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Índice

1. Introdução..................................................................................................................1

1.1. Objectivos...........................................................................................................1

2. Metodologia...............................................................................................................1

3. Revisão Bibliográfica................................................................................................2

3.1. Conceito de patologias em edifícios...................................................................2

3.2. Tipos de patologias da construção civil..............................................................3

3.2.1. Patologias estruturais...................................................................................3

3.2.2. Patologias não estruturais............................................................................4

3.3. Principais causas dos problemas patológicos.....................................................4

3.3.1. Falhas na fase de conceção do projeto........................................................5

3.3.2. Falhas na fase de execução em obra............................................................5

3.3.3. Falhas na fase de utilização.........................................................................6

4. Principais patologias das edificações........................................................................7

4.1. Danos ocasionados pela umidade.......................................................................7

4.1.1. Danos pela umidade relacionada à origem..................................................7

4.2. Fissuras...............................................................................................................8

4.2.1. Tipos de fissuras quanto a origem do problema..........................................9

4.3. Descolamentos de rebocos e pisos......................................................................9

5. Estudo das patologias da faculdade de Engenharia.................................................10

5.1. Possíveis soluções para os problemas na edificação........................................11

5.1.1. Reparação das anomalias causadas pela humidade...................................11

5.1.2. Reparação para descascamento das películas de pintura...........................11

6. Conclusão................................................................................................................13

7. Referências..............................................................................................................14
1. Introdução
A construção civil é uma área que vem crescendo a cada dia mais. Com o aumento
populacional e o crescimento da economia, a competição entre as construtoras para se
firmarem e conseguirem espaço no mercado é intenso e isso faz com que haja uma má
utilização dos materiais e técnica inadequada as edificações apresentam cada vez mais
patologias, ou seja defeitos seja a longo ou curto prazo.

1.1. Objectivos
Objectivo geral:

 Propor soluções para as patologias existentes na Faculdade de Engenharia.

Objectivos específicos:

 Analisar brevemente os conceitos sobre as patologias;


 Identificar as patologias existentes na FENG;
 Descrever as origens das patologias existentes na FENG.

2. Metodologia
As pesquisas podem ser caracterizadas de acordo com o critério de abordagem do
problema, os objetivos, e os procedimentos de coleta dos dados, ou ainda, segundo as
fontes utilizadas na sua colecta. Quanto ao critério de abordagem a presente pesquisa é
do tipo qualitativa.

O estudo é de caráter exploratório sobre os conceitos relevantes para a construção de


uma base teórica com o objetivo de propor uma aplicação ordenada e sistemática sobre
patologias na construção civil.

O procedimento usado para realizar este projecto foi a pesquisa de campo, e sua técnica
foi a observação participante.

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3. Revisão Bibliográfica
3.1. Conceito de patologias em edifícios
De acordo com Cremonini (1988) citado por Zuchetti (2015), patologias das
construções é a área da engenharia civil que analisa o desempenho insatisfatório de
elementos que compõem uma edificação, desempenho este, atualmente regido por
normas técnicas, a análise do defeito em questão é o que trata o ramo de patologias,
fazendo uma análise através dos tipos de manifestações, causas e origens, a engenharia
utiliza o termo como a área de estudo das origens e mecanismos de ocorrência das
diversas falhas que afetam aspectos estruturais e estéticos de uma edificação.

A palavra “PATOLOGIA” é a ciência que estuda a origem, os sintomas e a natureza das


doenças.

Pathos= doença

Logos= estudo.

A resolução de um problema patológico envolve um conjunto complexo de


procedimentos a serem feitos, a prática profissional usada na análise destes problemas
tem sido muitas vezes caracterizada pela falta de uma metodologia cientificamente
reconhecida e comprovada prevalecendo em muitas situações a experiência profissional
do engenheiro, obtida ao longo dos anos e a utilização de métodos empíricos de análise
prévia, tal fator é relevante quando se mostra necessária uma análise pormenorizada e
individualizada do problema, quando estes se mostram mais complexos (DO CARMO,
2003).

