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MANIFESTAÇÕES PATOLOGICAS EM ALVENARIAS DE VEDAÇÃO

Clebes José De Souza1, Náder Sandro De Jesus Ferreira2, Pedro Henrique P. Silva Moreira3
clebesjosedesoza@gmail.com1, nadersandro@gmail.com2, pedrohe.eng.civil@hotmail.com3

Professor Orientador: Gabriel Fernandes Sousa


Coordenação de Curso de Engenharia Civil

Resumo
Em edificações prediais ou multifamiliares, existem manifestações patológicas sempre
presentes em paredes de alvenaria, há repercussão, onde o cliente nota que algo está errado,
possíveis falhas técnicas sobre os métodos construtivos, por aplicação de materiais de qualidade
duvidosos, falta de estudo sobre onde ou área que a edificação será implantada ou pelo projeto
não apresentar solução estrutural adequada (cálculos e detalhamentos) na elaboração. As
manifestações de trincas ou fissuras, ocorrer em diversas partes da edificação, sobre tendo como
possíveis causas. Movimentação da fundação (recalques), mau travamento da estrutura,
ausência de vergas e contra vergas, traços de argamassa, umidade, variações térmicas e reações
químicas. Há métodos para prevenir as manifestações patológicas na alvenaria, ao desenvolver
o projeto deixar exemplificado os devidos cuidados (notas e detalhamentos), contratar uma
construtora onde disponibilizar mão de obra especializada com o intuito de respeitar normas e
processos de execução, evitando este tipo de incidência na alvenaria em grande escala,
abordando principais causas das fissuras e suas configurações típicas.

Palavras-Chave: Fissuras, Causas e métodos preventivos.

1. INTRODUÇÃO
As manifestações patológicas em alvenarias nas construções, são problemas atuais em
obras, há métodos preventivos recomendados por vários estudiosos, porém, os projetistas e
construtores acabam não respeitando as etapas, aplicações de soluções, ao longo do vida útil do
empreendimento, podendo ocorrer manifestações patológicas.
Entende-se alvenaria como sendo um sistema construtivo em que são utilizados blocos
cerâmicos ou de concreto, assentados usualmente com argamassa de assentamento, em fiadas
sobrepostas umas às outras. De acordo com Rubin (2011), as alvenarias podem ser classificadas
como alvenarias de vedação e estruturais, sendo o método construtivo mais utilizado no
mercado brasileiro.
As manifestações patológicas geram necessidade de recuperação implicando em custos.
De acordo com Oliveira (2001), a investigação das causas dessas falhas, as formas de
aparecimento e as medidas de prevenção e de recuperação vêm sendo estudadas por
pesquisadores de todo o mundo, de forma a contribuir com técnicas adequadas para realização
de reparos ou reforços nas estruturas.
Molin (1988) afirma que, é notável prevenir que corrigir, assim como os fabricantes, os
projetistas, construtores e também os usuários, têm em mãos a possibilidade de diminuir a
frequência com que surgem os defeitos nas edificações.
Segundo Duston e Williamson (1999), um dos problemas que agravam a ocorrência de
patologias são os materiais de má qualidade, pois afetam diretamente na durabilidade da
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edificação. A falta de controle com as dimensões e a baixa resistência também são fatores que
preocupam nessa etapa.
Segundo Thomaz (1989), entre todas as manifestações patológicas que podem afetar a
alvenaria de vedação e estrutural, a fissura é uma das patologias mais comuns encontradas nas
edificações devido a três principais fatores de ocorrência: o mal desempenho que pode
acabar acontecendo na obra, devido ao serviço executado, com falta de qualificação da
mão de obra (problemas de isolamento acústico, infiltrações, durabilidade, entre outros), onde
as fissuras, presenta aviso de situação de perigo, algo errado na edificação.
Dessa forma, o objetivo desse trabalho é demonstrar os tipos de patologias que ocorre
nas alvenarias de vedação, identificando as causas e sugestões de prevenção – como objetivos
específicos; analisar a origem e causa das manifestações patológicas, inerentes ao processo
construtivo, encontradas com maior frequência em edificações; avaliar técnicas construtivas
utilizadas durante a fase de construção.

