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SEGURANÇA PÚBLICA
PRONASCI
ÍTALO SOUZA
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Como esse objetivo foi superado, o Governo Federal estendeu a Campanha do Desarmamento
até 23 de outubro de 2005, data do referendo onde se questionou a proibição ou não proibição
da comercialização de armas de fogo ou munição (com a vitória do "Não").
1. Concessão de Bolsas;
2. Fortalecimento de Apoio às Ações de Prevenção à Violência;
3. Aquisição de Equipamentos de Infraestrutura e Sistemas de Gestão;
4. Projeto Jovem Cidadão; e
5. Emprego da Força Nacional de Segurança Pública.
XVI - transparência de sua execução, inclusive por meios eletrônicos de acesso público; e
XVII - garantia da participação da sociedade civil.
Art. 4º São focos prioritários dos programas, projetos e ações que compõem o
Pronasci:
Art. 6º Para aderir ao Pronasci, o ente federativo deverá aceitar as seguintes condições, sem
prejuízo do disposto na legislação aplicável e do pactuado no respectivo instrumento de
cooperação:
I - criação de Gabinete de Gestão Integrada - GGI;
II - garantia da participação da sociedade civil e dos conselhos tutelares nos fóruns de segurança
pública que acompanharão e fiscalizarão os projetos do Pronasci;
III - participação na gestão e compromisso com as diretrizes do Pronasci;
IV - compartilhamento das ações e das políticas de segurança, sociais e de urbanização;
V - comprometimento de efetivo policial nas ações para pacificação territorial, no caso dos
Estados e do Distrito Federal;
VII - apresentação de plano diretor do sistema penitenciário, no caso dos Estados e do Distrito
Federal;
Art. 8º A gestão do Pronasci será exercida pelos Ministérios, pelos órgãos e demais entidades
federais nele envolvidos, bem como pelos Estados, Distrito Federal e Municípios participantes,
sob a coordenação do Ministério da Justiça, na forma estabelecida em regulamento.
§ 3º A União bem como os entes federativos que se vincularem ao Pronasci poderão autorizar
a utilização dos espaços ociosos de suas instituições de ensino (salas de aula, quadras de
esporte, piscinas, auditórios e bibliotecas) pelos jovens beneficiários do Protejo, durante os finais
de semana e feriados.
Art. 8º-E O projeto Bolsa-Formação é destinado à qualificação profissional dos integrantes das
Carreiras já existentes das polícias militar e civil, do corpo de bombeiros, dos agentes
penitenciários, dos agentes carcerários e dos peritos, contribuindo com a valorização desses
profissionais e consequente benefício da sociedade brasileira.
Lembra do Ronda do quarteirão, guerreiro? Pois é...tem tudo a ver com o PRONASCI.
III - garantia de remuneração mensal pessoal não inferior a R$ 1.300,00 (mil e trezentos reais)
aos membros das corporações indicadas no inciso I deste parágrafo, até 2012.
§ 8º Os requisitos previstos nos incisos I a III do § 3º deste artigo deverão ser verificados
conforme o estabelecido em regulamento.
Art. 8º-H A Caixa Econômica Federal será o agente operador dos projetos instituídos nesta Lei,
nas condições a serem estabelecidas com o Ministério da Justiça, obedecidas as formalidades
legais.
Art. 9º As despesas com a execução dos projetos correrão à conta das dotações orçamentárias
consignadas anualmente no orçamento do Ministério da Justiça.
§ 1º Observadas as dotações orçamentárias, o Poder Executivo federal deverá,
progressivamente, até o ano de 2012, estender os projetos referidos no art. 8º-A para as regiões
metropolitanas de todos os Estados.
SEGURANÇA PÚBLICA
INSTITUIÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA E DO SISTEMA
PRISIONAL
ÍTALO SOUZA
Copyright. Tiradentes Online - Todos os direitos reservados ao autor.
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Inicialmente, vale lembrar que a segurança pública é um DIREITO SOCIAL, e por isso, direito
de segunda geração!
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital. (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 104, de 2019)
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços
e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras
infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão
uniforme, segundo se dispuser em lei;
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o
descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas
de competência;
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
§ 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo
será fixada na forma do § 4º do art. 39. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das
pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de
2014)
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos
ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014)
Segundo o art. 144, CF/88, a segurança pública será exercida pelos seguintes órgãos:
a) Polícia Federal;
b) Polícia Rodoviária Federal;
c) Polícia Ferroviária Federal;
d) Polícias Civis;
e) Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares.
f) Polícias penais federal, estaduais e distrital (EC nº 104/2019).
a) Apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e
interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras
infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão
uniforme, segundo se dispuser em lei;
Preste atenção! A Polícia Federal tem competência para apurar infrações penais apenas em
detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas
públicas. Isso não se estende às sociedades de economia mista!
Já a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Ferroviária Federal, órgãos permanentes,
organizados e mantidospela União e estruturados em carreira, destinam-se, na forma da lei,
respectivamente, ao patrulhamento ostensivo das rodovias e das ferrovias federais.
A segurança pública dos Estados foi atribuída às polícias civis, às polícias militares e ao corpo
de bombeiros, que formam, em conjunto, as polícias dos Estados. Essas polícias, embora
mantidas e organizadas pelos Estados, devem observar as normas gerais federais (da União) de
organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares
e corpos de bombeiros militares, conforme o art. 22 da Carta Magna.
