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Penicilina
Josiele de Fátima da Silva-RA220383325
10 de setembro de 2022
Penicilina
O primeiro uso da penicilina se deu durante a Segunda Guerra Mundial, quando teve importante papel no
tratamento de feridas infeccionadas dos combatentes aliados. Alguns anos antes, em 1928, ocorreu a
incrível história a partir da qual o fármaco pôde ser desenvolvido. O bacteriologista Alex Fleming vinha
realizando pesquisas sobre estafilococos e, no verão daquele ano, resolveu sair de férias. Ao trancar o
laboratório, no entanto, esqueceu sobre sua bancada algumas placas com culturas da bactéria – em vez de
as colocar na geladeira ou as descartar. Quando voltou ao trabalho, percebeu que não apenas algumas
placas estavam contaminadas com mofo (o que já seria de se esperar), mas também que, em uma delas,
havia um halo transparente ao redor do bolor.
A pesquisa
Fleming decidiu pesquisar o assunto, descobrindo que o fungo pertencia ao gênero Penicillium e que este
produzia uma substância bactericida. Ela foi então batizada de “penicilina”. No entanto, Fleming não se
preocupou em utilizá-la para fins terapêuticos (apenas a usou para selecionar bactérias que fossem
resistentes a sua ação).
Cultura Bacteriana de Alexander Fleming
A importância da descorta da penicilina
A descoberta da penicilina foi um marco histórico, pois incentivou investimentos para estudos científicos
de outros antibióticos; impactou alterações no tratamento de doenças e evitou inúmeras mortes. Pode-se
dizer que foi o primeiro antibiótico descoberto com aplicações interessantes contra a sífilis. Contudo, em
um período pós Primeira Guerra Mundial, Fleming relata que ao estudar efeitos dos leucócitos (células de
defesa) em exsudatos de feridas, percebeu o efeito da lisozima, originada de um fermento antibacteriano e
produzida naturalmente nos tecidos e secreções humanas. Assim, em 1922, fase anterior à descoberta da
penicilina, o cientista descreve os efeitos da lisozima sobre algumas bactérias.
Estrutura quimíca da penicilina
Estruturalmente, a penicilina possui um anel tiazolúrico (A) ligado a um anel β-lactâmico (B), ao qual se
fixa uma cadeia lateral (R). Toda atividade antibacteriana encontra-se no núcleo desta estrutura molecular.
Então, qualquer alteração química ou metabólica inativa esta atividade.
Continuação dos estudos
Os cientistas Florey e Chain iniciam estudos mais profundos sobre o antibiótico, partindo de
experimentações feitas por Fleming, purificando o antibiótico e fazendo testes em animais. Em 1940,
publicam em colaboração com outros cientistas as variedades da penicilina. E em 1941, após o teste em
seres humanos publicaram os resultados benéficos, mas apontaram o problema da dificuldade de produção.
Então, aliaram-se a outros cientistas, viajaram aos Estados Unidos, para mais estudos e experimentações
conseguem aumentar a produção do antibiótico. Após o fim da Segunda Guerra, Fleming foi bastante
homenageado, ganhou o título de Sir pelo rei Jorge; a medalha John Scott pelos Estados Unidos, entre
outros prêmios. Contudo, foi em 1945 que Alexander Fleming, Howard Florey e Boris Chain receberam o
Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia pela descoberta da penicilina.
Considerações finais
Neste slide o aluno deverá colocar todas as referências utilizadas nos slides anteriores
Você pode baixar o Manual para Citação e referência disponível no MENU, lado esquerdo do Studeo ->
Arquivos Gerais -> Manual para citação e referência.