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RONALDO TEIXEIRA
SECRETÁRIO-EXECUTIVO DO PRONASCI
EQUIPE DE ELABORAÇÃO
ALDEMIRA ALMEIDA PONTES (DEPEN)
EDUARDO MACHADO DIAS (SRJ)
EMI KIUCHI (SENASP)
JOÃO FRANCISCO GOULART DOS SANTOS (SENASP)
JUAREZ PINHEIRO (SRJ)
NELSON CAMPOS (SDE)
POLLYANNA MARIA LIMA (SENASP)
COLABORAÇÃO
CONSULTORIA JURÍDICA
CONTROLE INTERNO
PROGRAMA DE TRANSPARÊNCIA
ELABORAÇÃO DA CAPA
BRUNO KIUCHI MENDES
VALÉRIA CRISTINA MACHADO PAES
REVISÃO DE TEXTO
JEANETE MARIA DE OLIVEIRA FARIAS (DEPEN)
2° Edição
(Atualizado até 07 de maio de 2008)
Ministério da Justiça
2008
APRESENTAÇÃO
ii
PRONASCI
Francisco Rodrigues1
A Segurança Pública em nosso país tem sido uma preocupação constante de governantes,
juristas, políticos, estudiosos e também da sociedade civil como um todo. Esse tema ocupa na
mídia nacional e internacional um enorme espaço, que denuncia cotidianamente fatos que
chocam pela brutalidade.
Muitas das pessoas envolvidas são vítimas de um sistema que não consegue responder
adequadamente às demandas sociais que crescem numa velocidade muito superior a oferta de
políticas públicas e sociais por parte do Estado, geração de postos de trabalho e a uma
distribuição adequada de renda. Embora no atual Governo essa questão tenha avançado
significativamente.
Essa violência que em grande parte é gerada por fatores sociais entre eles: Famílias em
estado de pobreza e miséria e sem assistência de políticas sociais, violência familiar, exploração
de trabalho infantil, violência sexual, consumo de drogas lícitas e ilícitas, gravidez na
adolescência, desemprego dos pais, equipamentos públicos inadequados ou inexistentes, ausência
de espaços de cultura, esporte e lazer e crianças fora da escola. Os atingidos com mais
intensidade são as populações mais empobrecidas, que não dispõe de segurança privada e ou
proteção, dependendo exclusivamente do Estado.
Historicamente o Estado tem enfrentado esse problema, em todas as suas formas, com
ações repressivas que vão desde a intensidade das ações policiais, passando pela construção de
presídios e endurecimento das penas. Todavia, essas iniciativas não têm apresentado os
resultados esperados. O documento intitulado “Diagnóstico da incidência de homicídios nas
regiões metropolitanas”, demonstra isso com clareza, tanto no que diz respeito às regiões onde
ocorre essa incidência. Como exemplo marcante, podemos citar que entre os anos 1998 e 2002
foram registrados 152.624 homicídios nas regiões metropolitanas brasileiras. Somente esses
números já exigem providências do poder público.
O Programa de Governo para o segundo mandato, incorporando a experiência adquirida
no anterior e também com base em Projetos de segurança pública internacionais e locais, tem
discutido a questão da violência com prioridade e se propõe a enfrentá-la de maneira mais
qualificada e humanista. Considerando que mesmo com a execução de projetos e ações e ainda
aplicação de investimentos, em algumas regiões os índices de criminalidade continuam
aumentando, o que sugere uma nova forma de enfrentamento a essa questão.
Nesse sentido o Ministério da Justiça, órgão responsável para a implementação das
políticas de segurança nacional, instalou um grupo de trabalho que elaborou um conjunto de
diretrizes para nortear o debate interno e com outros especialistas. Desse debate e de outras
contribuições, surge o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – PRONASCI.
Que segundo o Ministro Tarso Genro:
1
Francisco Rodrigues fez parte da equipe que elaborou o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania
iii
Esse Programa deverá buscar soluções para a violência que envolve principalmente os
jovens que estão localizados na faixa etária entre 15 e 29 anos que se encontram com penas
restritivas de liberdade, em risco imediato ou presumível e ainda aqueles jovens infratores que
cumprem medidas sócio-educativas.
a) Respeito aos projetos e ações em execução nos Ministérios e Secretarias. Isso significa dizer
que o Programa articulará os Projetos e ações sociais do Governo Federal, Estaduais e
Municipais, implementando os coordenada e consensualmente;
c) Ações policiais que mais qualificadas e integradas, que respeitem os direitos humanos. É
importante registrar que no Programa estão previstas muitas ações que apontam transformações
nas instituições de Segurança Pública, no sistema prisional e na carreira dos profissionais de
Segurança Pública e Agentes Penitenciários o que deverá ter reflexos positivos na busca de um
novo modelo de Segurança Pública.
Objetivo Geral
Objetivos específicos
Promover o acesso aos adolescentes e jovens adultos em situação de risco e conflito com
a lei às políticas sociais governamentais em territórios de descoesão social.
Territórios de abrangência
iv
Dentre as regiões que apresentam alto índice de homicídios e delitos de origem social
(outros crimes violentos), conforme o documento “Diagnostico da incidência de homicídios nas
regiões metropolitanas”, produzido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério
da Justiça, foram selecionadas doze regiões metropolitanas, onde o Programa será implementado
na sua plenitude como uma política de segurança pública e mais cinco Estados que integrarão o
Programa de maneira diferenciada.
Os Estados e Municípios que assinaram o Acordo de Cooperação Federativa para
execução do PRONASCI, até a data de publicação deste Manual, são os seguintes:
- Estado do Rio Grande do Sul: Porto Alegre, Esteio, Novo Hamburgo, Canoas,
Cachoeirinha, São Leopoldo, Alvorada, Gravataí, Sapucaia do Sul, Viamão e Guaíba.
