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BITCOIN – A MOEDA DIGITAL DO FUTURO.

Jéssica de Oliveira Rodrigues1,


Maria Luiza Marques2
Stephanie Jimenez Garcia3
Tonny Robert Martins da Costa4

Resumo: Este presente artigo analisa a possibilidade do Bitcoin, a maior


criptomoeda do mundo, em se tornar a moeda digital promissora do futuro. É
realizado uma análise detalhada da moeda, tais como sua evolução ao longo do
tempo, suas funções e sua política monetária que é responsável pelo seu controle. É
abordado brevemente o surgimento das criptomoedas, decorrendo com mais
precisão sobre o Bitcoin, que foi a primeira criptomoeda, explorando desde a sua
origem até o seu atual comportamento nas economias nacionais e internacionais,
além do seu funcionamento, regulamentação, pontos positivos e negativos. O
objetivo da pesquisa é comparar o Bitcoin, que atualmente é considerado apenas
um ativo, com as moedas, para assim compreender quais são os aspectos
econômicos que inferem e/ou impossibilitam das criptomoedas converterem-se em
uma moeda digital no futuro.

Palavras-chave: Bitcoin. Criptomoeda. Moeda digital.

1 INTRODUÇÃO

As inovações tecnológicas estão cada vez mais frequentes em nossa rotina, e


ao analisarmos a economia monetária deparamos com a evolução da moeda, que
vem ao longo dos anos aderindo a essas inovações, necessárias para atender as
exigências de uma sociedade contemporânea.

Antes de termos a moeda que conhecemos hoje, utilizava-se o escambo


como forma de conseguir aquilo que desejava. Após foram surgindo as moedas de
metais, fiduciárias, escriturais e recentemente as moedas digitais do Banco Central
(CBDC), que estão sendo desenvolvidas para atuar junto a moeda nacional.

1
Bacharel em Ciências Econômicas – Universidade São Judas Tadeu
2
Bacharel em Ciências Econômicas – Universidade São Judas Tadeu
3
Bacharel em Ciências Econômicas – Universidade São Judas Tadeu
4
Professor e Orientador do TCC
2

Em paralelo às moedas existentes, surgem as Criptomoedas, que foram


criadas por um anônimo com pseudônimo de Satoshi Nakamoto em 2008.

1.1 Tema

BITCOIN: A Moeda Digital do Futuro.

1.2 Problema de pesquisa

Com as recentes pesquisas, constatamos que a maior crítica enfrentada pelo


Bitcoin, é a sua aceitação por ser uma moeda digital descentralizada, sem a
atuação do governo e por não atender às funções das moedas que conhecemos
hoje. Ao aprofundarmos mais sobre o tema, notamos que cada vez mais esse
mercado está crescendo, enfrentando os obstáculos e as descrenças. Se
avaliarmos a sua trajetória de 2008 até o presente momento, percebemos as
mudanças que ocorreram nos últimos 8 anos, e as que ainda estão acontecendo
atualmente em 2021. Isso permite que acreditemos no tamanho potência que essa
moeda digital terá nos próximos anos, em uma sociedade cada vez mais tecnologia
e moderna economicamente.

1.3 Objetivos

1.3.1 Objetivo geral.

Analisar o mercado do Bitcoin quanto suas projeções futuras de se tornar a


moeda digital mais promissora da atualidade.

1.3.2 Objetivo específico.

● Descrever a evolução da moeda


3

● Mencionar previamente o surgimento da criptomoeda.


● Apresentar a história do Bitcoin, desde sua criação até o momento
atual.
● Expor as vantagens e desvantagens da sua utilização no mercado.
● Realizar um breve relato da sua importância na sociedade, tanto no
âmbito nacional quanto internacional.

