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Introdução

Este relatório resulta de uma visita que equadra-se na disciplina de Materiais de Construção
II, feita a fábrica de materiais cerâmicos da cidade de Chimoio, Cerâmica de Chimoio, uma
fábrica que está em funcionamento desde a era colonial, concretamente deste 1971 e que é
responsável pela produção de boa parte de materiais cerâmicos, nomeadamente, tijolos, que
foram utilizados em edificações nas cidades da Beira e Chimoio.

Nesta visita, foi possível conhecer as instalações e os equipamentos utilizados para produzir
o material cerâmico, bem como, o processo de produção do tijolo, desde a extração da
matéria prima até o sua cozudera.
Relatório

A visita deu-se na manhã do dia 27 de Agosto de 2018, na Cerâmica de Chimio, uma


fábrica de materiais cerâmicos, localizada, no posto administrativo de Cafumpe, em que
participaram da visita estudantes do curso de Engenharia Civil da Faculdade de Engenharia
da Universidade Católica de Moçambique, acompanhados de seu docente, Eng o Gilberto
Mucumbe e de um funcionário que lá trabalha desde o início de funciomento da fábrica,
tendo durado 4 horas.

A visita inicia-se entrando na instalações da fábrica, onde nos foi apresentado o forno, um
forno altas temperaturas, muito grande e capaz de comportar 52000 tijolos de diferentes
tamanhos que vêm do processo de secagem, para serem cozidos, revestido de material
cerâmico, concretamente tijolo burro ou maçico, cujo o material a ser cozido é introduzido
no interior do forno, onde ficará junto com os fogo, que é alimentado pelo tecto com a
serradura ou serragem, um cobustível lenhoso, proveniente da serração da lenha e que é
altamente inflemável e que chega ao cimo do forno a partir da máquina terra que funciona
como uma esteira rolante, cuja sua introdução no forno é feita a partir de alimentadores
mecânicos que funcionam com auxílio de braços mecânicos e em buracos feitos no tecto do
forno, porém, deve existir alguém responsável para controlar a temperatura do forno, em
quando ele atingir altas temperaturas (o forno fica vermelho), deve-se desligar o alimentar
daquela mesa. Tratando-se de um forno fechado e um local onde ocorre combustão,
existem dispositivos na parte superior deste forno cuja função é de inalar o gás oxigénio e
existe uma canalização no subterrâneo que liga a chaminê e o forno, possibilitando desta
forma o processo de exaustão de gases no interior do forno.

Após isso, foi nos feita a apresentação das máquinas responsáveis por processar barro até
que este se transforme em tijolo, nomeadamente:

1. Doseador
O doseador é a máquina responsável por efectuar a adição de água no barro. Esta
máquina deve ser operada por uma pessoa muito habilidosa, porque ao adicionar á
agua, o operário deve certificar, apenas observando com os olhos que a mistura não
tenha nem muita água e nem pouca, e que esteja na quantidade certa. Caso a mistura
tenha pouca água estará a sobrecarregar a fieira e caso tenha muita o tijolo perde a
consistência.
2. Massador
O massador apenas procede com a mistura do barro e da água, dando origem a pasta
consistente.
3. Laminador
O laminador procede com a eliminação dos torrões ou pedregulhos e alguns outros
sólidos como ferro existentes nas argilas e conduz a argila a partir de uma máquina
terra para a fieira.

4. Fieira
A fieira é uma máquina por onde sai o “dito tijolo”, que utiliza a bomba de vácuo
como recurso para o seu funcionamento, ela faz a extrusão da massa plástica do
barro, oferecendo mais consistência e tira a massa já enformada, para a mesa de
corte. Para que o tijolo ganhe a forma é necessário o uso de formas em que nelas
estão definidas a forma transversal do artigo, forma esta que é acoplada a um aro
metálico e aro este que é acoplado a fieira, de onde o tijolo sai para a mesa de corte.
5. Mesa de corte
Este equipamento tem a função de cortar o tijolo que vem da fieira, é nela onde se
define o comprimeto do tijolo, geramente é de 30cm. Após passar por esse
equipamento o tijolo é levado para a secagem ao ar livre, na parte exterior da
fábrica, porém, este processo de secagem já foi feito em estufa, o que era mais
rápido, porém, por causa das elevadas quantidades de tijolo produzido não é viável.

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