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XXIII MADRUGADÃO

NINGUÉM VAI FICAR PARA TRÁS

Tudo posso naquele que me fortalece.


Filipenses 4:13

PROF. ADEILDO OLIVEIRA – HISTÓRIA DO CEARÁ


NÓS SOMOS IMPARÁVEIS

1. “A exploração econômica da Capitania, que aos poucos se assentaria na pecuária extensiva e no cultivo de algodão,
deve ser compreendida no longo processo de extermínio e expulsão dos índios para terras mais distantes, sertão
adentro, e aproveitamento compulsório de sua mão-de-obra, seja nas fazendas de gado, seja nas missões
catequéticas.”
SILVA FILHO, Antonio Luiz Macêdo e. Fortaleza – imagens da cidade. Fortaleza: Museu do Ceará/ SECULT, 2001. p. 21.

Analisando o processo de ocupação do território cearense e o lugar ocupado pelos índios na sociedade atual,
compreende-se que:

A) A Igreja não teve nenhum papel catequização dos índios.

B) A cultura indígena desapareceu juntamente com a extinção física dos agrupamentos promovida pelos
colonizadores.

C) À medida que a colonização ia sendo interiorizada com a expansão da pecuária, os conflitos com indígenas
aumentaram.

D) A ação catequética durante a colonização representou um instrumento de defesa e valorização da cultura


indígena.

E) Os índios receberam muitas sesmarias da Coroa lusa para explorar as terras locais.

2.“Em 1824 não se tratava da contradição de interesses coloniais e metropolitanos. Persistiam aí, não obstante tratar-
se de país politicamente independente, as mesmas condições de privilegiamento não só dos comerciantes reinóis e
seus representantes estabelecidos no país, como também dos ingleses, cuja penetração no Brasil foi determinada
pelos acordos de 1810.”
Maria do Carmo R. Araújo. “A participação do Ceará na Confederação do Equador”. In: Simone de Souza (coord.) História do Ceará.
Ed. Demócrito Rocha, 1994. p.146.

Sobre a Confederação do Equador (1824), é correto afirmar que:

A) os descontentamentos contra os estrangeiros em Recife fez com que as camadas populares liderassem o
movimento, que, além de republicano, era abolicionista.

B) o conflito entre comerciantes portugueses em Recife e produtores de açúcar brasileiros em Olinda tomou ares
de rebelião contra a monarquia.

C) a dissolução da Assembléia Constituinte pelo Imperador D. Pedro I foi interpretada como um ato de
recolonização pelas elites senhoriais pernambucanas.

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D) a recuperação econômica da agro-manufatura do açúcar fazia com que os proprietários pernambucanos
exigissem maior participação no governo imperial.

3. A expressão “Belle Époque” foi utilizada para designar o conjunto de transformações sociais, culturais, infra-
estruturais e econômicas que ocorreram em Fortaleza entre as décadas de 1860 e 1920. (Adeildo Oliveira)

Sobre a Belle Époque fortalezense é possível afirmar corretamente que:

A) os modelos de “civilização” e “progresso” que eram seguidos tinham como cerne inspirador a Europa.

B) a Belle Époque ficou restrita, no Brasil, à cidade de Fortaleza.

C) a Belle Époque trouxe para Fortaleza a americanização dos costumes.

D) em termos infraestruturais tivemos a elaboração do primeiro plano urbanístico da cidade com Adolfo Herbster
e a construção do Passeio Público.

4.“O epíteto Ceará Moloque estaria ligado à compulsão popular pelo deboche e pela sátira, referência a uma
incorrigível molecagem pública, presente em Fortaleza a partir do final do Século XIX.
Sebastião Rogério Ponte. Fortaleza Belle Èpoque: reforma urbana e controle social, 1860-1930. Fortaleza, Ed. Demócrito Rocha, 2001.

Em relação aos lugares e usos do termo Ceará Moleque, marque a alternativa verdadeira.

A) o epíteto Ceará Moleque é negado pelos historiadores e memorialistas cearenses.

B) a citada expressão é lembrada como algo folclórico, porém, sem nenhuma conotação popular.

C) a disposição popular ao riso e ao escárnio no período em questão, era privilegio na zona rural e ocorria
distante dos núcleos mais urbanizados.

D) o lugar urbano onde ocorria a propensão ao riso e ao deboche situava-se na Praça do Ferreira, a sede social
do Ceará Moleque, onde desfilavam modas e novidades.

5. abolição dos escravos no Brasil aconteceu em 1888 com a aprovação da Lei Áurea. Em relação à abolição dos
escravos no Ceará, pode-se afirmar que: (GMF/ 2002)

A) a abolição aqui só ocorreu dez anos depois, em 1898, pois os plantadores de algodão não permitiram que a
lei fosse posta em prática.

B) a abolição dos escravos não influenciou o estado do Ceará, pois aqui nunca houve escravatura.

C) a abolição em nosso estado ocorreu alguns anos antes da proclamação da Lei Áurea, com a participação
decisiva do jangadeiro Dragão do Mar.

D) quando da publicação da Lei Áurea, o estado do Ceará não fazia parte do Império do Brasil já que havia
proclamado sua independência, junto com Pernambuco, na vitoriosa Confederação do Equador.

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GABARITO

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PROF. ADEILDO OLIVEIRA – DIREITO CONSTITUCIONAL


NÓS SOMOS IMPARÁVEIS

1. (FGV) Antônio, insatisfeito com as práticas comerciais adotadas por determinados lojistas, decidiu confeccionar uma
“carta aberta” na qual veiculava severas críticas às referidas práticas. Por temer represálias, Antônio não se
identificava, inexistindo qualquer informação que permitisse vincular as críticas ao respectivo autor.