Na construção civil, os problemas que se manifestam com mais frequência, como por
exemplo, fissuras em elementos estruturais e trincas de revestimento, podem ser
subdivididos em dois tipos, os problemas designados simples ou complexos.

As patologias podem ser sistematizadas segundo o tipo de material a que se referem. Os


materiais mais comuns e que mais relevância têm para este estudo são o betão armado, a
alvenaria e a madeira (FERREIRA, 2010).

A necessidade de intervir no edifício é geralmente acionada pelos seus utentes. As


inspeções geralmente antecedem e preparam uma potencial intervenção, isto é,
reparação ou reabilitação do edifício.

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A caracterização das patologias é obtida através dos seguintes parâmetros:

 Cor;
 Aspeto;
 Dimensão;
 Orientação;
 Forma;
 Espessura.

A manutenção é uma etapa do período de exploração dos edificados de maior saliência,


que em muitas ocasiões é ignorada e acaba por só se tornar real quando ocorrem
problemas com alguma gravidade. Ocorrendo essa etapa, definem-se as operações que
diminuem a evolução das anomalias (SEQUEIRA, 2017).

3.2. Tipos de patologias da construção civil


As edificações estão sempre sujeitas a perda de desempenho durante sua vida útil de
projeto, este processo pode avançar de forma natural ou ser acelerado por diversas
razões externas de origem em qualquer uma das etapas do processo construtivo, dentre
as mais variadas formas de manifestações patológicas.

Os tipos de patologias edifícios são:

 Patologias estruturais;
 Patologias não estruturais.

3.2.1. Patologias estruturais


Sobrecargas previstas ou não, podem provocar trincas em estruturas de betão armado,
sem que isso implique necessariamente em ruptura ou instabilidade da estrutura, a
ocorrência de fissuras num determinado componente estrutural produz uma
redistribuição de tensões ao longo do componente fissurado e até mesmo nos
componentes vizinhos de maneira que a solicitação externa geralmente acaba sendo
absorvida de forma globalizada pela estrutura ou parte dela.

Poderá haver também a ocorrência de fissuras por dimensionamento inadequado e


sobrecarga das estruturas, quando não há conhecimento técnico ou especificações em

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manuais de uso e manutenção de que variações bruscas no carregamento do elemento
estrutural, podem vir a causar manifestações patológicas nas peças.

3.2.2. Patologias não estruturais


Este tipo ocorre em elementos não estruturais, são mais comuns em alvenarias, ou em
revestimentos. A manifestação de problemas nos revestimentos, muitas vezes é
decorrência da humidade remanescente da própria argamassa ou até mesmo dos tijolos,
vazamentos em tubulações e falhas do sistema de impermeabilização, tais eflorescências
são causadas pela humidade, que reage com os elementos químicos do cimento trazendo
as manifestações patológicas à tona.

Para Thomaz (1989) citado por Zuchetti (2015), fissuras em revestimentos de argamassa
são extremamente comuns em edificações, estas podem ser de conformação variada,
ocorrendo normalmente na forma de mapa durante a fase plástica, quando já em fase
rígida, estas fissuras são normalmente causadas pela perda de umidade nas primeiras
idades, gerando movimentos de retração e tensões internas de tração.

Os principais fatores que geram fissuras nos revestimentos em argamassas são:

 Tipo e qualidade dos materiais utilizados na argamassa;


 Má proporção do traço;
 Falta de técnica e cuidados na execução.

As principais manifestações patológicas que aparecem em elementos de vedação do tipo


alvenaria, são as fissuras e rupturas dos diversos tipos de alvenaria existentes,
secionando os elementos componentes da estrutura, e são geralmente causadas por
tensões excessivas, deformações da estrutura, ação do vento, choque ou vibrações.

