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06/11/2019

5. ASPETOS GERAIS DA • Perspetiva conceptual -


aspetos gerais;
• O quadro de contas do SNC;
ESTRUTURA CONCEPTUAL DO SNC • Análise das principais contas
do SNC.

ASPETOS LEGAIS
 Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho e respetivo Anexo,
alterados pelo Decreto-Lei n.º 98/2015, de 2 de junho
(Diretiva n.º 2013/34/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de
junho de 2013)
 Lei n.º 20/2010 de 23 de agosto
 Lei n.º 35/2010, de 2 de setembro

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 2

DECRETO-LEI N.º 98/2015, DE 2 DE JUNHO


(PREÂMBULO)
Em abril de 2011, foi adotada pela Comissão Europeia a
Comunicação intitulada «Ato para o Mercado Único», na qual se
propõe simplificar a Quarta Diretiva n.º 78/660/CEE, do Conselho,
de 25 de julho de 1978, e a Sétima Diretiva n.º 83/349/CEE, do
Conselho, de 13 de junho de 1983, no que respeita às obrigações de
informação financeira, e reduzir os encargos administrativos, em
especial para as pequenas e médias empresas.

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 3

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DECRETO-LEI N.º 98/2015, DE 2 DE JUNHO


(PREÂMBULO)
Também a «Estratégia Europa 2020» para um crescimento
inteligente, sustentável e agregador adota como prioridades a
redução dos encargos administrativos e a melhoria do ambiente
empresarial, em especial para as pequenas e médias empresas, e a
promoção da sua internacionalização.

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 4

DECRETO-LEI N.º 98/2015, DE 2 DE JUNHO


(PREÂMBULO)
A diretiva que agora se transpõe tem como principais objetivos a
redução de encargos administrativos das pequenas e médias
empresas e a simplificação de procedimentos de relato financeiro,
a redução da informação nas notas anexas às demonstrações
financeiras e a dispensa da preparação de demonstrações
financeiras consolidadas para grupos de pequenas empresas.

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 5

DECRETO-LEI N.º 98/2015, DE 2 DE JUNHO


(PREÂMBULO)
… à transposição da Diretiva n.º 2013/34/UE, do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 26 de junho de 2013, …
… questões de segurança jurídica, de estabilidade para os
preparadores e utilizadores das demonstrações financeiras, de
simplificação e redução de custos para as empresas …
… objetivos de simplificação presentes na diretiva procede -se assim
a uma redução das divulgações exigidas pelas normas contabilísticas
e de relato financeiro, especialmente no que respeita às
Microentidades …
INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 6

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SNC - FORMA LEGAL

Lei 20/2010, de 23 de agosto


LEI Lei 35/2010, de 2 de setembro

DL 158/2009, de 13 de julho,
DECRETO-LEI alterado pelo DL 98/2015, de 2
de junho (republicação)

220/2015 Modelos DF
PORTARIAS 218/2015 Código Contas

8254/2015 de 29 de julho Estrututa Conceptual


8256/2015 de 29 de julho
AVISOS 8257/2015 de 29 de julho
8258/2015 de 29 de julho

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 7

 Cria o SNC (anexo ao DL) art. 1.º


SNC - FORMA LEGAL

 Definições art. 2.º


 Âmbito (entidades a que se aplica) art. 3.º
 Categoria de entidades art. 9.º, 9.º A a E
 Dispensa de Aplicação art. 10.º
 Aplicação das NIC art. 4.º
 Competência das entidades de supervisão do setor
financeiro art. 5.º
 Obrigatoriedade / dispensa / exclusão contas
consolidadas art. 6.º a 8.º
DL 158/2009, de 13 de julho,
republicado com as alterações do  Demonstrações Financeiras
DL 98/2015, de 2 de junho art. 11.º
 Inventário permanente art. 12.º
 Ilícitos art. 14.

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 8

(…) NOVO MODELO DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA (…) Anexo I


SNC

1.2 — Trata-se de um modelo de normalização assente mais em


princípios do que em regras explícitas e que se pretende em sintonia
com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo
International Accounting Standards Board (IASB) e adotadas na
União Europeia (UE), bem como coerente com a Diretiva n.º
2013/34/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de
junho de 2013 (Diretiva Contabilística), que constituem os principais
instrumentos de harmonização no domínio contabilístico na UE.

