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EXmo. Sr Dr.

Juiz de Direito da a Vara de Cível da Comarca de Rio das Ostra

n
2

6 24100716102024 4260ARC1A0C
Processo N°

RONALDO BERTUCCI SOARES, brasileiro, casado, engenheiro,

4X/2007.060. 0 -8Sart 6
portador da CI RG 4.029.476/SSP-BA, inscrito no CPF sob o N' 434.836.907-00,
residente e domiciliado na_ Av_ Jornalista Alberto Francisco Torres, N' 291, Apt° 1002,
Icáraí, Niterói-RJ, vem, por seu advogado, ut instrumento de procuração anexo, propor
Ação de Indenização-contra- o MUNICÍPIO-DE RIO-DAS OSTRAS, pessoa jurídica de

007 74
direito público, com sede nesta cidade, pelas razões de fato e fundamentos de direito que
passa a expor:

DOS FATOS

1. O Autor adquiriu, em 27 de. setembro de 1978„ por. Escritura Pública registrada no


Cartório do 2° Oficio de Casimiro de Abreu, no Livro 1-A, fls. 376, o lote de terreno N°
424, da Quadra 11,_ do. Loteamento "Balneário das Garças", antigo 3° Distrito do
Município e Comarca de Casimiro de Abreu, hoje parte integrante do Município de Rio
das Ostras, não foreiro. e,_à_época,_fora do perímetro urbano, medindo 17,00m de frente,
com a Rua 5; 17,00m de fundos, com o lote 413; 36,00m de um lado, com o lote 423; e
36,00m_de outro lado, com o lote 425, perfazendo a área de 612,00 metros quadrados,
tudo conforme Escritura ora junta (doc. N° 1).
2._ !I Ocorre que. o Município, por meio do Decreto N' 038, de 14 de junho de 2002,
transformou a área, inclusive o imóvel do Autor, em Área de Relevante Interesse
Ecológico, passando a mesma, por isso, a- ser considerada Área de Preservação
Permanente, conforme Certidão de Localização Ambiental ora junta (doc. N° 2).
3 Com o Decreto, o Município privou o Autor do seu direito de propriedade, sem
que fosse feita a justa indenização do valor correspondente ao imóvel.
4 Para agravar o comportamento do Município, vem ele cobrando do Autor, mesmo após
a. expedição do .Decreto,, o TU sobre o lote pertencente, o que, por si só, garante ao
mesmo não somente o direito à indenização, pelo justo valor, como a devolução do
imposto que vem, pagando desde então_Juntar para prova, o comprovante de pagamento
do tributo, referente ao exercício de 2007 (doc. N° 3)
DO DIREITO

5. A Constituição Federal garante o direito de propriedade, conforme dispõe o


XXII, do Art. 5°.
6. Já o inciso XXIV,. do mesmo artigo,. estatui que a_ lei_ estabelecerá o procedimento para
desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social mediante
justa e prévia indenização em dinheiro (grifamos), ressalvados os casos previstos na
Carta Magna.
7. Como se vê do documento N° 2,. o Município se limitou a decretar_ a transformação da
área em Área de Preservação Permanente, sem que tenha cumprido, antes, o
dispositivo constitucional-acima- referido.
8. Já o 8. 3°, do Art._ 1228,. do Código Civil, diz:. "O proprietário pode ser privado da
coisa, nos casos de desapropriação por necessidade ou utilidade pública ou interesse
sOcial, bem como no de perigo público iminente".
9. No caso, o proprietário foi privado do seu imóvel sem que o Município houvesse
cumprido todos os. passos pre_vistos. na lei, decretando &desapropriação e depositando,
pieviamente, o justo valor. r
10_ Não há. que se fazer referência à existência de "perigo público iminente", pois não
pairava qualquer ameaça de perecimento da área, achando-se a mesma intocada, desde a
sua aquisição .
11. Por outra face,, não há que se fazer referência a confisco, pois este é regulado pelo Art.
243, da CF, não estando o Autor incurso na pena ali prevista.

Diante do exposto,. requer_ a_ Vossa Excelência a citação do Réu para


responder aos termos da presente, na qual se pede seja ele condenado a pagar ao Autor o
valor do lote, além_ da devolução dos valores de IPTU cobrados indevidamente, com a justa
correção monetária e juros, além das custas e honorários de advogado.
Protesta pela produção das provas em direito admitidas, especialmente a
documental suplementar e pericial, esta para definir o justo valor do bem.
Oferece o endereço da Av., Papa João XXIII, N° 187/A1, telefone (22)
27626898, Macaé-RJ, CEP 27913-2000, como aquele em que receberá intimações.
Dá_ à causar para o fim_ de recolhimento da Taxa Judiciária, o valor de
R$1.000,00, protestando pelo oportuno recolhimento da diferença que vier a ser apurada.

Nestes Termos,
P. Deferimento.

Ria das Ostras, 23 de outubro de 2007

Dr. Rubens Curva° Pereira


OAB/RI 54.715
PROCURACÃO

OUTORGANTE: RONALDO BERTUCCI SOARES, brasileiro, casado, engenheiro,


portador da CI RG N° 4.029.476/SSP-BA, inscrito no CPF sob o N°
434.836.907-00, residente e domiciliado na Av. Jornalista Alberto
Francisco Torres, N°291, Apt° 1002, Icarai, Niterói-RJ.

OUTORGADO RUBENS CURVÈL0 PEREIRA, brasileiro, casado, advogado, inscrito


na OAB/RJ sob o 1‘1° 54.715, com escritório na Av. Papa João XXIII, N°
187/A1, Macaé-RJ, tel. 2762-6898.

Pelo presente instrumento particular de procuração, o Outorgante nomeia e


constitui seu bastante procurador o Outorgado, ao qual confere os poderes da cláusula ad
judicia, para o foro em geral, em qualquer Juízo, Tribunal ou Instância, onde com este se
apresentar, podendo, inclusive, acordar, discordar, transigir, desistir, firmar compromisso e
substabelecer, tudo fazendo para o bom e fiel desempenho do presente mandato, que é
outorgado para o fim de representação em ação de indenização a ser proposta contra o
Município de Rio das Ostras.

Macaé, 11 de • lho de 2007


REPUBLICA FEDERATIVA DO BRAS' L' •
' ESTADO DA BANIA
SECRETARIADA SEGURANÇA PÚBLICA
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...INSTITUTODE IDENTIFIOAÇÃO mPEDROMELLir
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VALIDA EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL

W0 4.029.476
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RONALDO BERTECCI SOARES.
NOME

FiLiAÇaeet90 Ary Soares


Vara Carmen Maria Bertucoi Soares
Rio de Jateiro-3.T.08-janeiro-1952
OATADENAWNENTO
NATURALIDADE

Cert.CasaraentotRio de janeiro-W.5s
'''bEircubscrição,Liv.B-197 fio, 209 Reg.
na 1311.
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Limites mínimo: 116 / 201 V Limites máximos: 133 / 23 V

TOTAL 99,71
0100% Papel Reciclado. 100% Responsabilidade Socioambiental.
Somente deverá ser destacado pelo caixa.
CONTA DO MÊS "'DÉBITO AUTOMÁTICO*" N9 00 migras: 1283355-0 MÊS: JUN/2007
'RONALDO BERTUCCI SOARES ampla
Após o vencimento da conta, efetuar o pagamento TOTAL 99 71
ENCIMENTO: 24/07 2007
preferencialmente nos Postos de Pagamento 83650000000-2 99710019000-5 00012833550-2 02 34069200-9
Ampla.

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Niteroi - RJ, 17/07/ . por: .m.41

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República Federativa do Brasil ARYAN DE DEUS PIMEN


TABELIÃO
Cartório de Barra de Maccie Ruth Bastos de Azeve
SUBSTITUTA
Avenida Luiz Lyrio, n.° 345
2." Distrito Luciano Silva
Ewevente
AE — ESTADO DO PP

c4,9 e
.10 -174N9 N. Traslado .de Escritura de Venda e Compra
:Eti -93 .00X d '1!J ert n
VALOR Cr$90.000,00:—

• 'SAIBAM. quanto; esta pública escrituro virem que, no ano do Nascimento de Nosso Senhor
Jesus Cristo de mil novecentos e seteniq e.. 0.120. 1978 )• aos Vinte e sete --
(27' )'dic; do Mósde setembro do dito ano, -nesta Barra de ¡Maca& 2." distrito do
Município e Comarca de Maccié, Estado do Rio de Janeiro, em meu Cartório, por me haver sido
esta distrdpuida confomps11~e que fica arquivado, perante mim Tabelião e das duos testemu-
nhas no Final nomeadas e assinadas, compareceram partes entre si, justas e contratadas, a
saber -- de um lado, como Outomants.0 Vendedor es,. Amphilophio Trindade e—
F sua mulher dona Carolina Franco Trindade, brasileiros, casados—
ele, comerciante, portador da carteira de .identidade n2 206.726
, expedida pelo Ministerio.da Aeronautica, ela do lar, inseri —
tos no CIP'sob O n2 134.035.137/34, residentes à Praça irmãos—
Ferreira. Rebello, n2 242, Macaé, RJ, ele por si e como bastante
procurador de sua esposa, nos termos da procuraçao lavrada no
Cartorio do 102 Oficio do Rio de laneiro, no livro n2 440, às —
folhas 117v2 ,)que se encontra registrada e arquivada neste Car—
torio; de outro lado como outorgado comrador'Sr. Ronaldo Bertu
cci Soares, brasileiro, solteiro engenheiro, portador da car —
teirade 'identidade n2. 2.644.615 1PP e ci.6 CPP n2 434.836.907/00
residente a Praça Otavio Araujo, 265; Vila Velha, ES; todos co—
nhedides de mim Tabelião eHd.aatestemunhas referidas, do que --
dou fé. E, perante estas pelos. outorgantes vendedores, me foi —
dito que a justo titulo são senhores e legitimas possuidores --
com livre saministraçao e sem ones do lote de terreno, n2 424 —
(quatrocentos e vinte e quatro) da quadra'11, do 'tateamento Bal
neario das Garças, 39 distrito do Municipdo e Comarca de Cazimi
ro de Abreu, Estado do Rio de janeiro, não foreiro e fofa do pe
rimetro urbano, cujo memorial de inscriçao foi registrado no li
'vro'n2 8, às folhas 58/59, sob o n2 de Ordem 09, Cartorio do 22
Oficio de Cásimiro de Abreu, RJ; imovel esse que medee se con—
fronta da seguinte maneira; 17,00 metros de frente, com a rua 5Y
rua 5; 17,00 metros de fundos, com o lote n2 413;,36,00 metros de
um lado, com o lote n2 423, e, 36,00 metros de outro lado, com o-
lote ns2„425, perfazendo a area de 612,00 metros quadrados.7 Que o-
referido inovei foi havido conforme titulo de qquisiçao devidgmen
te transcrito no Cartorio do 22 Oficio da ConErca de Casimiro de-
Abreu, RJ, no livro n2 8, àz folhas 58/59, sob o n2 de ordem 09,

o imóve acima
ma descrito livre e desembaraçado de qualquer ônus,
,que, possuindo
esta° judo O e contratado $ para vendê-lo a 0Worgad O Compimd or
tomo por bem desta ~Mura e na melhor forma de direito, eletivan~ vendido tem pelo
• • . . . .
preço certo e previamente convencionado de 01690.°00,00 • •

( noventa mil cruzeiros • • • • • • • • • • • • • • • • • • •


que confess am receber neste ato der e Outomad O , em moeda corrente deste País
que contara' . e ach am exata, da qual d 0 ~0 Comprador E , plena,

geral e irrevogável quitação de paga, e satisfeitos para nunca mais o repetir e desde já;

transfere la -lhe toda a posse, Pis, domínio, direitos e ações que exercia In sobre os bem

ora vendidos, para que deles ~In O Comprador , me, goze e disponha livremente

como seus que ficam sendo, obrigando-se Vendedor es , por si e seus sucessores a fazer
esta venda boa, Firme e valiosa, respondendo pela evicção de direito quando chamado a

autoria. Pelo outorgado comprador, Sr. Ronaldo Bertucci r ante as --


as s meamas testemunhas que aceita a presente venda e está escritur
em todos os seus expressos termos exibindo-me o seguinte documen-
to de impost o pago: Darjjn2 084, demonstrando que o imposto de--
transmíssao inter-vivos devido no presente ato pelo . adquirnnte, -
foi recolhido ao Banerj-agencia de Casimiro de Abreu, RJ, em data
de 20/09/1978, no valor de Cre:900,00, sobre a avaliaçao fiscal de
Cr$:90.000,00 e visado dito documento atraves da guia protocolada-
sob o n224/2058 em 17/09/78. Certidges negativas expedida pelo --
Cartorio do 1)istribuidor da Comarca de Cazimiro de Abreu no que
tange a executivos fiscais e de onus reais expedida pelo Cartorio
do 22 Oficio daquela Comarca. Declaram, as partes contratantes que
dispensam a exibiçao da certidao negativa de impostos e taxas de-
conformidade com o art. 22, do Dec. Lei n2 23 de 15/03/1975, fi -
°ando o aduirente responsavel pelos eventuais. Assim o disseram--
e dou fé. A pedido das partes lavrei esta escritura a clunl feita-
e lhe sendo lida na presença das testemunhas acharam-na confor-
e outorgaram aceitaram e assinam com as duas testemunhas a tu-
o presentes e que são: Raymundo Nonato de Arauj
Moreira, maiores, capazes e residentes nest

109 OFICIO D E NI TEROI —


R. Ravina Peixoto 87,1i 3M - MAM
AUTENTICAÇÃO ;ta
Certifico e dou fé que a 04 é a re_ Qt s _ lATO
preduçâo fiei do orioiwi i apresentado R$ 09
Niteroi - RJ, 17/O SÀiLt ohn
ommin Wife-Tararíb. - E. ..ubst, dat 94/44d0
11111 21511 1
Cartório de Barra de Macae — 2.° Distrito — Mané — Estado do Rio de Janeiro

Certifico Que Leio presente ato são devidas as custas: no vai


Gi1.060,00 (tabela 1TIfl nQ 1r letra A), recebida por mim
recolhida em Banco, ex—vi, item 72, 5 1P, r
çrT;:o 43/75 da Secretaria de Estado de da. Eu, Sabastino
los Nocseira Velenttm, auxilier de o, lavrei a presente—
que ser6 encerrada e subscrita pelo , (a) L.Rv TI :i .? romy.c:
.PIKENTEL. (ca) .Amphilop: . n Trindade. bilophic Trindade. —
Ronaldo Bertucci Soares ymnnde No. Arezio de —
Lima Moreira. TFAST:AD*W T datil zrafei, •su—
bscreve, dou f6 e assino pt513lico

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ASIMIRO DE ABR 1. — rel. R — EST t,3 flO DE • •,+
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fiTULO APRESENTADO EM:26 DE 'WpAiA.A DE 11 f cl
f• REGISTRO
IMÓVEL MATRICULA ttoçnj,t23j±EM. ,2ç DE offu.Lite dit 49+1
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AVERBAÇÃO
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PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO DAS OSTRAS
SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE, AGRICULTURA E PESCA
Departamento de Meio Ambiente, Pesca e Fiscalização
'1431.á 88ste

•••

tateai • p a EGE
t'e LR 'cnute,' ragmab anu
IDÃO DE LOCALIZAÇÃO AMBIENTAL

o Em Of primento ao despacho exarado no requerimento de Ronaldo Bertucci


0%.
lwilcsts4 ocolado sob número 12.556/2006, de 31/05/2006, CERTIFICAMOS SOB
O NÚMERO 44/2006, que •o Lote 424, Quadra 11, do loteantento denominado
Balneário das Garças, encontra-se em Unidade de Conservação Municipal e em Área
de Preservação Permanente
Nome da UC. Arei de Relevante Interesse Ecológico (ARTE) de Itapebussus
I
, Decreto de Criação: n° 3& de14 de Junho de 20112
Plano de Manejo. Decret&n", 119, de 31 de dezembro de 2004
Legislação Pertinente:
• ARTE DE Itapebus,s
Lei Federal n° 9,985/2000 actonal.'de Unidade de Conservação da
I
Natureza — SNUC)
Item 1 5, Encarte 4, Plano
, de'Manejo dá, ARTE de, ItaPébussus, — Anulado pelo Decreto
071, de 19 de maio de 2006

• APP — Área de Preservação Permanente


Lei 4.771/65 (Art. 2°)
Resolução CONAMA n° 303/02 (Art. 3°, Item IX, alineka)
••• ' :•¡:. • '
ResolUção CONAMA n° 369/06

Conclusão:
Por constituir APP, é caracterizado pela intocabilidade e vedação de uso direto,
apresentando, portanto, proibição de uso para fins de construção.

Rio das Ostras, 18 de julho de 2006.

Tecinco R vel Técnico Respo I biente


SIA DEMAPF ultura e Pesca.
RICIAND DE RIO DAS OSTRAS
DE RIO DAS OSTRAS ":itsimax José, de Almeida

1
Savana Faria Sarzerkas Secretora mamona'
de Oketra Prioste
4ÉIDAJCZOIWIN Bióloga (.5 SEMAP
'Engenheiro Civil Mau.: 2144 • Metr.: 7035
SEMAP Malta 7614-7
PURO-SEMAP

Certidão com validade até a publicação do Plano Diretor


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JVJ#,•r,
,...... Secretaria Municipal de Fazenda - SEMFAZ recebimento correto do seu imposto.
IPTU 2007 Não rasure-o e não danifique-o
lncrição Municipal Proprietário Responsável Quadra Lote
01.8.093.0170.001 RONALDO BERTUCCI SOARES RONALDO BERTUCCI SOARES 011 424
Endereço do Imóvel Sair o
RUA XV 5/N BALNEARIO DAS GARCAS
Tipo Unidade Situação do Imóvel Muro e Calçada Conservação Pedologia
TroRITORIAL TERRENO SEM USO UMA FRENTE SEM CERCA NÃO INFORMADO NORMAL
Jratia Área da Unidade Área Edificada Área do Terreno Valor Venal em R$ Total do Imposto em R$
in4EGULAR • 0.00 0.00 612.00 5.360.59 160.82
Aliquota de cobrança ( com base no valor venal )
0,5% Predial - 3% Territo tal -1% Terreno murado e calçado -1% Terreno loteador - 0,5% Terreno de loteador murado e calçado

Código Tributário Municipal: Base Legal do Lançamento = Art. 57 / Base Legal dos Encargos = Arts. 49 ao 56 ( ambas da Lei 508(2000)

Prezado(a) contribuinte.
Caso esteja especificado em seu carne débito(s) anteriores e V.sa já os tenha quitado, pedimos a gentileza de apresentar o
comprovante de Quitação ao Departamento de Cadastro para a sua devida regularização. Cordiais saudações
João Batista E. Gonçalves
Sec. Mun de Fazenda
22) 2764 -A597 - Ipttrweb@pmro.rj.gov.br
CONVENTO: CONV PREF M R DAS OSTRAS
K.10 24-S
81710000000 34414829200 70712111 00657691035 V2T1)
NR. CONVENTO • 760.221-9
DATA DO PAGAMENTO 18/07/2007
VALOR DO PAGAMENTO 34,44
18/07/2007 - BANCO DO ERA
18/07/2007 - BANCO DO BRASIL - 15:54:44 NR.AUTENTICACAO 378814542
4.F87.E111.398.344.C73
378814542 0279
COMPROVANTE DE PAGAMENTOS COM COD.BARRA
SAQUE EM CONTA CORRENTE

CLIENTE: RONALDO BERTUCCI SOARES * CONVENTO: CONV PREF M R DAS OSTRAS


AGENCIA: 0087-6 CONTA: 23.687-X
81710000000 34434829200 70514110000 00657691015
DATA DO SAQUE 18/07/2007 NR. CONVENTO
378.800 760.221-9
NR. DOCUMENTO DATA DO PAGAMENTO
172,67 18/07/2007
VALOR TOTAL VALOR DO PAGAMENTO
34,80
18/07/2007 - BANCO DO BRASIL 15:55:27
NR. UTENTICACAO 9.C90.180.23C.758.8E3 378814542 NR.AUTENTICACAO
0283 8.7BC.A39.159./10.1A8

COMPROVANTE DE PAGAMENTOS COM COD.BARRA'

CONVENTO: CONV PREF M R DAS OSTRAS

81770000000 34414829200 70814110000 00657691045


NR. CONVENTO 760.221-9
DATA DO PAGAMENTO 18/07/2007
VALOR DO PAGAMENTO 34,4/
18/07/2007 - BANCO DO BRASIL - 155510
NR.AUTENTICACAO 378814542
A.958.994.3DILCE9.443 0281

COMPROVANTE DE PAGAMENTOS COM CODAARRA

CONVENTO: CONV PREF M R DAS OSTRAS

81730000000 34414829200 70612/10000 00657691025


NR. CONVENTO
760.221-9
DATA DO PAGAMENTO
18/07/2007
VALOR DO PAGAMENTO
24,61
18/07/2007 - BANCO DO BRASIL - 15:55:36
378814542 NR.AUTENTICACAO C.AF2.A9F.1.9E.F3D.F4D
0284

COMPROVANTE DE PAGAMENTOS COM COD.BARRA

CONVENTO: CONV PREF M R DAS OSTRAS

81750000000 34414829200 70914110000 00657691055


UR. CONVENTO 760.221-9
DATA DO PAGAMENTO 10/07/2007
VALOR DO PAGAMENTO 34,41
18/07/2007 - BANCO DO BRASIL
155519
NR.AUTENTICACAO 378814542
8.6BC.916.0/4.FF3.614 0282
COMPROVANTE DE PAGAMENTOS COM C011
..

e •
GUIA DE RECOLHIMENTO DE RECEITA JUDICIÁRIA e NÚMERO DA BUO>
tf
"k" TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Násr DO ESTADO DO ,R10 DE JANEIRO GRERJ 200-1.433610-0
. l NOME DE QUEM PAZ O RECOLHIMENTO
Ci ' 09 CPF OU CNPJ DE QUEM FAZ O RECOLHIMENTO

jj_el geriVe ei SoAreS


NATUREZA DA CAUSA OU 00 RECURSO
1. Q3'1.2.34./07- no ,
#' TIPO DE RECEITA CÓD. DE RECEITA! CONTA VALOR - R$
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Orei (.14.>er I. a
l' MA - FETJ/29 VIA- CARTÓRIO/3* MA - ADVOGADO

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OFICIAIS DE JUSTIÇA 0714-6 . &9
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06 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
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DISTRIBUIDORES 0123-7 1 7, sib"
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lrl.2.517`f - 9 4,18
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PREENCHER À MÁQUINA OU LETRA DE FORMA
• ..
AUTENTICAÇÃO MECÂNICA
Saem 094194136 231007 264,68C GRJDIN

. 4
IMPRIMO IMPRESSOS MODERNOS LTDA. - REF. 3539 - Rua General Argolo. n• 5 São CliSte040 - CEP 20921-392 - Rio - RJ - Tel. (2 1 3075-8289 - C.N.P.J. 33.431.859/000 -04 -1 Bras. - Autodracio ABIGRAF .R i
4.

} t '
CERTIDÃO

Certifico que o presente feito foi registrado sob o n°2007.068.00 -4 -

Rio das Ostras,aiiii_a007.



gabo,
Day se es - AI- 01/15727

CERTIDÃO

Certifico que:
( ) A parte no forneceu cópia da inicial para citaçâo;
( ) Há pedido de Gratuidade de Justiça a ser epreciado.
/74..A.s custas fbrarn devidamente recolhidas.
( As custes foram parcialmente recolhidas, restando recolher os valores e campos a
seguir
141. ()Ás custas foram recolhidas em campo indevido, devendo recolheis° campo:

( ) As custas se° apreciadas ao final do processo.


( ) As custas no são devidas.
( ) Trata-se de Certa Precatória com indicação de Justiça Gratuita.
( ) Trata-se de Carta Precatória de diligência do Juizo
( ) Trata-se de Carta Precatória que não consta indicaçío de Justiça Gratuita, bem como
recolhimento de custas processuais.
( ) A ta a judiciária fbi devidamente recolhida.
( ) A tara judiciária foi parcialmente recolhidateestando recolher o valor
( ) Consta pedido de LIMINAR/ANTECIPAÇA0 DE TUTELA
( ) Consta pedido de PRIORIDADE NO ANDAMENTO PROCESSUAL;
( ) Não consta declaração de reciprocidade;
( ) Não consta procuraçâo do advogado.

Rio das Ostras,do / (1 /2007.

Daysgas- AJ- 01/15727

CONCLUSÃO

Faço estes autos conclusos ao Exo. Dr. Juiz André LuizDuarte Coelho.

Rio das Ostras, isidiaaw.


iet
Days es - AJ- 01/15727

Werraer
das Ostros 1 / 4 /2007.

ANDRÉ ARTE COELHO


z de Direito
AUTOS RECEBIDOS ( ) MP ( ) DP 90) CU;
( ) DISTRIBUIDOR ( ) D2V. ATIVA ( ) Erz Municipal
( )Faz„ Nacional( /) Fiik2 Est.
RIO DAS OSTRAS„

110

Certifico que expedi: (;)(.) mandado ( )ofide


)carta precatória ( ) edital ( ) alvará
(
( ) termo de compromisso - R.0 dj .21 151_/08
Arlene Catunda Timbó Muniz -Ana ciário-01/16128
Estado do Rio de Janeiro
tRuettoto (Any e21r101/08
Poder Judiciário
4* Tribunal de Justiça
Tv t y.r
A,:r • Comarca de Rio das Ostras
Lit..- Cartório da 2' Vara

- Rio das Ostras - RJ

10412008IMND
POSMVO (•)
NEGATIVO( )
NEG.DEF. ( )

MANDADO DE CITAÇÃO

i
Processo No: 2037.068.007874-8
Distribuição: 24/10/2007
3 Ação: IndenizatOria
Autor: RONALDO BERTUCCI SOARES
--1."
•) Réu: MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS

Finalidade: CITAÇÃO
Despacho: cite-se.
Oficial de Justiça:
Citado(a): MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS
Local da Diligência: AVENIDA Alcebiades Sabino dos Santos, ri` 235 - CEP: 28890-000 - Jardim
Atlântico - Rio das Ostras - RJ
Prazo para Resposta: 60 dias dias da juntada do mandado.

O MM. Juiz de Direito, Dr(a) Andre Femandes Arruda, MANDA o Oficial de Justiça
designado que, em cumprimento ao presente, extraído dos autos do processo acima referido, dirija-se ao
local indicado, ou onde lhe for apontado, e sendo aí proceda à CITAÇÃO da parte ré para responder à
mencionada ação, fazendo-lhe, outrossim, a advertência de que, não sendo contestada, presumir-se-ão
aceitos, corno verdadeiros, os fatos articulados o $or na petição inicial, cuja cópia segue cri anexo e
faz parte integrante deste mandado. Eu Arlene Catunda Timbo Muniz - Analista
Judiciário - Matr. 01/-16128, digitai e conferi. E , o subscrevo.

Rio das Ostras, 23 de janeiro de 2008

Virginia Prata Afo Escrivâo - Matr. 0117697


Assino por ord do MM. Juiz de Direito
.k ,
... .
csktrnt„ ire oi5,1 ohDesata i.!, m".":is,: \ `- ‘,, '
• aek.CuLisbo9 i(i,:::,.:...,;:u.
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61EM ít fib OilISSMO • •••• •:50...1:5?

t„ esb o!,9

menzamt,o7.
( ) OVITiE0c1 CERTIDÃO
)0Vrr Pare
( •RECI-02 Yeertffico e dou fé que, em cumprimento ao r. mandado, compareci ao endereço
retro mencionado e ali estando, CIIEI.MUNICIPi0 DE,R10 DAS OSTRAS por seu procurador
p ty uno% ei4).1
MARTA BARRETO COUIÇO por todos os s ocrmanotaao, exarou o seu ciente e aceitou a
contrafé.
rMan.SE É0.11:enc14: aEz5ocis
Assim sendo, devolvo o mandado a cartório para os devidoEt-
s fins. çe :052iuditio Gins
ehbfastriteni
Ft,A03 IMUT5133 00.1AIIOR
3M] 01A 30 019IDMUM :.sSF.
Rio das Ostras- RJ, 24 de janeiro de 2008.
04)ATIO :ebseUgnil
.sz-eibo :orioecreea
se isflO
MARCUAje ;14:1 4:15112,VM:1012 30 OISPIMUM :(ejoestiO
sciffrist - C2t47rt
.,› - • ;2;8 asealdstatA AT:43VA :eiorteaiti2 eb is3oJ
LSI. em220 esti oWl - cajingitA
.02:senso, ob restiujeb st--2, est) 0.3 :steozisfl sisq oziR

so;iset, se isiot1. 0 c A.011A.ta ,ebtrriA esertsrnel elenA .(e)10 sioroin b sh.4- .MM O
os s:2-cro ohn ecgb esasocia ob cetra eize Gele-tiro 1ttirczsrs4 Da otrizairiqrsen rne ,eup creeng!z-.;se
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co.ei!,—.:Te. 434:itygrnw±çcÇs coestinitte cais! to ,essrivbrenv Off= ,eofcrs
- sirw ot1* si;nutsO eirstIA .̀1 • u3 .obsbrmm etese Lin e71i shso
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N, I
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. Estado do Rio de Janeiro


(e:74N? Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
4-&-fts :V: Comarca de Ria das Ostras
ter
Cartório da? Vara
I
Rio das Ostras-RJ

104(2002IMND
POSMVO ( )
NEGA77V0( )
NEG.DEF. ( )

MANDADO DE CITAÇÃO

Processo N°: 2007.068.007874-8


Distribuiçâo: 24/10/2007
Ação: Indenizatória
Autor: RONALDO E3ERTUCCI SOARES
Réu:MUNICIA° DE RIO DAS OSTRAS

Finalidade: CITAÇÃO
Despacho: cite-se.
Ofidal de Justiça:
Citado(a): MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS
Local da Diligência: AVENIDA Alcebiades Sabino dos Santos, ri° 235 - CEP: 28290-000 - Jardim
Atlântico - Rio das Ostras - RJ
Praia para Resposta: 80 dias dias da juntada do mandado.

O MM. Juiz de Direito, Dr(a) Andre Femandes Arruda, !PANDA o Oficial de Justiça
designado que, em cumprimento ao presente, extraído dos autos do processo acima referido, dirija-se ao
local indicado, ou onde lhe for apontado, e sendo aí proceda à CITAÇÃO da parte ré para responder à
mencionada açâo, fazendo-lhe, outrossim, a advertência de que, nâo sendo contestada, presumir-se-âo
aceitos, como verdadeiros, os tatos articulados • -lo ar ria petiço Inicial, cuja cópia segue em anexo e
faz parte integrante deste mandado. Eu Adens Catunda TImbo Muniz - Analista
Judidário - Matr. 01/16128, digitai e conferi. o subscrevo.

Rio das Ostras, 23 de janeiro de 2008

Virginia Prata Aro Escrivão - Matr. 0117697


Assino por ord do MM. Juiz de Direito
Et (AVOS junto aos autos -133:1-11
Nimandado ( ) oficio ( )FAC ( )CAC
linfor. de distri. de C.F.
(' )carta precatória 5
( )petiçào ( )I
z - Anal.Jud.eat.01/16128
Ariana Catunda
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PODER JUDICIÁRIO

Ate a presente data, não hore manifestatção da


parte ré. Rio das Ostras, a / OS" / hl\ .

Arlene Catund b6 Muniz


TJJ— Mat 16.128

Autos conclusos
Juiz de direito -n4yLipo GONÇALVES FIGUEIRA
Rio das Ostras,

Arlene Catunda Timbó Mu - Anal.Jud.mat.01/16128

cm, me

(),\\,,,w, ()Lento._ •
ôokt)
Ç\Q0 \GY

/W(1)
AUTOS RPIWS (x) CLS
Ana C a F. Pereira %ti 13576-3
agente administrativo RIO DAS OSTRAS, 25/06/2008

Certifico que encaminhei paça publicaçgo flu


no expediente do dia ót / O t /2000
Mlexandre Souza Coelho - Tec. Judiciário
mat.o1 /1612057 2Ç7 6/v
1

7535-651-0291
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Processo: 2007.068.0078744
indenizas:0a

CERTIDÃO

Certifico e dou fé que o despacho abaixo, de ris. 10 foi remetido(a) ao Diário Oficial no expediente
do dia 01/07/2008 e foi publicado em 02/07/2008, na(s) folha(s) 295, circulando nesta comarca em
07/07/2008.

Proc. 2007.008.007874-8 - RONALDO BERTUCCI SOMES (Athr(s). DO). RUBENS CURVELO


PEREIRA (RJ-954715)) X MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRASDespachot At Amor, após, ao
Ministério Público sobre certidão supra.

Rio das Ostras, 10 de julho de 2008.


ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PODER JUDICIÁRIO

R Ï.),'11 --st

Certifico que até a presente da ta nat) houve


manifestapt da parte ( <X") au tora ( ) ré
R.O.Fil 9r/o8
AiNbakte Souza Coelho - Mat 01 /14.5- 6-

. ,.\,r... % ''f' e \
,,O \ .,
..) N.\
4.P
0'

AUTOS WlWas PD MA Juiz de Direito


Dra. JULIALNA GEtÇALVESDGLEIRA
RIO DAS MIRAS, ICIOY /2008

/K
leSAQ'
\s‘g,\-seso
w

tik\e'..4te u".0.CwiNjO

kfts

7535-651-0291
Estdclo do Rib de janeiro Poder Jecticário tê
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da 20 Vara

- Rio das Ostras - RJ


Processo:2007.068.007874-8

ACào: 'Indenizatória
Autor: RONALDO BERTUCCI SOARES
Réu: MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS

ciápáciid

Cumpra-se fl. 15, integralmente.

-Riudas ostras, 2610812008.

Juliana Goncalves Figue a - Juiz T ular


RECEBIMENTO
Nesta data recebi estes autos.
Rio das Ostras, 28/ 08/ 2008.
Dayse Alves - Analista Judiciaria - 01/15727

752
COMARCA DE RIO DAS OSTRAS/ RJ ~-174PTRRID DD 20 mil

VISTAS
) MINISTERIO PUBLICO
( ) DEFENSORIA PUBLICA
( ) FAZENDA PUBLICA ESTADUAL
( ) FAZENDA PUBLICA DA UNIAO
( ) FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
ifrc

,033 0.3 o3.1


4.0.0.-

PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE RIO DAS OS fRA:


RECEBIDO EM c202
ANS?,,L(t?1/0
4

Inicialmente cumpre justificar a demora na devolução dos


autos, determinada pela necessidade de conferir prioridade
à tramitação da verdadeira avalanche de processos de
natureza eleitoral em tramitação na 184É ZE, em especial
nos meses de setembri e outubro.

Outrossim, seg

VICENTE
Justiça
la 2511
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROMOTORIA DE JUS7IÇA CÍVEL DE RIO DAS OSTRAS

Processo n. 2007.068.007874-8

MM. JUÍZO,

Trata-se de ação de indenização por desapropriação indireta promovida por


RONALDO BERTUCCI SOARES em face do Município de Rio das Ostras.

Regularmente citado, o Município quedou-se inerte, razão pela qual sua


revelia deve ser decretada.

Para a solução do mérito da lide, entretanto, entende o Parquet


indispensável a produção das seguintes provas:

- documental, com a juntada de cópia dos Decretos Municipais referido as


fls. 09, ou do ato concreto que tenha imposto aos imóveis do autor
limitações administrativas;

- pericial, para definição de alguns pontos que não restam suficientemente


esclarecidos nos autos, conforme relação abaixo, valendo os
questionamentos como os quesitos do Parquet.

1- Quais as exatas limitações administrativas impostas por ato concreto do


Município aos imóveis do autor;

2- Em que grau (nenhum, mínimo, médio, total) as referidas limitações


afetaram os direitos de uso, gozo e fruição inerentes ao direito de
propriedade do autor;

3- Qual o valor capaz de representar a justa indenização correspondente ao


grau das limitações impostas ao direito de propriedade suportadas pelos
autores em razão do ato administrativo municipal.

Quanto ao adiantamento dos honorários do perito, o pag ento


cabe ao Município réu, pena de fragilização da parte autora e prej o da
produção da prova. Ademais, o custeio dos honorários do perito pelo tor
viola, a priori, o primado da justa e prévia indenização.
V
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Não se compatibiliza com a idéia de Justiça impor ao autor o ôn


maior de demandar em condições desiguais.

Merece destaque o teor do acórdão que segue transcrito. Vejamos:

2008.002.00156 - AGRAVO DE INSTRUMENTO - 2a Ementa


DES. SIRO DARLAN DE OLIVEIRA - Julgamento: 15/04/2008 - DECIMA SEGUNDA
CAMARA CIVEL

AGRAVO INOMINADO INTERPOSTO CONTRA DECISÃO QUE NEGOU SEGUIMENTO


AO RECURSO. DECISÃO QUE, EM AÇÃO INDENIZATÓRIA POR
DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA, DEFERIU A PROVA DOCUMENTAL
SUPLEMENTAR, DETERMINANDO A REALIZAÇÃO DE PROVA PERICIAL PARA
SE APURAR O VALOR REAL DO IMÓVEL, ATRIBUINDO AO MUNICÍPIO
AGRAVANTE AS DESPESAS PERTINENTES. EM QUE PESE O DISPOSTO NO
ARTIGO 333, I CPC, TRATA-SE DE AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR
DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA, SENDO CERTO QUE A IMPOSIÇÃO DO
ADIANTAMENTO DAS DESPESAS PELO AGRAVADO DIFICULTARIA OU
IMPEDIRIA O MUIZAMENTO DA AÇÃO INDENIZATÓRIA. NESTE
SENTIDO, AFIRME-SE A INAPLICABILIDADE DO ARTIGO 33 DO CPC.
OUTROSSIM, TRATA-SE DE ENTENDIMENTO CONSOLIDADO NO ENUNCIADO 232
E. STJ, SEGUNDO O QUAL A FAZENDA PÚBLICA, QUANDO PARTE NO PROCESSO,
FICA SUJEITA À EXIGÊNCIA DO DEPÓSITO PRÉVIO DOS HONORÁRIOS DO
PERITO. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. RECURSO CONHECIDO PARA NEGAR
PROVIMENTO.

Assim, requer seja decretada a revelia do réu e deferida a produção


de prova documental e perid com nomeação de perito, para
apresentação do valor dos honorá os e, após adiantamento, do laudo
pericial.

Pede Deferimento.

Rio das Ostras, 16 de outu

L A CENTE
ora de Justiça
Matricula 2511
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ICky,0
§ '.ÇOIAtrieEJUSTIÇA
PODEW
Tribunal de Justiça
7.
Comarca de Rio das Ostras
.i:405'• Cartório da 2' Vara
s ,.

- Rio das Ostras - RJ

Processo : 2007.062.007874-8
Classe/Assunto: Procedimento Ordinário - Indenizatória

Atos da Serventia

Autos conclusos ao MM Juz de Direito

Dr. FELIPE CARVALHO GONÇALVES DA SILVA

Rio das Ostr- 21/01/2009.

Alexandre Souza Coelho - Técnico de Atividade Judiciária - Matr. 01114756

RECEBIMENTO
Mesta data recebi Estes autos.

Rio das Ostras, :l.5/O'/

eaaucia M 8 Gette
CÓDIGO 7 535-65 1-0137

1738
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
, Comarca de Rio das Ostras
Cartório da 2' Vara
,érlas Ostras - RJ

Processo: 2007.068.007874-8

Nesta data, faço os autos conclusos ao MM. Dr. Juiz


Felipe Carvalho Goncalves da Silva

Em 28/01/2009

Decisão

1 - Declaro a situação de revelia do réu;

2 - Não há preliminares a serem apreciadas. As partes são legítimas, sendo certo que o autor está
bem representado e o réu é revel, presentes, também, os demais pressupostos processuais e
condições ao regular exercido do direito de ação. Por tudo, declaro saneado o feito.

3 Defiro a produção de prova documental suplementar. Oficie-se ao Município para que forneça
O-
pia dos textos dos Decretos Municipais n°. 38, de 14 de junho de 2002, e na. 119, de 31 de
dezembro de 2004.
4 - Defiro a produção de prova pericial, devendo o réu arcar com os custos de sua produção,
conforme entendimento do Egrégio Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, ilustrado pela seguinte
ementa:

"AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA. RECURSO QUE SE VOLTA CONTRA DECISÃO DE


SANEAMENTO QUE AFASTA PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE ATIVA; REJEIÇÃO
ARGÜIÇÃO DE PRESCRIÇÃO; E IMPÕE AO ENTE EXPROPRIANTE O DEVER DE ARCAR
COM HONORÁRIOS PERICIAIS. RECURSO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE,
PORQUANTO CONTRÁRIO A DISPOSITIVOS LEGAIS E JURISPRUDÊNCIA PACIFICA DO E.
STJ, CUJO SEGUIMENTO DEVE SER PRONTAMENTE NEGADO. Indiscutível a legitimidade do
possuidor, despojado de direito de cunho patrimonial, para postular indenização correspondente.
Consiste em dever do Magistrado, e não simples faculdade, analisar argüição de prescrição por
ocasião da prolação de decisão de saneamento, ex vi do art. 329 do CPC. Por fim, aquele que é
despojado da posse de imóvel não pode ser ainda mais onerado pelo adiantamento de despesas
inerentes à necessária perícia a ser realização em ação de desapropriação indireta, sob pena de
exacerbar-se sobremaneira seu prejuízo. Precedentes do e. STJ. Recurso manifestamente
improcedente ao qual se nega seguimento de plano." (2008.002.18168 - AGRAVO DE
INSTRUMENTO - 2a Ementa; JDS.DES.SIMONE GASTESI CHEVRAND - Julgamento:
01/10/2008 - QUINTA CAMARA CIVEL)

5 - Nomeio como expert o engenheiro Lycurgo de Carvalho Marins Filho, matriculado no Tribunal
de Justiça sob o na. 342, tel. (24) 2442-3032/ (24) 2442-2944, cel. (24) 9914-4902, E-MAIL:
carvalhomarins©ig.com, e faculto às partes a apresentação de quesitos e indicação de assistente
técnico. Caso não apresentem quesitos e indiquem assistente(s) técnico(s) no prazo de 5 dias,
serão observados aqueles eventualmente apontados na petição inicial e contestação.

110 FELIPEGONCALVES
1
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da 2' Vara
as Ostras - RJ

6 - Intimem-se as partes, o Ministério Público, e o ilustre perito para estimar seus honprários.

Rio das

Felipe Carvalho Goncalves « Silva - Juiz em Exercido

Autos recebidos do MM. Or. Juiz

Felipe Carvalho Goncalves da Silva

Em / /

110 AILZALCF 2
PODER JUDICIÁRIO
Gertiti . ie encaminhei o/a 6.,1242~9 de
de fli, para publica0o no DO no expediente do
dia 200
Pj103 /20A
Eliane Frat matr. 01/23474


7535-651-0292
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* Página 1 de 1
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PODER JUDICIÁRIO
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA o,

Rio das Ostras -02 Vara

/
De: Rio das Ostras - 02 Vara Enviada: qui 12009 16:3(7)C
Para: carvahomerins@ig.com
Ccn8
Assunto: nomeação como perito
Anexos:

INTIMAÇÃO

Processo N°:2007.068.007874-8 Distribuído em: 24/10/2007

Ação: Procedimento Ordinário - Indenizatória

Autor RONALDO EIERTUCCI SOARES

Reu:MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS

Destinatário: LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO

Pifielitledei INTIMAÇÃO DO R. LYOUROO DE CARVALHO MARINS FILHO DE SUA NOMEAÇÃO como


PERITO JUDICIAL NESTES AUTOS.

DÉCIMO:5 a Nomeio coma exped a engenheiro Lyeurgo de Carvalho Marins Filho, matriculado no
Tribunal de Justiça sob o 1.1°. 342, tel. (24) 2442-3032f (24) 2442-2944, cel. (24) 9914-4902, E-MAIL:
carvalhomarinsg.com, e faculto às partes a apresentação de quesitos e indicação de assistente
técnico. Caso não apresentem quesitos e indiquem assistente(s) técnico(s) no prazo de 5 dias, serão
observados aqueles eventualmente apontados na petição inicial e contestação.

6 - Intimem-se (...)

É11960 Ff918119 litiey =Antiga Jodieieft - Met 01/23474, digitei a presente. E eu,
Virgínia Prata Afonso - Escrivão -Matr. 01/7897, certifiquei nos autos a sua expedição e a
subscrevo.

Rio das Ostras: 12 de março de 2009.


7535-651-0137

Virgínia FiraIR aná° ESeFiVaEt - Metr. 01/7697

Assino por ordem do MM. Juiz de Direito


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Rubens Curvêlo Pereira — Advocacia
OAB/RJ 54.715

Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da 2° Vara Cível da Comarca de Rio das Ostras

Processo N° 2007.068.007874-8

RONALDO BERTUCC1 SOARES, nos autos da Ação de Indenização


proposta contra MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS, atendendo ao r. despacho de fls.,
vem apresentar os seguintes quesitos, dirigidos ao Perito do Juízo:
1. Queira o Sr. Perito informar ao Juízo se a área atingida pelos Decretos pelos quais
foi criada a APP que atingiu o imóvel do autor é constituída de vegetação a ser
legalmente preservada.

3/09 i5:00:26119574 01499


2. Em caso positivo, se a finalidade dos Decretos está sendo devidamente cumprida
pelo Município.
3. Queira o douto expert proceder a avaliação do lote pertencente ao Autor,
informando ao Juízo qual o valor de mercado do referido bem.
4. Queira o Sr. Perito informar tudo mais que possibilite ao Juízo decidir justamente.
Outrossim, indica o Eng. LUIZ ALBERTO PUREZA DA PAIXÃO, portador da Cl
RG N° 04868065-G/IFP, para Assistente Técnico.

LOT E20090111.091
Diante do exposto, requer o prosseguimento do feito.

Nestes Termos,
P. Deferimento.
r7?

Macaé, 20 de fevereiro de 2009

Dr. Rubens Curvêlo Pereira


OAB/RJ 54.715

Av. Papa João XXIII, N° 187/A1 — Tel. 2762-6898 — Macaé — RJ — CEP 27913-20
email curvelogkaol.com.br
PODER JUDICIÁRIO

E rvi 03 Oçl -1 O A ES1ES


AUTOS o ‘-M (01 G SISOCQ

••••••d••••••••••• ••
•••••••••••••••

7535-651-0292
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Engenheiro Civil & Engenheiro de Segurança do Trabalho
'asp. Gestfto Ambiental
CREA/Rl R.G. n° 1983100229

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Segunda Vara da Comarca de Rio das
Ostras do Estado do Rio de Janeiro.

01 25244
Processo n° 2007.068.007874-8

52017/0 4/0914: 0: 21402 /


Ronaldo Bertucci Soares
X
Município de Rio das Ostras

FRUIMALOT E200901651. 1 021


Lycurgo de Carvalho Marins Filho, Engenheiro Civil, Engenheiro de Segurança do
Trabalho, especialista em Gestão Ambiental e com cursos de extensão na área de Avaliações
Imobiliárias e Pendas, registrado no CREA/FU sob o n.2 1983100229, TI/Ft1 n2 342, honrado por ter
sido nomeado para atuar como "Perito do Juízo" nos autos de n2 2007.068.007874-8, Ação de
Desapropriação Indireta, em que são partes de um lado como autor Ronaldo Bertucci Soares e do
outro lado como requerido o Município de Rio das Ostras, vem em cumprimento a decisão de Vossa
Excelência apresentar sua proposta de honorários em valor de R$ 3.990,00 (três mil novecentos e
noventa reais), a serem depositados em conta judicial.

A quantia está sendo estimada em função dos trabalhos a serem realizados no local,
que incluem serviços topográficos, despesas gerais, especializações de meio ambiente e avaliação
imobiliária atendendo grau de fundamentação e precisão da norma NBR-14.653-2 (Avaliação de
Imóveis Urbanos) da Associação Brasileira de Normas Técnicas; e está de acordo com o Manual de
Contratação publicado pelo IBEC-Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos para Serviços Técnicos
de Engenharia de Avaliações e Perícias; obtido na forma seguinte:

T 1?hi.
I...<XIX) 24 2442 -3032
- e-mail: cantalhomarins@ig.com.br
LYCHRGO DE CARVALHO MARINS FILHO
AWN Engenheiro Civil & .Ensenheiro de Segurança do Trabalho
Esp. Gestão Ambiental
CREA/12.1 R.G. 1983100229

- HONORÁRIOS PROFISSIONAIS PARA AVALIAÇÕES

Item 4,2 - Desapropriações : Os honorários referenciais deverão ser calculados de acordo com os itens deste
Regulamento que se relacionem com o serviço a ser realizado.

Item 3.1 —Ações Referentes à Avaliação de Bens Imóveis.

d) Terreno SEM benfeitoria:

Área = 612 m2

litt 1.000 m2 R$ 1.800,00


2.000 m2 R$ 2.500,00
5.000 m2 R$ 3.500,00
rAi110,000 m2 as 4.500,00

2.8 - Os trabalhos referidos nesta tabela, em condições adversas de horários, exposições à intempéries, fora da
área urbana e do domicílio do profissional, poderão sofrer acréscimo de até 50% do valor básico;

Valor pleiteado: R$ 1.800,00 x 1,30 = R$ 2.340,00

- HONORÁRIOS PARA OUTROS TIPOS DE AÇÃO

Pericia Ambiental:
Honorários: Estimativa de horas para a realização do serviço
Valor dos honorários (H) = custo/hora do profissional (R$/h) x horas técnicas estimadas para o trabalho (h)
Horas trabalhadas por dia = 8 horas
h estimado para o trabalho, inclusive diligências, estudos, outros = 24 horas a 3 dias
Custo do profissional com mais de 20 anos de formado: R$ 68,59 / h
H= 24h x R$ 68,59 / h = $ 1.646,16

Valor pleiteado para a realização da perícia: R$ 2.340,00 + R$ 1.646,16= R$ 3.990,00

Agradecendo a oportunidade, se coloca a disposição para quaisquer esclarecimentos


que julgarem necessários.

Nestes Termos,
P. Deferimento.

Barra do Pirai, 16 de abril de 2009.

LYC O e Ca lí) incs Filho


E eito Civil
CREASJ R.G. n.2 1983100229

Tel/Fax : (O XX) 24 2442 —3032 e-mail.: tarvalhomarins@ig.com.br


ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PODER JUDICIÁRIO
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Mat. 01/16128

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r Comarca de Rio das Ostras
Nwp • Cartório da 2E Vara
R. Desembargador Ellis Herrnydro Figueira, 19913 CEP 28890-000 - Jardim Camponar - Rio
das Ostras - RJ e-mail: ros02varaWjrj.jus.br

Processo : 0007887-79.20072A9.0068 (2007.062.007874-8)


Classe./Ass.unto: Procedimento Ordinário - indenização Por Dano Material / Responsabilidade da
Administraçao

Atos Ordinatórios

CERTIFICO que ate a presente data nao houve recolhimento das custas, referente à extração do oficio
determinado às fis. 22, tem 3.

Rio das Ostras, 01/02/2011.

k
Ligia ValerN-Bigati Alexandre -Técnico de Atividade Judiciária - Matr. 01/18464

CONCLUSÃO

Faço os autos conclusos à MM Juiza Dra. Juliana Gonçalves Figueira.


Em, 07102111 (conf. ONGAB/131110)

Cumpra-se f Is. 23/23, integralmente. Rio as /


Ostras, 18/02/2011.

JULIANA-GONÇALVES FIGUEIRA
Juíza Direito

738
Certifico e dou fé que passei a processar nestes ,
autos na presente data, recebendo-o no estado em que .
se encontra.
Rio das Ostras,1360/1
Janaina. da S -do - TAJ - 01/30879
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Procedimento Ordinário

CERTIDÃO 4
Certifico e dou fé que a decisão abaixo, de fls. foi remetido(a) para o Diário da Justiça
Eletrônico do Rio de Janeiro no expediente do dia 24/03/2009 e foi publicado em 26/0312009,
na(s) folha(s) 428/432 da edição: Ano 1 - n°134/2011 do DJE.
Proc. 2007.068.007874-8 - RONALDO BERTUCCI SOARES (Adv(s). Dr(a). RUBENS CURVELO PEREIRA
(OAB/RJ-054715) X MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS (Adv(s). Dr(a). PROCURADOR GERAL DO
MUNICIPIO (0AB/TJ-000010)Decisão: 1 - Declaro a situação de revelia do réu;

2 - (...) Por tudo, declaro saneado o feito.

3 - Defiro a produção de prova documental suplementar. Oficie-se ao Municipio para que forneça cópia dos
textos dos Decretos Municipais n°. 38, de 14 de junho de 2002, e n°. 119, de 31 de dezembro de 2004.

4- Defiro a produção de prova pericial, devendo o réu arcar com os custos de sua produção, conforme
entendimento do Egrégio Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, ilustrado pela seguinte ementa: (...)

5- Nomeio como expert o engenheiro Lycurgo de Carvalho Marins Filho, matriculado no Tribunal de Justiça
sob o n°. 342, tel. (24) 2442-3032/ (24) 2442-2944, cel. (24) 9914-4902, E-MAIL: carvalhomarins@ig.com. e
faculto às partes a apresentação de quesitos e indicação de assistente técnico. Caso não apresentem
quesitos e indiquem assistente(s) técnico(s) no prazo de 5 dias, serão observados aqueles eventualmente
apontados na petição inicial e contestação.

6- Intimem-se (...)

Rio das Ostras, 6 de abril de 2011.

01/30879 - Ja ina da Silva Azevedo


La

Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro


;42z
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA V VARA CÍVEL DA COMARCA
DE RIO DAS OSTRAS — RJ

Processo: 2007.068.007874-8
Ação Indenizatória
Autores: Ronaldo Bertucci Soares
Réu: Município de Rio das Ostras

MM. Juiz,

No tocante ao item 04 da decisão de fls. 22/23, diante da


inércia da parte ré, entende o Parquet pela presunção de concordância da
mesma quanto ao valor apresentado a titulo de honorários periciais, razão
pela qual requer sua homologação.

Requer ainda, seja realizada a intimação pessoal do


Procurador Geral do Município, para resgatar em cartório guia de depósito
no valor dos honorários do perito.

Quanto à prova documental suplementar, deferida ás fls. 22


item 03, diante do não recolhimento das custas pela parte autora, requer o
MP, seja decretada a perda da prova.

Rio das Ostras, 27 de abril de 2011;

2 R I NLALÍTSt
AWeilG
Promotora de Justiça
Mat. 3261
/j/2011, junto a estes autos o/a (s):
( )mandado(s); ( )ofício(s); ( )c.preeatória(s);
(Y)petipo(çfies);

Gisane G. R. Bastes. Mat. 92/1734.


5

Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da 2a Vara Cível da Comarca de Rio das Ostras

GRERJ 50603511100-98

Processo N° 2007.068.007874-8
\.
-----------,_

--

RONALDO BERTUCCI SOARES, nos autos do processo em epígrafe, apesar de


não ter sido devidamente intimado, vem comprovar, por meio da Guia acima referida, o
recolhimento das custas para expedição de oficio, requerendo a prática do ato.

Nestes Termos,

P. Deferimento.

Macaé, 03 de maio de 2011

Rubens Curvêlo Pereira

OAB/RJ 54.715
Processo : 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8) 61
Classe/Assunto: Procedimento Ordinário - Indenização Por Dano Material / Responsabilidade da
Administração

Atos Ordinatórios

CERTIDÃO

CERTIFICO QUE passei a processar o presente f ito esta data, recebendo-o no estado
em que se encontram. Rio das Ostras, 29 de setembro de 211

Sonia Candida de Souza - TAJ - Matr. O

Rio das Ostras, 29/0

CONCL
Aos Z9 01?;1/-2-A1C.. pr sentes autos
conclusos ao MM. Juiz o.

Sonia C de S - metr. 01/18730


PODER JUDICIÁRIO

7535-651-0292
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
, Tribunal de Justiça
rfr-r Comarca de Rio das Ostras
Cartório da r Vara I
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira. 1999 CEP 28890-000 - Jerdire CamOnar -
e-mail: ros02vara@toi jus.br It I

Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)

Nesta data, faço os autos conclusos aj M 1/44 Dr. J


Marcia Regina Sales Solha

Em 1011/2011

Despacho

Fls 35 - Certifique-se. Se estiver correto, oficie-se.

Digam as partes sobre os honorários do perito.

ras 24/1 1/201 1,

marci Souza -Juiz em Exercício

Autos recebidos do MM. Dr. juii

Marcia Regina Sales Sotiza

Em / /

RECEBIPENTO
fotos recebidos da conclusão.

Rio das Ostras, 30/11/2011.


Gisane G. R. Bastos. Mat. 92/1734

110

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ns

Estado do RIO de Janeiro


Poder Judiciado
Tribunal de Justiça
Corra do Rb das Ostras
Cartório da 71 Vara
R. Desembargador Eles Rema° Figueira, 1999 CEP: 29993-000- Jurem Comparar - Rio das Ostras - RJ e-mett
rostUverafigjrj.Jus.br

Na do Ofício : 106712012/0F

Rio das Ostras, 23 de ~1 de 2012

Processo Nu: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.0613.00787443)


Distribuição24/10/2007
Classe/Assunto: Procedimento Ordinário - Indenização Por Dano Material / Responsabilidade da
Administração
Autor; RONALDO BERTUCCI SOARES
Réu: MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS

Prezado Senhor,

A fim de instruir os autos da ação supra mencionada, solicito a V.Sa. as providendas


necessárias no sentido de que seja resgatado em asilado GUIA DE DEPOSITO no valor dos honorários
do perito ( Ri 3.990,00), conforme promoção do Ministério Público de fiz. 34.

