from the Eye .
1905, o alemão Peter Thiel escreveu The Diagnoses of Disiose, by
observation of the Eye.
1916, o noruegues Dr. Anderschou publicou em Londres, Science .
1919, o norte-americano Dr. J. Kritzer publicou Diagnoses
1922, o norte-americano Dr. Henry Landlhar (USA) publicou o vol. IV,
Natural Therapeutics, Diagnoses, also Irisdiagnoses.
1952, o norte-americano Dr. Bernard Jensen publicou o livro Science
and Practice of Iridology, vol. I, posteriormente os volumes II e III.
1957,o francês Dr.Vannier, famoso e importante homeopata, publicou
Diagnostic Des maladies Par Yeux.
1965, o alemão Josef Deck, publicou Grundlagen der Irisdiagnotik.
1969, o alemão Theodore Kriege publicou Fundamental Bases of
Diagnoses.
1970, o espanhol Dr Fernandiz publicou Irisdiagnosis.
1972, o espanhol Dr. Adrian Vander publicou Diagnostico por el iris .
1976, o norte-americano Griffin publicou Eyes – Windows of Body and
soul, practitioner and teacher of iris diagnosis, herbalism and diet.
1978,o espanhol Jausas publicou La Iridologia Renovada.

An Esteve
IRIDOLOGIA

1984, o norte-americano Denny Johnson publicou The eye reveals.


Bases para estudos da Iridologia Psicológica.
1985, o espanhol Dr.Davidson publicou Diagnostico por el iris.
1986, o brasileiro Dr.Celso Batello publicou um artigo sobre Iridologia,
na revista de Homeopatia, que é indexada internacionalmente, fato este
que aumentou a sua credibilidade a nível mundial.
1988, o alemão Markgraf publicou Die genetischen Informationem in de
Visuelen Diagnostik. O brasileiro Batello publicou Iridologia – O que os
olhos podem revelar (Ed. Ground).
1990, os italianos Torti e Spazio publicam Il Terreno Diastesico in
Iridologia.
1991, o italiano Ivaldi publicou Iridologia, l’occhio specchio della salute.
1991, a brasileira Dra. Beringhs publicou Vida Saudável pela Iridologia.
1992, o norte-americano Denny Johnson publicou O Que o Olho Revela
(Ed. Ground). Criou-se a Associação Médica Brasileira de Iridologia, que
realizou o I Congresso Brasileiro de Iridologia, em São Bernardo do
Campo, contando com a presença do médico norte-americano Dr.
Bernard Jensen. Realizou-se o Congresso da ABI (Associação
Brasileira de Iridologia) em Nova Friburgo-RJ sob a direção de Gurudev
Sing Khalsa e com a presença de Denny Johnson, criador do mapa
comportamental.
1993, o italiano Lo Rito publicou Il Cronorichio,nuove acquisiozine in
Iridologia.
1994, o espanhol Gazzola publicou Curso de Iridologia.
Realizou-se o II Congresso Brasileiro de Iridologia e o I Congresso
Internacional de Iridologia, que receberam o nome de Congresso Denny
Johnson, em Santo André, de onde saiu a criação da Associação
Mundial de Irisdiagnose.
1995, o português Dr.Jurasunas publicou Iridologia – Um Diagnóstico
Natural. O espanhol Ackermann publicou Iridologia Moderna Ilustrada,
na Espanha. O chileno Acharán publicou A Íris Revela Sua Saúde.
1996, o brasileiro Batello organizou o livro Iridologia Total Uma
Abordagem Multidisciplinar (Editora Ground). Foi realizado, em Valinhos
(SP), o III Congresso Brasileiro de Iridologia e o II Congresso
Internacional de Iridologia. Foi criado o Primeiro Curso de Pós -
Graduação em Iridologia – Irisdiagnose no Brasil, realizado pelo IBEHE,

An Esteve
IRIDOLOGIA

para médicos e psicólogos. O brasileiro Gauer escreveu


Iridossomatologia.
1998, a brasileira Dra.Valverde publicou Os Olhos dos Deuses. Uma
abordagem da Iridologia Psíquica, numa relação entre os arquétipos
comportamentais da iridologia e os mitos gregos.
2000 realizou-se o III Congresso Internacional de Irisdiagnose com a
presença do médico italiano Danielle Lo Rito. A Psicóloga clínica Sandra
Melo Martins, pós-graduada em homeopatia (FACIS / IBEHE), membro
da disciplina de Traumatologia e Cirurgia Buco-Maxilo Facial na UMESP
apresentou o trabalho intitulad “Psicossomática: dor orofacial e
psiquismo na íris”. O Psicólogo Waldemar Magaldi Filho, especialista
em Psicologia Analítica pelo curso de pós-graduação da
USF-Universidade São Francisco, Pós-graduado e Especialista em
Homeopatia pela UNAERP / IBEHE, professor e coordenador dos
cursos de Pós-Graduação de Psicologia Junguiana e Psicossomática da
FACIS, Doutor em Ciências da Religião pela UMESP- Universidade
Metodista de São Paulo, apresentou o trabalho intitulado “Mitos,
psiquismo e a íris”. A Psicóloga Eliana Guimarães Pin, graduada em
Psicologia Clínica no Brasil, especialista em medicina integrativa na
França pela ETNAS – École Traitant de Naturologie Appliqueé a la
Santé (Nice), M.D. em medicina integrativa. Tendo cursado iridologia
pelo NIRA – National Iridology Research Association, e membro da
Associação Suíça de Iridologia, Autora do livro De Olho na Saúde, da
editora Saraiva, apresentou um trabalho intitulado “Iridologia
Comportamental aplicada à Saúde Pública”. A Enfermeira especializada
em Iridologia, Sandra Regina da Costa Soares apresentou seu trabalho
intitulado “A Iridologia psíquica como instrumento no cuidado do
paciente internado”.
2002 realizou-se o IV Congresso Internacional de Iridiagnose com a
presença de três conferencistas internacionais, Dr. Javier Griso Salomé
da Espanha, Dr. Patrice Ponzo da França e Dr. Robert Melchior da
Belgica.

- CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA DOS OLHOS

An Esteve
IRIDOLOGIA

A irrigação sanguínea na íris é fornecida pelas artérias ciliares


posteriores grandes e pela ciliares anteriores curtas. As ciliares
posteriores são em número de duas (uma interna ou nasal e outra
externa ou temporal). As ciliares anteriores são de número variável
formam uma rede vascular completa na íris, chamado círculo arterial
maior e, deste, partem diversas artérias colaterais:

An Esteve
IRIDOLOGIA

An Esteve
IRIDOLOGIA

- TOPOGRAFIA DA IRIS

A íris é uma membrana conjuntiva-músculo-vascular que se situa quase


entre as câmaras anterior e posterior do olho, das quais, forma em
parte, a parede divisória. Geralmente, menciona-se a íris como sendo “o
diafragma” de uma máquina fotográfica que regula a passagem de luz
para o interior do olho, mas como veremos adiante ela é muito mais que
isto.
A seguir, estudaremos o corte lateral de uma fatia da íris, relacionando
suas principais camadas e sua importância para a compreensão da
Irisdiagnose.
A primeira camada chama-se Epitélio anterior (membrana branca,
transparente, gelatinosa), é a mais superficial.
A segunda camada chama-se Estroma (cinza pálido com presença de
pigmentos). É esta camada que dá cor à íris. As íris azuis possuem
baixa concentração de pigmentos (melanina) ao passo que íris
castanhas possuem alta concentração de pigmentos e grande
quantidade de vasos sanguíneos e nervos.
Divide-se em três camadas: anterior, média ou fissura de Fuchs e
camada posterior.
A terceira camada é uma capa limitante constituída basicamente pelo
músculo dilatador da pupila, situado na parte mais interna da pupila
(próximo à esclerótica) e responde à estimulação do Sistema Nervoso
Simpático, pelo músculo constritor (ou esfíncter) da pupila situado mais
externamente (próximo à pupila) que responde ao estímulo do Sistema
Nervoso Parassimpático. Tem coloração cinza escuro, com grande
quantidade de pigmentos.

An Esteve
IRIDOLOGIA

A quarta camada chama-se Epitélio posterior (negro). É a base da íris.


O registro na íris da evolução de uma doença se dá conforme o grau de
avanço da doença no organismo do doente. Esta relação é diretamente
proporcional.
Podemos verificar o avanço de uma doença através de quatro fases
distintas, são elas: estado agudo, subagudo, crônico e degenerativo.
Estas fases registram-se na estrutura fibrosa da íris inicialmente como
uma mudança de coloração do Epitélio anterior (em determinadas áreas
da íris observar-se-á colorações esbranquiçadas). Conforme o
agravamento do distúrbio, teremos o início de uma ruptura do Endotélio
permitindo-nos observar a segunda camada, o Estroma, registrando
uma “lesão” em estado subagudo. A doença avançando mais ainda, e
agora se tornando crônica, teremos a ruptura da segunda camada
tornando possível observarmos a terceira camada da íris, dando-nos
uma impressão visual bastante escura (se comparado com a coloração
do estágio anterior em função de agora estarmos diante de maior
número de pigmentos nesta camada). Por fim, observaremos um ponto
bastante negro, indicando um distúrbio degenerativo por estarmos
visualizando a última camada da
íris, o Epitélio posterior.

- LEIS
Lei das polaridades
Esta lei mostra que uma área pode influenciar outra área situada a 180°
dela, ou seja, em posição oposta a ela. Isto significa que uma lesão em
uma área qualquer da íris pode exercer ação sobre outra totalmente
oposta a ela. Desta forma, temos uma explicação do porquê muitas
vezes sentimos os sintomas de perturbações em um local, mas a
origem dessas desarmonias pode estar em locais ou estruturas
aparentemente sem nenhuma relação direta com elas.
Por isso, ao procedermos ao exame da iridológico, devemos ter uma
visão clara e ampla do todo e não nos limitarmos ao que parece ser
mais relevante. Torna se necessário, quando observamos um
determinado sinal na íris indicando certa gravidade de deficiência de um
órgão, observarmos o que pode estar ocorrendo em outra área disposta

