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SISTEMA DE ESCRITURAÇÃO Amado
SISTEMA DE ESCRITURAÇÃO Amado
Introdução..................................................................................................................................2
Sistema de escrituração..............................................................................................................3
Métodos de escrituração.............................................................................................................3
São dois os principais métodos de escrituração, a saber:...........................................................3
Método das partidas simples......................................................................................................3
Método das Partidas Dobradas...................................................................................................3
Livros de escrituração................................................................................................................4
Tipos de livros de escrituração...................................................................................................4
Classificação dos livros..............................................................................................................5
Livros de Escrituração Contabilístico........................................................................................5
Das formalidades da escrituração contabilísticas.......................................................................5
Formalidades extrínsecas e intrínsecas da escrituração contabilística.......................................7
Livro-diário................................................................................................................................8
Livro do Razão...........................................................................................................................8
Erros de Escrituração e Correcções............................................................................................9
Balancete..................................................................................................................................12
Conclusão.................................................................................................................................13
Referencias Bibliográficas.......................................................................................................14
Introdução
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SISTEMA DE ESCRITURAÇÃO
Métodos de escrituração
Método desenvolvido pelo Frei Luca Pacioli, em Veneza na Itália, no longínquo ano de
1.494. É o método de escrituração no qual os fatos contabilísticos são registados em contas
patrimoniais (contas de activo, passivo ou de património líquido) e/ou em contas de resultado
(receitas, despesas e custos - representativas de variações patrimoniais), utilizando a
convenção do débito e crédito. Também é conhecido como DIGRAFIA, pois o registo de um
fato contabilístico sempre resultará, no mínimo, em alteração de dois elementos (um débito e
um crédito) do património. É o método que melhor representa a alteração do património de
uma entidade, por registar de forma simultânea todos os reflexos que um determinado fato
contabilístico provoca.
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Livros de escrituração
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Classificação dos livros
a) Quanto à obrigatoriedade
1- Obrigatórios: São os livros que por determinação legal são de escrituração
obrigatória para determinadas entidades. Exemplos: Diário, Razão, Registo de
Entradas, Registo de Saídas, LALUR etc.
2- Facultativos: São os livros que não têm escrituração imposta por lei, mas que
podem ser elaborados para auxiliar o controle de determinados eventos ou a
preparação das informações contabilísticos. Exemplos: Fornecedores, Clientes etc.
b) Quanto à natureza
1- Cronológicos: São os livros que apresentam como critério de registo a ordem
cronológica dos eventos. Exemplos: Diário, Caixa.
2- Sistemáticos: São os livros que apresentam como critério de registo qualquer
outro que não a ordem cronológica dos eventos. Exemplo: Razão, LALUR.
c) Quanto à utilidade
1- Principais: São os livros que registam todos os fatos contabilísticos de uma
entidade em determinado período. Exemplos: Diário, Razão.
2- Auxiliares: São os livros que registam apenas determinados fatos contabilísticos
de uma entidade em determinado período. Exemplos: Caixa, Fornecedores etc.
O Código Civil determina que todo o empresário e sociedade empresária são obrigados a
seguir um sistema de Contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme
de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva.
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b) em forma contabilístico;
c) em ordem cronológica de dia, mês e ano;
d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou
transportes para as margens;
e) com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos
que comprovem ou evidenciem fatos e a prática de actos administrativos.
A terminologia utilizada deve expressar o verdadeiro significado das transacções.
Admite-se o uso de códigos e/ou abreviaturas, nos históricos dos lançamentos, desde
que permanentes e uniformes, devendo constar, em elenco identificador, no “Diário”
ou em registo especial revestido das formalidades extrínsecas.
A escrituração contabilística e a emissão de relatórios, peças, análises e mapas
demonstrativos e demonstrações contabilísticos são de atribuição e responsabilidade
exclusivas do Contabilista legalmente habilitado.
O Balanço e demais Demonstrações Contabilísticos, de encerramento de exercício
serão transcritos no “Diário”, completando-se com as assinaturas do Contabilista e do
titular ou de representante legal da Entidade. Igual procedimento será adoptado
quanto às Demonstrações Contabilística, elaboradas por força de disposições legais,
contratuais ou estatutárias.
O “Diário” e o “Razão” constituem os registos permanentes da Entidade. Os registos
auxiliares, quando adoptados, devem obedecer aos preceitos gerais da escrituração
contabilísticos, observadas as peculiaridades da sua função. No “Diário” serão
lançadas, em ordem cronológica, com individuação, clareza e referência ao
documento probante, todas as operações ocorridas, incluídas as de natureza aleatória,
e quaisquer outros fatos que provoquem variações patrimoniais.
Quando o “Diário” e o “Razão” forem feitos por processo que utilize fichas ou folhas
soltas, deverá ser adoptado o registo “Balancetes Diários e Balanços”.
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No caso de a Entidade adoptar para sua escrituração contabilísticos o processo
electrónico, os formulários contínuos, numerados mecânica ou tipograficamente,
serão destacados e encadernados em forma de livro.
