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CAMPO GRANDE-MS
2014
MAXWELL MARQUES CARVALHO
CAMPO GRANDE-MS
2014
RESUMO
The openings are in the form of cracks, cracks or cracks in the sealing walls are the
most plague the buildings, from the simplest to the most sophisticated. This paper
presents through a literature review: the classification, causes, as manifest and
correct construction techniques for prevention and solutions to eliminate these
diseases. The last decade has been characterized by a significant advancement in
the construction industry in Brazil, with development of new materials and new
construction techniques. But at the same rate there was an increase of
competitiveness of the real estate market as a consequence the term requirement
diminishing the completion of construction. This added to the shortage of skilled labor
associated with application of disabled constructive techniques gave rise earlier and
earlier pathologies in buildings caused by several factors, either design or
implementation or lack of adequate supervision by the professionals involved in the
process . The study of these diseases provides know their formation mechanisms,
thus taking appropriate prophylactic measures, using the correct use of efficient
construction techniques. We present in this work the distinction between cracks,
cracks and cracks in masonry sealing depending on the size of these openings and
the various factors that influence the emergence of each of them, to be able to
assess the correct degree of risk and adopt which best technique to eliminate them
and the preventive measures to be adopted in future construction.
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 6
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA .................................................................................. 7
1.2 PROBLEMA DA PESQUISA ............................................................................... 7
1.3 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 7
1.4 OBJETIVOS: ....................................................................................................... 7
1.4.1 Objetivo Geral: ................................................................................................... 7
1.4.2 Objetivos Específicos: ........................................................................................ 8
1.5 Metodologia ........................................................................................................ 8
1.6 Estrutura da monografia ..................................................................................... 8
2 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................... 10
2.1 DEFINIÇÃO DE ALVENARIA E ARGAMASSA DE REVESTIMENTO ............. 13
2.1.1 Algumas Definições para Alvenaria de Vedação: ............................................ 13
2.1.2 Argamassa de Revestimento ........................................................................... 13
2.2 PROPRIEDADES DAS ALVENARIAS .............................................................. 14
2.3 CAPACIDADE DE SUPORTE DAS ALVENARIAS........................................... 14
2.4 MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS NAS ALVENARIAS DE VEDAÇÃO ........ 15
2.4.1 Diferenças entre Fissuras, Trincas e Rachaduras. .......................................... 15
2.4.2 Patologia em Forma de Fissura ....................................................................... 18
2.4.3 Patologia em Forma de Trinca ......................................................................... 30
2.4.4 Patologia em forma de rachadura .................................................................... 48
3 TÉCNICAS DE PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO .......................................... 59
3.1 Considerações iniciais ...................................................................................... 59
3.2 Profilaxia das aberturas nas alvenarias de vedação ......................................... 59
3.3 Prevenção de aberturas nas alvenarias de vedação ........................................ 60
3.4 Recuperação de aberturas nas alvenarias de vedação .................................... 66
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................. 71
REFERÊNCIAS......................................................................................................74
6
1 INTRODUÇÃO
1.3 JUSTIFICATIVA
1.4 OBJETIVOS
1.5 Metodologia
2 REFERENCIAL TEÓRICO
● aderência;
● resistência mecânica
● capacidade de absorver deformações
14
Quando se depara com uma abertura numa alvenaria, torna-se quase uma
unanimidade em chamá-la de rachadura ou trincas. Mas será mesmo uma
rachadura? Não seria uma trinca ou quem sabe uma fissura?
Fonte: Site do professor Adriano de Paula e Silva, UFMG. Apud (Monografia) Alexandre Magno de
Oliveira (2012, p.10).
Figura 4 - Vista da espessura da trinca (0,3cm) Fonte: Alexandre magno de Oliveira (Monografia,
2012, p.56).
18
Figura 5 - Vista da espessura da trinca (0,6cm) Fonte: Alexandre magno de Oliveira (Monografia,
2012, p.56).
b) Retração térmica;
Equação de hidratação dos cales: CaO + H2O --> Ca (OH)2 (a cal utilizada nas
argamassas).
Segundo (THOMAS, 1989 p.119) uma cal que não foi totalmente hidratada
pode apresentar altos teores de oxido de cálcio livre, que sempre estarão ávidos por
água, se por qualquer motivo ocorrer uma umidificação ou movimentação
higroscópica ao longo da vida útil da alvenaria, haverá a tendência de que esses
óxidos livres venham a hidratar-se, como consequência, tem-se um aumento de
volume de aproximadamente de 100%.
resultante da hidratação tardia, mas tende a produzir outras patologias, tais como:
deslocamento, desagregação e pulverulência do revestimento argamassado.
Naqueles locais onde se tem grânulos isolados de óxido de cálcio ativos, a
expansão seguida da desagregação desse óxido, faz surgir buracos no
revestimento, conforme figura 11 abaixo.
como aberturas de tal magnitude que o vento, água e até luz passam através dos
ambientes.
Causas.
a) Movimentações higroscópicas
e) Atuação de sobrecargas
Figura 19 - Desenvolvimento das tensões numa laje de cobertura com bordos vinculados devidos a
efeitos térmicos.
Figura 21 – Trincas no topo das paredes paralelas ao comprimento da laje; a direção das fissuras
apresenta-se perpendicular a resultante de tração, indicando a movimentação térmica da esquerda
para a direita.