3.3. Principais causas dos problemas patológicos


As patologias podem ter cinco causas, origem humana, física, biológica, química e
desastre natural. As patologias de origem humana podem ainda se subdividir em mais
três:

 Fase de conceção do projeto;


 Fase de execução em obra;

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 Fase de utilização.

3.3.1. Falhas na fase de conceção do projeto


Os principais erros ocorridos em projetos estruturais podem ser resumidos a:

 Falta de detalhes;
 Erros de dimensionamento;
 Não consideração do efeito térmico;
 Divergências entre os projetos;
 Sobrecargas;
 Especificação do concreto deficiente;
 Especificação de cobrimento incorreto.

Alguns fatores como a deficiência no planejamento, falta de informações e dados


técnicos e econômicos de novas alternativas construtivas influenciam negativamente a
qualidade do produto, além de aumentarem os índices de perdas de baixa utilização de
novas alternativas construtivas.

As medidas necessárias para garantir a vida útil são determinadas a partir da


importância da edificação, das condições ambientais e, em muitos casos, da vida útil
estimada para a edificação. Neste sentido, é parte integrante do projeto a indicação das
medidas mínimas de inspeção e manutenção preventiva, que garantam a durabilidade de
materiais e componentes da edificação e assegurem a vida útil projetada.

3.3.2. Falhas na fase de execução em obra


Iniciada a construção, podem ocorrer falhas das mais diversas naturezas, associadas a
causas tão diversas como:

Na fase de exibição são comuns os seguintes erros:

 Erros de interpretação do projeto;


 Uso de concreto vencido;
 Falta de limpeza ou estanqueidade das formas;
 Armadura mal posicionada;

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 Segregação de concreto por erro de lançamento;
 Falta de cura ou cura mal executada;
 Falta de fiscalização;
 Erro de dimensionamento, e mais.

Durante a fase de construção, é de extrema importância o controle de qualidade e dos


processos construtivos para haver a não prorrogação dos problemas patológicos no
futuro, pois cabe aos profissionais fazer o controle dos materiais utilizados durante a
execução, bem como fiscalizar se eles estão de acordo com o especificado no projeto e
se sua utilização está sendo feita de forma correta.

3.3.3. Falhas na fase de utilização


Acabadas as etapas de concepção e de execução, e mesmo quando tais etapas tenham
sido de qualidade adequada, as estruturas podem vir a apresentar problemas patológicos
originados da utilização errônea ou da falta de um programa de manutenção adequado.

As principais causas de patologias na fase de utilização são:

 Falta de programa de manutenção adequado;


 Sobrecargas não previstas no projeto;
 Danificação de elementos estruturais por impactos;
 Erosão por abrasão;
 Ataque por agentes químicos.

Muitas patologias que surgem durante a fase de utilização são originadas pelos usuários,
através de diversos fatores como: sobrecargas não previstas no projeto, alterações
estruturais indevidas em função de reformas, utilização de produtos químicos com
agentes agressivos, falta de programações de manutenção adequada, falta de inspeções
periódicas para detecção de sintomas patológicos, danificação de elementos estruturais
por impactos, erosão por abrasão, retração do cimento, excesso de deformação das
armaduras.

O uso de uma edificação inclui sua operação e as atividades de manutenção realizadas


durante sua vida útil. Pelo fato das atividades de manutenção, em sua maioria serem

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repetitivas, é importante a implantação de um programa de manutenção visando
aperfeiçoar a utilização de recursos e manter o desempenho de projeto.

4. Principais patologias das edificações


4.1. Danos ocasionados pela umidade

Na construção civil, os defeitos mais comuns são decorrentes da penetração de água ou


devido à formação de manchas de umidade. Esses defeitos geram problemas bastante
graves e de difíceis soluções, tais como:
 Prejuízos de caracter funcional da edificação;
 Desconforto dos usuários e em casos extremos os mesmos podem afetar a vida
dos estudantes;
 Danos em equipamentos e bens presentes no interior da edificação;
 E diversos prejuízos financeiros.

