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EXÉRCITO BRASILEIRO

12ª REGIÃO MILITAR


CENTRO DE FORMAÇÃO DE RESERVISTAS
O PIONEIRO

DATA: Conforme QTS


OM: CFR PLANO DE SESSÃO
HORA: Conforme QTS

CENTRO DE FORMAÇÃO DE RESERVISTAS PERÍODO: IIB

MATÉRIA: 6.13 Higiene e Primeiros Socorros

ASSUNTO: 14. Envenenamento; 17. Materiais de primeiros socorros; 18. Queimaduras; 19. Efeitos dos
frio e do calor; 20. Fraturas; 22. Hemorragias; 23. Efeitos da altitude; 25. Transporte de feridos

OBJETIVOS: B-104, B-106, B-107, B-108, B-109, B-110, B-111, B-112 e B-114

LOCAL DA INSTRUÇÃO: Área de Selva do 1º BIS (Amv)

TÉCNICA(S) DE INSTRUÇÃO: Prática Individual

MEIOS AUXILIARES: Talas, macas, curativos e faixa.

INSTRUTOR: 1° Ten Leal MONITORES: 3° Sgt Serrão, AUXILIARES: Cb e Sd


3º Sgt Da Silva

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS: Preparação do local e cautela do material necessário

MEDIDAS DE SEGURANÇA: -

FONTES DE CONSULTA: EB70-MC-10.343 – Manual de Campanha Atendimento Pré-hospitalar


(APH) Básico

Quartel em Manaus-AM, 16 de junho de 2023.


ASSINATURA: VISTO: VISTO:

____________ ______________ _______________


Instrutor Cmt de SU Ch 3ª Seção CFR
MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS
Atadura
1. INTRODUÇÃO Talas
Gazes
a. Apresentação do assunto e ligação com sessões anteriores; Esparad
rapo
b. Conduta durante a Sessão;
Pano
- Alertar os estagiários quanto ao procedimento em caso de
- dúvidas
Colar
- sentir sono cervical
- anotações a serem realizadas Maca
- ser interrogado pelo Instrutor. Gandola
Calça
c. Objetivos a serem alcançados; Manta
- Demonstrar as técnicas de estancar a hemorragia, leve
- Proteger o ferimento e prevenir o choque; Placas
- Demonstrar a utilização do curativo individual e do Kit 1º socorros; de
- Demonstrar as técnicas de imobilização de fraturas; madeira
- Aplicar as medidas preventivas e de primeiros socorros aos militares afetados pelo frio ou
Placas
pelo calor;
- Realizar o transporte de feridos com meios convencionais e improvisados; de Idt de
Incident
d. Sumário; es
I - Introdução
II – Desenvolvimento
- Primeiros socorros
- Transporte de feridos
III - Conclusão

2. DESENVOLVIMENTO

a. Três medidas salva-vidas:


240 min - Estancar a hemorragia;
- Proteger o ferimento;
-Evitar ou tratar o choque.

b. Primeiros socorros:

Inicialmente será feita a demonstração dos procedimentos de primeiros socorros,


nos seguintes casos:

1) Os tipos de queimaduras: 1º grau, 2º grau, 3ºgrau e 4º grau;


2) Fraturas: abertas e fechadas;
3) Hemorragias: Capilar, Venosa e Arterial;
4) Animais peçonhentos: Serpente, Escorpião e Aranha;
No desenvolvimento da oficina, os instruendos irão praticar na pista, balizada
pela equipe de instrução, os primeiros socorros. As placas ao longo da pista irão
sinalizar os incidentes para que os militares executem os conhecimentos passados
na oficina.
A pista será executada em quartetos de militares, a equipe de instrução
acompanhará a equipe durante a execução de toda pista.
O quarteto deverá abordar a pista em acelerado, visando gerar uma condição de
estresse, similar ao atendimento de emergência.

A pista será executada na seguinte sequência de incidentes:

1. SOCORRER UMA VÍTIMA DE HEMORRAGIA: O militar deverá


saber identificar o tipo de hemorragia e praticar, corretamente, os métodos de
estancamento de hemorragia, observando as condições de assepsia. De maneira a
evitar o choque hemorrágico.
2. PROTEGER O FERRIMENTO: Os combatentes deverão abrir,
adequadamente, o pacote de curativo de seu kit 1º socorros, colocar o curativo
sobre o ferimento e amarra-lo.
3. TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO DE FRATURAS: Em uma situação
simulada, uma vítima apresenta uma fratura em local que exige a colocação de
talas. São oferecidos aos militares os materiais necessários.
4. SOCORRER VÍTIMA DE HIPETERMIA: Realizar todas as medidas
preventivas e de primeiros socorros dos acidentes causados pelo sol e pelo calor.
5. SOCORRER VÍTIMA DE AFOGAMENTO/ HIPOTERMIA: Executar
as técnicas de primeiros socorros em casos de afogamento, demonstrar as técnicas
de reanimação e as técnicas de reanimação.
6. SOCORRER VÍTIMA DE QUEIMADURA: Executar de maneira correta
as mediadas para tratar de queimaduras, sabendo identificar o grau e as prescrições
das técnicas para curativo.
Durante a execução destes incidentes, os instruendos irão de maneira alternada
socorrer as vítimas nos diferentes casos. Nestes incidentes, o instrutor irá questionar
os militares, de modo a gerar um estresse para simular uma situação de emergência,
bem como verificar os procedimentos tomados pelos instruendos diante da situação
problema.
A equipe de instrução deve apontar os Fatos Observados (FO) negativos e
positivos, a fim de obter o controle sobre o desempenho dos combatentes na
oficina.
Após o termino da pista, o quarteto seguirá pela trilha e irá retornar até o local de
espera da oficina. Neste local, irá se apresentar para o instrutor/monitor onde
ocorrerá o cheque de pessoal, material e armamento. Caso haja alguma alteração,
o instrutor deve ser informado de imediato para que seja sanado.

