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P ORTFÓLIO DE
C ONSULTORIA AMBIENTAL

KELLY COSTA ASSUNÇÃO

Orientador: Audri
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Etapa 3

Estabelecer o foco de nossa atuação reete diretamente no


oferecimento de nossos serviços, sendo interessante para
determinarmos o tipo de cliente que podemos atender.
Após a entrega das atividades anteriores (etapas 1 e 2)
chegou o momento de organizar os dados coletados para
estabelecer o tipo de cliente que poderá ser atendido na
consultoria, justicando porque o negócio atenderia as
expectativas desses clientes.

Entrega: Modelo de relatório disponível para “download” no


material complementar contendo o desenvolvimento das
seguintes etapas:

Etapa 1: Introdução sobre as necessidades, acontecimentos e


situação ambiental da região escolhida como foco de
atuação. Você poderá rever e aproveitar o texto produzido na
Etapa 1.

Etapa 2: Objetivo abordando o foco de atuação (escolha da


temática do negócio) e a relevância/importância para a sua
região. Você poderá rever e aproveitar o texto produzido na
Etapa 2.

Etapa 3: Justicativa abordando os tipos de clientes


atendidos, as características explicando porque o negócio
atenderia as expectativas desses clientes.

Não se esqueça de apresentar as referências utilizadas.


Avaliação:
Nesta etapa você deverá atender o indicador:
 Apresenta os resultados do Projeto com coerência,
coesão e criatividade, propondo soluções
inovadoras, a partir da visão crítica da atuação
prossional no segmento.

INTRODUÇÃO

A questão ambiental no Amazonas

O Amazonas é o maior Estado do Brasil, sua superfície atual é de 1.558.987


Km² e faz fronteira com os Estados do Acre, Rondônia, Pará e Roraima. Uma
grande área do Estado é ocupada por reserva florística, e a outra área

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ocupada por água. A chegada ao Estado é possível através de embarcações


e de avião.

Segundo informações extraídas do site do Governo, é em decorrência de


fatores como precipitação, vegetação e altitude, que se formou na região a
maior rede hidrográfica do planeta. Os rios amazonenses são navegáveis
praticamente o ano todo, mas, pela formação de degraus, os rios Negro, Alto
Madeira, Urubu, Aripuanã, Branco e Uaupés acabam sendo afetados durante
a vazante. O que não impede totalmente a navegação.

Nos últimos tempos o Estado vem vivenciando problemas ambientais sérios:


grandes estiagens12, grandes enchentes, e mesmo queimadas provenientes
de práticas culturais que o homem da região utiliza para limpeza de
determinadas áreas, para plantios, criação de gado e até mesmo para
extração de madeira.

A população amazonense, em especial as populações ribeirinhas, vem sendo


cada vez mais atingidas pelos problemas ambientais, o que leva ao
questionamento de quem são as responsabilidades sobre os mesmos. A fala
das pessoas revela que cabe apenas aos governos a responsabilidade em
solucionar os problemas ambientais. Mas faz-se referência às práticas
adotadas pela própria sociedade, além das queimadas, o lixo comum (como
papéis, embalagens de plástico, metais ou vidro, restos de alimentos, tecidos)
está sendo tratado como algo que não compromete a natureza, por isso,
jogado indevidamente em áreas de igarapés, fruto da ausência de uma EA.

As consequências negativas sobre o meio ambiente têm legitimado a


despreocupação e a desresponsabilização da própria sociedade que ainda
precisa se preparar para se antecipar e até mesmo dar solução aos problemas
ambientais.

O município de Manaus nos últimos tempos sofreu com alagações em áreas


centrais da cidade. Essas alagações têm influência tanto das mudanças
climáticas ocorridas no mundo (El niño) quanto da ação humana que não se
compromete com as consequências do lixo desprezado sem qualquer cuidado
em áreas de igarapés da cidade, além da falta de políticas adequadas de
saneamento.

A ação do Governo do Estado começou com tentativas de limpeza dos


igarapés de Manaus, por isso, através de sua Secretaria de Estado de Infra-
Estrutura15 instituiu, recentemente, o Programa de Recuperação dos Igarapés
de Manaus, visando garantir qualidade de vida à população e recuperação
das áreas degradadas ambientalmente. Pessoas e máquinas trabalharam na
limpeza do lixo jogado indevidamente pela população.

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Ao longo de 349 anos celebrados neste dia 24 de outubro, Manaus concentra


rica biodiversidade no meio da floresta amazônica, mas a realidade atual
mostra que a capital continua sendo uma grande vítima da degradação dos
recursos naturais. Não é de hoje que especialistas apontam que as ocupações
irregulares de terras, derrubada da vegetação nativa, assoreamento e
poluição de igarapés ameaçam o futuro da metrópole. Com mais de 2 milhões
de habitantes, a cidade tem pela frente desafios para o desenvolvimento
sustentável e a garantia da manutenção do meio ambiente.
Em três séculos e meio, Manaus conseguiu desenvolvimento, mas o
crescimento sem planejamento e desordenado provocou uma série de
problemas ambientais na cidade. A interrupção desse ciclo de degradação
ambiental é um desafio que Manaus terá para preservar a fauna e flora para
as próximas gerações de manauaras.

OBJETIVO

Plano de gerenciamento de Resíduos Sólidos

O Plano de Resíduos Sólidos e Coleta Seletiva da Região Metropolitana de


Manaus – PRSCS-RMM, fruto de convênio com o Ministério do Meio Ambiente
- MMA, é instrumento da Política Estadual de Resíduos Sólidos e foi

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elaborado seguindo um processo participativo quando da realização das


oficinas, consultas pública e presencial e outros eventos.

