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Curso de Graduação: Bacharelado em

ADMINISTRAÇÃO

Disciplina: Cálculo I

Professora: Fernanda Gomes da Silveira

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais – Campus Ouro Branco
Curso de Graduação: Bacharelado em Administração
Disciplina: Cálculo I
Professora: Fernanda Gomes da Silveira
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FORMAÇÃO:

 Licenciatura em Matemática (UFV)


 Mestrado em Estatística Aplicada e Biometria (UFV)
 Doutorado em Estatística e Experimentação Agropecuária (UFLA)

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EMENTA:

 *Funções
 Limite e Continuidade
 Derivadas e Aplicações
 Integrais Indefinidas
 Integrais Definidas
 Técnicas de Integração

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

 BÁSICA:

1. ÁVILA, Geraldo; ARAÚJO, Luís Cláudio Lopes de. Cálculo ilustrado,


prático e descomplicado. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 341 p. ISBN
9788521620723.
2. LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica: 3. ed. São
Paulo: Harbra, c1994. xiii, 686 p. v.1. ISBN 8529400941.
3. THOMAS, George B. Cálculo. 11. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2009.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

 COMPLEMENTAR:

1. BOREL, Claude et al. Matemática prática para mecânicos. São


Paulo: Hemus, 2007. 267 p. ISBN 9788528902303.
2. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2012. 476 p.,v.1.
3. HIMONAS, Alex; HOWARD, Alan. Cálculo: conceitos e aplicações . Rio
de Janeiro: LTC, 2005. 524 p. ISBN 8521614160.
4. LAURICELLA, Christiane Mázur. Como resolver derivadas e
integrais: mais de 150 exercícios resolvidos. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, c2011. 235 p. ISBN 9788539900923.
5. THOMAS, George B; WEIR, Maurice D; HASS, Joel. Cálculo. 12ª
edição. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. 533 p. ISBN
9788581430867.
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AVALIAÇÃO

 P1 : 30 pontos

 P2 : 30 pontos

 P3 : 30 pontos

 Trabalho: 10 pontos

OBSERVAÇÃO

Será aprovado o aluno que obtiver média igual ou superior a 60% na


disciplina e possuir frequência igual ou superior a 75% nas atividades
desenvolvidas na disciplina.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: Segunda-feira, das 18h às 19h.

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ESTE MATERIAL FOI PRODUZIDO BASEANDO-SE NAS SEGUINTES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

1. IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de Matemática Elementar: conjuntos, funções. 7.ed. São Paulo:

Atual, 1993. v. 1.

2. IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de Matemática Elementar: logaritmos. 8.ed. São

Paulo: Atual, 1993. v. 2.

3. IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática Elementar: trigonometria. 7.ed. São Paulo: Atual, 1993. v. 3.

4. IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática Elementar: complexos, polinômios, equações. 6.ed. São Paulo: Atual, 1993.

v. 6.

5. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 6.ed. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2006.

6. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. v. 1.

7. LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. Trad. Cyro de Carvalho Patarra. 3.ed. São Paulo: Harbra ltda,

2002. v. 1.

8. STEWART, James. Cálculo. Trad. Antonio Carlos Moretti; Antonio Carlos Gilli Martins. 2.ed. São Paulo: Cengage Learning,

2010.

9. As imagens foram retiradas ou das referências acima ou de arquivos disponíveis na rede mundial de computadores.

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FUNÇÕES

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INTRODUÇÃO ÀS FUNÇÕES

Definição: Sejam e conjuntos não vazios. Uma função de em é


uma lei ou regra que a cada elemento de faz corresponder um único
elemento de .

Uma função pode ser indicada por

ou
x y

 O conjunto A é chamado domínio da função e denotado por .

 O conjunto B é chamado contradomínio da função .

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 Dado o elemento é chamado de imagem do elemento


pela função , ou o valor da função no ponto .

 O conjunto de todos os valores assumidos pela função é chamado de


conjunto imagem da função e denotado por .

 ,

 Um elemento genérico do domínio é chamado variável


independente, enquanto um elemento genérico da imagem é
denominado variável dependente.

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EXEMPLO:

e tal que:

𝑥 𝑦 = 𝑓(𝑥)

0 5
1 7
2 6
3 8
4 8

Temos que:


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EXEMPLO:

É função Não é função

É função Não é função

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Observação:

Funções numéricas, também chamadas funções reais de variável real, são


aquelas em que o domínio e o contradomínio são subconjuntos de .
Quando nos referimos à função e damos apenas a sentença aberta
que a define, subentendemos que é o conjunto dos número reais
cujas imagens pela aplicação são números reais, isto é, é formado por
todos os números reais para os quais é possível calcular

Atenção! Ao encontrar o domínio de uma função real algumas restrições


devem ser consideradas:

 Não existe divisão por zero


 Não existe raiz de índice par de número negativo
 Não existe logaritmo de número negativo ou de zero

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EXEMPLOS:

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GRÁFICOS:

Neste curso trabalharemos com funções do tipo

que são chamadas de funções reais de uma variável real.

Definição: O gráfico de uma função é o conjunto de todos os pontos


de um plano coordenado, onde .

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GRÁFICOS:

Exemplos...

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GRÁFICOS:

Sabemos que se é uma função, um ponto de seu domínio pode ter somente
uma imagem. Assim, uma curva só representa o gráfico de uma função
quando a reta paralela ao eixo conduzida pelo ponto , em que ,
encontra sempre o gráfico de em um só ponto.

É função Não é função

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GRÁFICOS:

Feita a representação cartesiana da função , tem-se:

 Domínio: é o conjunto das abscissas dos pontos tais que as retas


verticais conduzidas por esses pontos interceptam o gráfico de .

 Imagem: é o conjunto das ordenadas dos pontos tais que as retas


horizontais conduzidas por esses pontos interceptam o gráfico de f.

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GRÁFICOS:

Analisando o gráfico de uma função podemos obter informações


importantes a respeito do seu comportamento.

Seja uma função de variável real. Temos que:

Sinal da função:

 Pontos de intersecção do gráfico com o eixo :


Essas abscissas são os zeros ou raízes da função.

 Pontos de intersecção do gráfico com o eixo :

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GRÁFICOS:

 Os pontos do gráfico situados acima do eixo apresentam ordenadas


, ou seja, suas abscissas são tais que Nesses pontos,
dizemos que a função dada é positiva.

 Os pontos do gráfico situados abaixo do eixo apresentam ordenadas


, ou seja, suas abscissas são tais que Nesses pontos,
dizemos que a função dada é negativa.

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EXEMPLO:

Seja uma função de variável real cujo gráfico é dado abaixo.

Temos que:

 (assim e são raízes)

 é positiva em: e

 é negativa em: e

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INTERVALOS:

Os subconjuntos de que mais vamos utilizar são os intervalos.


Sejam e números reais, com . Então:

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INTERVALOS:

De modo análogo:

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FUNÇÕES CRESCENTES OU DECRESCENTES:

Função Crescente: A função definida por é crescente no


conjunto se, para dois valores quaisquer e pertencentes a ,
com , tivermos .

Em símbolos:

Função Decrescente: A função definida por é


decrescente conjunto se, para dois valores quaisquer e
pertencentes a , com , tivermos .

Em símbolos:

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EXEMPLO:

O gráfico abaixo representa uma função real .

Determine:
a) os zeros da função
b) os intervalos em que é positiva/negativa
c) os intervalos em que é crescente/decrescente.

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PRINCIPAIS
FUNÇÕES

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1. FUNÇÃO CONSTANTE

Definição: Uma aplicação de em recebe o nome de função constante


quando a cada elemento associa sempre o mesmo elemento .