1.4 Hipótese

Conforme a informação anunciada pela Forbes no dia 9 de setembro de 2021


teve o seu primeiro país adotando formalmente o Bitcoin como uma moeda.
Estamos cada vez mais próximos de ter ele sendo adotado como moeda em outros
países também.
Lembrando que o intuito do Bitcoin não é se tornar uma moeda oficial, mas
sim se unir a moeda do país local, é claro facilitar o turismo e negociações de forma
global.

1.5 Justificativas

Trata-se de um tema muito importante que vem sendo abordado cada vez
mais, devido à grande procura por esse modelo de moeda, e pelas especulações e
dúvidas quanto ao seu funcionamento. Entendemos que é um mercado ainda pouco
conhecido apesar de estar sendo falado mais nesse ano de 2021. Logo, iremos nos
aprofundar no tema para melhor entendimento, para assim solucionar quaisquer
dúvidas referente ao tema e problema proposto.

1.6 Metodologia

A abordagem metodológica da pesquisa é descritiva com o intuito de analisar


o Bitcoin, a maior criptomoeda, que está crescendo e tornando-se promissora para
ser a moeda digital do futuro. Utilizaremos como base o livro do autor Fernando
4

Ulrich, economista e autor do livro “Bitcoin - A moeda da era digital'', artigos, sites,
monografias.

1.7 Referências

Conforme o Livro BITCOIN - A MOEDA NA ERA DIGITAL do autor Fernando


Ulrich, é detalhado aspectos sobre o mercado do Bitcoin, esclarece pontos sobre a
importância do Bitcoin para uma sociedade sem o controle estatal no sistema
financeiro.
Blog do MERCADO BITCOIN, extraímos informações sobre a funcionalidade
do Bitcoin, dados sobre as cotações, explicando como funciona a compra e venda.

2 EVOLUÇÃO DA MOEDA

Muito antes da moeda existir, na época dos nômades, para conseguir algo
que era vital para a sobrevivência, como alimentos, utilizavam meio de trocas diretas
(escambo) onde era necessário ter a dupla coincidência de desejos de ambos os
grupos e indivíduos. Entretanto, com o desenvolvimento da sociedade e da atividade
econômica, aumentou os itens exigidos para a satisfação das necessidades
humanas, o que dificultava com as trocas diretas, então gradativamente o escambo
foi dando lugar ao moeda-mercadoria, e mais tarde a moeda de metais e
papel-moeda, popularmente dinheiro. Essa evolução permitiu que a sociedade se
desenvolvesse mais economicamente, tornando-a mais ágil e tendo um aumento de
produção e redução de tempo empregado nas transações financeiras e comerciais.

Por definição, segundo Vasconcellos (2015, p. 301) “Moeda pode ser definida
como um ativo financeiro de aceitação geral, utilizado na troca de bens e serviços,
que tem poder liberatório (capacidade de pagamento) instantâneo. Sua aceitação é
garantida por lei (ou seja, a moeda tem “curso forçado” e sua única garantia é a
legal)”
5

2.1 Moeda Fiduciária

As moedas fiduciárias5, começaram a ser utilizadas após a queda do padrão


ouro. É considerada não lastreada a nenhum metal (ouro, prata), não tem nenhum
valor intrínseco. Alguns dos exemplos estão as cédulas de dinheiro, cheques, notas
promissórias, título de crédito e saldo bancário. Seu valor é baseado na autoridade,
utilidade e confiança.

O Banco Central de cada país é o responsável pela emissão das moedas


fiduciárias, sendo o principal a determinar o seu valor, curso legal e sua aceitação.
Pelo fato de poder emitir o dinheiro quando quiser, as políticas monetárias são
cruciais para impedir que ocorra a hiperinflação e o colapso do sistema financeiro.