c. Transporte de feridos:

Inicialmente será feita a demonstração dos tipos de transporte de feridos:


1) Transporte com apoio
2) Transporte Bombeiro
3) Transporte nos braços
4) Transporte nas costas
5) Transporte tipo mochila
6) Transporte tipo mochila c/ cinto NA
7) Arrasto pelo pescoço
8) Arrasto pelo cinto do equipamento
9) Maca
No desenvolvimento da oficina, os instruendos irão praticar na pista, balizada
pela equipe de instrução, os tipos de transportes de feridos apresentados na
instrução. As placas ao longo da pista irão sinalizar o tipo de transporte a ser
praticado pelo soldado.
A pista será executada em duplas com militares de peso e altura próximos, a
equipe de instrução acompanhará a dupla durante a execução de toda pista.
Os militares que estiverem na espera irão executar a “pista escola”. Nesta “pista
escola”, o combatente irá executar na posição de espera os diferentes tipos de
transporte bem como a maca improvisada (padiola), a fim de otimizar a execução
da pista por parte dos instruendos.
A dupla deverá abordar a pista em acelerado, visando o aquecimento para a
execução da pista de transporte de feridos.

A pista será executada na seguinte sequência de incidentes:

1) TRANSPORTE PELO PESCOÇO: As mãos do ferido são colocadas em


torno do pescoço do paciente, o que permite o rastejo do ferido mesmo com a
vítima inconsciente. É um processo vantajoso que permite progredir com proteção
contra fogo do inimigo.
2) TRANSPORTE A BRAÇO OU NOIVA: é um bom processo para
transporte de feridos a curtas distâncias. Quando o paciente é transportado
corretamente, diminui o esforço do transportador. Este método não será usado
quando se suspeitar de fraturas na coluna, pernas ou bacia.
3) TRANSPORTE DE FERIDO EM PADIOLA: processo utilizado para
longas distâncias. Neste processo, a vítima está inconsciente e sem condições de
locomoção. Será realizada a confecção de uma padiola improvisada pela dupla,
utilizando bamboo e manta leve.
4) TRANSPORTE COM APOIO: este processo é útil em ferimentos nos pés
e tornozelos. O ferido deverá se apoiar no socorrista.
5) TRANSPORTE COM CINTO DUPLO: transporte utilizado de indivíduo
semi-inconsciente. Não deve ser feito quando o ferido tiver suspeita de fratura no
braço, bacia e coluna.
6) TRANSPORTE SIMPLES OU BOMBEIRO: é um dos processos para
transporte de um homem por outro, podendo ser usado quando o transportado
estiver inconsciente, exige bastante perícia.
7) TRANSPORTE NAS COSTAS OU MOCHILA: deverá ser utilizado
somente quando o paciente estiver consciente. Não devendo haver suspeita de
fratura nos membros inferiores.

Durante a execução destes tipos de transporte de feridos, os executantes irão se


alternar entre ferido e socorrista, de maneira que haja um revezamento dentro das
duplas. Caso o transporte não seja executado corretamente, o instrutor/monitor
ordenará que a dupla repita o transporte e faça corretamente. Neste obstáculo,
haverá tempo para o socorrista alcançar o fim da pista, isto visando incentivar o
instruendo.
A equipe de instrução deve apontar os Fatos Observados (FO) negativos e
positivos, a fim de obter o controle sobre o desempenho dos combatentes na
oficina.
Após o termino da pista, a dupla seguirá pela trilha e irá retornar até o local de
espera da oficina. Neste local, irá se apresentar para o instrutor/monitor onde
ocorrerá o cheque de pessoal, material e armamento. Caso haja alguma
alteração, o instrutor deve ser informado de imediato para que seja sanado.

3. CONCLUSÃO
Na RETAP, o instrutor vai relembrar os principais aspectos levantados:
*Primeiros Socorros
*Transporte de Feridos
Os combatentes deverão observar a importância em realizar corretamente o transporte
de feridos. Sabendo que no combate o socorro feito de maneira correta, pode salvar a
vida de um companheiro.

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