- Estado do Rio de Janeiro: Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São
Gonçalo, Belford Roxo, São João do Meriti, Niterói, Itaboraí, Magé, Mesquita, Nilópolis,
Queimados, Macaé e Itaguaí.
- Estado de Minas Gerais: Belo Horizonte, Contagem, Betim, Ribeirão das Neves, Santa
Luzia e Ibireté.
- Estado de São Paulo: São Paulo, Guarulhos, Osasco, Campinas, Diadema, São
Bernardo do Campo, Santo André, Taboão da Serra, Cotia, Embu das Artes, Embu Guaçu,
Itapevi, Jandira, Pirapora de Bom Jesus, Santana de Parnaíba e Vargem Grande Paulista.
- Distrito Federal e Estado de Goiás: Luziânia, Águas Lindas de Goiás, Novo Gama,
Planaltina, Valparaíso de Goiás, Formosa e Cidade Ocidental.
- Estado do Paraná: São José dos Pinhais, Curitiba, Araucária, Almirante Tamandaré e
Piraquara.
Foco
v
Sumário
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................. ii
1 PROPOSIÇÃO E CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS................................................................ 7
1.1 Conceitos ............................................................................................................................... 7
1.2 Alterações Normativas recentes sobre Convênios ................................................................ 8
1.2 Projeto básico ........................................................................................................................ 9
1.3 Plano de Trabalho.................................................................................................................. 9
1.4 Contrapartida ....................................................................................................................... 10
1.5 Envio da proposta ................................................................................................................ 11
1.6 Termo de convênio .............................................................................................................. 11
1.7 Termo aditivo ...................................................................................................................... 12
1.8 Reformulação do Plano de Trabalho ................................................................................... 12
1.9 O Sistema de Informação do SIMAP como instrumento de apoio ao processo de elaboração
e aprovação da Proposta de Projeto........................................................................................... 12
2 EXECUÇÃO .............................................................................................................................. 14
2.1 Procedimentos a serem adotados pelo convenente.............................................................. 14
2.2 Licitação .............................................................................................................................. 15
2.3 Acompanhamento, monitoramento e avaliação................................................................... 26
3 PRESTAÇÃO DE CONTAS ..................................................................................................... 29
3.1 Disposições gerais ............................................................................................................... 29
3.2 Prestação de Contas Parcial................................................................................................. 29
3.3 Prestação de Contas Final.................................................................................................... 30
3.4 Tomada de Contas Especial................................................................................................. 31
ANEXO I............................................................................................................................... 32
PROJETO BÁSICO .............................................................................................................. 32
ANEXO II ............................................................................................................................. 33
PLANO DE TRABALHO 1/3............................................................................................... 33
Aprovado ................................................................................................................................... 35
ANEXO III ............................................................................................................................ 37
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA À CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS ..................... 37
Documentação necessária às entidades privadas sem fins lucrativos.................................... 38
ANEXO IV ............................................................................................................................ 39
PRESTAÇÃO DE CONTAS ................................................................................................ 39
ANEXO V ............................................................................................................................. 45
LEGISLAÇÃO ...................................................................................................................... 45
vi
1 PROPOSIÇÃO E CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS
1.1 Conceitos
A Instrução Normativa (IN) n.° 1, da Secretaria do Tesouro Nacional/Ministério da
Fazenda (STN/MF), de 15 de janeiro de 1997, que disciplina a celebração de convênios de
natureza financeira que tenham por objeto a execução de projetos ou realização de eventos, e o
Decreto 6.170, de 25 de julho de 2007, que dispõe sobre normas relativas às transferências de
recursos da União mediante convênios e contratos de repasse e dá outras providências, trazem os
seguintes conceitos:
a) Convênio – acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência
de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social
da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal,
direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital
ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando a
execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço,
aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação;
b) Contrato de Repasse - instrumento administrativo por meio do qual a transferência
dos recursos financeiros se processa por intermédio de instituição ou agente financeiro público
federal, atuando como mandatário da União;
c) Termo de Cooperação - modalidade de descentralização de crédito entre órgãos e
entidades da administração pública federal, direta e indireta, para executar programa de governo,
envolvendo projeto, atividade, aquisição de bens ou evento, mediante portaria ministerial e sem a
necessidade de exigência de contrapartida;
Cabe destacar que fica vedada a celebração de convênios e contratos de repasse com
órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos Estados, Distrito Federal e
Municípios, cujo valor seja inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais).
Para fins de alcance do limite de R$ 100.000,00 (cem mil reais) é permitido:
I – consorciamento entre os órgão e entidades da administração pública direta e indireta
dos Estados, Distrito Federal e Municípios; e
8
II – celebração de convênios ou contratos de repasse com objeto que englobe vários
programas e ações federais a serem executados de forma descentralizada , devendo o objeto
conter a descrição pormenorizada e objetiva de todas as atividades a serem realizadas com
recursos federais. (art. 2°, Parágrafo Único do Decreto 6.170/2007)
9
• Cronograma de Desembolso com indicação do período a serem desembolsados os
recursos do concedente e do convenente;
• Declaração firmada pelo proponente ou seu representante legal quanto à adimplência
com órgãos e entidades da administração pública federal;
• Aprovação do Plano de Trabalho pelo concedente.
1.4 Contrapartida
Contrapartida é a parcela de recursos financeiros próprios, de bens ou serviços, desde que
economicamente mensuráveis, que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, bem como as
entidades privadas, devem aplicar na execução do objeto do convênio.
