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PORTUGUÊS | 7º ano

entreNós
TESTE DE AVALIAÇÃO – PORTUGUÊS

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GRUPO I
ORALIDADE

Visualiza a reportagem sobre o escritor açoriano Vitorino Nemésio.

Disponível em:
https://www.bing.com/videos/search?q=vitorino+nem%c3%a9sio+e+os+a
%c3%a7ores&&view=detail&mid=4040A91B2962094DBF344040A91B2962094DBF34&&FORM=V
RDGAR&ru=%2Fvideos%2Fsearch%3Fq%3Dvitorino%2Bnem%25c3%25a9sio%2Be%2Bos%2Ba
%25c3%25a7ores%26FORM%3DHDRSC3

Expressões/palavras-chave para a pesquisa: Roteiro Vitorino Nemésio

1. Seleciona (de 1.1. a 1.4.) a opção que permite obter uma afirmação adequada
ao que acabaste de ver e ouvir. Escreve o número do item e a letra que
identifica a opção escolhida.

1.1. O escritor Vitorino Nemésio nasceu


(A) na casa de uma parteira, no ano de 1901.
(B) na freguesia de Ribeira Grande, nos Açores.

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(C) na casa de seus pais, na ilha Terceira.
(D) numa casa típica do Ramo Grande, em 1921.

1.2. A casa onde o escritor nasceu


(A) foi adquirida pela Câmara Municipal para exposições diversas.
(B) foi comprada pela autarquia para divulgar a obra do escritor.
(C) foi vendida pela família, pois esta precisava de recursos financeiros.
(D) foi adquirida pela Junta de Freguesia para dar visibilidade ao seu
espólio.

1.3. Na Casa-Museu existe


(A) um espólio que inclui objetos pessoais e o mobiliário original da família.
(B) uma cama e um carrinho de bebé pertencentes aos irmãos do escritor.
(C) o primeiro livro de Vitorino Nemésio, escrito aos 14 anos de idade.
(D) algum mobiliário e objetos ligados à escrita de vários autores
portugueses.

1.4. A Casa das Tias, de Vitorino Nemésio,


(A) foi totalmente remodelada, não mantendo a traça da época.
(B) foi recuperada, porém a fachada exterior encontra-se deteriorada.
(C) funciona atualmente como biblioteca municipal.
(D) também representa uma casa típica da ilha da Terceira.

2. Seleciona a opção que corresponde à única afirmação falsa.


(A) O primeiro livro de Vitorino Nemésio tem por título “Canto Matinal”.
(B) Na Casa-Museu, podemos observar os locais onde dormia e por onde
passeava.
(C) As tias do escritor ajudaram-no a vir para Portugal continental estudar.
(D) A Casa-Museu abriu ao público no ano de 2018.

GRUPO II
LEITURA

Lê o texto com atenção.

A CORTINA DE LUZ QUE VAI GUARDAR


TODOS OS LIVROS DE ANGRA DO HEROÍSMO

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Há um novo edifício camuflado na malha urbana de Angra do Heroísmo, na ilha
Terceira, Açores. E não é coisa pequena, são 9600 metros quadrados de área bruta de
construção que dão forma à Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro,
em Angra do Heroísmo. Um projeto do ateliê da arquiteta Inês Lobo que demorou sete
anos a ser finalizado. Mas agora lá está ele, com porta aberta na Rua do Morrão, n.º 42,
a definir todo um quarteirão central da cidade, ao lado do carismático 1 Palacete Silveira e
Paulo, do século XIX (onde funciona atualmente a Direção Regional da Cultura dos
Açores). Vista do interior, a biblioteca parece absorver a cidade - ou vice-versa - num jogo
de vidro e luz. Só lá dentro se percebe a dimensão do edifício de três andares. (…)

Está em curso uma tarefa que parece, ainda, hercúlea 2: transferir a totalidade do
acervo3 disperso por cinco edifícios diferentes da cidade. Dois já lá vão, faltam três. Dito
desta forma até parece ligeiro, mas não é. Todo o material que entra no novo edifício é
antes sujeito a desinfestação: 21 dias em enormes bolhas de anoxia 4, seguido de limpeza
e aspiração. Só depois ganha lugar nas enormes prateleiras (ou nas reservas, no piso
invisível do subsolo). Enquanto decorre este processo, há restrições à consulta. Se a
documentação já entrou na bolha, há cerca de um mês de espera. Se não, os serviços
têm permitido a consulta do material que ainda está no Palácio Bettencourt, assegura a
diretora.