À luz da sistemática constitucional, o ato de Antônio está:

A) dissonante da Constituição, pois a liberdade de expressão não permite a divulgação pública de opiniões sem
autorização;

B) dissonante da Constituição, pois, apesar de ser livre a manifestação do pensamento, é vedado o anonimato;

C) em harmonia com a Constituição, pois a liberdade de expressão, na democracia, não encontra qualquer
limitação;

D) em harmonia com a Constituição, pois os lojistas desempenham função pública, sujeitando-os à crítica;

E) em harmonia com a Constituição, pois a liberdade de pensamento não está sujeita a qualquer limitador.

2. (FGV) Anastácio, brasileiro nato, após completar dezoito anos de idade, alistou-se como eleitor junto ao órgão
competente da Justiça Eleitoral.

À luz da sistemática constitucional afeta aos direitos e garantias fundamentais, a condição de eleitor de Anastácio era
imprescindível para que ele pudesse ajuizar

A) mandado de segurança.

B) mandado de injunção.

C) habeas corpus.

D) ação popular.

E) habeas data.

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3. (FGV) A Constituição Federal de 1988 estabelece a impossibilidade de discriminação baseada na idade do indivíduo,
inclusive proibindo o trabalho dos menores. Mas o texto constitucional admite, excepcionalmente, a atividade laboral
do menor a partir dos

A) quatorze anos, como desportista.

B) dezesseis anos, em trabalho noturno.

C) quatorze anos, como aprendiz.

D) dezesseis anos, como artista.

E) quatorze anos, no comércio.

4. (FGV) Maria, esposa do Prefeito João, que exercia a chefia do Poder Executivo no Município Gama, foi informada
pelo advogado da família que, de acordo com a ordem constitucional, não poderia candidatar-se ao cargo eletivo de
Vereador no mesmo Município. Essa vedação é denominada:

A) perda dos direitos políticos;

B) vedação eleitoral;

C) inabilitação;

D) suspensão dos direitos políticos;

E) inelegibilidade.

5. (FGV) A Constituição da República Federativa do Brasil estabelece as condições para que um cidadão possa se
candidatar em uma eleição, sendo certo que a não observância de quaisquer delas é causa de impedimento para a
candidatura. Um dos requisitos dispostos é a idade mínima para o exercício de determinados cargos políticos.

A esse respeito, assinale a afirmativa correta.

A) A Constituição exige a idade mínima de 18 anos para Deputado Federal.

B) A Constituição exige a idade mínima de 25 anos para Prefeito.

C) A Constituição exige a idade mínima de 30 anos para Deputado Estadual.

D) A Constituição exige a idade mínima de 18 anos para vereador.

E) A Constituição exige a idade mínima de 30 anos para Senador.

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6. (FGV) A Câmara dos Vereadores do Município Alfa aprovou o diploma normativo que regeria o Município, por dois
terços dos seus membros, após dois turnos de votação, com o interstício de dez dias entre cada uma delas.

O referido diploma normativo, na sistemática constitucional, é:

A) a Constituição Municipal;

B) a Lei Orgânica Municipal;

C) a Lei Complementar Municipal;

D) a Lei Ordinária Municipal;

E) o Estatuto Municipal.

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PROF. MAX LIMA - LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE


NÓS SOMOS IMPARÁVEIS

1.Referente à prática do racismo no Brasil, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

I. É crime imprescritível, ou seja, não sofre prescrição.

II. É crime inafiançável que não admite o pagamento de fiança para que o preso seja solto.

III. O racismo é punível com a pena de detenção, nos termos da lei.

IV. Constitui crime de racismo comerciar livros fazendo apologia de ideias preconceituosas e discriminatórias contra
a comunidade judaica.

A) Apenas I, II e III.

B) Apenas I, II e IV.

C) Apenas II, III e IV.

D) Apenas II e III.

E) I, II, III e IV.

2. O sujeito que dispõe em seu estabelecimento comercial regra, recusando ou impedindo acesso ao estabelecimento,
negando-se a servir, atender ou receber clientes ou compradores em razão de raça, cor, etnia, religião ou procedência
nacional cometerá o delito

A) de calúnia.

B) contra a relação de consumo.

C) de racismo.

D) de injúria preconceituosa.

E) de homofobia.

3. A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de:

A) dez anos de reclusão.

B) prisão perpétua.

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C) reclusão, nos termos da lei.

D) detenção, nos termos da lei.

E) trinta anos de detenção.

4. O dono de um restaurante recusou o atendimento a um cidadão em seu estabelecimento, em virtude de sua raça.
De acordo com a Lei n° 7.716/1989, a pena prevista é de

A) interdição do estabelecimento comercial.

B) multa.

C) prestação de serviços à comunidade.

D) reclusão.

E) recolhimento domiciliar.

5. Assinale a alternativa correta sobre a pena prevista para quem “Recusar ou impedir acesso a estabelecimento
comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou comprador” nos termos da Lei Federal n° 7.716, de
05/01/1989 que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.

A) Pena de reclusão.

B) Pena de detenção.

C) Pena de serviços comunitários.

D) Pena de pagamento de indenização por dano material.

E) Pena de suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por quatro meses.

6. A conduta de impedir o acesso às entradas sociais de edifícios públicos e elevadores ou escada de acesso, em razão
de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, é considerada

A) contravenção penal, apenada com multa.

B) contravenção penal, apenada com prisão simples.

C) infração disciplinar, apenada com demissão.

D) crime, apenado com detenção.

E) crime, apenado com reclusão.