 Gráfico: é uma reta paralela ao eixo dos passando pelo ponto

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2. FUNÇÃO IDENTIDADE

Definição: Uma aplicação de em recebe o nome de função identidade


quando a cada elemento associa o próprio .



 Gráfico: é uma reta bissetriz do 1º e 3º quadrantes

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3. FUNÇÃO DO 1º GRAU OU FUNÇÃO AFIM

Definição: Uma aplicação de em recebe o nome de função afim


quando a cada elemento associa o elemento em que
e são números reais dados.



 Gráfico: é uma reta

Observação:

Se , a função afim se transforma na função linear .

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3. FUNÇÃO DO 1º GRAU OU FUNÇÃO AFIM

: coeficiente angular ou declividade

: coeficiente linear (intersecção com eixo y)

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3. FUNÇÃO DO 1º GRAU OU FUNÇÃO AFIM

Zero (ou Raiz) da função:

Estudo de Sinal da função:

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4. FUNÇÃO DO 2º GRAU OU FUNÇÃO QUADRÁTICA

Definição: Uma aplicação de em recebe o nome de função


quadrática quando a cada elemento associa o elemento
em que são números reais dados e .


 Gráfico: é uma parábola com eixo de simetria paralelo ao eixo .
: parábola voltada para cima
: parábola voltada para baixo

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4. FUNÇÃO DO 2º GRAU OU FUNÇÃO QUADRÁTICA

Zeros (ou Raízes) da função:

Número de Raízes:

 : duas raízes reais (intercepta o eixo em 2 pontos)


 : uma raiz real (tangencia o eixo )
 : não possui raiz real (não intercepta o eixo )

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4. FUNÇÃO DO 2º GRAU OU FUNÇÃO QUADRÁTICA

Estudo de Sinal da função:

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4. FUNÇÃO DO 2º GRAU OU FUNÇÃO QUADRÁTICA

Soma das raízes:

Produto das raízes:

Máximo: é o valor máximo da função se, e somente se,


, . O número tal que é chamado ponto
de máximo.

Mínimo: é o valor mínimo da função se, e somente se,


, . O número tal que é chamado ponto
de mínimo.

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4. FUNÇÃO DO 2º GRAU OU FUNÇÃO QUADRÁTICA


Vértice da Parábola:

 : V é mínimo
 : V é máximo

Imagem:


 :


 :

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4. FUNÇÃO DO 2º GRAU OU FUNÇÃO QUADRÁTICA

Forma Fatorada:

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5. MÓDULO

Definição: Sendo , define-se módulo ou valor absoluto de , que se


indica por , por meio da relação

Propriedades:

VII.

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5. FUNÇÃO MODULAR

Definição: Uma aplicação de em recebe o nome de função módulo ou


modular quando a cada associa o elemento .


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5. FUNÇÃO MODULAR

Nota: possibilidades para a construção do gráfico da função modular

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5. FUNÇÃO MODULAR

EXEMPLOS:

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5. FUNÇÃO MODULAR

EXEMPLOS:

𝑓 𝑥 = 𝑥

𝑓 𝑥 = 𝑥+2 𝑓 𝑥 = 𝑥−2
𝑓 𝑥 = 𝑥 +2

𝑓 𝑥 = 𝑥

𝑓 𝑥 = 𝑥 −2

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5. FUNÇÃO MODULAR

EXEMPLOS:

Esboce o gráfico da função

Quando , temos

Quando , temos

Quando , temos

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5. FUNÇÃO MODULAR

EXEMPLOS:

𝑓 𝑥 = −3𝑥 𝑓(𝑥) = 3𝑥

𝑓 𝑥 =𝑥+2

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5. FUNÇÃO MODULAR

Equações Modulares: Seja :

Inequações Modulares: Seja :

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5. FUNÇÃO MODULAR

EXEMPLOS:

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5. FUNÇÃO MODULAR

EXEMPLOS:

Para que a igualdade seja possível, devemos ter:

Supondo , temos:

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5. FUNÇÃO MODULAR

EXEMPLOS:

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6. FUNÇÃO EXPONENCIAL

Definição: Dado um número real , tal que , chamamos função


exponencial de base , a função de em , que associa a cada real o
número .




 Gráfico: corta o eixo no ponto
 : função crescente
 : função decrescente

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6. FUNÇÃO EXPONENCIAL

EXEMPLOS:

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6. FUNÇÃO EXPONENCIAL

EXEMPLOS:

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6. FUNÇÃO EXPONENCIAL

Função exponencial natural: é a função exponencial cuja base é o


número de Euler. Denotado por , a função exponencial natural é uma das
mais importantes funções da matemática.

é um número irracional aproximadamente igual a 2,718281828...

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6. FUNÇÃO EXPONENCIAL

Equações exponenciais: método da redução a uma base comum

Inequações exponenciais: método da redução a uma base comum. Se e


são números reais, então:

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6. FUNÇÃO EXPONENCIAL

EXEMPLOS:

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6. POTÊNCIAS E RAÍZES

PROPRIEDADES:

P1. R1.

P2. R2.

P3. R3.

P4. R4.

P5. R5.

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7. FUNÇÃO LOGARÍTMICA

Definição: Dado um número real , chamamos função


logarítmica de base , a função de ∗ em que associa a cada o número
.




 Gráfico: corta o eixo no ponto
 : função crescente
 : função decrescente

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7. FUNÇÃO LOGARÍTMICA

EXEMPLOS:

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7. FUNÇÃO LOGARÍTMICA

EXEMPLOS:

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7. FUNÇÃO LOGARÍTMICA

Casos especiais: Os logaritmos com bases e 10 possuem muitas


aplicações importantes, por isso, eles possuem notações e nomes
característicos:

função logaritmo natural ou neperiano

função logaritmo comum

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7. FUNÇÃO LOGARÍTMICA x FUNÇÃO EXPONENCIAL

 A função logarítmica de base é a inversa da função exponencial de base .


Em particular: e

 O gráfico da função logarítmica é simétrico em relação à reta do


gráfico da função exponencial.

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7. LOGARITMOS

Definição: Se então:

Sendo: é a base do logaritmo, é o logaritmando, é o logaritmo.

PROPRIEDADES:

P1. P4.

P2. P5.

P3.
P6.

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8. FUNÇÃO POLINOMIAL

Definição: dada a sequência de números complexos ,


consideremos a função dada por

A função é denominada função polinomial ou polinômio associado à


sequência dada.

 Os números são denominados coeficientes e as parcelas


são chamadas termos do polinômio .
 e inteiro não negativo determina o grau da função.
 Uma função polinomial de um único termo é denominada função
monomial ou monômio.

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8. FUNÇÃO POLINOMIAL

Grau: Seja um polinômio


não nulo. Chama-se grau de f, e representa-se por ou , o número
natural tal que:

Se o grau do polinômio é , então é chamado coeficiente dominante de


. No caso do coeficiente dominante ser igual a 1, é chamado polinômio
unitário.

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8. FUNÇÃO POLINOMIAL

EXEMPLOS:

 : função polinomial de grau zero (função constante)


 : função polinomial de grau 3
 : função polinomial de grau 6


 : não é polinômio
 : não é polinômio
 : não é polinômio
 : não é polinômio

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8. FUNÇÃO POLINOMIAL

EXEMPLOS:

 :

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8. FUNÇÃO POLINOMIAL

EXEMPLOS:

 :

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8. FUNÇÃO POLINOMIAL

Divisão: Dados dois polinômios (dividendo) e (divisor), dividir


por é determinar dois outros polinômios (quociente) e (resto) de modo
que se verifiquem as duas condições seguintes:

(ou , caso em que a divisão é exata)

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8. FUNÇÃO POLINOMIAL

Método de Descartes: também conhecido como método dos coeficientes a


determinar, baseia-se em:

(ou )

O método é aplicado da seguinte forma:

1º) calculam-se e ;
2º) constroem-se os polinômios e , deixando incógnitos os seus
coeficientes;
3º) determinam-se os coeficientes impondo a igualdade .