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 9

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A Estrutura conceptual baseada no anexo 5 das «Observações relativas a certas


disposições do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 19 de julho de 2002», publicado pela Comissão Europeia em novembro
de 2003, que enquadra aqueles instrumentos, (…)

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 10
1/01/2016
SNC - FORMA LEGAL

PORTARIAS

220/2015, de 24 julho

218/2015, de 24 julho

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 11
01/01/2016
SNC - FORMA LEGAL

AVISOS

8254/2015 de 29 de julho

8256/2015 de 29 de julho

8257/2015 de 29 de julho

8258/2015 de 29 de julho

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 12

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Microentidades

Decreto-Lei n.º 36-A/2011, de 9 de março


FORMAS LEGAIS

aprova o regime de normalização contabilística para


DL 98/2015, de 2 de junho
microentidades (republica DL 158/2009)

Portaria n.º 104/2011, de 14 de março Portaria 220/2015, de 24


aprova os modelos de demonstrações financeiras
para microentidades
julho

Aviso n.º 6726-A/2011, de 14 de março Aviso 8255/2015, de 29


publica a norma contabilística para microentidades julho

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 13

SETOR NÃO LUCRATIVO


FORMAS LEGAIS

Aviso n.º 6726-B/2011, de 14 de março


publica a norma contabilística e de relato financeiro Aviso 8259/2015
para as entidades do setor não lucrativo

Portaria n.º 105/2011, de 14 de março


aprova os modelos de demonstrações financeiras a apresentar pelas Portaria 220/2015
entidades que apliquem o regime contabilístico ESNL

Portaria n.º 106/2011, de 14 de março


aprova o código de contas específico para as entidades do setor não Portaria 218/2015
lucrativo

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 14

• Conjunto de normas coerentes com as NIC da UE e 4.ª; 7.ª e 8.ª


CARACTERIZAÇÃO DO SNC

Diretivas
• Instrumento ao serviço de grandes e médias empresas e grupos
nacionais.
• Norma específica para entidades de menor dimensão.
• Compatibilidade e coerência entre normativos
• Grandes empresas (NIC-UE)
 Médias entidades (NCRF)
 Pequenas entidades (NCRF-PE)

• Coerência horizontal entre as normas


• Comunicabilidade vertical
(alterações na dimensão das entidades implica diferentes exigências ao nível do relato financeiro)

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 15

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APRESENTAÇÃO DO SNC

1. APRESENTAÇÃO

Modelo de Normalização:
 Assente mais em princípios do que em regras explícitas
 Em sintonia com as NIC adotadas pela União Europeia

Superação de lacunas - Recurso, supletivamente e pela ordem:


 NIC adotadas pela UE
 NIC emitidas pelo IASB (e respetivas interpretações)

O SNC não é de aplicação geral.

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 16
APRESENTAÇÃO DO SNC

Entidades abrangidas pelo SNC

“1 - … o SNC é obrigatoriamente aplicável às seguintes entidades:


a) Entidades abrangidas pelo Código das Sociedades Comerciais;
b) Empresas individuais reguladas pelo Código Comercial;
c) Estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada;
d) Empresas públicas;
e) Cooperativas, exceto aquelas cujo ramo específico ….;
f) Agrupamentos complementares de empresas e agrupamentos europeus de interesse
económico;
g) Entidades do setor não lucrativo (ESNL), …

2 - (Revogado)”
Art.º 3.º

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 17
APRESENTAÇÃO DO SNC

Exceções (exclusões)

 Entidades que apliquem as NIC (art.º 4.º);


 Entidades sujeitas a supervisão do setor financeiro (BP, ISP, CMVM) (art.º
5.º)

Dispensa de aplicação do SNC


 pessoas singulares que realizem na média dos últimos 3 anos um volume
de negócios não superior a 200.000,00.
art.º 10.º

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 18

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CATEGORIA DE ENTIDADES
APRESENTAÇÃO DO SNC

NC-ME ART. 9.º


(art. 9.º D) NCRF-PE
(art. 9.º C)

… à data do balanço, não ultrapassem dois … à data do balanço, não ultrapassem dois
dos três limites seguintes: dos três limites seguintes:
a) Total do balanço: € 350 000; a) Total do balanço: € 4 000 000;
b) Volume de negócios líquido: € 700 b) Volume de negócios líquido: €8
000; 000 000;
c) Número médio de empregados durante o c) Número médio de empregados durante o
período: 10. período: 50.