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7. “X” é negro e jogador de futebol profissional. Durante uma partida é chamado pelos torcedores do time adversário
de macaco e lhe são atiradas bananas no meio do gramado. Caso sejam identificados os torcedores, é correto afirmar
que, em tese,

A) responderão pelo crime de preconceito de raça ou de cor, nos termos da Lei n.º 7.716/89.

B) responderão pelo crime de racismo, nos termos da Lei n.º 7.716/89.

C) responderão pelo crime de difamação, nos termos do art. 139 do Código Penal, entretanto, com o aumento
de pena previsto na Lei n.º 7.716/89.

D) não responderão por crime algum, tendo em vista que esse tipo de rivalidade entre as torcidas é própria dos
jogos de futebol, restando apenas a punição na esfera administrativa.

E) responderão pelo crime de injúria racial, nos termos do art. 140, § 3.º do Código Penal.

8. Segundo a Lei 7.716/89, as condutas relacionadas a seguir constituem crime de racismo, à exceção de uma. Assinale-
a.

A) impedir o acesso ou recusar atendimento em restaurantes, bares, confeitarias, ou locais semelhantes abertos
ao público

B) impedir o acesso ou recusar hospedagem em hotel, pensão, estalagem, ou qualquer estabelecimento similar

C) constranger alguém com emprego de violência ou ameaça, causando-lhe sofrimento físico em razão de
discriminação racial ou religiosa

D) impedir o acesso às entradas sociais em edifícios públicos ou residenciais e elevadores ou escada de acesso a
eles

E) negar ou obstar emprego em empresa privada

9. Considere:
I. Jadson, empregado de determinada empresa privada, por motivo de discriminação de raça, teve impedida sua
ascensão funcional por seu chefe Flávio.

II. Alisson exigiu, em anúncio de recrutamento de trabalhadores, aspectos de aparência próprios de raça ou etnia para
emprego cujas atividades não justifiquem essas exigências.

De acordo com a Lei Federal nº 7.716/1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, Flávio

A) ficará sujeito às penas de multa e de prestação de serviços à comunidade, incluindo atividades de promoção
da igualdade racial, enquanto que Alisson incorrerá na pena de reclusão.

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B) incorrerá na pena de reclusão, enquanto que Alisson ficará sujeito às penas de multa e de prestação de
serviços à comunidade, incluindo atividades de promoção da igualdade racial.

C) incorrerá na pena de detenção, enquanto que Alisson ficará sujeito às penas de multa ou de prestação de
serviços à comunidade, incluindo atividades de promoção da igualdade racial.

D) incorrerá na pena de reclusão, enquanto que Alisson ficará sujeito à pena de detenção, não se sujeitando à
prestação de serviços à comunidade.

E) e Alisson incorrerão na pena de reclusão, ficando, ainda, sujeitos às penas de multa ou de prestação de
serviços à comunidade, incluindo atividades de promoção da igualdade racial.

10. A Lei nº 7.716/1989, que define os crimes resultantes do preconceito de raça e cor, alterada pela Lei no 9.459/1997
prevê

A) como crime a conduta de negar ou obstar emprego em empresa privada, em razão de discriminação ou
preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

B) como causa de aumento de pena se quaisquer dos crimes nela definidos forem praticados por intermédio de
meios de comunicação social.

C) que os crimes nela definidos podem ser praticados na modalidade culposa.

D) como efeito automático da condenação a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular, onde


se praticaram quaisquer dos crimes nela definidos, pelo prazo máximo de 3 (três) meses.

E) a todos os crimes nela definidos a pena de prestação de serviços à comunidade consistente em promover
atividades de promoção da igualdade racial.

11. Segundo a Lei nº 7.716/1989, é crime resultante de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou
procedência nacional, impedir

A) a ascensão funcional de servidores públicos estatutários, excluindo-se os prestadores de serviço em regime


celetista.

B) a ascensão funcional do empregado ou obstar outra forma de benefício profissional, excluídos os cargos da
administração pública indireta.

C) o acesso de pessoa habilitada, a qualquer cargo da administração pública, bem como das concessionárias de
serviços públicos.

D) o acesso de pessoa devidamente habilitada a cargo da administração direta, o que não se aplica aos entes
privados em regime de concessão de serviços públicos.

12. Constituem crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência
nacional, EXCETO

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A) impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da Administração Direta ou
Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos.

B) negar ou obstar emprego em empresa privada.

C) recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou
comprador.

D) impedir o acesso ou recusar hospedagem em hotel, pensão, estalagem, ou qualquer estabelecimento similar.

E) injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, utilizando-se de elementos referentes à raça, cor,
etnia, religião e origem.

13. Dispõe a Lei n. 7.716/1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, que ficará sujeito
às penas de multa e de prestação de serviços à comunidade, incluindo atividades de promoção da igualdade racial,
quem:

A) exigir aspectos de aparência próprios de raça ou etnia para emprego cujas atividades não justifiquem essas
exigências, em anúncios ou qualquer outra forma de recrutamento de trabalhadores.

B) recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou
comprador.

C) recusar, negar ou impedir a inscrição ou ingresso de aluno em estabelecimento de ensino público ou privado
de qualquer grau.

D) impedir o acesso ou recusar atendimento em restaurantes, bares, confeitarias, ou locais semelhantes abertos
ao público.

E) impedir a ascensão funcional do empregado ou obstar outra forma de benefício profissional, por motivo de
discriminação de raça ou de cor ou práticas resultantes do preconceito de descendência ou origem nacional
ou étnica.

14. Trata-se de crime de preconceito de raça ou de cor previsto na Lei nº 7.716/1989

A) injuriar outrem chamando-o de "banana".

B) prender em flagrante Auditor-Fiscal do Trabalho de cor de pele preta que solicita vantagem indevida a
particular para deixar de praticar ato de ofício obrigatório.