Quando atendida por meio de bens e serviços, constará do convênio cláusula que indique
a forma de aferição da contrapartida. (art. 7°, § 2° do Decreto 6.170/2007)
Os limites mínimo e máximo de contrapartida são estabelecidos pela Lei de Diretrizes
Orçamentárias vigente.
Para o ano de 2008, o art. 43, § 1.º, da Lei n.º 11.514, de 13 de agosto de 2007, estabelece:
I - no caso dos Municípios:
a) 3% (três por cento) e 5% (cinco por cento), para Municípios com até 50.000
(cinqüenta mil) habitantes;
b) 5% (cinco por cento) e 10% (dez por cento), para Municípios acima de 50.000
(cinqüenta mil) habitantes localizados nas áreas prioritárias definidas no âmbito
da Política Nacional de Desenvolvimento Regional – PNDR, nas áreas da
Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE e da
Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM e na Região
Centro-Oeste; e
c) 10% (dez por cento) e 40% (quarenta por cento), para os demais; e
II - no caso dos Estados e do Distrito Federal:
a) 10% (dez por cento) e 20% (vinte por cento), se localizados nas áreas
prioritárias definidas no âmbito da Política Nacional de Desenvolvimento
Regional – PNDR, nas áreas da SUDENE e da SUDAM e na Região Centro-
Oeste; e
b) 20% (vinte por cento) e 40% (quarenta por cento), para os demais.
10
voluntárias para o desenvolvimento das ações do Programa Nacional de Segurança Pública
com Cidadania, ficam estabelecidos os seguintes limites mínimos de contrapartida:
a) 1% (um por cento) para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste; e
b) 2% (dois por cento) para as regiões Sudeste e Sul.
Observações:
11
* Nenhuma liberação de recursos poderá ser efetuada sem o prévio registro no Subsistema
de Convênio do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI.
(Lei n.º 11.514, de 13 de agosto de 2007, art. 45).
* A execução de convênio subordinar-se-á ao prévio cadastramento do Plano de Trabalho
apresentado pelo convenente no SIAFI, independentemente do seu valor ou do instrumento
utilizado para sua formalização (art. 13 da IN/STN n.º 1/97).
12
de Informação do SIMAP para ajudá-los no processo de preenchimento dos documentos
relacionados nos Anexos deste Manual de Convênios, na submissão da documentação da
Proposta para o Ministério da Justiça e no Acompanhamento do Processo de Aprovação da
Proposta de Projeto.
O coordenador local do PRONASCI é o responsável pela identificação dos servidores
públicos estaduais e municipais que poderão ter acesso ao Sistema de Informação do SIMAP. O
MJ autorizará, dentre os servidores identificados, aqueles que serão efetivamente cadastrados
para terem acesso ao mesmo. Após o cadastramento a coordenação local providenciará a
capacitação destes servidores e proverá a assistência necessária para a elaboração da Proposta de
Projeto via o Sistema.
13
2 EXECUÇÃO
Observações importantes:
É obrigatório ao convenente:
• Cumprir fielmente as cláusulas ou condições estabelecidas no convênio (art. 22 da
IN/STN n.º 1/97);
• Em caso de denúncia, conclusão, rescisão ou extinção do instrumento, devolver ao
concedente os saldos em no máximo 30 (trinta) dias, sob pena de instauração de
Tomada de Contas Especial – TCE (art. 116, § 6.º, da Lei n.º 8.666/93 e art. 21, § 6.º,
da IN/STN n.º 1/97);
• Apresentar a prestação de contas parcial, quando a liberação de recursos ocorrer em 3
(três) ou mais parcelas, sob pena de suspensão das parcelas subseqüentes e até de
rescisão do convênio (arts. 21, § 2.º, e 36, III, da IN/STN n.º 1/97);
14
• Constar, nas notas fiscais de comprovação das despesas, o número do convênio
firmado com o concedente.
É vedado ao convenente:
• Desviar-se da finalidade original do convênio;
• Incorrer em atraso não justificado no cumprimento de etapas ou fases programadas;
• Admitir práticas atentatórias aos princípios fundamentais da administração pública
(art. 37, caput e inc. XXI, da Constituição Federal – CF) nas contratações e demais
atos praticados, sob pena de suspensão das parcelas (art. 21, § 4.º, inc. II, da IN/STN
n.º 1/97);
• Utilizar recurso em desacordo com o Plano de Trabalho, sob pena de rescisão do
convênio e de instauração de TCE (arts. 36, inc. I, e 37 da IN/STN n.º 1/97);
• Realizar despesas fora do período de vigência do convênio, ressaltando-se que deve
ser observado o período estabelecido na cláusula de vigência do Termo de Convênio;
* As despesas devem ser pagas com cheques nominativos ou ordem bancária, não sendo
permitido efetuar saques para efetivar os pagamentos (art. 20 da IN/STN n.º 1/97);
* O convenente, ainda que entidade privada, está sujeito, quando da execução de despesas
com recursos transferidos mediante convênio, às disposições da Lei n.º 8.666/93, especialmente
em relação à licitação e ao contrato, admitida a modalidade de licitação prevista na Lei n.º
10.520, de 17 de junho de 2002,2 no que couber.
2.2 Licitação
2.2.1 Obrigatoriedade de licitação
A licitação é obrigatória para todas as entidades que se enquadrarem no parágrafo único
do artigo 1.° da Lei n.º 8.666/93.
2
Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da
Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e
dá outras providências. (sem grifo no original)
15
Nesta modalidade de licitação, o interessado deve ser do ramo da atividade a ser
contratada, o que parece bastante óbvio. No entanto o abuso, com convite a qualquer pessoa, só
para obtenção do número mínimo, levou o legislador a incluir este requisito para dificultar os
conluios e resguardar o interesse público.
