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Disciplina: Agrometeorologia

Curso: Agronomia
Período: 6o
Sala: 2 - Bloco
Pedagógico I
Professor:
Marconi Batista
Teixeira
Data: 29 de
setembro de
2023
Valor: 10,0
Aluno(a): Windilly Vital de Rezende

El Niño e La Niña
El Niño e La Niña são padrões climáticos naturais que resultam de interações entre o oceano e
a atmosfera. Ambos envolvem anomalias das temperaturas da superfície do oceano e da
circulação atmosférica, resultando em extremos climáticos em todo o mundo.
O El Niño é um fenômeno natural caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do
oceano Pacífico na sua porção equatorial. Ele ocorre em intervalos irregulares de cinco a sete
anos e tem duração média que varia entre um ano a um ano e meio, com início nos últimos
meses do ano. Com a modificação do padrão de circulação atmosférica sobre o Pacífico, o El
Niño é responsável por alterar a distribuição de umidade e as temperaturas em várias áreas do
planeta.
La Niña é o nome dado ao fenômeno climático-oceânico caracterizado pelo resfriamento
anormal das águas do oceano Pacífico. Ele tem origem na região do Pacífico Equatorial, na
zona intertropical do planeta, e provoca alterações sazonais na circulação geral da atmosfera,
podendo durar de nove a 12 meses. Sua ocorrência se dá entre períodos de dois a sete anos.
O El Niño e a La Niña são ambos parte do fenômeno conhecido como El Niño-Oscilação Sul
(Enos). Diferentemente do El Niño, o La Niña corresponde ao resfriamento anormal das águas
do Pacífico devido à intensificação da ressurgência na costa oeste sul-americana, provocada
por ventos alísios de maior intensidade, um evento oposto ao El Niño. As consequências são
várias: altera a vida marinha no Oceano Pacífico, aumenta as chuvas na América do Sul e em
parte dos Estados Unidos, intensifica as secas no Nordeste do Brasil, provoca fortes
tempestades no meio do Oceano Pacífico, entre outras consequências.
Os impactos do El Niño no Brasil são bastante diversificados, afinal nosso país possui
dimensões continentais. Em algumas áreas produz secas extremas, em outras eleva as
temperaturas ou pode provocar chuvas intensas em determinadas regiões.

• Região Norte: Redução das chuvas no leste e norte da Amazônia, aumentando a


probabilidade de incêndios florestais.
• Região Nordeste: Secas de diversas intensidades nas áreas centrais e norte da região, as
porções sul e oeste não são significativamente afetados.
• Região Centro-Oeste: Não há efeitos pronunciados nas chuvas e na temperatura nessa
região. Mas há tendências de chuvas acima da média e temperaturas elevadas no sul do
Mato Grosso do Sul.
• Região Sudeste: Não há padrão característico de mudança das chuvas, mas com
aumento moderado das temperaturas médias.
• Região Sul: Chuvas abundantes acima da média histórica e aumento da temperatura
média.
Os impactos do El Niño no Brasil são bastante diversificados também:
• Região Norte: Aumentos na intensidade da estação chuvosa na Amazônia, ocasionando
cheias expressivas de alguns rios da região.
• Região Nordeste: Chuvas acima da média na região, justificando enchentes no litoral
nordestino.
• Região Centro-Oeste: Não há efeitos pronunciados nas chuvas e na temperatura nessa
região,mas há tendências de estiagem.
• Região Sudeste: Não há padrão característico de mudança das chuvas e nem na
temperatura.
• Região Sul: Estiagem em toda região, principalmente no inverno

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