Relatório para o Projecto Tecnológico

Índice

1 – Modelo de Relatório do Projecto Tecnológico 2

2 – Critérios Gerais para Avaliação dos Projectos 7

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1 – Modelo de Relatório do Projecto Tecnológico

FORMATAÇÃO DO TEXTO E NÚMERO DE PÁGINAS:

 Espaçamento entre linhas: 1.5

 Espaçamento entre parágrafos: 6pt, antes e depois

 Margens: Superior 2,5 cm, inferior 2,5 cm, Esquerda 2,5 cm, Direita 2,5 cm

 Tipo de Letra: Times New Roman

 Tamanho de Letra: 12

 Sublinhados: só os títulos

 Número mínimo de páginas: 10 (dez), incluindo anexos

 Número máximo de páginas: 15 (quinze), excluindo anexos

MODELO DE RELATÓRIO

Os projectos tecnológicos devem ser entregues em formato, impresso e digital (e-mail), com a
seguinte disposição de itens, mas não limitados a estes, sendo (F) os casos facultativos:

1. Capa

2. Página de Rosto

3. Agradecimentos

4. Resumo

5. Lista de Abreviaturas e Siglas

6. Índice de Figuras e tabelas

7. Sumário

8. Introdução

a. Problemática

b. Justificativa

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c. Metodologia

d. Objectivos geral e especifico

9. Definições e Conceitos

10. Estudo de Caso

a. Diagrama de blocos

b. Esquema eléctrico

c. Resultados esperados e discussões

11. Conclusões e recomendações

12. Bibliografia

13. Anexos e/ou Apêndices (F)

Apresenta-se seguidamente uma descrição mais pormenorizada dos itens mais importantes que
integram o referido relatório (Projecto Tecnológico):

 Capa – Na capa devem constar, no topo, o logo e os nomes do Instituto de

Telecomunicações (ITEL), a meio, o Tema/Título do Projecto, com a identificação do
autor (nome completo) por baixo e o respectivo número de processo, seguidos do mês e
ano em que foi terminado o respectivo projecto. Os nomes dos Orientadores, interno e
externo, deverão constar de uma página a seguir à Capa e anterior ao Resumo, que se
designa por Página de Rosto.

 Resumo – Deverá resumir de forma clara e sucinta, sem tabelas ou figuras, o conteúdo de
todo o projecto, com indicação das respectivas palavras-chave que devem sintetizar os
principais assuntos tratados. Como recomendação refere-se que o resumo deverá ser
escrito depois de todo o documento do relatório estar finalizado para se garantir o
seu correcto enquadramento. As páginas que precedem a Introdução (páginas com
nome dos Orientadores, dedicatória, resumo, agradecimentos e índices, etc.) deverão ter
uma numeração própria e independente (Ex: i, ii, …) do resto do relatório.

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 Lista de abreviaturas e Siglas (Acrónimos) – Esta lista deverá ser composta por todos
os acrónimos, cuja abreviação não seja de uso consagrado. A sua colocação na lista deve
ser realizada por ordem alfabética. Dado que esta lista tem um carácter facultativo, se o
aluno optar pela sua não inclusão, no relatório, na Introdução e restantes Capítulos, todas
as siglas devem ser seguidas pela sua designação por extenso na primeira vez que
aparecem referidas no texto [Ex. LTE (Long Term Evolution)].

 Lista de Figuras e Tabelas – Para estes itens devem ser utilizados os seguintes critérios:

o As figuras devem ser identificadas com a inclusão, na parte inferior central da

figura, do respectivo número e designação;

o Por sua vez, as tabelas devem ser identificadas com a inclusão, na parte superior
central da tabela, do respectivo número e designação;

o A identificação das equações (caso existam) será realizada através de numeração,

a colocar junto à margem direita da folha entre parêntesis curvos, no enfiamento
da respectiva equação;

o Para qualquer destes itens a numeração segue sempre o mesmo critério, primeiro
o número do capítulo e depois em sequência a numeração do respectivo item [Ex:
FIGURA 3.1, TABELA 3.1 e (3.1), representam respectivamente a primeira
Figura, Tabela e Equação do Capítulo 3];

o Se as figuras e tabelas não forem da autoria do aluno este deve colocar a

referência bibliográfica [x] de onde foram retiradas;

o Apesar de facultativas, se o aluno pretender incluir no relatório do projecto as

correspondentes listas destes itens, as respectivas identificações devem ser
colocadas usando o menu de referências (do MS Word) para garantir a construção
automática das referidas listas.