2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1Características Gerais de Alvenaria

Associa-se a palavra ALVENARIA, por um conjunto de unidades (tijolos, blocos,


pedras e etc.) Itens de ligação, capazes de constituir algo estrutural. Na antiguidade, as
alvenarias eram compostas por pedra ou tijolo cerâmico, reforçadas em alguns casos com barro
e madeira pelo lado interior, ao passar dos anos isto evoluiu para blocos estruturais ou
cerâmicos.
Azeredo (1997) define alvenaria como toda obra constituída de pedras naturais, tijolos
ou blocos de concreto, ligados ou não por meio de argamassas, que comumente deve oferecer
condições de resistência, durabilidade e impermeabilidade. Podendo serem considerados
como estrutural ou não estrutural, tendo inúmeras aplicações na construção civil.
No quadro 01 uma breve explicação sobre alvenaria estrutural e alvenaria em blocos
cerâmicos NBR 15812-2 (ABNT,210).
Quadro 01 – Alvenaria estrutural-Blocos Cerâmicos.
NORMA TÉCNICA: ALVENARIA ESTRUTURAL-BLOCOS CERÂMICOS
NBR 15812-2 (ABNT,210)
TIPOS CLASSIFICAÇÕES
Paredes estrutural Toda parede admitida com participante de estrutura

Paredes não estrutural Toda parede não admitida como participante da estrutura

Elemento de alvenaria armada Alvenaria que possuem armadura solidária aos componentes
de alvenaria para resistir a esforços calculados.
Alvenaria que só possui armaduras com finalidade
Elemento de alvenaria não armada construtiva ou de amarração, sem absorver esforços
calculados.
Autor: Adaptado pelos próprios elaboradores do artigo.

Alvenaria de vedação é conhecida no brasil como alvenaria convencional, sendo a mais


utilizada. As paredes são feitas apenas para sustentar o seu próprio peso, neste caso, a fundação,
pilares, vigas e lajes são as que fazem as absorções de todas as cargas do empreendimento
construído. Em suma, tal alvenaria tem a finalidade particularmente em realizar as divisões dos

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ambientes, vedar vãos, podendo ser feito com blocos de tijolos, de concreto ou cerâmicos,
respeitando o processo de execução.
Já alvenaria estrutural possui finalidade estrutural da edificação, possui uma alta
resistência, podendo ter variações, dando condições a um projeto específico. Este tipo de bloco
permite suportar as cargas das lajes e cobertura, servindo como vedação, podendo ser fabricado
tanto em blocos de tijolos de concretos quanto de cerâmica, sempre respeitando as normas
técnicas vigentes.
O quadro 02 apresentar algumas considerações sobre as principais vantagens e
desvantagens no método construtivo de ambos.
Quadro 02 – Vedação e Estrutural

Autor: Adaptado pelos próprios elaboradores do artigo.

O mercado de construção nos últimos anos vem tendo um enorme crescimento. As


construtoras tendem a buscar redução de custos, visando ganho econômicos expressivos, porém
se esquecem de validar ou valorizar os processos construtivos mínimos exigidos pelas normas.
Consequentemente, facilitando o surgimento de algumas manifestações patológicas, a maioria
dos casos ocorrem sobre as alvenarias – visualmente nas paredes externas/internas.
Sobre o uso de blocos de concreto ou cerâmico, a NBR 6136 (2007) Blocos Vazados de
Concreto Simples Para Alvenaria – Requisitos, restringe a resistência característica mínima à
compressão dos blocos de vedação a 2,5 MPa. Já a NBR 15270 (2005) Componentes cerâmicos
Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural – Terminologia e requisitos - exige uma
resistência característica mínima à compressão dos blocos cerâmicos de 1,5 Mpa para blocos
usados com furos na horizontal e 3 MPa para blocos usados com furos na vertical.

2.2 Manifestações Patológicas em Alvenarias de Blocos Cerâmicos

As manifestações patológicas acontecem tanto em alvenarias estruturais quanto em


alvenaria de vedação. Podemos considerar três aspectos fundamentais que impactam
diretamente ao usuário da edificação.
 o aviso de um eventual estado perigoso;
 o comprometimento da durabilidade e/ou estanqueidade da edificação;
 o constrangimento pela edificação apresentar defeitos desagradável.
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Na figura 01 abaixo, maiores esclarecimentos sobre os aspectos citados acima.
Figura 01 – Classificações Fissuras, Trincas e Rachadura.