Figura 22 – Paredes com trincas inclinadas em forma de escama, conforme o modelo de tração
resultante mostrado na figura anterior, decorrente da movimentação térmica da laje superior.
Figura 23 Figura 24
Figura 23 e 24 – Trinca no topo da parede paralela a largura da laje, apresentando-se bem defina
resultante do abaulamento da laje que sofreu variações técnicas.
37
Figura 26
38
Figura 27
Figura 28 – trincas de cisalhamento nas alvenarias, provocadas por movimentação térmica do pórtico
da estrutura (THOMAZ, 1989. DUARTE, 1998).
Figura 30 – Trincas horizontais em paredes nas edificações de múltiplos andares em paredes, por
retração da laje de cobertura e intermediárias.
2.4.3.4 Flexão de elementos estruturais que funciona como suporte para alvenarias
Hoje com os softwares cada vês mais moderno, permite métodos mais
refinados e realista de cálculo, quanto ao comportamento estrutural das edificações,
com isso as construções ficarão cada vez mais esbeltas, exigindo uma análise mais
profunda das suas movimentações ou deformações, que dentro de certos limites não
ira afetar a estabilidade e/o resistência como um todo da construção, porém essas
deformações podem ser incompatíveis para outros elementos construtivos que
integram os edifícios, como as paredes de vedação.
41
A norma brasileira NBR 6118 no item 4.2.3 faz recomendações quanto aos
valores máximos que as deformações (flechas) nos elementos estruturais como as
lajes e as vigas, elementos da construção que suportam as paredes de vedação,
que deve merecer atenção por parte dos calculistas de estruturas, muitas vezes
negligenciadas, por isso observa-se frequentemente casos de trincas nas alvenarias
de vedação provocadas por flechas excessivas desses componentes estruturais.
Figura 32 - Trincas em parede de vedação: deformação do suporte maior que a deformação da viga
Superior.
42
Figura 35 - Trincas em parede com aberturas, causadas pela deformação dos componentes
estruturais.
Figura 36 - Trincas inclinadas em parede de alvenaria provocadas por deflexão de viga em balaço
(THOMAZ, 1989).
44
Figura 37 - Caso real de um balanço que apresentou deformação excessiva, gerando trincas na
alvenaria. Foto: Monografia apresentado ao Curso de Mestrado Profissional em Engenharia UFRS.
Ernani Freitas de Magalhães 2004.
Figura 38 - Trinca horizontal na base da parede provocada pela deformação excessiva da laje.
45
Figura 39 – Flexão da laje da garagem, provocando trinca horizontal em toda extensão inferior da
alvenaria (THOMAS. 1989).
Trincas verticais
Trincas horizontais
Trincas inclinadas nos cantos de aberturas
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a) Trincas verticais
b) Trincas horizontais
Figura 43 - Trinca teórica no contorno de abertura, em parede solicitada por atuação excessiva de
cargas.
48
Figura 44 - Trinca típica (real) nos cantos das aberturas, sob atuação excessiva de cargas.
Caso o selo romper antes do tempo que rompeu pelos primeiros vês, há
indícios que o recalque não se estabilizou e pode esta se acelerando. Repete-se
novamente o procedimento. Caso os intervalos de tempo de ruptura ir diminuindo,
temos indícios que o recalque está ainda em processo de evolução e acelerando,
medidas urgentes deverão ser tomadas para reforçar as fundações.
Figura 48 - Fundações contínuas solicitadas por carregamentos não uniformes: o tramo mais
carregado apresenta maior assentamento, originando trincas/rachaduras de corte no painel.
Figura 49 - Fundações contínuas solicitadas por carregamentos não uniformes: sob as aberturas
surgem trincas/rachaduras de flexão.
Figura 51 - Fundações assentadas sobre seções de corte e aterro; fendas/rachaduras de corte nas
alvenarias.
55
Figura 52 - Assentamento diferencial no edifício menor pela interferência no seu bolbo de tensões, em
função da construção do edifício maior.
Figura 54 - Assentamento diferencial, por rebaixamento do lençol freático; foi cortado o terreno à
esquerda do edifício.
ocorrer pela absorção de água por vegetação localizada próxima do edifício, (fig.
57).
Figura 59 – Giro do sobrado no sentido anti-horário, contido pelo sobrado vizinho: rachadura com
inclinação típica e pronunciadas; emperramento dos caixilhos do pavimento térreo (THOMAZ, E.;
Trincas em Edifícios, pág. 100. São Paulo, 1989).
Figura 60 – vista interna da rachadura na parede do sobrado, onde podemos registrar a passagem de
luz, uma de suas características, acompanhando as juntas de assentamentos da alvenaria (THOMAZ,
E.; Trincas em Edifícios, pág. 101. São Paulo, 1989).
59
b) Para vãos de 1,0 a 2,0 m, as vergas podem ser executadas in loco ou pré-
moldadas. No caso da opção ficar em pré-moldadas haverá um ganho em termos de
produtividade. As dimensões mínimas estão mostradas na figura a seguir. Caso o
vão exceda a 2,00m, deve-se calcular uma viga armada.
63
Figura 69
Figura 70 Figura 71
Figuras 70 e 71 – Impermeabilização de viga baldrame e alicerce sob parede.
66
Figura 72
Figura 73
68
e) Fissuras ativas
f) Alvenaria aparente
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REVISTA TÉCHNE. As causas de fissuras, parte 1. Pág. 44. - Ed. Pini - Edição nº
36. 1998