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8. FUNÇÃO POLINOMIAL

EXEMPLO: Dividir por

Resposta: e

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8. FUNÇÃO POLINOMIAL

Método da Chave:

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8. FUNÇÃO POLINOMIAL

Divisão por binômios do 1º grau unitários 𝒏 :

Teorema do Resto: O resto da divisão de um polinômio por é igual


ao valor numérico de em .

Exemplo: e

Teorema de D’Alembert: um polinômio é divisível por se, e


somente se, é raiz de .

Exemplo: e

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8. FUNÇÃO POLINOMIAL

Algoritmo de Briot-Ruffini:

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8. FUNÇÃO POLINOMIAL

EXEMPLOS:

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8. FUNÇÃO POLINOMIAL

Divisão por binômios do 1º grau quaisquer:

Para obtermos o quociente e o resto da divisão de um polinômio , com


, por , em que , notemos que:

Regra Prática:

1º) divide-se por empregando o algoritmo de Briot-Ruffini;


2º) divide-se o quociente encontrado pelo número , obtendo .

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8. FUNÇÃO POLINOMIAL

EXEMPLOS:

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8. FUNÇÃO POLINOMIAL

Teorema da Decomposição: todo polinômio de grau

pode ser decomposto em fatores do primeiro grau, isto é:

em que são as raízes de .

Com exceção da ordem dos fatores tal decomposição é única.

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8. FUNÇÃO POLINOMIAL

EXEMPLOS:

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8. FUNÇÃO POLINOMIAL

Teorema das raízes Racionais: Se uma equação polinomial


de coeficientes inteiros, admite uma raiz racional , em que , e
e são primos entre si, então é divisor de e é divisor de .

EXEMPLO:

Resposta:

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BINÔMIO DE NEWTON

Desenvolvimento do binômio para e :

Para todo inteiro, positivo, podemos calcular:

fatores

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BINÔMIO DE NEWTON

EXEMPLO:

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BINÔMIO DE NEWTON

EXEMPLO:

81
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BINÔMIO DE NEWTON

Teorema Binomial: o desenvolvimento de para e é


dado por:

Observações:

I. Os números são chamados coeficientes

binomiais. No coeficiente binomial , é chamado numerador e ,


denominador.

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BINÔMIO DE NEWTON

II. O teorema binomial é válido para , pois basta escrevermos como


e aplicarmos o teorema.

III. Termo Geral: o termo é chamado termo geral, pois


fazendo obtemos todos os termos do desenvolvimento.

IV. O produto pode ocorrer de tantas formas quantas pudermos


permutar letras e letras . Isto é:

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TRIÂNGULO ARITMÉTICO DE PASCAL (OU DE TARTAGLIA)

É uma tabela onde podemos dispor ordenadamente os coeficientes binomiais


:

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TRIÂNGULO ARITMÉTICO DE PASCAL (OU DE TARTAGLIA)

Podemos também escrever o triângulo de Pascal substituindo cada


coeficiente binomial pelo seu valor, isto é:

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TRIÂNGULO ARITMÉTICO DE PASCAL (OU DE TARTAGLIA)

Soma dos coeficientes:

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TRIÂNGULO ARITMÉTICO DE PASCAL (OU DE TARTAGLIA)

PROPRIEDADES:

 Relação de Stifel:

 Coeficientes equidistantes dos extremos são iguais:

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9. FUNÇÃO COMPOSTA

Definição: Seja e seja . Chama-se função composta de e


à função em que a imagem de cada é obtida pelo seguinte
procedimento:

1º) aplica-se a a função , obtendo-se


2º) aplica-se a a função , obtendo-se .

Indica-se para todo .

Pode-se indicar a composta por (lê-se: “ composta com ” ou “ círculo


”). Portanto:

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9. FUNÇÃO COMPOSTA

EXEMPLO:

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9. FUNÇÃO COMPOSTA

Observações:

 A composta só está definida quando o contradomínio da é igual ao


domínio da . Em particular, se as funções e são de em , então as
compostas e estão definidas e são funções de em .

 Em geral, , isto é, a composição de funções não é comutativa.


Pode acontecer que somente uma das funções ou esteja definida.

 As duas composições e podem estar definidas mas .

 Associatividade:

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9. FUNÇÃO COMPOSTA

EXEMPLO: Seja definida por e definida por

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FORMULÁRIO

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LIMITES

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LIMITES

Considere a função: .

Observe que existe para todo , exceto para .


Investigaremos os valores da função quando está próximo de , porém
excluindo o .

1,9 1,99 1,999 1,9999 1,99999


1,203333 1,320033 1,332000 1,333200 1,333320

2,1 2,01 2,001 2,0001 2,00001


1,470000 1,346700 1,334667 1,333467 1,333347

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LIMITES

Note que, em ambas as tabelas, à medida que fica cada vez mais próximo de
, torna-se cada vez mais próximo de .

Fatorando a função, temos:

Se , podemos cancelar o fator comum . Daí, a função será dada


por:

O gráfico de será a parábola , com o ponto


excluído.

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LIMITES

Graficamente, quanto mais próximo de estiver , mais próximo de estará


.

Gráfico:

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DEFINIÇÕES DE LIMITES

Isto nos leva à seguinte ideia geral:

Definição (informal) de limites: se os valores de puderem ser


definidos tão próximos quanto quisermos de um certo número , fazendo
suficientemente próximos de um número (mas não igual a ), então
escrevemos:

o qual deve ser lido como “o limite de quando tende a é ”.

Então, no exemplo, podemos escrever:

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PROPRIEDADES DOS LIMITES

Seja c uma constante e suponha que e que , com L e


→ →
M constantes. Então:

→ → →

→ → →

→ →

→ → →


, se
→ →

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PROPRIEDADES DOS LIMITES

Seja c uma constante e suponha que e que , com L e


→ →
M constantes. Então:

→ →


, e n par se
→ →

,

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PROPRIEDADES DOS LIMITES

EXEMPLOS:

→ → →

→ → →

→ → →

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PROPRIEDADES DOS LIMITES

EXEMPLOS:

→ → → →

→ → →

→ → →

→ →

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TIPOS DE LIMITES E SEUS MÉTODOS DE RESOLUÇÃO

Propriedade de substituição direta: Se for uma função polinomial ou


racional e estiver no domínio de , então

EXEMPLOS:

102
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TIPOS DE LIMITES E SEUS MÉTODOS DE RESOLUÇÃO

Se quando , então desde que o limite


→ →
exista.

EXEMPLOS:

Método da fatoração:

→ →

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EXEMPLOS:

Método da fatoração:


Atenção:

Para fatorar um polinômio


→ você pode utilizar:
 a fórmula de Bhaskara
(2º grau),

 o algoritmo de Briot-
Ruffini ou,
 o método da divisão por

chave.

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EXEMPLOS:

Método da “racionalização”:

→ →

→ →

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EXEMPLOS:

Método da “racionalização”:

→ →

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EXEMPLOS:

Ou, de outro modo:


:

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EXEMPLOS:

Manipulação algébrica:

→ → → →

Ou, de outro modo:

→ →

→ →

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LIMITES LATERAIS

Definição: se pudermos tornar os valores de tão próximos quanto


quisermos de , fazendo suficientemente próximo de , porém maior que ,
então escrevemos

o qual é lido como “o limite de quando aproxima-se de a à direita é ”.