Autor: Adaptado de educacivil.

Em edificações comerciais e residências as manifestações patológicas mais encontradas


são as fissuras, presentes nas paredes de vedações pelas camadas de revestimento
(argamassados e cerâmicos). Por meio de fissurações, manchamentos e outros.

2.2.1 Fissuras em Alvenarias

De acordo com a NBR 9575 (2010) - Impermeabilização Seleção e Projeto, as fissuras


podem ser classificadas de acordo com a sua abertura. As microfissuras possuem abertura
inferior a 0,05 mm, as aberturas a partir 0,5 mm são chamadas de fissuras e, as maiores de 0,5
mm e menores de 1,0 mm são chamadas de trincas.
As fissuras são as mais frequentes anomalias encontradas nas vedações, possuem
diversos tamanhos de aberturas, conforme mencionado acima, podemos usar o fissurometro
para realizar uma identificação rápida sobre a proporção da largura da largura da em que se
mostra a largura formação da manifestação.
Veja na figura 02 – foto ilustrativa do fissurometro.

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Figura 02 – Ilustrativo do fissurometro.

Fonte: Adaptado pelos próprios elaboradores do artigo.

Através desse instrumento, o indivíduo consegue mensurar largura da fissura, o item da


figura 02 - auxiliar no diagnóstico.
São os principais problemas destacados, podendo ocorrer em virtude de recalque de
fundações, sobrecargas, movimentação térmica, movimentação da estrutura e variações de
umidade.
Na Figura 3, são apresentados exemplos de patologias que podem ocorrem em uma
edificação, suas caracteristicas e localização, tal como os agentes causadores dessas
manifestações patológicas.
Figura 03 - Características e localização de trincas.

Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/trincas/index.php

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Com relação aos problemas identificados na Figura 03, pode-se realizar a seguinte
análise:
1 - Trinca horizontal próximo do teto - pode ocorrer devido ao adensamento da argamassa de
assentamento dos tijolos ou falta amarração da parede com a viga superior.
2 - Fissuras nas paredes em direções aleatórios - podem ocorrer devido à falta de aderência da
pintura, retração da argamassa de revestimento, retração da alvenaria ou falta de aderência da
argamassa à parede.
3 - Trincas no piso - podem ser produzidas por vibrações de motores, excesso de peso sobre a
laje ou fraqueza da laje. Verificar se há trincas na parte de baixo (ver item 4). Se tiver é grave.
4 - Trincas no teto - podem ser causadas pelo recalque da laje, falta de resistência da laje ou
excesso de peso sobre a laje. Pode ser grave.
5 - Rachaduras inclinadas nas paredes - é sintomas de recalques. Um dos lados da fundação não
aguentou ou não está aguentando o peso e afundou ou está afundando. Geralmente é grave.
6 - O abaulamento do piso - pode ser causado por recalque das estruturas, por expansão do sub-
solo ou colapso do revestimento. Quando causados por recalque, são acompanhados por trincas
inclinadas nas paredes. Os solos muito compressíveis, com a presença da água, se expandem e
empurram o piso para cima.
7 - As trincas horizontais próximas do piso - podem ser causadas pelo recalque do baldrame ou
mesmo pela subida da umidade pelas paredes, por causa do colapso ou falta impermeabilização
do baldrame.
8 - Trinca inclinada na borda da cobertura - perto da laje, pode ser causada pela dilatação da
laje ou quando a laje tem uma contra flecha maior que o dimensionado.
9 - Trinca inclinada no canto da janela - é falta de verga inferior, que pode ser falta de uma viga
em concreto armado ou se o vão for pequeno pode ser com um ferro entre as fiadas abaixo da
janela.
10 - Trinca vertical na parede - é causada, geralmente pela falta de amarração da parede com
algum elemento estrutural como pilar ou outra parede que nasce naquele ponto do outro lado
da parede. Alguns casos podem ser graves e podem até levar à queda do prédio – Sinistros.
Ao executar uma alvenaria, os elementos e componentes dessa construção estão sujeitos
a variações que repercutem numa variação dimensional dos materiais de construção (dilatação
ou contração), os movimentos de dilatação e contração são tensões que poderão provocar o
aparecimento de fissuras.
Em painéis de alvenaria as fissuras podem se apresentar nas direções horizontal,
vertical, diagonal ou uma combinação destas. De acordo com THOMAZ (1990) as fissuras se
manifestam de forma reta quando a resistência à tração da unidade é igual ou inferior a
resistência à tração da argamassa e se apresenta de forma escalonada quando o bloco tem
resistência à tração superior à da argamassa.
Dentre as técnicas utilizadas no tratamento de fissuras, pode-se citar:
a) Injeção de fissuras: Utilizada em fissuras passivas. Materiais: epóxi ou grouts.
b) Selagem de fissuras: Essa técnica de vedação dos bordos das fissuras ativas pela utilização
de um material aderente, resistente, não retrátil e com módulo de elasticidade suficiente para
adaptar-se à deformação da fenda.
c) Costura das fissuras (grampeamento): Nos casos de fissuras ativas onde o prolongamento
delas acontece segundo linhas destacadas e por deficiências na capacidade resistente, será
conveniente a disposição de armadura adicional. Estas armaduras são chamadas grampos, sendo
este o processo de costura das trincas.

