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Rudimar Couto

Pedagogo, pós Graduado em Psicopedagogia Clínico e Institucional.


INTRODUÇÃO.

Chega de ficar em silêncio. Precisamos bradar aos quatro cantos que há um


lindo cavalo de madeira no pátio da escola. Ele é grande, suntuoso e nada se
parecem com um espantalho produzido para estabelecer pânico social. Muito
pelo contrário. Trata-se de um cavalo magnífico, feito para encantar
desavisados professores, coordenadores, gestores e reprogramar crianças.

Um cavalo que traz sobre o dorso uma sela cuidadosamente trançada e


multicolorida como símbolo das diferentes culturas e da diversidade de gênero.
Como um presente de grego, esse Cavalo de Troia chega com nobres
intenções: acabar com o preconceito contra os diferentes, construir relações de
gênero mais justas e ressignificar as práticas sociais por meio da construção de
uma cultura de paz.

Entretanto, estas supostas boas intenções, quando analisadas de perto, não


combinam com as aspirações das famílias dos alunos e não as convencem.
Também, não são aceitas como válidas por parte considerável dos
professores. A natureza impositiva dessa ideologia e seus interesses
conhecidos, mas não declarados, acabam gerando uma verdadeira guerra
ideológica com as famílias, pela primazia da educação das crianças.

Esse magnífico presente que adentra à escola, símbolo da suposta defesa dos
direitos humanos, trouxe em seu interior “a maldita e mal dita” ideologia de
gênero.
O QUE É “IDEOLOGIA DE GÊNERO”?

Conceito

A chamada "ideologia de gênero" representaria o conceito que sustenta a


identidade de gênero. Consiste na ideia de que os seres humanos nascem
"iguais", sendo a definição do "masculino" e do "feminino" um produto histórico-
cultural desenvolvido tacitamente pela sociedade.

Teóricos da “ideologia de gênero” afirmam que ninguém nasce homem ou


mulher, mas que cada indivíduo deve construir sua própria identidade, isto é,
seu gênero, ao longo da vida. “Homem” e “mulher”, portanto, seriam apenas
papéis sociais flexíveis, que cada um representaria como e quando quisesse,
independentemente do que a biologia determine como tendências masculinas e
femininas.

Diferentemente do feminismo clássico, os militantes dessa linha não querem


apenas direitos e oportunidades iguais para homens e mulheres. Para alguns
de seus expoentes, a própria divisão do mundo entre homens e mulheres é um
mal a ser combatido. Assim diz Shulamith Firestone, em seu livro The Dialectic
of Sex (A dialética do sexo), de 1970: “A meta definitiva da revolução feminista
deve ser igualmente – ao contrário do primeiro movimento feminista – não
apenas acabar com o privilégio masculino, mas também com a própria
diferença de sexos. As diferenças genitais entre os seres humanos já não
importariam culturalmente.”.

Outra referência acadêmica a cunhar o termo “gênero” foi a feminista Judith


Butler. Em seu livro Gender Trouble: Feminism and the Subversion of Identity
(Questão de gênero: o feminismo e a subversão da identidade), ela afirma que
“o gênero é uma construção cultural; por isso não é nem resultado causal do
sexo, nem tão aparentemente fixo como o sexo”. Na mesma obra, Butler ainda
defende que “homem e masculino poderiam significar tanto um corpo feminino
como um masculino; mulher e feminino tanto um corpo masculino como um
feminino”.
IDEOLOGIA DE GÊNERO E A CRISE DA IDENTIDADE SEXUAL

Ao definir ideologia de gênero, devemos considerar dois conceitos bem


particulares, que assumem significados distintos: ideologia e movimento.
Algumas ideologias viraram movimentos, ao passo que muitos movimentos
nasceram sem ideologia.

Hoje, quando precisamos nos referir à ideologia de gênero, é mais prático


utilizar a expressão agenda de gênero – lembrando-se de que o termo
“agenda” significa projeto, planejamento e sequência.