C) impedir o acesso ou recusar atendimento em restaurantes, bares, confeitarias, ou locais semelhantes abertos
ao público, em razão de raça, cor ou etnia.

D) apelidar jovem jogador de futebol de "novo Pelé" em razão da cor de sua pele.

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E) defender, em dissertação acadêmica, a inconstitucionalidade do sistema de cotas raciais em provas e
concursos públicos.

15. Determinado agente de empresa de publicidade, no processo de recrutamento de modelos fotográficos para
campanha de famosa marca de sabonete, impediu a inscrição de modelos negras, com o argumento de que a
campanha faria a analogia da pele clara à limpeza, assim, seriam recrutadas somente modelos de pele branca. Ao não
autorizar a realização dos testes por modelos negras, exigindo aspecto próprio de raça ou etnia, o agente de empresa
de publicidade estará sujeito a, sem prejuízo das sanções do crime, a

A) prestação de serviços à comunidade, incluindo atividades de promoção da igualdade racial.

B) contratação exclusiva de modelos negras modificando a essência da campanha.

C) manutenção da campanha já que a liberdade de criação deve suplantar a intervenção do Poder Público.

D) proibição de veicular propaganda de seu produto por seis meses.

E) prestação de serviços à comunidade, sendo defeso a realização de atividades de promoção da igualdade racial.

16. João é funcionário público em uma escola estadual e, no exercício de seu cargo público, impediu o ingresso de um
aluno no estabelecimento de ensino público em que trabalhava, em função de preconceito religioso. João foi punido
na forma da Lei n° 7.716/1989 e, como efeito da sua condenação, perdeu seu cargo público, o que ocorre de forma

A) não automática, dependendo da expedição de documento indicativo da pena expedido pelo órgão em que
trabalha.

B) automática, por se tratar de falta grave.

C) automática, por se tratar de tema relacionado à educação.

D) não automática, devendo ser motivadamente declarado na sentença.

E) automática, devido à gravidade da falta cometida pelo servidor.

17. Assinale a alternativa correta de acordo com as previsões expressas da Lei Federal n° 7.716, de 5 de janeiro de
1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.

A) É crime impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da Administração
Direta ou Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos

B) É contravenção penal impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da
Administração Direta ou Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos

C) É mero ilícito administrativo impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo
da Administração Direta ou Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos

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D) É mero ilícito civil impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da
Administração Direta ou Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos

18. Qual, dentre as condutas a seguir enumeradas, ocorre a incidência de crime diverso daqueles tipificados como
crime de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, conforme previsto na Lei
n° 7.716, de 1989?

A) Recusar, negar ou impedir a inscrição ou ingresso de aluno em estabelecimento de ensino público ou privado
de qualquer grau, por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência racional.

B)Injuriar alguém, utilizando elementos referentes à raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa
idosa ou portadora de deficiência, ofendendo-lhe a dignidade ou odecoro.

C) Impedir o acesso ou recusar hospedagem em hotel, pensão, estalagem , ou qualquer estabelecimento sim
ilar, por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência racional.

D) Impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da Administração Direta ou
Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos, por motivo de preconceito de raça, cor,
etnia, religião ou procedência racional.

E) Recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou
comprador, por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência racional.

19. De acordo com a Lei nº 7.716/1989, constitui crime

A) fabricar ornamentos que utilizem a cruz suástica.

B) distribuir distintivos que utilizem a cruz suástica.

C) comercializar emblemas que utilizem a cruz gamada, para fins de divulgação do nazismo.

D) fabricar símbolos que utilizem a cruz gamada, para fins de divulgação do cristianismo.

GABARITO

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PROF. MARCOS MORAES – PROCESSO PENAL


NÓS SOMOS IMPARÁVEIS

1. A Constituição da República e o Código de Processo Penal prevêem regras e princípios para solucionar conflitos no
tema “a lei no tempo”. À lei puramente processual penal aplicam-se os seguintes princípios:

A) da irretroatividade da lei prejudicial ao réu e da retroatividade da lei benéfica;

B) da aplicação imediata e do tempus regit actum (tempo rege o ato);

C) da inalterabilidade e da ultratividade da lei benéfica;

D) da ultratividade e da retroatividade da lei benéfica ao réu;

E) da retroatividade da lei prejudicial e da ultratividade da lei benéfica.

2. Sobre a aplicação da Lei Processual Penal, é correto afirmar que;

A) no Brasil, adota-se integralmente o princípio da irretroatividade da lei processual penal, que impede que as
inovações na norma processual penal sejam aplicadas de imediato para fatos praticados antes de sua entrada
em vigor.

B) ela admitirá interpretação extensiva e o suplemento de princípios gerais do direito, mas não a aplicação
analógica.

C) o processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, pelo Código de Processo Penal, não havendo
qualquer ressalva prevista neste diploma.

D) as normas previstas no Código de Processo Penal de natureza híbrida, ou seja, com conteúdo de direito
processual e de direito material, devem respeitar o princípio que veda a aplicação retroativa da lei penal,
quando seu conteúdo for prejudicial ao réu.

E) ela admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, mas não o suplemento dos princípios gerais do
direito.