 Sumário – Integra fundamentalmente a apresentação dos títulos e subtítulos das

temáticas que constituem o projecto. Para melhor estruturação do sumario este deve ser
organizado de forma a ter actualização automática.

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 Introdução – A Introdução deve apresentar de forma Clara, Simples e Panorâmica, o

Tema do projecto, a sua Importância e os Objectivos. Deve ser criada uma quebra de
secção (Section Break), no início da Introdução, para que a partir deste ponto se tenha
uma paginação própria (Ex: 1, 2, 3, ...) independente da referida na secção inicial do
relatório. Caracterizam-se nos pontos seguintes, de forma sumária, os Objectivos e
Metodologia:

o É fundamental a definição clara e precisa dos objectivos gerais (visão de alto

nível, ou seja, responder: o que quer saber sobre o tema?) do projecto e os
específicos (colocados preferencialmente por bullets, com verbos no infinitivo,
para que sejam fáceis de identificar e compreender) que devem identificar os
resultados visados pela realização do Projecto;

o A Metodologia descreve fundamentalmente os meios, os materiais e os métodos

utilizados para o estudo e execução do projecto.

o Problemática – a problemática tem a função de delimitar o tema e a pesquisa do

projecto ao apresentar, de forma clara, qual será a pergunta a ser respondida ou
tema a ser tratado pelo projecto realizado. Em suma a problemática é a pergunta
que o projecto que desenvolveu e apresentou pretende resolver.

o Justificativa – esclarecem os motivos para a realização do projecto, ou seja, deve

apresentar as razões do que será abordado ao longo do projecto, ressaltando a
importância do tema, utilizando argumentos objetivos e citações de outros
trabalhos realizados semelhantes ou de reconhecido valor e deve aproveitar
indicar as principais características do tema proposto e a sua relevância e
aplicabilidade na área.

 Definições e conceitos (Referencial Teórico) – É o espaço para se fazer o estudo teórico

do projecto que se está a desenvolver, ou seja, o Aluno deverá fazer o enquadramento
tecnológico do seu projecto e garantir a colocação correcta das referências bibliográficas
e as citações dos autores do conteúdo que está a mencionar. Deve ainda, de forma clara,
mencionar todos os conteúdos que está a usar especialmente a referência a artigos
relevantes e actuais, podendo fazer o enquadramento do tema, das metodologias de
investigação utilizadas, dos resultados e os respectivos comentários / considerações que
se julgarem pertinentes.

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 Estudo de Caso – É o espaço para desenvolvimento do caso prático do projecto ou do

cenário de aplicação, enquadrado com os objectivos do projecto. Deve ser descrito o que
está a ser feito, complementado com figuras e tabelas, para uma melhor percepção dos
conteúdos expostos, construídas em função dos resultados obtidos (incluindo
arquitecturas, protótipos, experiências, software ou formulações, só para citar alguns
exemplos) e sempre comentadas (não é cordial ter figuras e tabelas no relatório sem
serem mencionadas no texto, nem serem comentadas). Em muitos projectos são
desenvolvidos softwares (incluindo a construção de Aplicações – App). Nestes casos é
fundamental serem colocados os pseudo-códigos de toda a programação desenvolvida,
seguida pela respectiva explicação e/ou comentários. Note que se as explicações forem
muito extensas, podem ser colocadas em anexos e/ou apêndices próprios.

 Conclusões – Deve conter a síntese das ideias essenciais desenvolvidas em cada capítulo,
finalizando com o raciocínio crítico do projecto em articulação com os objectivos
previamente definidos. Para que a sua qualidade seja aceitável, é conveniente que a
escrita deste ponto seja realizada quando o trabalho estiver concluído. Este é um ponto
importante na medida em que vai permitir ao Júri inferir sobre capacidade do Aluno
passar dos dados do trabalho para conclusões e pareceres concretos.

 Recomendações – É facultativa. Deverá apontar de forma clara e objectiva as

recomendações para a complementaridade do projecto, no sentido duma mais plena
satisfação dos objectivos apresentados e/ou propor outros estudos de assuntos relevantes
que não foram estudados no âmbito do projecto que foi desenvolvido ao abrigo do
relatório.