Essa questão remete a um movimento promovido, no início do século XIX, por


uma pessoa de nome Lewis Henry Morgan. Ele dedicou seus estudos a
estabelecer três itens no incipiente movimento chamado, então, de “sociedade
primitiva”. A intenção de Morgan era demonstrar que o Estado, a ideologia de
gênero, a crise da identidade sexual e religião tinham causado grandes
problemas na configuração da família. Para Morgan, que desenvolveu sua
pesquisa ao lado da tribo dos Iroqueses, nada poderia ser mais errado do que
estabelecer o conceito de família na sociedade, pois os vínculos
consanguíneos, segundo ele, não existem.

PRIMEIRA DEFINIÇÃO DE IDEOLOGIA DE GÊNERO

O processo de Morgan se estendeu, infelizmente, pelos meios universitários


durante os séculos XIX e XX. Seus maiores expoentes e ideólogos eram Marx
e Engels.

A primeira definição do termo ideologia de gênero é então: movimento que


pretende desconstruir a família e os vínculos existentes dentro dela.

O segundo passo, no estabelecimento de tal ideologia, foi dado, em 1968,


quando Robert Stoller defendeu a necessidade de fortalecer o conceito e a
definição do termo gênero, em detrimento da definição do termo sexo. Segundo
Stoller, utilizar o termo sexo masculino e feminino constituía uma séria
problemática para a identidade sexual do indivíduo.

Em 1975, Elisabeth Clarke e Simone de Beauvoir despontam como as maiores


promotoras do feminismo ocidental. Na época, a ideologia de gênero e o
aparecimento de um novo sexo atraíam a atenção sobre a situação que se
vivia desde o início do século XX, quando um grupo de mulheres decidira sair
às ruas de Nova York exigindo o direito ao sufrágio. A esse movimento se deu
o nome de “feminismo ideológico”.
Desde o ano de 1999, iniciamos um quarto momento, aquele no qual nos
encontramos.

Diante da situação vivida pelos apelativos do gênero e pelos novos


movimentos sexuais, no século XXI, tornou-se mais relevante o processo
educativo que países como Holanda, Bélgica e Suécia iniciavam viver.

Nesse momento da agenda, seus defensores pretendem criar um sistema


educativo e pedagógico dentro do qual um dos passos seja permitir que a
pessoa não se sinta reconhecida na sua natureza. Sob essa perspectiva, ela
mesma, com o passar do tempo, poderia descobrir qual é o seu estado natural
e, assim, “decidir” se é homem ou mulher. Essa suposta decisão vem
acompanhada de um aniquilamento da pessoa, substituindo-a por alguém sem
identidade.

QUESTIONAMENTOS SOBRE A IDEOLOGIA DE GÊNERO

a) Quanto tempo se deve esperar dessa ideologia?

b) Quais modelos essa pessoa não definida deve seguir dentro da sociedade?

Hoje, nos países supracitados, as pessoas que optaram por esse sistema não
conseguem encontrar uma forma acertada para o tal desenvolvimento da
identidade, pois os estudiosos da ideologia de gênero não têm certeza se está
sendo levada em conta a liberdade individual – que nasce nas mesmas
relações que eles se permitem proibir.

Penso que, existem mais quatro passos a serem cumpridos e bem desenhados
dentro dessa agenda. O próximo será a desconstrução do significado do termo
“pessoa” e até mesmo do termo “indivíduo”; sendo assim, quem decide, no seu
lugar, não é mais alguém autônomo, mas alguém que poderia deixar nas mãos
de outro essa decisão.

O passo seguinte seria o mais abrangente de todos: eliminada a pessoa,


eliminam-se suas relações e seus efeitos. Por exemplo, nota-se atualmente a
ascensão do assim chamado poliamor. Nessa forma de relacionamento, as
pessoas podem estabelecer matrimônios ou uniões de fato, mas sempre
abertas a outro tipo de relações, sem compromisso definitivo ou sem a
exigência da estabilidade ou unicidade.