MICROENTIDADES (n.º 1) PEQUENAS ENTIDADES (n.º 2)

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 19

CATEGORIA DE ENTIDADES
ART. 9.º
APRESENTAÇÃO DO SNC

MÉDIAS ENTIDADES (n.º 3) GRANDES ENTIDADES (n.º 4)

… à data do balanço, não ultrapassem dois dos … são as entidades que, à


três limites seguintes: data do balanço, ultrapassem
dois dos três limites referidos
a) Total do balanço: € 20 000 000; no número anterior.
b) Volume de negócios líquido: € 40 000
000;
c) Número médio de empregados durante o
período: 250.

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 20

Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de julho


Artigos 4.º, 5.º e 9.º  até 31/12/2015

Entidades com títulos à negociação


NIC/IAS • Contas consolidadas; e
• Contas individuais (ficam sujeitas a CLC)

Opção
(quem consolida)

NCRF Entidades sem títulos à negociação


• Contas consolidadas
• Contas individuais

PE (que não integrem consolidação)


SNC  Não sujeitas a CLC;
 Não ultrapassem 2 dos limites:
a) Total de balanço: 1.500.000,00
NCRF-PE Opção b) Total de vendas líquidas e outros
rendimentos: 3.000.000,00;
c) Número de trabalhadores empregados em
média durante o exercício: 50
Art.º 9.º (alterado Lei n.º 20/2010 de 23 de agosto)

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 21

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Decreto-Lei nº 98/2015, de 2 de junho


Art. 9.º  a partir de 01/01/2016

GRANDES Entidades

Médias Entidades
balanço < € 20 000 000;
VNL < € 40 000 000;
Empregados < 250.

Pequenas Entidades
balanço < € 4 000 000;
VNL < € 8 000 000;
Empregados < 50.

Microentidades
balanço < € 350 000;
VNL < € 700 000;
Empregados <10.

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 22
APRESENTAÇÃO DO SNC

DL nº 158/2009,
de 13 de julho;
alterado pelo
1 . APRESENTAÇÃO
DL 98/2015,
de 2 de junho 2. BASES PARA A
APRESENTAÇÃO DAS DF
3 . MODELOS DE DF
ANEXO
4. CÓDIGO DE CONTAS
5. NCRF
6. NCRF- PE
7. NI

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 23
CARATERIZAÇÃO DO SNC

• Conjunto de normas coerentes com as NIC da UE e 4.ª; 7.ª e 8.ª Diretivas


• Instrumento ao serviço de grandes e médias empresas e grupos nacionais.
• Norma específica para entidades de menor dimensão.
• Compatibilidade e coerência entre normativos
• Grandes empresas (NIC-EU)
 Médias entidades (NCRF)
 Pequenas entidades (NCRF-PE)

• Coerência horizontal entre as normas


• Comunicabilidade vertical
(alterações na dimensão das entidades implica diferentes exigências ao nível do relato financeiro)

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 24

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APRESENTAÇÃO DO SNC

1. APRESENTAÇÃO

Modelo de Normalização:
 Assente mais em princípios do que em regras explícitas
 Em sintonia com as NIC adotadas pela União Europeia

Superação de lacunas - Recurso, supletivamente e pela ordem:


 NIC adotadas pela UE
 NIC emitidas pelo IASB (e respetivas interpretações)

O SNC não é de aplicação geral.

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 25
APRESENTAÇÃO DO SNC

Entidades abrangidas pelo SNC

“1 - … o SNC é obrigatoriamente aplicável às seguintes entidades:


a) Entidades abrangidas pelo Código das Sociedades Comerciais;
b) Empresas individuais reguladas pelo Código Comercial;
c) Estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada;
d) Empresas públicas;
e) Cooperativas, exceto aquelas cujo ramo específico ….;
f) Agrupamentos complementares de empresas e agrupamentos europeus de interesse
económico;
g) Entidades do setor não lucrativo (ESNL), …

2 - (Revogado)”
Art.º 3.º

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 26
APRESENTAÇÃO DO SNC

Exceções (exclusões)

 Entidades que apliquem as NIC (art.º 4.º);


 Entidades sujeitas a supervisão do setor financeiro (BP, ISP, CMVM) (art.º 5.º)

Dispensa de aplicação do SNC


 pessoas singulares que realizem na média dos últimos 3 anos um volume
de negócios não superior a 200.000,00.
art.º 10.º