3. Concluídas investigações de inquérito policial, a autoridade policial indiciou Francisco, sem envolvimento anterior
com o aparato policial ou judicial pela prática de crimes, como incurso nas sanções penais do delito de lesão corporal
de natureza gravíssima (Art. 129, §2º, CP –pena: reclusão de 2 a 8 anos). Tendo Francisco confessado formal e
circunstancialmente a prática da infração penal na delegacia, o acordo de não persecução penal, no caso em tela:

A) poderá ser proposto pelo delegado, considerando a confissão e a pena mínima cominada ao delito;

B) não poderá ser proposto, diante da natureza do delito imputado;

C) não poderá ser proposto,pois a pena máxima cominada é superior a quatro anos;

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D) poderá ser proposto pelo órgão ministerial, mas não pelo delegado, considerando a pena cominada e a
confissão em sede policial;

E) poderá ser proposto pelo órgão ministerial, mas não pelo delegado, e, havendo concordância do indiciado e
de sua defesa técnica, independerá de homologação judicial.

4. Foi instaurado inquérito policial, no Rio de Janeiro, para apurar as condições da morte de Maria, que foi encontrada
já falecida em seu apartamento, onde residia sozinha, vítima de morte violenta. As investigações se estenderam por
cerca de três anos, sem que fosse identificada a autoria delitiva, apesar de ouvidos os familiares, o namorado e os
vizinhos da vítima. Em razão disso, o inquérito policial foi arquivado, nos termos da lei, por ausência de justa causa.
Seis meses após o arquivamento, superando a dor da perda da filha, a mãe de Maria resolve comparecer ao seu
apartamento para pegar as roupas da vítima para doação. Encontra, então, escondida no armário uma câmera de
filmagem e verifica que havia sido gravada uma briga entre a filha e um amigo do seu namorado dois dias antes do
crime, ocasião em que este afirmou que sempre a amou e que se Maria não terminasse o namoro “sofreria as
consequências”.

Considerando a situação narrada, é correto afirmar que a filmagem:

A) é considerada prova nova ou notícia de prova nova, mas não poderá haver desarquivamento, já que a decisão
de arquivamento fez coisa julgada;

B) não é considerada prova nova ou notícia de prova nova, tendo em vista que já existia antes do arquivamento,
de modo que não cabe desarquivamento com esse fundamento;

C) é considerada prova nova ou notícia de prova nova, podendo haver desarquivamento do inquérito pela
autoridade competente;

D) considerada ou não prova nova ou notícia de prova nova, poderá gerar o desarquivamento direto pela
autoridade policial para prosseguimento das investigações;

E) não é considerada prova nova, logo impede o desarquivamento, mas não é óbice ao oferecimento direto de
denúncia.

5. Foi instaurado inquérito policial para apurar a conduta de Ronaldo, indiciado como autor do crime de homicídio
praticado em face de Jorge. Ao longo das investigações, a autoridade policial ouviu diversas testemunhas, juntando os
termos de oitiva nos autos do procedimento. Concluídas as investigações, os autos foram encaminhados para a
autoridade policial.

Sobre o inquérito policial, é correto afirmar que:

A) não é permitido à autoridade policial, em regra, solicitar a realização de perícias e exame de corpo de delito,
dependendo para tanto de autorização da autoridade judicial;

B) como instrumento de obtenção de justa causa, é absolutamente indispensável à propositura da ação penal;

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C) é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso aos elementos de prova que, já documentados
em procedimento investigatório, digam respeito ao exercício do direito de defesa;

D) constatado, após a instauração do inquérito e conclusão das investigações, que a conduta do indiciado foi
amparada pela legítima defesa, poderá a autoridade policial determinar diretamente o arquivamento do
procedimento;

E) uma vez determinado seu arquivamento pela autoridade competente, independente do fundamento, não
poderá ser desarquivado, ainda que surjam novas provas.

6. Cinco meses após ser vítima de crime de calúnia majorada, Juliana, 65 anos, apresentou queixa em desfavor de
Tereza, suposta autora do fato, perante Vara Criminal, que era o juízo competente. Recebida a queixa, no curso da
ação, Juliana, solteira, veio a falecer, deixando como único familiar sua filha Maria, de 30 anos de idade, já que não
tinha irmãos e seus pais eram previamente falecidos. Após a juntada da certidão de óbito, o serventuário certificou tal
fato na ação penal.

Diante da certidão e da natureza da ação, é correto afirmar que:

A) deverá a ação penal, diante da apresentação de queixa pela vítima antes de falecer, ter regular
prosseguimento, intimando-se Maria dos atos, em razão do princípio da indisponibilidade das ações privadas;

B) deverá o juiz, diante da natureza da ação penal de natureza privada, extinguir o processo sem julgamento do
mérito, não podendo terceiro prosseguir na posição de querelante;

C) deverá ser reconhecida a decadência caso Maria não compareça em juízo no prazo legal para dar
prosseguimento à ação penal;

D) deverá ser reconhecida a perempção caso Maria não compareça em juízo no prazo legal para dar
prosseguimento à ação penal;

E) poderá Maria, diante do falecimento de Juliana, prosseguir na ação penal, que passará a ser classificada como
privada subsidiária da pública.

7. Determinada vítima de um crime de injúria, ou seja, delito de ação penal privada, comparece ao Ministério Público
e solicita reunião com o promotor de justiça para esclarecimentos. Na ocasião, narra que identificou serem duas as
autoras do crime, Joana e Carla, que confessaram. Entretanto, como Joana é amiga de sua filha, a vítima não tem
interesse em oferecer queixa em face da mesma, mas somente contra Carla.

Considerando os princípios aplicáveis às ações penais privadas e a situação exposta, deverá o promotor esclarecer
que:

A) aplica-se o princípio da obrigatoriedade às ações penais privadas, de modo que a queixa deverá ser formulada
em face das duas autoras;

B) aplica-se o princípio da oportunidade às ações penais privadas, razão pela qual poderá a vítima formular
queixa apenas em face de uma das autoras do crime;

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C) o princípio da indivisibilidade é exclusivo das ações penais públicas, já que o promotor está sujeito ao princípio
da obrigatoriedade;

D) aplica-se o princípio da disponibilidade às ações penais privadas, razão pela qual poderá a vítima formular
queixa apenas em face de uma das autoras do crime;

E) aplica-se o princípio da oportunidade às ações penais privadas, mas a renúncia em relação a um dos autores
do crime se estende aos demais.