An Esteve
IRIDOLOGIA

a 180.º desta. Isto é de vital importância no momento de


estabelecermos um prognóstico.
Lei de cura
Esta lei fala dos processos de evolução da cura verdadeira. Segundo
Constantine Hering (médico naturólogo, considerado pai da Homeopatia
nos Estados Unidos), “Todo o processo de cura se dá de cima para
baixo, de dentro para fora e na ordem inversa do aparecimento dos
sintomas”. Esta lei indica se o tratamento que optamos conduz o
organismo à cura ou não.
Então, se o tratamento está correto, haverá o retorno ao estado de
equilíbrio ou saúde pelo mesmo caminho em que houve o agravamento
da doença. Por isto o surgimento dos sinais de cura na íris indicados
pelo aparecimento de linhas brancas no interior das lesões, também
chamadas linhas de Leteum de cálcio, as quais irão constituir a
recuperação total do arranjo natural das fibras da íris, conforme o
avanço da recuperação do paciente.
No processo de cura verdadeira é comum o paciente queixar-se de
“piora” de sintomas e geralmente interrompe o tratamento com medo de
estar piorando. É agora que devemos estar cientes do procedimento
terapêutico correto para compreendermos o quê o paciente está
sentindo e podermos tranquilizá-lo, dando sequência ao tratamento e
consequentemente à cura plena.

- LESÕES NAS IRIS


Constituição forte se traduz numa homogeneidade ou numa boa
compatibilidade das fibras da íris que indica excelente carga genética e
hereditária.
A íris é clara e cristalina, mesmo nas castanhas. A pessoa raramente
adoece e quando o faz a recuperação é rápida.

An Esteve
IRIDOLOGIA

Constituição fraca pode ser observada em lesões com formato de


pétalas, com espaços vazios separando as fibras da íris ou também
grande número de sinais escuros. Indica debilidade hereditária. Os
tecidos do corpo são fracos. Há facilidade
de adoecer quando o corpo é muito solicitado, com dificuldades na
recuperação da saúde.

Lesões ou inflamações agudas são observadas áreas esbranquiçadas


sobre a trama da íris, que pode ocorrer em estados febris, dolorosos,
em descargas de toxinas, catarros, alto consumo de nutrientes,
hiperacidez. Há desvitalização das forças orgânicas. Podem aparecer
nuvens brancas ou amareladas sobre as fibras da
íris, na verdade, estas nuvens são depósitos tóxicos entre as fibras.

An Esteve
IRIDOLOGIA

Lesões subagudas são observadas em lesões correspondentes na íris


fechadas ou abertas, acinzentadas ou amarronzadas. Indicam
hipoatividade celular chegando a um rebaixamento do metabolismo. Há
baixa vitalidade e esses estados geralmente ocorrem após o
agravamento da fase aguda. Na verdade, o que ocorre é que nossa
visão chega até a segunda camada da íris através das lesões na
primeira camada, por isso a tonalidade amarronzada.

Lesões crônicas se traduzem por várias lesões na íris, com coloração


mais amarronzada. Indica a supressão da fase anterior. Cronicidade da
hipoatividade tecidual, diminuição da parte sensitiva, pobre suprimento
nervoso e má perfusão sanguínea. Aqui nossa visão chega até a
terceira camada da íris

An Esteve
IRIDOLOGIA

Lesões degenerativas se traduzem por áreas profundas, escuras e


enegrecidas. Indicam destruição celular (necrose), acentuada
hipoatividade, completa falta de sensibilidade local, condições
gravíssimas, resultantes de completa supressão. Nossa visão perde-se
no ponto escuro.

Lesão aberta se traduz numa área não circunscrita, delimitando um


campo que denota fraqueza das fibras. Indica que os processos
metabólicos estão ativos e há fraca vitalidade. A condição de
hipoatividade é diretamente proporcional aos graus de coloração
escura. A recuperação nesse caso é relativamente fácil. Também
recebe o nome de lagunas. Alguns autores relatam a existência de
lagunas abertas e lagunas fechadas (quando a laguna demonstra sua
totalidade ou sua área de abrangência). Devemos considerar aspectos
como: escurecimentos no interior da laguna aberta, amplitude, número
e disposição. As lesões abertas, quando fechadas, diferenciam-se de
lesões fechadas por estas terem formato romboide, em losango ou
alongada, sempre escuras e sem fibras em seu interior

Lesão fechada pode ser observada em formato oval ou redondo. Indica


tecido enfraquecido com deficiência de inervação, má circulação e lenta
eliminação de toxinas. Geralmente indica uma ferida ou úlcera,
principalmente se aparecerem na área do estômago. A recuperação
nesse caso é mais difícil do que nas lesões abertas. Recebe o nome de

An Esteve
IRIDOLOGIA

criptas. Geralmente aparecem em maior número na área gástrica,


indicando lesões na mucosa ou parede gástrica e/ou intestinal. Muitas
vezes dividem o mesmo espaço com lagunas fechadas quando em
áreas de dilatação de cólon (exemplo: divertículos são criptas e
distensões da banda do sistema nervoso autônomo são causadas por
grupos de lacunas fechadas. As criptas têm formato de balão de São
João e as lagunas fechadas são arredondadas).