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 27

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APRESENTAÇÃO DO SNC

CATEGORIA DE ENTIDADES
ART. 9.º
MICROENTIDADES (n.º 1) NC-ME PEQUENAS ENTIDADES (n.º 2)
(art. 9.º D) NCRF-PE
… à data do balanço, não … à data do balanço, não
ultrapassem dois dos três limites ultrapassem dois dos três limites (art. 9.º C)
seguintes: seguintes:
a) Total do balanço: € 350 000; a) Total do balanço: € 4 000 000;
b) Volume de negócios líquido: b) Volume de negócios líquido:
€ 700 000; € 8 000 000;
c) Número médio de empregados c) Número médio de empregados
durante o período: 10. durante o período: 50.
INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 28
APRESENTAÇÃO DO SNC

CATEGORIA DE ENTIDADES
ART. 9.º
MÉDIAS ENTIDADES (n.º 3) GRANDES ENTIDADES (n.º 4)
… à data do balanço, não … são as entidades que, à data do
ultrapassem dois dos três limites balanço, ultrapassem dois dos três
seguintes: limites referidos no número anterior.
a) Total do balanço: € 20 000 000;
b) Volume de negócios líquido:
€ 40 000 000;
c) Número médio de empregados
durante o período: 250.
INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 29

Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de julho


Artigos 4.º, 5.º e 9.º  até 31/12/2015

Entidades com títulos à negociação


NIC/IAS • Contas consolidadas; e
• Contas individuais (ficam sujeitas a CLC)

Opção
(quem consolida)

NCRF Entidades sem títulos à negociação


• Contas consolidadas
• Contas individuais
PE (que não integrem consolidação)
SNC  Não sujeitas a CLC;
 Não ultrapassem 2 dos limites:
a) Total de balanço: 1.500.000,00
NCRF-PE Opção b) Total de vendas líquidas e outros rendimentos:
3.000.000,00;
c) Número de trabalhadores empregados em
média durante o exercício: 50
Art.º 9.º (alterado Lei n.º 20/2010 de 23 de agosto)
INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 30

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Decreto-Lei nº 98/2015, de 2 de junho


Art. 9.º  a partir de 01/01/2016

GRANDES Entidades

Médias Entidades
balanço < € 20 000 000;
VNL < € 40 000 000;
Empregados < 250.
Pequenas Entidades
balanço < € 4 000 000;
VNL < € 8 000 000;
Empregados < 50.
Microentidades
balanço < € 350 000;
VNL < € 700 000;
Empregados <10.

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 31
Modelos de Relato Financeiro

Modelo NIC/UE SNC SNC PE


IASB Geral (NCRF) NC-ME
(NCRF-PE)

29 - IAS 28 - NCRF
1 NCRF - PE 1 NC - ME
8 - IFRS
2–NI
11 - SIC

11 - IFRIC

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 32
Modelos de Relato Financeiro

Modelos de Relato Financeiro

6 – NIC
e ainda:
não contempladas no SNC

1 NCRF não decorrente de NIC


(NCRF 26 - Mat.ambientais)
-IAS 28: Rel.Fin.econ hiper inflac.
-IAS 33: Resultados por ação 3 NCRF Fundem mais de uma NIC:
-IAS 34: Relato financ. intercalar - NCRF 28 – Benefícios dos empregados
-IFRS 2: Pag. c/base em ações (IAS 19 e 26)
-IFRS 4: Contratos de seguro - NCRF 13 – Int. emp Conj.e Inv em assoc.
( IAS 28 e 31)
-IFRS 8: Segmentos operacionais - NCRF 27 – Instrumentos Financeiros
(IAS 32, 39 e IFRS 7)

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 33

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Modelos de Relato Financeiro

10 NCRF
não contempladas no
SNC - PE

-NCRF 2 – Demonstração fluxos de caixa


-NCRF 5 – Divulgação de partes relacionadas
-NCRF 8 – Ativos não correntes det. p/ venda
-NCRF 11 – Propriedades de investimento
-NCRF 12 – Imparidade de ativos
-NCRF 13 – Interesses em emp conj e inv. em assoc.
-NCRF 14 – Concentrações atividades empresariais
-NCRF 15 – Investimentos em subsidiárias e consolidação
-NCRF 16 – Exploração e avaliação de recursos minerais
-NCRF 24 – Acontecimentos após a data de balanço

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 34

AS LACUNAS DO SNC SÃO RESOLVIDAS


ATRAVÉS DE:
Recurso supletivo, recorrendo-se por esta ordem:

1.º NIC, adotadas ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1606/2002;