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2.3 Principais Causas e Efeitos Patológicos – Projetos
2.3.1 Recalque De Fundação

As patologias de fundação de recalques diferenciais podem ocorrer por falhas na


elaboração do projeto, rebaixamento do lençol freático, falta de homogeneidade do solo,
compactação ao fazer os aterros e por influência de fundações vizinhas, podendo provocar
fissuras inclinadas em direção ao ponto onde ocorreu o maior recalque. Na Figura 04 é
apresentado um exemplo de propagação desse tipo de manifestação.
Figura 04 – Recalque de fundação.

Fonte: Adaptado de THOMAZ, 1989 e Oliveira (et al, 2016).

2.3.2 Movimentações Térmicas e Higroscópicas

Neste processo, as trincas são provocadas por variação de umidade dos materiais de
construção. São muito semelhantes àquelas provocadas por variações de temperatura, podendo
variar em função das propriedades higrotérmicas dos materiais e das amplitudes de variação da
temperatura ou da umidade durante círculo do dia.
A Figura 05 demonstra ação higroscópica devida movimentação por sobrecarga em
torno de aberturas, nos cantos de janelas e portas, ocorrer por falta ou por mal dimensionamento
de vergas e contra-vergas, ocorrendo as manifestações patológicas por sobrecarga.
Figura 05 – movimentação por sobrecarga.

Fonte: Adaptado de Fonte: THOMAZ, 1989 e Oliveira (et al, 2016)

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Os elementos que compõem uma edificação estão sujeitos a variações de temperatura e
umidade, que ocasionam alteração dimensional do material (dilatação/expansão ou contração).
Esses movimentos são restringidos pelos vínculos que envolvem os elementos, de modo a
desenvolver tensões nos materiais e gerar fissuras (THOMAZ, 1989).
A figura 06 demonstra ação higroscópica devido à expansão e retração térmica.
Figura 06 – movimentação por sobrecarga.

Fonte: Adaptado de Fonte: THOMAZ, 1989 e Oliveira (et al, 2016).

Vejamos abaixo outras manifestações patológicas em alvenaria – figura 07.


Figura 07 – movimentação por sobrecarga.

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Fonte: Adaptado de Fonte: THOMAZ, 1989 e Oliveira (et al, 2016).

2.3.3 Fissura Mapeadas

Segundo Corsini (2010), as fissuras mapeadas, também chamadas de disseminadas, são


assim chamadas pelo aspecto generalizado e irregular formado, apresentando um formato
semelhante ao de um mapa.
Vejamos maiores detalhes na figura 08.
Figura 08 – Fissura mapeada.

Autor: Adaptado pelos próprios elaboradores do artigo.

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2.3.4 Deformação da Estrutura

No caso, adota-se a estrutura de concreto armado para estudo, por ser o material
prevalecente na construção de edifícios. Segundo Sahade (2005, p. 30), “o aparecimento de
fissuras nas alvenarias de vedação pode ser decorrente de um estado de deformação excessiva
dos elementos estruturais, que pode ocorrer de forma instantânea ou ao longo do tempo”
Figura 09 – Deslocamentos Horizontais.

000Fonte: Revista Téchne (abril de 2005).

