PAISAGEM

IMAGINÁRIA
um filme de Ives Rosenfeld
 PAISAGEM
IMAGINÁRIA
Paisagem imaginária é um filme de terror
ambientado na cidade histórica de Ouro
Preto e seus arredores. Nutrindo-se de códi-
gos ficcionais enraizados tanto no suspense
hitchcockiano quanto nos filmes de John
Carpenter, a obra pretende revisitar alguns
fantasmas do nosso passado minerador e es-
cravocrata, e atualizar o debate da exploração
da terra e do trabalho.
Ouro Preto não somente valoriza a potência
visual e a atmosfera inquietante do filme,
mas também nos permite dialogar direta-
mente com o sistema de representação do
mundo materializado pelo Barroco Mineiro,
o que implica invocar as leis que regem a cos-
mologia estética da arte barroca, bem como
os significados espirituais que ela veicula.
sinopse
Numa estação de mineração situada nos ar-
redores de Ouro Preto, um crime misterioso
ocorre: um funcionário se mata depois de
ter tentado assassinar um colega a facadas.
Ana, mulher de quarenta anos, solteira e
sem filhos, é uma das sócias da companhia
mineradora administrada por sua família há
algumas gerações. Chegando ao sítio para re-
solver a crise, Ana descobre que, no passado,
um caso parecido aconteceu e ambos foram
provocados por um estado de insanidade
desencadeado nos trabalhadores da mina
pelo contato com uma substância desconhe-
cida. Quanto mais mergulha no caso, Ana
se depara com uma sucessão de mortes e
eventos sem explicação, que trazem de volta
a história testemunhada no passado daquele
lugar. E, para piorar, Ana começa a perceber
que sua família está diretamente implicada
no despertar de todo o mal que emerge da
mina e se espalha pela região.
roteiristas equipe
Luiz Carlos Oliveira Jr. é crítico de cinema direção
e pesquisador. Professor colaborador do Ives Rosenfeld
Departamento de Artes Plásticas da Univer-
roteiro
sidade de São Paulo e autor do livro A mise
Ives Rosenfeld
en scène no cinema (Papirus, 2013). Já prestou
Luiz Carlos Oliveira Jr.
diversas consultorias de roteiro.
produção executiva
Ives Rosenfeld é diretor e roteirista do filme
Mariana Ferraz
Aspirantes, vencedor de diversos prêmios,
Tatiana Leite
entre eles o de Melhor Direção no Festival do
Rio de 2015. Dirigiu e escreveu o curta O dia direção de fotografia
em que não matei Bertrand em parceria com Pedro Faerstein
Luiz Carlos Oliveira Jr.
direção de arte
Ana Paula Cardoso
produtoras
montagem
A Matizar foi criada em 2002 com o objetivo Karen Akerman
de produzir cinema e televisão de qualidade
edição de som
sobre temas relevantes ao país. Entre suas
Bernardo Uzeda
diversas produções destacam-se os longas
Jogo de cena e Moscou (Eduardo Coutinho), trilha sonora
Fala tu e pqd (Guilherme Coelho), Romance de Lucas Vasconcellos
formação (Julia De Simone, coproduzido pela
preparação de elenco
Mirada Filmes), além da série de televisão
Pedro Freire
Por que a gente é assim? (Guilherme Coelho),
no Canal Brasil e no Canal Futura. Em 2015, figurino
lançou comercialmente a adaptação cinema- Renata Russo
tográfica do livro de Milton Hatoum Órfãos
do Eldorado (Guilherme Coelho). Atualmente
contato
desenvolve séries e filmes, dentre eles outra
adaptação de Hatoum, o Relato de um certo Mariana Ferraz
oriente (Marcelo Gomes). tel (21) 2274 3412
cel (21) 98227 2110
Bubbles Project é uma produtora indepen-
mariana@
dente baseada no Rio de Janeiro, criada por
matizar.com.br
Tatiana Leite em 2012, que concebe, produz
e coproduz filmes, mostras, e festivais de ci- Tatiana Leite
nema. Seus trabalhos mais recentes incluem tel (21) 2266 8927
os longas-metragens Pendular (Julia Murat), tatiana@
exibido no Festival de Berlim de 2017, onde re- bubblesproject.com
cebeu o prêmio Fipresci de melhor filme pela
crítica; Aspirantes (Ives Rosenfeld), premiado
em festivais nacionais e internacionais; e Ór-
fãos do Eldorado (Guilherme Coelho). Produziu
os longas Benzinho (Gustavo Pizzi) e o argen-
tino Família submersa (Maria Alché) – ambos
em pós-produção –, e está coproduzindo o
filme chileno Nona (Camila Jose Donosio). Está
desenvolvendo ainda os projetos Outros tempos
(Christiane Jatahy), A herança (João Candido
Zacharias) e Neuros (Guilherme Coelho).