GABARITO

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PROF. LEVY RICARTE – PROCESSO PENAL


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1. Beltrano foi preso em flagrante três dias após ter se envolvido em um roubo a um posto de gasolina. Os policiais
visualizaram os vídeos gravados pelas câmeras de segurança e identificaram Beltrano. Considerando essa situação
hipotética, assinale a alternativa correta.

A) A prisão em flagrante de Beltrano é legal e merece ser convertida em prisão preventiva, pois o delito cometido
por ele não cessou depois de consumado.

B) A prisão em flagrante de Beltrano é ilegal, pois só se considera em flagrância quem está cometendo a infração
penal, acaba de cometê-la ou é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa,
em situação que faça presumir ser autor da infração.

C) A prisão em flagrante de Beltrano é ilegal, pois não há situação de flagrância no caso narrado no enunciado.

D) A prisão em flagrante de Beltrano é legal e pode ser arbitrada fiança pela autoridade policial.

E) A prisão em flagrante de Beltrano é ilegal, mas a autoridade policial pode fixar-lhe fiança para que ele se livre
solto.

2. Giovani foi preso em flagrante pela prática do crime de homicídio qualificado, sendo lavrado o auto de prisão
respectivo em 18/12/2020. Considerando que até o dia 22/12/2020 o preso, sem qualquer motivação idônea, ainda
não havia sido apresentado ao juiz para realização de audiência de custódia, a prisão:

A) será mantida, pois a realização da audiência de custódia é facultativa;

B) tornou-se ilegal, devendo ser relaxada pelo delegado de polícia;

C) será mantida, pois a audiência de custódia será dispensável quando tratar-se de crime hediondo ou
inafiançável;

D) tornou-se ilegal, devendo ser relaxada pela autoridade judiciária competente;

E) será mantida, pois a legislação vigente não prevê a realização de audiência de custódia.

3. Policiais militares obtiveram a informação de que uma oficina mecânica agiria como desmanche de carros roubados
e que, naquela noite, receberia um determinado veículo que fora roubado no dia anterior. Com essa informação, os
policiais se dirigiram até o local de funcionamento da oficina e aguardaram a chegada do referido veículo. Após o carro
adentrar a oficina, os policiais invadiram o local e prenderam em flagrante os donos da oficina pelo crime de
receptação qualificada. A situação apresentada trata da hipótese de:

A) flagrante preparado, sendo legal;

B) flagrante forjado, sendo ilegal;

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C) flagrante esperado, sendo legal;

D) flagrante preparado, sendo ilegal;

E) flagrante esperado, sendo ilegal.

4. Ao avistar policiais caminhando em sua direção, Alberto começou a correr no sentido oposto. Suspeitando da
atitude de Alberto, os policiais iniciaram perseguição e acabaram por capturá-lo, encontrando com ele um aparelho
celular, que o agente confessou haver furtado de um transeunte momentos atrás. A vítima chegou ao local e
reconheceu Alberto como autor do fato praticado vinte minutos antes.
Considerando os fatos narrados, Alberto:

A) poderá ser preso em flagrante, desde que tenha havido prévia representação da vítima à autoridade policial,
tendo direito a ser informado sobre o nome dos responsáveis por sua prisão;

B) deverá ser preso pelos policiais ou poderá ser preso em flagrante por qualquer um do povo, sendo
encaminhado à autoridade policial para lavratura do auto de prisão em flagrante;

C) poderá ser preso, sendo desnecessária a apresentação de nota de culpa com o motivo da prisão diante da
situação de flagrante;

D) poderá ser preso, sendo desnecessária a comunicação aos seus familiares ou pessoa por ele indicada, por
estar em flagrante delito;

E) não poderá ser preso em flagrante, pois não estava cometendo o crime nem havia acabado de cometê-lo.

5. Considere a seguinte situação hipotética: Sicrano foi preso por agentes da Polícia Civil de Parauapebas-PA após ter
sido localizado em sua residência portando dez quilos de substâncias listadas como entorpecentes químicos proibidos
pela legislação (heróina). A diligência policial foi fruto de interceptação telefônica, seguida de campana policial, ambas
judicialmente autorizadas. Em seguida, Sicrano foi encaminhado à Delegacia de Polícia para apresentação. Desses
fatos, é correto afirmar que

A) Sicrano não poderia ter sido preso, pois não havia mandado judicial competente para prendê-lo.

B) Sicrano estava em situação de flagrante, pois, além de o delito de tráfico de drogas ser crime permanente, foi
encontrado com objetos que fizeram presumir ser ele autor da infração.

C) por ter sido preso após investigação pretérita, a audiência de custódia de Sicrano é dispensável na forma da
lei.

D) não havendo autoridade no lugar em que se tiver efetuado a prisão, o preso livrar-se-á solto.

E) depois de interrogado, Sicrano deve ter sua prisão em flagrante homologada pela autoridade policial, com
arbitramento de fiança, ou convertida em custódia preventiva pelo juízo competente.

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6. No curso de investigação policial, após a colheita dos elementos de informação, foi apurado que Robson praticou o
crime de homicídio contra Marcelo e que o agente planejava fugir do país para evitar responder pelo crime.
Considerando o fato narrado, Robson poderá ser preso:

A) em flagrante exclusivamente pela autoridade policial;

B) em flagrante pela autoridade policial ou por qualquer do povo;

C) preventivamente, por ordem da autoridade judiciária competente, que, contudo, não poderá decidir de ofício;

D) temporariamente, de ofício ou após requerimento do Ministério Público ou representação da autoridade


policial;

E) preventivamente, por ordem da autoridade policial responsável pelo inquérito ou por decisão judicial, de
ofício ou a requerimento do Ministério Público.