Os problemas de umidade podem se manifestar em diversos elementos das edificações -


paredes, pisos, fachadas, ele mentos de concreto armado, etc. Geralmente eles não estão
relacionados a uma única causa.

4.1.1. Danos pela umidade relacionada à origem

 Vazamentos em lajes de cobertura – terraços: O grande problema que


contribui para vazamentos em lajes de cobertura e terraços é o defeito na
impermeabilização. A impermeabilização neste caso é mal feita ou nem se quer
foi realizada. Existindo a infiltração através de uma laje de cobertura, deve-se
inicialmente ter a certeza se existe ou não sistema de impermeabilização. Caso a
resposta seja negativa sobre a existência do sistema, a solução será realizá-la
por completo e com perfeição para a não ocorrência de problemas futuros.

 Manchas e bolor: O termo bolor ou mofo e entendido como a colonização por


diversas populações de fungos filamentosos sobre vários tipos de substrato,
citando-se, inclusive, as argamassas inorgânicas (SHIRAKAWA, 1995).
O termo emboloramento, de acordo com Allucci (1988), constitui-se numa “alteração
observável macroscopicamente na superfície de diferentes materiais, sendo uma
consequência do desenvolvimento de micro-organismos pertencentes ao grupo dos
fungos”. O desenvolvimento de fungos em revestimentos internos ou d e fachadas causa
alteração estética de tetos e paredes, formando manchas escuras indesejáveis em
tonalidades preta, marrom e verde, ou ocasionalmente, manchas claras esbranquiçadas
ou amareladas. (SHIRAKAW A, 1995).

 Vazamentos em pisos e paredes: Segundo KLEIN, 1999, a umidade em parede


e pisos pode se originar conforme esses três meios:

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 Por vazamentos pela ruptura de canalizações de água fria, quente, esgoto
pluvial;
 Pela penetração de água da chuva;
 Pela percolação de água oriunda do solo, por ascensão capilar.

As manchas aparecem nos forros, bem junto à parede, ou na própria.


Outro tipo de infiltração bastante encontrado em parede é a umidade que sobe do solo
por capilaridade, quando não há impermeabilização da base da parede ou em casos que
a mesma é mal feita.
Outra forma de vazamento em paredes é o tipo de umidade generalizada, quase
permanente que acontece logo após chuvas vindas de determinadas direções. Uma causa
poderia ser o reboco poroso, outra o reboco salpicado, que é capaz de reter água, que irá
atravessar a parede. Em se tratando de paredes de tijolo à vista, a causa de infiltração é
devido as juntas mal feitas.

4.2. Fissuras

Fissura são o segundo defeito mais comum em uma construção, ficando atrás somente
dos problemas de umidade. Elas são causadas pela movimentação de materiais e
componentes da construção e, em geral, tendem a se acomodar. Podem ainda ser
consequência da ocorrência de vibrações na área. Fissuras são classificadas de acordo
com a profundidade e características da abertura, assumindo nomes diferentes:

Fissuras: as fissuras apresentam-se geralmente como estreitas e alongadas aberturas na


superfície de um material. Usualmente são de gravidade menor e superficiais, como, por
exemplo, fissuras na pintura, na massa corrida ou no cimento queimado, não implicando
problemas estruturais. Porém, toda rachadura começa como uma fissura, por isso é
importante ficar atento e observar se há evolução do problema ao longo do tempo, ou se
a fissura permanece estável.

Trincas: as trincas são aberturas mais profundas e acentuadas. O fator determinante


para se configurar uma trinca é a “separação entre as partes”, ou seja, o material em que
a trinca se encontra está separado em dois. Uma parede, por exemplo, estaria dividida
em duas partes. As trincas podem ser muito difíceis de visualizar e categorizar, exigindo
equipamentos especializados. Por isso, sempre desconfie se o que parece uma fissura
não é, na verdade, uma trinca. As trincas são muito mais perigosas do que as fissuras,
pois apresentam ruptura dos elementos, como no caso mencionado da parede, e assim
podem afetar a segurança dos componentes da estrutura de sua casa ou prédio.