O último dos itens dessa agenda é de caráter antimetafísico. Qualquer tipo de


relação com a transcendência, com a religião ou com o ser Criador deve ser
simplesmente anulado. O homem do século XXI, dono e senhor de si, perderia
seu bem mais precioso – a sua identidade.
Os passos a seguir só serão evitados se percebermos que existe algo mais
profundo e delicado quando se fala em ideologia de gênero. Como diz Dr.
Christian Schnake, médico chileno especialista em Bioética: “A ideologia de
gênero é uma tentativa de afirmar, para todas as pessoas, que não existe uma
identidade biológica em relação à sexualidade. Quer dizer que o sujeito,
quando nasce, não é homem nem mulher, não possui um sexo masculino ou
feminino definido, pois, segundo os ideólogos do gênero, isso é uma
construção social”.

PORQUE OS PAIS DEVEM DIZER NÃO A IDEOLOGIA DE GÊNERO

Porque o urgente o combate à ideologia de gênero que, com a noção de


igualdade de gênero e o incentivo às relações homo parental, coloca em risco
as diferenças sexuais que possuem função estruturante no desenvolvimento
psíquico da criança. O grande dano provocado pela ideologia de gênero
consiste em subverter os papéis sociais atribuídos a cada sexo, que reafirmam
e consolidam a identidade sexual. Esse dano vai muito além de um desvio dos
desejos heterossexuais, de uma estética corporal ou até mesmo de uma
revolução dos costumes. Ele chega, na verdade, às raias de uma confusão
mental deliberada.

O professor é também um representante da lei da cultura para a criança; é ele


um substituto do pai, um coadjuvante na formação do Superego. Daí, a
responsabilidade de educar não se inscreve apenas no reino de uma militância
política que coloca em risco o desenvolvimento saudável da criança. Ora,
assim como não cabe exigir de uma criança que ela corra antes da fase do
engatinhar, também não se deve esperar que uma criança compreenda e
assimile a homossexualidade num momento em que ela ainda está construindo
a sua identidade sexual por meio da elaboração das diferenças entre os sexos.

DESMASCARANDO OS DEFENSORES DESTA IDEOLOGIA NAS


ESCOLAS.

Contra fatos não há argumentos.

Tomaremos para isso somente um livro: o “Guia Escolar” — documento


elaborado e publicado pelo MEC (http://portal.mec.gov.br/index. php?
option=com_docman&view=download&alias=32151-guia-escolar-rede-de-
protecao-pdf&Itemid=30192) que se propõe a ajudar no combate à violência
sexual contra crianças, numa rede de proteção à infância. Piada de muito mau
gosto. Observem atentamente o documento:

Página 51: “Os objetivos do trabalho de educação em sexualidade são: […]


estimular a tomada de decisões autônomas e responsáveis, priorizando o
direito ao prazer e ao bem-estar sexual”. Priorizando o direito ao prazer, na
infância?

Página 52: Eixos básicos de conteúdos para se trabalhar a sexualidade na


infância: “[…] o corpo em sua dimensão erótica e reprodutiva e como fonte e
matriz da sexualidade e as relações de gênero, que são o conjunto de
representações sociais e culturais construídas a partir da diferenciação
biológica dos sexos”. (Olha a “teoria queer” — defendendo que a sociedade é
quem produz as sexualidades!)

Página 54: Para se discutir sobre sexualidade, “É importante construir com os


estudantes, desde o primeiro encontro, uma relação de convivência entre os
participantes, de forma a garantir o sigilo e a privacidade”. Sigilo?
Privacidade? As famílias brasileiras aceitam essa sugestão? Que seus filhos
crianças conversem sobre sexo na escola de forma sigilosa e privativa?

Pedofilia

Página 55: “Aos educadores, cabe acolher as manifestações da sexualidade


infantil e sua curiosidade sexual, suprindo as lacunas de informação, muitas
vezes decorrentes da falta de orientação e de diálogo na família. Esse trabalho
se dá em todos os momentos e espaços de convívio do adulto com a criança,
não apenas em horários e locais predeterminados.” Não apenas em horários e
locais predeterminados? Falar com a criança sobre a sexualidade dela fora do
ambiente e do horário escolar? Não estaremos aqui tornando a criança
vulnerável à pedofilia?