Da mesma forma,
Definição: se pudermos tornar os valores de tão próximos quanto
quisermos de , fazendo suficientemente próximo de , porém menor que ,
então escrevemos

o qual é lido como “o limite de quando aproxima-se de a à esquerda é


”.
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LIMITES LATERAIS

Teorema: se e somente se
→ → →

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EXEMPLOS:

1. O gráfico de uma função está na figura abaixo. Use-o para dizer os


valores, caso existam, dos seguintes limites:


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EXEMPLOS:

2. Seja . Encontre .

→ →

→ →

Como os limites laterais à esquerda e à direita são iguais, temos que:

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EXEMPLOS:

3. Se , encontre, se possível, .

Como , temos:

→ → →

→ → →

Como os limites laterais são diferentes, temos que:

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LIMITES INFINITOS

Definição: Seja uma função definida em ambos os lados de , exceto


possivelmente em . Então

significa que podemos fazer os valores de ficarem arbitrariamente


grandes (tão grandes quanto quisermos) tomando suficientemente próximo
de , mas não igual a .

Definição: Seja uma função definida em ambos os lados de , exceto


possivelmente em . Então

significa que os valores de podem ser arbitrariamente grandes, porém


negativos, tomando suficientemente próximo de , mas não igual a .

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LIMITES INFINITOS

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LIMITES INFINITOS

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LIMITES INFINITOS

Definições similares podem ser dadas no caso de limites laterais:

→ →

→ →

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LIMITES INFINITOS

118
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LIMITES INFINITOS

Definição: A reta é chamada assíntota vertical da curva se


pelo menos uma das seguintes condições estiver satisfeita:

→ → →

→ → →

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LIMITES INFINITOS

No cálculo de limites infinitos, é de utilidade termos em mente que, para


qualquer inteiro positivo ,

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LIMITES INFINITOS

Propriedades:

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LIMITES INFINITOS

Propriedades:

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LIMITES INFINITOS

Propriedades:

As propriedades continuam válidas se, em lugar de , usarmos


ou .

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LIMITES INFINITOS

Proposição: Se e se e , sendo uma


→ →
constante real não nula, então:

( )
a) Se e por valores positivos de , então .
→ ( )

( )
b) Se e por valores negativos de , então .
→ ( )

( )
c) Se e por valores positivos de , então
→ ( )

( )
d) Se e por valores negativos de , então
→ ( )

As propriedades continuam válidas se, em lugar de , usarmos ou


.
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EXEMPLOS:

→ →

Rascunho: considerando temos:

→ →

Rascunho: considerando temos:

Logo,

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EXEMPLOS:

Rascunho: considerando temos:

Rascunho: considerando temos:

Rascunho: considerando temos:


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EXEMPLOS:

, como

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EXEMPLOS:

Tente resolver com base no exemplo 4.

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EXEMPLOS:

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LIMITES NO INFINITO

Definição: se os valores de ficam cada vez mais próximos de um


número , à medida que cresce sem limitação, então escrevemos

Da mesma forma,

Definição: se os valores de ficam cada vez mais próximos de um


número , à medida que decresce sem limitação, então escrevemos

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LIMITES NO INFINITO

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LIMITES NO INFINITO

Definição: A reta é chamada assíntota horizontal da curva se


pelo menos uma das seguintes condições estiver satisfeita:

→ →

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LIMITES NO INFINITO

No cálculo de limites no infinito, é de utilidade termos em mente que, para


qualquer inteiro positivo ,

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LIMITES NO INFINITO

Ao se trabalhar com limites no infinito de funções racionais, deve-se dividir o


numerador e o denominador pela variável independente elevada à maior
potência que apareça no denominador.

EXEMPLOS:

→ →

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EXEMPLOS:

→ →

0 0

→ →

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LIMITES INFINITOS NO INFINITO

Definição: se os valores de crescem sem limitação, quando cresce ou


decresce sem limitação, então escrevemos

ou
→ →

Da mesma forma,

Definição: se os valores de decrescem sem limitação, quando cresce


ou decresce sem limitação, então escrevemos

ou
→ →

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EXEMPLOS:

0 0

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EXEMPLOS:

0 0

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LIMITES FUNDAMENTAIS

Proposição (Limite Fundamental):


Considere a função definida por

Observe na tabela que à medida que ,


tende para o número irracional

Assim, diremos que:

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EXERCÍCIOS:

→ → →

Mudança de variável:

, então quando , temos que

→ →

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EXERCÍCIOS:

3.

Mudança de variável:

, então quando , temos que

→ →

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LIMITES ENVOLVENDO FUNÇÕES EXPONENCIAIS

Para Para

→ →

→ →

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LIMITES ENVOLVENDO FUNÇÕES LOGARÍTMICAS

Para Para

→ →

→ →

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EXERCÍCIOS:

1.

→ →

→ → →

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EXERCÍCIOS:

7. Usando a fórmula

ln

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CONTINUIDADE DE FUNÇÕES

Quando definimos , analisamos o comportamento da função para



valores de próximos de , porém diferentes de .

Em muitos exemplos, vimos que pode existir, mesmo que não esteja

definida no ponto .
Se está definida em e existe, pode ocorrer que este limite seja

diferente de .

Definição: Uma função é contínua em um número se

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CONTINUIDADE DE FUNÇÕES

A definição implicitamente requer:

está definida (isto é, está no domínio de )

existe

Se uma ou mais das 3 condições não forem satisfeitas, dizemos que é


descontínua em .

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CONTINUIDADE DE FUNÇÕES

Seguem alguns esboços de gráficos de funções que não são contínuas em :

(a) e (c):
descontinuidade removível

(b):
(a) (b) Descontinuidade infinita

(d):
Descontinuidade tipo salto

(c) (d)
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CONTINUIDADE DE FUNÇÕES

Definição: Uma função é contínua à direita de um número se

e é contínua à esquerda de se

.

Definição: Uma função é contínua em um intervalo se for contínua em


todos os números do intervalo. (Se for definida somente de um lado do
extremo do intervalo, entendemos continuidade no extremo como
continuidade à direita ou à esquerda.)

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CONTINUIDADE DE FUNÇÕES

Teorema: Se as funções e são contínuas em e se for uma constante,


então as seguintes funções também são contínuas em :

, , , , (se )

Teorema:
a. Qualquer polinômio é contínuo em .
b. Os seguintes tipos de funções são contínuas em seu domínio: racional,
exponencial, logarítmica, trigonométrica.

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EXEMPLOS:

é contínua em ?

Logo, a função é contínua em .

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EXEMPLOS:


→ → →

Logo, a função não é contínua em

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EXEMPLOS:

é contínua em ?

Como os limites laterais são diferentes, temos que não existe,



logo, a função não é contínua em .

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EXEMPLOS:

é contínua em ?

Como os limites laterais são iguais, temos que .



Logo, a função é contínua em .

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TEOREMAS IMPORTANTES

Teorema do Confronto (ou Teorema do Sanduíche): Suponhamos que


as funções , e estejam definidas em algum intervalo aberto contendo ,
exceto possivelmente no próprio e que para todo em ,
tal que . Suponhamos também que . Então
→ →
.

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TEOREMAS IMPORTANTES

EXEMPLO: Seja tal que

Calcule .

→ → →

→ → →

→ → →


Pelo teorema do confronto,

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TEOREMAS IMPORTANTES

Definição: Uma função é limitada em quando existe


tal que para todo .

EXEMPLO: As funções seno e cosseno são limitadas em , pois e


.

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TEOREMAS IMPORTANTES

Proposição: Se e é limitada, então .


→ →

Demonstração:

Logo,

→ → →

→ → →

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TEOREMAS IMPORTANTES

Como ,

Pelo teorema do Confronto,

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TEOREMAS IMPORTANTES

EXEMPLOS:
0


limitada


limitada

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TEOREMAS IMPORTANTES

Teorema do Valor Intermediário: Se a função for contínua no


intervalo fechado e se , então, para todo número entre
e , existirá um número entre e tal que .