Outra característica é o mínimo de três interessados, observado o número mínimo também
de três propostas válidas para o prosseguimento de licitações na modalidade Convite. Quando
não comparecer este mínimo de interessados, e no universo do mercado houver outros que
possam fornecer o objeto da licitação, o procedimento deverá ser repetido para que possa
realmente selecionar a proposta mais vantajosa.
A cada nova carta-convite, deve ser convidado no mínimo mais um licitante que não
tenha participado do último certame, desde que o universo do mercado permita.
Concurso – é a modalidade de licitação pouco utilizada, servindo para selecionar trabalho
técnico ou artístico, com a finalidade de incentivar o desenvolvimento cultural ou a obtenção de
resultado prático imediato.
Leilão – é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens
móveis inservíveis para a administração, ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados,
ou para a alienação de bens imóveis, prevista no art. 19 da Lei n.° 8.666/93, a quem oferecer o
maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.
Obrigatoriedade de pregão
O Decreto n.º 5.504, de 5 de agosto de 2005, estabeleceu a exigência de utilização do
Pregão, preferencialmente na forma eletrônica, para entes públicos ou privados, nas contratações
de bens e serviços comuns realizadas em decorrência de transferências voluntárias de recursos
públicos da União derivados de convênios ou instrumentos congêneres, ou consórcios públicos.
16
O órgão que não utilizar Pregão na forma eletrônica terá de formalizar justificativa que
comprove a inviabilidade de sua utilização. O objetivo do Governo Federal com a medida é
aumentar a transparência das compras governamentais, agilizar o processo e, principalmente,
reduzir os custos dos bens e serviços comuns adquiridos pelos órgãos públicos federais. Além
disso, a utilização da Internet nas compras amplia a competição e o número de fornecedores,
fomentando a participação de micro e pequenas empresas nas licitações
Vantagens
• Otimização dos níveis de estoque;
• Racionalização das compras;
• Redução do volume de licitações;
• Parâmetro na análise de propostas entre os preços cotados e os praticados pela
administração pública;
17
• Facilidades nas aquisições emergenciais;
• Redução nas faltas de materiais.
18
2.2.6 Empresas estrangeiras
Nas licitações internacionais, deve ser solicitado, tanto quanto possível, das empresas
estrangeiras que não funcionem no país, mas tenham representação legal no Brasil, o que
determina o § 4.º do art. 32 da Lei n.º 8.666/93, ou seja, apresentação de documentos
equivalentes, autenticados pelos consulados e traduzidos por tradutor juramentado. Essas
empresas devem ter representação legal no Brasil com poderes expressos para receber citação e
responder administrativa ou judicialmente.
Conforme dispõe o § 6.° do art. 32, o § 4.º não se aplica às licitações internacionais para
aquisição de bens e serviços nos seguintes casos:
• Aquisição de bens e serviços cujo pagamento seja feito com produto de financiamento
concedido por organismo financeiro internacional de que o Brasil faça parte, ou por
agência estrangeira de cooperação;
• Contratação com empresa estrangeira para a compra de equipamentos fabricados e
entregues no exterior, desde que para este caso tenha havido prévia autorização do
Chefe do Poder Executivo;
• Aquisição de bens e serviços realizada por unidades administrativas com sede no
exterior.
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2.2.10 Representante comercial exclusivo
No caso de representante comercial exclusivo, é necessária a comprovação de
exclusividade a ser feita por meio de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio local
em que se realizará a licitação ou a obra ou serviço, pelo sindicato, pela federação ou
confederação patronal, ou ainda pelas entidades equivalentes, conforme disposto no art. 25 da Lei
n.º 8.666/93.
Nas contratações, deve constar nos processos a razão da escolha do fornecedor ou
executante, em cumprimento ao estabelecido no art. 26, parágrafo único, inciso II, da Lei de
Licitações, atentando-se para o fato de que a simples declaração de inviabilidade de competição,
sem a indicação das razões que a geraram, é insuficiente para amparar tais contratações (Decisão
n.º 745/2002, Plenário).
2.2.13 Edital
O edital é o instrumento de divulgação do processo licitatório. Ele é considerado a lei
interna da licitação, porque vincula a Administração e os participantes às suas cláusulas. Não se
pode exigir nada que não esteja previsto no edital.
É considerado nulo o edital omisso ou errôneo em pontos essenciais, ou que contenha
condições discriminatórias ou preferenciais que afastem determinados interessados e favoreçam
outros.
Na forma do art. 38 da Lei n.º 8.666/93, as minutas de editais de licitação, bem como as
dos contratos, acordos, convênios ou ajustes, devem ser previamente examinadas e aprovadas
pela Assessoria Jurídica da Administração.
Qualquer cidadão pode impugnar edital viciado ou defeituoso administrativamente até
cinco dias úteis, antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, e o licitante até
3
Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, 2. ed., RJ, Aide, 1994.
20
dois dias úteis. Cabe à Administração julgar e responder à impugnação em até três dias úteis (art.
41, §§ 1.° a 4.°). Poderá também qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica,
representar ao Tribunal de Contas ou aos órgãos do sistema de controle interno contra
irregularidades na aplicação da citada lei (art. 113, §§ 1.° e 2.°).
2.2.14.1 Adjudicação
Adjudicação é o ato exclusivo da comissão de licitação (Lei n.º 8.666/93) ou do pregoeiro
(Lei n.º 10.520/2002) pelo qual se atribui ao vencedor o objeto do certame para subseqüente
efetivação do contrato administrativo, caso seja confirmado pela autoridade superior.
De quem é a competência para a adjudicação tem sido tema de discórdia entre os
estudiosos da área. Muitos têm atribuído essa função à autoridade competente para a
homologação e considerado que ela ocorre somente depois de ter sido homologado o resultado.
