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A penicilina e as sulfamidas

Nas primeiras décadas do século XX, as infecções bacterianas


eram uma das principais causas de doença e de morte. Estas
doenças que afectavam indistintamente qualquer classe social eram
responsáveis por um elevado número de vítimas, o que afectava
muito a esperança média de vida de uma população.
Assim, não é de estranhar que investigação médica se tivesse
orientado no sentido de encontrar formas de combater estas
doenças. Como consequência dessa investigação, em apenas dez
anos, registaram-se três acontecimentos que abriram perspectivas
novas e totalmente revolucionárias na medicina:
- Em 1929, Fleming, que trabalhava no laboratório de
bacteriologia do Queen’s Mary Hospital em Londres observou um
fenómeno de antibiose (constatou que numa cultura de bactérias se
tinha desenvolvido um fungo e que à volta dele não havia
desenvolvimento bacteriano) e descobriu a penicilina.
- Em 1935, Domack, apresentou à comunidade científica as
propriedades terapêuticas do Prontosil em ratinhos infectados com
estreptococos e descobria a primeira sulfamida.
- Em 1940, Florey e Chain, retomando os trabalhos inacabados
de Fleming, demonstraram as capacidades terapêuticas da penicilina
nas infecções por bactérias piogénicas (que induzem a formação de
pus).
Estas substancias embora tenham surgido para dar resposta
ao mesmo problema ou seja combater as infecções bacterianas, elas
apresentam características muito diferentes. A penicilina é um
produto biológico produzido por um fungo e as sulfamidas são
obtidas artificialmente por síntese química.
A descoberta da penicilina valeu a Fleming, Florey e Chain o
Prémio Nobel de Fisiologia/Medicina em 1945.

Sites consultados:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexander_Fleming1357986420

http://cfcul.fc.ul.pt/equipa/2_cfcul_nao_elegiveis/antonio%20veloso/Microsoft
%20Word%20-%20penic.pdf

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