Mas veja só! O Guia também trata de pedofilia:

Página 74: “[…] a pedofilia é considerada uma psicopatologia, uma perversão


sexual de caráter compulsivo e obsessivo. Contudo, existem posições
contrárias a essa visão. Grupos internacionais de pedófilos vêm se
organizando em associações e redes que se multiplicam por todo o mundo,
principalmente após o advento da Internet. Eles não concordam com as bases
morais e legais que proíbem relações sexuais entre adultos e crianças ou
adolescentes, defendendo o ponto de vista de que esse tipo de relacionamento
é uma opção sexual e um direito.” — Uma verdadeira apologia à pedofilia!

Página 73: Ao falar sobre as bases jurídicas que impedem a prática do incesto,
o “Guia Escolar” afirma: “Esse tipo de interdição transformou a prática do
incesto em tabu, tornando o tema controverso e impondo obstáculos a uma
abordagem isenta de julgamentos morais. De fato, não se sabe precisar a
origem ou a causa da proibição do incesto. […] O que sobressai nessa
discussão é a força do tabu, conferida pelo seu significado no imaginário
social.”

Aqui podemos ver as claras intenções desse grupo de ideólogos: doutrinar as


crianças a todas essas práticas sexuais. Não se trata de discutir relações de
gênero. Trata-se de erotizar crianças e estimular práticas sexuais das mais
diversas ainda na infância.

Do mesmo modo que sabem mencionar a Constituição Federal e evocar o


direito dos novos arranjos familiares, esses ideólogos deveriam respeitá-la em
seu Art. 229: “Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores
[…]”. Os pais devem educar, a escola deve instruir.

Deveriam também respeitar a Convenção sobre os Direitos da Criança


(Decreto Legislativo n° 28, Art. 3, de 14 de setembro de 1990), “Os Estados
Partes se comprometem a assegurar à criança a proteção e o cuidado que
sejam necessários para seu bem-estar, levando em consideração os direitos e
deveres de seus pais, tutores ou outras pessoas responsáveis por ela perante
a lei e, com essa finalidade, tomarão todas as medidas legislativas e
administrativas adequadas.”

Tratar de sexualidade na infância da forma como os ideólogos de gênero


pretendem configura-se em crime contra a infância.

Observemos também o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): Art.


17. “O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física,
psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da
imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos
espaços e objetos pessoais.”

Desconfigurar a identidade da criança com uma teoria de gênero que não tem
respaldo científico é atentar contra a Humanidade. É por em risco a saúde
mental das pessoas.

O ECA, Art. 79 diz também que: “As revistas e publicações destinadas ao


público infanto-juvenil não poderão conter ilustrações, fotografias, legendas,
crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições, e
deverão respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família.” Portanto,
usar livros didáticos, literatura suplementar ou cartilhas financiadas e
produzidas por ministérios e secretarias estaduais e municipais contendo
ideologia de gênero é um desrespeito aos valores morais e éticos da pessoa e
da família.

ASSOCIAÇÃO DE PEDIATRIA DOS EUA DECLARA-SE FORMALMENTE


CONTRA A IDEOLOGIA DE GÊNERO.

Médicos afirmam que, na infância, quando um menino quer se tornar


menina há um “problema psicológico objetivo”.

Uma das associações médicas de pediatria mais influente dos Estados Unidos
publicou uma dura nota contra a teoria de gênero – também chamada de
ideologia de gênero – como fundamento de políticas públicas. A declaração do
American College of Pediatricians alerta educadores e parlamentares para que
rejeitem qualquer medida que condicione as crianças a aceitarem como normal
“uma vida que personifique química e cirurgicamente o sexo oposto”. A nota do
grupo médico afirma, enfaticamente que “os fatos, não a ideologia, é que
determinam a realidade”.

Leia uma tradução da íntegra da associação:

1 – A sexualidade humana é uma característica biológica binária objetiva: “XY”


e “XX” são marcadores genéticos saudáveis – e não marcadores genéticos de
uma desordem. A norma da concepção humana é ser masculino ou feminino. A
sexualidade humana é planejadamente binária com o propósito óbvio da
reprodução e da prosperidade da nossa espécie. Esse princípio é autoevidente.
As desordens extremamente raras no desenvolvimento sexual, que incluem,
entre outras, a feminização testicular e a hiperplasia adrenal congênita, são
todas desvios medicamente identificáveis da norma binária sexual, e são com
razões reconhecidas como desordens da formação humana. Indivíduos que as
portam não constituem um terceiro sexo.