2.º NIC (IAS) e Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS)


emitidas pelo IASB e respetivas interpretações SIC-IFRIC

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 35

Estrutura conceptual
SNC

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 36

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PILARES DA NORMALIZAÇÃO
RECONHECIMENTO

APRESENTAÇÃO
MENSURAÇÃO

DIVULGAÇÃO

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 37

A ESTRUTURA CONCEPTUAL DO SNC TRATA


(§ 5)

(c) Da
definição (d) Dos
(a) Do objetivo (b) Das reconhecimento conceitos de
das características e mensuração dos capital e
Demonstrações qualitativas das elementos a partir manutenção
Financeiras (DF) DF dos quais se de
constroem as capital
DF

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 38

2 - BASES PARA A APRESENTAÇÃO


DAS DEMONSTRAÇÃO FINANCEIRAS

“(…) ONDE SE ENUNCIAM AS REGRAS SOBRE O QUE CONSTITUI E A QUE


PRINCÍPIOS ESSENCIAIS DEVERÁ OBEDECER UM CONJUNTO COMPLETO
DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS.”

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 39

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2 - BASES PARA A APRESENTAÇÃO


DAS DEMONSTRAÇÃO FINANCEIRAS
“(…) PROPORCIONAR INFORMAÇÃO DE UMA ENTIDADE ACERCA DE”:
> Ativos;
> Passivos;
> Capital Próprio;
> Rendimentos (réditos e ganhos);
> Gastos e perdas;
> Outras alterações no Capital Próprio
> Fluxos de Caixa

Esta informação, juntamente com as notas do Anexo ajuda os utentes das DF a prever os futuros fluxos de caixa da entidade e, em
particular, a sua tempestividade e certeza.

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 40

UTENTES DA INFORMAÇÃO (§ 9)
Estrutura conceptual

DEMONSTRAÇÕES
Público FINANCEIRAS Investidores

Estado Trabalhadores

Clientes Financiadores

Fornecedores

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 41

Pressupostos subjacentes:
Estrutura conceptual

Regime de acréscimo;
Continuidade.
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS:
> Compreensibilidade
> Relevância;
> Fiabilidade;
> Comparabilidade.

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 42

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PRESSUPOSTOS SUBJACENTES ÀS
Estrutura conceptual

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
REGIME DO ACRÉSCIMO

Os efeitos das operações são reconhecidos quando ocorrerem e


não quando o dinheiro ou seu equivalente seja recebido ou
pago

CONTINUIDADE

Presume-se que uma entidade opera em continuidade e que


continuará previsivelmente no futuro.

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 43

Caraterísticas qualitativas das Demonstrações Financeiras


Estrutura conceptual

1º NIVEL

Compreensibilidade Relevância Fiabilidade Comparabilidade

Aproximação Materialidade Análise através


ao utente (influencie a decisão) do tempo
(consistência)

2º NIVEL

Representação Substância s/ Neutralidade Integralidade


Prudência
fidedigna a forma (imparcial) (isenta de erros)

Objetivo: Proporcionar uma imagem verdadeira e apropriada da


posição financeira e do resultado das operações

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 44

3 – MODELOS DE DEMONSTRAÇÕES
Estrutura conceptual

FINANCEIRAS
São publicados por Portaria do Ministro das Finanças os modelos para as seguintes D.F.”:

> Balanço;
> Demonstração dos Resultados (por naturezas e funções);
> Demonstração das alterações no CP;
> Demonstração dos Fluxos de caixa ( método direto);
> Anexo (divulgações exigidas pelas NCRF)

São igualmente publicados em Portaria os modelos simplificados de DF a utilizar pelas PE

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 45

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ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES


FINANCEIRAS
Estrutura conceptual

Informação sobre Através


ATIVOS
BALANÇO
PASSIVOS
CAPITAL PRÓPRIO
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
RENDIMENTOS (Réditos e Ganhos)
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES
GASTOS ( Gastos e Perdas )
NO CAPITAL PRÓPRIO
OUTRAS ALTERAÇÕES NO C. P.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE
CAIXA
FLUXOS DE CAIXA
ANEXO

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 46

ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS


Estrutura conceptual

Posição financeira (§ 49 a 51)


(BALANÇO)

É um recurso controlado pela entidade como resultado de


acontecimentos passados e do qual se espera que fluam
ATIVO
para a entidade benefícios económicos futuros;

É uma obrigação presente da entidade proveniente de


acontecimentos passados, da liquidação da qual se
PASSIVO espera que resulte num exfluxo de recursos da entidade,
incorporando benefícios económicos;

CAPITAL É o interesse residual nos ativos da entidade depois de


PRÓPRIO deduzir todos os seus passivos.

