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LÍNGUA PORTUGUESA
Figuras de linguagem
Belém – PA
2023
“Os Poemas” - Mario Quintana
Metonímia: Quando o poema menciona "o livro que lês", está usando a metonímia, em que o livro
representa o ato de leitura como um todo.
Antítese: A antítese está presente na oposição entre "fechar o livro" e "alçar voo" dos poemas. Isso
cria um contraste entre o momento de leitura e o momento em que os poemas ganham vida.
Anáfora: A repetição da palavra "eles" no trecho "Eles não têm pouso / nem porto" é um exemplo de
anáfora, que enfatiza a ausência de um local fixo para os poemas.
Assíndeto: A ausência de conjunções na frase "Eles não têm pouso / nem porto" cria uma sensação de
fluidez e rapidez, destacando a falta de ancoragem dos poemas.
Ironia: A ironia está presente no último verso, quando o poema revela que "o alimento deles já estava
em ti". Isso sugere que os poemas não precisam de um local externo para se alimentar, pois sua
verdadeira fonte de alimento está dentro do leitor, o que é irônico dada a imagem anterior deles se
alimentando das mãos do leitor.
“Perfeição” – Legião Urbana
Ironia: A ironia é uma figura de linguagem amplamente utilizada ao longo da música. O tom
sarcástico e crítico em relação à estupidez humana, à corrupção política e a outros problemas sociais é
uma forma de ironia.
Metáfora: A música utiliza metáforas para representar a situação do país, como "celebrar a estupidez
humana" e "celebrar a fome". Essas metáforas representam críticas à sociedade e à política.
Hipérbole: A hipérbole é uma figura de linguagem exagerada usada em trechos como "Vamos
celebrar epidemias" e "Vamos celebrar o horror", onde as situações são exageradas para enfatizar o
caos e a disfunção na sociedade.
Antítese: A antítese é usada para contrastar elementos opostos, como "Venha, o amor tem sempre a
porta aberta / E vem chegando a primavera", destacando a esperança no final da música.