2 – Ninguém nasce com um gênero. Todos nascem com um sexo biológico. O


gênero (uma consciência e um senso de si mesmo como homem ou mulher) é
um conceito sociológico e psicológico, e não biologicamente objetivo. Ninguém
nasce com a consciência de si como homem ou mulher: essa consciência se
desenvolve com o tempo e, como todo processo de desenvolvimento, pode ser
prejudicada por percepções subjetivas da criança, relacionamentos e
experiências adversas desde a infância. Pessoas que se identificam como “se
sentissem do sexo oposto” ou “nem masculinas nem femininas, algo entre os
dois” não constituem um terceiro sexo. Elas permanecem, biologicamente,
homens e mulheres.

Entenda o que é a chamada “ideologia de gênero”

3 – A crença de uma pessoa de ser algo que ela não é, na melhor das
hipóteses, é um sinal de pensamento confuso. Quando um menino
biologicamente saudável acredita que é uma menina, ou uma menina
biologicamente saudável acredita que é um menino, existe um problema
psicológico objetivo, que está na mente, não no corpo, e deve ser tratado
dessa forma. Essas crianças sofrem de disforia de gênero, formalmente
conhecida como transtorno de identidade de gênero, uma desordem mental
reconhecida na edição mais recente do Manual Diagnóstico e Estatístico da
American Psychiatric Association. A psicodinâmica e as teorias de
aprendizagem social dessa desordem nunca foram refutadas.

4 – A puberdade não é uma doença e a injeção de hormônios bloqueadores da


puberdade pode ser perigosa. Reversíveis ou não, hormônios bloqueadores de
puberdade induzem um estado de enfermidade – a ausência de puberdade – e
inibem o crescimento e a fertilidade em uma criança anteriormente saudável
biologicamente.

5 – Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico, 98% dos meninos e 88% das


meninas confusos com seu gênero aceitam o seu sexo biológico naturalmente
ao passar pela puberdade.

6 – Crianças que usam bloqueadores de puberdade para personificar o sexo


oposto precisarão de hormônios do sexo oposto no final da adolescência.
Esses hormônios estão associados com graves riscos para a saúde, incluindo
pressão alta, coágulos sanguíneos, AVC e câncer, mas não se limitando a isso.

7 – As taxas de suicídio são vinte vezes maiores entre adultos que usam
hormônios do sexo oposto e passam por cirurgias de mudança de sexo,
mesmo na Suécia, que é um dos países de maior ação afirmativa LGBQT. Que
pessoa razoável e compassiva condenaria crianças a esse destino, sabendo
que depois da puberdade 88% das meninas e 98% dos meninos aceitarão o
seu sexo real e terão saúde física e mental?

8 – Condicionar as crianças a acreditar que uma vida inteira de personificação


química e cirúrgica do sexo oposto é normal e saudável é abuso infantil. Apoiar
a discordância de gênero como normal através da educação pública e de
políticas legais confundirá as crianças e os pais, levando mais crianças a
procurar “clínicas de gênero”, onde tomarão drogas bloqueadoras da
puberdade. Por sua vez, isso garantirá que elas “escolherão” uma vida toda de
hormônios cancerígenos e tóxicos e provavelmente considerarão passar por
uma mutilação cirúrgica desnecessária de partes saudáveis do seu corpo ao
chegar à vida adulta.

QUAL O POSICIONAMENTO DA IGREJA EM FACE DE IDEOLOGIA DE


GÊNERO?

A Igreja deve confrontar esse tipo de ideologia a partir das Escrituras, que nos
diz que Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança. Homem e mulher
os fez. Ou seja: a determinação biológica, sexual e genérica é feita no
nascimento. Nós nascemos homem, ou nós nascemos mulher. “É verdade que
as pessoas recebem influência da cultura, da sociedade, da criação que é dada
em casa”, porém nada disso muda uma imposição feita pela biologia: “A
determinação genérica nunca pode ficar a critério da sociedade”. “Não
podemos dissociar gênero da determinação biológica”.