Atenciosamente,

Maria da Concerta° Goiti do Escrivão - Main 01/4520


Assino por ordem do MM. Juiz de Direito

PROCURADOR GERAL DO MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS


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Estado do Rio de Janeiro
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da 28 Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras - RJ
e-mail: ros02yara@tjrj.jus.br

Devolução de Autos

Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)


Distribuído em: 24/10/2007
Clêsse/Assunto: Procedimento Ordinário Indenização Por Dano Material / Responsabilidade da
Administração
Autor: RONALDO BERTUCCI SOARES
Réu: MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS

Volumes: 1 Apensos: O Folhas: 38

Processo devolvido pelo(a) Dr(a): LOYANA FERREIRA PINTO MARINHO - OAB RJ-189566E
Telefone: Ramal 0000

Nesta data, recebi do advogado acima os autos em referência, os quais examinei e confiei
estarem em perfeito estado.

Rio das Ostras, 13 de junho de 2012.

Gisane Gabriele Rodrigues Bastos nário de Órgão Externo - Matr. 92/1734


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ROCURADORIÁ-GERAL D6MUNICÍPIO

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 2a VARA DA COMARCA DE RIO DAS

OSTRAS - RJ

Processo o 2007.068,0QT 4-8

O MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS, pessoa jurídica de direito público


interno, com sede na Rua Campo de Albacora, 75, Loteamento Atlântica, Rio das Ostras,
vem, por sua Procuradoria Geral, perante Vossa Excelência, nos autos do Processo em
epígrafe, vem expor e pedir o que segue:

DOS EFEITOS DA REVELIA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA

Como sabido náo se opera efeitos materiais da revelia contra a Fazenda


Pública, por se tratarem de direitos indisponíveis, nos termos do art. 320, II do CPC, de sorte
que é possível trazer à balha as matérias defensivas a seguir expostas.

Esse entendimento vem sendo ratificado por diversos julgados do STJ, como o
que a seguir citamos:

AgRg no REsp 817402 / AL


AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL
2006/0026070-7
Relator(a)
Ministra JANE SILVA (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/MG) (8145)
Órgão Julgador
T6 - SEXTA TURMA
Data do Julgamento
18/11/2008
Data da Publicação/Fonte
DJe 09/12/2008
Ementa
AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. REMESSA EX OFFICIO. EFEITO
TRANSLATIVO. INTEMPESTIVIDADE DA CONTESTAÇÃO. PRECLUSÃO.
INOCORRÊNCIA. DIREITOS INDISPONÍVEIS DO ENTE ESTATAL. AGRAVO
REGIMENTAL A QUE SE NEGA O PROVIMENTO.
1. Consoante jurisprudência do SEI, ainda aue a contestacão
apresentada pela Fazenda Pública tenha sido reputada intempestiva,
diante de direitos indisponíveis do ente estatal, os fatos da causa
não comportam confissão, tampouco estão sujeitos aos efeitos da
revelia. A remessa oficial comporta o efeito translativo do recurso.
Precedentes.
2. Agravo regimental a que se nega o provimento.

PRESCRICÃO

O Autor reclama indenização de desapropriação indireta por seu imóvel ter


sofrido limitação administrativa em razão do Decreto Municipal no 038, de 14 de Junho de
200Z o qual o considerou Área de Relevante Interesse Ecológico, passando o mesmo a ser
área de Preservação Permanente.

Por essa ótica, caso V. Exa. considere nesses casos como sendo hipótese de
desaPropriação indireta e não mera limitação administrativa, deve-se necessariamente ser
decrétada a prescrição de qualquer pleito indenizatório. Vejamos:

Se o Autor diz que o marco dessa desapropriação teria sido o Decreto


Municipal publicado em 14 de junho de 2002, o mesmo teria cinco anos, nos termos do
Decrel to Federal 20.910/32 para propor a ação, no entanto sua petição inicial consta como
protocolada em 24/10/2007.

Ora, ultrapassado cinco anos e três meses entre o ato considerado


desapiropriatório e a proposição da ação judicial indenizatória, há de ser reconhecida a

2
prescrição, mormente por esta poder ser reconhecida em qualquer grau de jurisdição (art.
193 áo CC).

Assim tem decidido os tribunais, mormente o STJ, conforme decisão que


segue:

REsp 1129103 / SC
RECURSO ESPECIAL
2009/0051108-7
Relator(a)
Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA (1128)
Órgão Julgador
Ti - PRIMEIRA TURMA
Data do Julgamento
08/02/2011
Data da Publicação/Fonte
DJe 17/02/2011
Ementa
PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. INDENIZAÇÃO.
DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA. NÃO OCORRÊNCIA. SIMPLES LIMITAÇÃO
ADMINISTRATIVA. LEGITIMIDADE PASSIVA. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO DOS DISPOSITIVOS LEGAIS DITOS VIOLADOS.
DECRETO 750/93. PROIBIÇÃO DO CORTE, DA EXPLORAÇÃO E DA
SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO PRIMÁRIA OU NOS ESTÁGIOS AVANÇADO E
MÉDIO DE REGENERAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA. AÇÃO DE NATUREZA
PESSOAL. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. OCORRÊNCIA. DECRETO 20.910/32.
RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
1. A ausência de prequestionamento da matéria abordada no recurso
especial atrai o óbice das Súmulas 282 e 356 do STF.
2. Para que fique caracterizada a desapropriação indireta, exige-se
que o Estado assuma a posse efetiva de determinando bem,
destinando-o à utilização pública, o que não ocorreu na hipótese dos
autos, visto que a posse dos autores permaneceu íntegra, mesmo após
a edição do Decreto 750/93, que apenas proibiu o corte, a exploração
e a supressão de vegetação primária ou nos estágios avançado e médio

3
de regeneração da Mata Atlântica.
3. Trata-se, como se observa, de simples limitação administrativa,
que, segundo a definição de Hely Lopes Meirelles, "é toda imposição
geral, gratuita, unilateral e de ordem pública condicionadora do
exercício de direitos ou de atividades particulares às exigências do
bem-estar social" (in "Direito Administrativo Brasileiro", 32a
edição, atualizada por Eurico de Andrade Azevedo, Délcio Balestero
Aleixo e José Emmanuel Burle Filho - São Paulo: Malheiros, 2006,
pág. 630).
4. É possível, contudo, que o tombamento de determinados bens, ou
mesmo a imposição de limitações administrativas, tragam prejuízos
aos seus proprietários, gerando, a partir de então, a obrigação de
indenizar.
5. Não se tratando, todavia, de ação real, incide, na hipótese, a
norma contida no art. 10 do Decreto 20.910/32, o qual dispõe que
"todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda Federal, Estadual
ou Municipal, seja qual for a sua natureza, prescreve em cinco anos
contados da data do ato ou fato do qual se originarem".
6. Assim, publicado o Decreto 750/93 no DOU de 11 de fevereiro de
1993, não resta dúvida de que a presente ação, ajuizada somente em
11 de abril de 2008, foi irremediavelmente atingida pela prescrição,
impondo-se, desse modo, a extinção do processo, com resolução de
mérito, fundamentada no art. 269, IV, do Código de Processo Civil.
7. Recurso especial parcialmente provido para reconhecer a
prescrição da ação, com a inversão dos ônus sucumbenciais.

DA INEXISTÊNCIA DE DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA

Na remota hipótese de não se reconhecer a prescrição, necessário frisar que o


ato praticado pelo Município encontra-se dentro da esfera da legalidade, eis que, como
demonstrado, visível o amparo constitucional e infraconstitucional dado à matéria.

, A desapropriação indireta acarreta a incorporação pela Fazenda Pública de


bem partiOlar. No vertente caso, o Município não se apropriou do bem, o que ocorre é
uma restri4ão de uso decorrente em primeiro lugar da legislação federal e, por
4
consequência, da legislação municipal, em face da sua localização e de sua beleza natural.

Para haver desapropriação indireta, segundo a jurisprudência deveriam


conclorrer os seguintes requisitos - não presentes na hipótese em questão — a saber: 1) o
desapossamento da propriedade pela Administração Municipal, prescindindo do devido
processo expropriatório; 2) a destinação do bem à utilização pública; 3) por fim, a
irrevêrsibilidade do apossamento.

Sendo a hipótese em questão oriunda de construção jurisprudencial, é na


jurisprudência que se deve buscar a confirmação dos requisitos elencados:
I

"CRIAÇÃO DE ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL. DESAPROPRIAÇÃO


INDIRETA. PRESSUPOSTOS: APOSSAMENTO, AFETAÇÃO À UTILIZAÇÃO
PÚBLICA, IRREVERSIBILIDADE. NÃO-CARACTERIZAÇÃO.
1. A chamada "desapropriação indireta" é construção pretoriana criada
para dirimir conflitos concretos entre o direito de propriedade e o
princípio da função social das propriedades, nas hipóteses em que a
Administração ocupa propriedade privada, sem observância de prévio
processo de desapropriação, para implantar obra ou serviço público.
2. Para que se tenha Dor caracterizada situacão que imponha ao
particular a substituicão da arestacão específica (restituir a
coisa vindicada) Dor prestação alternativa (jndenizá-la em
dinheiro), com a conseqüente transferência compulsória do
domínio ao Estado, é preciso que se verifiquem,
cumulativamente, as seguintes circunstâncias: (a) o
apossamento do bem pelo Estado, sem prévia observância do
devido processo de desaorooriacão; (b) a afetação do bem, isto
é, sua destinacão à utilizacão pública; e (c) a impossibilidade
material da outorga da tutela específica ao proprietário, isto é, a
irreversibilidade da situação fática resultante do indevido apossamento e
da afetação."1

Para melhor compreensão do tema, atente-se para a sempre abalizada lição


dos mesties Hely Lopes Meirelles e José dos Santos Carvalho Filho, in verbis:

"Desapropriação indireta é toda imposição geral, gratuita,


unilateral e de ordem pública condicionadora do exercício de
direitos ou de atividades particulares às exigências do bem-
estar social" 2

"A desapropriação indireta somente se consuma quando o bem


se incorpora definitivamente ao patrimônio público. É a

1 REsp 628.1588/SP, Rel. Ministro LUIZ FUX, Rel. p/ Acórdão Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI,
PRIMEIRA' TURMA, DJ 01.08.2005 p. 327

2In Direito Administrativo Brasileiro, 32' ed., atualizada por Eurico de Andrade Azevedo, Délcio Balestero
Aleixo e José Emmanuel Burle Filho - São Paulo: Malheiros, 2006, p. 630.

5
incorporação que ocasiona a transferência da propriedade para
o Poder Público." 3

Portanto, no caso presente, ocorre apenas limitacão de uso, a qual se


configura, justamente, pela restricão gratuita da utilização econômica do direito de usar a
propriedade em função de imposição geral e de ordem pública, o que, no caso dos autos,
ocorre em nome da função sócio-ambiental da propriedade.

O STJ em diversos julgados vem ratificando o entendimento segundo o qual


nas restrições de construção oriundas da legislação ambiental não há desapropriação
indireta. Por todos, citamos o seguinte julgado:

REsp 1168632/SP
RECURSO ESPECIAL
2008/0265726-7
Relator(a)
Ministro LUIZ FUX (1122)
Órgão Julgador
Ti - PRIMEIRA TURMA
Data do Julgamento
17/06/2010
Data da Publicação/Fonte
DJe 01/07/2010
RSTJ vol. 220 p. 168
Ementa

PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. ART. 105, III, A E C, DA


CF/1988. ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR
DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA. RESOLUÇÃO N.o 66, DE 10 DE
DEZEMBRO DE 1985, DA SECRETARIA DA CULTURA DE SÃO PAULO,
QUE DETERMINOU O TOMBAMENTO DE BENS NATURAIS DE
RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO, PAISAGÍSTICO E TURÍSTICO.
LIMITAÇÕES ADMINISTRATIVAS DE CARÁTER GERAL. FUNÇÃO SOCIAL
DA PROPRIEDADE. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO. IMPOSSIBILIDADE DE
INDENIZAÇÃO. PRECEDENTES DO Si] - ERESP 209.297/SP, DJ.
13.08.2007. VIOLAÇÃO DOS ARTS. 458 E 535, DO CPC. INOCORRÊNCIA.
1. As limitações administrativas preexistentes à aquisição do
imóvel não geram indenização pelo esvaziamento do direito de
propriedade, máxime quando o gravame narrativo é
antecedente à alienação e da ciência do adquirente (Precedentes:
AgRg no REsp 769.405/SP, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques,
Segunda Turma, julgado em 06/04/2010, DJe 16/04/2010; EAg
404.715/SP, Rel. Ministro José Delgado, Primeira Seção, julgado em
11/05/2005, DJ 27/06/2005 p.215).

3 In Manual de Direito Administrativo, Ed. Lumem Júris, l2 ed, p. 783.


6
2. A determinação contida na Resolução n.o 66, de 10 de
dezembro de 1985, da Secretaria da Cultura de São Paulo,
consoante assentado no aresto recorrido, não acrescentou
qualquer limitação àquelas preexistentes engendradas em
outros atos normativos (Código Florestal, Lei do Parcelamento
do Solo Urbano), que já vedavam a utilização indiscriminada da
propriedade.
3. Consectariamente, à luz do entendimento predominante desta Corte,
revela-se indevida indenização em favor de proprietários de terrenos
atingidos por atos administrativos, como no caso sub examine, salvo
comprovação pelo proprietário, mediante o ajuizamento de ação
própria, em face do Estado de São Paulo, que o mencionado ato
acarretou limitação administrativa mais extensa do que aquelas já
existentes à época da sua edição.
4. In casu, a sentença consignou que "preexistentes o ato de
tombamento e também as limitações impostas pela legislação ambiental
- afinal quase 80% da área é floresta Ombrófila (cf. laudo
pericial)" (fl. 127), sendo certo que o aresto recorrido assentou,
verbis (fl. 202):
"Os apelantes adquiriram o imóvel em 23.05.86 (fls. 13v), ou seja,
após a edição da Resolução n° 66/85, já estando cientes, portanto
das restrições administrativas existentes, bem como da topografia
montanhosa e da Floresta Ombrófila presentes na área, sob proteção
do Código Florestal e do Decreto n° 750, de 10.02.93, tendo pagado
por essa área preço condizente com a existência de tais limitações
de uso, legalmente estabelecidas."
5. É inadmissível a propositura de ação indenizatória na hipótese em
que a aquisição do imóvel objeto da demanda tiver ocorrido após a
edição dos atos normativos que lhe impuseram as limitações
supostamente indenizáveis, como ocorrera, in casu, com a Resolução
n.o 66, de 10 de dezembro de 1985, da Secretaria da Cultura de São
Paulo. (EREsp 254.246/SP, Rel. p/ Acórdão Ministro João Otávio de
Noronha, Primeira Seção, julgado em 12/12/2006, DJ 12/03/2007 p.
189)
6. Mutatis mutandis, os seguintes precedentes desta Corte: AgRg nos
EREsp 257.970/SP, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Primeira
Seção, julgado em 11/11/2009, ale 19/11/2009; REsp 1.059.491/SP,
Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, julgado em 15/09/2009,
Dle 30/09/2009; EREsp 209.297/SP, Rel. Ministro Luiz Fux, Primeira
Seção, julgado em 13/06/2007, DJ 13/08/2007 p. 318.
7. Inexiste ofensa dos artigos 458 e 535, do CPC, quando o Tribunal
de origem, embora sucintamente, pronuncia-se de forma clara e
suficiente sobre a questão posta nos autos, mercê de o magistrado
não estar obrigado a rebater, um a um, os argumentos trazidos pela
parte, desde que os fundamentos utilizados tenham sido suficientes
para embasar a decisão.
8. Recurso especial conhecido e desprovido.

AgRg no REsp 1192971 / SP


AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL
2010/0081142-9
Relator(a)
Ministro HUMBERTO MARTINS (1130)
Órgão Julgador
T2 - SEGUNDA TURMA
7
Data do Julgamento
19/08/2010
Data da Publicação/Fonte
Die 03/09/2010
Ementa
ADMINISTRATIVO — DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA — NÃO
CONFIGURAÇÃO — NECESSIDADE DO EFETIVO APOSSAMENTO E DA
IRREVERSIBILIDADE DA SITUAÇÃO — NORMAS AMBIENTAIS —
LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA — ESVAZIAMENTO ECONÔMICO DA
PROPRIEDADE — AÇÃO DE DIREITO PESSOAL — PRESCRIÇÃO
QUINQUENAL.
1. Não há desapropriação indireta sem que haja o efetivo
apossamento da propriedade pelo Poder Público. Desse modo,
as restrições ao direito de propriedade, impostas por normas
ambientais, ainda que esvaziem o conteúdo econômico, não se
constituem desapropriação indireta.
2. O que ocorre com a edição de leis ambientais que restringem o uso
da propriedade é a limitação administrativa, cujos prejuízos
causados devem ser indenizados por meio de uma ação de direito
pessoal, e não de direito real, como é o caso da ação em face de
desapropriação indireta.
3. Assim, ainda que tenham ocorrido danos aos agravantes, em face de
eventual esvaziamento econômico de propriedade, tais devem ser
indenizados pelo Estado por meio de ação de direito pessoal, cujo
prazo prescricional é de 5 anos, nos termos do art. 10, parágrafo
único, do Decreto-Lei n. 3.365/41.
Agravo regimental improvido.

Desta forma, quando da aquisição dos imóveis, já eram aplicadas as


disposições previstas no Código Florestal (Lei no 4.771, de 15 de setembro de
1965).

Sendo assim, a responsabilidade é da própria parte autora, que tinha


plena ciência das limitações antes mesmo da aguisic,ão dos imóveis, ou do
vendedor dos mesmos, caso tenha ocorrido algum vício no negócio firmado, e não
sobre o Município, que, consoante o Princípio da Legalidade, art. 37, caput, da CRFB, está
obrigado a seguir o que determina a lei, não podendo conceder o direito à construção em
franco desrespeito à legislação federal.
;

Sendo assim, demonstrado que não ocorreu a hipótese de desapropriação


indireta, eis que o imóvel não foi apossado pelo Município, bem como constatada a ausência
cie afetação do mesmo pela municipalidade, resta indevida qualquer indenização, impondo-
se a improcedência dos pedidos iniciais.

8
Ífijui

DA COBRANCA DE IPTU DE IMÓVEIS LOCALIZADOS EM APP

Como é de conhecimento, o IPTU tem como hipótese de incidência tributária


a posse, a propriedade ou o domínio útil do imóvel, nos termos do art. 32 do CTN, não
gerando a mera limitação administrativa ao direito de construir qualquer interferência em
sua estrutura, de sorte que o fato gerador do tributo permanece íntegro.

Sendo assim, o fato do imóvel estar localizado em área de APP não obsta a
cobrança de IPTU, pois não há lei no Município concedendo isenção em tais hipóteses, razão
péla qual deve ser julgado improcedente o pedido do Autor de devolução dos valores de
IPTU pagos.

Nesse sentido tem decidido a STJ:

REsp 1128981 / SP
RECURSO ESPECIAL 2009/0141025-4
Relator(a): Ministro BENEDITO GONÇALVES (1142)
Órgão Julgador: Ti - PRIMEIRA TURMA
Data do Julgamento : 18/03/2010
Data da Publicação/Fonte: DJe 25/03/2010

Ementa: PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO


DE DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. ANÁLISE. IMPOSSIBILIDADE.
IPTU.LOTEAMENTO. INCIDÊNCIA SOBRE ÁREA DE IMÓVEL URBANO
DENOMINADA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE. LEGALIDADE.
RESTRIÇÃO À UTILIZAÇÃO DE PARTE DO IMÓVEL QUE NÃO DESNATURA A
OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR DO TRIBUTO. PROPRIEDADE. LIMITAÇÃO
DE NATUREZA RELATIVA. AUSÊNCIA DE LEI ISENTIVA.1. Hipótese em que se
questiona a violação do artigo 32, I e II, do CTN, e dos artigos 50, I, II, XXII,
156, § 10, II, da Constituição Federal, ao argumento de que não deve incidir
IPTU sobre área de preservação permanente interna a empreendimento
imobiliário urbano.2. Não se conhece do recurso especial por violação a
dispositivos constitucionais, sob pena de se usurpar a competência do
SupremoTribunal Federal, nos termos do que dispõe o artigo 102, III, da
Constituição Federa1.3. A restrição à utilização da propriedade

9
A-CN
4frA5

referente a área de preservação permanente em parte de imóvel


urbano (loteamento) não afasta a incidência do Imposto Predial e
Territorial Urbano, uma vez que o fato gerador da exação
permanece íntegro, qual seja, a propriedade localizada na zona
urbana do município. Cuida-se de um ônus a ser suportado, o que não
gera o cerceamento total da disposição, utilização ou alienação da
propriedade, como ocorre, por exemplo, nas desapropriações. Aliás, no caso
dos autos, a limitação não tem caráter absoluto, pois poderá haver
exploração da área mediante prévia autorização da Secretaria do Meio
Ambiente do município.4. Na verdade, a limitação de fração da propriedade
urbana por força do reconhecimento de área de preservação permanente, por
si só, não conduz à violação do artigo 32 do CTN, que trata do fato gerador
do tributo. O não pagamento da exação sobre certa fração da propriedade
urbana é questão a ser dirimida também à luz da isenção e da base de
cálculo do tributo, a exemplo do que se tem feito no tema envolvendoo ITR
sobre áreas de preservação permanente, pois, para esta situação, por
exemplo, há lei federal permitindo a exclusão de áreas da sua base de cálculo
(artigo 10, § 10, II, "a" e "b", da Lei9.393/96).5. Segundo o acórdão

recorrido, não há lei prevendo o favor legal para a situação dos autos,
fundamento bastante para manter o decisum, pois o artigo 150, § 60, da
Constituição Federal, bem como o artigo 176 do Código Tributário Nacional
exigem lei específica para a concessão de isenção tributária. Confiram-se:
REsp939.709/DF, Primeira Turma, Rel. Min. José Delgado, DJ de
27.2.2008;RMS 22.371/DF, Primeira Turma, Rel. Min. Francisco Falcão, DJ
de24.5.2007; REsp 582.055/RN, Segunda Turma, Rel. Min. Eliana Calmon,DJe
de 18.4.2008; RMS 24.854/PE, Segunda Turma, Rel. Min. CastroMeira, DJ de
8.11.2007.6. Recurso especial parcialmente conhecido e, nesta extensão, não
provido.

DO ÔNUS COM PERITO NAS DESAPROPRIACÕES INDIRETAS

Acompanhando a evolução jurisprudencial da Corte Especial e de nosso


próprio Tribunal, no que tange ao adiantamento dos honorários periciais, nos casos de
desapropriação indireta, asseverou-se não haver qualquer dispositivo legal que autorize
inversão desse ônus, devendo seguir o disposto no art. 33 do CPC.

10

1Jd'
Verifica-se, assim, que a r. decisão de f1.22 não tem amparo legal e
fundamenta-se em entendimento jurisprudencial vencido, ultrapassado, conforme julgados
recentes sobre o tema, na Primeira Turma do STJ.

REsp 1116139 / MG RECURSO ESPECIAL 2009/0006084-3 Relator(a) Ministro


LUIZ FUX (1122) Órgão Julgador Ti - PRIMEIRA TURMA Data do Julgamento
03/09/2009 Data da Publicação/Fonte DJe 14/10/2009 Ementa.
PROCESSUAL. ADMINISTRATIVO. DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA.
ANTECIPAÇÃO DOS HONORÁRIOS PERICIAIS. JUSTIÇA GRATUITA.
EXPROPRIADO BENEFICIADO. INADEQUAÇÃO DA IMPUTAÇÃO DO
ÔNUS AO EXPROPRIANTE. (...) 2. O fato de o beneficiário da justiça
gratuita não ostentar o poder de arcar com o adiantamento das
despesas, não autoriza o juizo a inverter o ônus de seu pagamento.
3. Recurso especial provido.

REsp 948351 / RS RECURSO ESPECIAL 2007/0097993-3 Relator(a) Ministro


LUIZ LUX (1122) Relator(a) p/ Acórdão Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI
(1124) Órgão Julgador Ti - PRIMEIRA TURMA Data do Julgamento
19/05/2009 Data da publicação/Fonte DJe 29/06/2009 Ementa.
PROCESSO CIVIL. DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA. HONORÁRIOS
PERICIAIS. ADIANTAMENTO. ÔNUS DE QUEM REQUER A PROVA. 1.
Conforme prevê o artigo 33 do CPC, cabe à parte que requereu a
prova pericial o ônus de adiantar os honorários periciais. Tal
dispositivo é aplicável à ação de indenização por desapropriação
indireta, que se rege pelo procedimento comum. 2. Recurso especial a
que se dá provimento.

Atendendo à função uniformizadora da Corte Especial, a Segunda Turma


também adotou a tese insculpida nos julgados supra, fixando entendimento na mesma
direção.

REsp 1149584 / PR RECURSO ESPECIAL 2009/0138102-0 Relator(a) Ministra


ELIANA CALMON (1114) Órgão Julgador T2 - SEGUNDA TURMA Data do
Julgamento 27/10/2009 Data da Publicação/Fonte DJe 25/11/2009 Ementa

11
6,
1
Vbulà

PROCESSUAL CIVIL — DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA — HONORÁRIOS


PERICIAIS — ADIANTAMENTO — ÔNUS DO REQUERENTE. 1.
Conforme prevêem os artigos 19 e 33 do CPC, cabe à parte que
requereu a prova pericial o ônus de adiantar os honorários periciais.
Esses dispositivos são aplicáveis à ação de indenização por
desapropriação indireta, que é regida pelo procedimento comum.
Precedentes do STJ. 2. Recurso especial não provido.

Assevera-se, portanto, que não há exceção nos casos de desapropriação


indireta, no que tange às regras contidas nos artigos 19 e 33 do CPC, referentes ao
aditamento dos honorários periciais.

Vale destacar que DECISÃO IDÊNTICA proferida pelo mesmo Juízo da 2a Vara
de Rio das Ostras FOI REFORMADA pelo nosso Tribunal, em recente julgado da Décima
Câmara Cível, no Agravo de Instrumento n. 0062882-81.2009.8.19.0000, que teve como
relatora a Desembargadora Marília de Castro Neves, em 15 de Março de 2010, in verbis:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA.


HONORÁRIOS PERICIAIS. PAGAMENTO. ÔNUS DE QUEM REQUEREU
A PROVA. PRECEDENTES DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
REFORMA DA DECISÃO RECORRIDA. RECURSO A QUE SE DÁ
PROVIMENTO NA FORMA DO ARTIGO 557 § 10-A DO CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL.

Dessa forma, com a devida vênia, a decisão apontada deve ser reconsiderada,
uma vez que desrespeitou a lei, ao passo que determina a inversão de ônus probatório não
amparada por dispositivo legal, inovando no ordenamento jurídico.

EX POS1725, requer:

o reconhecimento da prescrição da pretensão autoral, julgando-se


antecipadamente o processo, extinguido-se o feito com resolução do mérito,
nos termos do art. 269, IV do CPC; ou, como requerimentos sucessivos, os
seguintes: a improcedência dos pedidos de indenização e devolução dos

12
valores de IPTU, por não ser hipótese de desapropriação indireta, muito
menos haver Lei Municipal concedendo isenção de IPTU para imóveis
localizados em APP 's; reconsideração da decisão de fl. 22 para o ônus da
perícia recair sobre o Autor.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Rio das Ostras, 06 de junho de 2012.

EDUARDO E OLIVEIRA
Procurador do Município
matr: 10575-9

13
Estado do Rio de Janeiro
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da 22 Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras -
RJ e-mail: ros02varagitjrj.jus.br

Processo : 0:C107887-79.2007.8.19.0068 (2007.088.007874-8) Fls:

Classe/Assunto: Procedimento Ordinário - Indenização Por Dano Material / Responsabilidade da


Administração

Atos Ordinatórios
110.‘

A parte autora para cumprir item 3 de fls 22 e recolher custas para expedição de ofido.

Rio das Ostras, 19/06/2012.

Eliane Baptista de Mello -Analista Judiciário -Nlatr. 01/19180

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JUNTADA
r Em tigloà/12, junto aos presentes autos oia (s):
( )documEnto ( )ofício ( )carta prec.
(xlpeticào. ( )mandado ( )
Andressa Gaviria Eyer, Estagiária mat.12/6925
t:.
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4%\

Rubens Curva° Pereira — Paulo Curvello Pereira — André Curvélo Pereira


OAB/RJ 54.715 - OAB/RJ 45.225 - OAB/RJ 15977

AN m o. Sr. Dr. Juiz de Direito da 2, Vara Cível da Comarca de Rio das Ostras

sE
o'
GRERJ 6082252168907

Processo N° 0007887-79.2007.8.19.0068

RONALDO BERTUCCI SOARES, nos autos do processo em epígrafe, atendendo


ao r. Despacho de fls.. vem comprovar o recolhimento das custas para expedição de oficio,
conforme GRERJ acima, requerendo a prática do ato.

Nestes Termos,
P. Deferimento.

Rio das Os o de 2012

Dr. Rubens Curvêlo Pereira


OAB/RI 54.715

Av. Papa João XXIII, N° 187/A1 — Tel. 2762-6898 — Macaé — RJ — CEP 27913-20
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AVISO DE RECEBIMENTO -AR TRIBUNAL DE JUSTIÇA


CORRERX OBJETO DE SERVIÇO fl INTIMAÇÃO J CITAÇÃO

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NOME OU RAZÃO SOCIAL DO 11FSTINATÁPIn ia
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A/C Procuradoria de Rio das Ostras.
RUA Campo de Albacora 75
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rij CEP 28.890-000 Jardim Atlantico Rio das Ostras - RJ
0007887-79.2007.8.19.0068 OFICIOS Contrato: 991222900-6
PREECHIDO PEL

NOME OU RAZÃO SOCIAL DO REMETENTE


L.

ENDEREÇi COMARCA DE RIO DAS OSTRAS '


Cartorio da 2.1 Vara
C.E.P. R. Desembargador Ellis Rermydio Figueira; 1999'-
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28.890-000 Jardim Campana? - Rio das Ostras - RJ

ANIA RECpIMENTOSS .4iLl4RA DO RECEBEDOR ASSINA RA DO FUNCIONÁRIO


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0/9/P(‘(..2 CO4,96-n
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
COMARCA DE RIO DAS OSTRAS CARTÓRIO DA 2° VARA

Extrato de GRERJ ELETRÔNICA


GRERJ: 6082252168907 Processo:1)007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
CPF/CNPJ: 06647731768 Autenticação. 01545171661 '
Pagamento: 28/06/2012
• Nome de quem faz o recolhimento: RUBENS
CURVÉLO PEREIRA
Uso: GRERJ conferida correta
Data de utilização da GRERJ:
Informação complementar: PROCESSO: 0007887-79.2007.8.19.0065
RÉU: MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS AUTOR: RONALDO BERTUCCI SOARES

Receita/Conta Descrição
vaian
1110-6 Atos de Citação/Intimação/Oficio por via postal e conferência de cópias R$8,84
2001-6 CAARJ-/ IAB
R$0';88
6898-0000215-1 OUTROS FUNDOS
R$0,44
6898-0000208-9 OUTROS FUNDOS -
R$Q 44,
Total: R$10,60
Rio de Janeiro, 28-novembro-2012

PAULO ROBERTO SILVA VALENTE


010000019282

• Observação: Cálculo do FUNDPERJ e do FUNPERJ -: 5% dos valores atinentes às custas judiciais e


aos emolumentos de registro/baixa.
Estado do Rio de Janeiro
Poder Judiciário
Tribunal de Justica
Comarca de Rio 'das OstraS
Cartório da 2v Vara ?Vara
R. Desembargador Ellis Herrnydio Fiõueira,1999 CEP: 25890-000 - Jardim Carnponar - Rto das Ostras - RJ
ros02vara©tirflus.br

N° do Oficio : 28781201210F

Rio das Ostras, 28 de novembro de 2012

Processo N°: 0007887-79.2037.8.191038 (2007.068.0078744)


Distribui0o:24/1012007
ClassefAssunto: Procedimento Ordinário - Indenização Por Dano Material sc Responsabilidade da
Administraogo
Autor: RONALDO BERTUCCI SOARES
Réu: MUNla PIO DE RIO DAS OSTRAS

Prezado Senhor.

4
A fim de instruir os autos da ação supra •mendonada, solidto a V.Sa. as providências
necessárias no sentido de ser enviada a este juizo cópia 0\25 textos dos DECRETOS MUMO,PAIS no 38
de 14 de junho de 2002 e no 119 de 51/1212004.

Atenciosamente,

Virginia Prata Anso Escrivão - Matr. 01/7697


Assino por 4lern do MM. Juiz de Direito

À Prefeitua Municipal da Rio das Ostras

Ri PAULCSO
/ 03/2013, junto a estes autos o/a (s):
( )fflandado(s); ( )oficio(s); ( )c.precatária(s);
(se)petigio(Çoes)°, ( )a.r(s); ( )outros; .
1
15, GTI GG n I
Gisane G. R. Rastos. nat. 92/17:311,&)
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS - RJ
PREFEITURA MUNICIPAL
PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO

EXMO. DR. JUIZ DE DIREITO DA 2a VARA DA COMARCA DE RIO DAS

OSTRAS - RJ

Processo n°0007887-79.2007.8.19.0068 (2607.068.007874-8)

O MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS, já qualificado nos autos da Ação


Indenizatória em epígrafe, proposta por RONALDO BERTIJCCI SOARES, vem, por seu
procurador in fine, em resposta à solicitação do Ofício 2878/2012/0F, requerer a juntada aos
autos de cópia dos Decretos Municipais no 038/2002 e no 119/2004.

Aproveita o ensejo para reiterar as razões defensivas, confiando na


improcedência, in totum, dos pedidos formulados pela parte autora.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Rio das Ostras 2013.

REIS
do Município
tr. 8588/0
5.9

MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS


GABINETE DO PREFEITO
Estado do Rio de Janeiro

DECRETO N° 038/2002

CRIA ÁREA DE RELEVANTE


INTERESSE ECOLÓGICO -
ARIE DE ITAPEBUSSUS - E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS,


Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, com respaldo
no artigo 23, inciso VI, no artigo 30, incisos I e VIII, no artigo 225, caput

• e 225, inciso III do parágrafo 1", todos da Constituição Federal; no artigo


6°, inciso VI, e seu parágrafo 2°, da Lei Federal n° 6.938/81; nos artigos
266, 268 e _seus incisos, e 273 da Constituição do Estado do Rio de
Janeiro; e nos artigos 246, 248 e 251 da Lei Orgânica do Município de
Rio das Ostras e ainda,
CONSIDERANDO o disposto no artigo 2° da Lei n°
4.771/65, Código Florestal;
CONSIDERANDO o disposto na Lei n" 9.985 de 18
de julho de 2000, em especial nos seus artigos 3°, 4°, 16 e 22;
CONSIDERANDO a CONVENÇÃO RAMSAR DE

• ÁREAS ÚMIDAS, Tratado Internacional entre governos, sobre a


conservação e o uso racional dos recursos naturais, assinada pelo Brasil
em 1993;
CONSIDERANDO que a área objeto do presente
Decreto é apontada como de extrema importância biológica para
conservação de mamíferos, no documento "Avaliações e Ações Prioritárias
para Conservação da Biodiversidade da Mata Atlântica e Campos
Sulinos" - Ministério do Meio Ambiente/2000;
CONSIDERANDO que o documento acima referido
aponta como ações prioritárias para o planejamento regional o
estabelecimento de corredores ecológicos e implantação de áreas
protegidas que garantam a compatibilização do desenvolvimento
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económico social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do
equilíbrio ecológico;
CONSIDERANDO as diretrizes aprovadas na II
Conferência Municipal de Meio Ambiente de Rio das Ostras nos dias 11 e
12 de 'Novembro de 2001 para MATA ATLÂNTICA e GERENCIAMENTO
COSTEIRO;
CONSIDERANDO as características naturais
extraordinárias da região e seu potencial de servir de abrigo para espécies
raras;
CONSIDERANDO que água é bem de domínio
público, recurso natural limitado, dotado de valor econômico e que é
função do Poder Público conservar as bacias hidrográficas e que na área,
objeto do presente Decreto, se localizam as bacias hidrográficas de três

lagoas, a saber, a Salgada, a Itapebussus e a Margarita, e ainda parte das
bacias do Rio das Pedras e da Lagoa de Imboassica;
CONSIDERANDO a vegetação existente e
predominante de restinga que mantém íntima relação com os ambientes
lagunares e sua extrema importância para a manutenção de espécies da
fauna local, visando compatibilizar o uso admissivel dessas áreas e a
conservação do meio ambiente;
CONSIDERANDO que é dever do Estado preservar
o meio ambiente e defende-lo para a presente e futuras gerações;
CONSIDERANDO, finalmente, que cabe ao poder
político a iniciativa de oferecer melhor condição de vida ao ser humano e
que nosso Governo vem se pautando sempre neste sentido;

DECRETA:

Art. 1°- Fica criada a ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO -


ARIE DE ITAPEBUSSUS, nos limites geográficos descritos no
artigo 2" do presente Decreto, consoante os levantamentos e
justificativas apresentados pela Secretaria Municipal de
Agricultura, Pesca e Meio Ambiente - SEAPEM, e Parecer da
Procuradoria-Geral do Município PROGEM, constantes do
processo administrativo n" 8760/2002 e de acordo coni o art. 16
da Lei Federal n" 9.985/00.

;

Art. 2° - A ARIE DE ITAPEBUSSUS assim se descreve: inicia-se numa


faixa de terra, de largura variável, acompanhando a costa, desde
o Loteamento Enseada das Gaivotas, até o limite com a Lagoa de
Imboassica, compreendendo aí as microbacias hidrográficas das
lagoas Salgada, Itapebussus e Margarita e parte da bacia
hidrográfica da Lagoa de Imboassica, com os seguintes pontos
de localfração geográfica: no ponto
A= coordenadas 201714,3085 e 7509483,5592 segue por
alinhamento entre o ponto
B= 200459, 2928 e 7510346, 6845 deste ao
C= 200535, 5564 e 7510629, 9710 ao
D= 202194, 2424 e 7511682, 6900 ao
E= 204010, 8985 e 7511287, 9204 ao
F= 204247, 8536 e 7511366, 8743 ao
G = 204063, 5552 e 7511998, 5057 ao
H = 203510, 6598 e 7511919, 5518 ao
1= 203747, 6150 e 7512472, 2292 ao
J= 204405, 8237 e 7512945, 9528 ao
K= 204484, 8088 e 7512498, 5472 ao
L= 205169, 3459 e 7512472, 2292 ao
M = 205300, 9876 e 7513024, 9067 ao
N= 204724, 7639 e 7513195, 7498 ao
0= 205011, 3758 e 7513656, 5381 ao
P = 204274, 1820 e 7513919, 7178 ao
Q= 204037, 2269 e 7514182, 8976 ao
R = 205669, 5845 e 7513893, 3398 ao
= 205801, 2263 e 7514235, 5335 ao
T= 205880, 2113 e 7514682, 9391 ao
U = 207233, 9571 e 7516446, 2433 ao
V = 209513, 5235 e 7518341, 1375 ao
X = 209776, 8070 e 7518209, 5476 retornando ao ponto A
pela linha da costa, num total de 986,76 hectares,
conforme anexo único deste Decreto.

Art. 3°- Os limites da Zona de Amortecimento da ARTE DE


• ITAPEBUSSUS, de que trata o parágrafo 2° do artigo 25 da Lei
Federal n" 9.985 de 18 de julho de 2000, serão determinados
num prazo máximo de seis meses a partir da publicação do
presente Decreto, por ato do Executivo Municipal.

PARÁGRAFO ÚNICO - Fica definida como Zona de Amortecimento da


• ARTE DE ITAPEBUSSUS a Unidade de Uso Sustentável referida
no artigo 15;cla Lei n° 9.985 de 18 de julho de 2000.

Art. 4.°- As atividades a serem desenvolvidas no interior da ÁREA DE


RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO DE ITAPEBUSSUS
deverão ser precedidas de Licenciamento Ambiental e Estudo
de Impacto Ambiental sem prejuízos de outras licenças
obrigatórias.

Art. 5°- A gestão e a fiscali7ação da ARTE DE ITAPEBUSSUS são de


responsabilidade do Órgão de Meio Ambiente' do Governo
Municipal.

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Art. 6° - No prazo máximo de 5 (cinco) anos, o órgão gestor apresentará


o necessário Plano de Manejo, da ARTE DE 1TAPEBUSSUS,
conforme o disposto no artigo 27 da Lei n° 9.985, de 18 de
julho de 2000.

Art. 7° - As despesas decorrentes da criação da ATUE DE


ITAPEBUSSUS correrão a conta de dotação orçamentária
própria.

Art. 8°- Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação,


revogadas as disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito, 13 de Junho de 2002.

• ALCEBÍADES SABINO DOS SANTOS


Prefeito do Município de Rio das Ostras

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MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
GABINETE DO PREFEITO
Estado do Rio de Janeiro

DECRETO INID 119/2004

Homologa e torna obrigatório o


Plano de Manejo da Área de
Relevante Interesse Ecológico
de Itapebussus — ARIE DE
ITAPEBUSSUS.

O PREFEITO DO MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS,


Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais,

DECRETA:

Art. 1° Fica homologado o Plano de Manejo da Área de Relevante Interesse


Ecológico de Itapebussus — ARIE DE ITAPEBUSSUS, Unidade de
Conservação criada pelo decreto n° 038 de 13 de junho de 2002.

Art. r - O Plano de Manejo da Área de Relevante Interesse Ecológico de


Itapebussus — ARIE DE ITAPEBUSSUS, ora homologado, elaborado
pela empresa Mayerhofer e Toledo — arquitetura, planejamento e
consultoria ltda, concluído em dezembro de 2004, é composto de
indicações de critérios, normas e diretrizes para orientação,
ordenamento e direcionamento das atividades daquela unidade de
conservação, de modo a garantir a preservação dos corpos hídricos locais
protegidos por áreas de restinga e matas de tabuleiro ali existentes, que
configuram espaços cênicos extraordinários.

Art. 3°- Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

Gabinete do Prefeito, 29 de Dezembro de 2004.

ALCEBÍADES INO DOS SANTO( rif E 'PC


Prefeito do Município de Rio das Ostra
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ESTADO DO RIO DE JANEIRO


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7535-651-0291

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AVISO DE RECEBIMENTO - AR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
OBJETO DE SERVIÇO C INTIMAÇÃO C ,41C..
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PFCCIMOORIA DE RIO DAS OSTRAS.


A/C Proatraduria de Rio das Ostras.
- RUA Campa de Albapra 75 -
CIT 28.890-000 Jardim Atlantito Rio das Ostras - RJ
0007W7-79,2007.8.19.00E8 CEICIOS Contrato: 991222900-6
NOME OU RAZÃO SOCIAL DO REMETENTE // Ntr
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Cartada da 29 Vara
R. Desembargador Ellis
28.890-000 Jardim

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( )Contador ( )Assist. Social ( )Psicóloga
Comarca de Rio das Ostras-RJ, )S / JO /2013
Herika Machado Defanti Tec. Jud. 01/32482

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CONCLUSA°
Autos conclusos ao
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Rio das DE ALMEIDA
YaJk Alves. Mat. 01/23.659.
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ESTADO DO RIO DE JANEIRO


Processo n° 0007887-79.2007.8.19.0068
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE RIO DAS OSTRAS
II VARA Fls. 1 11

DESPACHO

Intime-se o perito — por e-mail — para que atualize a sua proposta de honorários
periciais, diante do tempo decorrido.

Após, tendo em vista se tratar de simples atualização, intime-se o réu, por m-ndado
(diligência do juizo), para que efetue o depósito no prazo de 10 dezLdias.

Rio das Ostras, 19 14.

Henrique odrigues de Almeida


de Direito

Autos recebidos do(a): ( ) NP ( ) DP ( x ) CIS


( ) CONTADOR ( ) DIV. ATIVA ( ) FAZ. MUNIC.
( ) FAZ. NACIML ( ) FAZ. EST. ( ) T.JUSTWA.
Rio das Ostras, 09/12/2014,
GISANE CARREIE RODRIGIES BASTOS, MAT, 12/16891
1
Rio das Ostras - 02 Vara

De: Rio das Ostras - 02 Vara


Enviado em: quinta-feira, 6 de agosto de 2015 14:12
Para: 'carvalhomarins@ig.com.br'
Assunto: pericia processo 7887-79/08
Anexos: img023.pdf

Prioridade: Alta

Sr. Perito, encaminho em anexo sua petição afim de que atualize sua proposta de honorários diante do tempo
decorrido.

Grata,
Rachel Seba Werneck
01/29501
INA-cA NArrcA cki / ís»A,,
t
9Ti3
78'37- 79
ISCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
41;1. Engenheiro Civil & Engenheiro de Segurança do Trabalho
Esp. Gestão Ambiental
CREA/RJ R.G. n.' 1983.1.00229

Ceeeetenthusinta Sentias Doutos Pia de Minei& da Segunda Vana da Canta4ca de Mia dae Votas da
raiada da Aia de icuteko.

IT;;;;;;:— 0 Z7me
l---77;r2ToTriirotil'
1,

RONALDO BERTUCCI SOARES


X
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS

124435 01/2 758 3


.eganya ek &roa Mar", 51/4" Engenheiro Civil, Engenheiro de Segurança
do Trabalho e Gestor Ambiental, com cursos na área de avaliações e pericias, registrado no CREA/RJ
sob o n.° 1983.1.00229, TJERJ n.° 342, honrado por ter sido nomeado "Perito deste Juízo" nos autos
de n° 0007887-79.2008.8.19.0068, Ação de Desapropriação, em que são partes de um lado como
autor ITRALDO BEIMICCI Silag e do outro lado como requerido MIIIIDPIO DE NE DAS £577MS, vem em
cumprimento a decisão de V. Exa. apresentar proposta de honorários em valor de R$ 7.000,00 (sete
mil reais).

Esclarece que o valor foi estabelecido adotando o mesmo critério da proposta


anterior, tendo como base o regulamento do Instituto de Engenharia Legal do Rio de Janeiro
(1EL/RJ) em anexo, considerando a área atingida de 612 m2, e que não possui benfeitorias para serem
avaliadas.

Termos em que, pede deferimento.

Barra do Pirai, 07 de agosto de 2015.

/
e Ca
'm e ifte "brins A&
Engenheiro Civil/ Perito Judicial
CREA/R1 R.G. n.9 1983.1.00229
TJERI n.9 342

Tel: 024-2442-3032 e-mail.: earvalhomarinsgig.com.br


73
LICURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Engenheiro Civil 84 Engenheiro de Segurança do Trabalho
Esp. Gestão Ambiental
CREA/R1 R,G. ° 1983.1.00229

Regulamento de Honorários 1EL/R3 DE 2013


(Parte)

Item 3.3 - Avaliações Gerais de bens imóveis


Item 3.3.4 - Terreno sem Benfeitoria (sem necessidade de determinação do máximo
aproveitamento eficiente).
Área Até 1.000 ml 1.405,02 UFIR-RJ
Área de 1.000 m2 até 4.000 m2 2.107,53 UFIR-RJ
Área de 14.000 ml até 10.000 m2 1 2.810,00 UFIR-RJ
Observação; Para área acima de 10.000 m2, consultar Avaliação de Glebas
Área de 10.001 m2 até 50.000 m2 5.620,08 UFIR-113
Área de 150.001 mz até 100.000 m2 1 9.366,80 UFIR-RJ

Item 3.4 - Desapropriação I


Considerando a enorme variação existente entre os tipos de Imóveis desapropriados (terrenos, construções,
servidões, recuos, etc.), não há como estabelecer valores específicos, devendo o profissional levar em
consideração as variáveis intervenientes e os custos adicionais conseqüentes, podendo, a critério do
profissional, compor o valor através dos Itens anteriores.
Item 2.6 - Os trabalhos referidos neste regulamento, em condições adversas de horários, exposições a
intempéries que envolvam risco ou em Comarca fora da área do domicílio profissional, poderão sofrer
acréscimos compensatórios de até 50% sobre o valor básico.

Área atingida: 0,0028 hectares a 612 m2

H 1.405,02
= X UFIR/R)
UFIR/R1 (2015): R$ 2,7119

H = 1.405,02 x 2,7119

H R$=
3.810,00

Trabalho fora do domicílio do profissional (despesas com viagens e outras):

H R$
= 3.810,00 x 1,30 R$
= 4.953,00

Perida Ambiental:
Hvalor =mínimo para trabalhos de Engenheira Legal
Item 3.23 Honorários
Valor mínimo para remuneração de trabalhos documentados ligados á Engenharia Legal, judiciais ou extrajudiciais:
H = 774,31 UFIR-RJx 2,7119 = R$ 2.100,00

H nrird. = R$ 4.953,00 + R$ 2.100,00

H = R$ 7.000,00

(sete mil reais)

Tel: 0244442-3032 e-mail.: carvalhoinarlos@ig.com.br


Estado do Rio de Janeiro
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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da r Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Carnponar - Rio das Ostras
- RJ e-mail: ros02vara©firtjus.br

Processo . 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)

As:

Classe/Assunto: Procedimento Ordinário - Indenização Por Dano Material / Responsabilidade da


Administração

Atos Ordinatórios

Às partes sobre honorários periciais às fls. 72/73.

Rio das Ostras, 0/2015.

Marcia de Jesus Ferreira da Silva - Téc ico de Atividade Judiciária - Matr. 01/31738

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.CFRTIFICIJCLE
( ne:tsni FLS ( "
BICAPIOW1 O (A)::)<Al`~^0 PCIPP
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' A lilyintA trurir-$Ê,,th 50-02. FLS (
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BTEMENTE: DICILJ/ ti/2015 It jpAi. •
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da Silva - t. 01.131,75-411 V/155

aets

738
788 7- 79

ESTADO DO RIO DE JANEIRO


MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 2a VARA DA COMARCA DE RIO


DAS OSTRAS.

Processo n° 0007887-79.2007.8.19.0068

MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS já qualificado nos autos


da ação indenizatória em epígrafe, vem, por seu Procurador abaixo assinado, em
cumprimento ao despacho de fls., IMPUGNAR A PROPOSTA HONORÁRIA PERICIAL
ofertada, pelas razões a seguir expostas.

Os honorários periciais devem, como os honorários


advocaticios e os dos diversos profissionais liberais, ater-se a vários elementos, como o
grau de zelo e bom senso do profissional, o valor envolvido na causa, a dificuldade da
elaboração do trabalho e a complexidade da matéria, não podendo, à evidência,
extrapolar o valor do conteúdo econômico da demanda.

A jurisprudência hodierna é unânime em eleger o bom senso


no arbitramento dos honorários dos auxiliares da administração da Justiça,
prevalecendo, todavia, o "critério judicial", para a fixação honorária.

O Judiciário deve agir sempre com muita cautela, não


devendo encampar jamais pretensões injustas, orientando-se sempre pelo binômio da
razoabilidade e proporcionalidade, buscando a percepção côngrua entre a
complexidade do serviço somada ao valor das despesas para sua realização, e o fato de
que, sendo um múnus público, não comporta remuneração excessiva.

PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO RIO DAS


Rua Campo de ~acara, 75 - Loteamento Atlântica
Rio das Ostras - RJ - CEP: 28890-000 - www.riodasostras.rj.gov.br PRVEer5,
1
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

Além disso, não deve ser presumida a complexidade da

diligência, sendo fundamental que o perito especifique as razões concretas que


motivaram determinada estimativa financeira.

Neste sentido, Ú7 verbis

"PROCESSUAL CIVIL - EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL --


HONORÁRIOS PERICIAIS (ART. 10 DA LEI N° 9.289/96) -
AGRAVO PROVID0.1- O perito cumpre múnus público, não
podendo dele se valer para cobrar pelos serviços o valor
comercial que receberia como contratado por particular, mas
um valor justo, sem trazer-lhe prejuízo nem ônus excessivo
às partes.

3- A remuneração do perito é contrapartida do trabalho


que realiza, não tendo nenhuma correlação com (a) a
capacidade de pagamento das partes; (b) o beneficio
econômico da demanda; (c) o valor dos honorários
advocaticios• ou (d) o subsidio do julgador."
(AG 200401000455167/TRF-1ar, Rel. LUCIANO TOLENTINO
AMARAL, DJ 17/12/2004) (grifado)

Pelo que dispõe o Regulamento de Honorários para


Avaliações e Perícias da Engenharia, do Instituto de Engenharia Legal (IEL), documento
juntado aos autos pelo MRO, o valor da verba honorária deve corresponder a R$
3.000,00 (três mil reais), valor atualizado conforme variação da UFIR, quando a
avaliação for de lotes com área de até 1.000 m2, segundo item 3.3.4 do regulamento.

No caso em tela, trata-se da avaliação de apenas um lote


sem benfeitorias.

PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO


Rua Campo de Albacora, 75 - Loteamento Atlântica
Inlv RIO DAS
Rio das Ostras - RJ - CEP: 28890-000 - www.riodasostras.rj.gov.br 412‘PRP-EintA
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

Com efeito, o trabalho a ser realizado não apresenta maior

grau de complexidade ou de tempo empregado para sua confecção, sendo correto

afirmar que a diligência em questão é altamente comum entre os profissionais que

desempenham função de perito nas Comarcas da região.

Verifica-se, portanto, que o valor de R$ 7.000,00 (sete mil

reais) estimado pelo perito corresponde a muito mais do que o valor considerado

como justo para o desempenho do encargo que lhe foi atribuído ainda que

considerado o item 3.19 que eLe sequer menciona em sua proposta de fls.

Nesse sentido, requer o Município a fixação do valor dos

honorários periciais em R$ 3.000,00 (três mil reais), em conformidade com o patamar

legal da Engenharia.

Termos em que,

Pede deferimento.

Rio das Ostras, 05 de novembro de 2015.

DANIEL MITIDIERI FERISIANDES DE OLIVEIRA

Procurador do Município
Mat. 8590-1
OAB/RJ 148.414

PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO a RIO DAS


Rua Campo de Albacora, 75 - Loteamento Atlântica
Rio das Ostras - RJ - CEP: 28890-000 - www.riodasostras.rj.gov.br
OSTRAS
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J,H--ci .•\R-e,:cM Ca„( ..á -f 0-, -kl) ..

,
761 87-79 79

Exmo. Sr. Dr. Juiz de direito da r Vara Chiei da Comarca de Rio das Ostras

Processo N° 0007887-79.2007.8.19.0068

RONALDO BERTUCCI SOARES, nos autos do processo em epígrafe,


vem dizer a Vossa Excelência que está de acordo com os honorários pedidos pelo
Perito, requerendo o prosseguimento do feito.

!MAC MALOTE20150677403627/10/1513:44:04123155 01/20009


Nestes Termos,

P. Deferimento.

Rio das Ostras, 27 de outubro de 2015

Dr. Rubens Curvélo Pereira

OAB/RJ 54.715
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Estado do Rio de Janeiro
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da 2° Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras -
RJ e-mail: ros02yara@tjrj.jus.br

Processo : 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)

Fie:

Classe/Assunto: Procedimento Ordinário - Indenização Por Dano Material / Responsabilidade da


Administração

Atos Ordinatórios

Ao perito sobre a impugnação aos honorários periciais

Rio das Ostras, 11/12/2015.

Rachel Seba Wemeck - Técnico db Atividade Judiciária - Matr. 01/29501

738
cbk

Rio das Ostras - 02 Vara

De: Rio das Ostras - 02 Vara


Enviado em: sexta-feira, 11 de dezembro de 2015 17:54
Para: carvalhomarins@ig.com.br
Assunto: processo 7887-79.2007.8.19.0068
Anexos: 2015-12-11 (7).pdf

Prioridade: Alta

Prezado Senhor,

Segue petição de impugnação em anexo.

"Ao perito sobre a impugnação aos honorários periciais. "

Atenciosamente,
Rachel Seba Werneck
cbdi

Rio das Ostras - 02 Vara

De: Microsoft Outlook


Para: carvalhomarins@ig.com.br
Enviado em: sexta-feira, 11 de dezembro de 2015 17:55
Assunto: Retransmitidas: processo 7887-79.2007.8.19.0068

A entrega para estes destinatários ou grupos foi concluída, mas o servidor de destino não
enviou uma notificação de entrega:

carvalhomarins@ig.com.br ecarvalhomarins@io.com.brl

Assunto: processo 7887-79.2007.8.19.0068


u
1G ihr
,-- ,

rr91,
769 7- 7 9
e)
LIMBO° DE CARVALHO MARINS FILHO
Engenheiro Civil & Engenheiro de Segurança do Trabalho
Esp. Gestão Ambiental
CREA/RJ R.G. n. ° 1983.1.00229

ExedentleoUne Seediee flautim peie de Oineite da Segunda Vem da Ca:mutua de Xis duo 0o6cae da
Catado de Sia de lancine.