Por ser aceita por toda população, há uma maior valorização aumentando
consequentemente o seu valor. Outro aspecto, é a confiança das pessoas com as
autoridades e instituições em aceitar o papel como dinheiro. E para isso, é dever das
políticas monetárias zelar pelas estabilidades da moeda para não perder sua
credibilidade

2.2 Moeda Escritural/Bancária

A moeda escritural ou bancária, são os depósitos bancários utilizados como


meio de pagamento. Foi desenvolvida por acaso pelos bancos, devido ao aumento
da confiança das pessoas nas autoridades, e a facilidade nos meios de pagamentos
que foi intensificando cada vez mais as moedas escriturais, lembrando-as também
fazem parte das moedas fiduciárias, diferenciando apenas por não ter seu "curso
forçado".
Portanto essas moedas não existem materialmente, somente em livros de
contabilidade do banco. Conforme Ulrich (2014) “Os dígitos de nossas contas
bancárias são a moeda escritural moderna; a moeda escritural de hoje é, quase em
sua totalidade, puramente digital.” Dentre seus meios de movimentações estão os
cartões eletrônicos, as transferências de crédito, DOC, TED etc.

5
A palavra fiduciária vem do la m fiduciarius, que significa algo man do e guardado em confiança.
6

2.3 MOEDAS DIGITAIS DOS BANCOS CENTRAIS (CBDC)

As CBDC (Central Bank Digital Currency) são uma representação da moeda


já emitida pela autoridade monetária nacional. Ou seja, faz parte da política
monetária do país de emissão e conta com a garantia dada por essa política.”
(AGÊNCIA BRASIL, 2021). Conforme o BCB (2021), o intuito é "promover inovação
dos meios de pagamentos", acompanhando o avanço da tecnologia na economia.

O Brasil não foi o primeiro a mencionar sobre as CBDC. Em 2020 Bahamas


foi o primeiro país a lançar a sua moeda digital, conhecida como Sand dólar. Outros
países, como China, EUA, Coreia e Suécia já estão analisando a implementação
das suas moedas digitais centralizadas. Em maio deste ano, o BC lançou as
diretrizes do Real Digital, a moeda digital privada do Brasil.

2.4 Funções da moeda

A moeda é um objeto que responde a uma necessidade social decorrente da


divisão de trabalho, características de uma economia moderna e capitalista. Sem a
moeda a vida econômica seria menos ágil, pois é relevante ressaltar o desempenho
da moeda, focalizando nas funções.

2.4.1 Intermediária de troca

Pode-se dizer que esta é a função básica da moeda. Por ser um objeto de
aceitação geral, a moeda dá liberdade para a compra e venda em datas diferentes,
por isso é um meio de pagamento, não sendo necessário a dupla coincidência de
desejos, permitindo a redução do tempo nas transações, o que contribui para o
aumento da produção. O uso da moeda não somente permite liberdade de escolher
o que deseja adquirir, mas também o tempo que será adquirido.
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2.4.2 Unidade de conta

A moeda se torna uma unidade padrão de medida, ou unidade referência,


onde todos os valores são convertidos em uma mesma moeda. Ao assumir essa
função a moeda permite, primeiramente, padronizar o sistema de preço, ampliar as
informações econômicas e contabilizar as contas nacionais de uma país, com a
construção do sistema de contabilidade social, que calcula a produção, os
investimentos, o consumo, a poupança e outros fluxos macroeconômicos, que são
importante para a administração da economia em geral.

2.4.3 Reserva de valor

Essa função permite o entesouramento da riqueza com baixos custos de


transação. Além da moeda, outros ativos financeiros também têm essa mesma
finalidade, entretanto, há preferência pela moeda devido a alta liquidez na economia,
que permite ao longo do tempo que o ativo não de desvalorize, outro ponto é pela
sua imediata aceitação em ampla área geográfica, e por garantir o valor futuro esteja
o mesmo ao querer vender, diferente de outros ativos financeiros.