O livro-diário será registado no Registo Público competente, de acordo com a
legislação vigente.
Extrínsecas:
Intrínsecas:
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Livro-diário
O Diário é o primeiro livro da contabilidade onde as transacções são feitos duma forma
cronológica, obedecendo os princípios da partida dobrada, débito e crédito. O tamanho do
Diário depende inteiramente no volume das transacções da empresa. Cada transacção tem os
seus documentos tais como facturas, recibos e outros documentos que mostram que o
dinheiro foi recebido e foi gasto. As transacções podem ser a pronto pagamento ou à crédito.
Contudo seja qual for a natureza das transacções, todas elas devem ser lançadas no Diário na
sua inteireza
O Diário tem geralmente o formato horizontal
Indicação ou código que permite encontrar com facilidade o documento? Como que o
código funciona? Na empresa há livros de factura e livros de recibos que as páginas são
enumeradas cronologicamente. Mas por outro lado, quando a empresa recebe dinheiro emite
se recibos que estão enumerados em sequência, também acontece com as facturas da
empresa. Mas, quando a empresa faz as compras de diferentes empresas, recebe recibos que
não estão cronologicamente enumerados, assim também acontece com as facturas das outras
empresas. Todos estes documentos são arquivados nas respectivas pastas. Então os recibos
vindo das outras empresas devem ser codificados. Por exemplo, no início de actividades da
empresa.
Obrigatoriedade: obrigatório;
Livro do Razão
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banco Portanto, é pertinente fazer as seguintes perguntas: onde estão outras contas, tais como
conta capital, conta compras, conta vendas, conta salários, etc..
Até aqui o estudante já compreendeu o princípio fundamental da partida dobrada que diz
“para qualquer débito tem correspondente crédito do mesmo valor.”
O Livro de Caixa funciona como o Livro do Razão, por isso, não se pode abrir a conta caixa e
conta banco no Livro do Razão
a) Valor: ocorre quando o valor do débito ou do crédito foi realizado pelo valor incorrecto;
b) Título: ocorre quando o registo do fato contabilístico é feito em conta incorrecta;
c) Inversão: ocorre quando é debitada a conta que deveria ser creditada, e creditada a conta
que deveria ser debitada;
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Rectificação de lançamento é o processo técnico de correcção de um registo realizado com
erro, na escrituração contabilístico das Entidades.
a) o estorno;
b) a transferência; e
c) a complementação.
Lançamento mecanizado:
Lançamento mecanizado:
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D- Banco-----------2.000
C – Caixa -------------------- 2.000
Lançamento Manual:
Banco--------------------
.a caixa ----------------------2.000
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Clientes--------------------5.000
.a Estoque ----------------------3.000
.a Receita de Vendas-----------5.000 8.000
Definição:
O Balancete pode ser definido como a lista dos saldos devedores e credores provenientes do
Livro do Razão e dos saldos do Livro de Caixa com o objectivo de verificar que o total dos
débitos é igual ao total dos créditos. Com esta definição entende-se que o total dos saldos
devedores tem que igualar ao total dos saldos credores em consonância com o princípio da
partida dobrada que diz “para qualquer débito tem o correspondente crédito do mesmo valor”.
Na prática evidentemente isso não acontece e partindo dum ditado em Latino “errarum
humanus est”! – o erro é do próprio homem. Em muitos casos o Balancete não balança,
resultando um total de Débito ser maior ou menor do que o total do Crédito. Quando o
Balancete não balança, a situação tem criado calafrio profissional no lado de Contabilista,
porque ele não pode prosseguir com a elaboração de Demonstração de Resultados e Balanço
do Exercício. É a responsabilidade profissional de contabilista de contabilista descobrir os
erros assim cometidos que levam o Balancete não balançar. Ele tem que verificar todos os
Livros de Contabilidade a partir do Diário até o Livro do Razão, conta por conta, até
encontrar a diferença no Balancete. Contabilista teria cometido um erro ou séries de erros que
culminaram com o não balanceamento do Balancete.
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Conclusão
Fim do trabalho, e de realçar que a escrituração é uma técnica contabilística que tem como
objectivo o registo de todos os fatos contabilístico e de alguns actos contabilístico em livros
(impressos ou electrónicos) apropriados, revestidos de formalidades intrínsecas e extrínsecas
que asseguram a confiabilidade e a tempestividade de seus registos.
O Diário é o primeiro livro da contabilidade onde as transacções são feitos duma forma
cronológica, obedecendo os princípios da partida dobrada, débito e crédito;
O Balancete pode ser definido como a lista dos saldos devedores e credores provenientes do
Livro do Razão e dos saldos do Livro de Caixa com o objectivo de verificar que o total dos
débitos é igual ao total dos créditos.
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Referencias Bibliográficas
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 8ª edição. São Paulo: Editora Atlas, 2006.
AGOSTINHO, Ivana – Apostila de Contabilidade Geral.
4. LARSEN, E. John e MOSICH, Modern Advanced Accounting, 10th Ed, New York,
McGraw-Hill, 2006.
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