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TEOREMAS IMPORTANTES

Como consequência do Teorema do Valor Intermediário, temos o seguinte


teorema:

Teorema de Bolzano: Se for contínua em e se e tiverem


sinais opostos, então existirá pelo menos um número ) tal que .

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TEOREMAS IMPORTANTES

EXEMPLO: Dada a função em , ache um número


no intervalo, tal que .

A função é contínua em .
Além disso, e .
Portanto, pelo Teorema de Bolzano:
existe pelo menos um número ) tal que .

Encontrando :

Utilizando a fórmula de Bhaskara para , encontramos as raízes


e .
Como não pertence ao intervalo ), temos que .

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TEOREMAS IMPORTANTES

Teorema de Weierstrass: Se for contínua em , então existirão e


em tais que para todo em .

O teorema garante que existirão e em tais que é o valor


mínimo e é o valor máximo de em .

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DERIVADAS

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INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA DERIVADA

Seja uma curva. Sejam e dois pontos distintos


da curva e a reta secante que passa pelos pontos e .

A inclinação da reta secante é dada por

desde que a reta não seja vertical.

Vamos denotar a diferença entre as abscissas de e de por , assim,


.
Como , a inclinação da reta pode ser escrita como:

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INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA DERIVADA

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INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA DERIVADA

Suponhamos agora que, mantendo fixo, se mova sobre a curva em direção


a . À medida que vai se aproximando cada vez mais de , a inclinação da
reta secante varia cada vez menos tendendo para um valor limite constante.
Ainda, quando se aproxima de , a reta secante tende para a reta tangente
. Esse valor limite é chamado inclinação da reta tangente à curva no ponto .

168
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INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA DERIVADA

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INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA DERIVADA

Definição: dada uma curva , seja um ponto sobre ela. A


inclinação da reta tangente à curva no ponto é dada por

∆ →

quando o limite existe.

Conhecendo a inclinação da reta tangente à curva no ponto , podemos


encontrar a equação da reta tangente à curva em .

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INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA DERIVADA

Equação da reta tangente: se a função é contínua em , então a reta


tangente à curva em é


i. a reta que passa por tendo inclinação se esse
∆ → ∆
limite existe. Neste caso, temos a equação


ii. a reta se for infinito.
∆ → ∆

171
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INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA DERIVADA

Equação da reta normal: A reta que passa por e que é


perpendicular à reta tangente denomina-se reta normal ao gráfico de em
.


Quando , a equação da reta normal no ponto
∆ → ∆

é dada por:

Ou seja, .

172
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INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA DERIVADA

EXEMPLO:

a) Encontre a inclinação da reta tangente à curva no ponto


.

∆ ∆ ∆
∆ → ∆ ∆ → ∆

∆ →

∆ → ∆ →

∆ →

173
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INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA DERIVADA

EXEMPLO:

b) Encontre a equação da reta tangente à curva no ponto


.

Pela letra (a), temos que .


Dado o ponto , , logo, .

Portanto,

174
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INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA DERIVADA

EXEMPLO:

c) Encontre a equação da reta normal à curva no ponto .

Pela letra (b), a inclinação da reta tangente é .

Assim,

175
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INTERPRETAÇÃO FÍSICA DA DERIVADA

Suponhamos que um carro se move em linha reta e que a sua distância ao


ponto de partida, após um tempo , é dada por . Então, no intervalo de
tempo entre e , o carro sofre um deslocamento . Assim,
.

176
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INTERPRETAÇÃO FÍSICA DA DERIVADA

A velocidade média do carro nesse intervalo de tempo é definida como,

Sabemos que a velocidade do carro varia durante o percurso, isto é, o carro


tem sua velocidade aumentada ou diminuída durante o intervalo de tempo
considerado.
Portanto, a velocidade média pode não ser igual à velocidade mostrada no
velocímetro no instante (velocidade instantânea).

A princípio, a velocidade média nada nos diz sobre a velocidade do carro no


instante . Entretanto, se fizermos os intervalos de tempo cada vez menores,
a velocidade média encontrada é uma boa aproximação da velocidade
instantânea.

177
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INTERPRETAÇÃO FÍSICA DA DERIVADA

Dessa forma, a velocidade instantânea é dada como o limite da velocidade


média quando tende a zero, isto é,

∆ → ∆ →

Notemos ainda que:

A aceleração é definida como a variação da velocidade em relação ao tempo.


Portanto, a aceleração instantânea no instante é dada por:

∆ → ∆ →

178
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A DERIVADA COMO TAXA DE VARIAÇÃO

Definição: Se , então a taxa de variação média de em relação a


no intervalo é dada por

Definição: Se , então a taxa de variação instantânea de em relação


a no ponto é dada por

∆ → ∆ →

179
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DERIVADA

Esse tipo de limite usado para definir a inclinação da reta tangente e a taxa de
variação de uma variável em relação a outra, é um dos mais importantes em
cálculo. Assim, podemos definir a derivada de uma função.

Definição: A derivada de uma função é a função denotada por tal que


seu valor em qualquer número , seja dado por

∆ →

se esse limite existir.

Note que a inclinação da reta tangente ao gráfico de e a taxa de


variação instantânea de uma variável em relação a outra no ponto é
precisamente a derivada de calculada em .

180
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DERIVADA

∆ →

ou,

ou,

181
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DERIVADA


Observação: , que podemos denotar por ou seja,
→ ∆

(chamada notação de Leibniz, muito utilizada nas Equações Diferenciais


Ordinárias)

NOTAÇÕES:

182
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DERIVADA

EXEMPLO: Encontre a derivada da função .

∆ → ∆ →

∆ →

∆ →

∆ → ∆ →

∆ →

183
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DERIVADA

 O processo do cálculo de uma derivada é chamado de diferenciação.

 Uma função será derivável ou diferenciável em se existir.

 Uma função será diferenciável em um intervalo aberto se ela for


diferenciável em cada número do intervalo aberto.

184
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DERIVADAS LATERAIS

Definição: Se a função está definida em , então a derivada à


direita de em , denotada por , é definida por

∆ →

se esse limite existir.

Definição: Se a função está definida em , então a derivada à


esquerda de em , denotada por , é definida por

∆ →

se esse limite existir.

185
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DERIVADAS LATERAIS

 Uma função é derivável em um ponto quando as derivadas à direita e à


esquerda nesse ponto existem e são iguais.

 Quando as derivadas laterais existem e são diferentes em um ponto,


dizemos que este é um ponto anguloso do gráfico da função.

186
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EXISTÊNCIA DA DERIVADA

Sejam uma função e um ponto de seu gráfico. Seja a reta que


passa pelos pontos e .
Se à medida que tender a pela direita, se aproximar da posição de uma
reta e se à medida que se aproximar de pela esquerda, se aproximar
da posição de uma outra reta , , então o gráfico de não admitirá reta
tangente em , ou seja, não existirá.

não é derivável em
O gráfico de apresenta “bico” em
.

187
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DERIVADA E CONTINUIDADE

Teorema: Se uma função for diferenciável em , então será contínua


em .

 A recíproca do teorema anterior não é verdadeira.

Por exemplo, dada por é contínua em , pois

Mas não é derivável em

 A contrapositiva do teorema nos diz que:

Se for descontínua em , então não é derivável em .

188
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DERIVADA E CONTINUIDADE

Uma função pode deixar de ser diferenciável em um número por uma das
seguintes razões:

a) A função é contínua em e o gráfico de não tem uma reta tangente no


ponto .

b) A função é descontínua em .

c) A função é contínua em e o gráfico de tem uma reta tangente vertical


no ponto .