Tal entendimento provém da interpretação do texto do art. 43, inciso VI, da Lei de Licitações,
que apresenta o termo adjudicação após a palavra homologação, dando a impressão de que a
adjudicação ocorreria posteriormente à homologação.
Essa redação legal citada não atribui à autoridade superior a competência pela
adjudicação, mas, sim, à autoridade competente, de tal forma que, apesar de estar no singular,
pode ser entendido que será empregada uma autoridade competente para cada ato. O mais
importante, e que não está determinado naquele dispositivo, é que esses atos deverão seguir a
ordem ali colocada.
O fato de um licitante ser adjudicado em determinada licitação não implica,
necessariamente, que ele será contratado. A decisão da comissão deve ser ratificada pela
autoridade superior, e isso às vezes não acontece, assim como, em alguns casos, simplesmente
não há continuidade do procedimento, visto que na legislação não existe definição de prazos para
a Administração concluir o certame, nem prazos entre as etapas de julgamento, adjudicação e
homologação.
São efeitos jurídicos da adjudicação confirmada: o direito de contratar com a
Administração nos termos em que o adjudicatário venceu a licitação; a vinculação do
adjudicatário a todos os encargos estabelecidos no edital e aos prometidos na sua proposta; a
sujeição do adjudicatário às penalidades previstas no edital se não assinar o contrato no prazo e
nas condições estabelecidas. Além disso, a Administração fica impedida de contratar o objeto
licitado com qualquer outra que não seja o adjudicatário.
21
2.2.14.2 Homologação
É o ato da autoridade superior que confirma o julgamento das propostas e,
conseqüentemente, a classificação e a adjudicação, chamando para si a responsabilidade do
processo licitatório. Muito se discute sobre a ordem desses dois atos administrativos. A polêmica
doutrinária existente no que se refere a que autoridade tem competência para adjudicar o objeto
da licitação não ocorre quanto à homologação. A homologação é, indiscutivelmente, um ato da
autoridade superior à comissão.
A homologação só deve ser feita depois de completado totalmente o trâmite recursal
contra o resultado da licitação, que tem efeito suspensivo e impede, portanto, a realização dos
atos seguintes (Lei n.º 8.666/93). Na hipótese de pregão, o recurso não possui efeito suspensivo,
como determina o inciso XVIII do art.11 do Decreto n.º 3.555/2000.
Algumas administrações divulgam o resultado de julgamento juntamente com a
adjudicação, iniciando-se, com a divulgação desse ato, o prazo de recurso contra o julgamento.
Outras publicam apenas o resultado do julgamento, sem adjudicar, abrindo prazo para recurso
dessa decisão. Depois de decorrido o prazo legalmente determinado, sem a apresentação de
contestações, ou depois de julgados os recursos que foram interpostos, e realizada a adjudicação,
não caberá mais recurso, sendo possível, portanto, a imediata homologação.
Caso haja recurso contra o julgamento, a autoridade incumbida da homologação terá
quatro alternativas para sua decisão:
a) Confirmar o julgamento, homologando-o;
b) Ordenar a retificação da classificação total ou parcial, se verificar irregularidade
corrigível no julgamento;
c) Anular o julgamento ou todo o processo licitatório, caso haja ilegalidade insanável e
prejudicial à licitação em qualquer fase desta; e
d) Revogar o processo se o contrato não for conveniente para a Administração,
obedecidas as condições legais para tal.
2.2.15.1 Anulação
É a invalidação da licitação por motivo de ilegalidade.
A decisão deve ser justificada para demonstrar a ocorrência do motivo e a lisura do
poder público, sem o que o ato será inoperante.
Não sujeita a administração a qualquer indenização.
Despacho anulatório sem justa causa é nulo.
* O administrador responsável poderá anular a licitação por ilegalidade de ofício ou por
provocação de terceiros.
22
2.2.15.2 Revogação
É a invalidação da licitação por interesse público. Revoga-se o que é legítimo, mas
inoportuno e inconveniente para a Administração.
A decisão deverá ser justificada, senão o ato revocatório será inoperante.
A revogação é privativa da Administração.
Somente podem ser revogados atos eficazes e válidos.
Resulta para o poder público a obrigação de indenizar o adjudicatário prejudicado.
A revogação é total, ao contrário da anulação, que pode ser parcial.
O licitante não pode impedir a revogação da licitação, mas pode exigir a indicação dos
motivos apontados pela Administração.
O juízo de conveniência para a revogação deve basear-se em fato superveniente
devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar aquele ato (art. 49,
caput, da Lei n.º 8.666/93).
* O gestor poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato
superveniente devidamente comprovado (ex.: corte no orçamento e preço acima do mercado).
Contudo deve ser observado o disposto no art. 59, parágrafo único, da Lei n.º 8.666/93.
2.2.16 Contrato
Contrato Administrativo é todo acordo de vontades do qual o Estado participa, cujas
cláusulas são reguladas pelos preceitos de direito público firmados pelas partes para criar
obrigações e direitos recíprocos. É um ato jurídico, bilateral e comunicativo, em que as partes se
obrigam a prestações mútuas e equivalentes de cargos e vantagens.
Os contratos devem ser elaborados de acordo com o Capítulo III, Dos Contratos, da Lei
n.º 8.666/93.
O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços,
bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites
destas duas modalidades de licitação. É facultativo nos demais casos em que a Administração
puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de
despesas, autorização de compra ou ordem de execução de serviço, conforme o art. 62 da Lei n.º
8.666/93.