47
INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 47

ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS


CONCEITO DE ATIVOS (§ 52 a 58) E PASSIVOS
Estrutura conceptual

CONCEITO DE ATIVOS
(§59 a 63) E PASSIVOS

Ativo: Passivo:
-Fornece benefícios económicos -Um passivo requer que uma
futuros sendo geradores de entidade resolva uma obrigação
influxos de caixa e seus presente pela provável
equivalentes; transferência futura de um ativo
numa data em particular, ou após
-A entidade é capaz de receber o um acontecimento específico;
benefício e restringir outros de o
acederem; - A obrigação não pode ser evitada;
- O evento que compromete a
- O acontecimento que possibilita o entidade já ocorreu.
direito da entidade já ocorreu.

48
INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 48

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ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS


CONCEITO DE ATIVOS (§ 52 a 58) E PASSIVOS
Estrutura conceptual

(§59 a 63)
Um Ativo pode ser: A liquidação dum passivo
pode ocorrer por:

- Usado singularmente ou em - Pagamento a dinheiro;


combinação com outros ativos na
produção de bens ou serviços - Transferência de outros ativos;
para serem vendidos pela
entidade; - Fornecimento de serviços;

- Trocado por outros ativos; - Substituição desse passivo por


outro;
- Distribuído aos detentores de
capital -Conversão do passivo em Capital
Próprio (CP).
49
INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 49

ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS


Estrutura conceptual

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
(Desempenho § 68 a 71)

Rendimento Gastos
(réditos e ganhos) (inclui as perdas)
São aumentos de benefícios -São diminuições nos benefícios
económicos durante o período económicos durante o período
contabilístico, na forma de contabilístico sob a forma de
influxos ou melhorias de activos exfluxos ou deperecimentos de
ou de diminuições de passivos, ativos ou na incorrência de
que resultem em aumentos do CP passivos que resultem em
que não sejam os relacionados diminuições de capital próprio,
com as contribuições dos que não sejam relacionadas com
participantes no capital próprio. distribuições aos participantes no
CP
50
INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 50

ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS


Estrutura conceptual

AJUSTAMENTOS DE MANUTENÇÃO DE
CAPITAL

São revalorizações ou reconversões de Activos


e Passivos que originam aumentos ou
diminuições de Capital Próprio

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 51

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ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS


conceptual
Estruturaconceptual

RECONHECIMENTO

Processo de incorporar no Balanço e na


Demonstração dos Resultados um elemento
Estrutura

que satisfaça a definição dada para a classe


em causa e obedeça aos critérios
estabelecidos para esse mesmo
reconhecimento.

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 52

ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS


Estrutura conceptual

CRITÉRIO GERAL DE
RECONHECIMENTO
Um elemento que satisfaça a definição de uma classe
deve ser reconhecido nas DF se:

 For provável que qualquer benefício económico futuro, associado


com esse elemento, fluirá para (ou da) empresa;
e
 Esse elemento tiver um custo ou um valor que possa ser
quantificado com fiabilidade.

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INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 53

MENSURAÇÃO DOS ELEMENTOS DAS DF (§97 a


Estrutura conceptual

99)

Processo de determinar as quantias monetárias pelas quais os


elementos das DF devem ser reconhecidos e inscritos no Balanço e na
Demonstração dos Resultados

Bases para apresentação das DF


Custo histórico
Custo corrente
Valor realizável (ou de liquidação) – passivos
Valor presente (atual)
Justo Valor

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INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 54

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Mensuração dos elementos das DF (Nível – 3)


Estrutura conceptual

Os ativos são registados pela quantia de caixa ou equivalentes


§ 98 (a) de caixa paga ou pelo Justo Valor da retribuição dada para os
adquirir na data da aquisição. Os passivos são registados pela
CUSTO quantia dos proventos recebidos em troca da obrigação ou,
HISTÓRICO em certas circunstâncias, pelas quantias de caixa ou
equivalentes que se espera venham a ser pagas para satisfazer
o passivo no decurso normal dos negócios.
Os ativos são registados pela quantia de caixa ou equivalentes
§ 98 (b) que se teria de pagar se um activo equivalente fosse adquirido
CUSTO correntemente. Os passivos são registados pela quantia não
descontada de caixa ou de equivalentes que seria necessária
CORRENTE
para liquidar correntemente a obrigação.