189
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DERIVADAS DE ORDEM MAIS ALTA

Se for uma função diferenciável, então sua derivada também é uma


função, de modo que pode ter sua própria derivada, denotada por

Esta nova função é chamada de segunda derivada ou derivada de ordem


dois de .
Usando a notação de Leibniz, escrevemos a segunda derivada de
como

Pela definição:

190
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DERIVADAS DE ORDEM MAIS ALTA

Podemos interpretar como a inclinação da curva no ponto


. Em outras palavras, é a taxa de variação da inclinação da curva
original .

A terceira derivada (ou derivada de terceira ordem) é a derivada da segunda


derivada: . Assim, pode ser interpretada como a inclinação
da curva ou como a taxa de variação de .

Notações:

191
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DERIVADAS DE ORDEM MAIS ALTA

O processo pode continuar...

Em geral, a n-ésima derivada de é denotada por e é obtida a partir de


derivado n vezes. Se , escrevemos

192
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REGRAS DE DERIVAÇÃO

Para facilitar os cálculos, as regras a seguir podem ser usadas para obter a
derivada de uma função sem o uso da definição.

 Derivada de uma função constante: Se é uma constante e ,


, então:

Exemplos:

193
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REGRAS DE DERIVAÇÃO

 Regra da potência: Se é um número real qualquer, e , então:

Exemplos:

⁄ /

/
/

194
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REGRAS DE DERIVAÇÃO

 Regra da multiplicação por uma constante: Sejam uma constante,


uma função derivável e a função definida por . Então:

Exemplos:

/ / /
/

195
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REGRAS DE DERIVAÇÃO

 Regra da soma: Sejam e funções deriváveis e ,


então:

A regra da soma pode ser estendida para a soma de qualquer número de


funções.

 Regra da diferença: Sejam e funções deriváveis e ,


então:

196
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REGRAS DE DERIVAÇÃO

Exemplo:

197
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REGRAS DE DERIVAÇÃO

 Regra do produto: Sejam e funções deriváveis e .


Então:

Exemplo:

198
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REGRAS DE DERIVAÇÃO

 Regra do quociente: Sejam e funções deriváveis e . Então:

Exemplo:

199
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REGRAS DE DERIVAÇÃO

 Derivada da função exponencial: Seja , com e .


Então:

Obs.: Se :

Exemplos:

200
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REGRAS DE DERIVAÇÃO

 Derivada da função logarítmica: Seja , com e .


Então:

Obs.: Se :

Exemplos:

201
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Disciplina: Cálculo I
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REGRAS DE DERIVAÇÃO

 Derivadas das funções trigonométricas:

202
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REGRAS DE DERIVAÇÃO

Demonstração:

𝑓 𝑥+ℎ −𝑓 𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥 + ℎ − 𝑠𝑒𝑛 𝑥


𝑓 𝑥 = 𝑙𝑖𝑚 = 𝑙𝑖𝑚
→ ℎ → ℎ

𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑐𝑜𝑠 ℎ + 𝑐𝑜𝑠 𝑥 𝑠𝑒𝑛 ℎ − 𝑠𝑒𝑛 𝑥


= 𝑙𝑖𝑚
→ ℎ

𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑐𝑜𝑠 ℎ − 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑐𝑜𝑠 𝑥 𝑠𝑒𝑛 ℎ


= 𝑙𝑖𝑚 +
→ ℎ ℎ

𝑐𝑜𝑠 ℎ − 1 𝑠𝑒𝑛 ℎ
= 𝑙𝑖𝑚 𝑠𝑒𝑛 𝑥 + 𝑐𝑜𝑠 𝑥
→ ℎ ℎ

𝑐𝑜𝑠 ℎ − 1 𝑠𝑒𝑛 ℎ
= 𝑙𝑖𝑚 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑙𝑖𝑚 + 𝑙𝑖𝑚 𝑐𝑜𝑠 𝑥 𝑙𝑖𝑚
→ → ℎ → → ℎ

= 𝑠𝑒𝑛 𝑥 0 + 𝑐𝑜𝑠 𝑥 1

= 𝑐𝑜𝑠 𝑥
203
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REGRAS DE DERIVAÇÃO

Demonstração:

204
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EXERCÍCIOS:

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EXERCÍCIOS:

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REGRAS DE DERIVAÇÃO

 Derivada da função inversa:

Seja uma função definida em um intervalo aberto . Suponhamos


que admite uma função inversa contínua. Se existe e é
diferente de zero para qualquer , então é derivável e vale

Exemplo:

Como , temos que

De fato,

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REGRAS DE DERIVAÇÃO

 Derivada da função composta (Regra da Cadeia):

Suponha que você precise derivar a função

Observe que é uma função composta. De fato, se tomarmos:

e ,

então poderemos escrever

, isto é, .

Sabemos como derivar ambas, e , então seria útil ter uma regra que nos
dissesse como achar a derivada de em termos das derivadas de e .

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REGRAS DE DERIVAÇÃO

A Regra da Cadeia: Se for derivável em e for derivável em , então


a função composta , definida por será derivável em
e será dada pelo produto

Na notação de Leibniz, se e forem funções deriváveis,


então

Em outras palavras,

A derivada da composta de duas funções é a derivada da função de fora


aplicada na função de dentro, multiplicada pela derivada da função de
dentro.

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REGRAS DE DERIVAÇÃO

Com isso, podemos generalizar as regras de derivação:

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EXEMPLOS:

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REGRAS DE DERIVAÇÃO

 Derivação Implícita

As funções até agora podem ser descritas expressando-se uma variável


explicitamente em termos de outra; por exemplo:

ou, em geral, .

Algumas funções, entretanto, são definidas implicitamente por uma relação


entre e , tal como

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REGRAS DE DERIVAÇÃO

 Derivação Implícita

Em alguns casos é possível resolver tais equações isolando como uma função
explícita (ou várias funções) de . Porém, nem sempre é possível encontrar a
forma explícita de uma função definida implicitamente.

O método de derivação implícita permite encontrar a derivada de uma função


assim definida, sem a necessidade de explicitá-la.

Método da derivação implícita: consiste em derivar ambos os lados da


equação em relação a e então isolar na equação resultante.

*tenha em mente que é encarado como uma função de e use a regra da


cadeia quando necessário para diferenciar as expressões nas quais figure .

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EXEMPLOS:

Derivando implicitamente, temos:

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EXEMPLOS:

Derivando implicitamente, temos:

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EXEMPLOS:

Derivando implicitamente, temos:

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EXEMPLOS:

Ou, de outro modo:

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TAXAS RELACIONADAS

Em um problema de taxas relacionadas, a ideia é calcular a taxa de variação de


uma grandeza em termos da taxa de variação da outra (que pode ser medida
mais facilmente). O procedimento é achar uma equação que relacione as duas
grandezas e então usar a Regra da Cadeia para derivar ambos os lados da
equação em relação ao tempo.

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TAXAS RELACIONADAS

Estratégia:

1. Leia cuidadosamente o problema.


2. Se possível, faça um diagrama/figura.
3. Introduza uma notação (defina as variáveis). Atribua símbolos para todas
as grandezas que são funções do tempo.
4. Expresse a informação dada e a taxa pedida em termos das derivadas.
5. Escreva uma equação que relacione as várias grandezas do problema. Se
necessário, use a geometria da situação para eliminar uma das variáveis
por substituição.
6. Use a Regra da Cadeia para derivar ambos os lados da equação em relação
ao tempo.
7. Substitua a informação dada na equação resultante e resolva-a para
determinar a taxa desconhecida.

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EXEMPLOS:

1. Se a área de um círculo é crescente a uma taxa constante de , a que


taxa está crescendo o raio no instante em que o raio é de ?

Derivando implicitamente em relação a :

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EXEMPLOS:

2. Acumula-se areia em um monte com a forma de um cone onde a altura é


igual ao raio da base. Se o volume de areia cresce a uma taxa de ,a
que razão aumenta a área da base quando a altura do monte é de ?