3 SISTEMA FINANCEIRO

O Sistema financeiro é composto por um conjunto de instituições e entidades


que facilitam as transações financeiras, cuja sua funcionalidade é de grande
importância para uma sociedade moderna.
Conforme, Allen e Gale (2001) "sistemas financeiros são cruciais para a
alocação de recursos em uma economia moderna. Eles canalizam as poupanças
das famílias para o setor produtivo e alocam fundos de investimento entre as firmas”
Para o BCB (2021), no Brasil é o Sistema Financeiro Nacional (SFN) que
promove as intermediações financeiras de credores e tomadores de recursos. E é
por meio do sistema financeiro que os indivíduos, governos e empresas circulam
8

seus ativos, investimentos entre outras atividades envolvendo o mesmo, sendo


composta por órgãos normativos, supervisores e operadores.
Em relação ao órgão normativo, vale ressaltar o Conselho Monetário Nacional
(CVM), autoridade deliberativa máxima do Sistema Financeiro Nacional, que
determina as regras gerais e deliberações a serem seguidas. Tem como finalidade
formular política da moeda e do crédito, com seus principais objetivos em zelar pela
liquidez e solvências das instituições financeiras; adaptar o volume dos meios de
pagamento às reais necessidades da economia; coordenar política monetária, entre
outras a mais.
As entidades do órgão supervisores trabalham para que as regras do sistema
financeiro sejam seguidas, como exemplo o Banco Central do Brasil (BACEN),
autarquia federal criada em 1964 composta por nove membros, sendo o presidente
da república e oito diretores. Em suas competências estão: manter a inflação sob
controle, ao redor da média; zelar por um sistema financeiro sólido; assegurar a
estabilidade do poder de compra; emitir o papel-moeda; conduzir as políticas
monetárias, cambial e crédito etc.
Por fim, tem os operadores que são instituições financeiras que fazem o papel
de intermediários, como os Bancos (Comerciais, Investimento, Múltiplos), Bolsa de
Valores, Corretoras e Distribuidoras, Cooperadora de crédito, Administradoras de
consórcios.
Em 2008, o Sistema Financeiro Internacional foi impactado por uma forte crise
financeira, conhecida como Subprime, ocasionada pela bolha imobiliária que provou
uma crise financeira mundial, afetando vários bancos e instituições financeiras,
inclusive a quebra do quarto maior banco de investimento norte americano, Lehman
Brothers. E foi através desse colapso que ficaram expostas as fragilidades de um
modelo econômico mundial que é centralizador.
Portanto, devido um sistema financeiro instável e por sua interferência estatal,
além da perda de privacidade financeira, impulsionaram a criação do Bitcoin (Urich,
2014).
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3.1 Banco Central e as Políticas Monetárias

O BACEN é uma autarquia federal que age como uma supervisora no SFN,
sua função é garantir a estabilidade e o poder de compra da moeda. Dentre os seus
objetivos, o fundamental é manter a inflação sob controle. Para isso, utiliza-se a
política monetária, com seu principal instrumento a taxa Selic (taxa básica de juros),
decidida em uma reunião pelo Comitê de Política Monetária (Copom), com o intuito
de contribuir para que a inflação esteja baixa, estável e previsível, necessário para o
crescimento da economia e melhores condições na vida da população (BCB, 2021).
A inflação é um aumento dos preços de bens e serviços, que interfere no
poder de compra da moeda, afetando principalmente a população menos favorecida.
Quando há um descontrole da inflação, hiperinflação ou deflação, causa incertezas
na economia desestimulando o investimento, prejudicando a economia.
Existem diferentes políticas monetárias, a política monetária expansionista e a
política monetária contracionista, que será aplicada dependendo do comportamento
da economia. Na política monetária expansionista é injetado dinheiro na economia e
reduzido a taxa Selic para incentivar o consumo, com isso a inflação tenderá a
aumentar. Já a política monetária contracionista desacelera o crescimento da
economia, com aumento da taxa Selic para diminuir a demanda e a moeda em
circulação, reduzindo a inflação. Portanto, é necessário um gerenciamento
adequado para controlar a liquidez da moeda, impedindo a sua desvalorização.

4 SURGIMENTO DAS CRIPTOMOEDAS

Criptomoeda são consideradas descentralizadas, ou seja, sem intervenção do


governo e com isso ela se torna totalmente independente e sem um órgão para
regulamentar o seu preço, pois, o preço dela é dado pela oferta e procura. Conforme
Ulrich (2014), esse sistema é feito através de criptografia, ela é um estudo que
decifra mensagens onde apenas o recebedor e a contraparte têm acesso ao que foi
encaminhado. A criptografia permite uma criação de comprovação através de
problemas matemáticos de difícil resolução e com um grande nível de segurança no
que é feito dentro dela. Em relação ao Bitcoin, eles permitem e proporcionam a
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validação e a confirmação da verdade das informações e que sempre haja a


segurança e integridade dos dados de todos os usuários. Com a junção da moeda
digital com a tecnologia de criptografia, o sistema financeiro começa a ter uma
possibilidade que se torna melhor do que os convencionais e que aos poucos vai
tomando espaço na economia mundial.

4.1 BLOCKCHAIN

Criado em 1991 por Stuart Hamber e Scott Stornetta, o intuito era criar um
sistema de registros imutável, ou seja, que não pudesse ser alterado, eliminando a
intermediação de terceiros no sistema e tornando um sistema totalmente
descentralizado.
Blockchain significa corrente de blocos e como o próprio nome diz, eles são
blocos vinculados uns aos outros de forma que algo registrado nele não pode ser
alterado ou excluído. Então não é possível modificar ou mexer em algum dos blocos
sem que os outros também não sejam modificados.
Um bom exemplo para explicar o Blockchain: O sistema e como uma linha do
tempo, que depois de feita não há como retornar a ela para mudar e se de alguma
forma desse todos notariam o que foi mudado.
Após 6 blocos criados as informações dos blocos se tornam imutáveis, mas
antes disso há uma pequena possibilidade de um bloco ser alterado, mas para isso
é necessário um sistema computacional muito específico.
Atualmente a Blockchain do Bitcoin hoje é considerada a mais longa em
quesito de blocos e como isso a rede se torna mais difícil de ser invadida e reverter
os blocos já criados nela. Sendo assim, ela se torna a rede mais segura.
As transações do Bitcoin são inseridas na rede através dos cálculos
matemáticos extremamente complexos feitos por mineradores, eles efetuam os
cálculos para resolver uma questão como se fosse um quebra cabeça criptográfico.
Quando ele é resolvido a rede efetua a validação do cálculo e registra o bloco no
sistema do Blockchain.
Como recompensa os mineradores recebem Bitcoin por cada cálculo
resolvido que se torna um novo bloco.
11

Todos esses mineradores utilizam tecnologias computacionais capazes de


efetuar a resolução do cálculo matemático. Por se tratar de diversos mineradores,
todos recebem o mesmo cálculo para ser resolvido, o primeiro a se efetuar a
resolução tem o bloco registrado na plataforma do Bitcoin, este método é conhecido
como Proof of Work.
O sistema de blocos funciona de forma simples, suponhamos que a primeira
transação foi feita e registrada no bloco e dentro dele contém os dados relevantes
para a transação conhecido como HASH.
Quando um novo bloco é feito e concluído os dados do HASH do primeiro
bloco são juntados com o do segundo, e assim em todos os outros, ou seja, os
próximos blocos sempre vão conter informações dos blocos anteriores e dessa
forma todos os blocos se interligam um ao outro.