2.3.5 Manifestação Proveniente de Umidade ou Infiltração.

A umidade atravessa da parte externa para a parte interna da edificação por meio das
trincas, pois os materiais têm alta capacidade de absorção da umidade do ar, ou ainda por falhas
de execução. A predominância desse tipo de infiltração é devida a água proveniente de
precipitações, que se acompanhada de vento pode intensificar a infiltração (RIGHI, 2009)
Verçoza (1985), cita vários problemas que podem ocorrer por conta da umidade, sendo
alguns: goteiras e manchas, mofo e apodrecimento, eflorescências, criptoflorescências e
gelividade. Bauer (1994), acrescenta como possíveis danos o descolamento de revestimentos,
o qual pode ser na forma de empolamento ou placa sendo ou não acompanhado de
pulverulência.
Na figura 10 – demonstrativos dos tipos patologias por umidade.
Figura 10 – Foto ilustrativa – umidade – patologias.

Autor: Adaptado – Próprios autores do artigo.


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Costuma-se classificar a atuação da água em edificações em tipos de umidade, como se
segue (THOMAZ,1989).
a) Umidade de obra: originada na fase construtiva da edificação e que se mantém por um
período de tempo após o término da obra, diminui gradativamente tendendo a desaparecer
(água de constituição de argamassas, molhagem dos blocos durante assentamentos, e
outros);
b) Umidade do solo: originada da absorção da água do solo pelas fundações das paredes e/ou
pelas próprias paredes, que por capilaridade migram para fachadas, pisos e paredes internas;
c) Umidade de condensação: nas edificações em geral, as superfícies interiores dos
componentes apresentam temperaturas diferentes da temperatura do ambiente e o vapor de
água que se origina dentro desses ambientes se condensa nas superfícies ou no interior dos
elementos de construção;
d) Umidade de infiltração: proveniente da água da chuva que penetra nos edifícios através
dos elementos constituintes do seu envoltório exterior, ou, água que penetra através das
paredes internas de áreas molháveis (banheiros, cozinhas e outros);
e) Umidade acidental: resultante de vazamentos dos sistemas hidráulicos e sanitários da
edificação (rede de água, esgoto e pluviais).

2.3.6 Métodos Construtivos

Existem alguns métodos construtivos que são essenciais para uma boa execução de obra.
A sua inobservância ou até mesmo a falta de eficiência ao executar esses detalhes é capaz de
gerar fissuras. São exemplos de tal falha o fato de não levar em consideração as propriedades
físicas dos materiais, não considerar a impermeabilidade e estanqueidade das alvenarias e das
construções, a execução incorreta das alvenarias, as falhas nos projetos de detalhamentos,
dentre outros (MAGALHÃES, 2004).

2.4 Classificação das Fissuras

Configuração de trincas ou fissuras baseia-se da visualização e identificação do padrão


de propagação da mesma. Na Figura 11 pode-se observar diferentes padrões de propagação de
fissuras, cada um oriundo de um possível problema específico.
Figura 11 - abaixo demonstra os tipos de fissuras em alvenaria.

Fonte: Holanda (2002 apud SAMPAIO, 2010)

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2.4.1 Fissuras Verticais

Conforme Figura 6, as fissuras verticais ocorrem no sentido das argamassas, por falta
da insuficiência sobre a resistência, já os blocos podem sofrer desse mesmo problema por falta
de resistência. Dependendo do motivo de seu surgimento, deve-se avaliar refazer toda a
alvenaria. Podemos citar, outra causa para o surgimento de uma fissura vertical é a falta de uma
junção adequada entre diferentes tipos de materiais, como alvenaria e concreto, exemplo:
realizar o tratamento padrão com selantes elásticos ou tela inseridas.

2.4.2 Fissuras horizontais

Fissuras horizontais frequentemente se dão no topo ou na base das paredes. Fissuras


horizontais próximas do teto podem ocorrer devido ao adensamento da argamassa de
assentamento bem como pela falta de amarração da parede com a viga superior.
Em contrapartida, fissuras horizontais próximas do piso podem ser causadas pelo
recalque do baldrame, que é o seu afundamento. Outra causa comum é a infiltração de água do
solo, por conta da falha ou falta de impermeabilização do baldrame.

