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PRINCÍPIOS PARA FELICIDADE CONJUGAL

Gênesis 2:24

INTRODUÇÃO
1. O matrimonio foi instituído por Deus para abençoar a vida do ser humano. A
Bíblia está repleta de orientações, e promessas de felicidade para aqueles que
vivem a benção do matrimonio. “Digno de honra entre todos seja o matrimônio”
(Hb 13:4).
2. Embora o pecado tenha maculado as relações humanas, inclusive a matrimonial,
ainda assim, é possível ser feliz no casamento. Para isso, basta seguir as
orientações, e os princípios estabelecidos por Deus.

I. PRINCÍPIO DA UNIDADE
1. Ler: Marcos 10:8
2. “... tornando-se os dois uma só carne”. Está é a primeira declaração explicita da
relação matrimonial nas Sagradas Escrituras. Trata-se da profunda intimidade
que há entre homem e mulher, quando duas individualidades se unem, e
assumem uma nova identidade, “o nós”.
3. Isso, porém, não significa a perda da identidade própria, mas, que vai existir um
comprometimento da autonomia, e uma disposição, sincera, respeitosa, e
amável, para aprenderem como acomodar as suas semelhanças e diferenças.
4. É importante destacar que, não existe um “super-esposo” nem uma “super-
esposa”, ambos trazem para a relação suas qualidades e defeitos. É preciso
valorizar o diálogo, passar tempo juntos, construir projetos em comum, ter Deus
como centro da relação, para se estabelecer a unidade.

II. PRINCÍPIO DA INTERDEPENDÊNCIA


1. Ler: Gn 2:24
2. “Por isso, o homem deixa pai e mãe e se une à sua mulher...”. A vida matrimonial
é sagrada e inviolável, “há um círculo sagrado em torno de cada família, que
deve ser preservado. Nenhuma outra pessoa tem o direito de entrar nesse
círculo. Nem o marido nem a esposa permitam que outro partilhe das
confidências que somente a eles pertencem” (A Ciência do Bom Viver, p. 361).
3. O casal está ligado por uma recíproca dependência, em um ato de coadjuvação
mútua inviolável. A interferência não é saudável.
4. Isso não significa que os cônjuges estão fechados para receber conselhos, mas,
estes devem ocorrer de forma passiva, e não invasiva, exceto, quando solicitado,
ou em casos de algum tipo violência.

III. PRINCÍPIO DA MONOGAMIA


1. Ler: 1 Coríntios 7:2-3
2. Onde quer que esse princípio seja considerado com leviandade, a imoralidade
predomina. Relacionamento aberto, Poliamor, e Flexissexuais, são exemplos de
distorções do ato conjugal, que suscitam a imoralidade sexual.
3. O apostolo Paulo escreveu: “A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo,
e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o
seu próprio corpo, e sim a mulher” (1 Coríntios 7:4). Crisóstomo explica esse
verso: “Portanto, quando vires uma prostituta te tentando, diga: ‘Meu corpo não é
meu, mas de minha esposa”. “Meu corpo não é meu, mas de meu esposo”.
(Homilies, xix.2, ICo 7:3; NPNF, vol. 12, p. 105).
4. O matrimônio é de carácter indivisível e monogâmico. Explicito no sétimo
mandamento (Êxodo 20:14), não adulterarás. “Essa proibição ensina a respeitar
o casamento e adverte contra o abuso ao corpo de outra pessoa. Pode incluir
todas as formas de comportamento sexual ilícito”. (William MacDonald, 2011, p.
68).

IV. PRINCÍPIO DA PERMANÊNCIA


1. Ler: Mt 19:6
2. Jesus enfatizar a permanência do casamento e corrige os motivos aceitáveis
para o divórcio (Mt 19:6). “O casamento foi instituído para ser uma união vitalícia
— um relacionamento que só terminasse pela morte de um dos parceiros”
(Tratado de Teologia Adventistas, p. 808).
3. Apesar de algumas tendencias sociais, e leis libertarias, que consideram o
matrimonio apenas um acordo contratual de fácil dissolução (divórcio). A posição
de Jesus é profunda, e afirma que, dentro do plano de Deus na criação original
do homem e da mulher, se almeja a permanência matrimonial.
4. A Bíblia apresenta dois motivos claros para o divórcio: (1) a imoralidade sexual
(Mt 5:32; 19:9), e (2) o abandono por um incrédulo (1 Co 7:15). Contudo, o
divórcio não é necessário, ou mesmo encorajado.

V. PRINCÍPIO ETERNO DO AMOR


1. Ler: Colossenses 3:14
2. Os princípios que norteiam o matrimonio, são apresentados tendo como
fundamento o amor. O amor é o elo perfeito, a mais elevada virtude, que
completa e mantém unido, o que, sem ele, ficaria solto e desconectado. Ele
define nosso relacionamento com Deus, e dita como devemos tratar o cônjuge.
3. Profundo e altruísta, é esse tipo de amor que Deus requer dos seus filhos. “O
calor da verdadeira amizade e do amor que une o coração de marido e mulher é
um antegozo do Céu”. (Cartas a Jovens Namorados, p.10)
4. Deus é amor (1 Jo 4:8). Quando marido e mulher se amam, o amor de Deus é
vivido e aperfeiçoado no matrimonio (1 Co 13:4-8; 1 Jo 4:12).

CONCLUSÃO
1. Cada casamento pode assumir uma infinidade de formas. Todavia, os princípios
bíblicos permeiam todos elas. Ou seja, se aplicam a todo casal.
2. Não se trata apenas de uma relação social, mas, espiritual. Dessa forma, “Cada
compromisso matrimonial deve ser cuidadosamente considerado, pois o
casamento é um passo que se dá por toda a vida. Tanto o homem como a
mulher devem considerar cuidadosamente se podem viver um ao lado do outro
através de todas as vicissitudes da vida enquanto ambos viverem” (Lar
Adventista, p.340).

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