5 BITCOIN

Como o próprio criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto afirma, o Bitcoin é " A


Peer to Peer Electronic Cash System", ou seja, um dinheiro eletrônico de um ponto a
ponto. Isso significa que essa criptomoeda é transacionada sem nenhum meio que
faça a intermediação de uma pessoa a outra, mas sim diretamente de uma pessoa
com a outra.
Como ele é uma transação feita sem intermédio, há uma plataforma
específica para que sejam feitas essas transações chamadas de Blockchain.
As pessoas responsáveis por efetuar a resolução dessas questões
matemáticas são chamadas de mineradores. Após concluir a resolução de um
problema é gerado um registro feito na plataforma do Blockchain. Esta plataforma é
utilizada para registrar todas as transações e criações do Bitcoin, onde são
registradas através de blocos que estão ligadas com as transações anteriores sobre
a moeda.
Redução de burocracia e tarifas cobradas, pois, por se tratar de algo feito
diretamente com a contraparte, não são cobradas tarifas, as transações são
informadas assim que feitas sem dar a possibilidade de que outras também façam o
registro da mesma transação.
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Maior privacidade com os seus dados, pois, hoje em dia é muito comum
efetuar um cadastro em diversas plataformas bancárias que solicitam dados que por
diversas vezes são vazados e utilizados sem a permissão. Mas com o sistema de
transações do Bitcoin isso não é algo necessário, pois ele preserva os seus dados e
evita que haja vazamento deles.

5.1 Funcionamento e Regulamentação

Funciona baseado em uma rede descentralizada de computadores


conectados (uma rede peer-to-peer). Diferenciando-se do sistema bancário
convencional, as criptomoedas não dependem de um órgão centralizador para
controlar e verificar as transações. Toda distribuição e oferta de moedas é dada pelo
sistema (código-fonte) da criptomoeda em questão.
A legislação tem uma grande dificuldade em acompanhar as mudanças
tecnológicas que são feitas e reajustadas ao longo do tempo. Assim muitas das
vezes não consegue evoluir conforme a tecnologia.
O Bitcoin é algo recente e que vem tomando espaço cada vez mais, porém
por não ser considerado uma moeda tradicional por muitos, por ser uma tecnologia
nova e descentralizada, ou seja, algo fora do comum para a regulamentação estatal
do Brasil, pois, ela ainda se encontra cheia de normas, alterações, entre outras
coisas que beneficiam o sistema já criado, porém, há um projeto de alteração da Lei
Federal nº 9.613/1998 conhecida também como a Lei de lavagem de dinheiro.
Conforme o artigo A DESCENTRALIZAÇÃO MONETÁRIA: CRIPTOMOEDAS
E A LIBERDADE INDIVIDUAL, escrito por Pedro.H: “As operações mencionadas no
inciso I incluem aquelas que envolvem moedas virtuais e programas de milhagens
aéreas”. A proposta cuja autoria consta do deputado federal Aureo, do partido
Solidariedade do Rio de Janeiro, enumerada como Projeto de Lei 2303/2015, até o
presente momento aguarda parecer na Comissão Especial.”
Como essa tentativa de inclusão, o sistema de regulamentação está
começando a se adaptar com o novo conceito de moeda e de como incluir ela na
legislação.
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“Bitcoins são criados, ou “minerados”, à medida que milhares de


computadores dispersos resolvem problemas matemáticos complexos que verificam
as transações no Blockchain” (URICH, 2014, p. 2019).

5.2 Benefícios do Bitcoin

O benefício de normalizá-la é que, como as moedas digitais são


criptografadas, estas não deixam lastros. Como não é necessário declará-las ficam
suscetíveis a utilização pelo crime organizado e pela lavagem de dinheiro. Se
fossem normalizadas, e se essa norma fosse relativa à imposição de declaração do
referido tema, o Estado poderia combater com mais afinco e eficácia os problemas
sobreditos, pois teríamos como controlá-las. Em compensação, um ponto negativo
da regulamentação é que, como as moedas digitais têm sua essência o sistema
peer-to-peer- desnecessária a presença de terceiros, são caracterizadas pela
simplicidade e agilidade nas transações. O espírito das moedas virtuais é justamente
a liberdade financeira e, com a regulamentação, está se distanciará da própria
finalidade, pois estabelecer “regras” para seu funcionamento faria com que as
transações ficassem enclausuradas e burocráticas distanciando da própria finalidade
de sua criação.
Com isso verificamos que a normatização das criptomoedas é benéfica,
desde que feita com o fim de defender questões pontuais como, por exemplo, evitar
a lavagem de dinheiro, e não uma regulamentação que controle o sistema como um
todo, pois o engessaria.