Anéis nervosos provocam arcos circulares ou porções de arcos


quebrados através da íris. São, na verdade, alterações topográficas, às
vezes profundas como pequenas valas, que podem ou não apresentar
alterações de coloração. Indicam uma condição de ansiedade ou
estresse resultando em restrição do suprimento nervoso e sanguíneo.
Pode denotar um mau estado neurovascular (tanto simpático como
parassimpático, observar dilatação pupilar), ou mesmo o volume de
estresse acumulado no indivíduo. Quanto maior e mais numeroso maior
o grau de debilidade da pessoa (ou sua tendência para acumular
tensão). Veja algumas indicações de anéis nervosos: na zona do
cérebro (motor psicológico), indica transtornos de insônia, histeria e
irritabilidade. Na zona dos pulmões, brônquios, garganta, indicam
propensão a gripes, catarros ou a aproximação de uma bronquite. Na
zona do abdome, indicando uma colite ou dores espasmódicas
intestinais. Entre o fígado e a região do cérebro, indicam estados de
ansiedade e de transtornos da função biliar e vice-versa. Entre o
coração e a zona da medula, indicam as variações da pressão arterial.
Anéis nervosos de coloração clara indicam a possibilidade de dores ou
tendência à espasmos agudos. No aspecto emocional, segundo
iridólogos pesquisadores do método Rayid, a maior concentração de
anéis nervosos na íris esquerda poderá indicar que a pessoa carrega
consigo uma decepção muito grande com a vida (afetiva ou
profissionalmente). Na íris direita, pode indicar que a pessoa esteja

An Esteve
IRIDOLOGIA

sufocando sua criança interior e esteja faltando alegria e a inocência de


uma criança para encarar a vida.

Raios solaris são fendas que partem da trança do sistema nervoso


autônomo ou da pupila em direção à periferia da íris. Indica herança
genética com debilidade inerente que se origina na área intestinal e da
absorção de toxinas provenientes do cólon. Também significam
depósitos tóxicos ou a presença de compostos químicos no tubo
gastrointestinal, espalhando-se pelas áreas por onde os raios solaris se
espalham. Podem também indicar irritabilidade e falta de memória, pois
o sistema nervoso central pode sofrer com a má qualidade dos humores
orgânicos, em especial sangue impuro, excesso de remédios e toxinas,
ácido úrico.

Íris miasmática apresenta escurecimentos, causando distorções da cor


verdadeira da íris. Também pode apresentar a forma de uma flor, como
uma margarida. Indica depósito tóxico em todos os níveis do organismo.
O tratamento aqui é estimular as cinco vias de eliminação.

An Esteve
IRIDOLOGIA

Estados de acidez se traduzem na predominância de áreas brancas,


através de todas as áreas da íris. É comum também aparecerem
simplesmente uma linha branca partindo da banda do sistema nervoso
autônomo ou dos intestinos, dirigindo-se para o exterior da íris,
projetando-se sobre o órgão sobrecarregado por humores ácidos.
Indicam hiperacidez decorrente de insuficiente eliminação de radicais
ácidos, através dos cinco canais de eliminação de toxinas. As causas
são dietas inadequadas, exaustão mental e física.

Pacotes intestinais são formados por pequenas bolsas na borda interior


da banda do sistema nervoso autônomo. Indicam pequenas saculações,
divertículos no intestino contendo matéria fecal contribuindo para o
acúmulo de toxinas no organismo. Provocam gases, dilatações
abdominais, dores no abdome.

An Esteve
IRIDOLOGIA

Arco senil se reflete em um arco translúcido na área superior da íris


(exterior, em contato com a esclerótica). É um sinal clássico de velhice.
Representa má circulação, falência da memória e declínio da função
cerebral. É uma condição degenerativa da circulação cerebral.

Rosário linfático é observado pela presença de flocos de neve ou


nuvens de algodão, subjacentes à periferia da íris, sobre a zona do
sistema circulatório e linfático, assemelhando-se a um anel ou rosário.
Indica congestão e estagnação do tecido linfático, ou seja, excesso de
substâncias tóxicas circulantes no sangue. A função do sistema linfático
é drenar o líquido linfático retirando das estruturas orgânicas impurezas
e também agindo como agente de eliminação de elementos estranhos
(sistema de defesa). O rosário linfático pode indicar entre outras coisas:
amigdalites, inflamações difusas, corrimentos vaginais, secreções
mucosas brônquicas, ínguas, gânglios inflamados, viroses, linfomas,
etc.

An Esteve
IRIDOLOGIA

Anel do sódio ou colesterol é observado na periferia da íris, próximo à


esclerótica, e se caracteriza por ser um anel branco opaco. Indica
acúmulo de sais inorgânicos e colesterol no organismo. Há má perfusão
sangüínea devido à obstrução arterial com endurecimento das artérias.
É um sinal de degeneração vascular com hipertensão arterial e cálcio
insolúvel circulante no organismo.

Sinais de cura tanto na íris azul quanto na marrom, podem ser


observadas pelas áreas lesionadas mostrando a presença de fibras
brancas no seu interior, chamadas de leteum de cálcio. Indicam
regeneração tecidual, com incremento de suprimento sanguíneo e
nervoso. Faz parte do processo da lei de cura, sendo o resultado de um
modo correto de viver, de uma dieta adequada e de um programa de
tratamento adequado.

- MANCHAS NAS IRIS


Existem basicamente três categorias de manchas de diversas cores na
íris:
- Por intoxicação
- Por depósitos residuais
- Por mudanças de pigmentação
- Por intoxicação: estas manchas encontram-se geralmente no sistema
gastrointestinal e indicam o acúmulo de substâncias tóxicas crônicas
como álcool, fumo, drogas, ingestão excessiva de medicamentos e

An Esteve
IRIDOLOGIA

principalmente alimentação errônea. São manchas que inicialmente


tendem para a cor amarelo-esverdeado e que gradualmente vão
tornando-se mais escuras e espessas, inclusive transpassando a borda
do sistema nervoso autônomo. Estas manchas não são impressas nas
fibras da íris, mas sim parecem flutuar, pois, se localizam na primeira
camada ou Epitélio. As manchas podem localizar-se em um
determinado ponto da íris e indicar mau funcionamento dos órgãos em
questão, gerando dores, congestionamentos, etc.

