A origem da tabela periódica dos elementos ocorreu no início do século
XIX, por volta de 1820, quando os químicos da época decidiram propor um método de organização dos elementos químicos até então conhecidos. No início do século XIX, os químicos entendiam várias características de trinta elementos químicos. Este conhecimento é o ponto de partida da origem da tabela periódica. Por mais de 200 anos, alguns químicos tentaram propor um método de organização dos elementos, ou seja, a tabela periódica como a conhecemos hoje tem, na verdade, múltiplas origens, pois muitas tentativas foram feitas ao longo da história. Em 1829, o químico alemão Johann Wolfgang Dobereiner organizou a primeira tabela periódica da história. A tabela periódica de Dobereiner é chamada de tríade porque esses elementos são organizados em 3 grupos e os elementos em cada grupo têm propriedades químicas semelhantes. Em 1862, o geólogo e mineralogista francês Alexandre de Chancourtois decidiu propor a organização dos elementos químicos conhecidos na época para promover sua aplicação na mineralogia. A mesa de Chancourtois é chamada de parafuso de telúrio. O Chancourtois distribui os elementos químicos ao longo da banda espiral do cilindro em ordem crescente de massa atômica. Com essa organização, Chuncourtois observou que elementos localizados na mesma linha vertical possuem propriedades químicas semelhantes. Ao longo dos anos também tivemos a Lei das oitavas, proposta pelo químico inglês J.A.R. Newlands, a Tabela periódica de Mendeleev, a Tabela periódica de Moseley e a Tabela periódica atual. A partir de 1913, a tabela periódica proposta por Moseley não sofreu grandes alterações, na verdade, sofreu algumas atualizações devido à descoberta de alguns elementos químicos. Comparando com a tabela atual, a tabela de Moseley não mostra elementos químicos com números atômicos entre 110 e 118. Além disso, os elementos da série dos actinídeos estavam localizados acima dos lantanídeos. A última atualização da tabela periódica foi em 2016, quando os elementos 113, 115, 117 e 118 passaram a fazer parte formalmente dela. A Tabela Periódica atual é organizada em linhas horizontais em ordem crescente de número atômico, graças a Dmitri Ivanovich Mendeleev, mas em 1913, o físico inglês Henry Moseley descobriu experimentalmente os números atômicos (quantidade de prótons) dos elementos e provou que as propriedades que distinguiam cada elemento químico dependiam de seu número atômico respectivo. Tanto que o primeiro elemento químico que aparece da esquerda para a direita na parte superior é o hidrogênio, que é o elemento de menor número atômico, 1. Essa classificação crescente de números atômicos permite organizar os elementos em grupos ou famílias (colunas) que possuem propriedades semelhantes, além disso, as linhas horizontais também nos revelam particularidades a respeito dos átomos dos elementos. Os elementos químicos correspondem ao agrupamento de átomos que apresentam a mesma quantidade de prótons, ou seja, mesmo número atômico. Atualmente, existem 118 elementos químicos, sendo que 92 são naturais (encontrados na natureza) e 26 são artificiais e produzidos de maneira artificial. A Química também está presente na nossa alimentação, por meio da qual devemos ingerir nutrientes essenciais para o nosso organismo. O potássio (K) em grande quantidade na banana e nos peixes, é um dos eletrólitos mais importantes para o corpo humano. O ar que respiramos é uma mistura de gases e nele contém o Oxigênio, o nitrogênio, e até mesmo o Argônio. Já na água que consumimos estão presentes os átomos de Hidrogênio e novamente o Oxigênio. Os elementos químicos estão presentes em todos os materiais presentes no mundo, exemplo: Flúor - presente na pasta dental. Cálcio - presente nos nossos ossos e no solo. Sódio - presente no sal de cozinha. Oxigênio - presente no ambiente e na água. Magnésio - presente nas frutas. Potássio - presente na banana. Ferro - presente na carne.
Giovanna Menezes, Luna Goncalves e Zoe Ximenis – 1º ano D.