Processo n2 007887-79.2008.8.19.006T3
11'
RONALDO BERTUCCI SOARES
X
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS

DREPIAALOTE 201508067340 16/12/15 11:09:4312494501/23042


..egcartya & ~alia Maráte Mia, Engenheiro Civil, Engenheiro de Segurança
do Trabalho e Gestor Ambiental, com cursos na área de avaliações e pericias, registrado no CREA/RJ
sob o n.° 1983.1.00229, TJERJ n.° 342, honrado por ter sido nomeado "Perito deste Juizo" nos autos
de n° 0007887-79.2008.8.19.0068, Ação de Desapropriação, em que são partes de um lado como
autor RAM BERTICCI SOÁREJ e do outro lado como requerido MINICRO DENEDÁS 0371MS, vem a V.
Ex.° informar que o valor pleiteado não tem obrigatoriedade de ser acordado, mas deve servir como
parâmetro, e no caso, foi calculado considerando que seriam realizados trabalhos de avaliação e de
pericia ambiental.

Assim sendo, devido a discordância e para atender a lide irá proceder uma
redução, retirando o valor da "Pericia Ambiental", e apresentar nova proposta de R$ 4.950,00
(quatro mil novecentos e cinquenta reais), pois deve ser acrescido um percentual referente ao trabalho
ser realizado fora do domicilio, o que aumenta as despesas.

Esclarece ainda que nada tem a opor quanto a parcelamento, e que se coloca ao
inteiro dispor para quaisquer outros esclarecimentos.

Termos em que, pede deferimento.

Barra do Pirai, 17 de dezembro de 2015.

LYC ‘Corigho SarinS Mo


Engenheiro Civil/ Perito Judicial
CREA/R1 R.G. n.9 1983.1.00229
TJERI n.9 342

Tel: 024-24424032 carvelbomarins@Ig.eom.br


f34-
LYCDRGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Zek.1
Engenheiro Civil & Engenheiro de Segurança do Trabalho
Esp. Gesta° Ambiental
CREA/RJ R.G. n. ° 1983.1.00229

Regulamento de Honorários IEL/R3 DE 2013


(Parte)

Item 3.3 - Avaliações Gerais de bens imóveis


Item 3.3.4 - Terreno sem Benfeitoria (sem necessidade de determinação do máximo
aproveitamento eficiente).
Área Até 1.000 m2 1.405,02 UFIR-RJ
Área de 11.000 m2 até 4.000 m2 2.107,53 UFIR-123
Área de 14.000 m2 até 10.000 m2 2.810,00 UFIR-12.1
Observação; Para área acima de 10.000 m2, consultar Avaliação de Glebas
Área de 10.001 m2 até 50.000 m2 5.620,08 UFIR-RJ
Área de 150.001 m2 até 100.000 m2 9.366,80 UFIR-R3

Item 3.4 - Desapropriação I


Considerando a enorme variação existente entre os tipos de imóveis desapropriados (terrenos, construções,
servidões, recuos, etc.), não há como estabelecer valores específicos, devendo o profissional levar em
consideração as variáveis intervenientes e os custos adicionais conseqüentes, podendo, a critério do
profissional, compor o valor através dos itens anteriores.
Item 2.6 - Os trabalhos referidos neste regulamento, em condições adversas de horários, exposições a
intempéries que envolvam risco ou em Comarca fora da área do domicílio profissional, poderão sofrer
acréscimos compensatórios de até 50% sobre o valor básico.

Área: 612 m2

H 1.405,02
= X UFIR/10
UFIR/FU (2015): R$ 2,7119

H1.405,02
= x 2,7119

H = R$ 3.810,00

Trabalho fora do domicílio do profissional (despesas com viagens e outras):

H = R$ 3.810,00 x 1,30 R$
= 4.953,00

H = R$ 4.950,00

(quatro mil novecentos e cinquenta reais)

Te : 024-2442-3032 e-mail.: earvalhomarins@ig.com.br


Estado do Rio de Janeiro
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da r Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras
- RJ e-mail: ros02vara©hrj.jus.br

Processo : 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)

As:

Classe/Assunto: Procedimento Comum - Indenização Por Dano Material / Responsabilidade da


Administração

Atos Ordinatórios

Ante o teor petitório de fls. 83/84 em cumprimento ao ato ordinatório de fls. 80 encaminho os autos
INK,conclusos ao MM. Juiz de Direito Dr. Henrique Assumpção Rodrigues de Almeida.

o das Ostras, 29/03/2016.

Marcia de Jesus Ferreiçé d Silva - Técnico de Atividade Judiciária - Matr. 01/31738

738
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da 2a Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras - RJ e-mail:
ros02vara@tjrj.jus.br

fls.

Processo:0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)

Classe/Assunto: Procedimento Comum - indenização Por Dano Material / Responsabilidade da


Administração <Réu (Tipicidade)I7411>
Autor: RONALDO BERTUCCI SOARES
Réu: MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS

Decisão

1. Os honorários periciais devem ser fixados respeitando-se o princípio da


razoabilidade e da proporcionalidade, levando-se em conta a natureza, a
complexidade e o tempo demandado para a realização do laudo pericial.

2. Verifico, com fulcro no art. 465, § 30 do NCPC, que os honorários propostos
encontram-se em consonância com a complexidade dó trabalho a ser desenvolvido, a
qualificação do profissional, do Perito nomeado, e o valor da causa, motivo não há
para minorá-los. Por conseguinte, homologo os honorários periciais no monte pedido
pelo ilustre 'Expert' às fls. 83 (R$ 4.950,00), uma vez que razoáveis e proporcionais.

3. Intime-se a parte ré, nos termos da decisão preclusa, proferida às fls. 22,
para antecipar o recolhimento dos honoráriós periciais, no prazo de 05 (cinco) dias.

4. Após, intime-se o Perito para dar inicio a abalh• :, devendo entregar o


laudo no prazo máximo de 30 dias (art. 465, 'cap do CP

Rio das Ostr. , O8/ç. 016.

Henrique Assumpcao " sues de Almeida - Juiz Titular

Código de Auterrticação: 47RA.22K9.1VVYF.I1GC


Este código pode ser verificado em: htt :11~4
us br/CertidaoCN.livalidacao.do

752
ROBSONCS
Nesta data lago FEMESSA/VISTA dos presentes autos
a(o)Ministério ) Defecsoria Pública( )
Faz. Municipa10 Faz.Estadual ( ) INSS ( )
( )outros . Rio das Ostras025/02-1/2016
Gisane Gabriele Rodrigues Bastos. Mat. 12/16891f

e jerrt. gt"
gq. 014 G5 •
7-ae7 - 79

ESTADO DO RIO DE JANEIRO


MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA Za VARA DA COMARCA DE RIO


DAS OSTRAS — RJ

Processo n° 0007887-79.2007.8.19.0068

MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS pessoa jurídica de direito


Público interno, já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem,
por intermédio de seu procurador abaixo assinado, se manifestar a respeito dos
honorários periciais, requerendo dilação do prazo para o depósito judicial.

Por oportuno, o MRO informa que os trâmites internos para


o referido pagamento já estão em curso, conforme cópia do processo administrativo
autuado e do boleto expedido, ambos em anexo.

Termos em que,
Pede deferimento.

Rio das Ostras, 04 d# maio de 2016.

DANIEL MITIDIERI FflKANDES DE OLIVEIRA


Procurad do Município
Mat. 8590-1

0AB/R.1148414

PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO RIO DAS


Rua Campo de Albacora, 75 - Loteamento Atlântica
Rio das Ostras - RI - CEP; 28890-000 - www.riodasostras.rj.gov.br
OSTRAS
efi)
Prefeitura Municipal de Rio das Ostrea Prõtábóiõ
Fone: 2227644848
Recibo Protocolo de Processo
E-mail: pmro@riodasostras.rj.gov.br
Rua Campo de Albacora 75 Processo número 12674/2016 Usuário: Iguimaraes
Cep: 28890000 - jErtiissã& 03/05/201E Flora: 15 0:23 Página: 1 dei.

Processo: 12674/2016 Data/Hora: 03/05/2016 15:30:22


Assunto: Encaminhamento,faz
CGM: 874
Requerente: PGM - Procuradoria Geral do Muni cipio
Destino:
iiiiiiii111111111311111 PGM - Procuradária Geral do Munici
PGM - Procuradáriá Geral do Municinio

INFORMATIVO:

Consulte seu processo pelos telefones (22)2771-6315 / (22) 2764-8597


ou pelo endereço www.pmro.rj.gov.br/consprockons_proelphp
ou tecesse www.pmro.rj.gov.br — Serviços —Andamento de Processos

Sistema de Gestão reaboProcessoR0 xml


-52)tiliValki:QtaCims
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
GUIA DE DEPÓSITO JUDICIAL VA BOLETO DE COBRANÇA
"
Autor: RONALDO BERTUCCI SOARES Procesao noÀG:ib3i2Ji%5...i
Réu: MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS
4410 DAS OSTRAS •2 VARA CIVEL Rubrica__
471836
Processo: 00078877920078190068 -1D 081010000029
Guia com núm. Conta Judicial disponível no dia seguinte ao
>Govemo>Judiciario>Gula Dep. Judicial
pgto em vevar.bb.com.br
ATENÇÃO! Observar o prazc definido pelo Juizo competente
para efetivação do depósito.

RECIBO DE SACADO

CEDENTE : BANCO DO BRASIL S/A


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MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS Atplet,ticaÇãQ
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1 00000000495000
00190.00009 01610.788000 57332.208180
0BANCOD08RA5IL _Ë011
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o vencimento somente no Banco do Brasil 2234! 99747159-X
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BANCO DO BRASIL S/A Data Processamento
16107880057332208
lesa toe Doo. 28104/2018
W Docunn
Date 001}011011t0 ND
28104/2016 8101~2947183f:1 Quantidade Moeda
pêcie MOed0
R$
18

NI. 081010000029471836
GUIA DE DEPÓSITO JUDICIAL. ID
Comprovante c/ n° Conta Judicial dia:J.:nivel no dia seguinte
, opçâo Govemo>Judiclario>
ao pgto, pelo sito www.bb.con.br
Guia de Depósito Judicial>Ccmprovante Pagamento Depósito.

Unidade Cedente

BANCO DO BRASIL SIA


CNPJ: 39.223.581/0001-66
DE RIO DAS OSTRAS
secado T2IBUNA DE JUSTICA.RJ - PROCESSO: 00076877920078190068
FUO DAS 1STRAS -2 VARA CIVEL
Código de Baixa
dnica FICHA DE COMPENSAÇÃO
PC tm

EIMEMBRIENZEI
Estado do Rio de Janeiro
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da 2a Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras
- RJ e-mail: ros02vara©tjg.jus.br

Processo : 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)

Classe/Assunto: Procedimento Comum - Indenização Por Dano Material / Responsabilidade da


Administração

Atos Ordinatórios

4 Ante o teor petitório de fls. 87/88 em cumprimento ao despacho de fls. 86 encaminho os autos
conclusos ao MM. Juiz de Direito Dr. Henrique Assumpção Rodrigues de Almeida.

as Ostras, 08/06/2016.

Marcia de Jesus Ferre a da Silva - Técnico de Atividade Judiciária - Matr. 01/31738

738
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da 2a Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras - RJ e-mail:
ros02vara@hrj.jus.br

fl. 11
Processo:0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)

Classe/Assunto: Procedimento Comum - Indenização Por Dano Material / Responsabilidade da


Administração <Réu (Tipicidade)I7411>
Autor: RONALDO BERTUCCI SOARES
Réu: MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS

Despacho

Venha a comprovação do depósito dos hon ciais (fls. 88/89), no


improrrogável prazo de 05 dias.

Rio das O 016.

Henrique Assumpc es de Almeida - Juiz Titular

Códig tenticaçãO: 4HEI.TAU2.PESZ.LZIF


Este código pode serve cado em: http://www4.tirilus.br/CertidaoCNJ/validacao.do

752 CILEIA
Nesta. data faço MUSA/VISTA dos presentes autos
a(o)Ministério Mico( ) Defensoria Panca( )
Faz. Municipal-kr Faz.Estadual ( )„ IN% ( )
( }outros . Rio das Ostras/daf
.. /Dir /2016.
(2ndressa Teodoro Silva Pereira 12'17183

4&. 6

DE RIO DAS OSTRAS


Procuradoria Gafai do Municip9
Paulo Sérgio S. de Andrade
xM Chefe de Cadeetremento
Matr.: ti /4-1

Oy„,f E (KJ_ 2-9, it / 1,ot, /6-


I L p-e

- 1,5, Orv

2,919)
.7087- 79

4ZEL., LYCURSODE LWITMLHO MARINS ALHO


Engenheiro Civil 9 Engenheiro Segurança do TrabalhaS Bestar Ambiental
Perita Judicial - TJ/RJ 342
CREA/RJ R.C. n.4 19831110229

ãmeteakaelata Sala .9autor fia de Aleita da Segunda Vara da &marca de Ria dato ata

PROCESSO N° 2007.068.007874-8
INDE411Che4® RI ES r;AiTE R14L OUTRAÇ

Requerente: RONALDO RERTUCCI SOARES


Requerido: MUNICIA° DE RIO DAS OSTRAS

4~ga de &malha Maxim giifia, Engenheiro Civil, registrado no


CREA/RJ sob o n.° 1983100229, TJ/RJ n° 342, Perito Judicial nos autos de n°2007.068.007874-8,
Ação de Indenização por Dano Material e outra, tendo como requerente RONALDO LIERTUCCI MIARES e
requerido MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS, vem a V. Exa. informar novo "endereço eletrônico" para
intimação caso seja necessário para atender este feito, pois já foi realizada a alteração junto ao
D1PEJ/RJ.

51.1/ EJ YUIPPP Uflhi JIU IU SI


Telefones: (24) 2442-3032 / (24) 999144902
Email: lyturgo.carvalho®gmail.com
Cadastro no TJERJ: 342

Prevaleço-me da oportunidade para elevar minha estima e consideração.

Termos em que, pede juntada.

Rio das Ostras, 25 de junho de 2016.

Ly o e Carvalho
i
l Marins Filho
Engenheiro Civil/Perito Judicial
CREMO 1983100229
TJERJ n.° 342

Tel: (024) 244230= e-mail.: lycurgo.canalho@gmeitcom


7667- 79

ESTADO DO RIO DE JANEIRO


MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA r VARA DA COMARCA DE RIO


DAS OSTRAS — RJ

:33: 291254 63 01.487 07


Processo n° 0007887-79.2007.819.0068

9CR 0S 2aV2016056 6175412/08/16


MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS, pessoa jurídica de direito
público interno, já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem,
por intermédio de seu Procurador abaixo assinado, requerer a incidência do art. 91, §
2°, do Código de Processo Civil, a fim de que a Municipalidade recolha os honorários
periciais no exercício financeiro seguinte, com fundamentação no documento em.
anexo.

Termos em que,
Pede deferimento.

Rio das Ostras, 11 de a osto de 2016.

DANIEL MITIDIERI DE OLIVEIRA


Procurato :o Município
Mat. 8590-1
OAB/R1 148.414

PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO •


Rua Campo de Albacora, 75 - Loteamento Atlântica
Rio das Ostras - RJ - CEP: 28895-664 - www.riodasostras.rj.gov.br
94--
Prefeitura Municipal de Rlo das Ostras Protocolo
Fone: 2227644848 Recibo Protocolode Processo
E-mail: pmro©rlodasostrassi.gov.br Processo número 1267412016 Usuário: iguimaraes (D
Rua Campo de Albacora 75
Emissão: owounis Hora: 15:30:23 Página: 1 de 1
Cep: 28890000 -

Processo: 12674/2016 Data/Hora: 03/05/2016 15:30:22


Assunto: Encaminhamento,faz
CGM: 874
Requerente: PGM - Procuradoria Geral do Municipio
Destino:
111111119111111111 PGM - Procuradoria Geral do Município
PGM - Procuradoria Geral do Município

INFORMATIVO:

°oculte seu processo pelos telefones (22)2771-6315 1(22)2764-8597


ou pelo endereço www.pmro rj.gov.briconsproc/cons_procl.Php

nu neesse www.pmro.rj.gosar —Serviços— Andamento de Processos

redboProcessoR0.xml
Sistema de Gesta°
ROCIZSOI
ONTINUAÇA0 DE PI
Processo n° 42. rvonsa3-1
atr.:10731-0

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO Proc.: Fls.
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO Rubrica: Matr.:

Ao Gabinete da PGM:
Uí -
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Senhor Procurador-Geral:

Referência: Comunicação Interna 006/2016 — PGM/PSPUA

Encaminho-lhe a Comunicação Interna referente ao pagamento de

honorários periciais na 'ação 0007887-79.2007.8.19.0068 do acervo dessa Especializada

sob a responsabilidade do ilustre Procurador do Município Daniel Mitidieri,

Tendo em vista o contido na referida comunicação solicito o

encaminhamento do presente expediente ao setor responsável pelo controle das

dotações orçamentárias da PGM para se cumprir as formalidades legais que antecedem

.à realização da despesa, conforme guia anexa, com posterior autuação de processo no

CG M 874 Classificação Processo Administrativo — PGM, Assunto — Custas Judiciais.

Alertando para a necessidade de retorno do processo a esta Especializada,

com a comprovação do pagamento, em prazo não superior a 30 dias.

Rio das Ostras 28 de Abril de 2016.

THAÍS BRAGANÇA MELLO COELHO


Procuradora do Município—Chefe da PSPUA
Matricula 2622-0

iti200~2,_
MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS
Renato corvo frio B. de Paula
Assessor Administrativo
Metr.: 4879-8
RO, ci? cnOtt áG
r-

ESTADO DO RIO DE JANEIRO IProcesso no 1


193.5-1 g6
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
Rubnca atr.:10731-01
PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

Comunicação Interna Q. 006/2016 - PGM \PSPUA

Rio das Ostras, 28 de abril 2016.

Da: PGM / PSPUA

Ao: Procurador-Geral

Assunto: Pagamento de honorários periciais

Ilmo. Senhor Procurador-Geral,

Sirvo-me da presente para solicitar pagamento de honorários periciais no âmbito da ação

indenizatória de n° 0007887-79.2007.8.19.0068, que objetiva, em síntese, o ressarcimento pecuniário

de particular em razão de limitação administrativa municipal em terreno particular.

Em despacho publicado em 24/03/2009 o MM. Juízo da 20 Vara de Rio das Ostras ordenou

o pagamento dos honorários periciais ao Municipio e não ao autor-requerente.

Contra essa decisão gravosa, o Procurador então responsável pelo acervo judicial não

protocolou o recurso cabível. Por ocasião da transferência do processo ao acervo da PSPUA, constatou-

se o problema, encontrando-se o tema precluso..

Desse modo, encaminho a guia de depósito judicial já impressa, apresentando o sucinto

relato das razões que impuseram ao Município o ónus de efetuar esse pagamento com tamanha

urgência. Rogo, doravante, pelo fiel cumprimento do encargo relatado.

Cordialmente,

DANIEL MrrIDiER t3NÀNDES DE OLIVEIRA

Procuro or do Município
Mat. 8590-1
OAB/RJ 148.414

PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO


Rua Campo de Albacora, 75 - Loteamento Atlântica
Rio das Ostras - RJ - CEP: 28890-000 - www.riodasostras.rj.gov.br 414"di?rERM
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 97
GULA DE DEPÓSITO JUDICIAL VIA BOLETO DE COBRANÇA
(Lgèrl ibaja•
14.• 'ROCEU.Q.
Autor: RONALDO BERTUCCI SOARES
Réu: MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS RTOCesso no lsfl
RIO DAS OSTRAS -2 VARA CIVEL
Processo: 00078877920078190068 - ID 081010000029471836 Rubrica alr.:10731-0
Gula com núm. Conta Judicial disponível no dia seguinte ao
pgto em www.bb.com.br>Governo>Judiciario>Guia Dep. Judicial
ATENÇÃO! Observar o prazo definido pelo Juizo competente
para efetivação do depósito.

CEDENTE: BANCO DO BRASIL S/A RECIBO DE SACADO


Nome do Ciente Date do Venelmenb Vate Cobrado

MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS Contra Apresentação 4.95300


Agenda Cano do Cedente Nosso Número Autenticaçao Meg:bera
2234 / 997,47159-X 16107880057332208

BANCODOBRA511. 1001 1 00190.00009 01610.788000 57332208180 1 00000000495000


Varii~.
Local ias Pagamento
Até o vencimento preferencialmente no Banco do Brasil . ..;..... ,....
Após o vencimentotsornente no Banco do Brasil
*Onera 1 Código do Cedente
Cedente
BANCO DO BRASIL S/A 2234 / 99747159-X
Data Poma:ameno Nono Número! Cód. Do Documento
Data Decimam rr Oo Documento ESpêcp Dec Acoite
28/04/2016 81010000029471836 ND N 28/04/2016 16107880057332208
Certeira Espade moeda affiellbielde Moeda valor Moeda _..
Uso do Banco
18 RS ;4 DD
(-) Desonto /Abatimento
Instrucees
GUIA DE DEPÓSITO JUDICIAL. ID Nr. 081010000029471836
[-)Ouirsa Deduções
Comprovante c/ n° Conta Judicial disponlvel no dia seguinte
ao pglo, pelo site www.bb.com.br, opção Govemo>Judidério>
Guia da Deposito Judicial>Comprovante Pagamento Depósito. () Mora i Multo

UnPaile Cedente
(•) 00J01Aatmeimos

BANCO DO BRASIL S/A 01Wor Cara

Secado 1 MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS CNPJ: 39.223.581/000146


TRIBUNAL DE JUSTICA.RJ - PROCESSO: 00078877920078190068
RIO DAS OSTRAS -2 VARA WEL

Código MI Baixa
~emaça° Mot4nioe

ftWuIItflIILIUIUHI tilMilil
ESTADO DO RIO DE JANEIRO 9f
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO PÚBLICA

CONTINUAÇÃO DE PÍjOCESSO
Processo NQÃc4Vljls n6

Ato) ?G /1/44 FL. 02 À o

PARA OS DEVIDOS FINS.

5 de 2016.
Rio das Ostras, 03 de

PREFEITURA MUNICI E RIO DAS OSTRAS


DEPTO DE PROTO RQUIVO GERAL
LANUCE PEREIRA VITORINO ABREU GUIMARAES
Chefe de Divisão de Protocolo
Mat.: 10731-0

Rua Campo de Albacora, 75 - Loteamento Atlântica


Rio das Ostras - RJ - Brasil - CEP: 28890-000 Si °t6
i• £2. OSTRAS
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www.riodasostrassj.gov.br
PROCESSO N° 4-2,C4111IG
FLS.. 01
ESTADO DO RIO DE JANEIRO RUBRICA: CC. TSOLI-1
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

PEDIDO
Vimos pelo presente solicitar a SECPLAN que seja informado se a despesa ora
proposta se adequa aos incisos I e II, do § 1°. do Artigo 16 da LC 101100, atendendo
exigácia do Artigo 6° do DECRETO N°085/2005.
Se adequada, ratificar no campo (01) e encaminhar a presente solicitação ao
Exmo. Senhor Prefeito para análise e posterior deferimento.
Se inadequada, retornar o presente formulário com as devidas proposições no
campo (02) para adequação
(02) - Espaço para cone lderações da SECPLAN:

(01)- Espaço para carimbo 0a SECPLAI

AQUISIÇÃO DE EXECUÇÃO DE
MATERIAL CONTRATAÇÃO
SERVIÇO I DE OBRA
CONSUMO 1 1
PERMANENTE I LOCAÇÃO
NflIVIPRO 011/16 PROGF,M
DATA- 02/05/2016
ÓRGÃO SOLICITANTE: Procuradoria-Geral do Município

Solicitamos autorização para pagamento de Guia de Processo VALORES ESTIMADOS


Depósito Judicial Via Boleto de Cobrança Judicial Guia PREÇO
UNITARIO TOTAL
.
(R$)
00078877920078190 810100000
Custas Judiciais — Honorários Periciais 068 01
29471836 4.950,00

TOTAL 4.950,00
APLICAÇÃO1JU5TIFICATIVA: Cumente de ça judicial
-Pro• rama de Trabal g j7: , •,., '00.0.001
I- ASSINATURA CAIUMBO Do 4 1 .Tones Çt.•
9
Elemento de Des.sa: 3.3.90.39 — 0.1.50
Yfr/ tf"'
. • h . IvMO
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REGIME DA COMPRECONTRATAÇA0
—ta, ... 1 1
^ RMAT URGENTE •
Ç DEáPACH DO PRE
AV& ATENDIMENTO AO ARTIGO 6° DO DECRETO N°08512005 PELA S PLAN NO CAMPO (01) -\
DEFERIDO

I INDEFERIDO
ALCEBIADES SafjS SANTOS
Prefeito do Munielpio de Rio das ostras
Rio das Ostras,

PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO EITUfl

gnIsS
Rua Campo de Albacora, 75 - Loteamento Atlântica
Rio das Ostras - Ri - CEP: 28895-6E4 - www.riodasostras.rj.gov.br A PREF
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CONTINUAÇÃO
PROCESSO ,42 9- ty/GE
eí{#, ESTADO DO RIO DE JANEIRO
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MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS FOLHAN.O

L as" GABINETE DO PREFEITO


SERVIDOR 11401-4 1
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RECEBEMOS
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Matrícula

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ser PREFEITURA
GABINETE DO PREFEITO
Rua Campo de Albacora, 75 - Loteamento Atlântica - Rio das Ostras - RJ - CEP: 28895-664 ird RIO DAS
OSTRAS
Tel: (22) 2771-1515 - www.riodasostrassj,gov.br - gabinete@riodasostrasxj.gov.br
Processo ng: 12674 / 2016
1 o)
Fls.: 09

ESTADO DO RIO DE JANEIRO Rubrica:


AC OSTRA!.
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS ro Simões
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, URBANISMO E HABITAÇÃ "récnto ti
Km.. • .2244

Senhor Secretário,
Informamos que conforme programa de trabalho e elemento de despesa mencionados às
fls. 07 para o exercício corrente, a presente solicitação atende ao inciso II do g 1° do artigo
16 da Lei Complementar n° 101/2000, estando a referida despesa contemplada na LOA
2016 em compatibilidade Com a LDO e PPA vigentes.
Há necessidade de ser verificado pela SEMFAZ, se o saldo orçamentário é suficiente para"
o dispêndio proposto.

Rio das Ostra

AO GABINETE,

Eml prosseguimento ao despacho do Departamento de Orçamento e Finanças acima,


reMeto os autos para continuidade aos trâmites legais.

Rio das Ostras, 13 de maio de 2016.

ssu Pin eiro

41
Mau cio Para
Secretári Municipal de Planejamento,

Urbanismo e Habitação
R E_ C E BfE M
Matricula: 11725-0 GA8. :4.6 / 01 I G.
As
Assinatura
Matrícula

Rua Campo de AlbaCOra, 75 - Loteamento Atlântica


Rio das Ostras - RI - Brasil - CEP: 28890-000
www.riodasostras.rj.gov.br
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CONTINUAÇÃO
PROCESSO À ae, €1 rt4
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS FOLRAN° A 0
GABINETE DO PREFEITO
SERVIDOR 11401-4

Mkte ICCON7r.

PEFEITIJRA

411RIO DAS
GABINETE DO PREFEITO
Rua Campo de Albacora, 75 - Loteamento Atlântica - Rio das Ostras - Ri - CEP: 28895-664
Tel: (22) 2771-1515 - www.riodasostras.rj.gov.br - gabinete@riodasostrassj.gov.br
CONTINUAÇÃO DE PROCESSOS 1
Q}
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PROCESSO /20 fAFIs:
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
SECRETARIA DE FAZENDA Rubrica: Matr. Z(V(

Senhor Secretário de Fazenda,

Nesta data o p.p chegou nesta Coordenadoria de Contabilidade para


reserva orçamentária vinculado a fonte Royalties de Petróleo, como já é de
conhecimento de todos o déficit apurado no Balanço Patrimonial do Exercício de 2015, e
ainda, considerando a frustração na arrecadação desta Receita no primeiro bimestre do
exercício corrente. Retono os autos para vossa ciência e posterior envio ao Secretário (a)
da pasta para que junto ao Exmo Senhor Prefeito analise as providências necessárias
para sanar a questão. Abaixo reproduzo parte do despacho anexo ao processo:
7878/2016 que detalha a crise que a Administração Pública enfrenta:
O Municipio apresentou no primeiro bimestre/2016 déficit da ordem de
19,2%1 na arrecadação das Receitas Municipais TOTAIS quando comparadas com a meta
bimestral de arrecadação para o período;
Na despesa os empenhos emitidos ultrapassam 40,4% do previsto no
Cronograma de desembolso;
Especificamente na fonte de recursos Royalties (1.04) e participação
especial (1.50) foram emitidos empenhos na ordem de 56,4% a mais do que o valor arrecadado
da Receita no período;
Conforme relatório anexo de acompanhamento de Arrecadação nos
exercício de 2013-2016, por fonte, a arrecadação da fonte Royalties 1.04 é deficitária em 27,4%
enquanto da fonte Participação Especial 1.50 é deficitária em 71,20%
Considerando que esta Coordenadoria de Contabilidade não detém
prerrogativas para previsões, estas de competência da Secretaria de Planejamento, observamos
que no momento do cálculo do percentual de contingenciamento não foi considerado o déficit das
fontes 1.04 e 1.50 adivindos do exercício de 2015 conforme segue: Déficit apurado no Balanço do
exercício de 2015 nas fontes 104 e 150: R$ 55.238.786,88 atualizando este valor cancelamentos
de restos em 2016 R$2.097.412,77; R$2.400.000,00 troca de fonte de recursos. O déficit real
R$50.741.374,11, desta forma, apresentamos o quadro abaixo objetivando esclarecer nosso
entendimento:
Itens Valores
Previsão de arrecadação das fontes 104 e 150 170.063.550,00
conforme LOA 2016
contingenciamento proposto pela SECPLAN 72.617.135,85
42,70%
orçainento após contingenciamento 97.446.414,15

empenhos emitidos em 2016 39.809.880,73

orçamento disponivel 57.636.533,42

reservas orçamentárias realizadas 11.662.481,86

Recomposição do Fundo Garantidor da PPP 10.800.000,00


Saldo Orçamentário nas fontes Royalties 35.174.051,56

Desta forma considerando os valores acima apresentados, considerando


que ,a receita de R$97.446.414,15 seja de fato arrecadada no exercício, fato este já modificado
uma vez que o Sr. Diretor da ANP WALDYR BARROSO enviou ao Municipio urna projeção de
repasses de Royalties para o exercício de 2016 no total de R$ 89.711.483,63; considerando que
os empenhos cujas reservas foram realizadas sejam emitidos, considerando a recomposição de
caráter obrigatório ao Fundo garantidor da PPP, entendemos que a partir do presente momento

Rua Maria Letícia, 65 - Centro seer PREFEITURA

Rio das Ostras - RJ - Brasil - CEP: 28890-000 4p.cit RIO DAS


www.riodasostras.rj.gov.br st_et. OSTRAS
CONTINUAÇÃO DE PROCESSOS t v
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PROCESSO g9 VgFls:
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
SECRETARIA DE FAZENDA Rubrica: Matr. 2/1/

nenhuma despesa com fonte 104 e 150 seja autorizada, e ainda, a Administração Pública deverá
estudar a possibilidade de cancelar Restos a Pagar não processados ou empenhos do exercício
corrente nã6 liquidados vinculados as fontes 104 e 150 na ordem de R$15.600.000,00. Todo este
estudo deve considerar ainda que estamos em último ano de mandato e cabe resattar o disposto
no "polêmico" artigo 42 da LRF.
O cenário apresentado por esta Coordenadoria baseia-se nos fatos
expostos no inicio da presente análise, assim entendemos que a arrecadação do exercício de
2016 tende realmente a ficar aquém das previsões e que para equilibrar as contas outras ações
devem ser realizadas simultaneamente ao contingenciamento do orçamento, que por si só, não
resolverá a questão, ainda que o total do orçamento disponivel nas fontes Royalties seja
contingenciado.
Este é nosso parecer.

Respeitrf$mente,

-rnr
Marta Bastos P. Farpa de Oliveira.
Coordenadora de ntabilidade/Contadora
CRC/RJ 069698/0-0 Matricula: 3023-6

PREFEITURA
Rua Maria Letícia, 65 - Centro
Rio das Ostras - RJ -Brasil - CEP: 28890-000 RIO DAS
www.riodasostras.i.gov.br OSTRAS
(Continuo-lio do Oficio n° 025/20 WD1R3-ANP de 06/04)2016)

Tabela 1 — Projeções de royalties e participação especial - Município de Rio Das Ostras.

Royaltics (PS) 1 Participação Especial (R$) leernilli


89.711.483,63
2.755.771.47
2flie , 86.955.712.16
5.477.921,92
; 7017 I 105.808:537.93
5.981.532,51
107.652.14536
i 2018 ; 121.253.664,76
3.578.869,40
117.674.79536
; '019 ; 125.970.429,3 5
2.610.120.69
123.360.308.66
2020 1 137.657.821,12
6.097.571,9 8
131.560.249.13
• 2021 143.707.176,68 •
- 5.502.794,7 8
2022 138.204.381.91
• 145.852.383,30
5.791.844,69
140.060.538,61
2023 134.383.510.91
3.040.574,47
131.342.936A5
! 2024 — 120.834.415,00
968.012,66
119.866.402,34
• '
2026 • 107 994.985.18
—1--
2027 1 95.585.788,92
88.785.625,79
'• 106.148,11
2028 88.679.477.68
80.411.796.93
, 2029 80.398.927.50
69.057.193.89
2030 69.057.193,89

2031 61.997.318,5 4

Pantes:
Projeções de volumes de produção do PAY (ANP/SDP), nov/2015, até 2020. Após 2020. os volumes
a)
foram estimados pela ANP a partir do declínio da produção e no plano de desenvolvimento dos

campos.
Projeções de preço do petróleo da EIA publicadas em 12/01/16: US$ 40.15 (2016) e US$ 50
b)
(2017). O preço referente ao ano de 2017 foi utilizado para os anos subsequentes. Diferencial de
preço do petróleo para cada campo e o Brent obtido a partir de informações históricas disponíveis na
ANP/SPG.
e) Projeção de câmbio do Sistema Expectativas de Mercado do Banco Central do Brasil de
e R$ 4.15/US$ (2017). O valor referente ao ano de 2017 foi utilizado
12/01/2016: R$ 4.13/USS ao 1 6)
poro os (7170s subsequentes.
de deduções de custos para a participação especial a partir de informações históricas
d) Projeções .
disponiveis na ANP/SPG.

Atenciosamente,

WALD\YR BAISSO
k Diretor

C/C: Superi ntenciência'de Participações Governamentais (SPG)


2/2
.11C1)
CONTINUA ,40 DE PROCESSOS

PROCESSO N° 2 6 )4/1/6 Fls:
19
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Matr. 4560-8
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS Rubrica:
SECRETARIA DE FAZENDA

pelos motivos justos


Acolho parecer da CCONT fls. Ai ik3
apresentados. Por esta razão é que envio ao(a) Secretário (a) da pasta, para que providencie
alocação da despesa em fontes de recursos diversos das fontes de Royalties do Petróleo
(104/150). Alerto que o Prefeito deverá ter ciência da decisão de V.Sa.

Em (93 / 05'/ ad °

João Batis Gonçalves rv O ep


".• ‘.9. . P.
Secretário Municip1 de Fazenda zE• eE2'
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SECRETARIA DE FAZENDA
Rua Maria Letícia, 65 - Centro - Rio das Ostras - RJ
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Estado do Rio de Janeiro
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da r Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras
- RJ e-mail: ros02vara©firj.jus.br

Processo 0007887-79.2007.8.19•.0068 (2007.068.007874-8)

Fls:

Classe/Assunto Procedimento Comum - Indenização Por Dano Material / Responsabilidade da


Administração

Atos Ordinatórios

Face a petição de fls. 93, encaminho estes autos para conclusão.

Rio as Oátras, 11/10/2016.

Ana Lúcia Figueredo do de Atividade Judiciária - Matr. 01/17170

738
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da 2' Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras - RJ e-mail:
ros02vara©40.jus.br

fls.

Processo:0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)

Classe/Assunto: Procedimento Comum - Indenização Por Dano Material / Responsabilidade da


Administração <Réu (Tipicidade)I7411>
Autor: RONALDO BERTUCCI SOARES
Réu: MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS

Despacho

Diante da justificativa apresentada em fls. 93 e seguintes, Intim expert ar inicio aos trabalhos,
devendo o laudo ser apresentado no prazo de 30 dias.

Rio das Ostras

Henrique Assumpcao Ro e Almeida - Juiz Titular

Código de A ção. 4AEK.41ZT.E541.93PJ


Este código pode ser verificado http://www4.tiri.ius.br/CertidaoCNJ/validacao.do

752 CILEIA
inicio dos trabalhos periciais processo 0007887... - Rio das Ostras - 02 Vara Página 1 de 1

inicio dos ti-abalhos periciais processo 0007887-


79.2007.8.19.0068'

Rio das Ostras - 02 Vara

ter 10/0122017 15:14.

Pdralycurgo.carvalho@gmail.com <lycurgacatvalho©gmail.corn> ,

Prezado Senhor,

Comunico despacho prolatado no feito às fls.108.transcrito a seguir:

"Diante da justificativa apresentada em fls. 93 e seguintes, Intime-se o expert a dar inicio aos
trabalhos, devendo o laudo ser apresentado no prazo de 30 dias."

Atenciosamente
Márcia Ferreira
TAJ - Matricula 01/31738

. 10/01/2017
https://outlook.office.corn/0wa/r0s02vara@firj jus.br/?viewmodel=ReadMessageItem..
Relayed: inicio dos trabalhos periciais process... - Rio das Ostras - 02 Vara Página 1 de 1

Relayed: inicio dos trabalhos periciais processo 0007887-


79.2007.8.19.0068

Microsoft Outlook
ter 10/01/2017 15:14

Paralycurgacarvalho@gmail.com <Iydirgocantalho@gmailCOm>:

Delivery to these recipients or groups is complete, but no delivery notification was


sent by the destination server:

ivcurcio.carvalho@cimail.com (Ivcurno.carvalho@qmail,com) ,

Subject: inicio dos trabalhos periciais processo 0007887-79.2007.8.19.0068

• https://outlook.office.com/owa/ros02vara@tjrj jus.br/?viewmodel=ReadMessagettem... 10/01/2017


Estado do Rio de Janeiro
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da 28 Vara
R. Desembargador'Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 -Jardim Camponar - Rio das Ostras -
RJ é-mau: ros02vara@tjrj.jus.br .

Processo 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874:8)

Fls:

Classe/Assunto: Procedimento Comum - Indenização Por Dano Material / Responsabilidade da


Administração

Certidão

Certifico e dou fé que encaminhei e-mail para o peritO informando o mesmo sobre despacho,prolatado as
fls. 108.

Rio das Ostra 0/01/2017.

Marcia de Jesus Ferreira da Silva - Téc ico de Atividade Judiciária - Matr. 01/31738 •

738
JUNTADA - V
Nesta data, junto a estes autos o(s) ( ) nandado (s)
( ) Alvará(s) ( ) A.R.(s) ts1 Petiço ( )CP(s)
( ) Certidâo de OJA ( 1 Outros_, que seques
Rio das Ostras,(;/2./12k Andressa T. Nat.12/17183
A42—
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Engenheiro Civil & Engenheiro Segurança do Trabalho & Gestor Ambiental
Perito Judicial — T.I/RJ 342
CREA/RJ R.G. n.° 1983100229

tatelatãáálnur Sada% SarzAr fak de .9Xre&z da Segada Vara da &marca de Ria dm


Oettaa - &kda da Sr efr fana&

Processo a° 0007887-79.2007.8.19.0068

Ação: INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL

RONALDO B. SOARES
X
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS st)

as
•••
NI,

C>

.egearga de ema:~ Maxim) Mut, Engenheiro Civil, Engenheiro de F,!


Segurança do Trabalho registrado no CREA/RJ sob o n° 1983100229, TJ-RJ n° 342, Perito
deste Juizo nos autos de n.° 0007887-79.2007.8.19.0038, Ação de Indenização por Dano
Material, requerida por RONALDO B. SOARES contra MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS,
vem em função da decisão de V. Ex.a requerer que seja marcada para a data de 06 de::
março de 2017 no horário das 14h0Omin para inicio dos trabalhos periciais, devido
trabalhos agendados e feriados de carnaval.

Requer ainda que ambas as Partes e Assistentes Técnicos porventura


nomeados sejam notificados da data e horário, pois irá proceder diligências a propriedade.

Termos em que, pede deferimento.

Rio das Ostras, 24 de janeiro de 2017.

é
£VGMQf Com& Marins Mo
Engenh ro Civil/Perito Judicial
CREA/RJ R.G, n.9 1983100229
TJERI n.9 342

Tel.: (024) 2442 —3032 e-mail.: lyeurgo.earvalbo®gmail.com


Estado do Rio de Janeiro
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da r Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras -
RJ e-mail: ros02vara@tjrj.jus.br

Processo 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)

Fls:

Classe/Assunto Procedimento Comum - Indenização Por Dano Material / Responsabilidade da


Administração

Atos Ordinatórios

As partes sobre perícia agendada (vistoria no imóvel) para o dia 06/03/17 às 14.00hs que será realizada
no imóvel.

Rio stras, 07/02/2017.

Marcia de Jesus Ferreira d - Técnico de Atividade Judiciária - Matr. 01/31738

Vista ala):
( NP ( )DP
7.>‹,,Faz.flunicipal ( (Faz. Estadual (
( )1855
Faz. Federal ( »era° contad
, Márcia de Jesus F.da Silva - - RO, k1.2.217

' CERTIFICO
QUE ENCANINHEI 0 (A): K
( (DECIMO ELS ANDAMENTO ACIMA
( NESPACHO FLS
( )SENTENÇA
A IMPRENSA OFIE-Ikft, FIM DE SER PØLJc4DQ NO F1S___
EXPEDIENTE DO
MARCIA DE DIA U130 la„(2017. 0,0,
O. U*SX.II7
— - J. FERREIRA DA SILVA - j - MATR.31738

735
Q
é-62:6 -e

(0 211
Q

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diosie

JUNTADA V fo,
Nesta data, junto a estes autos o(s) ( ) Mandado (s)
) Alvará(s) ( ) A,Rds) Petiço )CP(s)
( ) Certidào de OJA ( ) Outros
, que seguem
1/4s5" - Rio das Ostras,5/2,»Pr, Andressa T. Mat.1
2/17183
1\5
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Eng.° Civil / Eng.° Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/RJ KG N°1983100229

Excetent.4 olmo A. juiz de Oiluiito da Segunda Vaita da Can:~ de Ris das eassao do Cotado do.
Xis de janek uft..

PROCESSO N.9 0007887-79.207.8.19.111188

AÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL E OUTRAS

RONALDO BERTUCCI SOARES


X
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS

Apaga de &vaiai& Maxim Engenheiro Civil, Gestor Ambiental, com cursos


de extensão na área de Pericias e Avaliações, inscrito no CREA/RJ sob o no 1983100229, TJ/RJ n°342,
na qualidade de perito do juízo nos autos de n° 0007887-79.2007,8,1940068, açati lndenização pot Wano
Mafrtiat e autuo; tendo de um lado como requerente ~do ~uri Soarei, e do outro como
requerido itattie4ila é Mia dae tiras, vem a V. Ex.' informar que após instalação da perícia procedeu
diligência a propriedade, obtendo elementos para apresentar na forma que se segue seu

1
: (024) 2442-3032 emoli: lyeurgo.earvalbo@gmail.com
11C
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
‘1WL Eng.° Civil / Eng.° Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/RJ RG N°1983100229

LAUDO PERICIAL
PROCESSO N.° 0007887-79.2007.8.19.0068
DA SEGUNDA VARA DA COMARCA DE RIO DAS OSTRAS/RJ.

!AÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL E OUTRAS'

JUIZ TITULAR:
Dr.° Henrique Assumpção Rodrigues de Almeida

FtEOUERENTE: RONALDO BERTUCCI SOARES


Representante Legal: Dr.° Rubens Curvelo Pereira
OAB/RJ 054.715

REQUERIDO: MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS


Representante Legal: Procuradoria Geral do Município
Dr.a Thaís Bragança Mello Coelho
Procuradora OAB/RJ 60024

rEiun
Responsável Técnico: LYcLJRSODE CARLALRO MARIRS FILHO
Graduação: Engenheiro Civil
Graduação: Engenheiro de Segurança do Trabalho
Especialista: Gestão Ambiental
Extensão: Avaliações e Perícias (N.T.T./1.E.L./IBAPE-SP)
CREA/RJ rg. 1983100229

ASSISTENTES TÉCNICOS:

Do autor: não indicado

Do requerido (fls. 117): Eng.° Mario Jorge C. Rebello da Silva, matr. 10759-0

DATA/BASE: MARÇO / 2017

2
Te]: (024) 2442-3032 email: lyeurgo.earvalhoggmail.cont
LVCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
42; Eng.' Civil / Eng.' Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/R.1 RG IV 1983100229

1PROPRIEDADE AVALIANDA1
LOTE N° 424 / QUADRA 11

[LOTEAMENTO BALNEÁRIO DAS GARCAS

,RUA N° 051

MAR DO NORTE - RIO DAS OSTRAS/RJ1

PRAIA MAR DO NORTE ars rty cot


.lraash.
1:4-¥.• 3
rfrr
£05E Are 424
tet,

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da

RUA t1.72 5

Data: 06.03.2017

3
Tell (024)24424032 emoli: lyeurgo.earvalho®gmaileom
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
42U Eng.' Civil / Eng.' Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CFtEA/123 1W N' 1983100229

[PROPRIEDADE DE RONALDO BERTUCCI SOARES

LOTE N° 424 DA QUADRA 11

ACESSO PELA RUA N.° 05

(ÁREA TOTAL: 612,00 M21

4
Teu (024)
(024) 2442-3032 beurgo.earvalho@gmail.com
Oct
LICCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Eng.° Civil / Eng.' Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/1U RG N° 1983100229

[PROPRIEDADE AVALIANDAI

LOTE N° 424 DA QUADRA 11

LOTEAMENTO BALNEÁRIO DAS GARCASI

5
Tel (024) 2442-3032 lyeurgo.earvalho®gmad.com
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
JIA Eng.° Civil / Eng.' Segurança do Trabalho / Gesto:. Ambiental
CREA/RJ RGN° 1983100229

¡ASPECTOS LEGAIS1
Engenharia Civil é atividade profissional especializada. Os profissionais e empresas do ramo só podem atuar com registro no CREA —
Conselho• Regional de Engenharia e Agronomia, regidos por Lei e Resoluções do Sistema CONFEA/CREA, dando a este profissional as
seguintes atribuições:
Eiestgaiwi Cz.v;1
Leia' 5.294, de 24/12/1966 —Regula o exercicM das profissões de Engenheiro, Engenheiro Agrônomo e da outras providências.

Seção IV
Atribuições profissionais e
coordenação de suas atividades
Art. 7°- As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro agrônomo consistem em:
a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;
b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e
desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;
c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, pendias, pareceres e divulgação técnica;
d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;
e) fiscalização de obras e serviços técnicos;
1) direção de obras e serviços técnicos;
g) execução de obras e serviços técnicos;
h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.
Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua
no âmbito de suas profissões

Resolução na 218, de 29/06/1973 — Discrimina atividades das diferentes modalidades da Engenharia e Agronomia.

Art. 1° - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia
em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:
Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;
Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;
Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;
Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;
Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;
Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;
Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;
Atividade 11 • Execução de obra e serviço técnico;
Atividade 12 • Fiscalização de obra o serviço técnico;
Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;
Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;
Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;
Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
Art. 7'- Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1° desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos;
sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; ;coitos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e
grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.

Resolução n° 345, de 27.07.1990 — Dispõe quanto ao exercício por profissional de Nível Superior das atividades de Engenharia de Avaliações e
Pericias de Engenharia.
RESOLVE:

Art: 1° - Para os efeitos desta Resolução, define-se:


a) VISTORIA é a constatação de um fato, mediante MIMO circunstanciado e descrição minuciosa dos elementos que o constituem, sem a
indagação das causas que o motivaram.
b) AVALIAÇÃO é a atividade que envolve a determinação técnica do valor qualitativo ou monetário de um bem, de um direito ou de um
empreendimento.
c) PERÍCIA é a atividade que envolve a apuração das causas que motivaram determinado evento ou da asserção de direitos.
d) LAUDO é a peça na qual o perito, profissional habilitado, relata o que observou e da as suas conclusões ou avalia o valor de Coisas OU direitos,
fundamentadamente.

Art. 2° - Compreende-se como a atribuição privativa dos Engenheiros em suas diversas especialidades, dos Arquitetos, dos Engenheiros
Agrônomos, dos Geólogos, dos Geógrafos e dos Meteorologistas, as vistorias, perícias, avaliações e arbitramentos relativos a bens móveis e
imóveis, suas partes integrantes e pertences, máquinas e instalações Industriais, obras e serviços de utilidade pública, recursos naturais e bens e
direitos que, de qualquer forma, para a sua existência ou utilização, sejam atribuições destas profissões.

6
Tel: (024) 2442-3032 email: lycurgo.earvalho@gmall.com
LYClURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
4J4 Eng.' Civil / Eng.' Segurança do Trabalho / Castor Ambiental
CREA/RJ RG N° 1983100229

Resolução n° 1010, de 12.08.1005 — Dispõe sobre a regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e
caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema Confea/CREA, para efeito de fiscaliza* do exercício profissional.

CAPITULO 11
DAS ATRIBUIÇÕES PARA O DESEMPENHO DE ATIVIDADES
NO ÂMBITO DAS COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
Art. 5° Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos diplomados no âmbito das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea, em todos
os seus respectivos níveis de formação, ficam designadas as seguintes atividades, que poderão ser atribuídas de forma integral ou parcial, em seu
conjunto ou separadamente, observadas as disposições gerais e limitações estabelecidas nos arts. 70, 80, 9°, 10 e 11 e seus parágrafos, desta
Resolução:
Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica;
Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação;
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-económica e ambiental;
Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria;
Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico;
Atividade 06- Vistoria, perícia, avaliação, mouitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria, arbitragem;
Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica;
Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão;
Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
Atividade 10 - Padronização, inensuraçao, controle de qualidade;
Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico;
Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico;
Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
Atividade 14- Condução de serviço técnico;
Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
Atividade 16 - Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
Atividade 17 — Operação, manutenção de equipamento ou instalação; e
Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

1oe4 ti444441
Profissional responsável pela supervisão nos departamentos de meio ambiente das empresas,
com a função de detectar problemas e resolvê-los, e ainda elaborar a política
de conscientização das empresas.
Algumas competências:
i a) Conservar o meio ambiente;
b) Elaborar plano de ação;
c) Utilizar com responsabilidade os recursos voltados para o meio ambiente;
d) Gerir projetos e programas ambientais;
e) Treinar e coordenar recursos humanos;
fi Reunir com pipos envolvidos em questões ambientais;
g) Construir cidadania tilliblefitt11;
h) Realizar avaliação diagnostica;
i) Tomar decisões ambientais;
' j) Conhecer e aplicar a legislação ambiental;
k) Administrar sua própria ação continua;
I) Gerenciar possíveis riscos ambientais;
m) Replanejar ações;
n) Outras.

IASPÈCTOS ÉTICO

Os estudos para a elaboração deste laudo desenvolveram-se a partir:

• Do levantamento físico realizado "in loco" durante o mês março de 2017;


• Do exame DE plantas apuradas, admitindo-se os dados nelas contidos como verdadeiros;
• De análises dos dados do mercado imobiliário, cujo teor é apresentado na integra;
• Nas bibliografias especificas relacionadas a Meio Ambiente e Avaliações de Imóveis que
estão relacionadas;
• Na Legislação Ambiental aplicável ao caso (Federal, Estadual e Municipal);
• Da escolha da metodologia pertinente, relacionadas nas normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas — ABNT, e de associações fidedignas, empregadas dentro de suas
limitações.

7
el: 024) 2442-3032 email:lycurgonrvalho@gmail.com
Q5,
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
'42Wjk Eng.' Civil / Eng.' Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/RJ RG N° 1983100229

O presente laudo constitui peça única e quaisquer dados nele contidos não devem ser analisados
de forma isolada, mas apenas dentro do contexto em que foram enfocados.

Está sendo concebido dentro da observância dos postulados no Código de Ética Profissional do
CONFEA — Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronorhia, dando ênfase aos
seguintes procedimentos:

• Os honorários estão inteiramente desvinculados dos valores obtidos;


• O profissional não tem interesse presente ou Muro, direto ou indireto, no objeto da
avaliação, nem fará uso dos resultados em proveito próprio ou de terceiros;
• Este documento é de caráter sigiloso e de uso exclusivo do Juízo, a qual detém a prerrogativa
de ceder ou não, no todo ou em parte, as informações para uso de terceiros.

O valor que será apresentado para a propriedade refere-se ao valer de otorará ou ouça de
venda, que se define como sendo aquele que se conseguiria obter em dinheiro nesta data, na
hipótese das partes, vendedor e comprador estarem desejosos de negociar; e está diretamente
vinculado às condições atuais do mercado do Zdeamenta glednavrtio dad Çançao, Mar do
Norte/Rio das Ostras.

Não foram realizadas investigações relativas a títulos, hipotecas ou quaisquer outros ônus ou
comprometimentos do imóvel avaliando, tendo sido considerado livre e desembaraçado.

O valor está condicionado às bases do mercado específico da região onde está inserido o imóvel,
podendo haver alteração no futuro se as condições da região se modificarem.

I - SINTESE DO RITO PROCESSUAL

Este capítulo irá apresentar de forma sumária os fatos que estão consignados nas peças
processuais que representam as teses de ambas as "partes" envolvidas:

Teve inicio o ato processual através de petição distribuída em 24 de outubro de 2007


onde os autor Ronaldo Reli:icei Soares apresentou que adquiriu o "Lute e 424" do .tateamenta
Saffiedrát dae ~asem data de 27 de setembro de 1978, com as seguintes características:

8
Tel. (024) 2442-3032 lycurgo.earvalho@gmail.com
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Eng.° Civil / Eng.' Segurança do Trabalho! Gestor Ambiental
CREA/FLI RG N° 1983100229

r i r4114K/IP/ III/S/S/S/Sat,

LOTE PP 424 DA QUADRA II


"LOTEAMENTO BALNEÁRIO DAS GARÇAS"
0
are-~40 itriti/41~.41%.41707.0/411,Arn•L'Ir/10715/^"raártrarthltratrflart n-440
Divisas 0 Medidas rd Confroutantes 0
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r, Frente 0 17,00m Rua n.° 5
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0, Lado Direito 36,00m t Lote n° 425 0
fl i 40:
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'0 Lado Esquerdo 0e 36,00m R Lote n° 423 ;
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53 ; Fundos 0- 17,00m Lote n.°413
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0ranm.„. "ravs,2riarentemsanwarmsdranormenannorar"4
04
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00 ÁREA TOTAL: 612,00 m2
00
1,./07.0440%*074P/AVIVAC21140,4r."~.0!/"W"ril/Sir"F/1•4114170747S14,41/"."'"W"04104,21,0,41W141/41•7110

d Fls .07/68 dos autos M


Escritura de Compra e Venda
0â Livro 130, fls. 01 - Cartório 2° Oficio de Macaé/RJ.
j Data: 27.09.1978
Comprador: Ronaldo Bertucci Soares
00 Vendedores: Amphilophio Trindade e s/mulher Carolina Franco Trindade
S' Registro da Circunscrição
)) Livro 2-1 fls. 112 n°2375,2° Oficio do Município de Casimiro de Abreu/RJ. /0
0.7„,4,7„,„,„04,~
1 ................a,

Relatou que o Munlelpio de Rio das Ostras através do Decreto n.b 038 de 14 de junho
de 2002 transformou a área incluindo seu lote em "Área de Relevante Interesse Ecológico" de forma
que ao transformar em ÁPP - Área de Preservação Permanente passou a privar seu direito de uso da
propriedade, sem que tenha sido realizada uma justa indenização do valor correspondente ao imóvel.

Alegou que não foi cumprido dispositivo legal através de procedimento de


desapropriação por utilidade pública ou por interesse social mediante justa e prévia indenização; mas ao
contrário, criou uma APP sem cumprir a legislação; e devido a estes fatos ajuizou o presente feito com
o fim de que seja o Município de Rio das Ostras condenado a indenizar pelo valor do lote a ser apurado
através de prova pericial.
-115. 02/03 -

Posteriormente em promoção o Ministério Público (MP) entendeu ser indispensável a


realização de pericia técnica para definir pontos que não restaram esclarecidos quanto a situação que se
apresenta o imóvel.
-fia. 19/20 —

Em decisão o Juízo deferiu a prova pericial para a qual este relator foi distinguido com
a nomeação; para apresentar as características da propriedade e o valor capaz de representar uma justa
indenização em caso de ser julgado procedente o pedido autoral.
-fiz. 22-

4
Tel (024) 2442-3032 lycurgo.carvalho@gmail.com
9
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
L Eng.° Civil / Eng.° Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/RJ RG /V° 1983100229

Em contestação o requerido dllutdakia de Mia dao Cauta alegou que não cabe
"desapropriação indireta" uma vez que não se apropriou do bem, pois apenas houve restrição de uso
decorrente da legislação federal e municipal em face da beleza natural.