Em carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra, ordem de
execução de serviço ou outros instrumentos hábeis aplica-se, no que couber, o disposto no art. 55
da lei supramencionada:
Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:
I - o objeto e seus elementos característicos;
II - o regime de execução ou a forma de fornecimento;
III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, a data-base e
periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária
entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento;
IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de
observação e de recebimento definitivo, conforme o caso;
V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação
funcional programática e da categoria econômica;
VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas;
23
VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os
valores das multas;
VIII - os casos de rescisão;
IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão
administrativa prevista no art. 77 desta Lei;
X - as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão,
quando for o caso;
XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a
inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor;
XII - a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos
omissos;
XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato,
em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de
habilitação e qualificação exigidas na licitação.
24
2.2.16.1.2 Prorrogação de contrato
Não deve ser celebrado termo aditivo de contrato cujo prazo de vigência tenha expirado,
por ausência de previsão legal, em observância ao disposto no art. 65 da Lei n.º 8.666/93
(Acórdão n.º 1247/2003 – Plenário).
A Administração deve observar atentamente o inciso II do art. 57 da Lei n.º 8.666/93 ao
firmar e prorrogar contratos, de forma a somente enquadrar como serviços contínuos aqueles
cujos objetos correspondam a obrigações de fazer e a necessidades permanentes (Decisão n.º
1136/2002 – Plenário). A prorrogação de contrato deve ser justificada por escrito e devidamente
aprovada pela autoridade competente.
25
Sem detalhamento dos materiais adquiridos e serviços prestados.
2.3.1 Monitoramento
26
Convênio. Isto se faz necessário por que todos os pontos de controle onde há a medição dos
Indicadores de Gestão estão vinculados ao detalhamento do Plano de Trabalho aprovado.
Os responsáveis pelas Ações e Projetos do PRONASCI terão acesso, dentro dos termos
abaixo expressos, ao Sistema de Informação do SIMAP para verificar as medições, realizar o seu
monitoramento e elaborar suas avaliações, visando o pleno e correto ajuste necessário para o
alcance do resultado esperado.
27
O Convenente, através de seu respectivo órgão responsável pela contabilização da
execução orçamentária e financeira, em relação aos Convênios estabelecidos no âmbito do
PRONASCI, deve todo o primeiro dia útil da semana fazer o “upload” no SIMAP dos
lançamentos realizados no mês corrente até o último dia útil da semana anterior. O mesmo
procedimento deverá ser realizado para o mês fechado no Sistema de Contabilidade, no primeiro
dia útil após o fechamento do mês no Sistema de Contabilidade.
28
3 PRESTAÇÃO DE CONTAS
29
De acordo com o art. 32 da IN STN/MF n.º 1/97, a Prestação de Contas Parcial deverá
conter:
• Relatório de Execução Físico-Financeira (inc. III do art. 28 da IN/STN n.° 1/97. Vide
Anexo III);
• Demonstrativo da Execução da Receita e Despesa evidenciando os recursos recebidos
em transferência, a contrapartida, os rendimentos auferidos da aplicação dos recursos
no mercado financeiro, quando for o caso, e os saldos de recursos não aplicados (inc.
IV do art. 28 da IN/STN n.º 1/97. Vide Anexo IV);
• Relação de pagamentos (inc. V do art. 28 da IN/STN n.° 1/97. Vide Anexo IV);
• Relação dos bens adquiridos, produzidos ou construídos com recursos da União (inc.
VI do art. 28 da IN/STN n.º 1/97. Vide Anexo IV);
• Extrato da conta bancária específica do período que se estende do recebimento da
primeira parcela até o último pagamento e, se for o caso, a conciliação bancária (inc.
VII do art. 28 da IN/STN n.º 1/97. Vide Anexo IV);
• Cópia do termo de aceitação definitiva da obra, quando o objeto do convênio for a
realização de obras ou serviços de Engenharia (inc. VIII do art. 28 da IN/STN n.º
1/97. Vide Anexo IV);
• Cópia dos despachos adjudicatório e homologatório das licitações realizadas ou
justificativa para a sua dispensa ou inexigibilidade, conforme o caso, com o respectivo
embasamento legal (inc. X do art. 28 da IN/STN n.º 1/97. Vide Anexo IV).
30
• Cópia do termo de aceitação definitiva da obra ou serviço, quando o objeto do
convênio visar à realização de obra ou serviço de Engenharia (Anexo IV);
• Comprovante de recolhimento do saldo de recursos à conta indicada pelo concedente,
ou Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), quando recolhido ao
Tesouro Nacional;
• Cópia dos despachos adjudicatório e homologatório das licitações realizadas ou
justificativa para a sua dispensa ou inexigibilidade, com o respectivo embasamento
legal (inc. X do art. 28 da IN/STN n.º 1/97. Vide Anexo IV).
31
ANEXO I
PROJETO BÁSICO
1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Título
Início (mês/ano): Término (mês/ano):
Tel.: Fax:
Home page:
E-mail: Assinatura:
4. OBJETO DO PROJETO
5. JUSTIFICATIVA
7. DETALHAMENTO DE CUSTOS
32
ANEXO II
PLANO DE TRABALHO 1/3
1 - DADOS CADASTRAIS - PROPONENTE
Endereço
Indicar o endereço completo do proponente (pessoa jurídica)
Cidade UF CEP DDD/Telefone EA
Mencionar o nome da cidade em Unidade da Código de Endereçamento N.º do telefone da Esfera administrativa a
que esteja situada a instituição Federação Postal da instituição instituição que pertence
33
3 - DESCRIÇÃO DO PROJETO
Período de Execução*
Título do Projeto
Indicar o título do projeto, programa ou evento a ser executado
Início Término
Data prevista para início Data prevista para o
da execução término da execução
Identificação do Objeto
Descrever o produto final a ser obtido na execução do projeto, programa ou evento
Justificativa da Proposição
Descrever as razões que levaram à proposição, evidenciando os benefícios sociais e à segurança da comunidade, a localização
geográfica e os resultados a serem obtidos após a execução do objeto do convênio.