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 55

Mensuração dos elementos das DF


Estrutura conceptual

§ 98 (c) VALOR Os ativos são registados pela quantia de caixa ou


equivalentes de caixa que se possa obter
REALIZÁVEL correntemente pela venda do ativo. Os passivos são
(de liquidação) registados pelos seus valores de liquidação; isto é, as
quantias não descontadas de caixa ou equivalente
que se espera que sejam pagas para satisfazer os
passivos no decurso normal dos negócios.
Os ativos são registados pelo valor presente
§ 98 (d) VALOR descontado dos futuros INFLUXOS líquidos de caixa
PRESENTE que se espera sejam gerados no decurso normal dos
negócios. Os passivos são escriturados pelo valor
presente descontado dos futuros EXFLUXOS líquidos
de caixa que se espera que sejam necessários para
liquidar os passivos no decurso normal dos negócios.
INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 56

§ 98 (e) JUSTO VALOR


Estrutura conceptual

Quantia pela qual um Ativo poderia ser trocado, ou um passivo liquidado,


entre partes conhecedoras e dispostas a isso, numa transação em que
não exista relacionamento entre elas.
COMO SE DETERMINA: (de acordo com o IASB)
INSTRUMENTOS DISPONÍVEIS EM INSTRUMENTOS NÃO DISPONÍVEIS EM
MERCADOS ATIVOS MERCADOS ATIVOS
-Preço de mercado das transações mais
- Preço corrente de mercado correntes;
- Preços correntes para ativos ou passivos
- Preço de mercado para as partes semelhantes;
que compõem o ativo - Utilização de técnicas de avaliação ou
previsão.

(Directiva 2001/65/CE transportada pelo DL 88/2004)

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 57

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CUSTO HISTÓRICO / JUSTO VALOR


Estrutura conceptual

CUSTO HISTÓRICO JUSTO VALOR


Assente na: Assente na:

> Fiabilidade > Relevância

> Objetividade > Subjetividade

A objetividade, do princípio do custo histórico, conflitua com o requisito da


relevância da informação. O princípio do Custo Histórico pode implicar uma menor
qualidade da informação contabilística, mas assenta em bases mais objetivas

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 58

ALGUMAS DIFERENÇAS ENTRE CUSTO E JUSTO VALOR:


Estrutura conceptual

CUSTO JUSTO VALOR


- É efetivo; - Pode ser provisório;
- Corresponde a uma informação - Corresponde a uma informação
do passado; presente;
- É justificado de documento; - É justificado num parecer;
- Resulta da própria realidade; - Resulta de aproximações à
realidade;
- Envolve maior nível de certeza e - Envolve maior nível de incerteza
menor risco. e maior risco.

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 59

Conceito de Capital e Manutenção de Capital


CONCEITO
Estrutura conceptual

FINANCEIRO CAPITAL = ATIVO - PASSIVO


CONCEITO CAPITAL = CAPACIDADE PRODUTIVA
FÍSICO Capacidade de gerar valor
CONCEITO DE Um lucro só é obtido se a quantia financeira (ou dinheiro) dos
MANUTENÇÃO ativos líquidos no fim do período exceder a quantia financeira
(ou dinheiro) dos ativos líquidos do início do período, excluindo
DE CAPITAL as distribuições e contribuições dos proprietários durante
FINANCEIRO aquele período;
CONCEITO DE Um lucro só é obtido se a capacidade produtiva (capacidade
MANUTENÇÃO operacional) da entidade no fim do período exceder a
capacidade produtiva física do início do período, depois de
DE CAPITAL excluir qualquer distribuição ou entrega de fundos aos
FÍSICO proprietários da empresa.