Por depósitos residuais: geralmente em tons avermelhados, indicam


doenças antigas que permaneceram em estado latente ou danificaram
gravemente a estrutura dos órgãos. Também podem representar
resíduos de medicamentos que não foram absorvidos pelo organismo
localizando-se nos gânglios viscerais como rins, por exemplo. Aqui
também se situam os indicativos de herança genéticas, relatando as
tendências da pessoa a gerar o mesmo mal de seus antecessores.

Mudanças de pigmentação: estas manchas não oferecem perigo algum


para o ser humano, pois se tratam de alterações pigmentares ocorridas
durante a formação do organismo.

An Esteve
IRIDOLOGIA

Ainda dentro da categoria mudança de pigmentação, podemos


encontrar o Anel de Assimilação: Chama-se anel de assimilação o
surgimento de uma coloração laranja – amarronzada ao redor da pupila
(zona pupilar), o qual indica deficiência de absorção dos nutrientes
provenientes da alimentação, bem como digestão lenta e possível
auto-intoxicação. Também indica hipoacidez do suco digestivo. As
causas vão desde má escolha de alimentos até deficiência de
mastigação. Deve-se proceder a uma correta desintoxicação e
estimulação do suco digestivo.

- ANISOCORIA (ASSIMETRIA PUPILAR)


1. Anisocoria (desigualdade pupilar), indica que o lado do corpo onde se
manifesta a midríase (dilatação pupilar), reflete o sistema nervoso
menos resistente. As elipses mostram uma predisposição hereditária.
No exemplo, difteria, sífilis, meningite, insanidade, problemas de coluna.

2. Unilateral: asma nervosa. O lado elíptico indica o pulmão afetado.

An Esteve
IRIDOLOGIA

3.Ovais horizontais: problemas glandulares (coração, respiração,


tireóides). Indicam também depressão, ansiedade, crises de choro e
problemas motores.

4. Elipses oblíquas: pode indicar problemas psíquicos, depressão,


suicídio.

5. Achatamentos:

An Esteve
IRIDOLOGIA

6. Localização da pupila:

An Esteve
IRIDOLOGIA

- PRINCIPAIS INFORMAÇÕES DADAS POR CADA SETOR, NO


MAPA DA ÍRIS

An Esteve
IRIDOLOGIA

Principais informações que geralmente ocorrem quando analisamos os


sinais iridológicos, aqui separei por setores para facilitar o
entendimento.
Íris direita:
− Vitalidade: grau crescente de desânimo, fadiga, estresse, debilidade
mental e física.
− Área dos 5 sentidos: dificuldade para interpretação dos sinais emitidos
pelos órgãos dos sentidos. Indica decrepitude.

An Esteve
IRIDOLOGIA

− Pressão do Ego: o “Eu” sob pressão. Tensão emocional forte,


ansiedade, insegurança, sentimentos de incerteza gerados por excesso
de conflitos emocionais. Atividade sexual.
− Fala adquirida: perturbações psicológicas que perturbam o
desenvolvimento natural da fala (a nível cerebral) ou que venham a
gerar momentos de gagueira.
− Habilidade mental: grau crescente de falta de memória, esquecimento,
dificuldades de gerar raciocínios lógicos e dificuldades para
aprendizagem.
− Fronte/ têmporas: dor de cabeça, enxaquecas, latejamentos. Pode
também indicar acúmulo de muco (agentes inflamatórios), causadores
de sinusite/renite ou alergias.
− Olho: perda de visão podendo indicar doenças oftálmicas. Processos
inflamatórios nos olhos.
− Maxilar: tensão sobre o maxilar, ranger os dentes podem indicar
tensão emocional forte com dores.
− Nariz: processos inflamatórios como renite, sinusite, alergias. Também
podem indicar adenóides. Excesso de mucosidade.
− Língua/boca/mandíbula: processos inflamatórios como aftas,
dificuldades para engolir, placas infecciosas na garganta, irritação.
− Amígdalas/laringe/faringe: infecções e inflamações ao nível da
garganta. Irritações. Também podem indicar fortes conflitos emocionais
gerados por angústias causadas por excesso de passividade.
− Tireóide: desequilíbrio funcional da glândula gerando obesidade,
magreza, desequilíbrios metabólicos, respiratórios e produção de
hormônios sexuais. TPM.
− Cordas vocais/traquéia: problemas de fala, tom de voz, voz rouca,
processos inflamatórios, calos.
− Esôfago: irritação e dores para engolir, falar. Processos inflamatórios
benignos ou malignos.
− Escápula: osso triangular, situado na face posterolateral com a
clavícula e com o úmero, compondo a articulação do ombro
[Anteriormente denominada omoplata.]tensão sobre os ombros, dores
musculares, estresse, dificuldades de movimento, bursites e tendinites.
− Coluna: Cervical - Problemas de memória, desgaste de vértebras,
excesso de tensão afetiva/social ligados geralmente com aspectos

An Esteve
IRIDOLOGIA

profissionais, sentimentos de culpa (carrega o peso do mundo).