Rachaduras: as rachaduras têm as mesmas características das trincas em relação à


“separação entre partes”, mas são aberturas grandes, profundas e acentuadas. São
bastante pronunciadas e facilmente observáveis. Para serem caracterizadas como
rachaduras, essas aberturas são de tal magnitude que vento, água e até luz passam

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através dos ambientes. Por terem as mesmas características das trincas, mas em um
estágio mais acentuado, as rachaduras requerem imediata atenção.

4.2.1. Tipos de fissuras quanto a origem do problema

 Fissuras por recalque de fundação: As fissuras provocadas por recalque


diferencial são inclinadas indo em direção ao ponto de maior recalque e são
provocadas pelas tensões de cisalhamento.

 Fissuras por movimentação térmica: provocadas pelos movimentos de


dilatação e contração oriundos das variações de temperatura diária.

 Fissuras por sobrecargas ou acumulos de tensões: As peças de uma estrutura


de concreto armado são normalmente dimensionadas admitindo-se determinadas
deformações e acaba a carretando a ocorrência de fissuras na região tracionada
da peça.

 Fissuras por retração de cimento: Com o uso excessivo de água no cimento,


ocorre uma retração provocando a diminuição do volume do concreto. Como as
peças estruturais são impedidas de movimentarem entre si acaba ocorrendo às
tensões de tração no concreto, se essas tensões forem maiores que a resistência à
tração do concreto a caba surgindo fissuras.

4.3. Descolamentos de rebocos e pisos

Revestimentos são todos os procedimentos utilizados na aplicação de materiais de


proteção e de acabamento sobre superfícies horizontais e verticais de uma edificação ou
obra de engenharia, tais como: alvenarias e estruturas. Nas edificações, consideraram-se
três tipos de revestimentos: revestimento de paredes, revestimento de pisos e
revestimento de tetos ou forro.

Os revestimentos de paredes têm por finalidade regularizar a superfície, proteger contra


intempéries, aumentar a resistência da parede e proporcionar estética e acabamento. Os
revestimentos de paredes são classificados de acordo com o material utilizado em
revestimentos argamassados e não-argamassados.
Nos revestimentos argamassados é constituído por três etapas:
 Chapisco: é argamassa básica de cimento e areia grossa, na proporção de 1:3 ou
1:4, bastante fluída, que aplicada sobre as superfícies previamente umedecidas e
tem a propriedade de produzir um véu impermeabilizante, e produzir substrato.

 Emboço: é a argamassa de regularização que deve determinar a uniformização


da superfície, corrigindo as irregularidades, prumos, alinhamento dos painéis e
cujo traço depende do que vier a ser executado como acabamento.

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 Reboco: é a argamassa básica de cal e areia fina, onde a nata de cal (água e cal
hidratada) adicionada em excesso no traço, constitui uma argamassa gorda, que
tem a característica de pequena espessura (na ordem de 2mm) e de preparar a
superfície, com aspecto agradável, acetinado, com pouca porosidade, para a
aplicação de pintura.

O processo de revestimento em edificações é crucial para a obra e deve atender as


exigências para que não aconteça nenhuma patologia

5. Estudo das patologias da faculdade de Engenharia


A Faculdade de Engenharia na cidade de Chimoio, construído no ano de 2008,
localizada na Rua do Barué alberga diversos blocos. O bloco em estudo é uma parte do
edifício principal, que é composta por:

 Secretaria;
 Departamento de controlo de crédito;
 Hall na entrada;
 Salão Santo Agostinho;
 Sala Dom Silota.

Como em diversos edifícos, a FENG também é susceptível ao aparecimento de certas


patologias, e no bloco em estudo não é diferente. Foi realizada visita técnica com
objetivo de catalogar as manifestações patológicas detectadas na edificação.