2.4.3 Fissuras inclinadas

Neste caso, costuma surgir acima ou abaixo de portas e janelas, as fissuras diagonais
podem ser o sintoma de uma falha nas vergas e contra vergas. Esses elementos estruturais são
responsáveis por suportar as movimentações das esquadrias. Quando mal dimensionadas e/ou
executadas, é natural o aparecimento de fissuras diagonais próximas aos vãos das esquadrias.
Podendo aparecer em outras regiões da parede próximas aos pilares elas podem
significar a existência de um recalque na fundação. Então, o recalque surge quando a fundação
não é capaz de suportar os esforços estruturais da edificação ou o solo está cedendo. Podendo
ser grave. Caso a fissuras aumente sua largura ou evolua à uma trinca, procure ajuda
profissional para identificar o grau dessa patologia.

2.5 Classificações de Grau Riscos

De acordo com Caporrino (2018) as fissuras, trincas e rachaduras são definidas através
do tamanho de suas aberturas e, em geral atingem a estrutura do concreto armado e
alvenaria podendo, serem classificadas de acordo com o seu grau de abertura e nível de
profundidade. Saliento que as profundidades de uma patologia, dependerá do tipo da
manifestação patológica, identificado como grau crítico, procurar ajuda de um profissional
habilitado, afim de localizar origem do problema.
Nestes critérios, o quadro 03 abaixo, demonstramos a classificação das patologias
referente as edificações visto0riadas, analisando o grau de risco, aos usurários, ao meio
ambiente.

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Quadro 03 – Grau Risco – Fissuras.

Fonte: Adaptado (Caporrino, 2018).

3. MATERIAIS E MÉTODOS
Foi realizado pesquisa em artigos, trabalho técnico, livros, sites especializados, para
elaboração de revisão bibliográfica.
Por fim, apresentaremos dois estudos de casos; Estudo 01 — Obra residencial que se
encontra em reforma, já o Estudo 02 — edificação comercial, recém-inaugurado, que apresenta
manifestações patológicas, todas localizadas no município de Jataí — GO.
Visando identificar as principais manifestações patológicas presentes nas obras
edificadas, através da visita in loco, utilizando registros fotográficos, com ajuda
do fissurometro foi possível realizar diagnósticos, medir as larguras das fissuras, definir qual
grau de risco, dando condições na Interpretação para definir os métodos corretivos e de
prevenção para estas irregularidades dos métodos construtivos.
Em visita, foi adotado o método de inspeção visual, na qual procurou-se detectar as
causas. Nas análises feitas a partir da inspeção visual, com base na revisão bibliográfica
realizada, buscaram-se manifestações como: fissuras, trincas, rachaduras, deterioração do
concreto, infiltração de água, eflorescências, manchas de ferrugem, corrosão.
Na figura 12 – localização da edificação – Estudo A - objeto do estudo.
Figura 12 – Estudo A - Localização Rua PS19 Nº25 – Residêncial Portal do Sol – Jataí GO

Fonte: GoogleMaps – imagem 23/04/2022

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No Estudo A — Visita in loco ocorreu em 04/11/2022 — realizado na parte da tarde,
acompanhado pelo mestre de obra, sendo realizado um giro completo pela edificação. Ambiente
por ambiente, fazendo trabalho fotográfico, identificando e discutido as possíveis causas,
fazendo anotações, através das pesquisas técnicas e conteúdo teóricos, tendo condições
diagnosticar a manifestações patológicas. A reforma deu início em 17 de outubro de 2022. É
uma residência unifamiliar, localizada na Cidade de Jataí, no endereço: Rua PS
19 - Nº25 – Residencial Portal do Sol — CEP 75805–655. Edificação possui área de
construção 195 m² – Estrutura convencional, fundação com sapatas e estacas, pilares e vigas,
laje de concreto maciço, fechamento com blocos cerâmicos, argamassa de vedação
(reboco) interno e externo, pisos de cerâmica – data construção 2009. Descritivos dos
ambientes; 02 banheiros, 01 lavabo, 03 quartos, 01 sala, 01 cozinha, corredor, 01 despensa,
01 lavanderia, 01 área gourmet e garagem para 03 carros.
Na figura 13 localização da edificação – Estudo B - objeto do estudo.
Figura 13 - Estudo B Localiz. Rua Riachuelo Nº2083 – Setor Divino Esp.Santo - CEP 75804-020 – Jataí GO