Também cifoses e escolioses.
Dorsal - Problemas posturais, vértebras, discos e/ou musculares.
Também existe uma ação emocional sobre a parte dorsal da coluna que
se relaciona com a falta de apoio emocional afetivo/familiar.
Lombar - Problemas como lordose, nervo ciático, ou outras desarmonias
ósteo-musculares relativas a coluna que podem ser causadas também
perturbações emocionais como a falta de apoio financeiro ou desajustes
na área sexual (como fuga do contato sexual).
− Bexiga: processos inflamatórios e infecciosos, dores ao urinar,
incontinência urinária, cor escura da urina com odor forte. Doenças
relacionadas à bexiga.
− Útero/próstata: problemas ginecológicos como miomas, corrimentos,
dores ao urinar ou durante o ato sexual, quistos, processos infecciosos,
TPM.
- Próstata: falta de pressão ao urinar, dores, dificuldades de ereção,
podem indicar perda de funcionamento da próstata.
− Vagina: ardência ao urinar, irritações, coceira, corrimentos, dores
durante ou após o ato sexual, conflitos com educação sexual também
geram desequilíbrios nesta região. Doenças sexualmente
transmissíveis.
− Adrenalina (glândula Supra-renal): câimbras, cansaço muscular,
estresse, excesso de adrenalina circulante no sangue. Hiperatividade.
− Períneo/região que constitui a base do púbis, onde estão situados os
órgãos genitais e o ânus
- Púbis: problemas relacionados ao reto, ânus, ou vagina. Cirurgias,
hemorróidas.
− Coxa/joelho/pé: membros inferiores. Os sinais iridológicos aqui
indicam desarmonias musculares ou ósseas, problemas inflamatórios
nas articulações. Também má circulação ou perda de vitalidade.
− Virilha: dores, problemas circulatórios, hérnia.
− Peritônio/ membrana serosa que recobre as paredes do abdome e a
superfície dos órgãos digestivos paredes abdominais: dores
abdominais, pressões, gases, inchaço, dilatação excessiva do abdome.
Aderência.

An Esteve
IRIDOLOGIA

− Pelve -cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois


ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia processos inflamatórios
nesta região, cirurgias, aderência. Dores.
− Pâncreas: mal funcionamento, dores pélvicas, problemas digestivos,
problemas no
metabolismo de açúcares.
− Ovários/testículos: nos ovários problemas ginecológicos, dores,
distúrbios menstruais,
miomas corrimentos, TPM, problemas de fertilidade.
Testículos: dores, inchaços, processos inflamatórios, doenças
sexualmente transmissíveis.
− Diafragma/abdome superior: problemas respiratórios, dores, falta de
ar. Ansiedade.
− Vesícula biliar: formação de cristais, dificuldades digestivas, dores,
aftas, digestão difícil e perturbada.
− Fígado: problemas digestivos, aftas, azia, intoxicação do organismo.
− Mão/braço: cansaço, dores musculares, problemas circulatórios,
artrites/reumatismo. Excesso de tensão nervosa também geram
desarmonias nesta área.
− Pleura/tórax/costelas/mamas: dores, pressão respiratória, infecções,
cansaço, falta de fôlego, problemas nas mamas.
− Brônquios/bronquíolos/ pulmão: dificuldades respiratórias, falta de
fôlego, baixa vitalidade e resistência à doenças infecciosas, alergias.
− Ombro/pescoço: tensão corporal, estresse, dores, problemas
posturais.
− Ouvidos: dor, coceira, zunido, prurido, surdez.
− Mastóide: base do osso temporal situado por detrás da orelha.
excesso de tensão sobre esta área.
− Medula (bulbo/cerebelo): baixa imunidade, excessiva tensão
emocional. Problemas de
encéfalo, má circulação sangüínea cerebral. Dificuldade de gerar boa
corrente elétrica para a transmissão de impulsos nervosos.
− Sexualidade mental: falta de realização sexual, distúrbios mentais
ligados ao sexo, educação sexual conflitante. Taras.
− Alucinação/mente inata/obsessão: problemas emocionais
relacionados à educação recebida, sentimentos de abandono, taras,
pesadelos, hiperatividade, depressão, neuroses, apegos.

An Esteve
IRIDOLOGIA

− Sensório/locomoção: problemas e dificuldades para locomoção,


perturbações emocionais, má formação encefálica, dificuldades de
transmissão de impulsos nervosos.
− Glândula Pituitária (hipófise): desequilíbrios hormonais, debilidade
geral do organismo.
− Glândula Pineal: iden acima.
− Estômago: infecções, intoxicações, Hiperacidez, dificuldades de
degradação dos alimentos, gastrites, úlceras, cólicas estomacais.
− Intestinos delgado/cólon: inflamações, infecções, prisão de ventre,
intoxicações, gases, tensão emocional, medos. Apendicite.
− Sistema nervoso autônomo: desequilíbrios emocionais prejudicando o
funcionamento do sistema vegetativo cerebral. Tensão, estresse,
medos.

Íris esquerda:
− Coração/aorta: problemas circulatórios, tensão emocional
pressionando o músculo cardíaco, ansiedade, angina, taquicardia.
− Reto/ânus: dificuldades para evacuar, hemorróidas.
− Baço: metabolismo desequilibrado, intoxicação forte, baixa imunidade.
Desânimo.
− Sistema circulatório/linfático: problemas circulatórios (varizes, mãos e
pés frios ou quentes, formigamento nos braços ou pernas), congestão
do sistema linfático, excesso de toxinas circulantes no sangue.
− Pele: deficiências circulatórias da pele, dificuldades para eliminação
de toxinas, alergias, coceira, falta de tônus, vitalidade.