5.3 Pontos negativo do Bitcoin

As desvantagens que o Bitcoin apresenta e devem ser levadas em


consideração é que há uma significativa volatilidade no preço ao longo de sua
existência, em pouco tempo sofreu ajustes significativos. Além das preocupações
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com os hackers, como se trata de uma moeda digital apresenta alguns desafios com
a segurança.
Como se trata de uma moeda digital, apresenta alguns desafios com a
segurança do sistema.

6 LIBERDADE MONETÁRIA

Nos dias atuais todo o sistema monetário é dado através do estado, ou seja,
toda a política monetária é feita e controlada pelo estado. O objetivo das políticas
monetárias é manter a economia em equilíbrio, controlar a oferta e demanda de
moeda na economia e controlar a taxa de juros do país. Levando em consideração
as análises macroeconômicas para efetuar as análises.
O estado tem como vantagem as políticas monetárias, pois, ela se torna um
meio para ele se financiar, privar a riqueza dos cidadãos, consegue efetuar
financiamentos. Isso ocorre pela emissão de moeda através do governo. Mesmo
com o Real Digital proposto pelo Bacen (Banco Central do Brasil), a moeda ainda
está sob controle do estado fazendo com que o estado tenha quase todo o poder
sobre a moeda.
Sabemos que a corrupção no Brasil é grande, e parte delas são feitas através
das políticas monetárias, por exemplo, o controle da inflação faz com que os menos
privilegiados sofram um impacto maior e tenham que consumir mais de sua renda.
A liberdade monetária surge do princípio de que o estado não precisa
regulamentar as políticas monetárias propostas, ou seja, sem intervenção do estado
no controle de emissão de moedas, taxa de juros.
Antes de darmos continuidade ao processo das evoluções que a moeda com
a tecnologia mais presente, vamos aprofundar o conceito de moeda e sua história
até o presente momento.
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7 COMPORTAMENTO DO BITCOIN - NACIONAL E INTERNACIONAL

7.1 Brasil

No cenário Nacional hoje já vemos um número maior de aceitação de


criptomoedas. O brasileiro tem buscado novas formas de investimentos e as
empresas novas formas de pagamentos. No Brasil, tanto algumas empresas virtuais
como também físicas, já aceitam este meio de pagamento. O Bitcoin é o terceiro
investimento mais popular do Brasil, conforme pesquisa realizada pela Fundação
Getúlio Vargas (FGV) e a gestora Hashdex.

Fonte: Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a gestora Hashdex.

A criptomoeda está presente na carteira de uma grande parte dos investidores,


perde apenas para os fundos de renda fixa e para as ações. Os mais jovens são a
maioria entre os investidores e possuem perfil agressivo, ou seja, com alta tolerância
ao risco, bem como curso superior relacionado a finanças.
Um estudo realizado pela Sherlock Communications, em forma de pesquisa,
mostrou que 48% dos entrevistados acham que o Brasil também deveria adotar o
Bitcoin como moeda.
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O Banco Central do Brasil já informou que Bitcoin assim como as demais


criptomoedas, não passam de especulação e não atendem as condições de moeda,
mesmo com o reconhecimento que os criptoativos trouxeram inovações importantes
para o sistema financeiro, principalmente as possibilidades dos contratos inteligentes
e das finanças descentralizadas (DeFi).