Fonte: GoogleMaps – imagem 23/04/2022

No Estudo B — Visita in loco ocorreu entre os dias 23 e 24/11/2022 — realizado


nos períodos parte da manhã/tarde, acompanhado pelo gerente da loja, sendo realizado um giro
completo pela edificação. Ambiente por ambiente, fazendo trabalho fotográfico, identificando
e discutido as possíveis causas, fazendo anotações, através das pesquisas técnicas e conteúdo
teóricos, tendo condições diagnosticar as manifestações patológicas existente.
Trata-se de edificio comercial, inaugurada em 25 de agosto de 2021, localizada na
Cidade de Jataí, no endereço: Rua Riachuelo Nº 2083 – Qd. 003 Lt. AR01- Setor Divino
Espírito Santos - CEP 75804-020. Edificação possui área de construção 1.338,08m² – Estrutura
convencional, fundação com sapatas e estacas, pilares e vigas, laje de concreto maciço,
fechamento com blocos cerâmicos, argamassa de vedação (reboco) interno e externo,
revestimentos cimentícios no fechamento da fachada e marquise, pisos de porcelanato natural
interno, área externa com pedra macaquinho, pintura externa com demão de vedapren e
aplicação de tinta. Descritivos dos ambientes; Área da expedição (01 depósito, 01 banheiro
cliente, 02 dml, 01 sala Ti (CPD), 02 banheiros colaboradores Masc e Fem e 01 Circulação),
Área de vendas (02 lavabo Masc e Fem, 01 lavabo PNE, área de vendas, 01 sala vip, showroom
diversos e corredor no fundo), Área mezanino (01 cozinha, 02 lavabo Masc e Fem, espaço de
14
convivência, sala arquitetura e showroom diversos) e Área externa (estacionamento de 10 à
14 veículos), empresa especializada em pisos, revestimentos, louças e metais, boutique
PORTINARI – ligada diretamente ao segmento da construção civil.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 Resultados

A Figura 14 indica a localização do ambiente onde ocorrem as manifestações das


fissuras na alvenaria da edificação – Planta baixa da edificação.
Figura 14 – Foto ilustrativa – Planta Baixa da Edificação - patologias

Autor: Adaptado – Próprios autores do artigo.

Os círculos em vermelho, demonstra os ambientes apresentam manifestações


patológicas.
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4.1.1 Problemas identificados, possíveis causas e Soluções.

Ao analisar toda a residência foram diagnosticadas manifestações patológicas do tipo


fissuras como: de mapeamento, sobrecarga do telhado, atuação higroscópica, e patologias de
infiltração como: mofo, bolor, eflorescência, bolhas, desagregação do revestimento e pintura.
As patologias identificadas, serão classificadas conforme o grau de risco sobre cada
patologia identificada, sendo citado possível causa e quais soluções para serem sanados os
problemas existentes.
Portanto, o quadro 04 abaixo esclarece as ocorrências identificadas dentro da edificação.
Quadro 04 – Resultado visita in loco.

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Fonte: Autor: Adaptado pelos próprios elaboradores do artigo.

4.2 Resultados

A Figura 15 indica a localização do ambiente onde ocorrem as manifestações das


fissuras na alvenaria da edificação – Planta baixa da edificação.
Figura 15 – Foto ilustrativa – Planta Baixa da Edificação – patologias.

Autor: Adaptado pelos próprios elaboradores do artigo.

Os círculos em vermelho, demonstra os ambientes que apresentam manifestações


patológicas. Abaixo demonstrativo da localização do ponto cardeais da edificação –
Considerações: Os Pontos Cardeais são pontos de orientação no espaço terrestre os quais estão
relacionados com a posição do sol.

4.2.1 Problemas identificados, possíveis causas e Soluções.

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Ao fazer vistoria na edificação comercial, as manifestações patológicas identificadas
foram do tipo fissuras, sendo: de mapeamento, atuação higroscópica e patologias de infiltração
como: eflorescência, bolhas, desagregação do revestimento e pintura.
As patologias identificadas, serão classificadas conforme o grau de risco sobre cada
patologia identificada, sendo citado possível causa e quais soluções para serem sanados os
problemas existentes.
Portanto, o quadro 05 abaixo esclarece as ocorrências identificadas dentro da edificação.
Quadro 05 - Resultado visita in loco.

Fonte: Adaptado pelos próprios elaboradores do artigo.

