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(A HUMANIDADE GLORIFICADA)
INTRODUÇÃO
Para termos uma visão completa do significa ser homem/mulher.
Na ressurreição entramos numa dimensão inteiramente nova da vida humana, que
“supera toda compreensão e toda a imaginação” (Catec. n. 1027)
Como Deus nos criou numa união de corpo e alma, a separação dos dois na morte é
inteiramente “artificial”.
No entanto, os corpos vão ressuscitar diferentes.
Os nossos corpos serão totalmente “espiritualizados”.
ESPIRITUALIZAÇÃO: “As forças do espírito irão permear as energias do corpo”
(JPII)
“Divinização do corpo”: participaremos de corpo e alma da natureza divina.
ÍCONES E ÍDOLOS
Se perdermos essa visão maior tratamos o ícone como ídolos.
Perde de vista as alegrias do céu e agarra nas alegrias terrenas.
Obsessão idolátrica da sociedade pelo sexo.
Atrás de cada falso Deus, encontramos aspirações profundas.
Nós temos desejo do céu!
Desejo sexual como combustível para algo mais além.
Casamento que não olha para o céu, perde seu sentido.
O poder das palavras de Cristo, redireciona esse desejo.
Somente no céu a “dor” solidão será completamente sanada.
A VISÃO BEATÍFICA
“Hoje vemos como num espelho...(1 Cor 13,12)
Beatificar significa fazer supramente feliz.
Felicidade é estar enraizado no amor (JPII)
Plena participação da vida trinitária.
“Há eunucos que o são desde o ventre de suas mães, e há eunucos tornados tais
pelas mãos dos homens, e há eunucos que a si mesmos se fizerem assim por amor
ao reino dos céus” (Mt 19,12).
Eunuco por amor do reino dos céus é alguém que livremente, se abstêm de relações
sexuais, numa antecipação daquele estado em que os homens e as mulheres “não se
casam e não se dão em casamento”.
O celibato é, portanto um sinal de que o corpo não tem por fim último a sepultura, mas
está destinado á glorificação.
O celibato cristão não é uma rejeição da sexualidade, mas antes indica a finalidade e o
sentido último da mesma: os dois se tornarão uma só carne!
Homem e mulher numa só carne tornam um sinal da união de Cristo com a Igreja (Ef 5,
31s).
Os celibatários antecipam o “casamento do Cordeiro”, aquela realidade celestial a que
todos somos chamados na glória.
Se “não é bom que o homem fique sozinho”, o celibato cristão revela que a plenificação
máxima da solidão só está na união com Deus.
Referências bibliográficas:
1. JOÃO PAULO II. Homem e Mulher o criou – Catequeses sobre o Amor Humano, da Editora
EDUSC.
2. CHRISTOPHER WEST. Teologia do Corpo para principiantes – Uma Introdução Básica à
Revolução Sexual por João Paulo II. Porto Alegre: Editora Myrian, 2008
3. CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA.