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Universidade Save
Maxixe
2023
Dércio Pedro Mucambe
Universidade Save
Maxixe
2023
Índice
Introdução..........................................................................................................................3
Objectivos..........................................................................................................................3
Objectivo geral..................................................................................................................3
Objectivos específicos.......................................................................................................3
Metodologia.......................................................................................................................3
Conclusão..........................................................................................................................7
Referencias Bibliográficas.................................................................................................8
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Introdução
A química orgânica aborda o estudo dos compostos de carbono, formados na sua grande
maioria por: carbono, hidrogénio, oxigénio e nitrogénio. Esses compostos são
formadores de macromoléculas importantes, como as proteínas, gorduras e açúcares que
são fundamentais para a vida.
Objectivos
Objectivo geral
Objectivos específicos
Metodologia
No seculo XVIII, Carl Wilheim Scheele (1742-1786), conseguiu isolar acido tartárico
(C4H6O6) da uva, acido cítrico (C6H8O7) do limão, ácidos láctico (C3H6O3) do leite,
glicerina (C3H8O3) da gordura, ureia (CH4N2O) da urina (Feltre 2000).
Em 1807, o químico sueco, Jöns Jacob Berzelius cria a “Teoria da Força Vital” na qual
afirmava que somente uma força especial e desconhecida existente somente nos seres
vivos era capaz de originar compostos orgânicos como açucares, resinas, ceras,
gorduras, ureia, etc. Essa força vital impedia que compostos orgânicos fossem
sintetizados fora de compostos vivos, ou seja, não se poderia produzir compostos
orgânicos a partir de compostos inorgânicos.
Por volta de 1816, essa teoria da força vital foi abalada quando Michel Chevreul
descobriu que o sabão, preparado pela reacção de álcalis com gordura animal, poderia
ser separado em diversos compostos orgânicos puros, que ele próprio denominou
“ácidos graxos”. Pela primeira vez, uma substância orgânica (gordura) fora convertida
em outras (ácidos graxos e glicerina) sem a intervenção de uma força vital externa.
Um pouco mais de uma década depois, a teoria da força vital sofreu outro golpe quando
Fridrich Wöhler descobriu, em 1828, que era possível converter o sal “inorgânico”
cianato de amónio na substância orgânica já conhecida como ureia, que havia sido
previamente encontrada na urina humana.
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Na visão de Solomons (2000), a evolução dos estudos das substâncias orgânicas com:
Antoine Lavoisier (1784) demonstrou que as substâncias orgânicas eram compostas
principalmente de Carbono (C), hidrogénio (H), e Oxigénio (O); Justus Liebig, J.J.
Berzelius e J.B.A. Dumas (1811) que desenvolveram métodos quantitativos para
determinação de C, H e O (Fórmulas empíricas). Permitiram que Stanislao Cannizzaro
(1860) desenvolvesse a teoria das fórmulas moleculares. Até então muitas moléculas
que pareciam ter a mesma fórmula (fórmulas empíricas) foram vistas como sendo
compostas por diferentes números de carbono. Por exemplo, eteno, ciclopentano e
cicloexano, todos têm a mesma fórmula empírica: CH 2. Contudo, elas têm fórmulas
moleculares de C2H4, C5H10 e C6H12, respectivamente.
Entre 1858 a 1861, August Kekulé, Archibald Scott Couper e Alexander M. Butlerov,
trabalhando independentemente, implantaram a base de uma das teorias mais
fundamentais na química: A teoria estrutural.
2) Um átomo de carbono pode utilizar uma ou mais de suas valências para formar
ligações com outros átomos de carbono.
Mesmo com a falência do vitalismo na ciência, a palavra “orgânico” continua ainda hoje
sendo usada por algumas pessoas como significando “o que vem de organismos vivos”,
da mesma maneira como nos termos “vitaminas orgânicas” e “fertilizantes orgânicos”.
O termo geralmente usado “alimento orgânico” significa que o alimento foi cultivado
sem o uso de fertilizantes e pesticidas sintéticos.
Feltre (1928), avança que todo esse desenvolvimento é possível porque existem, em
grandes universidades e grandes industrias, equipes de químicos (e outros cientistas)
que trabalham em conjunto e dedicam-se à pesquisa e ao desenvolvimento de novos
processos e produtos químicos. As industrias, em particular, investem grandes somas
visando à descoberta de novos processos e produtos quem possam, além de lhes trazer
de volta os investimento, gerar lucros.
Desde fins do século XIX até hoje, a Química orgânica, teve, sem duvida, uma evolução
muito grande. Isso pode ser comprovado, por exemplo, pelo numero de compostos
orgânicos conhecidos (quer extraídos da natureza, quer sintetizados):
Feltre (1928), afirma que, com seu desenvolvimento, a química orgânica acabou-se
subdividindo e dando origem a mais um ramo da ciência, a Bioquimica – que estuda as
substancias mais intimamente ligadas à vida dos vegetais e animais, como por exemplo,
os alimentos, as vitaminas, os hormônios, os ácidos nucleicos (existentes no núcleo das
células vivas).
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Conclusão
Ademais, boa parte dos compostos químicos são estudados pela química orgânica, a
queima da madeira (combustão orgânica), produção de bebidas alcoólicas, vinagre,
corantes.
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Referencias Bibliográficas
Solomons, T.W.G. & Fryhle, C.B. 2000. Química Orgânica, vol. 1 e 2, 7º edição,
Editora LTC