As polícias civil, militar e o corpo de bombeiros do Distrito Federal são organizadas e mantidas
diretamente pela União (art. 21, XIV, CF), devendo lei federal dispor sobre sua utilização pelo
Governador do Distrito Federal (art. 144, § 6º , CF). Desse modo, os integrantes dessas polícias
estão sujeitos a um regime jurídico híbrido, cabendo à lei federal fixar seus vencimentos (Súmula
647 do STF, 294.09.2003).
Nessa linha, o art. 32, § 4º, CF/88, prevê que “lei federal disporá sobre a utilização, pelo
Governo do Distrito Federal, da polícia civil, da polícia penal, da polícia militar e do corpo de
bombeiros militar”.
Com a EC nº 104/2019, fica garantido que o preenchimento do quadro de servidores das
polícias penais será feito, exclusivamente, por meio de concurso publico ou por meio de
transformação dos cargos dos agentes penitenciários e equivalentes. Assim, não mais se
permitirá a situação esdrúxula de contratação de agentes penitenciários em caráter temporário.
Determina a Constituição (art. 144, § 8o) que os Municípios poderão constituir guardas
municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
Trata-se de polícia administrativa, que visa à proteção do patrimônio, sem competência para
realizar policiamento ostensivo.
Como as guardas municipais não estão arroladas nos incisos do art. 144, elas não fazem parte
dos órgãos da segurança pública, uma vez que aquele se trata de rol taxativo. Segundo o STF, as
Guardas Municipais podem exercer poder de polícia de trânsito, inclusive aplicando sanções
administrativas (multas) aos infratores.
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos
ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei.
SEGURANÇA PÚBLICA
INSTITUIÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA E DO SISTEMA
PRISIONAL
ÍTALO SOUZA
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SEGURANÇA PÚBLICA
LEI Nº 12.850, DE 2 DE AGOSTO DE 2013
ÍTALO SOUZA
DA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
Art. 1º Esta Lei define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de
obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal a ser aplicado.
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa, sem prejuízo das penas correspondentes às
demais infrações penais praticadas.
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem impede ou, de qualquer forma, embaraça a investigação
de infração penal que envolva organização criminosa.
ATENÇÃO TOTAL PARA O § 2º, POIS O AUMENTO DE PENA É DE METADE, OU SEJA, DIFERENTE
DO OUTRO QUANTUM DE AUMENTO PREVISTO NO § 4º.
ATENÇÃO TOTAL PARA O INCISO II, POIS FALA JUSTAMENTE DA PARTICIPAÇÃO DE SERVIDOR
PÚBLICO EM ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA.
§ 7º Se houver indícios de participação de policial nos crimes de que trata esta Lei, a
Corregedoria de Polícia instaurará inquérito policial e comunicará ao Ministério Público, que
designará membro para acompanhar o feito até a sua conclusão.
Da Ação Controlada
§ 3º Até o encerramento da diligência, o acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério
Público e ao delegado de polícia, como forma de garantir o êxito das investigações.
DICA DO PROFESSOR:
Simplifica o conteúdo, faz resumos, lê bastante e resolve questões.
SEGURANÇA PÚBLICA
LEI Nº 12.850, DE 2 DE AGOSTO DE 2013
ÍTALO SOUZA
SEGURANÇA PÚBLICA
LEI Nº 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003.
ÍTALO SOUZA
Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema
Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências.
CAPÍTULO I
DO REGISTRO
§ 5º Aos residentes em área rural, para os fins do disposto no caput deste artigo,
considera-se residência ou domicílio toda a extensão do respectivo imóvel rural. (Incluído
pela Lei nº 13.870, de 2019).
DO PORTE
Art. 6o É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os
casos previstos em legislação própria e para:
II - os integrantes de órgãos referidos nos incisos I, II, III, IV e V do caput do art. 144 da
Constituição Federal e os da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP);
Você, futuro policial militar do Ceará, terá o porte de arma de fogo com base nesse inciso, já que
fará parte da gloriosa!
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III – os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com
mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, nas condições estabelecidas no regulamento desta
Lei;
IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) e
menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço;
VI – os integrantes dos órgãos policiais referidos no art. 51, IV, e no art. 52, XIII, da
Constituição Federal;
VII – os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das
escoltas de presos e as guardas portuárias;
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VIII – as empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas, nos termos
desta Lei;
§ 3o A autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais está condicionada à
formação funcional de seus integrantes em estabelecimentos de ensino de atividade policial, à
existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas no
regulamento desta Lei, observada a supervisão do Ministério da Justiça. (Redação dada pela
Lei nº 10.884, de 2004)
§ 7o Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios que integram regiões
metropolitanas será autorizado porte de arma de fogo, quando em serviço. (Incluído pela
Lei nº 11.706, de 2008)
§ 1o A autorização prevista neste artigo poderá ser concedida com eficácia temporária e
territorial limitada, nos termos de atos regulamentares, e dependerá de o requerente:
Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso
permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência
ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o
responsável legal do estabelecimento ou empresa:
Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder,
ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma
de fogo, acessório ou munição de uso restrito, sem autorização e em desacordo com
determinação legal ou regulamentar: (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem: (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
III – possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização
ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar;
IV – portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca
ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado;
I - forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 8º desta
Lei; ou (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
II - o agente for reincidente específico em crimes dessa natureza. (Incluído pela Lei nº 13.964,
de 2019).
A) do Sinarm.
B) da Polícia Militar.
C) da Polícia Federal.
D) do Exército.
E) da Guarda Municipal.
SEGURANÇA PÚBLICA
LEI Nº 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003.
ÍTALO SOUZA