Alegou que para haver desapropriação indireta deveria haver o desapossamento pela
Administração Municipal, a destinação do bem à utilização pública ou a irreversibilidade do
apossamento; e não se aplica, porque no presente caso teria ocorrido apenas a "limitação de uso", que
se configura quando há uma restrição gratuita da utilização econômica do direito de usar a propriedade
em função de imposição geral e de ordem pública, em nome da função sócio-ambiental.

Salientou que antes da aquisição do imóvel já se aplicava as disposições do Código


Florestal (Lei n.° 4771 de 15/09/1965), e devido já existir limitações não geram direito a indenizações;
além de que está obrigado a seguir o que determina a lei, e não pode conceder direito à construção em
desrespeito; e ainda porque há entendimentos no sentido de que as restrições ao direito de propriedade
impostos por normas ambientais, mesmo que esvaziem o conteúdo econômico, não se constitui
desapropriação indireta.

Afirmou que não há hipótese de desapropriação indireta, pois o imóvel não foi
apossado pelo Município e continua sob o domínio do autor com restrições de uso, bem como está
ausente de afetação pela municipalidade; de forma que por estes fatos deve ser considerada indevida
qualquer indenização e o pedidos julgados improcedentes.
-fls. 00/52 -

VI - CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES'

OBJETIVO

Este relatório contém a descrição dos resultados apurados nas diligências


realizadas no ~reata .gabreibué dao Çaeças, situado na Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106),
no trecho compreendido entre Rio das Ostras c Maca&

Tem como objetivo discriminar as características do Lote no 424 da Quadra II que


foi implantado pelo "projeto do loteamento" e adquirido no ano de 1978 pelo autor; que está pleiteando
ser indenizado por ter sofrido restrições de uso decorrente de Legislações Ambientais.

Visa ainda apresentar os cálculos que conduziram ao "valor de mercado do lote" para
servir de base a uma indenização, em caso de ser deferido pedido da "desapropriação indireta".

Quanto à questão do Meio Ambiente irá evidenciar se a propriedade está dentro de


APP- Área de Preservação Permanente ou Reserva Legal da Lei 4.771/65 e da ARIE de Itapebussus
que foi criada por Lei após a emancipação de Rio das Ostras, e iá ter sido aprovado o Loteamento
Balneário das Garças pela Lei de Parcelamento do Solo do Município de Casimiro de Abreu.

Este trabalho terá como base informações obtidas e colidas nas diligências realizadas,
nas bibliografias específicas do ramo de avaliações e meio ambiente, nas plantas apuradas, na
experiência do relator que atua no ramo desde 1983; e em pesquisas junto ao Mercado Imobiliário, para
elaborar o "laudo" atendendo preceitos normativos.

A primeira diligência foi realizada no dia 06 de março de 2017, e na ocasião se


fizeram presentes o Autor com seu representante legal, e assistente técnico do Requerido.

1)1 10
Te • (024) 2442-3032 email: lyeurgo.earvalho@gmail.com
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Lis
Eng.' Civil / Eng.' Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/RJ RG IS' 1983100229

III - DO LOTEAMENTO BALNEÁRIO DAS GARÇASI

111.1 - LOCALIZACÁO

O tateamento 2aetteitititt dag) Çaterao foi implantado em terras que pertenciam a


Amphilophio Trindade, registrada no RGI do Cartório do 2° Oficio do Município de Casimiro de
Abreu/RJ, no Livro 3-A fls. 75/76 n° 249; Livro 8 fls. 58/59 n.° de ordem 9, e Livro 2-B, fls. 70,
matricula n.° 231.

Na época Rio das Ostras era o 30 Distrito de Casimiro de Abreu, e o projeto primitivo
do "loteamento" foi elaborado considerando um total de 23 (vinte três) quadras e 662 (seiscentos e
sessenta e dois) lotes; confrontando pela frente com o "Mar", pelo lado direito com o Loteamento Mar
do Norte, pelo esquerdo com terras da propriedade remanescente não loteada; e aos fundos com a
Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106).

A R1-106, Rodovia Amaral Peixoto, possui cerca de 200 km de extensão, liga a RJ-
104, na altura do município de São Gonçalo, à BR-101 na altura do de Macaé. Partindo de Tribobó passa
pelos municípios de Maricá, Saquarema, Araruama, Iguaba Grande, Cabo Frio e Casimiro de Abreu
(Barra do São João). Na altura do lun 148,7 está o limite dos Municípios de Casimiro de Abreu com Rio
das Ostras. A partir daí corta o município em direção a Macaé:

- km 149,1: Entroncamento com a Rod. Serramar. Acesso a Rio Dourado (15 km) e à BR-101 (16 km).
- km 151,2: Rio das Ostras
- km 153: Rio das Ostras
- Km 164,6: Balneário das Garças
- km 166,6: Limite de municípios de Rio das Ostras com Macaé (Canal de Imboassica).
- lcm 167,1: Parque de Tubos (Petrobrás)
- km 178: Macaé
- km 181,3: Acesso ao Aeroporto de Macaé (público, grande vocação para vôos de helicópteros de vindas
das plataformas localizadas ao longo da Bacia de Campos. Público e administrado pela Inftaero),
- km 192,5: Terminal Cabiúnas da Petrobras
- km 201,2, Fim, no entroncamento com a BR-101, na altura de Cabiúnas, em Macaé.

Assim sendo, o Loteamento Balneário das Garças está localizado às margens da RJ-
106 na altura do km 164 + 6 metros; a uma distância de 11,6 km de Rio das Ostras e apenas 2 km da
divisa com Macaé, e 13,4 km daquela cidade.

O croqui abaixo mostra a localização da região onde foi implantado o loteamento:

11
emad: lycurgo.carvalho@gmail.com
Tel: (024) 2442-3032
• a'

LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO


1 1c
Eng.' Civil / Eng.' Segurança do Trabalho / Gator Ambientai
CREA/11,1 RG N 1983100220

Fonte froogk Maps

O !ate ree 121 da "Quadra 11" foi adquirido no ano de 1978 pelo Autor, está
localizado na Rua n.° 05 que inicia na Avenida 1, denominada de Avenida Antphilophio Trindade.

A Avenida 1 inicia na RJ-106 e tem traçado até a "praia" servindo de acesso a lotes
implantados em ambos os lados; estando o Lote n°424 a 2,5 km do pórtico da entrada do loteamento e
na 28 (segunda) quadra, a 175m da Avenida 3 que corresponde a via litorânesr, onde estão os lotes
mais valorizados por possuírem vista livre para o oceano.

AVENIDA 1
(AMPHILOPHIO TRINDADE) PORTÍCOL,
BALNEÁRIO DAS GARÇAS
-

12
Tel: (024) 24424032 lyeurgo.atrvalho©grnaileom
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
t.73
Eng.° Civil / Eng.' Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/RJ RG N° 1983100229

CROQUI

182°M1

latins MN'

111.2 — RIO DAS OSTRAS

Rio das Ostras se emancipou político e administrativamente de Casimiro de Abreu pela


Lei 1.984 de 10 de abril de 1992, após ter sido o Loteamento Mar do Norte e Loteamento Balneário
das Garças implantados e os lotes comercializados pelos seus empreendedores.

O novo município passou a possuir área territorial de 230,621 km2, e foi desmembrado
de Casimiro de Abreu.

Rio das Ostras integra a Região dos Lagos, localizada a 22°31'37" de latitude sul e
41°56'42" de longitude oeste, a urna altitude de 4 metros.

Dista 170 km do Rio de Janeiro, 60 km de Cabo Frio, 35 km de Casimiro de Abreu e


25 km de Macaé. A população foi estimada para o ano de 2014 pelo IBGE como sendo de 127.171
habitantes.

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Tel: (024) 2442-3032 emall: lyeurgo.earvalho@gmail.com
11%
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LIL Eng.' Civil / Eng.' Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREAAR3 RC N° 1983100229

Dados Populacionais de Rio das Ostras de 1996- 2014 •

1996
uuo u
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2ÕÕ 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Fonte: sita da prefeitura Rio das Ostras

Esses dados indicam um crescimento populacional acentuado a partir do ano de 2006, e


a necessidade de surgimento de novos loteamentos para atender a demanda habitacional, o que levou
a aquecimento do mercado imobiliário, valorizando os lotes que já tinham sido desmembrados, porque
passaram a serem negociados dentro de uma nova realidade especulativa.

Com a criação do Município de Rio das Ostras, a partir de 1992, foram definidas e
aprovadas novas "Legislações Urbanísticas" para serem aplicadas em seu território, dentre elas o Plano
Diretor, Código de Obras, Código Tributário, Parcelamento Geofísico, Zoneamento, etc .,

O Município tem vocação para o turismo, e o mercado imobiliário aquecido também


pelas proximidades da cidade de Macaé, onde encontram-se Instalações da PETROBRÁS,

O território além da bacia do Rio das Ostras abriga parte da bacia do Rio São João, do
Rio Macaé; e do Rio Imboassica que tem como principal afluente o Rio Trindade que abarca os povoados
de Trindade e Mar do Norte (Balneário das Garças).

O município é abastecido por água tratada e comercializada pela CEDAE - Companhia


de Água e Esgoto do Rio de Janeiro.

Pode-se considerar que o Balneário das Garças integra o Mama Alan da Arome e o
fluxo do desenvolvimento está ocorrendo ao longo da RJ-106 no sentido de Macaé para Rio das Ostras
(inverso).

Possui várias praias que recebem investimentos em função dos royalties concedidos
pela Petrobrás, sendo as mais conhecidas: Praia da Tartaruga, do Centro, do Bosque e Costa Azul.

Os .fateamentao Movt da Mode e .93ahrelvtia dao Çanas são dois aglomerados urbanos
que foram implantados no litoral norte do município, por "Projetos de Loteamentos" aprovados em
épocas distintas. São confrontantes e possuem potencial turístico, mas com alguns problemas ambientais
e estruturais, por falta de melhoramentos públicos (pavimentação, outros).

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Te . (024) 2442-3032 emad: lyeurgo.earvalbo@gmail.com
4ZW
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Estão afastados de Rio das Ostras, porém seus lotes se tornam atrativos para pessoas
que trabalham em Macaé, e que buscam um lugar mais tranqüilo para residirem; levando a condição de
poderem se tornar nobres bairros da cidade.

Fato comprovado por já ter sido implantado em "área confrontante" com o &decantai°
Xatned,da dao Çanao o empreendimento imobiliário AlphaVille, Rio Costa do Sol, ocupando uma área
total de 2.430.000 m2 (50 alqueires + 10.000 m2); e que já teve várias fases implementadas com mais de
1.000 lotes negociados; o que também trouxe especulação ao entorno.

£ottaentata 2atativtio dao çaittscto confronta pela frente com a Praia Mar do Norte,
pelo lado direito com Loteamento Mar do Norte, pelos fundos com a RJ-106 e lado esquerdo com o
empreendimento AlDhaVille, que foi implantando nas terras remanescente não loteadas na época.

ALPHAVILLE, RIO COSTA DO SOL


goo e 2 Saoe
Átea Residencial Área Recidenciat

- Partiria amonridhos
l,edri
i as
I
Ama dal COMOCCIO
n Reoiças
/
Via Rume:
OWto de PmeerrnOtt t
i
POITMIfin
gredea07~Bail~ de46 q714.g0. Amam privativo
paia E48 ct tr.' 424
411 ~Cr 161(11~0

111.3 — PLANO DIRETOR

A Lei Complementar 004 de 10 de outubro de 2006, implantou o PLANO DIRETOR


e o processo de planejamento e gestão do desenvolvimento urbano do Município de Rio das Ostras.

Em seu art. 86 definiu como áreas de expansão urbana aquelas que estão inseridas
no ANEXO II. O art. 94 delimitou os bairros conforme o ANEXO V, dentre eles o "BAIRRO K" que inclui o
Loteamento Mar do Norte, Loteamento Balneário das Garças e entorno como estando inseridos no
"ROCIE(' URBANO 2".

As áreas as serem protegidas do seu território estão discriminadas no artigo 87, dentre
elas a "AREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO - ARIE DE ITAPEBUSSUS" cujos limites aparecem no ANEXO II
e no ANEXO II-B na região do Núcleo Urbano 2.

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III — Áreas abrangidas por Unidades de Conser-


vação criadas ou não pelo Município ou que
venham a ser criadas, em especial a Reserva
Biológica da União (Unidade de Conservação
Federal), a APA — Área de Proteção Ambiental
do Rio São João (Unidade de Conservação Fe-
deral) e as Unidades de Conservação Municipal:
APA— Área de Proteção Ambiental da Lagoa de
Iriry; Área de Relevante Interesse Ecológico —
ARIE de Itapebussus; Parque Natural Municipal
dos Pássaros; Monumento Natural dos Costões
Rochosos;

Os mapas mencionados estão anexados ao final deste relatório.

111.4 — DA AVENIDA 1, denominada de AIVIPHILOPHIO TRINDADE

A Avenida 1 é a principal via de acesso ao bairro que inicia na RJ-106, Rod. Amaral
Peixoto e segue com traçado sinuoso, e greide longitudinal com trechos planos, ascendentes e
descendentes até alcançar a Avenida 3 na Sinala (Na& dao .Tedidelltao ), com uma extensão de cerca
de 2.500m (2 1/2 km).

Possui largura variável e permite que o tráfego de veículos se realize em regime de


mão dupla, estando desprovida de meios-fios e passeios públicos; e serve de acesso a vias secundárias de
circulação interna (locais), dentre elas a Rua n.° 1 e 5 onde está localizado lote avaliando.

Os lotes foram implantados em ambos os seus lados, havendo poucos ocupados com•
edificações, e alguns em negociação conforme será mostrado em capitulo próprio.

III.5 - SERVIÇOS URBANOS DISPONÍVEIS NA AVENIDA 1

A via é servida por poucos melhoramentos públicos, sendo estes:

a) Zoneamento municipal: urbano (NÚCLEO URBANO 2)


b) Via: principal
c) Pavimentação: terra batida
d) Tipo: residencial (predominante) e comercial (poucos bares e similares)
e) Meios-fios: não
1) Passeios-públicos: não
g) Iluminação pública: deficiente
h) Rede de distribuição de luz e força: sim
i) Rede de distribuição de água: não
j) Rede de esgoto: não
k) Entrega de gás domiciliar: sim
1) Remoção de lixo: sim
m) Transporte coletivo: sistema de minivàs - linha Centro/Bairro e vice-versa
n) Correio domiciliar: sim
o) Rede de telefonia: sim
p) Escola: não
q) Segurança pública: não (presença esporádica)

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Is'
Esc civa Eng.' Segurança do Trabalho / Castor Ambiental
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r) Lazer: sim, praia


s) Posto de Saúde: não
t) Supermercados: não
u) Padaria: não
v) Bancos: não

A Rua n.° 5 que inicia na Avenida 1 e tem traçado paralelo ao da Avenida 3, não
está com seu leito todo definido, estando encoberto por vegetação e, constatou que um dos lotes está
habitado com edificações, o "LOTE N.9 435 DA QUADRA 12"; que utiliza como percurso a Rua n.° 8 que inicia
na Avenida 3.

A Rua n.° 5 possui postes com a rede de distribuição de energia elétrica, mas não
possui infra-estrutura urbana; tais como pavimentação, meios-fios e calçadas, estando com os lotes que
foram implantados pelo projeto abandonados, sem edificações e encobertos por vegetação rasteira e
arbustiva (capim e árvores), em processo de formação de "mata".

Encontra-se aberta apenas a circulação de veículos numa extensão de 70 metros a


partir do cruzamento com a Rua n.° 8 até o Lote 435, não alcançando a testada do LOTE 424 DA QUADRA II que
está na margem oposta; de forma haver necessidade de serem realizados corte de vegetação para alcançar
o lote avaliando.

A Avenida 3, beira mar, inicia na Avenida I e conduz a Rua n.° 8 que permite alcançar
a Rua n.° 5 onde o lote avaliando após o Lote 435 que foi encontrado com edificação:

Direção: Avenida 1

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Te l: (024) 2442-3032 email: lyeurgo.earvalho@gmail.com
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A Rua n.° 8 conduz a Rua n.° 5 onde está localizado o Lote 424 da Quadra 11:

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153
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III.6 — CARACTERIZACÃO DA CIRCUNVIZINHANÇA

a) Tipos de Loteamentos na região:


- Balneário das Garças (parte): loteado e aberto
- Balneário das Garças (parte): Impedimento de Uso devido Legislação (Área de Proteção Permanente)
- Mar do Norte: aberto e condomínio fechado
- AlphaVille: condomínio fechado
b) Padrões Construtivos das Edificações: médio e alto
c) Finalidade de Uso: predominância Unifamiliar residencial e industrial
d) Forma de Ocupação: regular (loteamento aprovado pelo Município de Casimiro de Abreu)
e) Situação dos lotes: a maioria das três (03) primeiras quadras da "praia" estão encobertos por vegetação
e sem delimitação por cercas, com poucos edificados.

A circunvizinhança do Lote te 424 apresenta pequena utilização, pois obstante


"Loteamento Balneário das Garças" está de fato implementado, com as mas abertas, as maioria das áreas
destinadas aos lotes estão vazias e não delimitadas por cercas ou muros e sem edificações.

Constata-se que poucos lotes até a terceira quadra do loteamento estão ocupados e/ou
edificados, inclusive na Avenida 3 que possuem frente para o mar, pois foram atingidos pela criação da
Unidade de Conservação: ARTE de Itapebussus.

Na Avenida 3, que termina no Loteamento Mar do Norte, à da beira mar, foi


observado que apenas 03 lotes estão ocupados por construções, e que o restante encontra-se encoberto
por vegetação e desocupados, conforme fotos a seguir:

19
eZ(024) 2442-3032 email:lycurgo.camllio@gmail.com
o
/I 31/4
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Em linhas gerais pode-se considerar que a região onde está inserido o imóvel avaliando
apresenta-se loteada, porém com a maioria dos lotes mais próximos e com vista para o mar desocupados,
e que faltam melhoramentos públicos, obstante as vias de circulação interna estarem demarcadas, com a
maioria sendo tomadas por vegetação, se transformando em um "caminho".

Este fato deve-se a criação da ARIE DE ITAPEBUSSUS que atingiu uma faixa do
loteamento e trouxe restrições aqueles que ainda não tinham sido de fato ocupados e/ou utilizados pelos
seus proprietários/adquirentes.

111.6 — DA ARTE DE ITAPEBUSSUS

O Decreto n°119/2004 homologou e tomou obrigatório o Plano de Manejo da Área


de Relevante Interesse frakigico de Itapebusssus - AIIIE DE IMPE8LIS5'IIS que trata-se de uma 'Unidade de
Conoenuaçãe criada pelo decreto n°038 de 13 de junho de 2002.

Com a assinatura do Decreto n° 038/2002 o Prefeito Municipal, com respaldo na


Constituição Federal, Lei Federal n° 6.938/81, Constituição do Estado do Rio de Janeiro e Lei Orgânica
do Município de Rio das Ostras dentre outras, criou a "AME DE ITAPEBUSSUS" com os seguintes
limites geográficos: inicia-se numa faixa de terra, de largura variável, acompanhando a costa, desde o
Loteamento Enseada das Gaivotas até o limite com a Lagoa de Imboassica, compreendendo ai as
microbacias hidrográficas das lagoas Salgada, Itapebussus e Margarita e parte da bacia hidrográfica da
Lagoa de Imboassica, com os seguintes pontos de localização geográfica

20
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Pontos ' Coordenada


A 201714,3085 7509483,5592 Segue por alinhamento entre o ponto
B 200059,2928 7510346,6845 Ao
C 200535,5564 7510629 9710 Ao
D 202194,2424 7511682,6900 Ao
E 204010,8985 7511287,9204 Ao
200247,8536 7511366,8743 Ao
G 204063,5552 7511996,5057 Ao
H 203510,6598 7511919,5518 Ao
1 203747,6150 7512472,2292 Ao
3 204405,8237 7512945,9528 Ao
204484,8088 7512498,5472 Ao
205169,3459 7512472,2292 Ao
205300 9876 7513024,9067 Ao
N 204724,7639 7513195 7498 Ao
O 205011,3758 7513656 5381 Ao
P 204274,1820 7513919,7178 Ao
Q 204037,2269 7514182,8976 Ao
R 205669,5805 7513893,3398 Ao
5 205801,2263 7514235 5335 Ao
T 205880,2113 7514682,9391 Ao
U 207233,9571 7516446,2433 Ao
V 209513,5235 7518341,1375 Ao
X 290776,8070 7518209,5476 retornando ao ponto A pela linha da costa, num total de 986,75 hectares conforme anexo único deste
decreto.

ARTE 1TAPEBESSUS: ÁREA da Unidade de Conservano = 986,75 hectares => 9.867.500 002=> 203 alqueires + 42.300 ro2

Os limites da ARIE de Itapebussus está preservando as bacias hidrográficas de três


lagoas: "Salgada, Itapebussus e Margarita", e parte da bacia do Rio das Pedras e da Lagoa de Imboassica,
e tem como vegetação predominante de restinga, importante para espécies de fauna e flora.

Fonte: http://mtarquitetura.com.brifoto.asp?id=2838t1dPortifono=105

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‘Ji;L Eng.° Civil / Eng.° Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/RJ RC PP 1983100229

A Unidade de Conservação criada englobou o Lote n° 424 do autor e vários do


tateamento. 53afnednia dae Çançae, inclusive localizados mais próximos do mar, e terrenos em outros
loteamentos aprovados com lotes vazios sem construir e/ouocupados (Loteamento Mar do Norte). A
placa mostrada a seguir encontra-se instalada à margem da Av. 3:

1 ---
UN:DADE DE CONSERVAÇÃO DA NATUSE7.14,
mau RIELMNIT INIIIIIMUCOLOT :4 AME II "
- ..

- -O
- A-
F.- - 11.1441044 UCA
• Sri122E31
8 .rea4
-,44 -

417; "1"
b.t •

4‘111*
PSC,
I ri
' A

toe
láA.,Á;e0•'

A Lei o° 194/96 do Zoneamento Geofisico do Município de Rio das Ostras (revogada


pela Lei 0007/2008 após ajuizamento do feito), também homologada apda a emancipação, e da
imptantação da £ateamenta ~Aia dois Çançae no Mar do Norte, e antexion ao flemeta 038 de 2002
(AR1E DE ITAPEBUSSUS) passou a definir um novo tipo de atividade e usos permitidos na região: as
dimensões mínimas dos lotes, testadas mínimas e limites dos números de pavimentos das construções.

Discrimina o art. 48 que as Zonas de Expansão Urbana (ZEU) correspondem ás áreas


nfto loteadas, inclusive que define o perímetro urbano de Rio das Ostras, assim como o parcelamento do
solo, e no art. 49 que as construções a serem implantadas nas regiões de Rocha Leão e .Max. da Mance
obedecerão às particularidades de áreas semelhantes pela localização (áreas ao longo das estradas
vicinais, rodovia Amaral Peixoto e BR-101), situação topográfica e similaridade de uso do solo, com as
zonas residenciais, zonas mistas existentes no perímetro urbano da sede do Município e que os casos
omissos ou especiais serão analisados pela SMUOSP, que autorizará ou não as construções.

LOTE TESTADA TAXA N° OBSERVAÇAO


ZONAS USOS PERMITIDOS MIN. MINIMA DE MAX.
MT (%{) OCUP. DE
(%) PAVTOS
ZEU I IDEM ZR 5 450 15 50% 3 NÃO VILA
SIM COND. HORIZ.
ZEU 2 IDEM ZR I 360 12 50% 3 NÃO VILA
SIM COND. HORIZ.
ZEU 3 IDEM ZR 5 800 20 50% 3 NÃO VILA
SIM COND. HORIZ.
RESIDENCIAL INIFAMILIAR
RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR
RESID. I COMERCIAL VAREJISTA LOCAL
(ZR I) COMERCIAL VAREJISTA EM GERAL
SERVIÇOS LOCAIS
SERVIÇOS EM GERAL
SERVIÇOS ESPECIAIS
INDUSTRIAL — PEQUENO PORTE
INSTITUCIONAL

22
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‘,,,'LL\s
T Eng.° Civil / Eng.° Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
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i RESIDENCIAL UNIFAMILIAR
RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR
COMERCIAL VAREJISTA LOCAL
COMERCIAL VAREJISTA EM GERAL
RESID. 5 COMERCIAL ATACADISTA
(ZR 5) COMERCIAL ESPECIAL
1 SERVIÇOS LOCAIS
SERVIÇOS EM GERAL
SERVIÇOS ESPECIAIS
INDUSTRIAL - PEQUENO PORTE
INSTITUCIONAL -

LOTEAMENTO ZONA TAXA OCUPAÇÃO N° PAVIMENTOS AFASTAMENTO FRONTAL (m)


Mar do Norte ZEU 50% 3 3

A criação da AME ITAPEBUSSUS no ano de 2002 trouxe também alteração no


zoneamento da região para atender a finalidade de uma Unidade de Conservação do Meio Ambiente.

As diretrizes estratégicas de manejo da Arie de ftapebussus e Zona de Amortecimento


indicam os usos promovidos, permitidos, proibidos e tolerados em seus limites e estão vinculadas ao
Plano de Manejo; e consta que o "Zoneatnento Proposto para a Arie de Itapebussus" para atender os
objetivos da sua criação, como dividindo seu território em quatro (04) zonas:

=> ZP - ZONA DE PRMEÇÃO: composta pelas formações de restinga, de Mata Atlântica de tabuleiro e de
mangue, bem como pelas que associam essas formações. Inclui também as Áreas de Preservação Presente
no interior da AME
- Usos Permitidos: reflorestamento com espécies nativas, em especial nos limites da zona e pesquisa
cientifica;
- Usos Tolerados: circulação de pedestres para acesso ás praias, mediante autorização prévia da SEMAP.
- Usos Proibidos: atividades agrícolas; parcelamento do solo, atividades comerciais, atividades
industriais, atividades extrativas, mineração e pesca.

=> ZU - ZONA URBANA: contém a área urbana de Mar do Norte, a de Praia Mar e de Bosque da Areia.
- Usos Promovidos: recuperação das áreas degradadas; reflorestamento com espécies nativas e
implantação de infra-estrutura de saneamento.
- Usos Permitidos: reSidellulal.
- Uso Tolerado: comercial local.
- Usos Proibidos: atividades industriais, extrativistas e mineração.

=> RA - IRA DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL: Contém a área de restinga litorânea, onde recente implantação de
infra-estrutura viária vem induzindo o desmatamento para construção de residências. Contém também as
Áreas de Proteção Ambiental — APPs, estabelecida por lei, cuja recuperação contribuir para o
restabelecimento ecológico:
- Usos Promovidos: reflorestamento com espécies nativas
- Usos Permitidos: turismo, circulação de pedestres.
- Uso Tolerado: residencial relativo às casas já construídas.
- Usos Proibidos: atividades industriais, extrativistas e mineração.

=> ZUC - ZONA DE UMIZAÇÂO CONDICIONADA: Contém as áreas antropizadas internas da ARTE ainda não
urbanizadas. São majoritariamente cobertas por pastagens e capoeiras em estágio inicial de regeneração
e apresentam potencial de uso relacionado a implantação de projetos turísticos e residenciais.
- Usos Promovidos: reflorestamento com espécies nativas, recuperação de áreas degradadas e implantação
de equipamentos de apoio ao turismo.
- Usos Permitidos: atividades pecuárias e parcelamento e ocupação do solo procedidos de licenciamento e
condicionados à recuperação ambiental correspondente a 20 % do total da área.

23
Tal: 24) 2442-3032 emall: lyeurgo.earvaiho@gmail.com
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
I3g
Eng.° C / Eng.° Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/RJ,RG N° 19133100229

- Usos Tolerados: atividades agrícolas sem o uso de práticas de manejo que causem degradação e
atividades comerciais de pequeno porte ou de apoio ao turismo condicionados ao licenciamento ambiental
prévio.
- Usos Proibidos: atividades industriais e mineração

Ao analisarmos estes dados, entende-se que o "zoneamento" que foi aplicado pelo
Poder Municipal na área atingida pela AFIE de Itapebussus, não está dando o mesmo enquadramento
na área urbana de Mar do Norte a do Balneário das Garças, obstante estarem os loteamentos aprovados
e serem limítrofes, e já existirem lote ocupados.

Enquanto no Mar do Norte é permitido o uso "residencial" e tolerado o "comercial",


no Balneário das Garças é permitido o turismo e circulação de pedestres, e tolerado as casas
"residenciais existentes"; o que beneficiou alguns e impediu que os demais proprietários utilizassem
seus lotes para moradia, caso do Autor.

Quanto à "diretrizes normativos" terem validade jurídica para serem aplicadas,


trata-se de uma questão de Direito e não de Engenharia.

Na ocasião da implantação do Loteamento Balneário das Garças estava em vigor a


legislação do Município de Casimiro de Abreu, sendo Rio das Ostras um de seus distritos (desde 1970).

IV- CARACTERIZAÇÃO DA PROPRIEDADE'

IV.!— CONCE1TUACÃO

O Lote e424 da Eateantenta 93ainedxia das ganas foi adquirido pelos Autores em
data de 27 de setembro de 1978, conforme Escritura Pública lavrada no Livro 130, fls. 01 do Cartório do
2° Oficio de Macaé, registrada no Livro 2-1, fls. 112, sob o n° 237 do 2° Oficio de Casitniro de Abreu
(circunscrição da época), antes de Rio das Ostras ter se emancipado.

A "Planta do Loteamento Balneário das Garças" mostra a localização e os limites e


confrontações do "Lote n° 424" da quadra 11; com a ressalva que durante os anos ocorreram
modificações em lotes (remembramentos e desmembramentos):

o
o
o

24
Tel. (024) 2442-3032 email: lyeurgo.earvalho@gmail.com
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Eng.° Civil / Eng.° Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/RJ RG NI 1983100229

25
Telt (024) 24424032 email: lyeurgotearvalhoCkmail.com
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Eng. Civil / Eng.° Segurança do Trabalho / Gestor Ambientai
CREA/12.1 RG Ne 1983100229

Segundo os dados constantes do titulo de domínio do Autor, o Lote n° 424 possui as


mesmas características consignadas na planta acima:

- Frente: 17,00m para Rua n.° 5


- Fundos: 17,00m com Lote n.° 413 da Rua n.° 4
- Lado Direito: 36,00m com Lote n°425
- Lado Esquerdo: 36,00m com Lote n°423
- Área Total: 612 m2

IPTU — Imposto Predial Territorial Urbano


- Prefeitura Municipal de Rio das Ostras -
- fls. 10-
Ano: 2007
Rua: 5
Bairro: Balneário das Garças
Inscrição: 01.8.093.0170.001
Responsável: RONALDO BERTUCCI SOARES
Imóvel: Lote 424 Quadra 011
Área: 611,00 m2
Valor Venal (V,) = RS 5360,59 (cinco mil trezentos e sessenta fe-ais e cinqüenta e nove centavos)
Preço unitário (VuNtr) = R$ 5.360,59 / 612,00 m2 => R$ 8.76 / m2

e PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO DAS OSTRAS


Decretada ~Meei de Fazenda
rs.....r... IPTUITaxaslContr 2017
(IPTU) Piora Cespais&
r
ri rt.0170.001 RONALDO BERTUCGI SOARES RO NALDO BERTUCGI SOARES
adrego do Imóvel Birro Quadra Lm Tipo
RUA 15 SM BALNEÁRIO OAS GPRGAS 011 424 TERRITORIAL
UNOS moeda do ISM Indo a Tepagard 1.01or Gládio NE*
TERRENO SEU USO ULLA FRENTE SERI C ERCA ICITOMIRILIDO NORMAL IRREGULAR 005
Ma termo tyrd) Wer ~ai (R$) 1.4br Imputo (R$) Maar Lem (R/) CIP (RA) Valer Cobrança (RI)

a,.
Ma Uliálel ibr) Ma SOMA Gni) Freetio ANO
mo opo 1,0000 CURO 20.85542 625.67 105,14 _ríéis 8254$
Algum da ob-nettiem ne nlor wariab
Ilá% Pfittlii • Inenelitgbil • 1% Terreno murado Meado • 1% flItilifid de IMOS- • 08 turra th lotador ~acto • calçado
cOdgo Tributário monco' - Lei 508/2'000 • ene Legal do Lençamerso • M57 - Base Legal d04 Ent5P904 • AR/. 49 o 58 • Nottitção • ART .284

Gordats ~sign

Telt.: (22)27604074 M22)071450 I (22)27714175 GIL Mi. de Emenda


http:herrerenodatastratrgioebr /14051:GdPeAloduotr544140vbr
temfazelotlasostranj.gdebr
74— —1.

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Nom r
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~IRO DM anos • nb is ~MU . CIP.2~0 I

Valor Venal (V,) = R$ 20.855,82


Preço unitário (VuHrr) = R$ 20.855,82 / 612,00 m2 => R$ 34,08 / m2

26
I: (024) 2442,3032 mal!: lyeurgo.earvalho@gmail.com
IV.2 —DESCRICÃO
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CREA/RJ RG N°1983100229 en
O Ate a° 424 não está com suas divisas definidas no terreno, necessitando ser
demarcada a quadra para determinar os pontos de cantos da poligonal que determina seu perímetro.

O "lote" está encoberto por vegetação típica de restinga (em regeneração), e possui as
seguintes particularidades:

=> Condição atual do loteamento: aberto


=> Aproveitamento Econômico: com restrição para uso, por Legislação Ambiental
=> Principal finalidade para que foi instituído: receber benfeitorias (edificar)
=> Formato: Retangular (polígono de 4 lados)
=> Topografia: semi-plano
=> Situação: meio de quadra
=> Superfície: seca
=> Fechamento frontal e lateral direito: nenhum
=> Cota do logradouro: no nível da rua
=> Frente: 17 m para a Rua 5
>Fundos: 17 m
=> Relação Frente/Fundos: 1
=> Distância para o mar: 150 m pela Rua 8
=> Vista frontal para o mar: não
=> Confrontante: outros lotes desabitados
=> N° de frente: uma
=>Benfeitorias/Edificações: não
=> Redes de energia elétrica: sim, por postiaeão implantada na rua
=> Rede de distribuição de água pública: não

A CertidAo de lincalizaçfto Ambiental (fls. 09) expedida pela Prefeitura Municipal


de Rio das Ostras em 18 de julho de 2006 consignou que o fru aa 424 da "-acamado ,13abtethila deu
Çaite,a45 encontra-se In Unidade de Conservação e em Área de Preservação Permanente (APP), istoctida
na ARIE de ITAPEBUSSUS, criada pelo Decreto n°38, de 14 de junho de 2002.

Discrimina ainda que baseado na Lei 3.771/65 (art. 2°, Inciso I), Resolução CONAMA
303/02 (art. 3°, itens II e IX) e Resolução CONAMA 369/06, o imóvel constitui APP e deverá
permanecer intocável. vedado para uso direto.

forma
funçãionddierseta
tas. restricõeA o Autores pleiteia uma "indenização" por entender terem
sido expropriados Em
de

Late %liana

Pela NBR-14653 —2 da ABNT:

"Porção de terreno resultante de parcelamento de solo urbano"

Pelo IBAPE/SP

"Porção de terreno, com frente para as vias públicas ou particulares, em


condições de ser aproveitado de imediato para fins urbano"

Tel: 024) 2442-3032 27


email: lyeurgo.earvalho@gmad.com
LYCU'RGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Eng.° Civil / Eng.° Segurança do Trabalho! Gestor Ambientai
CREA/RJ RG N° 1983100229

condições de ser aproveitado de imediato para fins urbano"

Sobre este assunto, pode considerar que os diversos usos possíveis em um lote urbano
são determinados pela legislação municipal — Plano Diretor, Zoneamento e de Uso e Ocupação do
Solo, Código de Obras — e se referem à moradia (residencial); ao comércio; à prestação de serviços,
outros.

A Municipalidade apresenta várias alternativas para uso, e incentivam o


desenvolvimento nas zonas estabelecidas, atendendo interesses econômicos e políticos nas épocas em
que as leis que regulamentaram estes usos são criadas.

Nas cidades com crescimento rápido tanto em termos de distribuição quanto de


aumento de densidade de sua ocupação, caso que se enquadra Rio das Ostras, há alterações significativas
em certos bairros, transformando a vocação de uso de algumas áreas, restando difícil um diagnóstico do
uso provável para um terreno ainda desocupado.

Segundo o Jurista Hely Lopes Meirelles, a desapropriação ou expropriação é a


transferência compulsória da propriedade particular (ou pública de entidade de grau inferior para a
superior) para o Poder Público ou seus delegados por utilidade ou necessidade pública ou, ainda, por
interesse social, mediante prévia e justa indenização em dinheiro, salvo as exceções constitucionais de
pagamento em títulos da divisa agrária, no caso de reforma agrária por interesse social.

No caso da desapropriação indireta, ocasionada pelo apossamento e integração do


imóvel ao domínio público, por ser insusceptível de reivindicação ou reintegração, obriga o particular
prejudicado a buscar a indenização correspondente, por meio de processo judicial de iniciativa própria.

Como o Late e 424 foi implantado por Projeto de Loteamento aprovado com
condições de uso atendendo a legislação do Município de Casimiro de Abreu, e perdeu a sua principal
finalidade de receber construções pela instituição da AFIE DE ITAPEBUSSUS no ano de 2002, pois
tornou-se "non aedificcmdi" e sem condições do proprietário aferir rendimento econômico, conduz que
não houve uma limitação mas sim que foi imposta "restrições" ao lote.

Corno os limites da Unidade de Conservação atingiu todo o lote, em caso de


desapropriação, esta deverá ser total, pois houve urna "transferência compulsória" em que a vontade do
proprietário não se manifestou livremente (vendedor).

Neste caso, a avaliação da indenização para ser justa deve ser definida através do"valor
de mercado", aplicando o método comparativo direto definido pelas normas técnicas.

28
Tel. (024) 2442-3032 emad: lyeurgo.earvalho@gmail.com
Lk5
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
4ZU Eng. Civil / Eng.' Segurança do Trabalho / Castor Ambiental
CREAMJ RG N 1983100229

V- RELATÓRIO FOTOGRÁFICOI

A croqui abaixo mostra a ocupação urbana na região do Mar do Norte:

=> seta vermelha: trecho da Rodovia Amaral Peixoto(RJ-106) que liga Rio das Ostras a Macaé;
=> setas amarelas: Avenida 1 do Loteamento Balneário das Garças;
=> seta azul: localização do Lote n°424 do Autor;
=> linha tracejada amarela: ilustrativa, apenas para indicar onde passaria a divisa entre os dois
loteamentos: Mar do Norte e Balneário das Garças.

Observações:
As imagens Google Earth estrio será° editadas por tratarem-se de um mapa detalhado que oferece um contexto geográfico
da regillo; com a ressalva de que sâo coletadas ao longo do tempo e nâo em tempo real.
No caso em data 26 de julho de 2016.
Fonte e direito autorais: Google

29
Tc . (024) 2442-3032 email: lycurgo.earvalho@gmail.com
"
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Eng.° Civil / Eng.° Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/RJ RG N° 1983100229

Esta foto tem a finalidade de mostrar a localização do Lote n° 294 com relação ao mar,
e ainda uma "faixa de terreno" encoberta por vegetação (em regeneração) que está inserida na AME DE
ITAPEBUSSUS (Unidade de Conservação) e ainda existência de poucos lotes ocupados com
edificações, inclusive na avenida que beira o mar (Av. 3).

()N

Rua 4 1

1 UI I \II \In It\I ‘. I \. RIO I) \ 1 C. \ 12(


Google Earth
300 m

30
T : (024) 2442-3032 emoli: lyeurgo.earvalho@gmaiheom
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LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Eng. Civil / Eng" Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/RJ RG N°1983100229

DIREÇÃO RIO DAS OSTRAS

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_

BALNEÁRIO DAS GARÇAS

DIREÇÃO MACAÉ

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31
T : (024) 2442-3032 emad: lyeurgo.e.arvalho@gman.com
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
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41-1L. Eng.' Civil / Eng.° Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
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VI - MERCADO ATUAL & PERSPECTIVAS FUTURASI

Após sondagens e pesquisas junto a pessoas do município e analisando a situação


encontrada na região, pode-se chegar a fatos que estão influenciando no valor de mercado do imóvel:

a) Em primeira análise verificou que não há escassez de "áreas" em comercializa* no


Loteamento Balneário das Garças;

b) Há no entorno negociação de "lotes menores" em condomínios fechados, que tem


atrativo devido ao aspecto segurança e lazer;

c) O empreendimento AlphaVille trouxe valorização e especulação no seu entorno, e no


Loteamento Balneário das Garças e Loteamento Mar do Norte;

d) Há demanda para comercializa* de "lotes" desde que os preços não sejam extorsivos e
se adeguem a situação atual do País;

e) A Prefeitura de Rio das Ostras devido ao crescimento populacional que a região está
tendo em decorrência do AlphaVille e outros condomínios que estão sendo inplantados
no Mar do Norte, deverá realizar investimentos no local em determinado prazo de tempo
(médio ou longo); para suprir a deficiência de melhoramentos públicos e atender os
novos munícipes.

O Há possibilidade das áreas maiores do Loteamento Balneário das Garças serem


negociadas, com o fim de serem desmembradas em lote menores, para atender certa
demanda; o preço ficar mais acessível, e serem adquiridos por uma faixa maior da
população.

VII - LIQUIDEZ,

a) A alta oferta na região indica certa liquidez para negociar lotes e que os preços estão
muitos especulativos, obstante serem menores do AlphaVille e condomínios fechados do
Mar do Norte;

b) O local exerce certa atratividade, mas tem como desmotivação a falta de melhoramentos
e segurança pública; e pela baixa densidade devido existência de muitas áreas vazias;

c) O mercado imobiliário da região, no que tange a vendas encontra-se ativo, devido as


transformações pelas quais vem passando a região (expansão urbana) e as proximidades
de Macaé.

d) As transformações trouxeram especulação imobiliária e valorização substancial dos


preços dos terrenos, fazendo com que o mercado nâo apresente baixa velocidade de
vendas; mas atinja um tempo de negociação que estimamos de até 1 ano, caso não se
adegue a realidade atual do mercado, devido a crise econômica que está atingindo o Pais.

e) A venda ocorrerá se houver negociação entre o vendedor/comprador seguindo a Lei da


Oferta e Procura.

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T : (024) 2442-3032 entali: lyeurgo.earvalho@gmail.com
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VIII - MÉTODOS, PRINCÍPIOS E CRITÉRIOS AVALIATORIOSI

O presente trabalho está sendo elaborado através de padrões estabelecidos pelas


normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas e recomendações de associações de classe; e a
metodologia específica aplicada ao caso está sendo feita por deciacIs pegada; que após análise julgou ser a
mais adequada e que está adiante justificada.

Observando-se as Normas NBR-14.653-1/2004 (Procedimentos Gerais) e NBR


14.653-2/2004 (Avaliação de Imóveis Urbanos) da Associação Brasileira de Normas Técnicas, no
presente trabalho será apenas definido o valor de mercado da terra nua, e será utilizado o tratamento
por fatores conforme prescrito no item 8.2.1.4.2 da NBR-14.653-2.

A "área a avaliar" enquadra-se:

a) Quanto à localização: de acordo com a legislação está em perímetro urbano, inserida e


contígua à malha urbana e ainda possui inscrição municipal.
b) Zoneamento para fins tributários: zona F
c) Situação: meio de quadra
d) N° de frente: uma
e) Solo: arenoso
O Terreno: sem uso, vegetação típica de restinga (fase de regeneração)
g) Quanto à destinação legal
b.1) quando da aprovação do loteamento: misto (balneário-recreação/residencial)
b.2) após a emancipação de Rio das Ostras: ZEU (Mar do Norte)
b.3) após ARIE DE ITAPEBUSSUS: Unidade de Conservação de Uso Sustentável
h) Restrição para o lote: total por perda de finalidade (tomou-se non aedificandi)
i) Duração da restrição: permanente

MÉTODO COMPARATIVO DE DADOS DE MERCADO

O "Método Compcvtatin de Oadoe de ritmada" é definido pela Norma Técnica da


ABNT como sendo:

"Aquele que identifica o valor de mercado do bem por meio de tratamento técnico ou atributos
dos elementos comparáveis, constituintes das amostras"

Uma vez escolhido o método comparativo para efetuar a avaliação, é importante definir, também,
a ferramenta matemática a ser utilizada no tratamento dos elementos que serão utilizados para a
comparação.

Para o caso em tela, considerando as características do imóvel e as do mercado ao qual está


inserido, será utilizado o Atilamento de %doo pon falam preconizado pela citada Norma
Brasileira para Avaliação de Imóveis Urbano da ABNT, NBR 14.653-2 (item 8.2.1.4).

No tratamento dos dados obtidos serão utilizados os fatores que estão definidos a seguir, e com o
auxilio de estatística clássica empregando-se programa de computador Avalurb versão 4.0 —
Módulo Comparativo com autorização para este profissional, determinaremos a média aritmética,
o desvio padrão, limites máximo e mínimo (campo de arbítrio), pela teoria das pequenas

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Tel: 024) 2442-3032 emala: brcurgo.carvalho@gmail.com
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amostragens (N < 30, sendo n o número de amostras e = n-1 graus de liberdade), distribuição t de
Student, com confiança de 80 %, observado o critério excludente de Chauvenet, onde a razão
entre os desvios das amostras de maior e menor valores sejam pertinentes de acordo com os
índices tabelados.

No presente caso constata-se que os lotes do eeteantenta .93aeiumbde dae 02/10,10 possuem áreas
diversas, variando de 600 até 6.000 m2 (lotes residenciais até áreas industriais), em função do que
permitia a lei de parcelamento da época; de forma que não houve uma padronização quanto as
dimensões dos "lotes".

Por ocasião do loteamento a legislação definia uma faixa litorânea para lotes área menor em torno
de 600 m2 e o restante com testada mínima de 20 metros e área? 1500 m2.

Na faixa de terreno com cerca de 200 metros de largura a partir do mar, foram implantadas as
três (03) primeiras quadras com os lotes menores, com a maioria tendo testada de 17m e área de
612m2, e posteriormente os de áreas superiores a 1.500 in2. Este fato caracteriza tratar-se de
"zona mista" (residencial/comercial/industrial); e considerar que parte está inserido em "Zona
de Recreação e Zona de Expansão Urbana", da legislação pertinente da época.

Lote padrão:
1) Zona 1: ZRE
Lote mínimo: 600 m2
Testada mínima: 20 m
Profundidade equivalente: 600 / 20 = 30 m
2) Zona 2
Lote mínimo: 1500 m2
Testada mínima: 20 m
Profundidade equivalente: 1500 / 20 = 75 m

Para determinação do valor de mercado do Lote n° 424 foi considerado como estando livre e
desimpedido, sem restrição de uso, e não foram coletadas amostras de lotes que estão inseridos
dentro da ARIE de Rapebussus, decorrentes de não existirem, e pela depreciação sofrida devido
a restrição imposta pela legislação ambiental,

Assim sendo, observado a relação dos diferentes atributos entre os terrenos no mercado,
procederemos a homogeneização aplicando-se os fatores:

FATORES DE ADEQUAÇÃO QUE SERÃO APLICADOS:

> Fator de Oferta (Fo) : como os preços das amostras estão em oferta, para pagamento à vista,
considera-se estar embutido um percentual de até 10% a maior para margem de elasticidade
de negociação. Será utilizado um deságio na mesma proporção:
- amostras vendidas e sendo negociadas pelo proprietário = 1,00;
- amostras em oferta = 0,90
- amostras muito tempo em oferta: 80 %

> Fator de Esquina (Fesq): aplicadas em lotes de esquina ou de frente múltiplas, para duas
ou mais ruas:
- Fesq = + 10 % (zona residencial comum)
- Fesq = + 17 % (zona mista — residencial/comercial/industrial)
* A "testada referencial" não esta bem definida para a região.

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Tel: (024) 2442-3032 emelt: lyeurgo.earvalho@gmail.com
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> Fator de Área (Far): como há variação de área entre as amostras selecionadas e do lote
avaliando, será utilizado com a finalidade de corrigir, e será calculado a partir da fórmula:

Fa = [A, /

Ac = área da amostra comparativa


Aa = área do imóvel avaliando
= 0,125 para diferença entre as áreas superior a 30%
= 0,250 para diferença entre as áreas inferior a 30%

> Fator Profundidade (Fraor.):


Fórmulas Harper-Berrini:
1)Pe <½ Pmin .... 0,7071
2) 1/4 Pmin Pe Pmin f/ Pmin
3) Pmins Pe _5 Pmáx cp = 1
4) Pmáx < Pe 5 2 Pmáx . -VPmítx/Pe
5) Pe > 2 Pmáx .... 0,7071
Pe ou f = profundidade equivalente
Pmin = profundidade mínima da zona
Pmáx = profundidade máxima da zona

> Fator Topografia (F-ropo): Será aplicado considerando a inclinação do terreno.


- Situação paradigma: terreno plano 1,00
- Caído para os fundos 5 % 0,95
- Caído para os fundos de 5 % a 10 % 0,90
- Caído para os fundos acima de 10 % 0,70
- Acima no nível da rua até 2,00m 1,00
- Acima do nível da rua de 2,00m a 4,00m 0,90
- Em aclive até 10% 0,90
- Em aclive acentuado„„ ,,,,,, ,„,,,,„ ,,,,, „„„„„ ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,„„„,„„„,„„,„„,„ 0,85

MERCADO IMOBILIÁRIO

Neste tópico estão reunidas informações do mercado obtidas junto a corretores, proprietários e
consultas na rede de computador, que estavam em negociação na época da coleta, e que está sendo
utilizada por terem sido vistoriadas e confirmadas as informações por este parecerista.

A coleta de dados dos terrenos comparativos obedeceu, tanto quanto possível, que constituem a
amostragem mercadológica selecionada para o processo avaliatório. Sua qualidade está assegurada
no tocante à idoneidade e identificação das fontes de informação, detalhamento e de se localizarem
na região do imóvel avaliando.

Os procedimentos estatísticos encontram-se no ANEXO 1.

35
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F=130e 23m 0
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Fu. = 23m AV: 2.637

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0 F c'72 e 58m
0
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0
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13 Rua 2 IT 329 0. 8 960.000 1. =10 a 116m 3.193 300.66 0
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1 14 Rugi LT.1361 2 090.000 L :: 56 a 57m 1472 198,74 t!
II0 Fil.= 81m 0
0 Fr. = 49m O
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Rua I U13311 2 250.000 L.54e82m 3.332 75,00 #
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0 IT 56uu57 III 830.000 35 X 10Dm 31110 180,110
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F. 311331m 0
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1T114 600.000 .= 83 a 63m 1053 307.72
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Á 19 Rua 1 LT123 0.1 220.000 L=93 e 90m 3.1390 5E55
Á

/A, email: lyeurgo.e.arvalho@gmail.com


36
Tel: (024) 2442-3032
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Eng.' Civil / Eng.' Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/RJ RG N° 1983100229

Fr. = 50m
Rua 1 LT 112/8311.1 750.0110 L = 12E a 1213m 6.300 119.05
Fu. = 51:1m
Fr. = 50m
21 AV. 1 LT2E10.7 320.000 1=71/e75m 3.625 eus í
Fu. = 511m
Fr.: 40 a 40m
RI ME C/ Rua 1 1T MO at 2.501000 181a 102m 3.6111 883.06
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Fr. = 43m ;
74 Rua E LT213 11.5 REMIU L=928118m 4.515 1770 0
Fu. = 50m
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MATRIZ DE VALORES

ELE. Local Preço de Área Preço Unitário Tramou Testada Profundidade Relevo N.° de
Venda (R$) (m2) (113/m2) sma Equivalente frentes
1 LT 115 0.1 600.000 11180 319,15 Oferte GO 3133 Plana 2
2 LT In 0.1 650.000 2816 230.82 Oferte 76 37,05 Aclive 2
3 LT 1510.3 130.000 MOO 130,00 Oferta 40 25,00 Aclive 2
4 LT 120 11 290.000 678 429,00 Oferte 26 26,00 Aclive 1
5 LT 70 ELI 650.000 3400 19118 Oferte 50 68,00 Aclive 1
G LT 187 0.3 650.000 4410 147,39 Oferte 90 49,00 Plano 1
7 LT 94 0.1 800.000 5950 158,42 Oferte 153 33,00 Declive 2
8 LT 2890.7 400.000 2637 151,69 Oferte 25 105,49 Plano 1
9 LT244 CU 400.000 2000 200,00 Inerte 25 GOMO Plano 1
10 LT 140 I 2 600.000 3200 187,50 Oferte 40 81/00 Declive 1
11 LT 174 1 3 400.000 2000 200.00 Oferte 25 80,00 PIRO 1
12 LT 109/110 4.00E100 40N LONGO Oferta 130 30,78 Acha 2
13 LT 329 O. 8 960.000 3193 300,66 %me 90 35,48 Pleno 1
14 LT136 02 690.000 3472 198,74 Oferte GO 57,87 Aclive 1
15 LT 133 1 2 250.000 3332 75,00 Oferte 49 68,00 Aclive 1
IS LT 56/57 ELI 630.000 3500 180,00 Oferta 35 MOMO Declive 1
17 LT 285 Il. 7 270.000 3966 68,08 Oferta 50 79,32 Declive 1
18 LT 114 600.000 1953 307,22 Oferte 62 RH Plano 2
19 LT 123 11 220.000 3890 56,55 Venda 90 43,22 Aclive 2
20 LT 82/830.1 750.000 6300 119,05 Oferte 50 126,00 Pleno 1
21 LT Hl 11.7 320.0110 3625 88,28 Oferta 50 72,50 Pleno 1
22 LT IDO 0.1 2.500.000 3660 683,06 Oferta 80 45,75 Aclive 2
23 LT 213 115 800.000 4515 177,19 Oferta 43 105,00 Plano 1
1 17.560.000 74475 5.598,98
Média 763.478,26 3.238,04 243,43

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Td: (024) 2442-3032 email: lyeurgo.earvalho@gmali.com
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(14T. Eng.' Çivil / Eng.° Segurança do Trabalho (Gestor Ambiental
CREMA.' RG N° 198.3100229

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ELEMENTOS "8"
,

O quadro acima apresenta que existem elementos com valores superiores e inferiores que
se forem retirados trariam uma reta quase que para a horizontal (pretendida), com ressalva para que os
"elementos 12 e 22" estão localizados na RJ-106, caracterizando ser o logradouro mais valorizado.

LOTE AVALIANDO

Lote:
Área mínima: 1.500 m2
Testada minirna; 20 metros
N e profundidade equivalente para lote padrão (N= 500/20 = 75m)
Pmin = 37,50 metros # Pmáx = 150 metros
Relevo: Plano
Frente para logradouro: 01 (uma)

38
Te!: (024) 2442-3032 eflua lyeurgo.earvalho@gmaileom
65
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
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LIZ00 Eng.° Civil / Eng.° Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/M RG N° 1983100229

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39
Tel: (024) 2442-3032 emoli: lyeurgo.earvalho@gmaiLeom
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Eng.' Civil / Eng.° Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/RJ RG AP 1983100229

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*ME,

Eliminando alguns elementos os valores homogeneizados ficaram aquém da


metade e abaixo do dobro do preço unitário original; e todos os fatores individualmente e em
conjunto se enquadram no intervalo de "0,5" e "2,0", em atendimento ao critério definido pela
NBR 14.653-2.2/2011.