O estudo das manifestações patológicas teve como principal objetivo analisar a real
necessidade da realização de um plano de ação. As patologias encontradas no estudo,
são a maioria do tipo não estrutural. O levantamento das patologias foram estudadas e
serão apresentadas no seguinte gráfico:

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Patologias (%)
60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%
Paredes Vigas Pilares Escadas Tecto

Patologias (%)

Gráfico 1 – percentagens das patologias encontradas no local de estudo

5.1. Possíveis soluções para os problemas na edificação


5.1.1. Reparação das anomalias causadas pela humidade
Para que se possa reduzir ou mesmo eliminar os pproblemas de humidade nas paredes
ou nos tectos da FENG. Existem um conjunto de soluções para o mesmo, dependendo
de como este problema foi originado.

 Impedir o acesso da água nas paredes;


 Melhorar a ventilação no ambiente;
 Impedir a ascensão da água nas paredes;
 Ocultar as anomalias.

A humidade provocada pela precipitação é resolvida no projeto nas paredes exteriores


através da aplicação de um revestimento hidrófugo.

Um pouco masi complexo talvez seja no caso do salão Santo Agostinho, onde um parte
do tecto-falso foi rompida, e abriu-se um grande buraco. Para isso

5.1.2. Reparação para descascamento das películas de pintura


A anomalia de descascamento das películas são chamadas de desagregamento,
problema este que surge devido de a tinta ter sido aplicada antes que o reboco estivesse

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curado. Este tipo de patologia pode ser previnida aguardando até que a parede esteja
seca e curada, antes de iniciar a pintura.

A sua correção pode ser feita da seguinte maneira:

 Raspar as partes de agregadas;


 Corrigir as imperfeições profundas do reboco com argamassa;
 Aguardar a secagem e a cura;
 Aplicar uma demão de fundo à base de solventes;
 Repintar.

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6. Conclusão
Finda a realização do trabalho, concluiu-se que as patologias representam um grave
problema da construção civil, acarretando gastos financeiros e principalmente perigos
aos moradores. O reparo desta patologia geralmente é realizado de forma corretiva e
urgencial, o que gera altos custos e um transtorno maior, de vendo geralmente realizar
inspeções preventivas e reformas para que o problema não se agrave

 A Faculdade de Engenharia, Por se tratar de um edifício com elevado fluxo de


pessoas diariamente, é fundamental a realização dos reparos e ações interventivas
propostas pelo projecto realizado, a fim de melhorar a qualidade dos elementos
construtivos que apresentaram patologias com vista a aumentar a vida útil do edifício. A
realização de manutenções após a realização das ações interventivas, também é uma das
principais ferramentas para o não surgimento de manifestações patológicas futuras no
edifício.

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7. Referências
CREMONINI, R. A. (1988). Incidência de manifestações patológicas em unidades
escolares da região de Porto Alegre: Recomendações para projeto. Obtido de
lume.ufrgs: http://www.lume.ufrgs.br

FERREIRA, J. A. (2010). TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO DE PATOLOGIAS EM


EDIFÍCIOS. Porto: Universidade do Porto.

Santos, L. (2000). Pesquisa documental: Um procedimento metodológico. São Paulo.

SEQUEIRA, C. S. (2017). Análise de patologias num edifício e soluções correctivas.


Porto: Instituto Superior de Engenharia do Porto.

THOMAZ, E. (1989). Trincas em edifício: Causas, prevenção e recuperação. São


Paulo: Pini.

Zuchetti, P. A. (2015). PATOLOGIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL: INVESTIGAÇÃO


PATOLÓGICA EM EDIFÍCIO CORPORATIVO DE ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA NO VALE DO TAQUARI. Lajeado: CENTRO UNIVERSITÁRIO
UNIVATES.

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Anexos

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Fonte das imagens: Autor

Fig. 1 e 2 – Patologias nas paredes

Fig. 3 e 4 –patologias nos tectos

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Fig. 5 e 6 – Patologias em escadas

Fig. 7 – Descascamento da película de pintura

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