7.2 China

A mineração do Bitcoin necessita de muita energia elétrica, devido a


intensidade dos computadores que foram desenhados para esse processo. Com
isso, obter uma energia de baixo custo é uma das buscas dos mineradores. Por
essa razão, a China foi o principal concentrador de mineradores do mundo, por
prover de uma energia com tarifas baixas.
Em setembro deste ano, o Banco Central da China anunciou que as
transações das criptomoedas são consideradas ilegais, pois facilitam a lavagem de
dinheiro e transferências ilegais. De acordo com o BBC (2021) “A negociação de
criptomoedas foi oficialmente proibida na China desde 2019.” por consequência
disso, o mercado de Bitcoin enfrentou uma queda brusca em seus preços, caindo
mais de US$ 2 mil (R$ 11 mil) ocorrendo pelo fato de os mineradores estarem
migrando para outros lugares. Em virtude dessas restrições na China, os EUA
atualmente passam a liderar a concentração das minerações de Bitcoin.

7.3 El Salvador

O mercado das criptomoedas, especialmente o Bitcoin passou por várias


mudanças neste ano de 2021, e uma das mais importantes para seus apoiadores foi
a sua adoção como uma das moedas oficiais do país El Salvador, sendo
oficialmente utilizada nos comércios dia 07 de setembro junto com o dólar
americano, ou seja, a criptomoeda não se tornou a moeda oficial da economia
Salvadorenha, mas sim complementar a sua moeda já usada. Com a nova lei,
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estabelecimentos deverão aceitar as criptomoedas como meio de pagamento (CNN,


2021).
Como forma de contribuição para o seu funcionamento, o governo inventou
uma carteira digital conhecida como Chivo que contribuirá para as transações do
Bitcoin, e como incentivo para o acesso à carteira digital, cada cidadão que baixar a
carteira receberá cerca de US $30 de Bitcoins. Com essa medida a economia do
país irá economizar cerca de 400 milhões de dólares por ano (Agência Brasil, 2021).
O presidente Nayib Bukele está otimista, pois mais de 1 milhão de
salvadorenhos estão utilizando Bitcoin. "Precisamos quebrar os paradigmas do
passado", tuitou o presidente Bukele. El Salvador tem o direito de avançar rumo ao
primeiro mundo" (BBC, 2021). Entretanto, uma parte da população ainda não apoia
essa nova lei adotada pelo governo de forma rápida, alguns protestam por não
conhecerem tão bem as criptomoedas, sabendo da sua volatilidade, que poderá
ocasionar uma instabilidade financeira e um aumento da lavagem de dinheiro.
Embora seja um grande passo para o futuro das criptomoedas, esse processo
está longe de se tornar uma realidade em países mais desenvolvidos
economicamente. Porém, não podemos descartar o avanço desse ativo, que aos
poucos tem sido mais notado e falado entre os agentes financeiros.

8 CONCLUSÃO

Com base nas análises realizadas, é notória a impossibilidade do Bitcoin,


obter o título de uma moeda digital se comparado com a história da moeda, suas
funções básicas como intermediária de troca, além de outras características
estabelecidas por uma autoridade central. Portanto, para que esse ativo seja
conhecido como uma moeda da forma que conhecemos, são necessárias tais
funções, para assim ser aceito no âmbito econômico, como a moeda digital
descentralizada promissora no futuro, e não apenas como um simples ativo.

Para o economista Fernando Ulrich, as criptomoedas são a revolução do


dinheiro que está acontecendo em nossa atualidade, e que embora não tenha
atingido seu estágio de moeda, esse processo não é impossível de acontecer, pelo
18

contrário, gradativamente é visto a capacidade. Um exemplo, foi o caso recente da


sua adoção como uma moeda oficial no país de El Salvador. Entretanto, embora
tenha sido um grande passo para o Bitcoin, em nossa realidade onde o Estado toma
as decisões e controle do dinheiro, dificilmente sua aprovação aconteceria em
países grandes potências, não somente por não ter os atributos físicos conforme
mencionados, mas também pelo fato das criptomoedas serem totalmente
independente do Estado, por isso a necessidade de uma liberdade monetária.

BIBLIOGRAFIA

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19

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