TOTAL GERAL
Somatório dos valores atribuídos aos elementos de despesa
34
6 - CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO (R$ 1,00)
CONCEDENTE
Registrar o valor mensal a ser transferido pelo órgão/entidade responsável pelo programa
(concedente).
Meta Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
N.º seqüencial da
meta, conforme
cronograma de
execução
PROPONENTE (Contrapartida)
Registrar o valor mensal a ser desembolsado pelo proponente (Convenente).
Meta Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
N.º seqüencial da
meta, conforme
cronograma de
execução
7 - DECLARAÇÃO
Na qualidade de representante legal do proponente, declaro, para fins de prova no Ministério da Justiça / Secretaria
Executiva do PRONASCI, para efeitos e sob as penas da Lei, que inexistem débitos em mora ou situação de
inadimplência com o Tesouro Nacional ou com qualquer órgão ou entidade da Administração Pública Federal que
impeçam a transferência de recursos oriundos de dotações consignadas nos orçamentos da União, na forma deste plano
de trabalho.
Pede deferimento,
____________________________ _____________________________________
Local e Data Proponente
(Representante legal do órgão ou entidade proponente)
8 - APROVAÇÃO PELO CONCEDENTE
Aprovado
_______________________________ ____________________________________
Local e Data Concedente
(Representante da unidade/Órgão concedente)
35
RELAÇÃO DE BENS PERMANENTES A SEREM ADQUIRIDOS
VALOR
ESPECIFICAÇÃO DO BEM UNIDADE QUANTIDADE
UNITÁRIO TOTAL
TOTAL GERAL
TOTAL GERAL
TOTAL GERAL
36
ANEXO III
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA À CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS
Cópia da cédula de identidade • Art. 4.º, inciso II, da IN/STN n.º 1, de 15/1/1997.
Cópia do Cadastro da Pessoa Física – CPF • Art. 4.º, inciso II, da IN/STN n.º 1, de 15/1/1997.
Comprovante de abertura de conta específica para cada convênio, para • Art. 20, IN/STN n.º 1, de 15/1/1997.
receber os recursos, contendo n.º da conta e a agência – • Art. 18, inciso IV e § 1.º, da IN/STN n.º 1, de 15/1/97.
exclusivamente em instituição financeira controlada pela União • Art. 10 do Decreto 6.170/2007.
(Anexo III).
Comprovação do exercício pleno da propriedade do imóvel, mediante • Art 2.º, inciso VII, IN STN n.º 1/97
certidão de registro no cartório de imóvel, quando o convênio tiver
por objeto a execução de obras ou benfeitorias (Anexo VI).
Declaração expressa do proponente, sob as penas do art. 299 do
Código Penal (Anexo IV):
⇒ Que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos • Art. 25, inciso IV, letra a, da Lei Complementar n.º 101/2000 – Lei
e financiamentos devidos ao ente transferidor; de Responsabilidade Fiscal (LRF).
• Art. 2º, inciso VII e art. 3º, inciso VII, da IN/STN n.º 1, de
⇒ Que instituiu, regulamentou e arrecadou todos os tributos previstos 15/1/1997.
nos arts. 155 e 156 da Constituição Federal, ressalvado o imposto
previsto no art. 156, com redação dada pela Emenda Constitucional
n.º 3, de 1993, quando comprovada a ausência do fato gerador; • Art. 11 e parágrafo único da Lei Complementar n.º 101/2000 (LRF).
⇒ Que os recursos não serão destinados ao pagamento de despesas
com pessoal ativo, inativo e pensionista, do Estado, Distrito Federal
ou Município;
⇒ Que se acha em dia quanto à prestação de contas de recursos
• Constituição Federal, art. 167, X, incluído pela Emenda
anteriormente recebidos do ente transferidor;
Constitucional n.º 19/1998; e
⇒ Que cumpre os limites constitucionais relativos à educação e à • Art. 25, § 1º, III, da Lei Complementar n.º 101/2000 (LRF).
saúde;
⇒ Que existe dotação específica e previsão orçamentária de
contrapartida;
⇒ Que os recursos a serem transferidos pelo Governo Federal à conta
do convênio serão incluídos no respectivo orçamento (citar o nome do
ente/entidade recebedor); • Art. 25, § 1º, IV, “a”, da Lei Complementar n.º 101/2000 (LRF).
• Art. 25, § 1º, IV, “b”, da Lei Complementar n.º 101/2000 (LRF).
⇒ Que encaminhou suas contas à Secretaria do Tesouro Nacional ou
• Art. 25, § 1º, IV, “d”, Lei Complementar n.º 101/2000 (LRF).
entidade preposta nos prazos estabelecidos (A STN efetuará o registro
no Cadastro Único de Convênio – CAUC daqueles entes que • Art. 42 da Lei de Diretrizes Orçamentárias do exercício.
atenderam à determinação do art. 51 da LRF). • Art. 3º, inciso II, letra f, da IN/STN n.º 1, de 4/5/2001.
• Art. 35 da Lei 10.180/2001; art. 43, I da Lei de Diretrizes
Orçamentárias do Exercício.
37
Documentação necessária às entidades privadas sem fins lucrativos
38
ANEXO IV
PRESTAÇÃO DE CONTAS
RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DO OBJETO
6. PREGÃO
OBSERVAÇÕES:
Colocar alguma observação pertinente ao processo licitatório, se for o caso.
Registrar todas as ações previstas no plano de trabalho aprovado, que deveriam ter sido executadas ao longo do período de vigência do convênio.
Identificar todos os benefícios alcançados com a execução do projeto e como o projeto interferiu positivamente no meio trabalhado.
Identificar todas as situações que dificultaram ou impediram a realização de alguma meta prevista, se for o caso.