 Anexos e/ou Apêndices – Caso se justifique, para além das secções principais, o
relatório poderá incluir anexos, como por exemplo figuras, tabelas, pseudo-códigos, etc.
que não sejam da autoria do alunos mas que tenham relevância para a compreensão de
parte ou totalidade do projecto e/ou Apêndices como por exemplo: Gráficos, Tabelas,
Plantas, pseudo-códigos e/ou software, etc., produzido pelo aluno e que não se integrem
no corpo principal do trabalho, por serem redundantes quanto à compreensão do texto a
que se referem.

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 Bibliografia – É obrigatória. Lista as principais fontes de informação e dados utilizados

na realização do trabalho, nomeadamente, Livros, Artigos Científicos, Relatórios
Técnicos, Normas, Legislação, Artigos de Jornais e Sites da Internet. Todas as
referências citadas no texto devem estar incluídas na Bibliografia. O estilo a usar deverá
ser o “ISO 690 – Referência numérica”. Deve-se preencher o máximo de campos em
função dos possíveis tipos de documento que está a usar. É valorizada a referência de
trabalhos anteriormente desenvolvidos no ITEL.

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2 – Critérios Gerais para Avaliação dos Projectos

A Avaliação do Projecto Tecnológico é feita pelo Júri, nomeado para as correspondentes

sessões de defesa, no âmbito da Prova de Aptidão Profissional (PAP), sobre os seguintes
aspectos e é ponderada de acordo com os valores apresentados:

 Avaliação relativa à entrega, dentro do prazo, dos projectos /incluindo softwares e/ou
protótipos). Estes devem estar a funcionar de acordo com os objectivos propostos;

 Avaliação relativa ao relatório do projecto entregue na mesma altura que o projecto;

 Avaliação relativa à apresentação oral e à defesa pública.

Para a classificação final contam assim a qualidade do projecto realizado, a forma como este foi
descrito no relatório, a sua apresentação pública e, sobretudo, o domínio do aluno das matérias
tratadas, tal como será atestado pela sua capacidade em as descrever e discutir durante a sessão
de defesa.

A avaliação da PAP obedecerá assim a dois critérios de avaliação:

1. Quanto ao projecto desenvolvido (protótipo e/ou software, incluindo aplicativos – App)

devem apresenta-los em funcionamento pleno e a realizar todas as funcionalidades que
o aluno de propôs implementar. Nesta altura (ou num momento posterior, mas muito
próximo da entrega) o aluno deverá explicar o projecto desenvolvido ao júri que poderá
questionar sobre aspectos técnicos do mesmo (este componente corresponde a 50%
da nota final);

2. Quanto à estrutura do relatório, bem como a qualidade de escrita e de explicação técnica

do relatório (este componente corresponde a 20% da nota final), serão avaliados os
seguintes aspectos:

 Originalidade do projecto apresentado e das soluções propostas;

 O grau de criatividade e o interesse do aluno pelo projecto;

 Estrutura e qualidade do relatório (de acordo com as normas);

 Clareza e qualidade da escrita;

 A capacidade de concretização dos objectivos propostos;

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 A capacidade revelada para aplicar conhecimentos na resolução de problemas

não familiares;

 Análise crítica das soluções propostas e dos resultados obtidos.

3. A avaliação relativa à sessão pública de defesa está dividida em duas partes:

a. Qualidade da Apresentação (este componente corresponde a 30% da nota

final), onde serão avaliados os seguintes aspectos:

 Qualidade visual do conteúdo e estrutura da apresentação;

 Sequência da Apresentação;

 Domínio do assunto e uso de termos técnicos;

 Clareza da exposição, incluindo a capacidade de comunicação para um público

de não especialistas;

 Capacidade de síntese

 Postura na apresentação e expressão oral;

 Obediência do tempo previsto para a apresentação oral.

4. Cálculo da Classificação Final – A classificação final atribuída à PAP será dada pela
média ponderada, arredondada para o inteiro mais próximo, das classificações
atribuídas numa escala de 0 a 20 aos componentes da avaliação constantes dos pontos 1
e 2, em conformidade com os pesos percentuais neles constantes.

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