LiNHA DE TENDÊNCIA
250 228$1
221,6b229,89
• • 229,18 • 206,79 • 227,21
PREÇOS CALCULADOS (R$ / M2)

• 194,91
200


• •
151,22 4, 187,2

187,2 183,39
150 • 167$

100

50

O 2 4 6 8 10 12 14

ELEMENTO "N"

40
itt!: (024) 2442-3032 lyeurgo.carvaiho@groafficom
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO 155
Eng. Civil / Eng.° Segurança do Trabalho / Gastar Ambiental
CREA/RJ RG hr 1983100229

PROCEDIMENTOS ESTATÍSTICOS

ANEXO 1

PROGRAMA AVALURB VERSÃO 4.0 REGISTRO 72641805

AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS URBANOS

- MÉTODO COMPARATIVO DE DADOS DE MERCADO -

_e.
PREÇO UNITÁRIO PARA A TERRA NUA
PUNIT
TENDÊNCIA
INFERIOR SUPERIOR
!
i CENTRAL
..
RS 190,75 / m2 RS 201,24 / m2 ' R$ 211,73 / m2 1
r. ........ .
PREÇO DE VENDA PARA LOTE
m2
ÁREA: 1.500.... . . .....
1

R$ 286.125,00 “: RS 301.860,00 R$ 317.595,00


- .41,•-.11- 1,1," • aya • a aa ‘a

GRAU DE FUNDAMENTAÇÃO EPE PRECISÃO

Conforme prescreve as norma NBR-14.653-2/2011 da Associação Brasileira de Normas Técnicas —


ABNT em seu item 9.2.2.3 e seguintes, a presente avaliação, levando-se em conta a quantidade e a
qualidade dos elementos efetivamente utilizados atingiu o Grau de _Fundamentação IL

Estes requisitos compreendem principalmente as seguintes peculiaridades:

1 — Caracterização do imóvel avaliando: completa quanto aos fatores utilizados no tratamento (Grau 11 =
2 pontos)
2 — Quantidade mínima de dados de mercado efetivamente utilizados: 12 (Grau III = 3 pontos)
3 — Identificação dos dados amostrais de mercado: apresentação de informações relativas a todas as
características dos dados analisados (Grau H - 2 pontos)
4 — Intervalo admissivel de ajuste para o conjunto de fatores de 0,5 a 2,00 (Grau II = 2 pontos)
Somatório = 9 pontos

Enquadramento segundo NBR-14653-2/ 2011: Grau de Fundamentação II

Tabela 4 Enquadram rito do laudo segundo seu grau de fundamen açâo no caso de utilizaçâopor tratamento de fatures
Oescsiçâo Grau
Graus III II I
Pontos mínimos I9 9 4
Itens obrigatórios Itens 2 e 4 na Grau III com os demais no Itens 2 e 4 no mínimo no Grau II e os Todos, no mínimo n Grau I
mínimo no Grau II demais no mínimo na Grau I

41
Tel. 024) 2442,3032 email: tycurgoicarveiho@gmait.com
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO IGG
Eng.° Civil / Eng.' Segurança do Trabalho / Gestos Ambiental
CREA/RJ RG N° 1983100229

Quanto ao item 9.2.3:

Amplitude Total = [te x desvio padrão! (n-1)1/2 / x] x 2 = ([1,36 x [26,668020/(12 — 1)9 / 201,24} x 2
A = {0,36 x (26,668020 / 3,31662479) / 201,24] x 2 = 0,054339924 x 2 = 0,10867=> 10,87 % <30 %

Tabela 5 Grau de Precisão nos casos de utilização de modelos de regressão linear ou do tratamento por
fatores
Descrição Grau
Descrição III II I
Amplitude do intervalo de confiança de 80 % em 5 30% s 40% 5 50 %
torno da estimativa de tendáncia central

Enquadramento = Grau de Precisão III

VALOR DE MERCADO DO LOTE N°424 DA QUADRA 11

O valor mais provável para a comercialização do "lote" será obtido aplicando a


expressão matemática:

VLOTE 424 24 PUNIT X A x K1 x K2 x Fc

VLOTE 424 = valor de mercado mais provável


PUNIT. = preço médio unitário calculado para a região: R$ 201,24 / m2
A = área efetiva do lote avaliando: 612 m2
K1 = fator de área
1(2 = fator de localização devido as proximidades com a praia (zona residencial/comercial)
= fator de comercialização

NaiTaaiadáUhAC4-0
Será aplicado devido os elementos comparativos estarem em zona de uso distinto do
imóvel avaliando (previstas na Lei de Parcelamento) e de setores fiscais diferentes.

O lote encontra-se na ?quadra da praia, e caso não tivesse em área atingida por "Lei
Ambiental" seria valorizado em função da localização para fins residenciais e de lazer; e provavelmente
decorrente da região já ter recebido melhoramentos públicos, conforme ocorreu no território do Mar do
Norte.

No Projeto do Loteamento Balneário das Garças os fundos dos Lotes n.°' 01 até 95 da
"Quadra 1" confrontam com o "Loteamento Mar do Norte" numa extensão de cerca de 2,2 km; de forma
que caso não tivesse ocorrido a intervenção ambiental, os lotes próximos ao oceano provavelmente
estariam hoje ocupados e edificados pelos seus proprietários num desenvolvimento similar; o que
poderia interferir na implantação do AlphaVille, pois além de ocupar na praia uma faixa de terreno em
frente do empreendimento, aumentaria o número de lotes já desmembrados e em comercialização na
mesma região geoeconennica.

A Lei 508/2000 (Código Tributário de Rio das Ostras) e demais complementares (Lei
008/2008 e Lei n.° 013/2009) em seu Anexo I discrimina o "Plano de Zoneamento Tributário", e
enquadra a região na forma a seguir:

42
Tel. (024) 2442-3032 ernail: lyeurgo.earvalho@gmail.com
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
‘:12Í Eng.° Civil / Eng.° Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/Ri RG N° 1983100229

ANEXO I
Valor por m2 de terreno: Planta de Valores do Município
a) Lei 508/2000, de 20 de dezembro de 2000, com base em terrenos de 360 tn2
ZONA E — R$ 30,74 / m2
Balneário das Garças (acima de 3.000 m2, sem remembramento)
ZONA l' R$ 23,32 / ai'
Balneário das Garças.
b) Lei Complementares 008/2008, de 30 de dezembro de 2008
ZONA H — R$ 9,00 / m2
Balneário das Garças
ZONA I R$ 6,00 / m' (acima de 3.000 rn2., sem remembramento)
c) Lei Complementar 013/2009, de 13 de novembro de 2009
ZONA C — R$ 62,54 / rn2
ENSEADA MAR DO NORTE
ZONA E — RS 30,74 / in2
Mar do Norte
Mar do Norte (acima de 3.000 m2, sem remembramento)
Balneário das Garças (acima de 3.000 m2, sem remembramento)
ZONA F - RS 23,32 / m2
Balneário das Garças.

Pela legislação, o Município de Rio das Ostras considerou a área de 3.000m2 para
diferenciar a tributação; e os valores não estão seguindo o mercado, qual seja: os lotes mais valorizados
e os de menor áreas devem receber um "preço unitário maior". Tomando por base os valores obtém-se:
FzONA BALNEÁRIO DAS GARÇAS:
- Zona E para as áreas acima de 3.000 m2 (R$ 30,74 / m2)
- Zona F: para as demais (R$ 23,32 / m2)
FBALNEÁRIO DAS GARÇAS ="" 30,74 = 1,3182 => 31,82 %
23,32
Áreas maiores de 3000 m2: destinadas a indústria/comércio mais valorizadas.
Áreas menores que 3.000 m2: sofrem desvalorização de 31,88% (Lote rt.° 428 = 612 m2)

Esta situação não foi ratificada pela pesquisa feita no mercado imobiliário.

Em síntese, os lotes das quadras 1 (parte) até 8 (parte) do loteamento tem finalidade
mista por possuírem áreas maiores (comerciais/industriais) e já receberam algumas industrias e sendo
utilizados como chácaras (residencial); e das quadras 1 (parte), n.° 8 (parte) até 23 foram destinados a
fins residenciais/comerciais por estarem próximos da ES; que deve ser considerado como sendo um
fator valorkante Intrínseco.

O Lote n.° 424 e demais até a terceira quadra da praia possuem áreas menores, e caso
não tivessem sofridos restrições pela instituição ARIE DE 1TAPEBUSSUS, o valor de mercado seria
baseado nos similares e nos que possuem áreas maiores, pois tiveram origem no mesmo loteamento e
estão na mesma região geoecontimica.

Portanto, considerando que os índices fiscais não servirão de base para serem
aplicados nesta avaliação; mas que há uma valorização devido às proximidades da "praia"; e não apurou
elementos à venda no mercado para servir como parâmetro, porque os lotes similares com áreas menores
foram atingidos pela Lei Ambiental; será arbitrado como sendo 1,15 pois acima deve ser encarado com
reserva e justificado. 0,85 < k2 < 1,15
11.2 = 15 %

=> Fator de Comercialização (Fe): '

Trata-se do terceiro componente que se faz necessário para obter o "preço de venda".
O Fc se define em função da condição do mercado na época da avaliação:
Fc < 1 - mercado recessivo
Fc = 1 - mercado estável
Fc > 1 - mercado especulativo

43
Tel: (024) 2442-3032 lycurgo.carvalho@gmailcom
LYCURGO DE CARVALHO MARINS. F1LHO
Eng.° Civil / Eng.° Segurança do Trabalho / Gestor AnibIental
CREA/RJ .RG N° 19.84100229

O mercado atual encontra-se recessivo devido à crise econômica que está atravessando
o Pais; no entanto, para este "laudo" será considerado uma condição futura de estável por tratar-se 4e
"desapropriação", e será acrescido o percentual referente à taxa de corretagens, pois para adquirir outro
imóvel o expropriado deverá arcar com tal despesa (taxa para imóvel urbano: 6 % sobre o valor de
venda - CRECl/RJ).

VALOR DE MERCADO MAIS PROVÁVEL

VLOTE 424 " PUNIT x A x K1 x K2 x Fc

WoTE 424 = valor de mercado


PUNIT R$ = 201,24 / m2
A = área efetiva do lote = 612 m2
Kl = fator de área: (Ac / Aav)1/8 = (1500/612)1/8 = 1,1186
K2 = fator de localização: 1,15
Fe = 1,06

VLOTE 424 = R$ 201,24 /m2 x 612 m2 x 1,1186 x 1,15 x 1,06

LO1± 1~RAMO DAS GARÇAS


RIANfl LOTE Ni• 4/4 tQUARRA li
itS, URSO
(CU% SRSSEXTA OITO MIL
Feverelro/2017
PreçoUnitário: R$ 168.000,00 /612 m2 R$ 274551 /

CRITÉRIO DA ATUALIZACÃO

Periodicidade
Inicial: 27/setembro/1978 (data da compra do lote)
Final: 01/março/2017
Valor inicial: CR$ 90.000,00 (noventa mil cruzeiros)
Preço unitário (1978): CR$ 90.000,00 / 612 m2 = CR$ 147,00 / m2

..... ......,............"...
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Valor total (-) R$ 59.001,00

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Te . (024) 2442-3032 email: lyeurgo.earvalho@gmail.com
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LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Eng.° Civil / Eng.° Segurança do Trabalho / Gastar Ambiental
CREA/RJ RG N° 1983100229

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Mier terrighla para 11312p? Rifile09-1
ub tal RI II 10•4
Valei Retal (-) RS 60.009.20

Resultado da Correção pelo IGP-OI (FGV) Resultado da .Cornação pelo IGP-DI (FGV)

Dados básicos da correOceld IGP-D1 (FGv) nados básicostle rtorreçien nelo 1(.8- Dl (f ciy),

. Filabuitecdotrio. .41
IiiMittrrifrintimiliet
Data inicial 09/1978
Data inicial 09/1978
Data final 02/2017
, Data final 02/2017
Valor nominal OS 147.00 ( CRUZEIRO)
Valor nominal CrS 90.000,00 ( CRUZEIRO )
ad *Ata
1:1-Itik.witánterit, 1.965.935.714.789,7171238
indica de correçáo no periodo 1.965.935.714.789,7171238
Indice de correção no periodo
Valor percentual correspondente 196.593.571.478.871,7123800%
Valor percentual cortespoildente 196.593.571.478.871,7123800% 105,09 ( REAL)
Valor corrigido na data final RS

Valor COrrigick, na data final R$ 64.339,71 ( REAL)

Valor Atualizado: R$ 64.339,71 + R$ 68.809,28 / 2 = R$ 66.575,00


Preço unitário (2017): R$ 108,78 / m2

Fix - QUESITOS!
9.1) Do Ministério Público (IVIP)
- fls.19 -


Quais as exatas limitaçóes administrativas impostas por ato concreto do Município aos imóveis do autor?

Resposta: A principal restrição ao "lote" é torná-lo não edificante, além de que a região não recebeu
melhoramentos públicos, conforme descrito no relatório. O Lote n° 424 da Quadra 11 que foi adquirido
pelo "Autor" não está com suas divisas delimitadas (cercadas), estando encoberto por vegetação,
conforme a maioria dos lotes da região.


Em que grau (nenhum, mínimo, médio, total) as limitações afetaram o direito de uso, gozo e fruição
inerentes ao direito de propriedade do autor?

Resposta: Total, por ter perdido a principal finalidade que se destinava: construção para uso residencial;
e outras que eram permitidas pela Legislação Urbanística de Casimiro de Abreu na época da aprovação
do Projeto do Loteamento Balneário das Garças.


Qual o valor capaz de representar ajusta indenização correspondente ao grau das limitações impostas ao
direito de propriedade suportadas pelos autores em razão do ato administrativo municipal.

Resposta: Favor se reportar ao capítulo anterior, onde consta a metodologia aplicada para determinar o
"valor mais provável" como sendo o de mercado, em decorrência das particularidades que o caso se
apresenta.

45
• (024) 2442-3032 email: Neurgo.earvalho@gmtheom
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Lir'n Eng° Civil / Eng.° Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/RJ RG N°1983100229

9.2) Do Autor: Ronaldo Bertucci Soares


- j7s. 26 -


Queira o Sr. Perito informar ao Juizo se a área atingida pelos Decretos pelos quais foi criada a APP que
atingiu o imóvel do autor é constituída de vegetação a ser legalmente preservada?

Resposta: Não, mas a vegetação irá regenerar caso seja mantida a condição do "decreto".


Em caso positivo, se a finalidade dos Decretos está sendo devidamente cumprida pelo Municipio?

Resposta: Na área atingida pelo Decreto existem poucas residências habitadas. A maioria dos lotes
vazios estão na faixa delimitada pela APP.


Queira o douto expert proceder a avaliação do lote pertencente ao Autor, informando ao Juizo qual o
valor de mercado do referido bem

Resposta: Favor se reportar ao capitulo anterior; pois nele está inserido o preço médio unitário apurado
para a região e o valor de mercado para o lote; que deve ser considerado como sendo o indenizatório em
caso de deferido o pedido autoral de "desapropriação indireta".


Queira o Sr. Perito informar tudo mais que possibilite ao Juizo decidir justamente?

Resposta: O "lote" está em área de especulação imobiliária, ao lado do empreendimento AlphaVille e


próximo da praia e do Município de Macaé. Resta evidente que a ocupação na região irá aumentar, e que
o Poder Público Municipal deverá investir em urbanização.

83) Do Requerido; Município de Rio das Ostras


NAó fonnuladõs

IX — ENCERRAMENTO

Acreditando serem suficientes para os objetivos da Ação os informes prestados;


encerra-se o presente laudo constituído de 46 (quarenta e seis) folhas datilografadas de um só lado,
tudo rubricado pelo Perito que subscreve e a última devidamente assinada; estando em anexo
"procedimento estatístico", uma síntese da legislação considerada pertinente e diversos.

Requer juntada para que produza um só fim e efeito de Direito, se colocando a


disposição para quaisquer esclarecimentos que sejam necessários.

Rio das Ostras, 31 de março de 2017.

e-
Ly Ca‘alho Marins Filho
g Civil / Gestor Ambiental
GREA/RI RO N' 1983100229
TJERJ N.° 342

46
Tel: (024) 2442-3032 email: lyeurgo.earvalho@gmail.com
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
lçl
Eng.° Civil / Eng.° Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/RJ RG N° 1983100229

Fontes de Consultas:

1 - Trabalhos já realizados por este profissional


2 - NBR-I4653 - Parte 1 — Avaliação de Bens — Procedimento Gerais — Associaçõo Brasileira de Normas Técnicas
3 • NBR-14653/2011 - Parte 2— Avaliação de Bens — Imóveis Urbanos — Associação Brasileira de Normas Técnicas
4 — Engenharia de Avaliações — Editora Pini — 14 Edição - 2007— Vários Autores — Editora PINI Ltda.
r
5 — Manual de Avaliações e Perícias em Imóveis Urbano — José Fiker — Edição — 2005 - Editora PIN Ltda.
6— Terrenos — Subsídios à Técnica de Avaliação —3' Edição e última — 1980— Eng° João Ruy Canteiro — Editora PINI Ltda.
7— Avaliação de Terrenos Urbanos por Fórmulas Matemáticas I° Edição - 2008 —Ragnar Thofehm — Editora Piki Ltda.
8—Engenharia Legal e de Avaliações, Ed. PINI, Eng. Sergio Augusto Abunahman
9 - Código Florestal Comentado, Luiz Carlos Silva de Moraes, Editora Atlas
10- Indústria Imobiliária e a Qualidade Ambientai, Editora Pini. SECOVI SP
11 - Legislação Brasileira do Meio Ambiente, Rogério Rocco, Editora OPA
12 - Projeto do Loteamento Balneário das Garças (arquivo deste profissional)
13 — Sites: Google, Prefeitura Municipal de Rio das Ostras e de Casimiro de Abreu, imobiliárias, jornais e revistas, obc, etc.
14- Outras

ANEXO

4
Tel: (024) 2442-3032
47
ernail: lyeurgoicarvalho@gmail.com
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
/R /Í\ Eng.° Civil / Eng.' Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/RJRGN1983100229

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LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
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LYOURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
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Eng. Lycurgo de Carvalho Marins Filho

Avalurb 4.0 - RELATÓRIO - MÉTODO COMPARATIVO DE DADOS DE MERCADO

1) ldent:LT 424 BALN. GARÇAS Tipo:Laudo de uso restrito Solicitante:

Lograd.:RUA 5 LOTE 424 QUADRA 11 BALNEÁRIO DAS GARÇAS N°:S/N Complemento:LOTE LIVRE

Bairro:MAR DO NORTE Cidade:RIO DAS OSTRAS Estado:Rio de Janeiro

2) HOMOGENEIZACÃO DOS FATORES:

Sendo: V.Hom.(i) = V.Unt.(I) x F1 x F2 x .,.x F(k)

Am V.Ofert.(n) A.Equiv.(m2) V.Unt(R5Im2) Fl F2 F3 F4 F5 V.Hom,(R$/m2)

1 600.000,00 1.880,00 319,15 0,80 1,06 0,90 0,91 1,00 221,65

2 650.000,00 2.816,00 230,82 0,90 1,08 0,90 0,99 1,15 229,89

3 650.000,00 3.400,00 191,18 0,90 1,11 1,00 1,00 1,20 229,18

4 650.000,00 4.410,00 147,39 0,90 1,14 1,00 1,00 1,00 151,22

5 800.000,00 5.050,00 158,42 0,90 1,16 0,90 0,94 1,20 167,90

6 400.000,00 2.000,00 200,00 0,90 1,04 1,00 1,00 1,00 187,20

7 600.000,00 3.200,00 187,50 0,90 1,10 1,00 1,00 1,05 194,91

g 4001.000,00 2.000,00 200,00 0,90 1,04 1,00 1,00 1,00 187,20

9 690,000,00 3.472,00 198,73 0,90 1,11 1,00 1,00 1,15 228,31

10 630.000,00 3.500,00 180,00 0,90 1,11 1,00 1,00 1,15 206,79

11 600.000,00 1.953,00 307,22 0,80 1,07 0,90 0,96 1,00 227,21

12 800.000,00 4.515,00 177,19 0,90 1,15 1,00 1,00 1,00 183,39

F1: Oferta 12: AND PS:Frente Múltiplas F4:Profundklatio

FS: Topografia
Eng. Lycurgo de Carvalho Marins Filho

Avalurb 4.0 - RELATÓRIO - MÉTODO COMPARATIVO DE DADOS DE MERCADO

3) TRATAMENTO MATEMÁTICO ESTATÍSTICO:

Número de amostras (Ud): 12


Grau de liberdade (Ud): 11
Menor valor (R$/m2): 151,22
Maior valor (R$/m2): 229,89
Somatório dos valores homogeneizados (R$/m2): 2.414,87
Número de intervalos de classe Ud): 4
Amplitude de classe (R$/m2): 19,67
Amplitude total (R$/m2): 78,67
Média aritmética (R$/m2): 201,24
Mediana (R$/m2): 200,85
Desvio médio (R$/m2): 22,602399
Desvio padrão (R$/m2): 26,668020
Variância (R$/m2) A2: 711,183312

4) SANEAMENTO DAS AMOSTRAS ( "CRITÉRIO DE CHAUVENET" )

D/S Critico ( Tabela de "CHAUVENET" ) = 2,03

4.1) TESTANDO A AMOSTRA DE VALOR MAIS REDUZIDO:

WS cale. riu ( Média • Menor Valor) / Desvio Padrão

D/S calc. para o MENOR valor = 1,8754

4.2) TESTANDO A AMOSTRA DE VALOR MAIS ELEVADO:

D/S calc. = ( Maior Valor - Média ) / Desvio Padrão

D/S calo. para o MAIOR valor = 1,0744

4.3) CONCLUSÃO:

*TODAS AS AMOSTRAS SÃO VÁLIDAS (D/S Menor c D/S Crítico e DM Maior es. D/S Crítico)*

5) DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL:

Coeficiente de Variação (%) = ( Desvio Padrão / Média ) x 100

Coeficiente de Variação ( CV ) % ) =
13,25
Eng. Lycurgo de Carvalho Marins Filho
12-7-2
Avalurb 4.0 - RELATÓRIO - MÉTODO COMPARATIVO DE DADOS DE MERCADO

6) INTERVALO DE CONFIANÇA:
Limite inferior ( Li ) = Média - ( TC x Desvio Padrão ) / ( N° de Amostras) A 0,50

Limite Superior ( Ls ) = Média + ( TC x Desvio Padrão ) / ( N° de Amostras) A 0,50


Adotado a distribuição " t " de Student, onde:

Nível de confiança (%) = 80


TC ( Tabela de Student ) (ud) = 1,363

Limite inferior unitário ( LI) R$/m2 ) = 190,75

Estimativa de tendência central (R$/m2) = 201,24

Limite superior unitário ( Ls ) (R$/m2) = 211,73

Amplitude do intervalo de confiança em torno da Est. de tendência central (%) = 5,21

Amplit. interv. de conf. de 80% em tomo da estimativa de tendência central (%) = 5,21

Grau de fundamentação (NBR 14653 / 2011) (ud) = 2

Grau de precisão (NBR 14653 / 2011) (ud) = 3

7) CAMPO DE ARBÍTRIO:

Limite de arbítrio inferior unitário ( LAI ) (R$/m2) = 171,05


Estimativa de tendência central (R$/m2) = 201,24
Limite de arbítrio superior unitário ( LAs ) (R$/m2) = 231,42

8) CONCLUSÃO FINAL:
Considerando as análises feitas, conclui-se que o valor total do imóvel, objeto deste laudo, na
data atual, é:
Valor Total ( R$ ) = Valor Arbitrado ( R$/m2 ) x Área Equiv. do imóvel Avaliando ( m2)

Sendo:

Área equivalente do imóvel avaliando (m2) = 1.500,00


Valor unitário arbitrado (R$/m2) = 201,24

VALOR TOTAL ( R$ ) = 301260,00


.rezentos e um mil, oitocentos e sessenta reais

9) OBSERVAÇÕES GERAIS:

_ote minimo: 20X 75 m = 1.500 metros quadrados


Eng. Lycurgo de Carvalho Marins Filho •
4/4
fls
Avalurb 40 RELATÓRIO - MÉTODO COMPARATIVO DE DADOS DE MERCADO

9) GRÁFICOS:
A) HISTOGRAMA. ( N° DE CLASSES ( C) x FREQUÊNCIA ( F )):
INTERVALO
Classe De: Até Freq.

1 15122 170,89 2
2 170,89 190,56 3
3 190,56 210,22 2
15 4 210,22 229,89 5

10

2 3 4 C
O 1
B) PREÇOS OBSERVADOS ( Po) x VALORES ESTIMADOS ( Ve ): Am Po (125/m2) Ve (123/m2) Var.
(R51m2 )
1 319,15 221,65 0,69
2 230,82 229,89 1,00
3 191,18 229,18 1,20

4 147,39 151,22 1,03


6 158,42 167,90 1,08
6 200,00 187,20 0,94

7 187,50 194,91 1,04


8 200,00 187,20 0,94
g 198,73 228,31 1,15
It 180,00 206,79 1,15
11 307,22 227,21 0,74
12 177,19 183,39 1,03
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Eng.° Civil / Eng.° Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/RJ RG N° 1983100229

60
el (024) 2442-3032 etnad: lyeurgo.carvalhoggmail.com
LYCIJRGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Eng.' Civil / Eng.' Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/RJ RG N° 1983100229

DIPLOMAS LEGAISI

Os textos digitados são partes de originais que estão publicado!, sendo úteis apenas para
este trabalho, e alguns tópicos estão sendo descritos para enquadrar a situação do imóvel objeto da lide,
que foi atingido por instituição de uma "Área de Relevante Interesse Ecológico" por legislação
municipal: ATUE DE ITAPEBUSSUS.

1.
LEI FEDERAL n° 4.771/65
CÓDIGO FLORESTAL
15 de setembro de 1965

Esta Lei instituiu um Novo Código Florestal e seus dispositivos que dizem respeitos aos
empreendimentos urbanos, notadamente aqueles localizados em áreas de expansão urbana.

O artigo 1° preconiza que "as florestas existentes no território nacional e as demais formas
de vegetação*, reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são bens de interesse comum a todos os
habitantes do Pais, exercendo-se os direitos de propriedade, com as limitações que a legislação em geral
e especialmente esta Lei estabelecem".
*Florestas e demais formas de vegetação: cobertura vegetal que tenha importância para o bem comum.

Desta forma, o legislador, já naquela época delimitava o direito de propriedade, sobrepondo


o direito comum — "bens de todos os habitantes do País" — ao interesse particular.

Este artigo segue o mesmo da legislação anterior (Decreto n° 23.323/34) que considerava
passível de proteção apenas as florestas. Previa a proteção de águas e combate a erosão, definindo ser
proibido derrubar matas as margens de cursos d'água e lagos, mas não delimitava a faixa de proteção.

O Código Florestal de 1965 definiu as APP's — Áreas de Preservação Permanente em duas


espécies (art. 2° & art. 39.

O art. 2° discriminou a localização das florestas e demais formas de vegetaç'ào natural


submetidas ao regime de preservação permanente, sendo elas: ao longo dos rios ou de outro qualquer
curso d'água, em faixa marginal cuja largura mínima será:
1 — de 5 (cinco) metros para os rios de menos de 10 (dez) metros de largura;
2 — igual a metade da largura dos cursos que meçam de 10 (dez) a 200 (duzentos) metros de distância
entre as margens;
3 — de 100 (cem) metros para todos os cursos cuja largura seja superior a 200 (duzentos) metros;
b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou artificiais;
c) nas nascentes, mesmo nos chamados "olhos d'água", seja qual for a situação topográfica;
d) no topo dos morros, montes, montanhas e serras;
e) nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45°, equivalente a 100% na linha de maior
declive;
t) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;
g) nas bordas dos taboleiros ou chapadas;
h) em altitude superior a 1800 (mil e oitocentos) metros, nos campos naturais ou artificiais, as florestas
nativas e as vegetações campestres.
Alteração dada pela Lei 7.511/86 as faixas de proteção passaram a seguinte redação:
a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água, em faixa marginal cuja largura mínima Será de:
1)30,00 (trinta) metros para os rios de menos de 10 (dez) metros de largura;
2) 50,00 (cinquenta) metros para os cursos d'água que tenham de 10 a 50 metros de largura;
3) 100,00 (cem) metros para os cursos que tenham de 50 a 100 metros;
4) 150,00 (cento e cinqüenta) metros para os cursos que tenham de 100 a 200 metros de largura;

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LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Eng.° Civil / Eng.° Segurança do Trabalho / Castor Ambiental
CREA/RJ RG N° 1983100229

5) igual distância entre as margens para os cursos d'água com largura superior a 200 metros.
b) ao redor lagos ou reservatórios d'água naturais ou artificiais;
c) nas nascentes., mesmo nos chamados "olhos d'água", seja qual for a situação topográfica;
d) no topo dos morros, montes, montanhas e serras;
e) nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 450, equivalente a 100% na linha de maior declive;
1) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;
g) nas bordas dos tabuleiros ou chapadas;
h) em altitude superior a 1800 (mil e oitocentos) metros, nos campos naturais ou artificiais, aS florestas nativas e as vegetações campestres.

Alteração dada pela Lei 7.80189, passou a ter a seguinte redação:


a) ao longo dos rios ou de outre curso d'água, desde seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima será de:
1)30,00 (trinta) 'metros para os rios de menos de 10 (dez) metros de largura;
2) 50,00 (cinquenta) metros para os cursos d'água que tenham de 10 a 50 metros de largura;
3) 100,00 (cem) metros panos cursos que tenham de 50 a 200 metros;
4) 200,00 (duzentos) metros para os cursos que tenham de 200 a 600 metros de largura;
5) 500,00 (quinhentos) metros para os cursos d'água que tenham largura superior a 600 metros.
b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatório de águas naturais ou artificiais;
c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos d'água" qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50
(cinquenta) metros de largura.
d) no topo de morros, montes, montanhas e serras;
e) nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 450, equivalente a 100% na linha de maior declive:
1) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;
g) nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções
horizontais;
h) em altitude superior a 1800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação.

O art. 30 do Código Florestal é omisso com relação à faixa de proteção das áreas que define
como de preservação permanente (APP's) a serem declaradas pelo Poder Público, e destinadas a:
a) atenuar erosões das terras.
b) fixar dunas.
c) formar faixas de proteção ao longo das rodovias e ferrovias.
d) auxiliar a defesa do território nacional, a critério das autoridades militares.
e) proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico e histórico.
f) asilar exemplares da fauna e da flora ameaçados de extinção.
g) manter o ambiente necessário à vida das populações silvícolas.
h) assegurar condições de bem estar público.

A Lei n° 7.803 de 18.7.1989, advinda após a instituição do Loteamento Balneário das Garças
incluiu o § único, com o seguinte texto:

g único: Aio caso de áreas urbanas, assim entendidas as compreendidas nos perímetros urbanos
definidos por lei municipal, e nas regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, em todo o
território abrangido, observará o disposto nos respectivos planos diretores e leis de uso do solo,
respeitados os princípios e limites a que se refere este artigo.

Assim sendo, o Código Florestal (a partir de 1989) passou a dispor que no caso de áreas
urbanas, assim entendidas as compreendidas em perímetro urbano definidos por lei municipal, observar-
se-á os dispostos nos respectivos I I I .* lel II

Subtende-se que a partir de 1989 deveria ser observada as normas municipais aplicáveis a
cada área, e que podiam ser estabelecidas faixas menos restritivas no perímetro urbano das delineadas
no art. 20 do Código Florestal.

A Medida Provisória 2.166-67 de 2001 alterou o artigo 16 para a seguinte redação:

Art. 16: As florestas e outras formas de vegetação nativa, ressalvadas as situadas em área de
preservação aermancte, assim como aquelas não sujeitas ao regime de utilização limitada ou objeto de
legislação específica, são suscetíveis de supressão, desde que sejam mantidas, a título de reserva kcal
no mínimo: oitenta por cento, na propriedade rural situada em área de floresta localizada na Amazônia Legal:
11- trinta e cinco por centro na propriedade rural situada em área de cerrado localizada na Amazônia Legal, sendo vinte por centro na propriedade
e quinze por cento na forma de compensação em outra área, desde que esteja localizada na mesma micro-bacia, e seja averbada nos termos do §
72 deste artigo;

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eu
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Eng.' Civil / Eng.° Segurança do Trabalho / Gestor Ambientai
CREA/RJ RG N° 1983100229

III- vinte por cento, na propriedade rural situada em área de floresta ou outras formas de vegetação nativa localizada rias demais regiões do Pais; e
IV- vinte por cento, na propriedade rural em área de campos gerais localizada em qualquer região do Pais.
§ 4' A localização da reserva legal deve ser aprovada pelo órgão ambiental estadual competente ou, mediante convênio, pelo Órgão ambiental
municipal ou outra instituição devidamente habilitada, devendo ser considerados, no processo de aprovação, a função social da propriedade, e os
seguintes critérios e instrumentos, quando houver:
I — o plano de bacia hidrográfica;
11—o plano diretor municipal;
111—o zoneamento ecológico-econômico;
IV — outras categorias de zoneamento ambiental; e
V — a proximidade com outra Reserva Legal, Área de Preservação Permanente, unidade de conservação ou outra área legalmente protegida.

No texto do artigo verifica-se a obrigação do proprietário manter um certo percentual da


propriedade com vegetação, visando recompor as espécies nativas; pois o está obrigando a regenerar a
reserva legal florestal.

De certa forma, o Poder Público está retirando ou restringindo direitos dominiais ou


sujeitando o uso da propriedade ao interesse público; o que geralmente de forma legal é feito por dois
procedimentos: pela limitação administrativa ou pela desapropriação.

No caso de "limitação', trata-se de imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública


que condiciona o exercício de direitos ou de atividade particulares às exigências de ordem social. Em
síntese são implementadas de forma imperativa, obrigando o administrado a fazer ou não fazer, mas sem
retirar a utilização econômica do bem.

Quanto as APP's o art. 2° é discriminatório. Quanto a Reserva Legal possui a mesma


natureza jurídica das APP's, porém são instituídas em síntese, para o beneficio do proprietário e
vincular à preservação das utilidades do terreno. No entanto, para a propriedade ela é desnecessária e até
gravosa, mas para o meio ambiente passa a ser importante. Na verdade traz beneficio coletivo, porém
prejuízos ao proprietário.

O item II do artigo 1° define:

Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a
de preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à
conservação e reabilitação dos processo ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao
abrigo e proteção da fauna e da flora nativas,

A "Reserva Legal" não é simples limitação de uso ou, se assim fosse pela redação original
do Código Florestal, pois o art. 16 modificado pela Lei 7.803/89 incluiu a proibição de se alterar a
destinação desta área; e por esta condições deve ser considerada como uma restrição causadora de
"servidão administrativa".

Trazendo para o presente caso, o Poder Público Municipal de Rio das Ostras criou uma
AME em zona urbana com um loteamento já aprovado.

A Lei Municipal já tinha colocado a propriedade dentro do espaço que delimitou, pois
passou a medida da propriedade a ser definida por metro quadrado e não por hectare ou alqueire; ou seja,
a gleba foi desmembrada e já tinha sido submetida as regras do zoneamento urbano para seu
proprietário.

Neste caso, qualquer pessoa que tenha adquirido um "lote" no Loteamento Balneário das
Garças ficou incursa nas regras do zoneamento urbano antes da decretação da ARTE, pois anterior a
compra já tinha sido aplicada a regra municipal.
Neste sentido é de conhecimento comum que alterações no zoneamento urbano que
impliquem modificações do imóvel construído de acordo com norma anterior não lhe são aplicáveis, haja

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Tel: (024) 2442-3032 email: lyeurgo.earvalho@gmail.com
‘.1Z3 LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Eng.° Civil / Eng.' Segurança do Trabalho / Gaitar Ambiental
CREA/RJ AG N°1983100229

visto o direito adquirido; e há entendimentos que a única maneira do Poder Público Municipal poder
adentrar no patrimônio do particular seria através da "desapropriação", o que este profissional ratifica.

APP e reserva legal: apossamento administrativo. Desapropriaedo Indireta

Na desapropriação indireta o Estado submete o domínio ao interesse da sociedade, ou seja,


se utiliza do bem de outrem.

Por toda a exposição do artigo 16 restou comprovada a imposição do Poder Público à


propriedade, e no geral, os Tribunais realizaram uma divisão lógica sobre a matéria em duas espécies de
apossamento, que merecem tratamento diferenciado:

1. Restrição por ato do poder público estadual ou municipal;


2. Restrições do Código Florestal (APP e Reserva Legal).

Há julgados no sentido de Lei Municipal declarar área particular de preservação permanente,


restringindo o direto de propriedade como o do autor, levando à obrigação de ressarcir pelos prejuízos
sofridos, principalmente por entendimentos de que a regra insira no Código Florestal não pode se erigir
em confisco.

Mas há também outros que entendem que o Código Florestal não possui restrições mas sim
limitações.

Por isto a condição do Autor fazer juz ao recebimento deve ser analisada no âmbito do
Direito e não da Engenharia.

2.
LEI FEDERAL 6.766/79
Parcelamento do Solo

Veio inovar a política urbana no sentido de ordenar o desenvolvimento das funções sociais
da Çidade, garantindo qualidade de vida aos habitantes.

Segundo estudiosos a "preservação e conservação do meio ambiente deve começar pelo


município onde existe mais acesso à informação e onde acontecem as degradaçôes pelo adensamento
populacional".

A implantação de um loteamento tem como preliminar uma fase administrativa que se


caracteriza pela aprovação e licença, a civil e a realização de obras com a transferência das áreas públicas.

Nesta direção o Plano Diretor passa a ser um instrumento básico da política urbana, para
permitir um crescimento ordenado; pois caso não exista leva a uma desordem urbanística.

Art. 3°. Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas ou de expqnsão urbana, assim
definidas por lei municipal.
Parágrafo único Não será permitido o parcelamento do solo:
em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas;
II em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem que sejam previamente saneados:
III em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas exigências especificas das
autoridades competentes;
IV em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação;
V em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis, Ene a sua correção.
Art. 4°. Os loteamentos deverão atender, pelo menos, aos seguintes requisitos:
I as áreas destinadas a sistema de circulação, a implantação de equipamento urbano e comunitário, bem como a espaços livres
de uso público, serão proporcionais à densidade de ocupação prevista para a gleba, ressalvado o disposto no § 1° deste artigo;
II os lotes terão área minima de 125m= (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente mínima de 5 (cinco) metros, salvo quando
o loteamento Se destinara urbanização específica ou edificação de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente
aprovados pelos órgãos públicos competentes;

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I: 24) 2442-3032 email: lyeurgo.earvalho@gmaiLeom
LVCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Eng.' Civil / Eng.° Segurança do Trabalho! Gestor Ambiental
CREA/R.I RG N°1983100229

III ao longo das águas correntes e dormentes e das faixas cie domínio público das rodovias, ferroviat e dutos, será
obrigatória a reserva de uma faixa non aedlficandl de 15 (quinze) metros de cada lado, salvo maiores exigências da
legislação específica;
IV as vias de loteamento deve*, articular-se com as vias adjacentes oficiais, existentes ou projetadas, e harmonizar-se com a
topografia local.
§ 1° A percentagem de áreas públicas prevista no inciso I deste artigo não poderá ser inferior a 35% (trinta e cinco por cento) da
gleba, salvo nos loteamentos destinados ao uso Industrial cujos lotes forem maiores do que 15.000 m2 (quinze mil metros
quadrados), caso em que a percentagem poderá ser reduzida.
§ Consideram-se comunitários os equipamentos públicos de educação, cultura, saúde, lazer e similares.

A Lei 6.766/79 preconiza faixa mínima de 15 metros ao longo das margens de cursos
d'águas que drenam empreendimentos urbanos, sugerindo que dentro deste parâmetro, é possível
restabelecer a vegetação necessária à contenção de erosão e propiciando conforto ambiental.

Destacamos que esta Lei no tocante a cursos d'água situados em áreas urbanas define faixa de
proteção com dimensão diversa do Código Florestal; o que trouxe conflito de interpretação no âmbito
dos órgãos públicos responsáveis pelo licenciamento ambiental, quando da ocorrência de Áreas de
Preservação Permanente/Reservas Ecológicas e em empreendimentos urbanos.

Os empreendedores urbanos alegam que a maioria absoluta dos cursos d'água inseridos nos
empreendimentos possui como largura média metragem que não demanda proteção significativa, ou seja,
menor que 30 metros para cada lado; e que a proteção ensejada pelo Código Florestal estaria voltada
principalmente para as áreas rurais, para prevenir assoreamento.

A Lei de Parcelamento do Solo abrange tanto bens públicos quanto particulares, e dispõe
sobre requisitos em que os loteamentos urbanos deverão atender, aplicando uma faixa de 15,00metros de
cada lado ao longo das águas correntes e dormentes e das faixas de domínio público da rodovia e ferrovia
como sendo "non aedificanti", e ressalva maiores exigências da legislação específica, pois tem âmbito
restrito aos loteamentos e não contempla aspectos concernentes a preservação ambiental,

3.
LEI N°47, DE 06 DE OUTUBRO DE 1979.
Zonoemonto no Município de Casimiro do Abreu
CAPITULOT
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 5— Além das disposiçties desta Lei, o uso do solo Municipal obedecerá a outras leis municipais e as normas federais e estaduais pertinentes,
principalmente as relativas á proteção florestal e as faixas de domínio de estradas e de cursos d'água.
CAPITULO II
DO ZONEAMENTO MUNICIPAL
Art. 6° - Para efeito da aplicação da presente Lei, fica o Município de Casimiro de Abreu dividido nas seguintes áreas:
1— Área Urbana;
II- Área de expansão Urbana;
1H — Área rural;
Parágrafo único — As áreas urbanas e de expansão urbana têm seus perímetros definidos em lei específica.
Art . 7° - A área urbana fica dividida nas seguintes zonas, conforme as pranchas de zonearnento, quadros de uso do solo e descrição das zonas,
anexos a esta lei:
I — Zonas Residenciais (ZR-1, ZR-2, ZR-3);
II — Zona de Comercio e Serviços (ZCS);
III— Zona Especial (ZE).
Art . 8°- A área de expansão urbana fica dividida em zonas, conforme as pranchas de zoneamento, quadros de uso do solo e descrição das zonas,
anexos a esta Lei:
1— Zonas residenciais (ZR-4, ZR-5);
II — Zona Mista (ZM)
III— Zona de Recreação (Zre).
Art. 90 - Os projetos de parcelamento do solo para fins urbanos, localizados na Área Rural, deverão ser submetidos à Prefeitura Municipal, que
somente os aprovará se estiverem de acordo com a Lei de Parcelamento do Solo.
Parágrafo único — Os projetos de parcelamento do solo para fins urbanos localizados em área rural, também deverão ser submetidos ao Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).
R7— tAt—-"Frfirr igderitraiiniís-ifelirçi:?Tv70.42-P-erRikiejig?
I — as áreas acima da cota de 100,0m (cem metros) no Morro de São João;
II— os manguezais do rio São João e dos rio das Ostras, de acordo com o Art. 2° do Código Florestal.
Parágrafo único — A Prefeitura Municipal não aprovará projetos de parcelamento nem concederá licenças para obras nas zonas de
preservação permanente.

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áino 2442-3032 email: lycurgo.carvallio@gmail.com
LYCLIRGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Eng.' Civil / Eng.' Segurança do Trabalho / Castor Ambientai
CREA/RJ RG N° 1983100229

'Art. 11 — È. considerada zona não edificava! a fana de 33,00m (trinta e três metros) a partir do preamar médio, ao longo das prarat. rie
ircordo com a legislação federal.
Art. 12 —Sio consideradas zonas de proteeierj
— as áreas acima da cota de 100,0m (cem metros);
HriiiWnguerais do tio Sio Jorae, rio &Is Ostras.
iT -_- faixa de IS.Ornig jaze metros). contados arra
III — faixa de 15,0m (quinze metros), às margens dos rios Indaiaçu, São João e das Ostras.
IV — faixa de 25,0m (vinte e cinco metros) ao longo da lagoa de lmboassica, lagoa Salgada, lagoa Doce elagoa Itapebussus.
i'arkgrafO Corro — Tas' de proteção] permitido o parcelamento ffo ido, desde sue sejam preservados 205rinte_por centol
ktgetaçâo existente e seja obedecida a Lei de Parcelamento do S0l01

CAPITULO III
DA ÁREA URBANA
Seção 1
Das Zonas Residenciais da Área Urbana
Art. 15 — Ficam estabelecidas três tipos de zonas de uso predominantemente residencial — ZRs — abrangendo as seguintes áreas, conforme
pranchas de zoneamento que acompanham esta Lei e
dela fazem parte integrante:
I — ZR-1 no 3° distrito;
II — 111-2 nos 2' e 30 distritos;
111 — 111-3 nos 1°, 2° e 3* distritos.
Parágrafo Único — A descrição dos limites das zonas residenciais encontra-se anexa a esta
Lei e dela faz parte integrante.
Art. 16 — A ocupação dos lotes situados nas zonas residenciais obedecerá as seguintes especificações, para fins de parcelamento do solo e
licenciamento de obras e atividades, conforme quadros 1,11 e 111, em anexo e parte integrante desta Lei.
I — 111-1:
a) lote mínimo: 600,00m2 (seiscentos metros quadrados);
b)afastamentos mínimos:
— frontal — 5,0m (cinco metros);
2— laterais — I,5m (um metro e cinqüenta centímetros) de urna das divisas e 2,50m (dois metros e
cinqüenta centímetros) da outra;
c) testada mínima: 20,0 m (vinte metros);
d) taxa de ocupação: 50% (cinqüenta por cento);
e) gabarito máximo: 2 (dois) pavimentos;
f) usos adequados: residencial unifamiliar, escola;
g) usos inadequados: conforme o quadro III.
II — ZR-2:
a) lote mínimo: 450 m2 (quatrocentos e cinqüenta metros quadrados);
b) afastamentos mínimos:
1- frontal — 3,00 (três metros);
2- laterais — 1,5 ( um metro e cinqüenta centímetros de uma das divisas e 2,5 m (dois metros e cinqüenta centímetros) da outra:
3-ao longo da R1-106, da BR-101 e da estrada de ferro será exigido um recuo de 9,0 m (nove metros), contados a partir da faixa de domínio das
referidas estradas;
c) testada minima: 15,0 m (quinze metros);
d) taxa de ocupação: 50% ( cinqüenta por cento);
gohárile máximo 2 (deis) pavimentes;
I) usos adequados: residencial unItImillier e mullifomiliar e escola;
g) usos tolerados: hotel, pensão, hospedaria, residencial coletivo, templo, clube social e esportivo, cinema, teatro, boite, boliche, clínica,
ambulatório, serviço de alimentação, serviço pessoal, misto (residência/ cornércio, residência/ serviço) comércio varejista, loja, magazin,
farmácia, açougue, padaria, os quais só poderão situar-se no 3° distrito e ao longo da rua Teresemolis, no trecho compreendido entre o rio das
Ostras e a rua da Praia, rua que limita a leste o loteamento Novo Rio das Ostras e rua Maciel Derzi e ao longo da rodovia Amaral Peixoto (R1-
106), do lado oposto ápruia e entre as ruas Fernando de Noronha e rua que limita a leste o loteamento Campomar;
h)usos inadequados: conforme o quadro 111.
III — ZR — 3:
a) lote mínimo: 360,0 m2 (trezentos e sessenta metros quadrados);
b) afastamentos mínimos:
1- frontal —3,0 m (três metros);
2-laterais —2,5 m ( dois metros e cinqüenta centímetros) de uma das divisas, podendo colar na outra;
3-ao longo da RJ- 106, da BR-I01 e da estrada de ferro será exigido um recuo de 9,00 m ( nove metros), contados a partir da faixa de domínio
das referidas estradas;
c) testada mínima: 12,00 m ( doze metros);
d) taxa de ocupação: 60% (sessenta por cento);
e) gabarito máximo 2 (dois) pavimentos;
1) usos inadequados: residências unifamiliares e multifamiliares. hotel, pensão, hospedaria, templo, clube social e esportivo, cinema, teatro,
boliche, cervejarias, escolas, comercio varejista, loja magazin, farmácia, padaria, açougue, serviço de alimentação, serviço de manutenção,
serviço pessoal, misto (residência/ comércio, residência/ indústria, residência/ serviço), indústria tipo manufatura e tipo leve, escola, residencial
coletivo, clinica e ambulatório, supermercado, comércio atacadista; e casos inadequados: conforme o quadro III.

Seção II
Das Zonas de Comércio e Serviços
Art. 17— Ficam estabelecidas 3 (três) zonas Comércio e Serviços —ZCS — nas sedes dos 1°, 2°, e 3° distritos.
Art. 18— A ocupação dos lotes situados nas Zonas de Comércio e Serviço deverá obedecer às seguintes especificações, para fins de parcelamento
do solo e licenciamento de obras e atividades, de acordo com os quadros 1,1! e 111, anexos e parte integrantes desta Lei:
a) lote mínimo: 360,0 m2 (trezentos e sessenta metros quadrados);
b) afastamentos mínimos:

66
Tal: (024)2442-3032 emall: lyeurgo.carvalhoCigmail.com
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Eng° Civil / Eng° Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
4i2EJ CREA/RJ RG N° 1983100229

I — frontal — não é obrigatório;


2 — lateral — não é obrigatório;
3 — ao longo da RJ-106 e da BR-101 será exigido um recuo de 9,0 m (nove metros) contados a partir da faixa de domínio das referidas rodovias;
c) testada mínima: 12,0 m (doze metros);
d) taxa de ocupação: 80% (oitenta por cento);
gabarito máximo: 2 (dois) pavimentos;
e) usos adequados: Hotel, pensão, hospedaria, templo, clube social e esportivo, cinema, teatro, boliche, boite, escola, clinica, ambulatório e postos
1)
de saúde, comércio varejista, loja, magazin, farmácia, açougue, padaria, serviço de alimentação, serviço de comunicação, serviço pessoal, serviço
comercial, governo e administração em geral, misto (residência/ comércio, residência/serviços), atacadista, ambulatório, residencial unifamiliar e
multifamiliar.
g) usos tolerados e inadequados: conforme o quadro RI. obedecidos os parâmetros estabelecidos para ZR-3,
Parágrafo único — No caso do uso ser residencial unifamiliar ou multifamiliar, deverão ser
no art. 16 inciso 111 desta Lei.
CAPITULO IV
DA ÁREA DE EXPANSÃO URBANA
Seção I
Das Zonas Residenciais
Ficam estabelecidos as seguintes zonas de uso predominantemente residencial — ZRs — na Área de Expansão Urbana:
Art. 21—
I— 1R4 nos 1°, 2° e 3° distritos;
II — ZR-5 no 3° distrito.
22— A ocupação dos lotes situados nas Zonas residenciais devera obedecer as seguintes especificações, para fins de parcelamento do solo e
Art.
licenciamento de obras e atividades, conforme quadros I, 11 e 111, anexos e parte integrante desta Lei.
I — ZR-4:
a) lote mínimo: 600,0 m2 (seiscentos metros quadrados);
b) afastamentos mínimos:
I — frontal —5,0 m (cinco metros);
2— laterais e de findos — 2,50 m ( dois metros e cinqüenta centímetros);
3 — ao longo da RJ-106 e RJ-162 será exigido um afastamento frontal adicional de 9,0 m (nove metros);
c) testada mínima: 20,0 m (vinte metros);
d) taxa de ocupação: 50% (cinquenta por cento);
e) gabarito máximo: 1 (um) pavimento;
()usos adequados: residencial unifamiliar e escola;
g) usos tolerados: comércio varejista, loja, magazin, farmácia, açougue, padaria, serviços de alimentação, serviço pessoal, hotel, pensão, os quais
só poderão localizar-se nas esquinas e condomínio horizontal;
h) usos inadequados; conformo o quadro III.
Parágrafo único — O condomínio horizontal deverá ter uma taxa de ocupação máxima de 30% (trinta por cento).
la —ZR-5:
a) lote mínimo: 1 500,00 m2 (um mil e quinhentos metros quadrados);
b) afastamentos mínimos:
1— frontal —5,0 m (cinco metros);
2.- laterais e de fundos —2,5 m (dois metros e cinqüenta centímetros);
3— ao longo da RJ-106 e RJ-162 será exigido um afastamento frontal adicional de 9,0 m (nove melros)
c) testada mínima: 30,0 m (trinta metros);
d) taxa de ocupação: 30% (trinta por cento);
e) gabarito máximo: 1 (um) pavimento;
f) Usos adequados; residencial unifamiliar, condomínio horizontal, escola;
g) usos inadequados: conforme o quadro III hotel, motel, pensão, hospedaria, serviço de MintoMação;
Seção 11
Da Zona Mista
Art. 23— Fica estabelecido corno Zona Mista — ZM — a área que margeia a rodovia Br-101, a partir da faixa de domínio ate um limite de 1 Km
(um quilômetro) para ambos os lados,compreendida entre a divisa com o Município de Silva Jardim e a divisa como Município
de Macaé.
§ 1°- Fica excluído da ZM a área urbana da cidade de Casimiro de Abreu, dos povoados de Professor Souza, Rio Dourado e Rocha Leão.
§ 2° - Deverão ser obedecidas as faixas de domínio dos trechos da ferrovia compreendidos nesta zona.
Art. 24 — A ocupação dos lotes situados na Zona Mista devera obedecer as seguintes especificações, para fins de parcelamento do solo e
licenciamento de obras e atividades, conforme quadros!, II e III em anexo e parte integrante desta Lei:
a) lote mínimo: 5.000 m2 (cinco mil metros quadrados);
b) afastamentos mínimos:
1 — frontal —5,0 m (cinco metros);
2 — laterais e de fundos —2,5 rn (dois metros e cinqüenta centímetros);
3 — ao longo da BR-101 e RJ-162 será exigido um afastamento frontal adicional de 9,0 m (nove mares);
c) testada mínima: 50,0 (cinqüenta metros);
d) taxa de ocupação: 50% (cinqüenta por cento);
e) gabarito máximo: 1 (um) pavimento;
O usos adequados: hotel, motel, pensão, hospedaria, serviço de manutenção, indústria tipo manufatura, indústria tipo leve, serviço de
alimentação, supermercado e comércio atacadista;
g) usos tolerados: condomínio horizontal, residência unifamiliar e multifamiliar, misto ( residência/comércio, residência/indústria,
residencia/serviço, comercio/industria), os quais deverão ter uma taxa de ocupação máxima de 30% (trinta por cento);
h)usos inadequados: conforme o quadro 111.
Parágrafo único — A FEEMA deverá ser consultada previamente no caso de implantação de atividades potencialmente poluidora, nos termos do
Decreto-Lei n° 134, de 16/06/75.
Seção III
Da Zona de Recreação
Art. 25— Fica estabelecido como Zona de Recreação — Zre a faixa de 100,00 (cem metros) de largura, ao longo do litoral, compreendida
entre o rio das Ostras e a divisa com o Município de Maca(.

Tel: (024) 2442-3032 67


lycurgo.carvalho@gmail.com
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LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILMO


Eng.° Civil / Eng.' Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/RJ 1W N° 1.983100229

Art. 26 — A ocupaçâo dos lotes situados na Zona de Recreação deverá obedecer às seguintes especifi&Ties, para fins de parcelamento do
ei
solo e licenciamento de obras e atividades, conforme quadros 1,11 e Hl em anexo e parte integrante desta Lei.
a) lote mínimo: 1.000,00 ni1 (mil metros quadrados);
b) afastamentos mínimas:
1 — frontal —5,0 m (cinco metros);
2 — laterais e de fundos — 2,5 (dois metros ç cinqüenta centímetros);
c) testada mínima: 20,0 m (vinte metros);
d) taxa de ocupaçao: 30% (trinta por cento);
e) gabarito máximo: 1 (um) pavimento;
I) usos adequados: condomínio horizontal, residência unifamiliar, hotel, serviço de alimentação, motel, balneário, camping, parque, clube
social e esportivo, esporte náutico, cinema, teatro, boite, boliche, cervejaria.
Prefeitura Municipal de Casimiro de Abreu, em 05 de outubro de 1979
Uno Sarzedes
Prefeitura Municipal

LEI N° 155, DE 17 DE OUTUBRO DE 1985.

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I A Lei do Parcelamento do Município de Casimiro de Abreu se aplicava a época da aprovação


do Loteamento Balneário das Garças.

Tel: 4) 2442.3032 68
email: lyeurgo.carvalho@gmail.com
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
4414 Eng.° Civil / Eng.° Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/RJ RG N° 1983100229

4.
Lei 6.938/81
31 de agosto de 1981
(Publicada DOU 02.09.81)

Estabeleceu a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) seus fins e mecanismos de


formulação e aplicação, e ainda constituiu o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) e instituiu
o Cadastro de Defesa Ambiental.

Estabeleceu que o SISNAMA é composto por órgãos e entidades da União, dos Estados, do
Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como as Fundações responsáveis pela proteção e
melhoria da qualidade ambiental, e, em cada nível executa e faz executar a PNMA em conjunto com as
diretrizes governamentais fixadas; ou seja, são responsáveis pelo controle e fiscalização de atividades
capazes de provocar degradação ou modificar o ambiente.

A PNMA tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental


propícia à vida, visando assegurar, no País condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos
interesses da segurança Nacional e à proteção da dignidade da vida humana atendendo alguns princípios.

No seu art. 18, revogado pela Lei n° 9.985, de 2000 transformou em reservas ou estações
ecológicas, sob a responsabilidade da REMA, as florestas e as demais formas de vegetação natural de
preservação permanente, relacionadas no art. 2° da Lei n° 4.771/65 — Código Florestal e os pousos das
aves de arribação protegidas por convênios, acordos ou tratados assinados pelo Brasil com outras
nações.

5.
DECRETO 89.336 / 84
31 de janeiro de 84

Dispõe sobre as Reservas Ecológicas e Áreas de Relevante Interesse Ecológico.

Considera como Reservas Ecológicas as áreas de preservaetto permanente mencionadas no


artigo 18 da Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, bem como as que fossem sendo estabelecidas pelo Poder
Público.

Como ARIE —Áreas de Relevante Interesse Ecológico as que possuam características


naturais extraordinárias ou abriguem exemplares raros da biota regional, exigindo cuidados especiais de
proteção por parte do Poder Público.

O § 10 do art. 2° apresenta que serão preferencialmente declaradas como ARIE aquelas que
tiverem extensão inferior a 5.000 hectares e houver pequena ou nenhuma ocupação humana por ocasião
do ato declaratório.

O art. 8° cita que as ARIE poderão ser adquiridas ou arrendadas, no todo ou em parte, pelo
Poder Público, se for assegurado uma proteção, mais efetiva da mesma.

69
Tel: (024) 2442-3032 emad: lyeurgo.earvalho@ginad.com
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Eng.° Civil / Eng.' Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/RJ RG N° 1983100229

6.
RESOLUÇÃO CONAMA 004 / 85

Considera reserva ecológica a formação floristica e as áreas de florestas de preservação


permanente mencionadas no artigo 18 da Lei 6.938/81 (revogado pela Lei 9985/2000), bem como
aquelas que forem estabelecidas pelo poder público.

O inciso VII do art. 30 determina que são reservas ecológicas nas restingas faixa mínima de
300 metros a contar da linha de preamar máxima. No inciso VIII em todas as extensões dos
manguezais e no IX as dunas, como vegetação fixadora.