Derivando implicitamente em relação a 𝑡:


Derivando implicitamente em relação a 𝑡:

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VALORES EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

Definição: Uma função tem máximo absoluto (ou global) em um ponto ,


se para todo no domínio de . O número é chamado valor
máximo de no domínio.
Analogamente, tem mínimo absoluto (ou global) em um ponto , se
para todo no domínio de . O número é chamado valor mínimo de
no domínio.

Os valores máximo e mínimo de são chamados valores extremos de .

Definição: Uma função tem máximo relativo (ou local) em um ponto , se


para todo em um intervalo contendo .
Analogamente, tem mínimo relativo (ou local) em um ponto , se
para todo em um intervalo contendo .

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VALORES EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

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VALORES EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

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VALORES EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

Proposição: Suponhamos que existe para todos os valores de


e que tem um extremo relativo em , onde . Se existe, então
.

Cuidado!
Mesmo quando , não é necessário existir um máximo ou um
mínimo em .
Mesmo quando não existir, a função pode ter um extremo em .

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VALORES EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

Definição: Se for um número no domínio da função onde ou ou


não existe, então será chamado número crítico de .

Se tiver um máximo ou mínimo local em , então é um número crítico de .

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VALORES EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

Exemplo: Encontre os pontos críticos da função definida por

Derivando:

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VALORES EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

Teorema do valor extremo: Se a função for contínua no intervalo


fechado , então terá um valor máximo absoluto e um valor mínimo
absoluto em

Estes valores podem ser determinados da seguinte forma:

1. Encontre os valores de nos pontos críticos de em


2. Encontre os valores de nas extremidades do intervalo: e .
3. O maior valor entre as etapas 1 e 2 será o valor máximo absoluto e o menor
desses valores será o valor mínimo absoluto.

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VALORES EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

Exemplo: Encontre os extremos absolutos de em se

Portanto, o valor máximo absoluto de em é e o valor

mínimo absoluto é .

229
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VALORES EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

Teorema de Rolle: Seja uma função que satisfaça as seguintes hipóteses:

é contínua no intervalo fechado


é derivável no intervalo aberto .

Então existe um número em tal que .

230
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VALORES EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

Teorema do Valor Médio: Seja uma função que satisfaça as seguintes


hipóteses:

é contínua no intervalo fechado


é derivável no intervalo aberto .

Então existe um número em tal que

ou, de maneira equivalente,

231
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VALORES EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

Observe que, geometricamente, o Teorema do Valor Médio garante a


existência de pelo menos uma reta tangente ao gráfico de com coeficiente
( )
angular .
232
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VALORES EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

Funções crescentes e decrescentes

Definição: Uma função é dita crescente em um intervalo se, e somente se,


, quando , em que são quaisquer números no
intervalo.

Definição: Uma função é dita decrescente em um intervalo se, e somente se,


, quando , em que são quaisquer números no
intervalo.

Proposição (Teste C/D): Seja uma função contínua em um intervalo


e derivável no intervalo
i. Se para todo então é crescente em
ii. Se para todo então é decrescente em

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VALORES EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

Funções crescentes e decrescentes

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VALORES EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

Critérios para determinar os extremos de uma função

Teste da Primeira Derivada: Seja uma função contínua em um


intervalo e derivável no intervalo , exceto possivelmente em um
ponto e suponha um número crítico de .
i. Se para todo e para todo , então tem um
máximo relativo em .
ii. Se para todo e para todo , então tem um
mínimo relativo em .

Passos:
1. Ache
2. Ache os números críticos de , isto é, os valores de para os quais
ou para os quais não existe.
3. Aplique o teste da primeira derivada.

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VALORES EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

Exemplo: Encontre os intervalos de crescimento e decrescimento, os


extremos e esboce o gráfico de .

236
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VALORES EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

Concavidade do gráfico de funções

Vimos que o sinal algébrico da derivada primeira de uma função determina se


o gráfico é crescente ou decrescente. Agora veremos que o sinal algébrico da
segunda derivada determina quando o gráfico é curvado para cima ou para
baixo.

Definição: Se o gráfico de estiver acima de todas as suas tangentes no


intervalo , então ele é dito côncavo para cima em . Se o gráfico de estiver
abaixo de todas as suas tangentes em , é dito côncavo para baixo em .

237
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VALORES EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

Concavidade do gráfico de funções

238
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VALORES EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

Concavidade do gráfico de funções

239
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VALORES EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

Proposição (Teste da Concavidade): Seja uma função contínua no


intervalo e derivável até 2ª ordem no intervalo
i. Se para todo , então o gráfico de é côncava para cima
em
ii. Se para todo , então o gráfico de é côncava para baixo
em .

Definição: Um ponto do gráfico de uma função contínua será um


ponto de inflexão se, e somente se, existir um intervalo aberto contendo , tal
que se estiver em , então
se e se , ou
se e se .

Ou seja, é ponto de inflexão se a curva de mudar de côncava para


cima para côncava para baixo ou vice-versa.

240
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VALORES EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

Proposição: Se a função for derivável em algum intervalo aberto contendo


e se for um ponto de inflexão do gráfico de , então, se existe,
.

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VALORES EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

Exemplo: Seja a função do exemplo anterior.


Encontre o ponto de inflexão do gráfico de e os intervalos onde o gráfico é
côncavo para cima e para baixo.

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VALORES EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

Teste da Segunda Derivada: Seja um número crítico de uma função ,


no qual e suponhamos que exista para todos os valores de em
algum intervalo aberto contendo . Se existe e
i. se , então tem um valor mínimo relativo em .
ii. se , então tem um valor máximo relativo em .

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VALORES EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

Exemplo: Dada , use o teste da derivada segunda para


determinar os extremos relativos de . Discuta a concavidade, ache os pontos
de inflexão, os intervalos de crescimento e decrescimento e esboce o gráfico.

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ESBOÇO DO GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO

1. Encontrar o domínio de .
2. Calcular os pontos de intersecção com os eixos.
3. Encontrar as assíntotas horizontais e verticais, se existirem.
4. Determinar os intervalos de crescimento e decrescimento de
5. Encontrar os pontos críticos de e classificá-los em máximos ou mínimos
locais.
6. Determinar a concavidade e os pontos de inflexão de .
7. Esboçar o gráfico.

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ESBOÇO DO GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO

Exemplo: Dada , esboce o gráfico de .

Solução:

 1º passo: O domínio de será

 2º passo: Os pontos de intersecção são:

Eixo , ponto : fazendo , temos


Eixo , ponto : fazendo , temos

Logo, o único ponto de intersecção com os eixo é o ponto .

246
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ESBOÇO DO GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO

 3º passo:

Assíntotas Horizontais:

→ → →

→ → →

Logo, a reta é uma assíntota horizontal.

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ESBOÇO DO GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO

 3º passo:

Assíntotas Verticais: as assíntotas verticais correspondem aos zeros do


denominador que são e .

→ →
Logo, as retas

→ → e
são assíntotas
verticais de .
→ →

→ →

248
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ESBOÇO DO GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO

 4º e 5º passos: Intervalos de crescimento e decrescimento e pontos críticos:

Os números e são números em que não existe, porém não são


pontos críticos pois não estão no domínio de .

249
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ESBOÇO DO GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO

 6º passo: Concavidade e ponto de inflexão:

nunca será igual a zero. Como o numerador de é sempre positivo,


o sinal de será dado por .

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ESBOÇO DO GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO

Tabulando os dados:

Conclusão
- - é decrescente e côncavo para baixo
assíntota vertical
- + é decrescente e côncavo para cima
+ ponto de mínimo
+ + é crescente e côncavo para cima
assíntota vertical
+ - é crescente e côncavo para baixo

Como não é contínua em e , não há pontos de inflexão.

