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2012/2013
Cesário Verde
Eu, que sou feio, sólido, leal,
A ti, que és bela, frágil, assustada,
Quero estimar-te, sempre, recatada
Numa existência honesta, de cristal.
Vs
O sujeito poético caracteriza os espaços citadinos de forma negativa.
Contraste:
Ele é feio, ela é bela.
Ele é sólido, ela é frágil.
Ambiente degradante em oposição à “Débil”
* Vexado: humilhado
*Turba: multidão
*Exéquias: orações
Exaltação
Distinção a vida no
Realce da fragilidade Adorável! Tu, muito natural, campo e a realidade
e inocência da “Débil Seguias a pensar no teu bordado; da cidade.
Avultava, num largo arborizado,
Uma estátua de rei num pedestal.
Titulares=Predadores
reforço da
vulnerabilidade da
Sorriam, nos seus trens, os titulares; “Débil” face à cidade
Nova distinção E ao claro sol, guardava-te, no entanto,
entre a “Débil” e as A tua boa mãe, que te ama tanto,
mulheres da cidade
Que não te morrerá sem te casares!
A Débil
Ver a “Débil” melhorou
o dia do poeta
* Chusma: multidão
* Batina: vestido usado pelos eclesiásticos
Com elegância e sem ostentação,
Atravessavas branca, esbelta e fina, Adjetivação expressiva /
Uma chusma* de padres de batina*, Enumeração
* Chusma: multidão
* Batina: vestido usado pelos eclesiásticos
Cidade ameaça o
campo, que é frágil
E eu, que urdia* estes fáceis esbocetos*,
Julguei ver, com a vista de poeta, Parte da objetividade
Fim da 2ª Parte
Uma pombinha tímida e quieta para a subjetividade
- Descrição
Num bando ameaçador de corvos pretos.
Corvos – simbolizam
os padres. Os padres
E foi, então, que eu, homem varonil*, ameaçam a pureza.
Conclusão Quis dedicar-te a minha pobre vida,
(3ª Parte) A ti, que és ténue, dócil, recolhida, Sentimento amoroso
Eu, que sou hábil, prático, viril. em relação à “Débil”
• http://mym-pt.blogspot.pt/2011/09/debil-cesario-verde.html