7. Segundo estabelece o CPP, será admitida a decretação da prisão preventiva

A) nos crimes culposos punidos com pena privativa de liberdade máxima de quatro anos.

B) nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a oito anos.

C) nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos.

D) nos crimes culposos punidos com pena privativa de liberdade máxima de oito anos.

8. Acerca da prisão em flagrante e da prisão preventiva,

A) denomina-se flagrante próprio a hipótese da prisão de quem é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo
ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração.

B) a decretação da prisão preventiva será obrigatória em desfavor de acusados de praticar crimes de natureza
grave, tais como o roubo seguido de morte.

C) a prisão preventiva, quando decretada pelo Delegado de Polícia, poderá ser impugnada via recurso dirigido
ao chefe de polícia.

D) se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato em legítima defesa, deverá
enviar os autos imediatamente ao Procurador-Geral de Justiça, para que este proceda ao aditamento da
denúncia.

E) nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

9. A legislação processual penal faz distinções entre as prisões temporária e preventiva. Qual alternativa apresenta a
informação correta a respeito delas?

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A) Tanto a prisão temporária como a prisão preventiva exigem prova de indício suficiente de autoria, mas apenas
a primeira exige o requisito de que sua decretação se dê apenas nos crimes dolosos punidos com pena
privativa de liberdade máxima superior a 4 anos.

B) A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de
requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 dias, prorrogável por igual período em caso de
extrema e comprovada necessidade, enquanto a prisão preventiva não possui prazo fixo para seu término.

C) Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais detentos, enquanto os
presos preventivos podem repartir espaços com os apenados de sentença já transitada.

D) Caberá prisão temporária para se assegurar a ordem econômica e caberá prisão preventiva para tutelar a lei
penal quando o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento
de sua identidade.

E) É possível decretar prisão preventiva para acusados de cometerem crime de associação criminosa de pena
abstrata de reclusão de 1 a 3 anos, mas não é possível a decretação de prisão provisória para acusados que
cometerem crime de extorsão de pena abstrata de reclusão de 4 a 10 anos.

10. O Código de Processo Penal autoriza que o juiz substitua prisão preventiva pela prisão domiciliar quando o agente
for

A) maior de 60 anos.

B) debilitado por motivo de doença.

C) mulher, com filho de até 8 anos incompletos.

D) homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 anos.

E) imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 8 anos de idade ou com deficiência.

GABARITO

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1. Em relação ao crime militar, o Código Penal Militar:

A) define crime doloso como sendo aquele cometido pelo agente que deixa de empregar a cautela, a atenção ou
a diligência ordinária, ou especial, a que estava obrigado em face das circunstâncias, não prevê o resultado
que podia prever ou, prevendo-o, supõe levianamente que poderia evitá-lo.

B) trata da excepcionalidade do crime culposo, definindo que, salvo os casos expressos em lei, o agente somente
será punido por fato previsto como crime caso o pratique dolosamente.

C) não prevê punição para os crimes tentados.

D) expressamente prevê, para a hipótese do crime impossível, a aplicação da pena correspondente ao crime,
diminuída de um a dois terços.

E) afirma que não haverá crime quando o agente que pratica o fato quis o resultado ou assumiu o risco de
produzi-lo.

2. Um Cabo da Policia Militar de Minas Gerais apropriou-se de um bem móvel, pertencente à carga patrimonial do
Batalhão no qual servia, 100º BPM, e que tinha a posse em razão do seu cargo, como se fosse o legítimo dono, tendo
o levado para a sua casa e o utilizado tranquilamente, durante o prazo de 30 dias. Após este prazo, o Cabo se
arrependeu de ter levado o mencionado bem para casa, pois descobriu que o mesmo estava sendo alvo de busca e
de procura no 100º BPM. Quando o Cabo estava tentando devolver o aludido bem à sua Unidade, foi surpreendido
por um superior hierárquico, o qual estava justamente procurando pelo bem desaparecido. Diante dos fatos, o Cabo
narrou ao seu superior hierárquico que estava arrependido de ter ficado com o bem, por 30 dias, e que na presente
data, estava o devolvendo para o Batalhão, intacto, nas mesmas condições anteriores.

Diante dos fatos narrados e à luz do Código Penal Militar, marque a alternativa CORRETA.

A) O arrependimento posterior está previsto no Código Penal Militar com a seguinte redação, art. 31,
arrependimento posterior, “Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano
ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será
reduzida de um a dois terços”.

B) A aplicação do arrependimento posterior previsto no Código Penal Militar ao Cabo é possível, quando da
aplicação da pena, pois procurou por sua espontânea vontade, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe
as consequências.

C) O arrependimento posterior não tem previsão específica no Código Penal Militar.

D) O arrependimento posterior do Cabo foi caracterizado pela reparação do bem e pode servir como causa de
extinção da culpabilidade, ou causa especial de diminuição da pena.

