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MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO
• CMNE - 7ª RM/7ª DE - 7ª BDA INF MTZ
15º BATALHÃO DE INFANTARIA
MOTORIZADO
(REGIMENTO VIDAL DE NEGREIROS)
SU: 1ª Cia Fuz DATA:
PLANO DE SESSÃO HORA:
Conforme QTS
CURSO: Formação de Soldado GRUPAMENTO:
PERÍODO: Qualificação CFSD
FASE: 2ª Fase
MATÉRIA: Operação de Controle de Distúrbios.

ASSUNTOS: - Operação de controle de distúrbios.

OBJETIVOS:
- Realizar uma operação de controle de distúrbio;
- Realizar as formações para dispersar uma turba.

LOCAL DA INSTRUÇÃO:
- Área do Batalhão.

TÉCNICA(S) DE INSTRUÇÃO:
1. Palestra;
2. teatro;
3. Prática.

MEIOS AUXILIARES:
1.Kit anti-tumulto.

INSTRUTOR: MONITOR (ES): AUXILIAR (ES):


Al Ridley Al Alonso
Al De sousa
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS:
Reconhecimento e preparação do local.
FONTES DE CONSULTA: C 19-15

INSTRUTOR: VISTO DO CMT CIA: VISTO S/3:

____________ __________________ ________________


Al Ridley Cap Toledo Cap Rodrigues
SET
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO e
Obs
Kit Anti-
I. INTRODUÇÃO tumulto.
1: Importância do assunto

2: Apresentação dos objetivos da sessão


- Realizar uma operação de controle de distúrbio.
- Realizar as formações para dispersar uma turba.

3: Apresentação do sumário
I.Introdução;
II.Desenvolvimento;
- Conceitos básicos.
- Principios básicos para a execução das OCD
- Realizar as formações em linha, em cunha, escalão, à direita,
escalão à esquerda, guarda alta, guarda alta emassada e guarda
baixa.
III. Conclusão.
- Descautela do material, e a verificação da saúde dos
instruendos.

II. DESENVOLVIMENTO:

- Conceitos Básicos
a) Distúrbio – Os distúrbios frequentemente ocorrem, quando
um grupo de participantes, em uma situação considerada como
desobediência civil, antagoniza-de contra atos, ou contra
autoridades do poder constituído. Em casos extremos os
distúrbios decorrem de atos criminosos de terrorismo.
b) Turba – Multidão em desordem, caracterizando-se por
intensa agitação perda do senso de racionalidade e respeito à
lei, tornando-se presa fácil de lideranças negativas.
Uma aglomeração transforma-se em turba quando a maioria, ou
mesmo a totalidade de seus membros houver estabelecido um
obietivo comum e manifestar a intenção de concretiza-lo, sem
medir as consequências decor-rentes. A turba poderá surgir pela
ação convincente de um "líder" popular, pelo aparecimento de
um elemento de notória popularidade ou importância frente à
aglomeração, ou pela realização de um ato de violência bem
sucedido.
I. Agressiva - caracteriza-se por um estado de perturbação da
ordem, realizando ações ofensivas contra a força legal;
II. Em pânico - quando na tentativa de buscar segurança, seus
componentes empreendem fuga. Nesta situação, o maior
problema e o de convergência de massas humanas para vias de
escoamento (rotas de fuga) de capacidade limitada.
III. Predatória - quando impulsionada pelo desejo de destruir,
ou apoderar-se de bens materiais (públicos ou privados), como
no caso dos distúrbios para obtenção de alimentos, bens de
consumo e outros.
- Principios básicos para a execução das OCD.
O planejamento e a execução das OCD devem privilegiar,
dentre outros, os seguintes principios básicos:
a) Massa - Este princípio atende à necessidade de se empregar
força com suficiente capacidade dissuasória, para cumprir a
missão, em princípio, de forma pacífica e obtendo sucesso
rapidamente. Quando forcas forem empregadas parcelada e
inadequadamente, podem não dominar a situação; seu
insucesso dará mais confiança à turba, que pode partir para atos
de violência, agravando assim a situação.
Obs: Máximo efeito dissuasorio pela valorização do princípio
de massa.
b) Objetivo - O comandante deve compreender a missão e
definir claramente seu objetivo, bem como apreciar à luz deste,
cada ação a realizar e fixar coerentemente as missões dos
elementos subordinados. A restauração da lei e da ordem deve
nortear a condução das operações em todas as suas fases.
c) Unidade de comando - O emprego de tropas exige unidade
de comando, o que assegura convergência de esforços, por
meio da coordenação de todas as forças empenhadas na
manutenção da lei e da ordem; embora nem sempre isso seja
possível, (isto é, estabelecer um comando único para a
coordenação das forças), a coordenação deve ser obtida pelos
centro de operações, de modo a assegurar a integração de todos
os elementos envolvidos.
d) Segurança - Inclui as medidas necessárias para evitar
surpresa, preservar a liberdade de ação e se contrapor à tática
do inimigo; a segurança é melhor obtida pela surpresa,
mobilidade, emprego judicioso da reserva e atividades de
inteligência.
e) Surpresa - Proporciona vantagem ou superioridade, mesmo
com pouco esforço; ela é obtida mediante ação oportuna no
local, de maneira que a turba não esteja preparada para reagir; a
velocidade, a aplicação inesperada de força e modificações nos
métodos e táticas são fatores que contribuem para a surpresa.
f) Manobra - Consiste na adoção dos adequados dispositivos e
forma-çoes para o entrentamento da força adversa.
- Realizar o treinamento das formações em linha, em cunha,
escalão, à direita, escalão à esquerda, guarda alta, guarda alta
emassada e guarda baixa.
- Dispersar uma turba utilizando a formação em linha.
III. CONCLUSÃO.
. Prática, abordando diversas situações
Os instruendos vão entrar em formação em linha e vão começar
a progredir no terreno em direção de uma turba simulado por
uma FOROP, que irão fazer protesto, jogar bexigas de água e
frutas. Assim que os instruendos dispersar a turba, o instrutor
irá abordar os pontos negativos e positivos sobre o desempenho
do grupo, logo após será dada por encerrada a instrução e em
seguida a verificação da saúde dos instruendos, a descautela do
armamento, a realização da conferência e a entrega do material
individual utilizado.

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