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Zinaída Ermôlieva, a ‘Senhora Penicilina’

Gustavo Emilio F. Monteiro n11 1A

Zinaída Vissariônovna Ermôlieva (1898-1974), foi uma das fundadoras da


microbiologia nacional. Em 1915, ela decidiu se tornar médica, após descobrir que
seu compositor favorito, Piôtr Tchaikóvski, tinha morrido de cólera. Assim, Zinaída
decidiu se dedicar à luta contra a doença, e ingressou na Universidade Estatal
Donskôi, onde se formou em 1921.

Durante uma epidemia de cólera em 1922, Zinaída quase morreu depois de realizar
um experimento em si mesma: tomou propositalmente água que continha bactérias
semelhantes às da cólera ao pesquisar as formas de infecção. Graças à ousada
experiência, criaram-se as regras contemporâneas de cloração da água.

Em 1939, ela foi enviada para pesquisar no Afeganistão, onde criou métodos para o
rápido diagnóstico do cólera é uma droga eficaz não apenas contra esta doença, mas
também para combater a febre tifóide e a difteria.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Zinaída conseguiu impedir a disseminação de


epidemias de cólera próximo a Stalingrado. A doença se iniciou entre as tropas
alemãs e ameaçava os moradores da cidade e os militares soviéticos, mas graças a
Ermôlieva, a produção de iniciou-se a produção de bacteriófagos, vírus que afetam
apenas bactérias, além de vacinações em massa e da cloração de poços, o que
ajudou a deter a epidemia.

Uma das conquistas mais importantes da microbiologista soviética foi a invenção do


primeiro antibiótico russo, o “Krustozin”, análogo da penicilina. O criador da
penicilina, Howard Florey, esteve na URSS com uma delegação em 1944 para
comparar dois medicamentos e detectou que o “Krustozin” era ainda mais eficaz
que sua criação. Impressionado, Florey chamava Ermolyev de "Sra. Penicillin".

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