A biblioteca de Angra do Heroísmo tem três valências: biblioteca com secção


infantil (há um espaço bebé), juvenil e de adultos, arquivo regional e depósito legal.
"Somos nos Açores a única biblioteca que tem o estatuto de depósito legal. E isso implica
que temos uma responsabilidade de conservação da memória futura e também uma
responsabilidade de tornar acessível a todas as pessoas independentemente da sua
localização tudo o que é publicado em Portugal", explica a diretora. Entre os tesouros da
casa dos livros desta cidade que respira história, destaque para fundos como o do Conde
da Praia e o da Capitania Geral dos Açores. "São fundos muito grandes e muito
importantes do ponto de vista do que é a história e a construção da história da ilha e da
cidade e dos Açores. E do país", salienta Cláudia Cardoso, aludindo aos períodos da
história em que Angra do Heroísmo foi capital do reino.

"Este edifício exige dos funcionários uma adaptação grande", admite. "Mas tem
características que vão permitir que a biblioteca funcione no curto/médio prazo em
condições de excelência e também permite acautelar toda a documentação por um
período estimado de 30 anos, tem armazenamento e tratamento adequado que era algo
que estava comprometido no anterior edifício. Tínhamos em nossa posse todos os livros

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de depósito legal e não eram consultados. A biblioteca estava incapaz de cumprir
integralmente a sua missão. E agora não", sublinha. (…)

Texto disponível em https://www.dn.pt/artes/a-cortina-de-luz-que-vai-guardar-todos-os-livros-de-


angra-do-heroismo-5467241.html (consultado a 10 de maio de 2021)

Vocabulário:

1. Que sabe seduzir os outros e que goza junto deles de grande prestígio ou ascendente (ex.: líder
carismático). 2. Que possui características de Hércules; que é extraordinário, excecional, fabuloso como
Hércules. 3. Conjunto de bens pertencentes a algo ou alguém (ex.: acervo museológico incluiu centenas de
documentos históricos). 4. Ausência de oxigénio.

1. As afirmações apresentadas de A a H baseiam-se em informações contidas no


texto. Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem pela qual
aparecem no texto.

(A) A consulta de alguns documentos demora cerca de um mês caso estes já


tenham entrado na “bolha”.

(B) Do acervo constam preciosidades singulares, tais como os fundos da


Capitania Geral, que retratam a história da ilha e dos seus habitantes.

(C) Para quem trabalha nesta recente biblioteca, o serviço é exigente, porém
oferecerá a breve prazo ótimas condições.

(D) Em Angra do Heroísmo, existe uma nova biblioteca de mais de 9000


metros quadrados, num edifício escondido no centro da cidade.

(E) Em suma, pode afirmar-se que a biblioteca cumpre a sua missão na


totalidade.

(F) A atual biblioteca abrange várias faixas etárias, um arquivo regional e um


depósito legal, único nos Açores.

(G) Este projeto fica situado junto a um emblemático palacete do século XIX.

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(H) A tarefa que se segue inclui a transferência do acervo de vários edifícios
da cidade, que será alvo de higienização.

2. Explicita o sentido do título desta notícia.

GRUPO III
EDUCAÇÃO LITERÁRIA

Lê, como atenção, o seguinte poema de Vitorino Nemésio.

MEU CORAÇÃO É COMO UM PEIXE CEGO

Meu coração é como um peixe cego, Há o país de espera e dos sinais,


Só o calor das águas o orienta, Se feitos, apagados na neblina,
E por isso me arrasta aonde me nego, E a terra de tudo e muito mais,
De puros impossíveis me sustenta. Onde a minha alma é quási menina.