Conceitos:

Restinga — acumulação arenosa litorânea, paralela à linha da costa, de forma geralmente alongada,
produzida por sedimentos transportados pelo mar, onde se encontram associações vegetais mistas
características, comumente conhecidas como "vegetação de restingas".

Manguezal — ecossistema litorâneo que ocorre em terrenos baixos sujeitos à ação das marés localizadas
em áreas relativamente abrigadas e formado por vasas lodosas recentes às quais se associam comunidades
vegetais características;

Duna — formação arenosa produzida pela ação dos ventos no todo, ou em parte, estabilizada ou fixada
pela vegetação.

Para os empreendimentos a serem localizados no litoral de Rio das Ostras e de vários


municípios do Pais trata-se de forte restrição; motivo pelo qual vem sendo mérito de várias
controvérsias entre os órgãos ambientais e os empreendedores.

A principal alegação refere-se a faixa de 300 metros pois em alguns caso é insuficiente para
conter processos erosivos e em outros configura-se como exagerada pela ausência de vegetação e boa
computação do sole,

O Código das Águas (Decreto n° 24.634/34) demonstra o marco inicial da medição a partir da
Linha Médias das Enchentes Ordinárias (LME0); mostra que a delimitação do terreno tem inicio no
limite de ocupação por enchente sazonal ordinária (resultado ponderado de 3 anos).

7.
RESOLUÇÃO CONAMA 001 /86
23 de janeiro de 1986
(Publicada DOU 17.02.86)

Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para o RIMA — Relatório de Impacto
Ambiental.
Juridicamente considera-se Impacto Ambiental qualquer alteração das propriedades físicas,
químicas, e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante de
atividade humana que direta ou indiretamente afetam a saúde, a segurança, o bem estar da população, as
atividades sociais e econômicas, a biota, as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e a
qualidade dos recursos ambientais.

Define que as atividades modificadoras do meio ambiente dependerão do Estudo de


Impacto Ambiental — EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental — RIMA.

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Te!: (í24) 2442-3032 lycurgo.earvalhogsmad.com
1}5
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Eng.° Civil / Eng.° Segurança do Trabalho / Gestor Ambientai
CREA/RJ RG N°1983100229

No que se concerne ao licenciamento para empreendimentos urbanos determina no item XV


do artigo 2' que necessita do estudo:

"projetos urbanísticos, acima de 100 hectares ou em áreas consideradas de relevante


interesse ambiental a critério do Ministério do Meio Ambiente e dos órgãos municipais e estaduais
competentes".

8.
Lei Estadual 1.356 /88
03 de outubro de 1988
(Publicada DOU 17.02.86)

Seguindo as diretrizes da Resolução CONAMA 01/86 discrimina a necessidade da


elaboração do EIA e RIMA a serem submetidos à aprovação da Comissão Estadual de Controle
Ambiental - CECA, para licenciar a implantação e ampliação das seguintes instalação e/ou atividades:

1. estradas de rodagem com duas ou mais pistas de rolamento;


11. abertura e drenagem de canais de navegação, drenagem ou irrigação, retificação de cursos
d'água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, construção de diques;
distritos industriais e zonas estritamente industriais — ZEI;
IV. projetos de desenvolvimento urbano e exploração econômica de madeira ou lenha em áreas
acima de 50 (cinqüenta) hectares, ou menores quando confrontantes com unidades de
conservação da natureza ou em ares de interesse especial ou ambiental, conforme definidas
pela legislação em vigor

9.
RESOLUÇÃO CONAMA 010 /88

Determina as normas gerais a serem seguidas para contemplar as APAs quando


empreendimentos urbanos estejam inseridos em seus domínios.

As APA's - Áreas de Proteção Ambiental são unidades de conservação destinadas a


proteger e conservar a qualidade ambiental e os sistemas naturais ali existentes, visando a melhoria de
vida da população e também objetivando a proteção dos ecossistemas regionais.

Cita no art. 3° que qualquer que seja a situação dominial de sua terra, a mesma poderá fazer
parte de uma APA, e que as reservas ecológicas públicas ou privadas que são consideradas no Decreto
Federal n° 88.336/84, e outras áreas com proteção legal equivalente existentes em território das APA's
constituirão as Zonas de Preservação de Vida Silvestre, sendo proibidas as atividades que importem na
alteração antrópica da biota.

O art. 8° cita que nenhum projeto de urbanização poderá ser implantado numa APA, sem a
prévia autorização de sua entidade administradora.

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LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Eng.° Civil / Eng.° Segurança do Trabalhe/ Gestor Ambiental
CREA/RJ RG N° 1983100229

10.
Canatitukei Sedeitat de 1988

Definiu no capitulo VI que o meio ambiente passou a ser um direito fundamental para a
pessoa humana, lídimo de direito de solidariedade, de terceira geração, porque a saúde do homem e sua
qualidade de vida passaram a ser meta principal dos Estados, ao menos do ponto de vista formal.

No art. 225definiu que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, que
passa a ser um bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, e que cabe ao Poder
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Entendendo por poder público, nos diferentes incisos dos preceitos: Executivo, o Legislativo e o
Judiciário.

Tais bens de uso comum são distribuídos nas esferas da União, Estado e Município, e como
estes são os administradores, devem interferir disciplinando a conduta do público e usuários especiais
para garantir a proteção e conservação.

Inaugurou uma nova fase do Direito Ambiental em decorrência de configurar ser necessário a
proteção para a sobrevivência do ser humano no planeta.

O meio ambiente passa a ser bem de uso comum do povo, ou seja, o uso que o povo faz das
ruas e logradouro públicos, dos rios navegáveis, do mar e das praias naturais, entre outros.

Quanto a questão de legislar há controvérsias por estabelecer competência comum e


concorrência à União, aos Estados e Municípios (artigo 23, VI e artigo 24, VI); e neste sentido há
doutrinas no sentido de predominar à União quanto houver interesse geral (nacional), aos Estados
membros, interesse regional e aos Municípios os interesses locais.

Nesta norma, inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência
legislativa plena para atender a suas peculiaridades. Por outro lado, a superveniência da de lei federal
suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrária.

Ainda na Constituição Federal encontra-se um capítulo relativo à política pública norteando o


desenvolvimento urbano, executado pelo Poder Público Municipal, com objetivo de ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.

Cabe mencionar que o direito de propriedade contém em si não só o domínio, mas também
o poder de usar da coisa em todas as suas vantagens e utilidades, o tomando importante para a função
social.
A noção de função social legitima interferências legislativas, administrativas e judiciais,
para a proteção ambiental.

Neste caso, toma-se importante os municípios possuírem Plano Diretor para organizar as
áreas urbanas.

Antes já existiam vários textos legais, porém o mais importante foi a Lei 6.938/81.

72
Tel: (024) 2442-3032 email: lyeurgo.earvalho@gmail.com
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LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
aTÂ Eng.' Civil / Eng.° Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/RJ 126 N° 1983100229

11.
Decreto Federal 99.274/90
06 de junho de 1990
(Publicada DOU 07.06.90)

Regulamentou a Lei da PNMA e estabeleceu vinculo entre o EIA —Estudo do Impacto


Ambiental e a licença, sujeitando o licenciamento aos empreendimentos poluidores e aqueles capazes de
causar degradação ambiental.

O EIA é o instrumento da PNMA quando houver licenciamento para obra ou atividade


potencialmente causadora de degradação ao meio ambiente; passando o "licenciamento" a ser exigido
para toda e qualquer obra potencialmente poluidora e o "EIA" para os empreendimentos causadores de
"significativa" degradação ambiental.

Quando se menciona "significância do impacto ambiental" leva a uma condição de poder ir


além dos itens alencados pela Resolução CONAMA 001/86 que regula à matéria.

12.
LEI n° 1.984 de 10 de abril de 1992

Emancipou político e administrativamente Rio das Ostras do Município de Casimiro


de Abreu, passando o Loteamento Balneário das Garças integrar seu território.

13.
LEI n° 194 /96

Zoneamento Geofísico do Município de Rio das Ostras


CAPITULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
ART. 18 • A presente lei tem por finalidade instituir o assiseetsidnto do Munteiplo de Rio das Ostras.
ART. 2° - Para efeito desta lei, entende-se por zoneamento do território municipal em zonas diferentes, segundo os seguintes pa.nimetros:
I — tipo de atividade e usos permitidos;
II — dimensões dos lotes mínimos;
III — testada mínima dos lotes;
IV — taxa de ocupação máxima por lotes;
V — limite do número de pavimentos das construções.
Parágrafo único — Os parâmetros enumerados no capta do artigo 2° estão fixados por zona, no quadro em anexo.
ART. 3° - Os afastamentos frontais, laterais, de fundos e entre edificações, estão discriminados no Código de obras.
ART. 5° - Será mantido o uso das atuais edificações, desde que já licenciadas pelo município até a data da aprovação desta lei.
ART. 70 - Declara-se "non aedificandi" a faixa de marinha, podendo, entretanto o poder público nelas executar obras consideradas de
utilidade pública ou Interesse social, ouvido o serviço de patrimônio da União.
ART. 90 - As edificações ao longo dos rios ou outro qualquer CIMO de água, deverão obedecer aos seguintes afastamentos mínimos de suas
margens:
1— quinze (15) metros das margens dos rios de menos de dez (10) metros de largura.
II — igual á metade da largura dos cursos de água que meçam de 10 (dez) a 200 (duzentos) metros de distância entre as margens.
111— cinco (5) metros da margem dos ;talões de drenagem ou escoamento.
CAPITULO II
DO ZONEAMENTO
Seção 1
Das Categorias de Uso
ART. 17° - Para efeito da presente lei, os usos terão a seguinte classificação:
1— Residência Unifamiliar — quando na edificação existir uma única unidade residencial,
estão incluídos neste caso, as vilas e os condomínios horizontais;
— Residência Multifamiliar — quando na mesma edificação existirem duas ou mais
unidades residenciais.
111 — Comercial Varejista Local — atividades voltadas para a comercialização de produtos alimentícios de consumo diário, artigos de uso
doméstico e vestuário, de localização compatível com o uso residencial.
De tecidos, supermercados e outros usos semelhantes.
IV — Comercial Varejista em Geral — atividades voltadas para comercialização de produtos de consumo eventual.

ti 73
Tel: ( 4) 2442-3032 email: lyeurgo.carvalho®gmail.com
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CREA/RJ RG N° 1983100229

V — Comercial Atacadista — atividades voltadas para comercializa* não varejista de


produtos e de localização pouco compatível com o uso residencial.
VI — Comercial Especial — atividades comerciais peculiares, por seus efeitos perigosos,
nocivos ou incdmodos.
VII — Serviços Locais — serviços voltados para o atendimento, principalmente serviços
pessoais, de alimentação, de consertos e reparos domésticos.
VIII — Serviços cm Geral — atividades voltadas para o atendimento eventual da população.
IX — Serviços Especiais — atividades que, por sua característica, podem causar incomodo, necessitando, portanto, de localização especial.
X — Institucional — estabelecimentos, espaços ou instituições destinadas à educação, culto religioso, cultura, assistência social, saúde e
administração pública.
Asilos, sanatórios, ambulatórios, hospitais, museus, biblioteca e repartições públicas.
XI — Industrial de Pequeno Porte — industrias que podem conviver com o uso residencial sem causar incomodo, e cuja área construída não
ultrapassa a 1500m2 (um mil e quinhentos metros quadrados).
XII — Industrial de Médio e Grande Porte — Industrias que não podem conviver com uso
residencial por causar incomodo, e que necessitam de área construída superior a 1500
m' (um mil e quinhentos metros quadrados).
ART. 18° - O uso institucional é permitido em todas as zonas desde que não tome as características de uso especial, conforme definido no artigo
14 desta lei.
ART. 19° - Para efeito desta lei. Fica dividido o território do município de Rio das Ostras, nas seguintes
zonas, sem prejuízo da divisão em distritos.
1— área urbana;
11— área de expansão urbana;
III— área rural.
ART. 20° - considera-se área urbana a que possua pelo menos 2 (dois) dos seguintes melhoramentos mantidos pelo poder público, conforme
estabelecido em legislação federal:
I — meio-fio ou calçamento;
II — abastecimento de água;
III — sistema de esgoto sanitário;
IV — rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar.
V — escola primaria ou posto de saúde a uma distancia de 3 Ican da parte considerada.
ART. 21° - Considera-se área de expansão urbana, as áreas situadas na periferia das áreas urbanas com potencial de urbanização
definidas na presente lei.
ART. 22° - Considera-se área rural, todo o restante do território municipal, excluídas as áreas urbanas e de expansão urbana.
ART. 25° - as áreas urbanas e de expansão urbanas, ficam divididas nas seguintes zonas:
1— Zonas mistas — ZM 1, ZM 2, ZM 3;
— Zonas Residenciais—ZR 1, ZR 2, ZR 3, ZR 4, ZR 5, ZR 6, ZR 7;
— Zonas Industrial — ZI;
IV — Zonas de Expansão Urbanas — ZEU I, ZEU 2, ZEU 3.
Parágrafo Único — Estas zonas estilo demarcada no mapa de zoneamento que acompanha esta Lei e dela faz parte.
Subseção
Das Zonas Mistas
ART. 27° - O parcelamento e uso do solo das ZM 1, ZM 2, E ZM 3 obedecerão ás restrições indicadas na tabela anexa.
ART. 28° - ZM 1 — Compreendida pela faixa entre a Rua Uruguai e a Estrada Palmital com os lotes voltados para Estrada Amaral Peixoto e suas
marginais dos dois lados.
ART. 29° - ZM 2— Delimita-se pela faixa voltada para Alameda Carlos Lacerda e Estrada Anlaral Peixoto deSde a Rito Uruguai até a ponte sobre
o Rio das Ostros a norte; Rua paraibana (mesta Av, Cristóvão Barcelos até ti Rua Bento Costa Júnior, a sul e a Rua Bento Costa Júnior a leste,
Akt JO0 - ZM 3 — Delimita-se pela faixa entre o manguezal junto Aponte sobre o rio das Ostras a oeste até o limite do perimam urbano, loteS
voltados para Estrada Amaral Peixoto e suas marginais dos dois lados, sentido Rio das Ostras/Macaé.
ART. 31° - Nas zonas mistas não será permitida a construção de vilas e condomínio horizontal.
Subseção 11
Da Zona residencial l(ZR 1)
ART. 32 — O parcelamento e uso do solo na ZR 1 obedecerão as restrições indicadas na tabelo anexa.
ART. 33'- Delimita-se pela Estrada do Palmital a oeste, pela faixa denominada ZM 1 (lotes voltados para Estrada Amaral Peixoto e Alameda
paralela, a esta, ao sul e Estrada dos Monjoleiros ao norte e Rua — Cinturão Verde a leste descendo a esquerda da Rua Nove no Bairro Nova
Aliança, até reencontrar a faixa da ZM 1).
Subseção III
Da Zona Residencial 2 (ZR 2)
ART. 34° - O parcelamento e uso do solo na ZR 2 obedecerão às restrições indicadas na tabela anexa.
ART. 350 - Delimita-se pela Rua — Cinturão Verde a oeste, Rua Rio de Janeiro com as devidas restrições junto à área de preservação ambiental,
ao norte, Rua Rio Grande do Norte ainda a oeste, a Rua Alagoas e Rua Uruguai a leste, Av. Beira Mar, Canal dos Medeiros ao sul descendo a
Rua Fernando de Noronha a oeste até a faixa da ZM 1 a UI 1 a sul seguindo pelas ruas Bento Costa Junior, a Praça São Pedro, Rua do
Cemitério, Av. Castelo Branco até a Boca daBarra continuando com as Av. Beira Rio e Av. Linda até Rua A, subindo até fechar na faixa da ZM
2. Delimita-se também pela poligonal com ramais formados pela Rua Uruguai a oeste,subindo Pelas Ruas Ivaí, Leme e Leblon, continuando pela
Av. Amazonas até a Estrada da Cerveja, a norte e Rua Carlos Vida!, também a norte até a Rua Henrique Sanadas a leste,descendo até a Rua
Bangu que pertence a ZR 3 e a leste a Faixa denominada ZM 2(lotes voltados Para a Estrada Amaral Peixoto e Alameda Carlos Lacerda).
Subseção IV
Da Zona Residencial 3 (ZR 3)
ART. 36° - O parcelamento e uso do solo na ZR 3 obedecerão ás restrições indicadas na tabela anexa.
ART. 37° Formada pelas pofiginal da Rua Nova a oeste ma paralela ao canal dos Medeiros a norte, Rua Fernando de Noronha a leste e a faixa
denominada ZR 4 a sul do Bairro Nova Aliança. Formada pelas Ruas do Bairro Operário delimitado pela Rua I vai (exclusiva) a sul, Rua da Lapa
a leste, Rua Lins também a leste e a Estrada da Cerveja a oeste da Rua Três Marias, a norte a Rua da Fonte, a leste a área de preservação
ambiental junto ao manguem!, vindo encontrar a ZM 2 leste e fechando com a Rua Bangu a oeste, englobando o bairro Liberdade, subindo a Rua
Bangu até a Rua Daniel Carlos Vidal fechando com a Estrada da Cerveja e Av. Inajara englobando o bairro Nova Cidade. A mesma faixa da ZM
2 a norte, a Rua A oeste, fechando com a Av. Linda ou a Rio das Ostras a leste, englobando o bairro Nova Esperança.

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T • (024) 2442-3032 mond: lyeurgo.carvalho@gmail.com
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
‘LPI Eng° Civil / Eng.' Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/RJ RG N° 1983100229

Subseção Nr
Da Zona Residencial 4 (ZR 4)
ART. 38° - O parcelamento e uso do solo na ZR 4 obedecerão às restrições indicadas na tabela anexa.
ART. 39° - Delimita-se pela Praia da Tartaruga a oeste, Av. Beira Mar ao sul, Rua Paraibuna a leste e a faixa da ZR 4 a norte, englobando o
Bosque da Praia. E a faixa junto à área de proteção ambiental compreendido pelos lotes dos dois lados da Rua Rio de Janeiro, situados entre a
Rua Maranhão e a Rua Acre do lote não do Bosque.
Subseção
Da Zona Residencial 5 (ZR 5)
ART. 41° - Delimita-se ao sul pela faixa que corresponde a ZM da orla, a oeste a Rua Jéferson de Góes da ZR 6, o Rio das Ostras a leste a linha
limítrofe do perímetro urbano, a norte a Rua Duque de Caxias no Jardim Mariléia e seu prolongamento até englobar o Loteamento Village de Rio
das Ostras. Na área acima descrita serão feitas as devidas exclusões correspondentes a ZR 7 na parte alta do loleamento Costa Azul, ZR 2 da orla
marítima e Av. Roberto Silveira e a faixa da ZM 3 nas marginais da Rodovia Amaral Peixoto,
Subseção IX
Da Zona Residencial 7 (ZR 7)
ART. 44° — O parcelamento e uso do solo na ZR 7 obedecerão às restrições indicadas na tabela anexa.
ART. 45° - Corresponde as áreas com cota no Loteamento Costa Azul, Loteamento Extensão do Novo
Rio das Ostras e a área cujo acesso se da pela Rua Assembléia junto e acima do Loteamento Sol e Mar.
Subseção X
ART. 48° - As ZONAS DE EXPANSÃO URBANA (ZEU) correspondem às áreas não loteadas, inclusive na poligonal que define o perímetro
urbano de Rio das Ostras, assim como o parcelamento do solo.
ART. 490 - As construções a serem implantadas nas regiões de Rocha Leão e Mar do Norte, obedecerão às particularidades de áreas
semelhantes pela localização (áreas ao longo das estradas vicinais, rodovia Amaral Peixoto e BR-1000, situação topográfica e similaridade do
USO DO SOLO, com as zonas residenciais, zonas mistas existentes no perimetro urbano da sede do Município. Os casos omissos ou especiais
serão analisados pela SEMUOSP, que autorizará, ou não, as construções.
Gabinete da Prefeita, 12 de julho de 1996.
Tereza Visconte Glanazzi
Prefeita

Esta Lei passou a ser aplicada em todo o território do Município de Rio das Ostras, e
alterou o "zonearnento urbano" na região do Mar do Norte onde estava inserido o Loteamento
Balneário das Garças.

14.
RESOLUÇÃO CONAMA 237/97

Regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental estabelecidos na PNMA, definindo que


a licença ambiental para empreendimentos e atividades consideradas efetivas ou potencialmente
causadoras de significativa degradação ambiental dependerá do prévio estudo de impacto ambiental e
respectivo relatório de impacto do meio ambiente (EIA/RIMA), e que o órgão ambiental competente
definirá os estudos pertinentes ao processo de licenciamento; estabelecendo em seu artigo 4% 50 as
competências do MAMA e dos órgãos estaduais e municipais.

Art. 3°. A licença ambiental para empreendimentos e atividades consideradas efetivas ou potencialmente
causadoras de significativa degradação do meio dependerá de prévio estudo de impacto ambiental e
respectivo relatório de impacto sobre o meio ambiente (EIA/RIMA), ao qual dar-se-á publicidade,
garantida a realização de audiências públicas, quando couber, de acordo com a regulamentação.
§ único. O órgão ambiental competente, verificando que a atividade ou empreendimento não é
potencialmente causador de significativa degradação ao meio ambiente, definirá os estudos ambientais
pertinentes ao respectivo processo de licenciamento.

Anexo I
Atividades ou Empreendimentos Sujeitos ao Licenciamento Ambiental
- parcelamento do solo.
- distrito e pólo industrial.

o
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15.
LEI FEDERAL 9.605/ 98

LEI DA NATUREZA

Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas


•ao meio ambiente.

16.
LEI FEDERAL 9.985/ 00

Regulamenta o art. 225 § 1°, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, instituindo o
Sistema Nacional de Unidade de Conservação — SNUC, estabelecendo critérios e normas para a
criação, implantação e gestão das unidades de conservação.

No artigo terceiro discrimina que o SNUC é constituído pelo conjunto de unidades de


conservação federais, estaduais e municipais, de acordo com o disposto nesta Lei.

O art 7° divide as unidades de conservação do SNUC em dois grupos, com características


específicas:
1. Unidade de Proteção Integral
Unidade de Uso Sustentável

No § 1° atribui que o objetivo básico de Proteção Integral é preservar a natureza, sendo


admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos
nesta Lei, e no § 2° que o objetivo das Unidades de Uso Sustentável é compatibilizar a
conservação da natureza com o uso sustentável de parcela de seus recursos naturais.

Discrimina no artigo oitavo que o grupo das Unidades de Proteção integral é composto pelas
seguintes categorias de unidades de conservação:
1. Reserva Biológica;
II. Parque Nacional;
III. Monumento Natural;
IV. Refúgio da Vida Silvestre;

E no art. 14° que o grupo das Unidades de Uso Sustentável as seguintes categorias de
unidade de conservação:
1. Área de Proteção Ambiental (APA);
II. Área de Relevante Interesse Ecológico;
HL Floresta Nacional;
IV. Reserva Extrativista;
V. Reserva de Fauna;
VI. Reserva de Desenvolvimento Sustentável;
VII. Reserva Particular do Patrimônio Natural;

Importante considerar que o art. 22° está definindo que as unidades de conservação serão
criadas por ato do Poder Público.

As Áreas de Relevante Interesse Ecológico (ARTE DE ITABEPUSSUS) estão incluídas na


categoria de manejo do Grupo II das Unidades de Uso Sustentável. e tem como seu objetivo de criação

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zZiWL, Eng.° Civil / Eng° Segurança do Trabalho / Gestor Ambiental
CREA/RJ RG N° 1983100229

"manter os ecossistemas naturais de importância regional ou local e regular o uso admissivel dessas
áreas de modo a compatibilizá-lo com os objetivos de conservação da natureza" (Cap. III art. 16).

O art. 16 a caracteriza como sendo uma área em geral de pequena extensão, com pouco ou
nenhuma ocupação humana, com características naturais extraordinárias ou que abriga exemplares raros
da biota regional, e que podem ser constituídas em terras públicas ou privadas; e que pode ser
estabelecidas normas e restrições para utilização de uma propriedade privada localizada em uma AR1E.

Segundo o SNUC (2000) as definições de preservação e recuperação estão apresentadas no


Cap.I, Art 2°.

A preservação é definida como: "O conjunto de métodos, procedimentos e políticas que


visam à proteção, a longo prazo, das espécies, habitats e ecossistemas, além da manutenção dos
processos ecológicos, prevenindo a simplificação dos sistemas naturais". A recuperação é definida como
"A restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada

Esta Lei determina que todas as categorias de Unidades de Conservação devem dispor de um
Plano de Maneio (PM), o qual deve abranger a área da Unidade de Conservação, sua Zona de
Amortecimento (ZA) e os Corredores Ecológicos (CE).

Este PM é definido como um "Documento técnico mediante o qual, com fundamento nos
objetivos gerais de uma Unidade de Conservação, estabelece o seu zoneamento e as normas que devem
presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas
necessárias à gestão da unidade.

17.
DECRETO N° 038/2002.

CRIA AREA DE ELE VANTE INTERESSE ECOLÓGICO - ARTE DE ITÁPEBUSSUS - E DÁ


OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Art, 19 - Fica criada a ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO = ARTE I)E


ITAPEBUSSUS, nos limites geográficos descritos no artigo 20 do presente Decreto, consoante os
levantamentos e justificativas apresentadas pela Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca E Meio
Ambiente - SEAPEM, e Parecer da Procuradoria Geral do Município - PROGEM, constantes do
processo administrativo n° 87990/2002 e de acordo com o art. 16 da Lei Federal no 9.985/00.

Art. 2° - A ARTE DE ITAPEBUSSUS assim se descreve: inicia-se numa faixa de terra, de largura
variável, acompanhando a costa, desde o Loteamento Enseada das Gaivotas, até o limite com a Lagoa de
Imboassica, compreendendo aí as microbacias hidrográficas das lagoas Salgada, Itapebussus e Margarita
e parte da bacia hidrográfica da Lagoa de Imboassica, com os seguintes pontos de localização geográfica:
no ponto A= coordenadas 201714,3085 e 7509483,5592 segue por alinhamento entre o ponto
B 200459,2928 e 7510346,6845 desde ao
C = 200535,5564 e 741O629,9710 ao
D 202194,2424 e 7511682,6900 ao
E = 204010,8985 e 7511287,9204 ao
F = 204247,8536 e 7511366,8743 ao
G 204063,5552 e 7511998,5057 ao
H = 203510,6598 e 7511919,5518 ao
(- 203747,6150 e 7512472,229210
= 204405,8237 e 7512945,9528 ao
• 204484,8088 e 7512498,5472 ao
L = 205169,3459 e 7512472,2292 ao
M 205200,9876 e 7513024,9067 ao
N = 20474,7639 e 7513195.7498 ao
0" 205011,3758 e 7513656,5381 ao
P =204274,1820 e 7513919,7178 ao
= 204037,2269 e 7514182,8976 ao
= 205669,5845 e 7513893,3398 ao
S - 205801,2263 e 7514235,5335 ao
T = 205880,2113 e 7514682,9391 ao
U = 207233,9571 e 7516446,2433 ao
V = 209513,5235 e 7518209,5476 retonundo ao ponto A pela linha da costa, num total de 986,76

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emait: lyeurgo.carvalho@gmail.com
I: 24) 2442-3032
t R2,
‘114
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hectares. confornx anexo muco deste Decreto


Art. 3° - Os limites da Zona de Amortecimento da ARTE DE ITAPEBUSSUS, de que trata o parágrafo 2°
do artigo 25 da Lei Federal n° 9.985 de 18 de julho de 2000, serão determinados num prazo máximo de
seis meses a partir de publicação do presente Decreto, por ato do Executivo Municipal.
PARAGRAFO ÚNICO — Fica definida como Zona de Amortecimento da ARIE DE ITAPEBUSSUS a
unidade de Uso sustentável referida no artigo 15, da Lei n° 9.985 de 18 de julho de 2000.
Art. 4° - as atividades a serem desenvolvidas no interior da ARFA DE RELEVANTE INTERESSE
ECOLÓGICO DE ITAPEBUSSUS deverão ser precedidas de Licenciamento Ambiental e Estudo de
Impacto Ambiental sem prejuízos de outras licenças obrigatórias.
Art. 5° - A gestão e a fiscalização da ARTE DE ITAPEBUSSUS são de responsabilidade do órgão de
Meio Ambiente Municipal.
Art. 6° - No prazo mínimo de 5 (cinco) anos, o órgão gestor apresentará o necessário Plano de Manejo, da
AME DE ITAPEBUSSUS, conforme o disposto no artigo 27 da Lei n° 9.985 de 18 de julho de 2000.
Art. 70 - As despesas da criação da AME DE ITAPEBUSSUS correrão a conta de dotação orçamentária
própria.
ALCEBIADES SABINO DOS SANTOS

Este decreto atingiu vários lotes do Loteamento Balneário das Garças e


Loteamento Mar do Norte que atavam ou não edificados, e impediu que os proprietários dos lotes
sem benfeitorias que pudessem usar economicamente e edificar; ou seja, acarretou restrições de
uso e prejuízos aos proprietários.

78
Te 2442-3032 email: lyeurgo.earvalho@gmail.com
Estado do Rio de Janeiro
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da r Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras -.RJ
e-mail: ros02vara@firj.jus.br •

Processo': 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.008.007874-8) Distribuído em: 24/10/2007

ENCERRAMENTO

Nesta data encerrei o 1 volume dos autos acima mencionado, a partir da f1.200

Rio das Ostras, 29 de setembro de 2017.

Carmen Lucia de Souza Francisco. Escrivão - Piatr. 01/24535,

Código para consulta do documento/texto no portal do TJERJ: 4WE2.DJXT.PYJP.J8SR


Este côdigo pode ser verificado em: www.tirtius.br — Serviços —Validação de documentos .

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Eng.° Civil / Eng.* Segurança do Trabalho / Gcstor Ambiental
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Tel: (024) 2442-3032 lycurgo.carvalho@gmail.corn
1
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
GABINETE DO PREFEITO
Estado do Rio de Janeiro

LEI COMPLEMENTAR N°013/2009

ALTERA A LEI 508/2000 - CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO


MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS, Estado do Rio de Janeiro, no uso


das atribuições legais, faço saber que a Câmara Municipal APROVOU e eu SANCIONO a seguinte,

L E 1:

Art. 1° Inclui o § 50 ao artigo 149 da Lei 508/2000:

"Art. 149— Omissis".


§ 5° - Ficam reduzidas a O (zero) as taxas relativas ao processo de inscrição municipal do
Microempreendedor Individual de que trata o § 12 do art. 18-A da Lei Complementar n° 128 de 2008.

Art. 2° O parágrafo único do artigo 153 da lei 508/2000 passa a ter a seguinte redação:

"Art. 153— Omissis".


§ Único — Quando o pagamento da Taxa de Fiscalização de Localização, Controle e Vigilância, for
feito em cota única e no prazo que for estabelecido no calendário anual, será concedido um desconto
de 10% (dez por cento) sobre os valores referidos no art. 154.

Art. 3° O parágrafo 3° do artigo 154 da lei 508/2000 passa a ter a seguinte redação:

"Art. 154— Omissis".


§ 3° — A Taxa de Fiscalização de Localização, Controle e Vigilância será devida na forma do
calendário anual para as inscrições municipais existentes no exercício anterior, e, para as novas
inscrições a taxa será devida em cota única sem desconto com vencimento 30(trinta) dias após a
inscrição municipal, proporcionalmente ao número de meses ou dias restantes no ano.

Art. 4° - Inclui e altera anexo I da lei 508/2000, que passa a ter a seguinte redação:

ZONA A - R$ 125,08 (Cento Vinte e Cinco Reais e Oito Centavos) POR m2


BALNEÁRIO REMANSO (QUADRAS de 01 até 08)
BOSQUE DA PRAIA
CENTRO
GASTA() II, SCHUELER
1~06 OAMAIRA
NOSSA SENHORA DA CONCEICAO
SOBRADINHO CERVEJA
ALPHAVILLE

ZONA B - R$ 93,28 (Noventa e Três Reais e Vinte e Oito Centavos) POR m2


BALNEÁRIO REMANSO (QUADRAS 13/14/18/19/23/24/25/31/32/33/34)
EXTENSÃO DO BOSQUE (QUADRAS 7, 11 e 12)
JARDIM DAS AMENDOEIRAS
NOVO RIO DAS OSTRAS (QUADRAS A, B, F, Fl , F2, F3, F8, 0,1, K, L, M, N, O e P)
BOSQUE BEIRA

ZONA C - R$ 62,54 (Sessenta e Dois Reais e Cinquenta e Quatro Centavos) POR m2


ENSEADA MAR DO NORTE
EXTENSÃO DO BOSQUE (QUADRAS 8 até 10, 13 até Ali e 19 até 27)
COLINAS RIO DAS OSTRAS
COSTAZUL (QUADRAS A3, A4, A6, A8, A10, Bi, B2, B4, 66,68, El, E2, E3, E4, ES, El, 01 e H1)
NOVO RIO DAS OSTRAS (QUADRAS C, D, E, H, F4, F5, F6, P, Q, R, S, T, U, V e VV)
BALNEÁRIO REMANSO (DEMAIS QUADRAS)
Ns
2
NOVO RIO DAS OSTRAS (DEMAIS QUADRAS)

ZONA D - R$ 46,64 (Quarenta e Seis Reais e Sessenta e Quatro Centavos) POR m2


BOCA DA BARRA
CANTINHO DO MAR
COSTAZUL (DEMAIS QUADRAS)
EXTENSÃO DO BOSQUE (DEMAIS QUADRAS)
JARDIM CAMPOMAR (QUADRAS J, K, L, M, N e O)
MARILÉIA CHÁCARAS (LOTES ATÉ 2.999,99 m2 e CONDOMÍNIOS)
OURO VERDE
RECREIO RIO DAS OSTRAS

ZONA E - R$ 30,74 (Trinta Reais e Setenta e Quatro Centavos) POR n12


BAIRRO NOVA ALIANÇA
BAIRRO PEROBA
BALNEÁRIO DAS GARÇAS (ACIMA DE 3.000 m2, SEM REMEMBRAMENTO)
CASA GRANDE
CIDADE BEIRA MAR (QUADRAS 01 até 23)
CIDADE PRAIANA (QUADRAS 01 até 24)
COSTAZUL (AREAS REMANESCENTES, SEM DESMEMBRAMENTOS)
EXTENSÃO NOVO RIO DAS OSTRAS
JARDIM CAMPOMAR (DEMAIS QUADRAS)
JARDIM RIVIERA
LOTEAMENTO FINETTO
MAR DO NORTE
MAR DO NORTE (ACIMA DE 3.000 m2, SEM REMEMBRAMENTO)
MARILÉA CHÁCARAS (ACIMA DE 3.000 m2, SEM REMEMBRAMENTO)
PARQUE ZABULÃO
RESIDENCIAL CAMPING DO BOSQUE
RECANTO RIO DAS OSTRAS (ACIMA DE 3.000 m2, SEM REMEMBRAMENTO)
SERRAMAR

ZONA F - R$ 23,32 (Vinte e Três Reais e Trinta e Dois Centavos) POR m2


BAIRRO IMPERIAL
BALNEÁRIO DAS GARÇAS
CONDOMINIO VILLAGE RIO DAS OSTRAS
ENSEADA DAS GAIVOTAS
FLORESTA DAS GAIVOTAS
JARDIM BELA VISTA
JARDIM MARILÉIA
MAR Y LAGO
PORTO SEGURO
REDUTO DA PAZ
RESIDENCIAL VERDES MARES
TERRA FIRME
VILAGE SOL E MAR

ZONA G - R$ 15,90 (Quinze Reais e Noventa Centavos) POR m2


ATLANTICA
BAIRRO LIBERDADE
BAIRRO NOVA ESPERANÇA
BAIRRO OPERÁRIO
BOSQUE D'AREIA
CONDOMINIO VALE DO SOL
COSTAZUL (AREAS REMANESCENTES, SEM DESMEMBRAMENTOS)
CIDADE BEIRA MAR (DEMAIS QUADRAS)
CIDADE PRAIANA (DEMAIS QUADRAS)
DOM ALESSANDRO
EXTENSÃO DO PORTO SEGURO
EXTENSÃO SERRAMAR
ITM9AIA 1 E II
IRfa
JARDIM MIRAMAR
JARDIM NOSSO SOSSEGO
JARDIM PATRICIA
JARDIM RI VIERA
PRAIA MAR
LAGOA DOCE
LARANJEIRAS
LUCAS MAR
MAR AZUL
MARGENS
MARILEA VILLE
MEU REFUGIO
NOVO MILENIO
PARAISO MAR DO NORTE
PARQUE APARECIDA
PARQUE SÃO JOÃO
PRAIA BELLA
PRAIA NOVA
RECANTO RIO DAS OSTRAS
ROCHA LEAO
SOL MAIOR
VILA BELA VISTA
VILA MONIQUE •
VILA REAL
VILA TATA
VILA VERDE
VILLAGE RIO DAS OSTRAS
VISTA ALEGRE
VISTA LIMPA
VISTA MAR

ZONA H - R$ 9,54 (Nove Reais e Cinquenta e Quatro Centavos) POR m,


AREAS ACIMA DE 10.000 (DEZ MIL) m2, SEM REMEMBRAMENTO
BAIRRO SANTO ANTONIO DO PALMITAL
BAIRRO SÃO CRISTOVÃO
BAIRRO SÃO JORGE
CANTAGALO
NOVA CIDADE
RESIDENCIAL PRAIA ANCORA

Art. 5° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as dis

Gabinete do Prefeito, ls novemt3roclt. 200,9.

CARLOS AUGUSTO C,
Prefeito do Municia
26 "5.10 Rio das Ostras - Edição Especial de 10 de Outubro d 2096

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Comarca de Rio das Ostras
Cartório da r Vara
R. Desembargador Ellis Rermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras - RJ
e-maiLros02vara@tjg.jus,br

Processo : 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8) Distribuído em: 24/10/2007

ABERTURA

Nesta data iniciei o 2 volume dos autos acima mencionado, a contar da f1.201

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PAULO SÉRGI
Em
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MAT. 2174-1
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L tr
245

ESTADO DO RIO DE JANEIRO


MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

AO JUÍZO DA 2 VARA DA COMARCA DE RIO DAS OSTRAS — TJRJ.

Processo n.°: 0007887-79.2007.8.19.0068

MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS, por sua PROCURADORIA GERAL,


através da Procuradora que a esta subscreve, atendendo ao ato ordinatário de fls.

0/7/1.8
259, nos termos do art. 477, § 1°, do CPC/2015 vem apresentar impugnação ao
Laudo pericial, pelas razões de fato e de direito que passa a expor, requerendo ao

RROS2aV201805 1.78075 1.
final o que se segue.

I — DA INCONSITÊNCIA DO LAUDO PERICIAL QUESITOS NÃO ESCLARECIDOS.


PONTOS CONTROVERTIDOS NÃO RESPONDIDOS.

A causa em questão discute se o lote 424 da quadra 11, Loteamento


Balneário das Garças, de propriedade de RONALDO BERTUCCI SOARES, sofreu
limitação ambiental. Atém disso, investiga-se qual seria a extensão dessas limitações
e se teriam promovido esvaziamento total do conteúdo econômico das propriedades
em tela.

A tese do Município é bem simples: inexistência de dano por ato


do Poder Público local diante da existência de norma federal considerando a
área em questão como de ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE assim definida
pelo CÓDIGO FLORESTAL DE 1965.

6----
1
249

ESTADO DO RIO DE JANEIRO


MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

Logo, o ponto controvertido principal da demanda é saber se o


imóvel está inserido em área de preservação permanente APP ou não, fato que
não restou claro no laudo. A perícia não foi satisfatória em responder ao que lhe
fora perguntado em sede de quesitação.

Apesar de o ilustre perito afirmar em várias passagens do laudo da


importância ambiental da área, concluindo pela existência de restinga em
regeneração (fl. 141), não respondeu se o lote está inserido ou não em APP, mesmo

Com quesito especifico.

A rigor, a Zona de Recuperação Ambiental da ARIE se trata de


urna área "recobertos por vegetação nativa de Mata Atlântica, área de restinga
litorânea, fixadora de duna", que possibilita a existência e preservação de bacias
hidrográficas de três Lagoas: da Lagoa Salgada, de Itapebussus e Margarita e parte da
bacia do Rio das Pedras e da Lagoa de Imboassica e tem como vegetação
predominante de restinga, importante para espécies de fauna e flora (fl. 135).

Logo, tecnicamente se insere no conceito de APP — área de


preservação permanente já protegida pelo artigo 1°, § 20, inciso II do Código
Florestal Brasileiro editado no ano de 1965, a Lei 4.771/1965, proteção que se
mantém pelo atual Código Florestal de 2012.

A qualificação ambiental da área está conceituada no art. 1°, § 2°, II


da Lei 4.771/65 que determina de preservação permanente áreas cobertas ou
não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos

hídricos a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de


fauna e flora, proteger o solo, e assegurar o bem-estar das populações humanas.

Laudo técnico da SENIAP, anexo.

2
c2,2,0

ESTADO DO RIO DE JANEIRO


MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

Chama atenção a resposta contraditória do ilustre perito em seu


Laudo, pois apesar de esclarecer sobre a importância ambiental da área e afirmar a
existência de restinga, responde da seguinte forma:

Quesito n° 1: "Queira o Sr. Perito informar ao Juízo se a área


atingida pelos Decretos pelos quais foi criada a APP que atingiu o
imóvel do autor é constituída de vegetação a ser legalmente
preservada?
R: Não, mas a vegetação irá regenerar caso seja mantida a condição
do "decreto".

É importante salientar que o objetivo apontado pelo próprio perito


em fl. 124 era exatamente esclarecer se o imóvel está inserido ou não em área de
preservação permanente. Aliás, o digno perito não especificou ou apontou qualquer
situação que demonstrasse que a área em questão não se enquadra como conceito
de APP estabelecido pelo vetusto Código Florestal.

Ao contrário ao responder o quesito n° 2 do autor, o perito afirmou


que a maioria dos lotes vazios está na faixa delimitada pela APP, porém não
respondeu se o imóvel avaliando está em APP.

Destaca-se que o experto utilizou como base a certidão de


localização ambiental de fl. 09 que possui presunção de legitimidade e
veracidade juntada pela parte autora, e confirma que o imóvel está inserido em
APP (fl. 141).

A referida certidão de localização ambiental que inclusive embasou a


confecção do laudo atesta que a área objeto da demanda sofreu limitacão
ambiental em primeiro lugar pela Legislação Federal, depois pela Constituição
do Estado do Rio de Janeiro, sendo certo que a Lei Municipal somente

reproduziu limitacão já existente.

3
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

Nesse sentido, o Código Florestal instituiu APP ex lege que alcança a

•todos indistintamente, de modo geral e abstrato recaindo sobre universo


indeterminado de propriedades.

Na esteira desse raciocínio, doutrina e jurisprudência entendem que


restrições à propriedade de caráter geral não geram direito à indenização2.

Logo com base nesses critérios e análise in loco da área avalianda

deve o expert do Juízo responder categoricamente se o imóvel está ou não inserido


em APP pelo Código Florestal.

Apesar dessa falha avaliativa, o assistente técnico do MUNICÍPIO

api onta, com acuidade, que o imóvel objeto da pericia, além de sofrer incidência do
Decreto Municipal 038/2002 e proteção ambiental local, está inserido sim em APP
federal desde a edição do Código Florestal de 1965.

Não custa recapitular que a ARIE de ITAPEBUSSUS insere-se na


Região Hidrográfica e está situada no sistema aquífero. A foto de fl. 117/119 e
132 não deixa dúvida sobre essa localização.

Verifica-se, pois, que o trabalho que deveria ter sido feito pelo perito
foi feito pelo biólogo do MUNICÍPIO, que enquadrou o imóvel como inserido em APP
—ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE.

O assistente técnico também traça o cronograma legislativo: Código


FloreStal (4771/1965), Código das Águas Decreto n° 24.634/1934, Código Florestal
(12.651/2012); Constituição do Estado do Rio de Janeiro/1989 especificamente artigo
268; e a norma municipal n° 038/2002.

2 Processo Judicial n° 0001724-49.2008.8.19.0068 (2008.068.001734-8), Henrique Assumpcao Rodrigues de


Almeida - Juiz Titular da 2" Vara da Comarca de Rio das Ostras — Rio de Janeiro.

4
202. 2/

ESTADO DO RIO DE JANEIRO


MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

Não obstante as críticas, o laudo pericial apresentado pelo experto


do Juizo não é de todo imprestável. Ele comprova que o lote da parte autora
possui vegetação de restinga (fl. 141).

Ademais, a própria Constituição do Estado do Rio de Janeiro


estabelece como APP as praias. Logo, o imóvel da parte autora possui na verdade
tripla proteção legislativa, Federal, Estadual e Municipal.

Confira-se:

Art. 268 - São áreas de preservação permanente:


I - os manguezais, lagos, lagoas e lagunas e as áreas estuarinas;

II - as praias, vegetação de restingas quando fixadoras de


dunas, as dunas, costões rochosos e as cavidades naturais
subterrâneas-cavernas;
III - as nascentes e as faixas marginais de proteção de águas
superficiais;

[...1

Sendo assim, o trabalho pericial consegue demonstrar que o


MUNICÍPIO não esvaziou o conteúdo econômico dos imóveis. Contudo, falha ao
imputar ao Poder Público dever de indenizar.

II — DA EXORBITÂNCIA DO VALOR INDENIZAR:MIO FIXADO NO LAUDO.


AVALIAÇÃO COM BASE NAS CONDIÇÕES ATUAIS DO LOTEAMENTO.

O laudo pericial realizou a avaliação do lote 424 da quadra 11,


localizado no Loteamento Balneário das Garças — Rio das Ostras/RJ, entendendo
como justo valor de R$ 168.00'0,00 (cento e sessenta e oito mil reais) em fevereiro de

2017.1,

5
c2,02

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MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
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Ocorre que tal quantia suscita possível supervalorização em

•comparação ao valor real do imóvel.

O perito também utilizou o critério da atualização para verificar o


valor do imóvel quando da aquisição no ano de 1978 (fl. 07/08) até o ano de 2017
chegando ao valor de R$ 66.575,00 (sessenta e seis mil e quinhentos e setenta e

cinco reais).

Em primeiro lugar se observa o seguinte: o laudo pericial foi


confeccionado em 2017, trinta e nove anos após a compra do imóvel, que desde
aquela época nunca foi objeto de uso pelo demandante.

Em segundo lugar, é importante destacar que o valor encontrado


pela equipe técnica do MUNICÍPIO está inferior ao fixado pela perícia. A quantia
encontrada pelo assistente técnico municipal foi de R$ 129.428,03 (cento e vinte e
nove mil quatrocentos e vinte e oito reais e três centavos), montante inferior em
trinta e oito mil reais ao valor encontrado pelo perito do juizo.

Nesse sentido, o laudo de avaliação apresentado pelo ilustre perito


não levou em consideração a limitação ambiental e a valorização decorrente de
melhorias, fruto do crescimento da cidade de 1978 até a data atual de 2017 e utilizar
amostras em áreas cujo valor é supervalorizado em comparação com o lote
avaliando3.

Com efeito, é desarrazoado o cálculo que considere a situação atual


do Loteamento, absorvendo anos e anos de valorização imobiliária após a edição do
Decreto Municipal em 2002, que supostamente teria esvaziado o conteúdo
econômico do bem. Ora, se o bem foi economicamente esvaziado em 2002, como ele

3 Conelusào da equipe técnica do Município. Anexo.

6
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MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
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pode apresentar valor de mercado em 2017? Era preciso deixar tal ponto muito bem
esclarecido.

Não é possível utilizar o método comparativo com valores atuais, na


medida em que um lote com coeficiente de construção de 100% é totalmente
diferente de um lote com 30% ou 0% de coeficiente de construção. Para além de
todos os erros já apontados, o perito ainda utilizou como amostras de referência
ofertas de mercado atuais com situações táticas totalmente diferentes do imóvel

ayaliando.

Ressalta-se que as amostras necessariamente devem apresentar as


mesmas características ou semelhanças para serem utilizadas como comparação com
o imóvel em tela, na forma da regra ABNT NBR 14.653-1 e NBR 14.653-2/ 2004, assim

redigidas:
8.2.1.3 Levantamento de dados de mercado
8.2.1.3.1 Observar o disposto em 7.4.2 da ABNT NBR 14653-

1:2001.4
7.4 Coleta de dados: É recomendável que seja planejada com
antecedência, tendo em vista: as características do bem
avaliando, disponibilidade de recursos, informações e pesquisas
anteriores, plantas e documentos, prazo de execução de
serviços, enfim, tudo que possa esclarecer aspectos relevantes
para a avaliação.
Aspectos Quantitativos: É recomendável buscar a maior
quantidade possível •de dados de mercado, com atributos
comparáveis aos do bem avaliando.
7.4.2 Aspectos Qualitativos: Na fase de coleta de dados é

recomendável:

4 NBR 14.653-2/ 2004

7
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a) buscar dados de mercado com atributos mais


semelhantes possíveis aos do bem avaliando; (grifo nosso)
b) identificar e diversificar as fontes de informação, sendo que
as informações devem ser cruzadas, tanto quanto possível,
com objetivo de aumentar a confiabilidade dos dados de
mercado;
c) identificar e descrever as características relevantes dos
dados de mercado coletados; (grifo nosso).
d) buscar dados de mercado de preferência contemporâneos
com a data de referência da avaliação.
(grifado).

Assim, não há como estabelecer a comparação dos dados do imóvel


objeto da demanda com os elementos das amostras, pois o parâmetro das amostras
é totalmente diferente da área efetivamente avaliada.

A conclusão do Laudo Pericial quanto ao valor atualizado da


compra (fl. 158) o valor de R$ 66.575,00 (sessenta e seis mil quinhentos e
setenta e cinco reais) deve ser levado em consideração no momento da fixação
da indenização caso superados os argumentos de mérito acima expostos.

Por fim, cabe argumentar que o julgador não está adstrito ao laudo
de avaliação, podendo formar seu convencimento a partir do debate dialético
desenvolvido na relação jurídica processual.

A tese ora subscrita não destoa do entendimento dos Tribunais,


vejamos:

8
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MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
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EMENTA

Desapropriação indireta - Decisão que solicitou informações


referente ao valor real da indenização - Pedido para que o valor
da indenização seja apurado por perícia técnica -Atribuição ao
valor da causa de acordo com valor venal do imóvel - ."0 valor
da indenização pleiteado pelo autor da Ação de Indenização
por Desapropriação Indireta é meramente estimativo, posto
preponderar o cânone constitucional da justa indenização." -
Apuração por perícia judicial que se mostra cabível - Certidão
de valor venal acostada nos autos que também poderá servir de
parâmetro para indenização. [...]
Contudo, não está o julgador adstrito ao laudo pericial,
podendo formar a sua convicção com outros elementos e
fatos constantes dos autos. E. como dito, há nos autos
certidão do Poder Público datada de 18/09/2009, referente
ao valor do imóvel para fins de Tributação do IPTU.
Certidão essa usada para atribuir valor à causa e que
poderá. inclusive, ser usada como parâmetro de
indenização por parte do julgador.
Decisão que se reforma - Recurso provido. (AGRAVO DE
INSTRUMENTO N° 994.09.238954-9, Desembargador Relator
PEIRETTI DE GODOY - 3a Câmara de Direito Público do Tribunal
de Justiça de São Paulo, Julgado em 05/05/2010).

9
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III - CONCLUSÃO

Pelo exposto, o MUNICÍPIO requer seja a presente impugnação


Levada em conta no momento da prolação da sentença após os necessários
esclarecimentos do ilustre perito do juizo às questões aqui abordadas.

Rio das Ostras, 18 de julho de 2018.

THAIS BRAGANÇA MELLO COELHO


Procuradora do Município — Matricula 2622-0
OAB/R1 60.024
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE, AGRICULTURA E PESCA

PARECER TÉCNICO
Referência: PJ 0007887-79.2007.8.19.0068

OBJETIVO
Em atendimento ao Memorando n°83/2018 — PGM/PSPUA, da Procuradoria Geral do Município,
o presente Parecer Técnico tem por objetivo analisar a LAUDO PERICIAL elaborado pelo i.
perito do Juízo da 2' Vara Cível de Rio das Ostras, o engenheiro civil Lycurgo de Carvalho
Marins Filho.

DO LAUDO ANALISADO
Laudo Técnico de Perícia Judicial realizado no lote 424 da quadra 11 do loteamento Balneário das
Garças — bairro K, Núcleo Urbano 2, Rio das Ostras, para a produção da prova técnica necessária
nos autos supracitados com o fito de buscar indenização por desapropriação indireta, alegada pelo
proprietário, com a criação da Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) de Itapebussus.

DO CONTEÚDO DO LAUDO
Na conclusão do laude, o i. perito do juízo descreveu os seguintes itens: as características do lote,
o enquadramento na legislação urbanística e ambiental municipal do lote, legislação ambiental
federal, e procedeu avaliação imobiliária do referido bem.

DA ANÁLISE DO LAUDO
Considerando que trata-se de laudo pericial cujo objeto é lote 424 da quadra 11 do loteamento
Balneário das Garças, recobertos por vegetação nativa de Mata Atlântica, inserido em unidade de
conservação e em área de preservação permanente (APP), nomenclatura derivada da Lei Federal
n°4.771/1965 — Código Florestal.

Anteriormente as áreas de preservação permanentes eram classificadas conforme preconizava o


artigo 4° pelo Decreto Federal n° 23.793/1934 — Código Florestal, com grifo meu referente aos
itens nos quais se pode enquadrar o objeto da lide:

"Serão consideradas florestas protectoras as que, por sua localização, servirem


conjuncta ou separadamente para qualquer dos fins seguintes:
a) conservar o regimen das aguas;
b) evitar a erosão das terras pela acção dos agentes naturaes;
c) fixar dunas;
d) auxiliar a defesa das fronteiras, de modo julgado necessario pelas autoridades
militares;
e) assegurar condições de salubridade publica;
O proteger sitios que por sua belleza mereçam ser conservados;
g) asilar especimens raros de fauna indigena."

No item IV.2 — Descrição (pág. 28), o i. perito informa:

a) o lote foi implantado em conformidade com a legislação que vigia no Municípo de


Casimiro de Abreu;
b) o lote tomou-se non aedificandi com a instituição da ARIE de Itapebussus.

Ressalto que sempre tratou-se de área de restinga litorânea, fixadora de duna, portanto a
aprovação do projeto de loteamento infringiu o Código Florestal vigente à época — Lei Federal n°
4.771/1965 e todos os diplomas legais listados no Anexo 2, excetuando o Código das Águas —
Decreto Federal n°24.634/1934, advieram após essa aprovação.

-r,
1111. 1,1" *ri" AI,
wier,
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE, AGRICULTURA E PESCA

O lote está inserido na Zona de Recuperação Ambiental da ARIE de Itapebussus, cujos usos
permitidos são turismo e circulação de pedestres, e uso tolerado é apenas o residencial, desde que
as unidades habitacionais já estivessem edificadas até a data da homologação do Plano de Manejo
— Decreto Municipal n° 119/2004.

Não havendo nada mais a acrescentar, encerro o presente parecer.

Rio das Ostras, 10 de julho de 2018.

, L
Adiane Conceição de Oliveira
Arquiteta e Urbanista
CAU RJ A19924-9
Matricula n06076-3
SUPGAM/DELAM

nr-ra
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
°no
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
SECRETARIA DE MANUTENÇÃO DA INFRAESTRUTIJRA URBANA E OBRAS PÚBLICAS

Memorando n° 219/2018

Da: SEMOP se1i

Para: PGM/PSPUA

A./C
Thaís Bragança Mello Coelho
Procuradora do Município — M2ït.2622-9

Assunto: Análise técnica de :Laudo de A voliiição Pericial

Esta SEMOB, referente ao Processo Judicial de n° 0007887-79.2007.8.19.0068 em trâmite


perante este Juízo, vem manifestar-se tempestivamente, em atendimento ao respeitável
memorando de n° 082/2018 PGM/PSPIJA, sobre o "Laudo de Avaliação" apresentado pelo
Senhor Perito Oficial, o que faremos as ponderações que entendemos ser relevantes e
pertinentes:


0 Quanto à representatividade das amostras de dados de mercado (Item 8.2.1.1
NBR 14653-2/2004):
Utilizou-se o Sr. Perito págs. 150 e 151 de elementos d.e amostras tomados como
referência, cujas propriedades não compatibilizam com a do imóvel avaliando, como por
Ex., Lotes de área muito superiores ao lote avaliando, não caracterizado como lote urbano,
assim como fatores desnecessários como topografia, formato etc. Além disso, onde se
localiza o imóvel, não dispõem sie serviços públicos essenciais, serviços comunitários,
serviços gerais e de transporte coletivos, esta heterogeneidade entre as amostras, situadas
em logradouros de maior força comercial, são muito superiores aos do imóvel avaliando,
não retratando enfim, uma realidade d.e valorização.
Decidimos de modo terminante, executar em confronto, cotejar o valor do imóvel com
uma avaliação do mesmo, utilizando o processo de tratamento por fatores, como preconiza
a norma supracitada com elementos de ofertas situados na mesma região, num raio de
aproximadamente de llcm, possuindo mesmas similaridades com a do elemento avaliando,
compatíveis com as diferenças de valorização dos imóveis ofertados
Diante do exposto, contestamos o "Laudo" entendendo as observações descritas acima
mencionadas.