O Rev. Augusto Nicodemus, pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia,


aponta as contradições dos ativistas da ideologia de gênero em relação ao
assunto e à homossexualidade: “A ideologia de gênero precisa, ainda, se
decidir, porque não faz muito tempo, os ativistas, defensores da ideologia de
gênero, diziam que a pessoa já nasce gay, homossexual. E agora estão
dizendo que essa determinação não é mais biológica, é genérica a partir de
uma construção social. E a gente não sabe direito o que eles estão querendo.
Ou a determinação é genética, ou é pela construção social, segundo a
ideologia de gênero”, criticou.

“Para nós, cristãos que percebemos a Bíblia como a Palavra de Deus, Deus
criou o homem, a mulher, o relacionamento heterossexual é o padrão, a família
heterossexual é o padrão determinado por Deus”, disse.

Por fim, ressaltou que a Igreja não deve ficar ao sabor dos ventos das
doutrinas sociais: “Nós compreendemos os sofrimentos, as tentações que as
pessoas passam com toda essa movimentação a respeito de sexo, ou gênero,
ser uma coisa determinada pela sociedade, mas nós continuamos insistindo
que a homossexualidade é um desvio do padrão estabelecido por Deus, não
importa o que diga a ideologia de gênero, os ativistas. A Igreja deve ficar
firme no que ensina a Palavra de Deus”.

A IDEOLOGIA DE GÊNERO E A BÍBLIA


A Bíblia confronta essa ideologia, pois a Palavra de Deus diz que Deus criou
homem e mulher, vemos isso em Gênesis 1:27 – “E criou Deus o ser humano à
sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.”

De acordo com a Bíblia, a determinação sexual, biológica e genérica é feita no


nascimento, nascemos homem ou mulher e isso foi determinado pelo Criador.
É verdade que as pessoas recebem influência da cultura, da sociedade, da
criação que recebe em casa, mas a determinação do gênero nunca pode ficar
a critério da sociedade, nós não podemos dissociar gênero da determinação
biológica.

Entendemos que existem tentações e sofrimentos que as pessoas passam por


sentir atração pelo mesmo sexo, mas levando em conta o que foi estabelecido
por Deus, é escolha de a pessoa dar lugar ou não a essa tentação, a essa
inclinação do seu desejo diante do julgamento do próprio Deus, se é um desvio
do padrão estabelecido por Deus, cabe ao homem escolher se rebelar contra
esse padrão ou se submeter a ele em temor a Deus.

Assim como um homem casado que se sente tentado a adulterar ao sentir-se


atraído por outra mulher que não é a sua, escolhe não dar lugar a essa
tentação por Deus ter estabelecido que o adultério é pecado e abominável e
por decidir amar mais a Deus do que ao pecado, da mesma forma, a pessoa
que sente atração pelo mesmo sexo, tem a opção de colocar seu amor a Deus
acima do seu desejo homossexual por ser informada pela Bíblia que Deus
estabeleceu que o homossexualismo é pecado e é um desvio do que Ele
estabeleceu para a humanidade. Seja a tentação sexual pelo mesmo sexo ou
pelo sexo oposto, se for fora do estabelecido pelo Criador de todos nós, é fruto
de um coração rebelde contra Deus e que necessita se arrepender e buscar se
submeter à vontade do Pai.

Como a bíblia é à base da fé cristã e a Palavra Inerrante de Deus ao homem,


para esses movimentos que lutam para legalizar o que Deus abomina é natural
desqualificar a bíblia e atacá-la e também atacar a fé cristã, pois encontram
diante de si uma resistência aos seus interesses de desconstruir valores para
implementar outros que viabilizem seus interesses.

Os princípios de Deus são eternos e imutáveis assim como Ele é. Se você


teme a Deus, procure ler a bíblia e descobrir qual a vontade dEle pra sua vida,
não fique à mercê de ideologias humanas que confundem e enganam, pois
disso depende toda sua eternidade, pois Deus é amor, deseja salvar os
pecadores, mas Ele também é justo juiz e julgará e condenará os rebeldes e os
que não se submetem aos seus mandamentos eternos.

Fim

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