39
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA
Unidade Executora Convênio n.º
Indicar o nome completo da unidade executora. Identificar o número do respectivo convênio.
Período de ____/____/_____ a ____/_____/_____
Inserir o período total da vigência do convênio.
Físico
Etapa
Meta Descrição No período Até o período
/Fase Unid.
Prog. Exec. Prog. Exec.
Transcrever Transcrever Transcrever os elementos Transcrever as Registrar a Registrar o Registrar a Registrar o
as metas as etapas / característicos da meta, etapa unidades de quantidade produto quantidade produto
previstas no fases ou fase previstas no plano de medida do programada para efetivamente programada efetivamente
plano de previstas no trabalho aprovado. produto de cada o período a que obtido após a para o período obtido após a
trabalho plano de meta, etapa, ou se refere o execução física a que se refere execução física
aprovado. trabalho fase previstas no relatório, de do objeto. o relatório, do objeto.
aprovado. plano de trabalho acordo com o conforme o
aprovado. plano de trabalho plano de
aprovado. trabalho
aprovado.
Total
Financeiro (R$)
Etapa Realizado no período Realizado até o período
Meta
/Fase Conc. Conv. Outros Total Conc. Conv. Outros Total
Mencionar Mencionar Indicar o Indicar o Indicar o Registrar o Indicar o Indicar o Indicar o Registrar o
o número o número valor valor valor somatório dos valor valor valor somatório
de ordem de ordem efetivamente efetivamente efetivamente valores acumulado, acumulado, acumulado, dos valores
da meta da etapa ou gasto dos gasto dos gasto dos realizados no efetivamente efetivamente efetivamente realizados
conforme fase recursos recursos recursos que período, gasto dos gasto dos gasto dos no período,
execução conforme financeiros da financeiros da tiveram atribuídos às recursos recursos recursos que atribuídos
no período. execução unidade contrapartida origem colunas financeiros da financeiros da tiveram às colunas
no período. concedente no pactuada no diferente das concedente, unidade contrapartida origem concedente,
período a que período a que anteriores convenente e concedente no pactuada no diferente das convenente
se refere o se refere o (aplicação outros. período a que período a que anteriores e outros.
relatório. relatório. financeira se refere o se refere o (aplicação
e/ou relatório. relatório. financeira
contrapartida e/ou
adicional não contrapartida
pactuada). adicional não
pactuada).
Total Geral
EXECUTOR: RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO:
Constar data, nome, cargo e assinatura do responsável pela instituição Constar data, nome, cargo e assinatura do responsável pela execução do
convenente. projeto.
40
EXECUÇÃO DA RECEITA E DESPESA
Unidade Executora: Indicar o nome completo da unidade executora (convenente). Convênio: Indicar o número original do
convênio.
Receita Despesa
Concedente: Registrar o valor total dos recursos recebidos. Concedente: Registrar o valor total das despesas realizadas com
os recursos recebidos.
SALDOS
Total: Registrar o somatório das receitas arrecadadas para Total: Registrar o somatório das despesas realizadas para
consecução do objeto. consecução do objeto e o saldo do convênio.
41
RELAÇÃO DE PAGAMENTOS
42
RELAÇÃO DE BENS
1. EXECUTOR: Indicar o nome completo da unidade executora. 2. CONVÊNIO: Indicar o número original do convênio.
43
CONCILIAÇÃO BANCÁRIA
12. VALORES PENDENTES: Indicar o total do somatório de todos os cheques relacionados no item 11.
13. SALDO APÓS COMPENSAÇÃO DOS VALORES PENDENTES: Indicar o saldo zero final da conta,
ou o saldo a recolher.
14. EXECUTOR: 15. RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO:
Constar data, nome, cargo e assinatura do Constar data, nome, cargo e assinatura do responsável
responsável pela instituição convenente. pela execução do projeto.
44
ANEXO V
LEGISLAÇÃO
• Constituição Federal de 1988, artigo 167, inciso X – Dispõe sobre termo de
convênios;
• Lei n.º 8.666, de 21 de junho de 1993 (Lei de Licitações e Contratos) –
Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal e institui normas
para licitações e contratos da administração pública;
• Lei n°. 10.520, de 17 de julho de 2002 – Institui modalidade de licitação
denominada pregão;
• Instrução Normativa STN n.º 1, de 15 de janeiro de 1997 – Disciplina a
celebração de convênios de natureza financeira que tenham por objeto a
execução de projetos ou realização de eventos;
• Instrução Normativa STN n.º 4, de 17 de maio de 2007 – Altera dispositivos da
Instrução Normativa n.º 1/97, disciplinadora da celebração de convênios de
natureza financeira;
• Instrução Normativa TCU n.º 56, de 5 de dezembro de 2007 – Dispõe sobre a
instauração e organização de processos de tomada de contas especial e dá outras
providências;
• Instrução Normativa TCU n.º 35, de 23 de agosto de 2000 – Dá nova redação à
IN TCU n.º 13/96;
• Lei Complementar n.º 101, de 4 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade
Fiscal;
• Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício a que se referir;
• Lei Orçamentária Anual para o exercício a que se referir;
• Decreto n.º 6.170, de 25 de julho de 2007 – Dispõe sobre normas relativas às
transferências de recursos da União mediante convênios e contratos de repasse;
• Decreto n°. 6.428, de 14 de abril de 2008 – Altera o Decreto 6.170, de 25 de
julho de 2007.
Informações e consultas poderão ser obtidas nos sites:
http://www.planalto.gov.br/legislacao
http://www.tcu.gov.br
http://www.pgfn.fazenda.gov.br
http://www.stn.fazenda.gov.br
http://www.mj.gov.br
http://www.cgu.gov.br
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