- O QUE A IRIDOLOGIA NÃO PODE REVELAR


1. Níveis de pressão arterial, de glicemia ou outros testes laboratoriais;
2. Medicamentos ou drogas que o paciente usa ou usou no passado. O
que podemos observar aqui é a congestão do sistema circulatório e
linfático por substâncias tóxicas variadas, por correlação com outros
órgãos como fígado, vesícula biliar, baço e pâncreas, podemos observar
acúmulo de determinadas substâncias causadoras de intoxicação
química;
3. Quais as intervenções cirúrgicas sofridas pela pessoa, mas com a
percepção visual treinada, podemos observar traços registrados na íris
deixados por intervenções cirúrgicas geralmente indicando que o agente

An Esteve
IRIDOLOGIA

causador do mal (apesar da operação) não foi suficientemente


eliminado;
4. Quando e quem causou agressão ao organismo. Iridologia não
determina datas, mas podemos observar se o processo é recente ou
antigo.
5. Não correlaciona sintomas como na medicina tradicional dando
nomes às desarmonias. Com a prática podemos tecer uma visão ampla
do desequilíbrio chegando a algumas conclusões;
6. O número de órgãos com os quais a pessoa nasceu;
7. A presença de Candida albicans, embora possa indicar condições
predisponentes ao seu aparecimento;
8. Os dentes que causam problemas. O que ela revela é a possibilidade
do surgimento de um processo inflamatório;
9. Se a pessoa usa anticoncepcionais;
10. Se a mulher está grávida e se a gravidez é normal;
11. A presença de hemorragias e sua localização;
12. A necessidade de cirurgia;
13. A diferença entre sintomas provocados por drogas e os inerentes às
doenças em curso. Os sinais de toxidade são semelhantes;
14. Se a tireóide é causadora de ciclos menstruais irregulares;
15. Se há esclerose múltipla, doença de Parkinson ou Mal de Alzheimer;
16. Homossexualidade ou AIDS, se bem que é possível observar
desarmonias de ordem emocional que podem indicar predisposição aos
desequilíbrios de ordem sexual;
17. O diagnóstico direto da presença de câncer. O câncer mascara sua
aparência na íris, pois gera inúmeros sinais que dificultam sua
observação.

- O QUE A IRIDOLOGIA PODE REVELAR


1. Órgãos, glândulas e tecidos inerentemente fracos do organismo;
2. A resistência ou debilidade da constituição do indivíduo;
3. Qual o órgão que necessita primordialmente de reparo e
reconstituição;
4. O grau de toxidade instalado nos órgãos, glândulas e tecidos;
5. O estágio de atividade e inflamação dos tecidos;
6. Onde a inflamação está localizada no organismo;
7. A hipoatividade do intestino;

An Esteve
IRIDOLOGIA

8. A condição espasmódica do intestino;


9. Hiperatividade ou hipoatividade dos órgãos, tecidos e glândulas;
10. Prolapso do cólon transverso;
11. A condição nervosa ou a inflamação do intestino;
12. As áreas potencialmente doentes do organismo;
13. A força nervosa e depleção nervosa;
14. A influência de um órgão sobre outro. A relação de um órgão para
influenciar a condição de outra parte do organismo;
15. Congestão do sistema linfático;
16. Dificuldades de assimilação de nutrientes;
17. Depleção de minerais em algum órgão, glândula ou tecido;
18. Alta ou baixa excitabilidade sexual;
19. A carga genética inerentemente debilitada e sua influência em
outros órgãos, glândulas e tecidos;
20. Estágios pré-clínicos do diabetes, condições cardiovasculares e
outras doenças;
21. Recuperação das habilidades e da estabilidade da saúde do
organismo;
22. Formação de material tóxico, antes da manifestação da doença;
23. Debilidade genética afetando os nervos, suprimento sangüíneo e
mineralização óssea;
24. Influência genética em alguns sintomas presentes;
25. Sinais de cura indicam o desenvolvimento de resistência nos
órgãos, glândulas e tecidos;
26. Problemas ósseos;
27. O desbalanço nutricional positivo ou negativo conforme as
necessidades orgânicas;
28. Supressão de eliminação de muco ou catarro, indicada pelas lesões
subagudas ou crônicas da íris;
29. Condição tecidual em partes isoladas ou em todo o organismo ao
mesmo tempo;
30. Potencial de sensibilidade individual;
31. Efeitos das condições dos poluentes ambientais;
32. Exaustão da glândula supra-renal, indicada por baixa pressão
arterial, falta de energia, dificuldades de reparação tecidual, deficiência
de vitamina C e adrenalina;

An Esteve
IRIDOLOGIA

33. Resistência às doenças, demonstrada pela presença de depósitos


tóxicos no organismo;
34. Relações dos sintomas com a condição dos órgãos, glândulas e
tecidos;
35. A diferença entre a crise de cura e a crise de doença;
36. A manifestação da Lei de Hering;
37. A qualidade da força nervosa do organismo;
38. A necessidade de repouso para melhorar o sistema imunológico;
39. A saúde global do organismo, como um todo unificado (holístico).