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ESBOÇO DO GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO

 7º passo:
6
5
4
3
2
1
0
-22-21-20-19-18-17-16-15-14-13-12-11-10-9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
-9

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INTEGRAL

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ANTIDERIVADA

No Cálculo I ocorre frequentemente conhecermos a derivada de uma função e


desejarmos conhecer a própria função. A solução de problemas desse tipo
necessita que se “desfaça” a operação de diferenciação, isto é, somos forçados
a antiderivar.

Definição: Uma função é chamada uma primitiva, ou antiderivada, da


função em um intervalo se, , temos .

Exemplo: é uma primitiva da função , pois

Exemplo: também é uma primitiva da função , pois

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ANTIDERIVADA

Assim,

Proposição: Seja uma primitiva da função . Então, se é uma


constante qualquer, a função também é primitiva de .

Proposição: Se se anula em todos os pontos de um intervalo , então


é constante em .

Proposição: Se e são funções primitivas de no intervalo ,


então existe uma constante tal que , .

Exemplo: Se , toda primitiva de é da forma

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INTEGRAL INDEFINIDA

Definição: Se é uma primitiva da função , a expressão é


chamada integral indefinida da função e é denotada por

Da definição acima, decorre que:

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INTEGRAL INDEFINIDA

Propriedades da Integral Indefinida:

Sejam e funções e uma constante. Então:

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TABELA DE INTEGRAÇÃO: AS IMEDIATAS

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TABELA DE INTEGRAÇÃO: AS IMEDIATAS

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TABELA DE INTEGRAÇÃO: AS IMEDIATAS

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TABELA DE INTEGRAÇÃO: AS IMEDIATAS

Exemplos...

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Disciplina: Cálculo I
Professora: Fernanda Gomes da Silveira
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INTEGRAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO

Sejam e funções tais que e suponhamos que seja uma


primitiva de . Então, é uma primitiva de .

De fato, pela Regra da Cadeia, temos que:

Logo,

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INTEGRAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO

Assim, se fizermos a mudança de variável , obtemos

ou seja,

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INTEGRAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO

Exemplos:

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INTEGRAÇÃO POR PARTES

Sejam e funções deriváveis. Na regra de derivação do produto, temos que

Então,

que é a fórmula de integração por partes.

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INTEGRAÇÃO POR PARTES

Chamando de e , temos:

Substituindo os valores acima na fórmula de integração por partes:

obtemos:

Esta expressão é uma maneira mais simples para representarmos a fórmula de


integração por partes.
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INTEGRAÇÃO POR PARTES

Exemplos:

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INTEGRAL DEFINIDA

A integral definida está relacionada com o Problema das Áreas:

Como calcular a área de figuras planas mais gerais que as elementares?

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INTEGRAL DEFINIDA

Por volta do século III a.C., Arquimedes estudou esse problema por meio do
chamado “Método da Exaustão” que consiste em aproximar a área da figura
em questão pela soma das áreas de figuras elementares (geralmente
triângulos).

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INTEGRAL DEFINIDA

Seja , uma função contínua tal que .

Queremos calcular a área da região sob o gráfico de , ou seja, a área da


região limitada pelas retas e pelo gráfico de .

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INTEGRAL DEFINIDA

Seja tal que .

O conjunto é chamado de partição de e divide esse intervalo em


subintervalos. Além disso, suponha que o tamanho dos subintervalos da
partição sejam iguais.

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INTEGRAL DEFINIDA

Tomemos com e consideremos os retângulos de

base e altura .

Seja a área do retângulo . Logo, uma aproximação para a área é dada


por

Fazendo , então

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INTEGRAL DEFINIDA

A soma

é chamada de Soma de Riemann de relativa à partição e aos números



.

Observe que à medida que o número de elementos na partição cresce, cada


torna-se menor e a soma das áreas retangulares aproxima-se do que
intuitivamente entendemos como a área de , sendo melhor aproximada por
uma Soma de Riemann.

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INTEGRAL DEFINIDA

Desta forma, podemos definir a área como sendo o limite das Somas de
Riemann de quando tende a infinito, ou seja,


Quando o limite acima existe, ele é chamado de Integral Definida (ou


Integral de Riemann) de no intervalo e denotamos por

Neste caso, dizemos que a função é integrável.

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INTEGRAL DEFINIDA

Observações:

1. Diferentemente da integral indefinida, que representa uma família de


funções, a integral definida é um número.

2. Na notação de integral definida, temos que

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INTEGRAL DEFINIDA

3. Pode-se mostrar que o limite


independe da escolha dos pontos ∗ , ou seja, quando o limite existe, seu valor
é o mesmo, independentemente dos pontos ∗ .

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INTEGRAL DEFINIDA

4. Por simplicidade, na definição de integral definida supomos que os


comprimentos dos subintervalos de tinham o mesmo tamanho.

No entanto, em muitas situações é vantajoso trabalhar com subintervalos de


tamanhos diferentes.

Se os comprimentos dos subintervalos forem , precisamos


garantir que todos esses comprimentos tendem a zero no processo do limite.
Isso é possível quando o maior comprimento, , tender a zero.

Portanto, neste caso, a definição de integral definida fica


∆ →

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INTEGRAL DEFINIDA

5. Por definição,

6. O desenvolvimento que fizemos só faz sentido para . Entretanto, há


situações em que é interessante considerar a integral definida quando
. Neste caso, definimos

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INTEGRAL DEFINIDA

Teorema: Se é uma função contínua, então é integrável.

PROPRIEDADES

Sejam integráveis em .

sendo uma constante real

3. Se em , então

4. Se , para qualquer em , então

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INTEGRAL DEFINIDA

PROPRIEDADES

5. Se , então

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INTEGRAL DEFINIDA

EXEMPLO:

1. Considere uma função contínua em tal que Se é


uma função par, qual é o valor de ?

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INTEGRAL DEFINIDA

PROPRIEDADES

6. Se e são os valores máximo e mínimo de em , então

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INTEGRAL DEFINIDA

O TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO

O Teorema Fundamental do Cálculo estabelece uma conexão entre os dois


ramos do cálculo: o cálculo diferencial e o cálculo integral. Ele dá a relação
inversa precisa entre a derivada e a integral.

 O Teorema Fundamental do Cálculo – Parte 1

Seja uma função contínua em . Assim, se , temos que é


contínua em e podemos considerar

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INTEGRAL DEFINIDA

O TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO

Essa integral define uma função com domínio , isto é,

Quando é não negativa e , a função fornece a área sob o gráfico de


de até .

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INTEGRAL DEFINIDA

O TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO

O Teorema Fundamental do Cálculo – Parte 1 nos ensina a derivar uma função


dada por uma integral.

Teorema Fundamental do Cálculo – Parte 1

Se for contínua em , então a função definida por

é contínua em e derivável em e .

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O TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO

EXEMPLO:

Determine a derivada da função

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INTEGRAL DEFINIDA

O TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO

Observação:

Embora uma expressão da forma

possa parecer uma maneira estranha de definir uma função, elas aparecem
com frequência na Física, Química e Estatística.

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INTEGRAL DEFINIDA

O TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO

Por exemplo, a função de Fresnel, dada por

é muito utilizada na teoria de difração das


ondas de luz de Fresnel e já foi aplicada no
planejamento de autoestradas.

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INTEGRAL DEFINIDA

O TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO

 O Teorema Fundamental do Cálculo – Parte 2

O Teorema Fundamental do Cálculo – Parte 2 nos fornece um método simples


para calcular integrais definidas.

Teorema Fundamental do Cálculo – Parte 2

Se é uma função contínua em , então

onde é uma primitiva de , isto é, uma função tal que .

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INTEGRAL DEFINIDA

O TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO

Notação: É comum escrever

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INTEGRAL DEFINIDA

EXEMPLOS:

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