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Souza e Ripper (1998), afirmam que o tratamento de uma patologia deve-se atentar à
sua perfeita identificação da causa. No caso de fissura ativa é fundamental que seja eliminada
a origem para depois tratá-la. Em cenários em que as manifestações identificadas ocorrem por
falha de projeto ou execução de fundações, após o reforço da fundação, ou mesmo a
estabilização das movimentações, a próxima etapa é corrigir as manifestações patológicas
causadas pelo recalque.
Sobre o tratamento de trincas e fissuras deve-se garantir a sua vedação, cobrindo os
bordos externos e a preenchendo com material elástico e não resistente. No caso de fissura
passiva é possível fechá-la com injeção de um material aderente e resistente, normalmente
resina epoxídica.

5. CONCLUSÕES
Após estudo teórico e as vistorias in loco nas edificações mencionadas acima, foi
possível identificar manifestações patológicas, que contribuíram para o estudo e criação desse
artigo. As causas de fissuração das alvenarias, focalizou-se nos seguintes fenômenos:
movimentações provocadas por variações térmicas e de umidade, atuação de sobrecargas,
deformabilidade excessiva das estruturas de concreto, recalques diferenciados das fundações e
a retração de produtos à base de cimento. Podemos citar as falhas de projeto e fator construtivo
por não serem respeitados os processos de assentamentos, ausência de cintas e amarração
(paredes e pilares), impermeabilização, traço de concreto ou argamassa de vedação, por erro de
cálculos de fundação e estrutural, fazendo que ocorram movimentações da estrutura.
Os quadros (01 e 02) citados acima, apresenta as manifestações patológicas encontras
nos dois estudos de caso, demonstrando por foto o problema existente, causas, grau de riscos e
quais soluções para sanar a patologia. Lembrando que qualquer medida visando à recuperação
da fissura deve-se identificar sua origem, visando aplicar um sistema de recuperação efetivo.
As patologias citadas neste artigo, foram identificadas, analisadas e comparadas
mediante as literaturas aqui apresentadas como embasamento para elaboração desse estudo.
Nesse sentido, entende-se que deve ser buscada máxima qualidade na construção civil,
aplicar métodos e executar atividade seguindo minuciosamente cada etapa construtiva,
diminuindo ou sanando possíveis manifestações patológicas, garantido ao cliente satisfação
acerca do imóvel construído, fazendo que os custos com manutenções preventivas e corretivas
sejam menores ao longo da vida útil da construção.
Os relatórios elaborados sobre as patologias identificadas nas edificações foram
repassados aos proprietários dos imóveis, relatando as sugestões para sanar as manifestações.
A edificação do estudo A — Afirmou que as correções serão executadas de imediato,
por estar ocorrendo a reforma andamento, o proprietário pediu que fosse repassado ao mestre
de obra, todas informações, visando as correções corretivas e preventivos, ficando acordado
nosso acompanhamento durante o processo de reparação.
A edificação do estudo B — O proprietário, diz que vai fazer manutenção corretiva,
porém, vai aguardar o período de chuvas passar para mexer no reboco, sequência realizar
aplicação de pintura na fachada da loja. Imediato serão revisto todo reparo dos rufos entre as
divisas (depósito) eliminando a patologia da eflorescência da parede existente.
Salienta-se que qualquer manifestação patológica pode ser sanada, desde que a origem
seja identificada e que o tratamento da mesma seja realizado com padrão técnico satisfatório.
Conclui-se, assim, que as manifestações patológicas são prejudiciais à segurança dos usuários
da edificação, sendo recomendado que todas as etapas da construção sejam realizadas por
empresas ou profissionais capacitados e que conheçam os procedimentos normativos de projeto
e execução de obras, bem como os padrões de técnicos inerentes à atividade e, caso ocorram

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manifestações patológicas na obra, que o profissional/empresa se utilize do todas as ferramentas
e conhecimento técnico para identificar e propor soluções de intervenções/recuperações.

6. AGRADECIMENTOS
A todos que participaram, direta ou indiretamente do desenvolvimento deste trabalho de
pesquisa, enriquecendo o nosso processo de aprendizado. As pessoas com quem convivemos
ao longo desses anos de curso, que incentivaram à todos nós e que certamente tiveram impacto
em nossas formação acadêmica.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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