- COMO DESENVOLVER UM EXAME IRIDOLOGICO


Para a realização de um exame iridológico dê preferência para uma sala
bem iluminada e, de preferência tanto o paciente como o iridólogo
estejam numa posição livre de tensões posturais e relaxados.
Geralmente utiliza-se uma lupa de aumento com iluminação. O iridólogo
deve sentar-se em frente a quem vai examinar. Existem métodos mais
complexos para este exame, como a microfilmagem da íris, o iridoscopy,
análise por computador, análise por fotografias, etc.
É importante examinar ambos os olhos de forma a se estabelecer uma
correlação entre um e outro, para se ter uma noção geral da
constituição de um lado e do outro, para depois ater-se aos detalhes. O
exame deve começar da pupila para a periferia, procurando localizar
primeiro os órgãos primários como os pulmões, intestinos, fígado, baço,
membros inferiores, que servirão de referência para identificar as
demais áreas.
Devemos trabalhar sempre com o mapa iridológico à mão, para
identificarmos com precisão
as áreas afetadas, o tipo de lesões e suas implicações no quadro de
saúde geral do paciente.
Cabe ao iridólogo utilizar uma ficha para as devidas anotações e assim
poder fazer o acompanhamento da evolução do tratamento.
Lembre-se: estudo, bom senso e atenção à observação somados à
muita prática são itens importantíssimos para o crescimento profissional
em iridologia. Com o tempo, você aprenderá a conhecer as “mil e uma”
formas de uma doença manifestar-se no corpo humano. A Iridologia é a

An Esteve
IRIDOLOGIA

arte de ler e interpretar o filme da vida do paciente e quais os caminhos


percorridos que possibilitaram o surgimento das doenças. Não se
preocupe em dar nomes às desarmonias ou sinais que você esta vendo,
faça com que o paciente tenha consciência do seu processo de vida e
que ele é o responsável pela sua saúde.
Nutrição coerente, momentos de tranqüilidade, prazer e relaxamento,
são fundamentais para a boa saúde.

- ÉTICA PROFISSIONAL
O terapeuta é um profissional que reúne ou deve reunir muitas
qualificações para desenvolver suas atividades, buscando uma “aliança
terapêutica” com o paciente possibilitando um tratamento eficaz.
A anamnese alimentar, além de coletar dados que favorecem o
diagnóstico, é também o momento em que esta aproximação com o
cliente se torna mais evidenciada e necessária para aquisição da
confiança e estabelecimento de uma aliança. O toque, o olhar do
terapeuta vão estabelecendo para o cliente, o modo de atuação deste.
Um relacionamento de respeito e consideração necessita que alguns
limites sejam considerados nesta relação.
1. O terapeuta não deve manifestar surpresa, nem mesmo exprimir
julgamento a respeito da história que houve de seu paciente. Devemos
coletar informações, não julgar fatos. No máximo podemos esclarecer
alguns pontos obscuros para facilitar a compreensão do caso.
2. Demonstre interesse pelo paciente e por sua historia, mas ao
perceber que o mesmo se constrange ao ser interrogado sob certos
pontos, não insista e respeite a barreira imposta, aguardando um
momento mais oportuno e se novamente a mesma situação se passar
deixe para o “amadurecimento da relação”.
3. O melhor recurso para formular um diagnóstico é a analise
sistemática da iris. Com ela você forma os elos de um quebra-cabeça,
podendo culminar no princípio de um tratamento correto e num método
de tratamento adequado.
4. Lembre-se de que você é um ser humano, como seu paciente,
portanto, semelhante a ele. Coloque-se no lugar do paciente.

An Esteve
IRIDOLOGIA

5. Evite questionar o paciente com desafios utilizando-se de “por


quês?”. Muitas vezes o paciente leva este tipo de interrogação com
hostilidade, promovendo antipatia.
6. Não faça julgamentos sobre o tratamento de outros profissionais, isto
atinge a ética e o que você ouve sobre o tratamento não pode ser a
totalidade do que se passou. Uma conduta neutra quanto a esta
situação é o mais cabível. Se houver dúvidas, entre em contato com
aquele profissional e de forma sutil busque informações demonstrando
ser colega de trabalho e não inquisidor.
7. Procure ter uma comunicação de mesmo nível com seu paciente.
Não exagere na terminologia, seja inteligente, mas humilde.
8. Na transcrição do relato do paciente para sua ficha de anamnese,
seja claro, preciso, sem ser “chato” com o paciente, procure por
qualidade de informação; mas deixe-o à vontade.
9. Saiba dosar a necessidade de informação precisa com uma relação
terapeuta - paciente “leve e solta”.
10. Não fuja, não deixe o cliente fugir do assunto principal que o trouxe
ao consultório. Às vezes se gasta muito tempo com uma história que
envolve muitos aspectos, caindo em outros assuntos adversos que não
contribuirão para a elucidação do caso. Seja interessado, mas breve.
Sempre deixe que a iris revele os problemas do paciente
11. O terapeuta deve estar atento a outros detalhes, enquanto examina
a iris. Observe os gestos, olhares, postura, cor, lesões, morfologia,
mãos e face. Anote tudo sem que se desvie a atenção da história.
12. Faça um atendimento da forma como gostaria que você ou qualquer
outra pessoa que ame fosse atendida.

An Esteve

Você também pode gostar