O que eu tenho sentido é mais que mar, Sentada no jardim de nunca – a triste!
Em força e azul, cinco oceanos soma, Se vale a pena em flor, essa ainda rego.
Mas ainda há tristeza a carregar Tudo o mais – nem me agrava, nem existe:
E as coisas que só pesam pelo aroma. Árida1 distração, lânguido2 apego…

Vitorino Nemésio, in, Eu, Comovido a Oeste.


Lisboa, 1940
Vocabulário:

1. Estéril, pobre. 2. Abatido, frouxo.

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Para os itens 1 e 2, seleciona as opções que te permitem obter afirmações


verdadeiras.

1. Na primeira estrofe, o sujeito poético confessa que


(A) apenas o calor das águas é importante na sua vida.
(B) o seu coração cego transporta-o para sonhos irrealizáveis.
(C) o seu coração é cego, sendo por isso arrastado para situações
desconhecidas.
(D) o seu coração está intimamente ligado à sua razão.

2. Os dois primeiros versos da segunda estrofe ilustram


(A) os sentimentos amorosos do sujeito poético.
(B) a presença do mar português na sua vida.
(C) as aventuras do sujeito poético pelos mares por onde navegou.
(D) a intensidade dos sentimentos associada à imensidão dos oceanos.
3. Ainda na segunda estrofe, identifica a palavra que introduz a ideia de que o
coração do sujeito poético abarca sentimentos opostos.

4. Na terceira estrofe, o coração é substituído por outro elemento. Transcreve o


verso que confirma esta afirmação.

5. Associa os versos da coluna A aos recursos expressivos da coluna B.

Coluna A Coluna B
a. Meu coração é como um peixe cego,
1. Metáfora
b. O que eu tenho sentido é mais que mar,
Em força e azul, cinco oceanos soma, 2. Comparação

c. Onde a minha alma é quási menina.


3. Personificação
d. Sentada no jardim de nunca – a triste!
4. Hipérbole

6. Atenta no verso Sentada no jardim de nunca – a triste!

6.1. Explica o sentido do ponto de exclamação no final do verso.

7. Classifica as estrofes, tendo em conta o número de versos.

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8. Faz o esquema rimático da primeira estrofe e classifica as rimas que dela
constam.

9. Divide em sílabas métricas o primeiro verso do poema.

GRUPO IV
GRAMÁTICA

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações dadas.

1. Associa as palavras sublinhadas na coluna A às respetivas classes e


subclasses da coluna B.
Coluna A Coluna B
a. Só o calor das águas o orienta, 1. Conjunção coordenativa
copulativa
b. De puros impossíveis me sustenta. 2. Conjunção subordinativa
condicional
c. Mas ainda há tristeza a carregar. 3. Pronome pessoal

d. E as coisas que só pesam pelo aroma. 4. Nome comum

e. Há o país de espera e dos sinais, 5. Conjunção coordenativa


Se feitos, apagados na neblina, adversativa
f. Se vale a pena em flor, essa ainda rego. 6. Pronome demonstrativo

g. Tudo o mais – nem me agrava, nem existe 7. Advérbio

2. Atenta no verso O que eu tenho sentido é mais que mar,


2.1. Identifica o tempo e o modo da forma verbal sublinhada.

3. Classifica as orações sublinhadas nos versos que se seguem.

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a. E as coisas que só pesam pelo aroma.
b. Se vale a pena em flor, essa ainda rego.

4. Reescreve a frase seguinte, substituindo o complemento direto pelo respetivo


pronome.
Para férias levarei um livro de poesia na mala de viagem.

GRUPO V
ESCRITA

Escreve um texto expositivo, entre 120 e 150 palavras, sobre o local em


que vives ou de onde és natural. Considera uma introdução, um desenvolvimento
e uma conclusão.

No teu texto, refere:


 o nome e a localização da tua cidade/vila/aldeia;
 os locais mais emblemáticos, mais bonitos;
 usos e costumes (o que caracteriza a tua terra);
 uma festa ou evento que anualmente acontece;
 alguma personalidade conhecida que lá nasceu ou viveu/vive;
 razões para visitar e aí morar.

FIM

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