Rio das Gsaas, 07 de junho de 2018.

Mexo: Laudo Avaliatário contendo o valor do imóvel final. ML aDIZ 112;10


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Rua Campo de Albacora, 75 Loteamento Atlântica
Rio das Ostras- Ri- Brasil - CEP: 28895-664 - www.riodasostrassj.gov.br
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Rio das Ostras — RJ.

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Preço unitário: R$ 187,67 / m2
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6- Endereço: Estrada Da Floresta, n° 120


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Preço unitário: R$ 211,11 / m2
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Rio das Ostras - RJ - Brasil - CEP: 28895-664 - www.riodasostras.rj.gov.br
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SECRETARIA DE MANUTENÇÃO DA INFRAESTRUTUFtA URBANA E OBRAS PÚBLICAS


Rua Campo de Albacora, 75 - Loteamento Atlântica
Rio das Ostras - RJ - Brasil - CEP: 28895-664 - www.riodasostras.rj.gov.br
9,3 ti
D

ESTADO DO RIO DE JANEIRO


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AMOSTRA 05

ÁREA: 450m2 PREÇO: R$ 90.000,00 TEL: (22) 2764-9494 - 99727-


0555
ENDEREÇO: Rua 02— QD. N — Mar do Norte (Ricardo)
INFORMANTE: Via Casa — te-0161

AMOSTRA 06

ÁREA: 427m2 PREÇO: R$ 120.000,00 TEL: (22) 2764-9494 - 99727-


0555
ENDEREÇO. Estrada Da Floresta, ne. 120
INFORMANTE: Via Casa — te-0146

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AMOSTRA 08

ÁREA: 993m2 PREÇO: R$ 400.000,00 TEL: (22) 3324-0979

ENDEREÇO: Estrada Velha, Lt. 420— Mar do Norte


INFORMANTE: JC Imóveis

..00•14.

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AMOSTRA 09

ÁREA: 450m2 PREÇO: R$ 95.000,00 TEL: (22) 3323-5376

ENDEREÇO: Rua Albano Branco Guimarães, 55— Mar do Norte


INFORMANTE: ASN Imóveis



4 L

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faau"
ANEXO 2. HOMOGENEIZAÇÃO DOS ELEMENTOS
Rua5, Lote 424, Quadra 11, Balneário das Garças
Mar do Norte
.......... -.....„ .....
MATRIZ DOS FATORES Amostras
AMOSTFtA RE/mi Ff Fa homogeneizadas
Ft
1 187,67 0,90 0,90 1,00 I ,05 1,00 159,66
2 250,00 0,95 0,90 1,00 0,94 1,00 196,46
3 638,89 0,85 0,90 1,00 0,94 1,00 438,16 -
4 216,84 0,95 0,90 1,00 0,95 1,00 172,57
5 200,00 0,95 0,90 1,00 0,93 1,00 155,20
6 281,03 0,95 0,90 1,00 0,96 1,00 226,51
7 200,00 1,00 0,90 1,00 0,93 1,00 165,20
8 402,82 0,95 0,90 1,00 I ,OG 1,00 367,52
9 211,11 0,95 0,90 1,00 0,93 1,00 163,82
media 227,2337
desvio padrão = s 103,5207

'I Saneamento das Amostras (Critério de Chauvenet):

mimem de amostras: 9
Limite edgoo Chauvenet 1,92
menor amostra homogeneizada: 155,20
maior amostre homogeneizada: : 438,16

O desvio/s das amostras extremas deve ser menor que o Limite critico Chauvenet:

amostras desvio = valor - média desvio Is diagnóstico


maior 438,16 210,93 2,0376 excluir ,
menor 155,20 72,03 0,6958 ok

2 - Teste da influência dos fatores (exceto o fator de fonte):

O coeficiente de variação (CV) de cada fator individual x valor não homogeneizado deve ser menor que o CV das amostras
não homogeneizadas, comprovando que o fator realmente está servindo para homogeneizar as amostras:

média das amostras não homogeneizadas: 287,5949


desvio padfflo (s) das amostras não homogeneizadas: 147,6179
coeficiente de vadaçâo(CV) original = desvio/média 0,5133

Fa A
197,19 168,90
233.96 237,50
597.89 543,06
205,09 205,99
185,20 190,00
268.67 266,98
185,20 200,00
427,94 382,68
195,49 200,56

média 277,4032 media 266,1849


s 142,6143 s 121 7736
CV 0,5141 CV 0,4575
diagnóstico excluir diagnóstico ok
092

WWP ESTADO DO RIO DE JANEIRO


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3 - Cálculo do Grau de Precisão:

número de amostMs (n) 9


n-1 8
limite de confiança 80%
Tc 1,3968
Lc = média ± Tc x
Limites de confiança! (Lc):

Limite de confiaça mínimo 176,11


Limite de contlaça Máximo 278,36

¡Amplitude = Lc max'- Lc min)] 102,25 I

Amplitude em torno da média = amplitude / média 44,9965%


Grau de precisão da avaliação (tab 6 da norma) grau II

14 - Divisão do Intenialo em classes:

ota remos uma mêdia ponderada ao invés da media simples, desde que essa média ponderada esteja dentro do campo de
arbítrio de 10% em torno da média simples:
N° de Classes: 3 (arbitrado)
Divisão: 34,0824 (amplitude / n° de classes)

Intervalo da classe '01: 176,11 até 210,19 159,66 EXCLUIR


196,46 196,46
Peso 1,00 438,16 EXCLUIR
172,57 EXCLUIR
Total 196,46 155,20 EXCLUIR
226,51 EXCLUIR
165,20 EXCLUIR
367,52 EXCLUIR
163,82 EXCLUIR

Intervalo da classe 02: 210,19 até 244,27 159,66 EXCLUIR


196,46 EXCLUIR
Peso 1,00 438,16 EXCLUIR
172,57 EXCLUIR
Total 226,51 155,20 EXCLUIR
226,51 226,51
165,20 EXCLUIR
367,52 EXCLUIR
163,82 EXCLUIR

Intervalo da classe 03: 244,27 até 278,36 159,66 EXCLUIR


196,46 EXCLUIR
Peso 0,00 438,16 EXCLUIR
172,57 EXCLUIR
Total 0,00 155,20 EXCLUIR
226,51 EXCLUIR
165,20 EXCLUIR
367,52 EXCLUIR
163,82 EXCLUIR

Valor adotado pela média com pesos: 211,48

Campo de arbítrio (a media ponderada deve estar dentro do limite abaixo:


média +1O% 249,96
média 10% 204,51
diagnóStico ok

Area do imóvel avaliando 612,00 1 m°


Valor adotado R$ 211,48
Valor adotado R$ 129.428,03
a ESTADO DO RIO DE JANEIRO
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ANEXO 3. GRAU DE FUNDAMENTAÇÃO:

Conforme NBR 14.653-2 Avaliação de Bens — Imóveis Urbanos, Tabela 4:

Rua5, Lote 424, Quadra 11, Balneário das Garças


Mar do Norte
Rio das Ostras-RJ.

ITEM GRAU
1 2
2 2
3 2
4 2
5 3
6 3

SOMA 14

Tabela 5 — Enquadramento dos laudos segundo o grau de fundamentação (utilização de tratamento por
fatores):

Número de pontos obtidos:

ITENS GRAU
3 2
5 3
6 3

Item 3,5 e 6 no mínimo no grau II

GRAU DE FUNDAMENTAÇÃO OBTIDO: II


21/0
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da r Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras - RJ e-mail:
ros02vara©firj.jus.br

Fls.
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)

Classe/Assunto: Procedimento Comum - Dano Moral / Responsabilidade da Administração

Autor: RONALDO BERTUCCI SOARES


Réu: MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS

Nesta data, faço os autos conclusos ao MM. Dr. Juiz


Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida

Em 08/08/2018

Despacho

Dê-se vista ao MP. Após, intime-se o Perito para se manifestar sobre a impugnação apresentada
pelo réu, no prazo de quinze dias, devendo ainda, atualizar o valor dos honorários homologados
por este Juízo com base na UFIR-RJ 2018.

Rio das Ostras, 31/08/2018.

Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida -Juiz Titular

Autos recebidos do MM. Dr. Juiz

Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida

Em / /

Código de Autenticação: 4DPA.76F2.3R8P.AG32


Este código pode ser verificado em: www.tiri.jus.br — Serviços — Validação de documentos

110 ROBSONCS

NRIQUE ASSUMPCAO RODRIG"UES DE ALMEIDX.3-1-967' Aisinado eni31/68/2-01'8-1-8:ãá4


" Local: TJ-RJ
Vista a(o):
PIP ( )DP
) Faz.Nunicipal ( )Faz. Estadual ( )INSS
( ) Faz. Federai ( )perita ( )contador
Fabiana Dutra Sobreira - RO, 4lla/18

INISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO t)


DRUOTORIA PE lOSTICA ElVEI DE RIO DÁ OSTRAS
*Tenda fláudio n" 714 Bosque
Ri 4Ç Osh. as RI Tel.' (22i 2764 -335:

attehnir rmin, er2 I 01:\ Citnci

fitãleSSF aci lustiy m —


Matricula:

Segue pa ecer e
separatem
E rn _CO "
c. et,

ço


• e, c; ‘.•

<2s
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Promotoria de Justiça Orei e de Família de Rio das Ostras

Proc. n° 0007887-79.2007.8.19.0068

MM. Juiz,

1 - Ciente do laudo pericial de fls. 116/160.

2 - Pela intimação do perito judicial, para que se manifeste


sobre a impugnação ofertada pelo Município de Rio das Ostras,
na forma do art. 477, §2°, do CPC.

Rio das O 8 de sete bro de 2018.

ADIEL DA SILVA FFtAN


Promotor de Justiça
Mat. 2186
Estado do Rio de Janeiro all
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da r Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras -
RJ e-mail: ros02vara@tnjus.br

Processo 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)

Fls:

Classe/Assunto: Procedimento Comum - Dano Moral / Responsabilidade da Administração

CERTIDÃO

Certifico e dou fé que intimei o Perito, por e mail, do Despacho de fis.240.

Rio das Ostras, 19/11/2018.

Fabiana Dutra Sobreira - N&ftíco e Atividade Judiciária - Matr. 01/26475

738
Email — ros02vara@Mj.jus.br Página 1 de 12, G( 3

0007887-79.2007.8.19.0068

Rio das Ostras - 02 Vara

seg 19/11/2018 16:13

Paraisicurgo.carvaiho@gmail.com <lycurgo.carvalho@gmail.com >;

Sr. Perito
Fica Vossa Senhoria intimado do r. despacho que segue:
" Dê-se vista ao MP. Após, intime-se o Perito para se manifestar sobre a impugnação apresentada
pelo réu, no prazo de quinze dias, devendo ainda, atualizar o valor dos honorários homologados
por este Juízo com base na UFIR-8.12018."
Atenciosamente

Fabiana ldtta Sôbreira


TAJ 26415

tie

https://outlook.office.com/owakos02vara@tjrj jus.br/?path=/mail/sentitems 19/11/2018


LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
z1SL Eng' Civil & Eng" Segurança do Trabalho & Gestor Ambiental
CREA/RJ RG hl° 1983100229

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Segunda Vara da Comarca de Rio das
Ostras do Estado do Rio de Janeiro.

PROCESSO N°11107887-79.2007.819.8068

AÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL E OUTRAS

RONALDO BERTUCCI SOARES


X
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS

1
Eijr.axga de &vivai& tilem Stilfia, Engenheiro Civil, Gestor Ambiental, inscrito rio
CREA/RJ com o n.° 1983100229, TERI n.° 342, na qualidade de Perito Judicial nos autos n.° 0007887- E
79.2007.8.19.0068, ação. 3ndenkatátia; tendo de um lado como requerente Manat.da Sedarei Soaree;e
do outro como requerido aterãO ia é .24t dai Coité vem atender a intimação de V. Ex.a. e prestar os
esclarecimentos na forma que a seguir.
o

Inicialmente ratifica em inteiro teor os procedimentos adotados que determinaram -o I g


valor de mercado mais provável para o Lote n.° 424 como sendo de R$ 168.000,00, considerando sem kas
restrições, porque não haviam na época que foi desmembrado e negociado; e que em caso de Lb
"desapropriação" a propriedade deverá passar a integrar o patrimônio do Município de Rio das Ostrás
pbrque foi atingido inteiramente pela aplicabilidade da Lei Ambiental.

Quanto à peça de impugnação apresentada pelo iffunicipie é Si dai Ornifrao, infonno


que os objetivos da realização do laudo foram alcançados, pois restou configurado que em função da
Legislação Pertinente, o !igen:tient° fflatnectitia dna @mesto foi aprovado pelo Município. de Caoliniita de
akar, mesmo tom a vigência do Cód1w Florestal

A análise foi feita para oferecer ao Juizo elementos para uma decisão no sentido do
Autor fazer ou não jus a uma "indenização" em decorrência da perda de valor, e porque tratar-se de uma
questão de Direito e não de Engenharia.

Para mostrar que foi abordada diretamente a questão, reeditaremos alguns tópicos:

1
e . (024) 2442-3032
email: lyeurgo.earvalhoggmaiLeom
LYCURG() DE CARVALHO MARINS FILHO
AL, F,ne Civil & Ene Segurança do Trabalho & Gestor Ambiental
CRF,A/RIRG Ir 1983100229

# No presente caso o Poder Público Municipal criou uma AME em zona urbana rom um loteamento já
aprovado; de forma que a Lei Municipal já tinha colocado a propriedade dentro do espaço que
delimitou, pois passou a medida a ser definida por metro quadrado e não por hectare ou alqueire; ou
seja, a gleba foi desmembrada e já tinha sido submetida as regras do zoneamento urbano por parte do
proprietário/empreendedor ao Órgão Técnico da Prefeitura de Casimiro de Abreu.

Neste caso, qualquer pessoa que tenha adquirido um "lote" no Loteamento Balneário
das Garças ficou incurso nas regras do zoneamento urbano antes da decretação da AR/E, porque antes
da compra foi aplicada na propriedade pelo Poder Público a regra de suas Leis Urbanísticas, obstante
a vigência do Código Florestai

Por este fato, há construções que foram realizadas em alguns lotes que foram
realizadas no período até a decretação da restrição pelo Município de Rio das Ostras.

Neste sentido é de conhecimento comum que alterações no zoneamento urbano que


impliquem modificações do imóvel construído de acordo com norma anterior não lhe são aplicáveis, haja
visto o direito adquirido; e há entendimentos que a única maneira do Poder Público Municipal adentrar
no patrimônio do particular seria através da "desapropriação", o que este profissional ratifica

Na desapropriação indireta o Estado submete o domínio ao interesse da sociedade,


ou seja, se utiliza do bem de outrem para o bem da coletividade ou mesmo para preservar o meio
ambiente.

Por toda a exposição do artigo 16 do Código Florestal antigo restou comprovada a


imposição do Poder Público à propriedade, e no geral, os Tribunais realizaram uma divisão lógica sobre
a matéria em duas espécies de apossamento, que merecem tratamento diferenciado:
I. Restrição por ato do poder público estadual ou ntunicipal;
2. Restrições do Código Florestal (APP e Reserva Legal).

Há muitos julgados no sentido de Lei Municipal declarar área particular de


preservação permanente, restringindo o direto de propriedade como o do autor, levando à obrigação de
ressarcir pelos prejuízos sofridos, principalmente por entendimentos de que a reswa imita no Códlga
Florestal não pode se erigir em confisco Más ainda há também outros que entendem que o Código
Florestal não possui restrições mas sim limitações

O Lote te 424 á Matutada fflatailaie dai gancto está em Unidade de Conservação e em Área
de Preservação Permanente (APP), e logicamente ineedde na afflie de ffafflatliSS91S que foi
criada pelo Decreto n.° 38, de 14 de junho de 2002, após a aprovação do projeto do loteamento.

A Lei 3.771/65 (art. 2°, Inciso 1), Resolução CONAMA 303/02 (art. 3°, itens II e IX) e
Resolução CONAMA 369/06, discriminam que o imóvel que está localizado em APP, deverá
permanecer intocável, e vedado para uso econômico e fins de construção.

A Certidão de Localização Ambiental de fls. 09 dos autos expedida pela própria


Prefeitura Municipal de Rio das Ostras ratificam as informações descritas acima.

Logicamente, que foi em função destas restrições que os Autores estão pleiteando
uma "indenização" por considerarem terem sido expropriados de forma indireta.

Sobre este assunto, o laudo também configurou que os diversos usos possíveis em um
lote urbano são determinados pela legislação municipal — Plano Diretor, Zoneamento e de Uso e
Ocupação do Solo, Código de Obras — e os principais fins se referem à moradia (residencial); ao
comércio; à prestação de serviços, outros.

2
eL. 24) 2442-3032 email: lyeurgo.earvalhoggmailcom
oitik
42a
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Eng' Civil 8z Eng' Segurança do Trabalho & Gestor ambiental
CREA/R3 1W Ir 1983100229

Como o Pato e 424 e outros foram implantados por Projeto de Loteamento aprovado
com condições de uso atendendo a legislação do Município de Casimiro de Abreu obstante existência
de Lei Ambiental; e perdeu a sua principal finalidade de receber construções pela aplicabilidade da
ARIE DE ITAPEBUSSUS no ano de 2002 pois tornou-se "non aedificandi" e sem condições do
proprietário, conduz que não houve uma limitação mas sim a imposição de "restrições" ao lote que já
tinha sido desmembrado.

Como os limites da Unidade de Conservação atingiu todo o lote, em caso de


desapropriação deverá ser total, pois houve uma "transferência compulsória" em que a vontade do
proprietário não se manifestou livremente (vendedor).

Neste caso, a avaliação da indenização para ser, justa deve ser definida através do"
valor de mercado", aplicando o método comparativo direto preconizado pelas normas técnicas.

Desta forma, reiteramos que o fato do Município de Rio das Ostras ter implantado a
aase de 39-(12£31ISS2LS seguindo as determinações da Legislação Federal, e o Autor fazer juz a um
valor indenizatório por ter adquirido um "Lote" em Loteamento aprovado pelo Município de Casimira
de Abreu (Poder Público) com a vigência do Código Florestal e anterior a edição de algumas leis e, ter
sofrido sanções de forma a desvalorizar a propriedade, trata-se de uma questão de Direito e não de
Engenharia.

Quanto ao "valor indenizatório" consideramos que para ser justo deve corresponder
aquele que considera o "lote livre", pois foi desmembrado pelo Poder Público e era permitido receber
edificações para fins diversos; e que o valor de mercado é o mais adequado por permitir a aquisição de
uma propriedade semelhante, conforme determina as normas.

Os cálculos elaborados que constam do laudo determinaram como preço unitário para
a terra nua na região do Balneário das Garças que não foi atingida pela ARIE:

PREÇO UNITÁRIO PARA A TERRA NUA PARA


-tr
'E Catrifárirel
PIINIT
TENDÊNCIA
INFERIOR SUPERIOR
•WIISSE•
CENTRAL

R$ 201,24 / m2

.."070/ abliPar~~~4"1 swenanseunnenansearanew mrearnar.re

O Município de Rio das Ostras anexou laudo que determinou valores com
amostra constituída de 09 (nove) elementos; dois quais 08 da região do Mar do Norte e apenas
01 do Balneário das Garças, chegando aos resultados:

3
TeL: 24) 2442-3032 emad: bturgo.carvalhoggmaiLeom
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
JIA Eng' Chil & Eng' Segurança do Trabalho 8c Gestor Ambiental
CREM13 RG N• 1983100229

PREÇO UNITÁRIO DETERMINADO PELO MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS


P
TENDÊNCIA
INFERIOR SUPERIOR
CENTRAL

R$204,51 /m2 R$ 211,48 /m2 R$ 232,63 / m2

+ 10 %

O quadro abaixo mostra o valor encontrado para o lote com 612 m2 sem o fator
especial adotado referente a localização (proximidades com a praia) e comercialização de 6%
(corretagem):

PREÇO UNITÁRIO SEM FATOR ESPECIAL LOCALIZAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO rign


1
.. . ,... . . Punil
TENDÊNCIA
INFERIOR SUPERIOR
CENTRAL___ nearderaW~W~Mnirfir

R$ 213,37 i& R$ 225,11 /,n2 R$ 236.84 / m2

Como pode ser visto nos resultados dos dois quadros, apresentam valores próximos, e
se aplicado os dois (02) fatores ao do Município de Rio das Ostras, o valor de R$ 168.000,00 resta dentro
do intervalo de confiança:

VIA:1TE 424 = R$ 211,48 /m2 x 612 m2 x 1,15 x 1,06 = R$ 157.770,00


VIATE 424 (SUPERIOR) = R$ 232,63 / m2 x 612 m2 x 1,15 x 1,06 = R$ 173.547,00

Ressaltamos ainda que não foram coletadas amostras na região atingida pela ARIE DE
ITAPESSUS, pois trouxe desvalorização e perda de atratividade, bastando para tal fazer os seguintes
questionamentos: Qual o valor de um lote no Loteamento Balneário das Garças que podia receber
edificações e não pode mais após a aplicação da Legislação Ambiental pelo Município de Rio das
Ostras? Qual seria o valor justo a ser pago como indenização ao proprietário do lote atingido: de um lote
que pode receber edificações, semelhante ao da época que foi instituído pelo Poder Público e negociado;
ou de um que está proibido de edificar?

Por isto optou em coletar os elementos da amostra na mesma região geoeconômica, e


principalmente do mesmo loteamento, com lotes sem restrições; condição similar ao do avaliando quando
foi instituído pelo Poder Público, e adotar a metodologia constante das normas, pois o Lote restou assim
enquadrado:
a) Quanto à destinação legal
a.1) quando da aprovação do loteamento: misto (balneário - recreação/residencial/comercial).
a.2) após ARIE DE ITAPEBUSSUS: Unidade de Conservação de Uso Sustentável.

b) Restrição para o lote: total por perda da principal finalidade (tomou-se non aed(candi).

c) Duração da restrição: permanente.

4
Te1
/744) 2442-3032 emoli: lycurgo.earvalho@gmalleom
LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO
Eng" Civil & Eng° Segurança do Trabalho & Gestor Ambiental
CREA/RJ RG Ir 1983100229

Com referência ao valor dos honorários periciais considerando a UFIR/RJ de 2018 e


do ano de 2019, os cálculos conduzem aos resultados:

Honorários pleiteados em 2015: R$ 4.950,00


Honorários (2015): 4950 / 2,7119 = 1.825,29 UFIR/RJ
UFIR/RJ (2015): R$ 2,7119
Honorários homologados em 08/04/2016: R$ 4.950,00
Honorários (2018): 1.825,29 UFIR x R$ 3,2939 = R$ 6.012,00 (seis mil e doze reais)
UFIR/R1 (2018): R$ 3,2939 / UFIR
UFIR/RJ (2019): R$ 3,4211 / UFIR
Honorários (2019): 1.825,29 UFIR x R$ 3,4211= R$ 6.245,00 (seis mil duzentos e quarenta e cinco reais)

Esperando serem suficientes os informes prestados para que produza o laudo seu fim,
permaneço ao dispor para outros esclarecimentos que se fizerem necessários.

Termos em que, pede Juntada.

Rio das Ostras, 26 de dezembro de 2018.

/ c
Lye arddho Marins Filho
g. Civil/Perito Júdicial
CREA/RJ RGN° 1983100229
TJ/FtJ 342

5
Tel.: (024) 2442-3032 email: lyeurgoamrvalhoggmail.com
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da 2' Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras - RJ e-mail:
ros02vara@tjrj.jus.br

Fls.
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)

Classe/Assunto: Procedimento Comum - Dano Moral / Responsabilidade da Administração

Autor: RONALDO BERTUCCI SOARES


Réu: MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS

Nesta data, faço os autos conclusos ao MM. Dr. Juiz


Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida

Em 31/05/2019

Despacho

Expeça-se mandado de pagamento dos honorários depositados em favor do Perito, devendo


intimar as partes para se manifestarem, no prazo de 15 dias, sobre os esclarecimentos dos pontos
controvertidos, em seguida, dê-se vista ao MP.

Após, voltem conclusos pra sentença, devendo entregar os autos diretamente ao Aux. de
Gabinete deste Juizo.

Rio das Ostras, 31/05/2019.

Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida - Juiz Titular

Autos recebidos do MM. Dr. Juiz

Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida

Em / /

Código de Autenticação: 4PTA.AC21.YAH5.3EC2


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110 ROBSONCS

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j\ Aom.
ail — ros02vara@tjrj.jus.br Página 1 de 1

rocesso 0007887-79.2007.8.19.0068

Rio das Ostras - 02 Vara

seg 03/06/2019 19:57

Itens Enviados

Pcra lycurgo carvalho@gmail com <lycurgo.carvalho@gmail com>,

Sr. Perito,

Para fins de cadastramento e expedição do mandado de pagamento eletrônico, determinada às fls.


249 dos autos em epígrafe, venho solicitar o número do seu CPF.

Att.

Márcia Mesquita
01/16889

https://outlook.office.com/owa/ros02vara@tjrj.jus.br/ 03/06/2019
Estado do Rio de Janeiro
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da r Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras -
RJ e-mail: ros02vara@tjrj.jus.br

Processo • 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)

As:

Classe/Assunto: Procedimento Comum - Dano Moral / Responsabilidade da Administração

Atos Ordinatórios

Certifico que expedi o mandado de pagamento em favor do Perito, conforme determinado às fls 249, que
estará disponível para saque em qualquer agência do Banco do Brasil após assinatura do magistrado.

Rio das Ostras, 04/06/2019.

Marcia Angela Mesqui es - Analista Judiciário - Matr. 01/16889

738
PODER JUDICIARIO
TRIB. JUSTIÇA RIO DE JANEIRO - RJ
ALVARA ELETRONICO DE PAGAMENTO N 1434971

Comarca Vara
RIO DAS OSTRAS 2 VARA CIVEL
Numero do Processo
0007887-79.2007.8.19.0068
Autor Reu
RONALDO BERTUCCI SOARES MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS
CPF/CNPJ Autor CPF/CNPJ Reu
00043483090700 39223581000166
Data de Expedicao Data de Validade
04/06/2019 01/12/2019

TOTAL DE PAGAMENTOS INFORMADOS NO MANDADO: 001

Numero da Solicitacao: 0001 Tipo Valor • Valor em Real

Valor 5.677,59 Calculado em .04.06.2019

Finalidade Pagamento em Espécie


Beneficiario LYCURGO DE CARVALHO MARINS FIL
CPF/CNPJ Beneficiado: 00071632824787
Tipo Beneficiado Fisica
Conta(s) Judicial(is): 2200125818768

Página 1
,933
Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da r Vara da Comarca de Rio das Ostras

Processo N°0007887-79.2007.8.19.0068

RONALDO BERTUCCI SOARES, nos autos do processo em epígrafe,


atendendo ao R. despacho de fls. 249, vem expor para requerer o seguinte:

Conforme esclarecimentos oferecidos pelo Perito, este optou por coletar


elementos da amostra na mesma região geoeconômica e principalmente do mesmo
loteamento, com lotes sem restrições, condição similar ao do avaliando quando foi
instituído pelo Poder Público, e adotar a metodologia constante das normas, pois o
Lote restou assim enquadrado:

a) Quanto à destinaç lio legal:


a.1) quando da aprovação do loteamento: misto (balneário —
recreação/residencial/comercial)
a.2) após ARTE DE 1TAPEBUSSUS: Unidade de Conservação de uso
Sustentável)
b) Restrição para o lote: total por perda da principal utilidade (tornou-se non
edificandi)
c) Duração da restrição: permanente
O expert chamou a atenção para o fato de que "O Município de Rio das
Ostras anexou laudo que determinou valores com amostra constituída de 09
(nove) elementos, dos quais 08 da região do Mar do Norte e apenas 01 do
Balneário das Garças, chegando aos resultados".
Como se pode verificar, dos esclarecimentos do Perito, o Município
obrou com litigância de má fé, não merecendo, por isso, a acolhida do seu laudo,
vez que o lote do Autor encontra-se no Balneário das Garças e não no Mar do
Norte.
Diante do exposto, requer a Vossa Excelência que, ouvido o Ministério
Pública, julgue antecipadamente a lide, com a procedência do pedido e as
condenações de estilo.
Nestes Termos,
P. Deferimento.
Rio das Ostras 13 de junho de 2019

,
Dr. Rubens Curvêlo Pereira
OAB/RJ 54.715
a5.5
Estado do Rio de Janeiro
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da 2a Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras -
RJ e-mail: ros02vara@tjrj.jus.br

Processo : 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)

Fls:

Classe/Assunto: Procedimento Comum - Dano Moral / Responsabilidade da Administração

Atos Ordinatórios

Ao réu sobre despacho de fls. 249.

Rio as Ostras, 04/07/2019.

Marcia de Jesus Ferreira d Silva - Subst. do Resp. pelo Expediente - Matr. 01/31738

Vista 2(Q):

*(Mun)PPpal f
( )Faz, stadual f /INSS
paz, Federal ( lperitu
lContador
Nárcia de Jesus F.da Silva 3 38 - SU
) CA410471V

738
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2a VARA DA COMARCA DE

RIO DAS OSTRAS — TJRJ.

9:08/9 15:13:35/2441501,126338
Processo 0007887-79.2007.8.19.0068

MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS, nos autos do processo em epígrafe,

atendendo ao ato ordinatório de fls. 255, vem respeitosamente perante Vossa

Excelência, dizer o seguinte:

O MUNICÍPIO reporta-se ao seu petitório de fls. 218 e seguintes.

Entretanto, o ilustre perito não respondeu se a área onde se situa o

lote guerreado se trata ou não de área de preservação permanente — APP assim

reconhecida pelo Código Florestal Brasileiro em 1965.

Ressalte-se que a legislação municipal respeitante ao uso e ocupação

do solo nunca poderá excluir uma exigência atribuída por norma federal, que possui

1
4

ESTADO DO RIO DE JANEIRO


MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

caráter geral, no caso o Código Florestal Brasileiro, cabendo ao MUNICÍPIO apenas

complementar e em alguns casos suplementar o que dispõe a legislação federal.

Da mesma forma, a lei municipal não pode ser interpretada em

detrimento da legislação federal, conforme a conveniência da aplicação de uma ou de

outra legislação.

Finalmente, não há que se falar em má-fé do MUNICÍPIO em relação

a avaliação do imóvel, pois, o corpo técnico ressalvou expressamente a utilização de

elementos de ofertas situados na mesma região, num raio de aproximadamente 1 km

qual seja, região de Mar do Norte, atendendo ao abairramento do Plano Diretor, e

não do "Ioteamento" Mar do Norte, como entendeu o ilustre perito (ver fls. 230).

Rio das Ostr s, 07 de agosto de 2019.

THAN BRA ANÇA MELLO COELHO

Procuradora do Município — Matrícula 2622-0

OAB/RJ 60.024
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da r Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras - RJ e-mail:
ros02vara@ljn.jus.br

Processo:0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
02,S5'
fis

Classe/Assunto: Procedimento Comum - Dano Moral / Responsabilidade da Administração <Réu


(Tipicidade)I7411>
Pólo Ativo: Autor: RONALDO BERTUCCI SOARES
Polo Passivo: Réu: MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS e outro

Despacho

Ao Ministério Público para parecer final.

Após, conclusos para sentença.

Rio das 5/11/2019.

Henrique Assum rigues de Almeida - Juiz Titular

C6d e Autenticação: 4AHB.MZAM.G76H.91J2


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752 HENRIQUEASSUMPCAO
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Promotoria de Justiça Cível e de Família de Rio das Ostras

2. Vara da Comarca de Rio das Ostras


Proc. n°0007887-79.2007.8.19.0068

PROMOCÃO FINAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Trata-se de pleito indenizatório deduzido por RONALDO BERTUCCI


SOARES em face do MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS, sob o argumento de que teria
ocorrido desapropriação indireta promovida pelo demandado em relação ao lote 424, da
quadra 11, do loteamento Balneário das Garças, em decorrência de limitações administrativas.

Junto com a inicial vieram os documentos de fls.04/11.

Em peça inicial o autor pleiteia por justa indenização devido à desapropriação


indireta praticada pelo réu, decorrente do Decreto n° 038, de 14 de junho de 2002, que limitou
administrativamente a propriedade do requerente, determinando intocabilidade e vedação de
uso direto do imóvel do autor, apresentando proibição para edificações de qualquer natureza.

MPRJ
Travessa Verônica Martins, n2 4.931, Centro, Rio das Ostras
CEP 28.893-076 -Telefone: (22) 2771-7787
E-mail: pjcivel.riodasostras@mprj.mp.br
2p)
.

MIPPJ MINIS
DO ESTADO
Promotoria de Justiça Cível e de Família de Rio das Ostras
)
r)FiANEti.;()
R:110

Decisão que decretou a revelia do réu e deferiu a produção de prova documental


suplementar e pericial (fl. 22).

O autor se manifestou em provas em fl. 26.

Manifestação em provas pelo Ministério Público (fl. 34).

Manifestação do Município de Rio das Ostras às fls. 40/52, na qual o Município


alegou falta de interesse de agir uma vez que o autor busca indenização por ato lícito praticado,
considerando que agiu em concordância com a Constituição, em seu art. 225, e a Lei Orgânica
Municipal, ilegitimidade passiva devendo figurar no polo passivo a União uma vez que
originariamente o impedimento quanto à propriedade possui origem do Código Florestal
Brasileiro, e prescrição, uma vez que já se passaram mais de 5 anos, do Decreto n° 038.

Laudo pericial às fls. 115/215.

O Município de Rio das Ostras apresentou impugnação ao laudo pericial (fls.


218/227).

Esclarecimentos prestados pelo perito às fls. 244/248.

Manifestação da parte autora às fls. 253/254.

Abertura de vista para o Ministério Público.

É o breve relatório.

MPPJ
Travessa Verônica Martins, nv 4.931. centro, Rio das Ostras
CEP 28.893-076 - Telefone: (22) 2771-7787
E-mail: pjcivel.riodasostrasgmprj.mp.br
2toi
MPRJ TERIO PI
rio rx) DC
Promotoria de Justiça Cível e de Família de Rio das Ostras

No presente caso, o que se pode constatar é a ocorrência de limitarão

administrativa, a qual, segundo definição do festejado Hely Lopes Meireles: "(...)é toda imposição
geral, gratuita, unilateral e de ordem pública condicionadora do exercício de direitos ou de atividades

particulares às exigências do bem-estar social."

Assim, não merece guarida a alegada violação ao direito de propriedade,

insculpido no art. 50, XXII, da CF/88 e art. 1.228, do CC/02, postos que o demandante

continua sendo proprietário do bem em questão. Todavia, o fato do mesmo se encontrar

situado em área de preservação ambiental fez com que o Poder Público agisse em prol do

interesse coletivo, e em consonância com a nossa Lei Maior, que preceitua que:

Art. 225- Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem

de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder

Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e

futuras gerações.

§1. Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

1 - preservar e restaurar os processos ecológicos e essenciais e prover o manejo

ecológico das espécies e ecossistemas."

Nesse sentido, cita-se:

"ADMINISTRATIVO - DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA - NÃO

CONFIGURAÇÃO - NECESSIDADE DO EFETIVO APOSSAMENTO E DA

IRREVERSIBILIDADE DA SITUAÇÃO - NORMAS AMBIENTAIS -

Direito Administrativo Brasileiro", 32' edição, atualizada por Eurico de Andrade Azevedo, Délcio
Balestero Aleixo e José Emmantiel Burle Filho - São Paulo: Malheiros, 2006, pág. 630

Travessa Verônica Martins, n2 4.931, centro, Rio das Ostras

MPIQJ CEP 28.893-076 -Telefone, (22) 2771-7787


E-mail: pjcivel.riodasostras@mprj.mp.br
MPRel MINIS
EsTAr.
Promotoria de Justiça Cível e de Família de Rio das Ostras

LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA — ESVAZIAMENTO ECONÔMICO DA


PROPRIEDADE — AÇÃO DE DIREITO PESSOAL — PRESCRIÇÃO
QUINQUENAL. 1. Não há desapropriação indireta sem que haja o efetivo
apossamento da propriedade pelo Poder Público. Desse modo, as restrições ao direito de

propriedade, impostas por normas ambientais, ainda que esvaziem o conteúdo econômico,

não se constituem desapropriação indireta. 2. O que ocorre com a edição de leis


ambientais que restringem o uso da propriedade é a limitação administrativa, cujos

prejuízos causados devem ser indenizados por meio de uma ação de direito pessoal, e não

de direito real, como é o caso da ação em face de desapropriação indireta. 3. Assim, ainda

que tenham ocorrido danos aos agravantes, em face de eventual esvaziamento econômico

de propriedade, tais devem ser indenizados pelo Estado por meio de ação de direito

pessoal, cujo prazo prescricional é de 5 anos, nos termos do art. 10, parágrafo único, do

Decreto-Lei n. 3.365/41. Agravo regimental improvido. AgRg no REsp 1192971 / SP

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL 2010/0081142-9 Relator


(a) Ministro HUMBERTO MARTINS (1130) órgão Julgador T2 — SEGUNDA

TURMA Data do Julgamento 19/08/2010 Data da Publicação/Fonte Dle


03/09/2010.

ADMINISTRATIVO. EDIÇÃO DE LEI MUNICIPAL No 1.298/2008, POR


MEIO DA QUAL FOI CRIADA ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
PERMANENTE E PROIBIDAS NOVAS CONSTRUÇÕES (NOM
AEDIFICANDI) EM DETERMINADO SETOR DO MUNICíPIO DE RIO DAS

OSTRAS. AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA, FUNDADA NA


ALEGAÇÃO DE ESVAZIAMENTO DO CONTEÚDO ECONÔMICO DE BEM
IMÓVEL SITUADO NA REGIÃO. DEMANDA AJUIZADA EM DEZEMBRO
DE 2009. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL INOCORRENTE (DO ART. 10,

MPRJ
Travessa Verónica Martins, ng 4.931, Centro, Rio das Ostras
CEP 28.893-076 - Telefone: (22) 2771-7787
E-mail: pjcivel.riodasostras@mprj.mp.br
.243
KAPPJ STÉRIO PÚBLIC
Promotoria de Justiça aval e de Família de Rio das Ostras
IANuuto

PARÁGRAFO ÚNICO, DO DL 3.365/41), CONSIDERANDO QUE A


HIPÓTESE É DE LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA E A LEI QUE INSTITUIU

A RESTRIÇÃO É DATADA DE 12/12/2008. PRECEDENTES. SENTENÇA DE


PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. INEXISTÊNCIA DE NULIDADE POR
CERCEIO DE DEFESA. MÉRITO CORRETAMENTE DIRIMIDO. NÃO
OBSTANTE AS CARACTERÍSTICAS DE GENERALIDADE E ABSTRAÇÃO
INERENTES À LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA, A PROVA PERICIAL

CORROBOROU A OCORRÊNCIA DE PREJUÍZO ESPECIFICO E

INDIVIDUALIZADO SOBRE O IMÓVEL DE PROPRIEDADE DO AUTOR, O


QUE EXIGE REPARAÇÃO EM HOMENAGEM AO MILENAR PRINCIPIO DO
NEMINEM LAEDERE. VERBA INDENIZATÓRIA FIXADA DE MODO JUSTO,
CONSIDERANDO QUE O VALOR DA COISA LITIGIOSA SE ESVAIU POR
COMPLETO APÓS A RESTRIÇÃO IMPOSTA PELA MEDIDA ESTATAL
INTER VENTIVA. SUSPENSÃO E RESTITUIÇÃO DO IPTU
ESCORREITAMENTE DETERMINADA A PARTIR DO ADVENTO DA LEI
QUE CRIOU A LIMITAÇÃO, UMA VEZ QUE OS PODERES DO DOMÍNIO
FORAM PRATICAMENTE ANIQUILADOS DESDE AQUELE MOMENTO.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. SEM OS HONORÁRIOS A QUE
ALUDE O ART. 85, §11, DO NCPC, TENDO EM VISTA A ORIENTAÇÃO
QUE EMERGE DO ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 1\1° 07 DO STJ.
UNÂNIME. (0008558- 34.2009.8.19.0068 - APELAÇÃO - 1 a Ementa - Des(a).
GABRIEL DE OLIVEIRA ZEFIRO - Julgamento: 02/08/2017 - DÉCIMA
TERCEIRA CÂMARA MEL)

0003479-35.2013.8.19.0068 APELACAO / REMESSA NECESSARIA

MIDEQJ
Travessa Verônica Martins, ns 4.931, Centro, Rio das Ostras
CEP 28.893-076 - Telefone: (22) 2771-7787
E-mail: pjcivel.riodasostras@mprj.mp.br
KAPPJPromotoria de Justiça aval e de Família de Rio das Ostras

Des(a). MARCIA FERREIRA ALVARENGA - Julgamento: 18/04/2018 - DÉCIMA


SÉTIMA CÂMARA CÍVEL

APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO ADMINISTRATIVO. EDIÇÃO DE LEI


MUNICIPAL No 1.298/2008, POR MEIO DA QUAL FOI CRIADA ÁREA DE
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL PERMANENTE E PROIBIDAS NOVAS
CONSTRUÇÕES (NON AEDIFICANDI) EM DETERMINADO SETOR DO
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS. AÇÃO
DE DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA, FUNDADA NA ALEGAÇÃO DE
ESVAZIAMENTO DO CONTEÚDO ECONÓMICO DE BEM IMÓVEL
SITUADO NA REGIÃO. DEMANDA AJUIZADA EM ABRIL DE 2013.
PRESCRIÇÃO QUINQUENAL INOCORRENTE (DO ART. 10, PARÁGRAFO
ÚNICO, DO DL 3.365/41), CONSIDERANDO QUE A HIPÓTESE É
DE LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA E A LEI QUE INSTITUIU A RESTRIÇÃO
É DATADA DE 12/12/2008. PRECEDENTES DESTA CORTE ESTADUAL.
SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL DO PEDIDO. MÉRITO. NÃO
OBSTANTE AS CARACTERÍSTICAS DE GENERALIDADE E ABSTRAÇÃO
INERENTES À LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA, A PROVA PERICIAL
CORROBOROU A OCORRÊNCIA DE PREJUÍZO ESPECÍFICO E
INDIVIDUALIZADO SOBRE O IMÓVEL DE PROPRIEDADE DA PARTE
AUTORA, CAUSANDO-LHE DANO PELO ESVAZIAMENTO COMPLETO DO
CONTEÚDO ECONÓMICO DO DIREITO DE PROPRIEDADE, QUE
PRESCINDE DO APOSSAMENTO ADMINISTRATIVO. DEVER DE
REPARAÇÃO. INTOCÁVEL O CAPÍTULO DA SENTENÇA QUE
DETERMINA A SUSPENSÃO E RESTITUIÇÃO DO IPTU, DESDE O INÍCIO
DE VIGÊNCIA DA LEI QUE INCLUIU O LOTE DA PARTE AUTORA NA
ZONA ESPECIAL DE INTERESSE AMBIENTAL, UMA VEZ QUE OS
PODERES DO DOMÍNIO FORAM PRATICAMENTE ANIQUILADOS DESDE
AQUELE MOMENTO. JUROS DA MORA CORRETAMENTE APLICADOS.
INEXISTENTE RAZÃO JURÍDICA PARA A IMPOSIÇÃO DE PERDA DA
PROPRIEDADE A FAVOR DO MUNICÍPIO. INDENIZAÇÃO QUE NÃO SE
FUNDA EM DESAPROPRIAÇÃO, MAS PELO ESVAZIAMENTO
ECONÓMICO DE IMÓVEL CUJOS PODERES DO DOMÍNIO RESTARAM
SUPRIMIDOS POR ATO DE LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA. HONORÁRIOS
DE SUCUMBÊNCIA FIXADOS DE MODO PROPORCIONAL E NA FORMA
DA LEI. RECURSO QUE SE CONHECE E SE NEGA PROVIMENTO.

MPF2J
Travessa Verônica Martins, n° 4.931, Centro, Rio das Ostras
CEP 28.893-076 - Telefone: (22) 2771-7787
E-mail: pjcivetriodasostras@mprj.mp.br
MPRJ MIN
OE
Promotoria de Justiça Cível e de Família de Rio das Ostras
PUBLICO
10 DE 1AN41.1,(

Inobstante vislumbrar-se a possibilidade de indenização nos casos em que a


limitação administrativa gera prejuízos ao proprietário, a ponto de esvaziar o conteúdo
econômico do bem, no caso em comento, o demandante buscou judicialmente a
compensação financeira de seus prejuízos após suas pretensões já terem sido fulminadas pela
prescrição.

Isto porque, em se tratando de ação de natureza pessoal, incide, na hipótese, a


norma contida no art. 1°, do Decreto 20.910/32, o qual dispõe que:

Art. 1° -Ás dividas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim

todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda Federal, Estadual ou


Municipal, seja qual for a sua natureza, prescreve em cinco anos, contados da

data do ato ou fato do qual se originarem."

Desse modo, publicado o decreto municipal n° 038 de 14 de junho de 2002,


não resta dúvida de que a presente ação, ajuizada somente em 06 de novembro de 2007 foi
irremediavelmente atingida pela prescrição.

Neste sentido:

00058634 0.2009.8.19.0068 - APELACAO

DES. LINDOLPHO MORAIS MARINHO - Julgamento: 01/10/2015 -


DECIMA SEXTA CAMARA CIVEL

ADMINISTRATIVO. DEMANDA INDENIZATORIA. ALEGAÇÃO DE


DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA. INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE
EFETIVO APOSSAMENTO DO BEM. LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA
AMBIENTAL. ESVAZIAMENTO ECONÔMICO DO BEM. AÇÃO DE

MPRJ
Travessa Verônica Martins, n9 4.931, centro, Rio das Ostras
CEP 28.893-076 - Telefone: (22) 2771-7787
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TÉRIO PÚBLICO °244
KAPPJ 1 -.)() uo wo DE iNNEIRO
Promotoria de Justiça tivel e de Família de Rio das Ostras

DIREITO PESSOAL. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. RECURSO AO QUAL


SE NEGA SEGUIMENTO. A hipótese dos autos não revela desapropriação
indireta, como quer fazer crer o recorrente. Isto porque não houve efetivo
apossamento administrativo pelo ente municipal, mas sim a criação de limitação
administrativa ambiental. Por certo que a limitação administrativa veiculada por
ato legislativo, quando esvaziar o conteúdo econômico do bem, merece ser
indenizada, uma vez que se aniquila o próprio direito de propriedade. No
entanto, a pretensão indenizatória em virtude do esvaziamento econômico da
propriedade é ação de direito pessoal fundada na responsabilidade aquiliana,
sujeita, portanto, ao prazo prescricional de 05 nos previsto no art. 10, paragrafo
único do Decreto-Lei n° 3.365/41. Precedentes do STJ e deste Tribunal.
Negativa de seguimento.

INTEIRO TEOR
Decisão Monocrática - Data de Julgamento: 01/10/2015 (")

0004803-07.2006.8.19.0068 - APELACAO-la Ementa DES. ANDRE RIBEIRO


- Julgamento: 12/08/2014 VIGESIMA PRIMEIRA CAMARA CIVEL
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO INDENIZATORIA. LIMITAÇÃO
ADMINISTRATIVA. DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA. SENTENÇA DE
PROCEDÊNCIA. Agravo retido que não se conhece, pois não reiterado na
forma do art. 523, § 1° , do CPC. Preliminar de ilegitimidade passiva que se
rejeita, posto que o Município editou o Decreto que restringiu os poderes
inerentes à propriedade dos autores, não havendo como eximi-lo de figurar no
polo passivo. Com relação à prescrição, em nada obstante o entendimento deste
Relator no sentido de que quando a limitação administrativa esvazia todo o
conteúdo econômico do bem configura, na verdade, desapropriação indireta, o
STJ, em recente entendimento, se posicionou no sentido de não há
desapropriação indireta sem que haja o efetivo apossamento da propriedade pelo
Poder Público, ainda que esvaziem o conteúdo econômico. Desse modo, as
restrições ao direito de propriedade, impostas por normas ambientais não
constituem desapropriação indireta, fundando-se, assim a pretensão reparatória
em direito pessoal, de modo que o prazo prescricional é de cinco anos. No caso
em questão, o Decreto que criou a área de preservação ambiental data do ano de
2002 e a presente ação indenizatória foi ajuizada em 2006, de maneira que não
há que se falar em ocorrência de prescrição. Avaliação pelo perito do Juízo que
se deu através do Método Comparativo, de forma regular e dentro dos padrões
exigidos, segundo a Norma Técnica ABTN, tendo - se concluído por um valor

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2Ç-7-
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ideal e justo, não havendo razão para não se seguir o que o expert sugeriu.
Sentença que merece ser mantida. RECURSO A QUE SE NEGA
SEGUIMENTO, NA FORMA DO ART. 557, CAPUT, DO CPC.

Ressalte-se que, ainda que o fato de ter sido o imóvel adquirido antes da edição
do Decreto Municipal não assegura o pedido de indenização pelo autor, já que este, repise-se,
teve o prazo quinquenal para formular o pedido compensatório. Todavia, infelizmente, deixou
transcorrer in atbis o prazo para o exercício de tal pretensão.

Quanto ao pedido de inexigibilidade de cobrança do IPTU, inobstante não ter

havidoo despojamento da propriedade dos autores, o fato de o imóvel encontrar-se em área non
aedifciartdi configura interdição do direito de propriedade, já que referido terreno não serve para

construir.

A circunstância do proprietário do imóvel ser considerado contribuinte, nos


termos do art. 34, do CTN, não enseja automaticamente a legalidade da cobrança do IPTU, eis
que em decorrência das limitações administrativas - uso e gozo do bem - por parte da
municipalidade, o mesmo não poderá ter a propriedade, conforme art. 1.228, do CC.

Desse modo, considerando que nenhum particular adquire terras ou matas que
não podem ser utilizadas economicamente, segundo sua destinação normal, e, tampouco,
adquire terreno em que seja vedada a sua construção, o Município deverá se abster de cobrar o
IPTU.

Neste sentido:

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Promotoria de Justiça CÁ/ui e de Família de Rio das Ostras
) PUBLICO
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APELAÇÃO CíVEL - AÇÃO DECLARATÓRIA - IPTU ÁREA DE


PRESERVAÇÃO AMBIENTAL PERMANENTE CUMULADA COM A
NOTA DE NON AEDIFICAND1 EM PORÇÃO EQUIVALENTE A 2/3
(DOIS TERÇOS) DO IMÓVEL. DESCABIMENTO DA COBRANÇA DO
TRIBUTO, POIS O CASO NÃO É DE SIMPLES RESTRIÇÃO
ADMINISTRATIVA, MAS DE INTERDIÇÃO DO DIREITO DE
PROPRIEDADE. REDUÇÃO PROPORCIONAL. ALEGAÇÃO DE
AUMENTOS EXAGERADOS. INEXISTÊNCIA DE PROVA DE QUE O
VALOR VENAL (BASE DE CÁLCULO DO IPTU), CONSTANTE DA
PLANTA GENÉRICA NÃO CORRESPONDE AO PREÇO DE MERCADO
PARA A COMPRA E VENDA À VISTA. APELAÇÃO PROVIDA EM PARTE.
(Apelação Cível) (TJ-RS, Relator: Irineu Mariani, Data de Julgamento:
27/06/2012, Primeira Câmara Cível)

No que se refere ao pedido de inexistência de débitos, entende o MP que se


encontra igualmente prescrita a pretensão no que se refere aos anos anteriores ao quinquênio
legal de interposicão da ação.

Ante o exposto, OPINA o MINISTÉRIO PÚBLICO opina pela improcedência


do pedido de indenização, com a extinção do processo na forma do art. 487, I e II, do CPC.

Rio das Ostras, 05 de dezembro de 2019.

REGIANE NA DIAS PINTO


Prom a de Justiça
Mat. 299

Travessa Verônica Martins, n° 4.931, Centro ) Rio das Ostras

MPIRJ CEP 28.893-076 - Telefone: (22) 2771-7787


E-mail: pjcivel.riodasostras@mprj.mp.br
.0),GR
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da 2a Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira. 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio
ros02vara©911.jus.br das Ostras - RJ e-mail:

Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068.(2007.068.007874-8) Fls.

Classe/Assunto: Procedimento Comum - Dano Moral / Responsabilidade da Administração

' Autor RONALDO BERTUCCI SOARES


[ Réu: MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
Perito: LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO

Nesta data, faço os autos conclusos ao MM. Dr. Juiz


Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida

Em 03/12/2020

Despacho

Considerando a necessidade de melhor organizar o trabalho e o controle dos processos que se


encontram conclusos para sentença, bem como de respeitar a exata ordem cronológica de
chegdda dos processos ao gabinete, proceda-se à digitalização do presente feito, abrindo-se
concldsão em seguida, encaminhando:Toara a-devidaiocalização.

Rio das Ostras, 03/12/2020.

Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida - Juiz Titular

Autos recebidos do MM. Dr. Juiz

Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida

Em / /

Código de Autenticação: 4L1Y.DABT.AJ2Y.XVT2


Este código pode ser verificado em: ~.1jrldusix - Serviços - Validação de documentos

ANDREAOUEIROZ
trArCROf5R1M5grÍMÉTtia67 srUgdoVerri04712/2626Mg.,31
TajraihR7Jj
1~Sktitit~lffl
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da 20 Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras - RJ
ros02vara@grj.jus.br e-mail:

, Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.0078744) Fls.

Classe/Assunto: Procedimento Comum - Dano Moral / Responsabilidade da Administração


Autor: RONALDO BERTUCCI SOARES
Réu: MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS
Perito: LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO

Nesta data, faço os autos conclusos ao MM. Dr. Juiz


Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida

Em 19/12/2019

Despacho

Considerando que os autos são físicos, estando proibido o trabalho 'in loco', por determinação
deste E. Tribunal em razão da pandemia (Covid-19), devem os autos retornarem conclusos ao fim

da situação extraordinária.
Rio das Ostras, 13/04/2020.

Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida - Juiz Titular

Autos recebidos do MM. Dr. Juiz

Henrique ASSUMpC.30 Rodrigues de Almeida


Em / /

Código de Autenticação: 4B8U.QDUA.FTEW.G2N2


Este código pode ser verificado em: ssáffirtfiri.lus,br — Serviços — Validação de documentos

CILEIA
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Promotoria de lustiça Cível e de Familia de Rio das O

2. Vara da Comarca de Rio das Ostras


Proc. n° 0007887-79.2007.8.19.0068

PRC;WCð FINAL D° MINISTÉRID PúBLIC°

Trata-se de pleito indenizatorio deduzido por RONALDO BERTUCCI


SOARES em face do MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS, sob o argumento de que teria

ocorrido desapropriação indireta promovida pelo demandado em relação ao lote 424, da


quadra 11, do loteamento Balneário das Garças, em decorrência de limitações administrativas.

Junto com a inicial vieram os documentos de fls.04/11.

Em Peça inicial o autor pleiteia por justa indenização devido à desapropriação

indireta praticada pelo réu, decorrente do Decreto n° 038, de 14 de junho de 2002, que limitou
administrativamente a propriedade do requerente, determinando intocabilidade e vedação de
uso direto do imóvel do autor, apresentando proibição para edificações de qualquer natureza.

4931, Centro , Rio das Ostras


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MPRJ MIN
DO ESTAI
Promotoria de Justiça Cível e de Família de Rio das Ostras
g.0

e deferiu a produção de prova documental


Decisão que decretou a revelia do réu

suplementar e pericial (fl. 22).

O autor se manifestou em provas em fl. 26.

Manifestação em provas pelo Ministério Público (fl. 34).

Manifestação do Município de Rio das Ostras às fls. 40/52, na qual o Município

alegou falta de interesse de agir uma vez que o autor busca indenização por ato licito praticado,
considerando que agiu ern concordância com a Constituição, em seu art. 225, e a Lei Orgânica

Municipal, ilegitimidade passiva devendo figurar no polo passivo a União uma vez que
originariamente o impedimento quanto à propriedade possui origem do Código Florestal

Brasileiro, e prescrição, uma vez que já se passaram mais de 5 anos, do Decreto n° 038.

Laudo pericial às fls. 115/215.

O Município de Rio das Ostras apresentou impugnação ao laudo pericial (fls.

218/227).

Esclarecimentos prestados pelo perito às fls. 244/248.

Manifestação da parte autora às fls. 253/254.

Abertura de vista para o Ministério Público.

É o breve relatório.

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MPRJ
N4tNjSflíUO PUBUCO
DO ESTADO
Promotoria de Justiça Cível e de Família de Rio das Ostras

No presente caso, o que se pode constatar é a ocorrência de limitação


toda imposição
administrativa,_a qual, segundo definição do festejado Hely Lopes Meireles: "(...)é
de direitos ou de atividades
geral, gratuita, unilateral e de ordem pública condicionadora do exercício

particulares às exigências do bem-estar social."

Assim, não merece guarida a alegado violação ao direito de propriedade,

insculpido no art. 5°, XXII, da CF/88 e art. 1.228, do CC/02, postos que o demandante

continua sendo proprietário do bem em questão. Todavia, o fato do mesmo se encontrar

situado em área de preservação ambiental fez com que o Poder Público agisse em prol do

interesse coletivo, e em consonância com a nossa Lei Maior, que preceitua que:

Are. 225— Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem
de vida, impondo-se ao Poder
de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade
as presentes e
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para

futuras gerações.
Poder Público:
§1° Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao
prover o manejo
I — preservar e restaurar os processos ecológicos e essenciais e

ecológico das espécies e ecossistemas."