O planejamento e implantação de sistemas de coleta seletiva, visando


programas de reciclagem dos materiais que compõem os resíduos sólidos de
cidades e comunidades do Amazonas, devem ter início, invariavelmente,
como questão orientadora, o conhecimento do mercado em nosso Estado.
Sabemos que nas condições atuais, apenas os metais tem comercialização
assegurada, notadamente os não metálicos, que após a segregação e
prensagem, são remetidos para novos processos industriais em outros
Estados.

A Região Metropolitana de Manaus, pela proximidade e acesso rodoviário dos


demais municípios com a capital, apresentam maior potencial de resultados
positivos com programas de coleta seletiva quando consideramos a realidade
dos outros municípios do interior do Estado, distribuídos em regiões distantes
e dependentes de transporte fluvial em condições restritivas. Uma das
questões também relevantes no planejamento é o processo de inserção dos
catadores nos distintos programas a cargo das municipalidades, cujas
associações, felizmente, já estão em processo de organização e consolidação
e se constitui num agente que contribui para a gestão integrada dos resíduos
sólidos urbanos.

O Plano de Resíduos Sólidos e de Coleta Seletiva da Região Metropolitana de


Manaus (PRSCS-RMM) apresenta um quadro abrangente da situação atual
do gerenciamento e manejo dos resíduos sólidos nesta Região Metropolitana,
bem como informações relevantes para um programa de coleta seletiva
universalizada, perspectivas de desenvolvimento futuro, e as metas a serem
alcançadas e os recursos necessários para o pleno atingimento das metas em
cada etapa do período de implementação do Plano.

O diagnóstico mostrou a existência de grandes avanços na construção de um


sistema de gestão de resíduos sólidos, como nos seguintes casos:

 A construção do PLAMSAN, permitindo que o Amazonas seja o estado


brasileiro com a maior taxa de atendimento da determinação de
elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico e de
Resíduos Sólidos, o que se reflete também nos municípios da RMM;
 A colocação do tema “resíduos sólidos” na pauta da agenda estadual
de investimentos e com um ambiente institucional muito favorável para
a implementação dos ajustes necessários;
 A clara percepção da sociedade e dos gestores sobre as deficiências
existentes e sobre a necessidade de correções no ordenamento do
manejo dos resíduos sólidos.

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JUSTIFICATIVA

O PRSCS-RMM teve como principais objetivos realizar o diagnóstico da


Gestão de Resíduos Sólidos nos municípios da Região Metropolitana de
Manaus (RMM), bem como propor ações que visam a melhor gerência desta
temática e a sustentabilidade financeira do Sistema. As tipologias de resíduos
sólidos contempladas pelo PRSCS-RMM, definidas através de Termo de

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Referência (TR), são: • Resíduos Sólidos Urbanos (RSU); • Resíduos Sólidos


de Serviços de Saneamento Básico (RSB); • Resíduos Sólidos de Serviços de
Saúde (RSS); • Resíduos Sólidos da Construção Civil (RCC); • Resíduos
Sólidos de Mineração (RSM); • Resíduos Sólidos de Serviços de Transportes
(RST); • Resíduos Sólidos Industriais (RSI) e • Resíduos Sólidos
Agrossilvipastoris (RSA). Os resíduos sólidos oriundos dos estabelecimentos
comerciais e dos prestadores de serviços estão incluídos nessas tipologias.
Além do levantamento sobre as tipologias de resíduos, o PRCS-RMM teve
como foco o levantamento de informações sobre os catadores de materiais
recicláveis e reutilizáveis. O PRSCS-RMM elaborado contempla de maneira
integrada os 13 municípios da RMM.

A coleta de resíduos urbanos existe, com diferentes graus de abrangência e


eficiência, em todos os municípios da Região Metropolitana de Manaus. O
PRSCS-RMM identificou na RMM a seguinte situação: • 03 municípios
possuem coleta diária abaixo de 5 toneladas/dia, • 04 municípios possuem
coleta de 5 a 10 toneladas/dia, • 02 municípios acima de 10 até 20
toneladas/dia e assim, 09 municípios possuem coletas abaixo de 20 toneladas
por dia, portanto, seus aterros se enquadram como de pequeno porte segundo
a Resolução CONAMA n.º 404/2008. • 04 municípios geram acima de 20
toneladas/dia. (Iranduba, Manacapuru, Itacoatiara e Manaus) enquadrando-se
como grande porte.

REFERÊNCIAS

https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/17415/17415_4.PDF Acesso em
23/10/2022 as 16:26.

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https://g1.globo.com/am/amazonas/manaus-de-todas-as-cores/2018/
noticia/2018/10/24/invasoes-de-terras-e-descaso-ambiental-seguem-
ameacando-o-futuro-da-cidade-de-manaus.ghtml Acesso em 22/10/2022
as 10:29.

http://meioambiente.am.gov.br/plano-de-residuos-solidos-e-coleta-
seletiva-da-rmm/ Acesso em 24/10/2022 as 10:50.

https://www.ibam.org.br/media/arquivos/estudos/
plano_diretor_residuos_solidos_manaus.pdf Acesso em 23/10/2022 as
23:10

http://www.meioambiente.am.gov.br/wp-content/uploads/2017/09/Revista-
Residuos-Solidos-Completa.pdf Acesso em 23/10/2022 as 20:20.

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