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Aborto, do genocídio de fetos ao

genocídio de raças e crenças.


O aborto se tornou um tópico polêmico e popular do debate político nos últimos tempos.
Pautado com frequência na esquerda brasileira e ocidental, apoia-se na ignorância popular,
além do extermínio de valores e bom senso realizados no ocidente desde os movimentos
contra culturais. Os argumentos que tentam defender esta prática psicopata que antecede
muitos outros males são lindos. Entram na onda da ilusão do feminismo moderno, alegando o
empodeiramento da mulher, fazendo, supostamente, com que ela tenha controle de seu
futuro e corpo, “meu corpo minhas regras”, entre outras diversas burrices.

O aborto transcende por muito a questão de se o corpo é da mulher ou do bebê, se a vida que
esta futura criança terá será boa ou não, ou até se é justo para a mulher ter de criar seu filho
sozinha no caso do pai não assumir. São estas questões que predominam nos debates
atualmente, mas o problema do aborto, vai muitíssimo além disso.

Primeiramente há o lado do primeiríssimo e mais importante direito de todo ser humano, o


direito à vida. Ninguém pode, ou pelo menos poderia, evitar, propositalmente, que um ser
humano nascesse. Pelo amor de Deus, isso é uma supressão da liberdade mais básica que
qualquer um tem! Como se pode “poupar” uma pessoa de experimentar a vida?! Ter as
emoções que a vida reserva, suas realizações! Cristo! Como se pode tirar de uma pessoa, a
oportunidade de ver seu pai ou sua mãe, de sorrir, fazer amizades, ir a festas, ler um livro,
ouvir música, dançar, ver filmes e séries, dar risada, divertir-se, aprender, de ser feliz, de
conhecer o amor, ter sua primeira namorada, seu primeiro beijo, uma esposa, uma viagem, ter
um filho e conhecer a alegria que é ver a trajetória de vida de uma pessoa que você mesmo
cria durante toda infância e adolescência, ver os primeiros passos desta criança e tantas outras
alegrias que a vida nos proporciona. O valor da vida de um inocente não pode ser medido, já
mais se pode e já mais se poderá. É o que nós temos de mais valor.

Secundariamente, o aborto é mais um passo em direção ao genocídio de minorias, ou de


grupos de pessoas considerados indesejados. Eis o porquê. O niilismo foi uma corrente
filosófica que popularizou-se na Alemanha no início do século XX, e junto com a crise
econômica alemã, foi um dos principais motivos pelo qual o Nazismo ergueu-se e matou
milhões de pessoas. Esta corrente filosófica apresenta um pensamento que dá ao valor da vida
humana um absoluto zero. Esta defende que o ser humano não tem importância, que não
passa de um aglomerado de moléculas e átomos como qualquer outra coisa no universo, em
suma, essencialmente não somos diferentes de um rato ou de uma pedra. Seguindo este
pensamento, não há nada de errado em exterminar e assassinar alguns milhões de judeus
aqui, e outros ali. Ao dizer que um feto, que ao se desenvolver, tem uma vida inteira pela
frente, não tem o direito de não ser violentado até sua morte, se tira o valor da vida, assim
como faz o niilismo. Para-se de julgar as coisas pela natureza delas, começa-se a julgá-las por
um consenso social. O feto é uma vida, tem células. Desta forma, como se assume que a vida
dum feto não tem valor, pode-se assumir que a vida de 6 milhões de judeus não tem valor, que
o negro não é evoluído e merece ser escravizado, ou que a mulher, é apenas um serzinho
emocional e burro, tendo que se contentar apenas no trabalho doméstico, já que é apenas o
que ela é capaz de fazer.
Está é só mais uma das estratégias de regimes autoritários, da esquerda a nível mundial, para
implementar o caos e a desordem, para então os causadores de tudo isso, escondidos atrás
das sombras, se revelem como os salvadores da pátria, quiçá mundiais, que irão resolver a
situação, tudo desde que, como sempre, as pessoas abdiquem de sua liberdade (Coisa mais
valiosa na nossa vida), em troca de segurança, estabilidade ou outras coisas. No fim das contas
apenas metade do acordo é comprido. A liberdade é sim entregue, mas quem a entregou não
recebe nada de volta, apenas uma grande dose de arrependimento.

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