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Versão revisada do PLO nº 133/21, Processo nº 233.972, conforme disposto no § 8º do art. 125 do
Regimento Interno. Este texto vale, para todos os efeitos de tramitação, como a redação oficial do projeto,
em subs tuição ao texto originalmente protocolado.
§ 2º Poderão ser convocados para as reuniões intersetoriais órgãos e ins tuições públicos e
privados, pessoas jurídicas de direito privado e pessoas sicas interessadas ou envolvidas
com o tema a ser tratado.
Art. 2º As reuniões intersetoriais a que se refere o art. 1º terão como principais obje vos:
III - promover a discussão conjunta de casos de famílias cuja complexidade dificultar sua
resolução pela atuação isolada de um dos equipamentos, em especial os casos de violência
V - orientar a inserção das famílias nos programas e serviços públicos, conforme os critérios
de elegibilidade deles;
VII - iden ficar estratégias intersetoriais de busca às famílias beneficiárias com maior
dificuldade de acesso às polí cas públicas;
VIII - propor ações informa vas e forma vas para as equipes de trabalho, em especial sobre
planejamento e monitoramento de projetos e sobre trabalho em equipe e intersetorial.
Art. 3º A coordenação das reuniões intersetoriais deverá ser exercida pelos representantes
do DAS ou dos Cras de cada região do município.
§ 1º Caberá à coordenação das reuniões a definição dos assuntos, casos e temas a serem
discu dos, bem como a elaboração e entrega da pauta.
§ 2º Todos os par cipantes das reuniões deverão receber, com antecedência mínima de
quinze dias, a pauta de tudo o que será discu do no encontro seguinte, inclusive com a
descrição detalhada dos casos e temas de polí cas públicas a serem deba dos, para que
sejam levados à discussão todos os elementos necessários para o bom andamento dos
trabalhos.
Art. 5º Nas reuniões intersetoriais com temas relacionados a casos em que ocorreram ou
estejam ocorrendo violações de direitos da criança e do adolescente, sempre se preservando
o sigilo quanto aos envolvidos, deverão ser convocados, além dos representantes de órgãos
de presença obrigatória, familiares e outras pessoas da convivência diária da criança ou do
adolescente envolvido e representantes de todos os órgãos, ins tuições e pessoas jurídicas
públicos ou privados que porventura acompanham ou acompanharam o desenvolvimento
da criança ou adolescente envolvido, quando for o caso.
§ 2º Na reunião, após amplo debate e escuta dos presentes, deverão ser decididas as
medidas a serem tomadas visando à proteção da criança ou do adolescente envolvido, se o
caso assim necessitar.
Art. 6º Nas reuniões intersetoriais com temas relacionados a polí cas públicas, deverão ser
deba das as realizações e omissões do Poder Público com relação às polí cas públicas
direcionadas à criança e ao adolescente em diversas áreas, como assistência, educação,
saúde, esporte, lazer e direitos humanos, entre outras, apontando-se aos órgãos
competentes polí cas para a garan a do que o Estatuto da Criança e do Adolescente
preconiza.
§ 1º Deverão ser convocados para a reunião, além dos par cipantes obrigatórios,
representantes dos órgãos públicos ou privados relacionados ao tema de polí ca pública a
ser discu do.
CMCVER202100116
§ 2º Após amplo debate e escuta dos presentes, deverão ser decididas as medidas que
serão tomadas para a efe vação das polí cas públicas relacionadas ao tema discu do, se o
caso assim necessitar.
Art. 7º Todos os debates, discussões e escutas, assim como as ações e medidas a serem
tomadas, sempre deverão levar em conta, como bem maior, o interesse da criança ou do
adolescente.
Art. 8º Esta Lei poderá ser regulamentada no que couber, baixando-se as normas que se
fizerem necessárias.
Art. 9º As despesas com a execução desta Lei correrão por conta de dotações orçamentárias
próprias, suplementadas se necessário.
CMCVER202100116