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3. Após ter sido advertida pelo Oficial de dia na parada (formatura do início do serviço da guarda), por estar com o
uniforme em desalinho, a Sargento Erínia foi tomada pelo sentimento intenso de raiva e, como estava de serviço no
rancho, resolveu vingar-se do jovem Tenente Ícaro. Assim, planejou colocar duas folhas de beladona (planta
extremamente venenosa) na salada que serviria ao Tenente, no jantar daquele domingo. Planejou e começou a
executar seu plano. Por volta das 18h30min, a Sargento Erínia levou ao refeitório dos oficiais a refeição do Tenente,
na qual estavam as folhas tóxicas. Deixou o prato sobre a mesa e voltou para o rancho. Ocorre que, naquela noite, o
Subcomandante do Quartel resolveu ir até a Organização Militar para assinar um documento e, por estar com sede,
passou no refeitório. Vendo o prato do Tenente, decidiu experimentar um pouquinho de salada e acabou pegando
uma das folhas de beladona. Em poucos minutos os sintomas da intoxicação começaram a aparecer, até que, três
horas mais tarde, o subcomandante morreu envenenado. Realizadas as perícias e os exames, constatou-se a causa
morte e, no decorrer das investigações, descobriu-se que a Sargento Erínia desejava matar o oficial de dia.

Com base nesse fato, assinale a alternativa correta.

A) Trata-se de hipótese de error in personae, já que o erro aconteceu por falha na representação, pela Sargento,
da pessoa a ser atingida. Assim, se levam em consideração as condições pessoais do indivíduo efetivamente
ofendido; no caso, o subcomandante do quartel.

B) Trata-se de hipótese conhecida como aberractio criminis, pois ocorreu um acidente ou imprevisão na
execução do crime que fez com que a conduta recaísse sobre outra pessoa, diferente do alvo original. Mesmo
assim, devem-se levar em consideração as condições pessoais da pessoa que a Sargento Erínia queria atingir;
no caso, o Tenente Ícaro.

C) Trata-se de erro de fato e, tendo em vista que a conduta da Sargento Erínia atingiu pessoa diversa daquela
que ela pretendia matar (Tenente Ícaro), ela deverá responder por homicídio culposo em relação ao
Subcomandante do Quartel.

D) Trata-se de hipótese conhecida como aberractio ictus, pois ocorreu um acidente ou imprevisão na execução
do crime que fez com que a conduta recaísse sobre outra pessoa, diferente do alvo original. Mesmo assim,
devem-se levar em consideração as condições pessoais da pessoa que a Sargento Erínia queria atingir; no
caso, o Tenente Ícaro.

E) A conduta é atípica, pois o iter criminis foi interrompido por um fato inesperado que não estava na linha de
desdobramento físico imaginada e prevista pela Sargento Erínia.

4. Sobre a coação irresistível e a obediência hierárquica e seu tratamento no Código Penal Militar, assinale a
alternativa correta.

A) É culpado quem comete o crime sob coação irresistível ou que lhe suprima a faculdade de agir segundo a
própria vontade.

B) É culpado quem comete o crime em estrita obediência à ordem direta de superior hierárquico, em matéria de
serviços.

C) Se a ordem do superior tem por objeto a prática de ato manifestamente criminoso, não é punível também o
inferior.

D) Se na ordem do superior há excesso nos atos ou na forma da execução, não é punível também o inferior.

E) Responde pelo crime o autor da coação ou da ordem.

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5. Assinale a alternativa correta sobre a noção de culpa no Direito Penal Militar.

A) Consiste na prática voluntária de um ato do qual decorre um resultado considerado crime, sem o cuidado e
atenção devidos, que não foi querido nem previsto pelo agente, mas perfeitamente previsível

B) Consiste na prática involuntária de um ato do qual decorre um resultado considerado crime, sem o cuidado e
atenção devidos, que não foi querido nem previsto pelo agente, mas perfeitamente previsível

C) Consiste na prática voluntária ou involuntária de um ato do qual decorre um resultado considerado crime,
sem o cuidado e atenção devidos, que não foi querido nem previsto pelo agente, mas perfeitamente previsível

D) Consiste na prática voluntária de um ato desde que, necessariamente, se pretenda o resultado considerado
crime

6. Sobre o título “do crime”, previsto no Código Penal Militar, analise a assertivas a seguir:

I. O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só
responde pelos atos já praticados.

II. Quando, por ineficácia absoluta do meio empregado ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível
consumar-se o crime, pune-se pela tentativa.

III. Não é culpado quem comete o crime sob coação irresistível ou que lhe suprima a faculdade de agir segundo a
própria vontade.

IV. Não é culpado quem comete o crime em estrita obediência a ordem direta de superior hierárquico, em matéria
de serviços.

Estão CORRETAS:

A) I, II, III e IV.

B) I, III e IV, apenas.

C) III e IV, apenas.

D) II e IV, apenas.

E) I e II, apenas.

7. Nos termos do Código Penal Militar, quando o agente, deixando de empregar a cautela, atenção, ou diligência
ordinária, ou especial, a que estava obrigado em face das circunstâncias, não prevê o resultado que podia prever ou,
prevendo-o, supõe levianamente que não se realizaria ou que poderia evitá-lo, diz-se o crime:

A) tentado.

B) culposo.

C) doloso.

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D) impossível.

E) sem efeito.

8. A respeito da aplicação do Direito Penal Militar, conforme as normas aplicáveis previstas no Decreto nº 1.001/1969,
assinale a alternativa correta.

A) O local do crime é apenas onde se desenvolveu a atividade criminosa, no todo ou em parte.

B) A lei posterior que, de qualquer forma, favorecer o agente, retroagirá se já tiver sobrevindo sentença
condenatória irrecorrível.

C) A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período da respectiva duração ou cessadas as


circunstâncias que a determinaram, não se aplica ao fato praticado durante a respectiva vigência.

D) A Constituição Federal admite crime sem lei anterior que o defina, bem como pena sem prévia cominação
legal.

E) O tempo do crime engloba o momento da ação ou omissão, bem como onde se produziu o resultado.

GABARITO

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