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 60

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4 – CÓDIGO DE CONTAS

Publicado por Portaria do Ministério das Finanças, contendo no essencial:

> Um quadro síntese de contas;

> O código de contas; e

> Notas de enquadramento

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 61

QUADRO SÍNTESE DE CONTAS

1 – Meios financeiros líquidos


2 – Contas a receber e a pagar
3 – Inventários e ativos biológicos
4 – Investimentos
5 – Capital, reservas e resultados transitados
6 – Gastos
7 – Rendimentos
8 – Resultados

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 62

SNC: ESTRUTURA GERAL E CONCEPTUAL


As NCRF, e a Estrutura Conceptual, contemplam:

BALANÇOS Que informam sobre a posição financeira

DEM.RESULT Que informam sobre o desempenho económico

DEM. Que informam sobre a composição e evolução do capital, bem


ALTERAÇÕES DO como, em parte, sobre as modificações na posição financeira.
C.P.
DEM. FLUXOS Que informam sobre o desempenho da gestão financeira,
CAIXA contribuindo para explicar, pelo menos e parte, alterações na
posição financeira.
Completam através de adição de outras informações financeiras
e não financeiras, incluindo outras situações que não obedecendo
ANEXOS aos requisitos de reconhecimento, que devem ser divulgadas
para uma mais completa compreensão dos utentes sobre a
posição financeira, desempenho e as modificações na posição
financeira.

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 63

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As NCRF, e a EC, contemplam requisitos de:

Compreensibilidade e de representação fidedigna, nos modelos apresentados e


nas exigências explicativas do Anexo;

Relevância, na medida em que todas as NCRF atendem à relevância e impõem a


materialidade como critério orientador das opções contabilísticas;

Fiabilidade, visto que nas NCRF, seja no reconhecimento, seja na mensuração,


se exclui liminarmente a contabilização de quantias que não sejam apuradas
de modo fiável.;

Comparabilidade visto que, as NCRF exigem sempre a informação comparativa


do período homólogo.

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 64

PILARES DA NORMALIZAÇÃO
RECONHECIMENTO

APRESENTAÇÃO
MENSURAÇÃO

DIVULGAÇÃO

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 65

PILARES DA NORMALIZAÇÃO

Reconhecimento

O reconhecimento, isto é, as regras que


determinam o registo contabilístico de factos e
transacções que afectam, designadamente, a
composição e valores do balanço e da
demonstração dos resultados.

(condições para poder efetuar o “lançamento” dum


facto patrimonial)

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 66

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PILARES DA NORMALIZAÇÃO
Mensuração

A mensuração, isto é, qual, e como se mede em


unidades monetárias, o valor a ser objecto do
reconhecimento, ou simplificadamente, como
determinar as quantias que irão afectar os activos e
passivos expressos no balanço e os rendimentos e
gastos mostrados pela demonstração dos
resultados, para as realidades que neles se devem
conter.

(que montantes “lançar” nas várias rubricas?)

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 67

PILARES DA NORMALIZAÇÃO

Apresentação

A apresentação, isto é, em que parte das


demonstrações financeiras, em que rubricas, com
que detalhe ou em que agregação, com que
relação algébrica, compensadas ou não
compensadas, quais e sob que formas devem ser
mostradas na face das demonstrações financeiras
as respectivas informações.

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 68

PILARES DA NORMALIZAÇÃO

Divulgação

A divulgação, isto é, as notas de teor qualitativo ou


quantitativo, de desenvolvimento, de explicação, de
fundamentação, de discriminação, de complemento
informativo para os utentes das DF, a ser incluídas no
anexo, e que se agrupam em dois grandes conjuntos:
• bases de preparação e apresentação das DF;
• outras notas anexas.

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 69

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SNC: Estrutura geral e conceptual


.
PILARES DA NORMALIZAÇÃO

Reconhecimento Mensuração Apresentação Divulgação

ATIVOS DEMONSTRAÇÕES
INICIAL FINANCEIRAS
Regra o custo • Balanço
• Demostração
PASSIVOS
dos resultados por ANEXO
SUBSEQUENTE naturezas e por
• Custo histórico funções Divulgação das
GASTOS • Custo corrente • Demonstração das notas das D.F
• Valor realizável Alterações no Capital
• Valor presente Próprio
RENDIMENTOS • Justo Valor • Demonstração dos
Fluxos de Caixa
INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 70

7 – NORMAS INTERPRETATIVAS (N I)

Sempre que tal se justifique serão produzidas N.I. para esclarecimento e ou orientação sobre
o conteúdo dos instrumentos que integram o SNC.

As N.I. são propostas pela CNC e publicadas como aviso no Diário da República.

Através do Aviso 15653/2009, foram publicadas 2 N.I.

N.I.-1: Consolidação por Entidades de Finalidades Especiais.


(decorre da SIC 12 Regulamento CE 1126/08 da Comissão)
N.I.-2: Uso de técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso
(Decorre da NCRF 12 – Imparidade de Ativos)
INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 71

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE 72

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