Nesse sentido, cita-se:

"ADMINISTRATIVO — DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA — NÃO

CONFIGURAÇÃO — NECESSIDADE DO EFETIVO APOSSAMENTO E DA


IRREVERSIBILIDADE DA SITUAÇÃO — NORMAS AMBIENTAIS —

1 DireitoAdministrativo Brasileiro", 322 edição, atualizada por Eurico de Andrade Azevedo, Délcio
Balestero Aleixo e José Emmanuel Burle Filho - São Paulo: Malheiros, 2006, pág. 630

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MPR Promotoria
de Justiça Cível e de Família de Rio das Ostras

LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA — ESVAZIAMENTO ECONÔMICO DA


PROPRIEDADE — AÇÃO DE DIREITO PESSOAL — PRESCRIÇÃO
efetivo
QUINQUENAL. 1. Não há desapropriação indireta sem que haja o
Desse modo, as restrições ao direito de
apossamento . da propriedade pelo Poder Público.
esvaziem o conteúdo econômico,
propriedade, impostas por normas ambientais, ainda que
a edição de leis
não se constituem desapropriação indireta. 2. O que ocorre com
limitação administrativa, cujos
ambientais que restringem o uso da propriedade é a
de uma ação de direito pessoal, e não
prejuízos cansados devem ser indenizados por meio
desapropriação indireta. 3. Assim, ainda
de direito real, como é o caso da ação em face de
esvaziamento econômico
que tenham ocorrido danos aos agravantes, em face de eventual

de propriedade, tais devem ser


indenizados pelo Estado por meio de ação de direito
termos do art. 10, parágrafo único, do
pessoal, cujo prazo prescricional é de 5 anos, nos
no REsp 1192971 / SP
Decreto-Lei n. 3.365/41. Agravo regimental improvido. AgRg
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL 2010/0081142-9 Relator

(a) Ministro HUMBERTO MARTINS (1130) Órgão Julgadot T2 — SEGUNDA


TURMA Data do Julgamento 19/08/2010 Data da Publicação/Fonte Dle

03/09/2010.

ADMINISTRATIVO. EDIÇÃO DE LEI MUNICIPAL N° 1.298/2008, POR


MEIO DA QUAL FOI CRIADA ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
PERMANENTE E PROIBIDAS NOVAS CONSTRUÇÕES (NOM

AEDIFICANDI) EM DETERMINADO SETOR DO MUNICÍPIO DE RIO DAS

OSTRAS. AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA, FUNDADA NA

ALEGAÇÃO DE ESVAZIAMENTO DO CONTEÚDO ECONÓMICO DE BEM


IMÓVEL SITUADO NA REGIÃO. DEMANDA AJUIZADA EM DEZEMBRO

DE 2009. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL INOCORRENTE (DO ART. 10,

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NAPIRJ
Promotoria de Justiça arei e de Família de Rio das Ostras

PARÁGRAFO ÚNICO, DO DL 3.365/41), CONSIDERANDO QUE A


HIPÓTESE É DE LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA E A LEI QUE INSTITUIU
A RESTRIÇÃO É DATADA DE 12/12/2008. PRECEDENTES. SENTENÇA DE

PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. INEXISTÊNCIA DE NULIDADE POR

CERCEIO DE DEFESA MÉRITO CORRETAMENTE DIRIMIDO. NÃO

OBSTANTE AS CARACI ERISTICAS DE GENERALIDADE E ABSTRAÇÃO


INERENTES À LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA, A PROVA PERICIAL

CORROBOROU A OCORRÊNCIA DE PREJUÍZO ESPECÍFICO E

INDIVIDUALIZADO SOBRE O IMÓVEL DE PROPRIEDADE DO AUTOR, O


QUE EXIGE REPARAÇÃO EM HOMENAGEM AO MILENAR PRINCÍPIO DO
NEMINEM LAEDERE. VERBA INDENIZATÓRIA FIXADA DE MODO JUSTO,
CONSIDERANDO QUE O VALOR DA COISA LITIGIOSA SE ESVAIU POR
COMPLETO APÓS A RESTRIÇÃO IMPOSTA PELA MEDIDA ESTATAL
INTERVENTIVA. SUSPENSÃO E RESTITUIÇÃO DO IPTU
ESCORREITAMENTE DETERMINADA A PARTIR DO ADVENTO DA LEI

QUE CRIOU A LIMITAÇÃO, UMA VEZ QUE OS PODERES DO DOMÍNIO


FORAM PRATICAMENTE ANIQUILADOS DESDE AQUELE MOMENTO.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. SEM OS HONORÁRIOS A QUE

ALUDE O ART. 85, §11, DO NCPC, TENDO EM VISTA A ORIENTAÇÃO


QUE EMERGE DO ENUNCIADO ADMINISTRATIVO No 07 DO STJ.
UNÃNIME. (0008558- 34.2009.8.19.0068 - APELAÇÃO - 14 Ementa - Des(a).
GABRIEL DE OLIVEIRA ZEFIRO - Julgamento: 02/08/2017 - DÉCIMA

TERCEIRA CÂMARA CÍVEL)

000347935,2013.8.19.0068- APELACAO / REMESSA NECESSARIA

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BOIFINs;IAS,7(-}y
NAppi NA
Promotoria de Justiça Cível e de Família de Rio das Ostras

18/04/2018 - DÉCIMA
Des(a). MARCIA FERREIRA ALVARENGA - Julgamento:
SÉTIMA CÂMARA CÍVEL

APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO ADMINISTRATIVO. EDIÇÃO DE LEI


POR MEIO DA QUAL FOI CRIADA ÁREA DE
MUNICIPAL N° 1.298/2008,
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL PERMANENTE E PROIBIDAS NOVAS
CONSTRUÇÕES (NON AEDIFICANDI) EM DETERMINADO SETOR DO
RIO DAS OSTRAS. AÇÃO
MUNICÍPIO DE
DE DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA, FUNDADA NA ALEGAÇÃO DE
ESVAZIAMENTO DO CONTEÚDO ECONÔMICO DE BEM IMÓVEL
SITUADO NA REGIÃO. DEMANDA AJUIZADA EM ABRIL DE 2013.
PRESCRIÇÃO QUINQUENAL INOCORRENTE (DO ART. 10, PARÁGRAFO
ÚNICO, DO DL 3.365/41), CONSIDERANDO QUE A HIPÓTESE É
DE LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA E A LEI QUE INSTITUIU A RESTRIÇÃO
É DATADA DE 12/12/2008. PRECEDENTES DESTA CORTE ESTADUAL.
SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL DO PEDIDO. MÉRITO. NÃO
OBSTANTE AS CARACTERÍSTICAS DE GENERALIDADE E ABSTRAÇÃO
INERENTES À LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA, A PROVA PERICIAL
CORROBOROU A OCORRÊNCIA DE PREJUÍZO ESPECÍFICO E
INDIVIDUALIZADO SOBRE O IMÓVEL DE PROPRIEDADE DA PARTE
AUTORA, CAUSANDO-LHE DANO PELO ESVAZIAMENTO COMPLETO DO
CONTEÚDO ECONÔMICO DO DIREITO DE PROPRIEDADE, QUE
PRESCINDE DO APOSSAMENTO ADMINISTRATIVO. DEVER DE
REPARAÇÃO. INTOCÁVEL O CAPÍTULO DA SENTENÇA QUE
DETERMINA A SUSPENSÃO E RESTITUIÇÃO DO IPTU, DESDE O INÍCIO
DE VIGÊNCIA DA LEI QUE INCLUIU O LOTE DA PARTE AUTORA NA
ZONA ESPECIAL DE INTERESSE AMBIENTAL, UMA VEZ QUE OS
PODERES DO DOMÍNIO FORAM PRATICAMENTE ANIQUILADOS DESDE
AQUELE MOMENTO. JUROS DA MORA CORRETAMENTE APLICADOS.
INEXISTENTE RAZÃO JURÍDICA PARA A IMPOSIÇÃO DE PERDA DA
PROPRIEDADE A FAVOR DO MUNICÍPIO. INDENIZAÇÃO QUE NÃO SE
FUNDA EM DESAPROPRIAÇÃO, MAS PELO ESVAZIAMENTO
ECONÔMICO DE IMÓVEL CUJOS PODERES DO DOMÍNIO RESTARAM
SUPRIMIDOS POR ATO DE LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA. HONORÁRIOS
DE SUCUMBÊNCIA FIXADOS DE MODO PROPORCIONAL E NA FORMA
DA LEI. RECURSO QUE SE CONHECE E SE NEGA PROVIMENTO.

MPRJ
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CEP 28.891-076 - Telefone: (22) 2771-7787
E-mail. pjcivelciodasostras@rnPrj.rop.br
mpp M,
no SADO lX)
Promotoria de justiça Cível e de Família de Rio das Ostras

Inobstante vislumbrar-se a possibilidade de indenização nos casos em que a


limitação administrativa gera prejuízos ao proprietário, a ponto de esvaziar o conteúdo
econômico do bem, no caso em comento, o demandante buscou judicialmente a

compensação financeira de seus prejuízos após suas pretensões ia terem sido fulminadas pela

prescricão.

Isto porque, em se tratando de ação de natureza pessoal, incide, na hipótese, a

norma comida no art. 1°, do Decreto 20.910/32, o qual dispõe que:

Art. I° - As clividm passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim
Federal, Estadual ou
todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda
Municipal, seja qual for a sua natureza, prescreve em cinco anos, contados da
data do ato ou fato do qual se originarem."

Desse modo, publicado o decreto municipal n° 038 de 14 de ninho de 2002,

não resta dúvida de que a presente ação, ajuizada somente em 06 de novembro de 2007 foi

irremediavelmente atingida pela prescrição.

Neste sentido:

0005863-10.2009.8.19.0068 APELACAO

DES. LINDOLPHO MORAIS MARINHO - Julgamento: 01/10/2015 -


DECIMA SEXTA CÂMARA CIVEL

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DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA. INOCORRESCIA. AUSÊNCIA DE
EFETIVO APOSSAMENTO DO BEM. LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA
AMBIENTAL. ESVAZIAMENTO ECONÔMICO DO BEM. AÇÃO DE

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DIREITO PESSOAL. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. RECURSO AO QUAL


SE NEGA SEGUIMENTO. A hipótese dos autos não revela desapropriação
indireta, como quer fazer crer o recorrente. Isto porque não houve efetivo
apossamento administrativo pelo ente municipal, mas sim a criação de limitação
administrativa ambiental. Por certo que a limitação administrativa veiculada por
ato legislativo, quando esvaziar o conteúdo econômico do bem, merece ser
indenizada, uma vez que se aniquila o próprio direito de propriedade. No
entanto, a pretensão indenizatória em virtude do esvaziamento econômico da
propriedade é ação de direito pessoal fundada na responsabilidade aquiliana,
sujeita, portanto, ao prazo prescricional de 05 nos previsto no art. 10, paragrafo
único do Decreto-Lei n° 3.365/41. Precedentes do STJ e deste Tribunal.
Negativa de seguimento.

INTEIRO TEOR
Decisão Monocrática - Data de Julgamento: 01/10/2015 (*)

0004803-07.2006.8.19.0068 - APELACAO-1' Ementa DES. ANDRE RIBEIRO


- Julgamento: 12/08/2014 - VIGESIMA PRIMEIRA CAMARA CIVEL
APELAÇÃO MEL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. LIMITAÇÃO
ADMINISTRATIVA. DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA. SENTENÇA DE
PROCEDÊNCIA. Agravo retido que não se conhece, pois não reiterado na
forma do art. 523, § 1° , do CPC. Preliminar de ilegitimidade passiva que se
rejeita, posto que o Município editou o Decreto que restringiu os poderes
inerentes à propriedade dos autores, não havendo como eximi-lo de figurar no
polo passivo. Com relação à prescrição, em nada obstante o entendimento deste
Relator no sentido de que quando a limitação administrativa esvazia todo o
conteúdo econômico do bem configura, na verdade, desapropriação indireta, o
STJ, em recente entendimento, se posicionou no sentido de não há
desapropriação indireta sem que haja o efetivo apossamento da propriedade pelo
Poder Público, ainda que esvaziem o conteúdo econômico. Desse modo, as
restrições ao direito de propriedade, impostas por normas ambientais não
constituem desapropriação indireta, fundando-se, assim a pretensão reparatória
em direito pessoal, de modo que o prazo prescricional é de cinco anos. No caso
em questão, o Decreto que criou a área de preservação ambiental data do ano de
2002 e a presente ação indenizatória foi ajuizada em 2006, de maneira que não
há que se falar em ocorrência de prescrição. Avaliação pelo perito do Juízo que
se deu através do Método Comparativo, de forma regular e dentro dos padrões
exigidos, segundo a Norma Técnica ABTN, tendo - se concluído por um valor

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ideal e justo, não havendo razão para não se seguir o que o expert sugeriu.
Sentença que merece ser mantida. RECURSO A QUE SE NEGA
SEGUIMENTO, NA FORMA DO ART. 557, CAPUT, DO CPC.

Ressalte-se que, ainda que o fato de ter sido o imóvel adquirido antes da edição

do Decreto Municipal não assegura o pedido de indenização pelo autor, já que este, repise-se,

teve o prazo quinquenal para formular o pedido compensatório. Todavia, infelizmente, deixou

transcorrer in ai bis o prazo para o exercido de tal pretensão.

Quanto ao pedido de inexigibilidade de cobrança do IPTU, inobstante não ter

havido o despojamento da propriedade dos autores, o fato de o imóvel encontrar-se em área non

aedifciatidi configura interdição do direito de propriedade, já que referido terreno não serve para

construir.

A circunstância do proprietário do imóvel ser considerado contribuinte, nos

termos do art. 34, do 1_, J N, não enseja automaticamente a legalidade da cobrança do IPTU, eis
que em decorrência das limitações administrativas - uso e gozo do bem - por parte da

municipalidade, o mesmo não poderá ter a propriedade, conforme art. 1.228, do CC.

Desse modo, considerando que nenhum particular adquire terras ou matas que

não podem ser utilizadas economicamente, segundo sua destinação normal, e, tampouco,
adquire te1reno em que seja vedada a sua construção, o Município deverá se abster de cobrar o

1PTU.

Neste sentido:

Travessa Verónica Martins, n 4.931, Centro , Rio das Ostras

MP
CEP 28.893-076 - Telefone: (22) 2771-7787
E-mail: pjcivel.riodasostras@mprj.mar
Promotoria de Justiça Cível e de Família de Rio das Ostras

APELAÇÃO CIVEL - AÇÃO DECLARATORIA - IPTU - ÁREA DE

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL PERMANENTE CUMULADA COM A


NOTA DE NON AEDIFICAND1 EM PORÇÃO EQUIVALENTE A 2/3
(DOIS TERÇOS) DO IMÓVEL. DESCABIMENTO DA COBRANÇA DO
TRIBUTO, POIS O CASO NÃO É DE SIMPLES RESTRIÇÃO
ADMINISTRATIVA, MAS DE INTERDIÇÃO DO DIREITO DE
PROPRIEDADE. REDUÇÃO PROPORCIONAL. ALEGAÇÃO DE
AUMENTOS EXAGERADOS. INEXISTÊNCIA DE PROVA DE QUE O
VALOR VENAL (BASE DE CÁLCULO DO IPTU), CONSTANTE DA
PLANTA GENÉRICA NÃO CORRESPONDE AO PREÇO DE MERCADO
PARA A COMPRA E VENDA À VISTA. APELAÇÃO PROVIDA EM PARTE.
(Apelação Ove» (TJ-RS, Relator: Irineu Mariani, Data de Julgamento:

27/06/2012, Primeira Câmara Ove»

No que se refere ao pedido de inexistência de débitos, entende o MP Que se


encontra igualmente prescrita a pretensão no que se refere aos anos anteriores ao Quinquênio

legal de interposição da acão

Ante o exposto, OPINA o MINISTÉRIO PÚBLICO opina pela improcedência

do pedido de indenização, com a extinção do processo na forma do art. 487, I e II, do CPC.

Rio das Ostras, 05 de dezembro de 2019.

REG1ANE s NA DIAS PINTO


Promo ra de Justiça
Ma 299

MPRJ
Travessa Verônica Martins, nv. 4531, Centro, Rio das Ostras
CEP 28.893-076 -Telefone: (22) 2771-7787
E-mail: pjcivei.riodasostras@mprj.mp.br
Estado do Rio de Janeiro 276
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Fase: Ato Ordinatório Praticado

Data 09/02/2021

Descrição Expedido o mandado de pagamento nº 1434971 para o Banco


do Brasil.
Estado do Rio de Janeiro 278
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Fase: Conclusão ao Juiz

Atualizado em 11/05/2021

Juiz Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida

Data da Conclusão 23/04/2021


Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro 279
II VARA DA COMARCA DE RIO DAS OSTRAS
Processo nº 0007887-79.2007.8.19.0068

SENTENÇA
Cuida-se de AÇÃO ORDINÁRIA proposta por RONALDO
BERTUCCI SOARES em face de MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS.

Alega o autor, em resumo, que é proprietário do imóvel indicado na


exordial, que, contudo, teve seu conteúdo econômico esvaziado em função da
imposição de restrições de ordem ambiental.

Com base nisso, pede indenização equivalente ao seu valor de


marcado e restituição do que foi pago de IPTU.

A exordial veio instruída com os documentos de fls. 04/11.

Citação e intimação regular em fls. 14-verso.

Promoção do MP em fls. 19/20.

Decretada a revelia do Município e nomeado perito em fls. 22/23.

Homologados os honorários em fls. 86.

Laudo pericial em fls. 115/192.

Esclarecimento do perito em fls. 244/248.

Promoção do MP em fls. 259/268.

É O RELATÓRIO.

Superada a fase instrutória, deve o feito ser imediatamente julgado.

Passa-se ao mérito.

Cuida-se de AÇÃO ORDINÁRIA em que se requer a condenação em


obrigação de pagar quantia certa.

O STJ tem entendido que o estabelecimento de limitações ao uso e


gozo da propriedade por normas de direito administrativo, direcionadas a grupo
específico de indivíduos, não configura ‘desapropriação indireta’, cuja conformação
exige o efetivo apoderamento do bem pelo Poder Público, e por essa razão, a ação
de ressarcimento dos prejuízos daí advindos teria natureza pessoal e não real, a ela
se aplicando o prazo prescricional quinquenal.

II Vara da Comarca de Rio das Ostras


Alameda Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 – Jardim Campomar – Rio das
Ostras/RJ – CEP 28890-389
Tel.: + 55 (22) 2764-0725 – E-mail: ros02vara@tjrj.jus.br
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II VARA DA COMARCA DE RIO DAS OSTRAS
Processo nº 0007887-79.2007.8.19.0068

Nesse sentido:

ADMINISTRATIVO. CEMIG DISTRIBUIÇÃO S/A.


DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA. NÃO CONFIGURAÇÃO.
NECESSIDADE DO EFETIVO DE APOSSAMENTO E DA
IRREVERSIBILIDADE DA SITUAÇÃO. NORMAS
AMBIENTAIS. LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA.
ESVAZIAMENTO ECONÔMICO DA PROPRIEDADE.
AÇÃO DE DIREITO PESSOAL. PRESCRIÇÃO
QUINQUENAL. 1. Não há desapropriação indireta sem que
haja o efetivo apossamento da propriedade pelo Poder
Público. Desse modo, as restrições ao direito de
propriedade, impostas por normas ambientais, ainda que
esvaziem o conteúdo econômico, não se constituem
desapropriação indireta. 2. O que ocorre com a edição de
leis ambientais que restringem o uso da propriedade é a
limitação administrativa, cujos prejuízos causados devem
ser indenizados por meio de ação de direito pessoal, e não
de direito real, como é o caso da ação em face de
desapropriação indireta. 3. Assim, ainda que tenha havido
danos ao agravante, diante de eventual esvaziamento
econômico de propriedade, deve ser indenizado pelo
Estado, por meio de ação de direito pessoal, cujo prazo
prescricional é de 5 anos, nos termos do art. 10, parágrafo
único, do Decreto-Lei n. 3.365/41. Agravo regimental
improvido. (AgRg nos EDcl no AREsp 457.837/MG, Rel.
Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA,
julgado em 15/5/2014, DJe 22/5/2014).

ADMINISTRATIVO. CEMIG DISTRIBUIÇÃO S/A.


DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA.NÃO CONFIGURAÇÃO.
NECESSIDADE DO EFETIVO DE APOSSAMENTO E DA
IRREVERSIBILIDADE DA SITUAÇÃO. NORMAS
AMBIENTAIS. LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA.
ESVAZIAMENTO ECONÔMICO DA PROPRIEDADE.
AÇÃO DE DIREITO PESSOAL. PRESCRIÇÃO
QUINQUENAL. 1. Não há desapropriação indireta sem que
haja o efetivo apossamento da propriedade pelo Poder
Público. Desse modo, as restrições ao direito de
propriedade, impostas por normas ambientais, ainda que
esvaziem o conteúdo econômico, não se constituem
desapropriação indireta. 2. O que ocorre com a edição de
leis ambientais que restringem o uso da propriedade é a
limitação administrativa, cujos prejuízos causados devem
ser indenizados por meio de uma ação de direito pessoal, e
não de direito real, como é o caso da ação em face de
desapropriação indireta. 3. Assim, ainda que tenha havido
danos aos agravantes, em face de eventual esvaziamento

II Vara da Comarca de Rio das Ostras


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Processo nº 0007887-79.2007.8.19.0068

econômico de propriedade, devem ser indenizados pelo


Estado, por meio de ação de direito pessoal, cujo prazo
prescricional é de 5 anos, nos termos do art. 10, parágrafo
único, do Decreto-Lei n. 3.365/41. Agravo regimental
improvido." (AgRg no REsp 1.361.025/MG, Rel. Ministro
HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em
18/4/2013, DJe 29/4/2013).

O raciocínio encontra amparo expresso no ordenamento.

O Decreto-lei nº 3.365/41 prevê prazo prescricional quinquenal para


a propositura de ações que busquem a indenização por prejuízos decorrentes da
imposição pelo Poder Público de restrições ao uso da propriedade.

Diz seu art. 10, parágrafo único:

Extingue-se em cinco anos o direito de propor ação que vise


a indenização por restrições decorrentes de atos do Poder
Público.

Na hipótese, o autor busca indenização equivalente ao preço de


mercado do terreno de sua propriedade, ao argumento de que em razão de
limitações de ordem ambiental, ele teve esvaziado seu conteúdo econômico.

A pretensão se encontra prescrita. Entre a data de propositura da


ação, que se deu em 24 de outubro de 2007, e o dia em que foram impostas as
restrições móveis da demanda, 14 de junho de 2002 (Decreto nº 038/2002, que criou
a AIRE de Itapebussus – fls. 09), transcorreu intervalo de tempo superior a cinco
anos.

Logo, neste ponto, o pedido deve ser rechaçado.

Quer também o demandante a restituição do que pagou de IPTU, se


arvorando no mesmo argumento pelo qual pediu a indenização pelo valor de mercado
do lote.

O pedido procede.

É pacífico entre os sodalícios que, uma vez instituída limitação que


esvazie o conteúdo econômico da propriedade, o titular não é mais obrigado ao
pagamento do IPTU correspondente. Isso porque, a partir deste momento, não mais
detém a posse do bem.

Nesse sentido, ementa do STJ:

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Processo nº 0007887-79.2007.8.19.0068

ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO.


DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA. RECURSO ESPECIAL.
DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADA.
MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 07/STJ. JUROS
COMPENSATÓRIOS. TAXA. MP 1.577/97. JUROS
MORATÓRIOS. TERMO INICIAL. MP 1.997/00.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. MP 2.109-53/00. IPTU.
IMÓVEL EXPROPRIADO. RESPONSABILIDADE. 1. A
divergência jurisprudencial ensejadora do conhecimento do
recurso especial pela alínea c deve ser devidamente
demonstrada, conforme as exigências dos arts. 541,
parágrafo único, do CPC e 255 do RISTJ. 2. Não é possível
o conhecimento do recurso especial quanto à questão da
indenização por hipótese de ocorrência de desapropriação
indireta, uma vez que o acórdão recorrido afirmou sua
existência pela análise das provas dos autos, e é vedado o
reexame de matéria fático-probatória em sede de recurso
especial, a teor do que prescreve a Súmula 7 desta Corte.
3. As normas contidas na MP 1.577/97 são aplicáveis às
situações ocorridas após a sua vigência, por força do
princípio tempus regit actum. Assim, a aplicação da taxa de
juros compensatórios de 6% ao ano, nela estabelecida,
somente é aplicável nas hipóteses de ação ajuizada
posteriormente à sua entrada em vigor, e no período em
que vigeu. Precedentes: REsp 437577, 1ª S., Min. Castro
Meira, DJ de 06.03.2006; REsp 662.477/PB, 1ª T., Min.
Denise Arruda, DJ de 12.06.2006; REsp 640.121/PE, 2ª T.,
Franciulli Netto, DJ de 20.02.2006; REsp 763.559/SC, 1ª T.,
Min. José Delgado, DJ de 29.05.2006; REsp 642.087/PB, 2ª
T., Min. Francisco Peçanha Martins, DJ de 03.05.2006. 4. A
determinação trazida pela Medida Provisória 1.997-34, de
13.01.2000, ao introduzir no Decreto-lei 3.365/41 o art. 15-
B, para que o termo inicial dos juros moratórios seja "1º de
janeiro do exercício seguinte àquele em que o pagamento
deveria ser feito", é regra que se coaduna com orientação
mais ampla do Supremo, segundo a qual não há
caracterização de mora do ente público, a justificar a
incidência dos correspondentes juros, sempre que o
pagamento se faça na forma e no prazo constitucionalmente
estabelecidos (arts. 33 do ADCT e 100 da CF). 5.Os
critérios para a fixação de honorários advocatícios em
ações de desapropriação, previstos no § 1º do art. 27 do DL
3.365/41, são também aplicáveis às hipóteses de
desapropriação indireta, conforme determina o § 3º do
mesmo artigo, introduzido pela MP 2.109-53, de 27.12.2000
(reeditada sob o nº 2.183-56, em 24.08.2001). Porém, "A
sucumbência rege-se pela lei vigente à data da sentença

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Processo nº 0007887-79.2007.8.19.0068

que a impõe" (RESP 542.056/SP, 1ª Turma, Min. Luiz Fux,


DJ de 22.03.2004; RESP 487.570/SP, 1ª Turma, Min.
Francisco Falcão, DJ de 31.05.2004; RESP 439.014/RJ, 2ª
Turma, Min. Franciulli Netto, DJ de 08.09.2003). No caso, a
sentença foi proferida antes da entrada em vigor da MP
2.109-53. 6. A partir do evento configurador da
desapropriação indireta, o expropriado, que perde a posse,
não está mais sujeito ao pagamento do IPTU. Precedentes
do STF e do STJ. 7. Primeiro recurso especial não
conhecido. Segundo recurso especial parcialmente
conhecido para dar-lhe parcial provimento. (STJ - REsp:
770559 RJ 2005/0124756-0, Relator: Ministro TEORI
ALBINO ZAVASCKI, Data de Julgamento: 17/08/2006, T1 -
PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJ 25/09/2006 p.
236).

E no caso, a certidão de fls. 09 atesta que o terreno do Sr. Ronaldo


teve seu conteúdo econômico esvaziando, já que vedado o uso direto e marcado pela
intocabilidade.

Todavia, deve ser respeitada a prescrição quinquenal do art. 1º do


Decreto-Lei nº 20.910/32, cabendo ao Município restituir somente os IPTU’s
comprovadamente pagos durante os cinco exercícios anteriores à propositura da
demanda e aqueles que o foram no decorrer do tramite processual.

Ante o exposto, JULGA-SE PARCIALMENTE PROCEDENTE o


pedido para CONDENAR o Município a devolver ao autor os IPTU´s
comprovadamente pagos nos cinco exercícios anteriores à propositura da demanda e
aqueles que o foram no decorrer do tramite processual, com correção monetária
desde o desembolso (Súmula nº 162 do STJ) e juros de 1% ao mês a partir do
trânsito em julgado (Súmula de nº 188 do STJ).

Condena-se o autor em ½ das custas.

Condena-se o Município em ½ da taxa judiciária (sem custas).

Fixa-se os honorários em 10% sobre o valor da condenação,


condenando-se o autor a pagar ao advogado do réu ½ dessa cifra e o réu, ao
advogado do autor, ½.

Causa não sujeito ao reexame necessário.

Com o trânsito, dê-se baixa e remeta-se à Central de Arquivamento.

P.R.I.

II Vara da Comarca de Rio das Ostras


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Ostras/RJ – CEP 28890-389
Tel.: + 55 (22) 2764-0725 – E-mail: ros02vara@tjrj.jus.br
Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro 284
II VARA DA COMARCA DE RIO DAS OSTRAS
Processo nº 0007887-79.2007.8.19.0068

Rio das Ostras, terça-feira, 11 de maio de 2021.

Henrique Assumpção Rodrigues de Almeida

Juiz de Direito

II Vara da Comarca de Rio das Ostras


Alameda Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 – Jardim Campomar – Rio das
Ostras/RJ – CEP 28890-389
Tel.: + 55 (22) 2764-0725 – E-mail: ros02vara@tjrj.jus.br
Estado do Rio de Janeiro 285
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Fase: Juntada

Atualizado em 12/05/2021

Data da Juntada 12/05/2021

Tipo de Documento Documento

Texto
286
Estado do Rio de Janeiro 287
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Fase: Ato Ordinatório Praticado

Atualizado em 12/05/2021

Data 12/05/2021

Descrição Certifico que consta informação extraida do sitema DCP


acostada no index 286 que o patrono da parte autora
teve seu registro excluido da OAB levando a mesma a
estar sem a devida representação processual nos autos
não tendo comos er intimada da referida sentença.
Estado do Rio de Janeiro
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça 288
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da 2ª Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras -
RJ e-mail: ros02vara@tjrj.jus.br

Processo Eletrônico
Processo : 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Fls:

Classe/Assunto: Procedimento Comum - Dano Moral / Responsabilidade da Administração

Atos Ordinatórios

Certifico que consta informação extraida do sitema DCP acostada no index 286 que o patrono da parte
autora teve seu registro excluido da OAB levando a mesma a estar sem a devida representação
processual nos autos não tendo comos er intimada da referida sentença.

Rio das Ostras, 12/05/2021.

Marcia de Jesus Ferreira da Silva - Subst. do Resp. pelo Expediente - Matr. 01/31738
Øþ

738
Estado do Rio de Janeiro 289
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Fase: Conclusão ao Juiz

Atualizado em 17/05/2021

Juiz Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida

Data da Conclusão 12/05/2021

Data da Devolução 17/05/2021

Data do Despacho 14/05/2021

Tipo do Despacho Proferido despacho de mero expediente

Publicado no DO Não
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras 290
Cartório da 2ª Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras - RJ e-mail:
ros02vara@tjrj.jus.br

Fls.
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Processo Eletrônico

Classe/Assunto: Procedimento Comum - Dano Moral / Responsabilidade da Administração

Autor: RONALDO BERTUCCI SOARES


Réu: MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS
Perito: LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO

___________________________________________________________

Nesta data, faço os autos conclusos ao MM. Dr. Juiz


Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida

Em 12/05/2021

Despacho
Intime-se o autor pessoalmente para que regularize sua representação processual, bem como
para ciência da sentença proferida nos autos.

Rio das Ostras, 14/05/2021.

Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida - Juiz Titular

___________________________________________________________

Autos recebidos do MM. Dr. Juiz

Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida

Em ____/____/_____

Código de Autenticação: 4I64.TAE3.7D7T.DRY2


Este código pode ser verificado em: www.tjrj.jus.br – Serviços – Validação de documentos
Øþ

110 ANDREAQUEIROZ
Estado do Rio de Janeiro 291
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Fase: Conclusão ao Juiz

Atualizado em 18/05/2021

Juiz Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida

Data da Conclusão 17/05/2021

Data da Devolução 18/05/2021

Data da Decisão 17/05/2021

Tipo da Decisão Processo Suspenso ou Sobrestado por decisão judicial

Publicado no DO Não
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras 292
Cartório da 2ª Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras - RJ e-mail:
ros02vara@tjrj.jus.br

Fls.
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Processo Eletrônico

Classe/Assunto: Procedimento Comum - Dano Moral / Responsabilidade da Administração

Autor: RONALDO BERTUCCI SOARES


Réu: MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS
Perito: LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO

___________________________________________________________

Nesta data, faço os autos conclusos ao MM. Dr. Juiz


Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida

Em 17/05/2021

Decisão
Conclusão de ordem.

Complemento a decisão de fls. 290 para suspender o feito com fulcro no art. 313, I do CPC. Anote-
se onde couber.

Intime-se o autor conforme determinado em fls. 290 com prazo de 15 dias.

Rio das Ostras, 17/05/2021.

Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida - Juiz Titular

___________________________________________________________

Autos recebidos do MM. Dr. Juiz

Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida

Em ____/____/_____

Código de Autenticação: 4CVB.VDTZ.N8TQ.RUY2


Este código pode ser verificado em: www.tjrj.jus.br – Serviços – Validação de documentos
Øþ

110 ANDREAQUEIROZ
Estado do Rio de Janeiro 293
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Fase: Envio de Documento Eletrônico

Data 19/05/2021
294

Poder Judiciário
Rio das Ostras
Cartório da 2ª Vara

INTIMAÇÃO ELETRÔNICA

Rio das Ostras, 19 de maio de 2021.

Nº do Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)

Partes: Autor: RONALDO BERTUCCI SOARES


Réu: MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS
Perito: LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO

Destinatário: VITOR PENNO REIS

Fica V.Sª /V.Exª Intimado da determinação abaixo:

Conclusão de ordem.

Complemento a decisão de fls. 290 para suspender o feito com fulcro no art. 313, I do CPC. Anote-
se onde couber.

Intime-se o autor conforme determinado em fls. 290 com prazo de 15 dias.


Øþ

1195
295

Poder Judiciário
Rio das Ostras
Cartório da 2ª Vara

INTIMAÇÃO ELETRÔNICA

Rio das Ostras, 19 de maio de 2021.

Nº do Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)

Partes: Autor: RONALDO BERTUCCI SOARES


Réu: MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS
Perito: LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO

Destinatário: LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO

Fica V.Sª /V.Exª Intimado da determinação abaixo:

Conclusão de ordem.

Complemento a decisão de fls. 290 para suspender o feito com fulcro no art. 313, I do CPC. Anote-
se onde couber.

Intime-se o autor conforme determinado em fls. 290 com prazo de 15 dias.


Øþ

1195
296

1195
Estado do Rio de Janeiro 297
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Fase: Juntada

Data da Juntada 20/05/2021

Tipo de Documento Petição

Texto Documento eletrônico juntado de forma automática.


LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO 298
Engenheiro Civil & Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA/RJ 1983100229
___________________________________________________________________________
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Segunda Vara Civil da Comarca de Rio das
Ostras do Rio de Janeiro.
PROCESSON.º
PROCESSO N.º0007887-79.2007.8.19.0068
0000241-44.2017.8.19.0043

TJRJ ROS 2AV 202103669435 20/05/21 11:07:45140589 PROGER-VIRTUAL


Lycurgo de Carvalho Marins Filho , Engenheiro Civil, CREA/RJ n.º
1983100229, TJ/RJ n.º 342, “Perito Judicial” nos autos 0007887-79.2007.8.19.0068, vem a
V. Ex.ª informar que está ciente da decisão.

Aproveita a oportunidade para permanecer à disposição para quaisquer


esclarecimentos, e atuar nesta comarca em outra oportunidade.

Nestes termos, pede deferimento.

Rio das Ostras, 20 de maio de 2021.

Lycurgo de Carvalho Marins Filho


Engenheiro Civil / Engenheiro Segurança do Trabalho
Gestor Ambiental
CREA/RJ 1983.1.0022-9
TJERJ 342

___________________________________________________________________________
Tel: (24) 2442-3032 / 99914-4902 Email: lycurgo.carvalho@gmail.com
299

Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068
Procedimento Ordinário

CERTIDÃO DE INTIMAÇÃO

Certifico que a parte/órgão LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO foi regularmente


intimado(a) pelo portal em 20/05/2021, na forma do art. 5º, § 1º da lei 11.419/2006.

Conclusão de ordem.

Complemento a decisão de fls. 290 para suspender o feito com fulcro no art. 313, I do CPC.
Anote-se onde couber.

Intime-se o autor conforme determinado em fls. 290 com prazo de 15 dias.

Rio das Ostras, 20 de maio de 2021


Cartório da 2ª Vara
300

Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068
Procedimento Ordinário

CERTIDÃO DE INTIMAÇÃO

Certifico que a parte/órgão VITOR PENNO REIS foi tacitamente intimado(a) pelo portal em
31/05/2021, na forma prevista no art. 5º, § 3º da lei 11.419/2006.

Conclusão de ordem.

Complemento a decisão de fls. 290 para suspender o feito com fulcro no art. 313, I do CPC.
Anote-se onde couber.

Intime-se o autor conforme determinado em fls. 290 com prazo de 15 dias.

Rio das Ostras, 31 de maio de 2021


Cartório da 2ª Vara
Estado do Rio de Janeiro 301
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Fase: Ato Ordinatório Praticado

Atualizado em 22/07/2021

Data 22/07/2021

Descrição À digitação para expedição de intimação via postal ao


autor a fim de que regularize a sua representação
processual conforme despacho de fl. 290.
Estado do Rio de Janeiro
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça 302
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da 2ª Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras -
RJ e-mail: ros02vara@tjrj.jus.br

Processo Eletrônico
Processo : 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Fls:

Classe/Assunto: Procedimento Comum - Dano Moral / Responsabilidade da Administração

Atos Ordinatórios

À digitação para expedição de intimação via postal ao autor a fim de que regularize a sua representação
processual conforme despacho de fl. 290.

Rio das Ostras, 22/07/2021.

Diogo Melhorance Jonas - Técnico de Atividade Judiciária - Matr. 01/32958


Øþ

738
Estado do Rio de Janeiro 303
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Fase: Digitação de Documentos

Atualizado em 14/10/2021

Data 14/10/2021

Descrição
Estado do Rio de Janeiro
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça 304
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da 2ª Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras - RJ e-
mail: ros02vara@tjrj.jus.br
114/2021/VP

Processo Eletrônico

INTIMAÇÃO VIA POSTAL

Processo Nº: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8) Distribuído em: 24/10/2007


Classe/Assunto: Procedimento Comum - Dano Moral / Responsabilidade da Administração
Autor: RONALDO BERTUCCI SOARES
Réu: MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS
Perito: LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO

Destinatário: RONALDO BERTUCCI SOARES


Endereço: Avenida Jornalista Alberto Francisco Torres, nº 291 Apto 1002 - CEP: 24230-000 - Icaraí
- Niterói - RJ

Finalidade: intimação do autor para regularizar a sua representação processual no prazo de 15 dias.

Despacho: Conclusão de ordem.

Complemento a decisão de fls. 290 para suspender o feito com fulcro no art. 313, I do CPC. Anote-se
onde couber.

Intime-se o autor conforme determinado em fls. 290 com prazo de 15 dias.

Eu,________________ Fabiana Dutra Sobreira - Técnico de Atividade Judiciária - Matr.


01/26475, digitei a presente. E eu, ________________ Carmen Lucia de Souza Francisco - Escrivão -
Matr. 01/24535, certifiquei nos autos a sua expedição e a subscrevo.

Rio das Ostras, 14 de outubro de 2021.

Carmen Lucia de Souza Francisco Escrivão - Matr. 01/24535


Assino por ordem do MM. Juiz de Direito

Código para Consulta do Documento/texto no portal do TJERJ: : 4557.QD2I.XDHN.4A63


Este código pode ser verificado em: www.tjrj.jus.br – Serviços – Validação de documentos

38
Estado do Rio de Janeiro 305
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Fase: Expedição de Documentos

Atualizado em 29/10/2021

Documentos Associados Intimação Via Postal Genérica (114/2021/VP)


Estado do Rio de Janeiro 306
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Fase: Juntada de AR

Data da Juntada 26/11/2021

Situação
307
308
309
310
Estado do Rio de Janeiro 311
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Fase: Ato Ordinatório Praticado

Atualizado em 17/01/2022

Data 17/01/2022

Descrição Encaminho o feito concluso, tendo em vista A´r negativo


de folhas 307-310 e despacho de fls 290.
Estado do Rio de Janeiro
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça 312
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da 2ª Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras -
RJ e-mail: ros02vara@tjrj.jus.br

Processo Eletrônico
Processo : 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Fls:

Classe/Assunto: Procedimento Comum - Dano Moral / Responsabilidade da Administração

Atos Ordinatórios

Encaminho o feito concluso, tendo em vista A´r negativo de folhas 307-310 e despacho de fls 290.

Rio das Ostras, 17/01/2022.

Marcos Antonio Seigarro Junior - Estagiário - Matr. 120000033341


Øþ

738
Estado do Rio de Janeiro 313
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Fase: Conclusão ao Juiz

Atualizado em 16/02/2022

Juiz Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida

Data da Conclusão 17/01/2022

Data da Devolução 16/02/2022

Data da Sentença 08/02/2022

Tipo da Sentença Extinta a execução ou o cumprimento da sentença

Publicado no DO Não

Sentença Após o Recurso Sem valor líquido / Não se aplica


Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras 314
Cartório da 2ª Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras - RJ e-mail:
ros02vara@tjrj.jus.br

Fls.
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Processo Eletrônico

Classe/Assunto: Procedimento Comum - Dano Moral / Responsabilidade da Administração

Autor: RONALDO BERTUCCI SOARES


Réu: MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS
Perito: LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO

___________________________________________________________

Nesta data, faço os autos conclusos ao MM. Dr. Juiz


Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida

Em 17/01/2022

Sentença
Considerando que o AR de fls. 307/310 foi enviado para o endereço informado pela própria parte
autora, e que este teve como resultado a informação de que a parte se mudou, sendo certo, ainda,
que a mesma deveria ter informado a este juízo o seu endereço atual, dê-se baixa e arquive-se.

Rio das Ostras, 08/02/2022.

Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida - Juiz Titular

___________________________________________________________

Autos recebidos do MM. Dr. Juiz

Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida

Em ____/____/_____

Código de Autenticação: 4DVH.9D8G.472V.6M93


Este código pode ser verificado em: www.tjrj.jus.br – Serviços – Validação de documentos
Øþ

110 PAULOPORTELLA
Estado do Rio de Janeiro 315
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Fase: Envio de Documento Eletrônico

Data 16/02/2022
316

Poder Judiciário
Rio das Ostras
Cartório da 2ª Vara

INTIMAÇÃO ELETRÔNICA

Rio das Ostras, 16 de fevereiro de 2022.

Nº do Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)

Partes: Autor: RONALDO BERTUCCI SOARES


Réu: MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS
Perito: LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO

Destinatário: LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO

Fica V.Sª /V.Exª Intimado da determinação abaixo:

Considerando que o AR de fls. 307/310 foi enviado para o endereço informado pela própria parte
autora, e que este teve como resultado a informação de que a parte se mudou, sendo certo, ainda,
que a mesma deveria ter informado a este juízo o seu endereço atual, dê-se baixa e arquive-se.
Øþ

1195
317

Poder Judiciário
Rio das Ostras
Cartório da 2ª Vara

INTIMAÇÃO ELETRÔNICA

Rio das Ostras, 16 de fevereiro de 2022.

Nº do Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)

Partes: Autor: RONALDO BERTUCCI SOARES


Réu: MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS
Perito: LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO

Destinatário: PREFEITURA MUNICIPAL RIO DAS OSTRAS

Fica V.Sª /V.Exª Intimado da determinação abaixo:

Considerando que o AR de fls. 307/310 foi enviado para o endereço informado pela própria parte
autora, e que este teve como resultado a informação de que a parte se mudou, sendo certo, ainda,
que a mesma deveria ter informado a este juízo o seu endereço atual, dê-se baixa e arquive-se.
Øþ

1195
Estado do Rio de Janeiro 319
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Fase: Juntada

Data da Juntada 23/02/2022

Tipo de Documento Petição

Texto Documento eletrônico juntado de forma automática.


LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO 320
Engenheiro Civil / Engenheiro Segurança do Trabalho / Gestor do Meio Ambiente
CREA/RJ 1983100229 / SEJUD 342
___________________________________________________________________________
Meritíssimo Juízo de Direito da Segunda Vara da Comarca de Rio das Ostras – Estado do Rio
de Janeiro.
Processo nº 0007887-79.2007.8.19.0068

Ação: INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL

RONALDO B. SOARES
X
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS

TJRJ ROS 2AV 202201224414 23/02/22 20:43:31135977 PROGER-VIRTUAL


Lycurgo de Carvalho Marins Filho, Engenheiro Civil, CREA/RJ
1983100229, TJ-RJ nº 342, “Perito Judicial” nos autos n.º 0007887-79.2007.8.19.0038, ação
de “Indenização por Dano Material”, requerida por Ronaldo B. Soares contra Município de
Rio das Ostras; vem, a presença de “Vossa Excelência”, informar que tomou ciência da
intimação, mas como não restou explicito o motivo não tem como prestar esclarecimentos.

Por estes fatos, permanece ao dispor para esclarecimentos sobre o Laudo


Pericial que já anexou, e aproveito a oportunidade para colocar a disposição para outros
trabalhos nesta vara.

Termos em que, pede deferimento.

Rio das Ostras, 23 de fevereiro de 2022.

LYCURGO de Carvalho Marins Filho


Engenheiro Civil/Perito Judicial
CREA/RJ 1983100229
TJERJ 342

___________________________________________________________________________
Tel.: (24) 2442–3032 / 999144902 Email.: lycurgo.carvalho@gmail.com
321

Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068
Procedimento Ordinário

CERTIDÃO DE INTIMAÇÃO

Certifico que a parte/órgão LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO foi regularmente


intimado(a) pelo portal em 23/02/2022, na forma do art. 5º, § 1º da lei 11.419/2006.

Considerando que o AR de fls. 307/310 foi enviado para o endereço informado pela própria
parte autora, e que este teve como resultado a informação de que a parte se mudou, sendo
certo, ainda, que a mesma deveria ter informado a este juízo o seu endereço atual, dê-se baixa
e arquive-se.

Rio das Ostras, 23 de fevereiro de 2022


Cartório da 2ª Vara
322

Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068
Procedimento Ordinário

CERTIDÃO DE INTIMAÇÃO

Certifico que a parte/órgão PREFEITURA MUNICIPAL RIO DAS OSTRAS foi tacitamente
intimado(a) pelo portal em 03/03/2022, na forma prevista no art. 5º, § 3º da lei 11.419/2006.

Considerando que o AR de fls. 307/310 foi enviado para o endereço informado pela própria
parte autora, e que este teve como resultado a informação de que a parte se mudou, sendo
certo, ainda, que a mesma deveria ter informado a este juízo o seu endereço atual, dê-se baixa
e arquive-se.

Rio das Ostras, 3 de março de 2022


Cartório da 2ª Vara
Estado do Rio de Janeiro 323
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Fase: Ato Ordinatório Praticado

Atualizado em 20/05/2022

Data 20/05/2022

Descrição Certifico que consta manifestação do expert às fls. 320.


Em tempo, certifico que a parte autora não fora intimada
da r. sentença de fls. 314, uma vez que, consta do
sistema DCP o falecimento de seu patrono. Assim, faço
os autos conclusos.
Estado do Rio de Janeiro
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça 324
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da 2ª Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras -
RJ e-mail: ros02vara@tjrj.jus.br

Processo Eletrônico
Processo : 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Fls:

Classe/Assunto: Procedimento Comum - Dano Moral / Responsabilidade da Administração

Atos Ordinatórios

Certifico que consta manifestação do expert às fls. 320. Em tempo, certifico que a parte autora não fora
intimada da r. sentença de fls. 314, uma vez que, consta do sistema DCP o falecimento de seu patrono.
Assim, faço os autos conclusos.

Rio das Ostras, 20/05/2022.

Helia Marcia Costa Braga - Técnico de Atividade Judiciária - Matr. 01/33745


Øþ

738
Estado do Rio de Janeiro 325
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Fase: Conclusão ao Juiz

Atualizado em 28/06/2022

Juiz Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida

Data da Conclusão 20/05/2022

Data da Devolução 28/06/2022

Data do Despacho 28/06/2022

Tipo do Despacho Proferido despacho de mero expediente

Publicado no DO Não
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Rio das Ostras 326
Cartório da 2ª Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras - RJ e-mail:
ros02vara@tjrj.jus.br

Fls.
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Processo Eletrônico

Classe/Assunto: Procedimento Comum - Dano Moral / Responsabilidade da Administração

Autor: RONALDO BERTUCCI SOARES


Réu: MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS
Perito: LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO

___________________________________________________________

Nesta data, faço os autos conclusos ao MM. Dr. Juiz


Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida

Em 20/05/2022

Despacho
Dê-se baixa e arquive-se.

Rio das Ostras, 28/06/2022.

Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida - Juiz Titular

___________________________________________________________

Autos recebidos do MM. Dr. Juiz

Henrique Assumpcao Rodrigues de Almeida

Em ____/____/_____

Código de Autenticação: 4B3A.BMGU.YGAW.USD3


Este código pode ser verificado em: www.tjrj.jus.br – Serviços – Validação de documentos
Øþ

110 ANDREAQUEIROZ
Estado do Rio de Janeiro 327
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Fase: Envio de Documento Eletrônico

Atualizado em 08/07/2022

Data 01/07/2022
328

Poder Judiciário
Rio das Ostras
Cartório da 2ª Vara

INTIMAÇÃO ELETRÔNICA

Rio das Ostras, 01 de julho de 2022.

Nº do Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)

Partes: Autor: RONALDO BERTUCCI SOARES


Réu: MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS
Perito: LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO

Destinatário: VITOR PENNO REIS

Fica V.Sª /V.Exª Intimado da determinação abaixo:

Dê-se baixa e arquive-se.


Øþ

1195
329

Poder Judiciário
Rio das Ostras
Cartório da 2ª Vara

INTIMAÇÃO ELETRÔNICA

Rio das Ostras, 01 de julho de 2022.

Nº do Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)

Partes: Autor: RONALDO BERTUCCI SOARES


Réu: MUNICIPIO DE RIO DAS OSTRAS
Perito: LYCURGO DE CARVALHO MARINS FILHO

Destinatário: PREFEITURA MUNICIPAL RIO DAS OSTRAS

Fica V.Sª /V.Exª Intimado da determinação abaixo:

Dê-se baixa e arquive-se.


Øþ

1195
Estado do Rio de Janeiro 330
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Fase: Ato Ordinatório Praticado

Atualizado em 08/07/2022

Data 08/07/2022

Descrição Certifico que por equívoco , a parte ré não fora intimada


da r. sentença de fls. 279/284, motivo pelo qual o faço
nesta oportunidade:

"....Ante o exposto, JULGA-SE PARCIALMENTE


PROCEDENTE opedido para CONDENAR o Município a
devolver ao autor os IPTU´s comprovadamente pagos
nos cinco exercícios anteriores à propositura da
demanda e aqueles que o foram no decorrer do tramite
processual, com correção monetária desde o
desembolso (Súmula nº 162 do STJ) e juros de 1% ao
mês a partir do trânsito em julgado (Súmula de nº 188 do
STJ).

Condena-se o autor em ½ das custas.

Condena-se o Município em ½ da taxa judiciária (sem


custas).

Fixa-se os honorários em 10% sobre o valor da


condenação, condenando-se o autor a pagar ao
advogado do réu ½ dessa cifra e o réu, ao advogado do
autor, ½.

Causa não sujeito ao reexame necessário.

Com o trânsito, dê-se baixa e remeta-se à Central de


Arquivamento.
P.R.I. ''
Estado do Rio de Janeiro
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça 331
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da 2ª Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras -
RJ e-mail: ros02vara@tjrj.jus.br

Processo Eletrônico
Processo : 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Fls:

Classe/Assunto: Procedimento Comum - Dano Moral / Responsabilidade da Administração

Atos Ordinatórios

Certifico que por equívoco , a parte ré não fora intimada da r. sentença de fls. 279/284, motivo pelo qual
o faço nesta oportunidade:

"....Ante o exposto, JULGA-SE PARCIALMENTE PROCEDENTE opedido para CONDENAR o


Município a devolver ao autor os IPTU´s comprovadamente pagos nos cinco exercícios anteriores
à propositura da demanda e aqueles que o foram no decorrer do tramite processual, com correção
monetária desde o desembolso (Súmula nº 162 do STJ) e juros de 1% ao mês a partir do trânsito em
julgado (Súmula de nº 188 do STJ).

Condena-se o autor em ½ das custas.

Condena-se o Município em ½ da taxa judiciária (sem custas).

Fixa-se os honorários em 10% sobre o valor da condenação, condenando-se o autor a pagar


ao advogado do réu ½ dessa cifra e o réu, ao advogado do autor, ½.

Causa não sujeito ao reexame necessário.

Com o trânsito, dê-se baixa e remeta-se à Central de Arquivamento.


P.R.I. ''

Rio das Ostras, 08/07/2022.

Helia Marcia Costa Braga - Técnico de Atividade Judiciária - Matr. 01/33745


Øþ

738
Estado do Rio de Janeiro
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça 332
Comarca de Rio das Ostras
Cartório da 2ª Vara
R. Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 1999 CEP: 28890-000 - Jardim Camponar - Rio das Ostras -
RJ e-mail: ros02vara@tjrj.jus.br

738
Estado do Rio de Janeiro 333
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)
Fase: Envio de Documento Eletrônico

Data 08/07/2022
334

Poder Judiciário
Rio das Ostras
Cartório da 2ª Vara

INTIMAÇÃO ELETRÔNICA

Rio das Ostras, 08 de julho de 2022.

No. do Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068 (2007.068.007874-8)

Destinatário: PREFEITURA MUNICIPAL RIO DAS OSTRAS

Fica V.Sª /V.Exª Intimado da determinação abaixo:

Certifico que por equívoco , a parte ré não fora intimada da r. sentença de fls.
279/284, motivo pelo qual o faço nesta oportunidade:

"....Ante o exposto, JULGA-SE PARCIALMENTE PROCEDENTE opedido


para CONDENAR o Município a devolver ao autor os IPTU´s
comprovadamente pagos nos cinco exercícios anteriores à propositura da
demanda e aqueles que o foram no decorrer do tramite processual, com correção
monetária desde o desembolso (Súmula nº 162 do STJ) e juros de 1% ao mês a
partir do trânsito em julgado (Súmula de nº 188 do STJ).

Condena-se o autor em ½ das custas.

Condena-se o Município em ½ da taxa judiciária (sem custas).

Fixa-se os honorários em 10% sobre o valor da condenação,


condenando-se o autor a pagar ao advogado do réu ½ dessa cifra e o réu, ao
advogado do autor, ½.

Causa não sujeito ao reexame necessário.

Com o trânsito, dê-se baixa e remeta-se à Central de Arquivamento.


P.R.I. ''

Øþ

1197
335

Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068
Procedimento Ordinário

CERTIDÃO DE INTIMAÇÃO

Certifico que a parte/órgão VITOR PENNO REIS foi tacitamente intimado(a) pelo portal em
12/07/2022, na forma prevista no art. 5º, § 3º da lei 11.419/2006.

Dê-se baixa e arquive-se.

Rio das Ostras, 12 de julho de 2022


Cartório da 2ª Vara
336

Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068
Procedimento Ordinário

CERTIDÃO DE INTIMAÇÃO

Certifico que a parte/órgão PREFEITURA MUNICIPAL RIO DAS OSTRAS foi tacitamente
intimado(a) pelo portal em 12/07/2022, na forma prevista no art. 5º, § 3º da lei 11.419/2006.

Dê-se baixa e arquive-se.

Rio das Ostras, 12 de julho de 2022


Cartório da 2ª Vara
337

Processo: 0007887-79.2007.8.19.0068
Procedimento Ordinário

CERTIDÃO DE INTIMAÇÃO

Certifico que a parte/órgão PREFEITURA MUNICIPAL RIO DAS OSTRAS foi tacitamente
intimado(a) pelo portal em 19/07/2022, na forma prevista no art. 5º, § 3º da lei 11.419/2006.

Certifico que por equívoco , a parte ré não fora intimada da r. sentença de fls. 279/284, motivo
pelo qual o faço nesta oportunidade:

"....Ante o exposto, JULGA-SE PARCIALMENTE PROCEDENTE opedido para


CONDENAR o Município a devolver ao autor os IPTU´s comprovadamente pagos
nos cinco exercícios anteriores à propositura da demanda e aqueles que o foram no decorrer
do tramite processual, com correção monetária desde o desembolso (Súmula nº 162 do STJ) e
juros de 1% ao mês a partir do trânsito em julgado (Súmula de nº 188 do STJ).

Condena-se o autor em ½ das custas.

Condena-se o Município em ½ da taxa judiciária (sem custas).

Fixa-se os honorários em 10% sobre o valor da condenação, condenando-se o


autor a pagar ao advogado do réu ½ dessa cifra e o réu, ao advogado do autor, ½.

Causa não sujeito ao reexame necessário.

Com o trânsito, dê-se baixa e remeta-se à Central de Arquivamento.


P.R.I. ''

Rio das Ostras, 19 de julho de 2022


Cartório da 2ª Vara

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