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O que são estrelas?
• Estrelas são gigantes e
luminosas esferas de plasma,
as quais se mantém “estáveis”
por conta da gravidade e da
enorme pressão gerada pela
fusão termonuclear
• As estrelas brilham porque no
interior delas ocorre a fusão
do Hidrogênio em Hélio e, em
decorrência disso, produzem
uma enorme quantidade de
energia, tanto térmica quanto FIGURA 1 – Fotografia tirada pelo
luminosa Telescópio Hubble mostrando Sirius, 4
a estrela mais brilhante do céu
noturno. Sirius A (à frente) e Sirius B
(ao fundo).
5
“O Nitrogênio em nosso DNA, o Cálcio em nossos ossos, o Ferro em
nosso sangue, o Carbono em nossas células. Fomos formados no 6
interior de estrelas em colapso. Nós somos poeira das estrelas”

Carl Sagan
7
Ciclo de vida estelar
Assim, como tudo o que possui vida, as estrelas:

Nascem

Evoluem

Morrem

8
O Nascimento -
Nebulosas

9
Nebulosas – As maternidades
interestelares

10

FIGURA 2 – Nebulosa Cabeça de Cavalo, na esfera celeste se localiza próximo à


constelação de Órion
O Nascimento -
Nuvens de Poeira

11
O Nascimento -
Glóbulos

12
O Nascimento -
Protoestrelas

13
Protoestrelas e Disco de
Acresção

14
FIGURA 3 – Representação Artística de uma
Protoestrela (ao centro) rodeada por um enorme
disco de gás e poeira – o disco de acresção.
As estrelas falhas – Anãs
Marrons

FIGURA 4 – Anãs marrons são FIGURA 5 – Júpiter, o maior planeta


estrelas que não conseguiram dar do Sistema Solar, acredita-se que
inicio efetivo à fusão termonuclear Júpiter é uma anã marrom, que
devido à pouca massa – cerca de 10 devido à pouca massa não virou
a 70 vezes a massa de Júpiter, mas estrela tal como o Sol 15
possuem dimensões similares ao
mesmo
Sequência principal das
estrelas
É chamada sequência principal
o intervalo de tempo em que a
estrela está “estável”, ou seja,
tem hidrogênio suficiente para
manter suas atividades
nucleares.

4H → He4 + 2ℯ + + 2𝜐ℯ + γ
Luta incessante contra a
gravidade

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FIGURA 6 – No início a gravidade quer
formar a estrela, depois ela quer
destruí-la
Diagrama H-R
O comprimento de
onda emitido pela
luz da estrela está
diretamente
condicionado à
massa que ela
possui.
Tipos de Estrelas
A vida pós-sequência
principal e
a Morte Estelar

19
A Massa como fator determinante
na vida e morte das estrelas
• A massa é o principal fator da vida e morte estelar:

• Para mostrar isso, observe a seguinte equação:

1
𝑡𝑠𝑝 = 𝑚 ∙ 1010 anos
( 𝐸 )²
𝑚⨀

20
O destino final de uma estrela
depende de sua massa

21
Anã Branca

22
Estrelas com 0,08𝑚⨀ < 𝑚 < 0,45𝑚⨀
• Anãs Vermelhas
• Não se sabe ao certo
como elas morrem, pois
nenhuma anã vermelha
morreu até agora
• Devido à pouca massa não
conseguirão fundir Hélio
em elementos mais
FIGURA 7 – Próxima Centauri, a
pesados e virarão um anã estrela mais próxima de nós, é uma
branca constituída anã-vermelha e está tragada a virar
basicamente de Hélio um objeto menor ainda

23
Estrelas com 0,45𝑚⨀ < 𝑚 < 10𝑚⨀
• Conseguem realizar a fusão
do Hélio em Carbono
• Gigante Vermelha/
Supergigante Vermelha
• Também virarão Anãs
Brancas
• Diferentemente das
anteriores, o núcleo dessas
estrelas, ao final da vida é FIGURA 8 – Sol terá esse destino
composto de Carbono

24
Gigante Vermelha – O destino às
estrelas com mais de 0,45𝑚⨀

25
FIGURA 9 – Antares A, uma supergigante vermelha, toda estrela
que conseguir fazer a fusão do He em elementos mais pesados
irá expandir consideravelmente o seu tamanho
Nebulosa Planetária

26
No ciclo de sua morte vão ejetando suas camadas externas e formando
as chamadas Nebulosas Planetárias
Os dois destinos das Anãs
Brancas

FIGURA 10 – Anã Negra, resultada de FIGURA 11 – Quando a estrela possui


uma Anã Branca que já irradiou toda uma companheira o seu destino é bem
a sua energia restante diferente, ocorrendo as Novas e a
Supernova Tipo 1A 27
Novas e Supernova Tipo 1A

28
Estrelas de Nêutrons

29
Estrelas com 10𝑚⨀ < 𝑚 < 25𝑚⨀
• Estrelas formadas com massa de
dez a 25 vezes maiores que a
massa do Sol vão ter uma morte
catastrófica
• Vivem bem menos e de forma
bem mais agitada
• Conseguem queimar o Carbono
em elementos mais pesados.
• Quando iniciam a queima do
Ferro não aguentam a tamanha
energia e explodem em
supernovas do Tipo 2 30
Supernova (tipo 2)
Outro tipo de nebulosa

FIGURA 12 – Nebulosa Planetária FIGURA 13 – Nebulosa formada por


Supernova 32
Efeito Pulsar
Buracos Negros
Estrelas com 𝑚 > 25𝑚⨀
• Estrelas com essa incrível
massa explodem nas
chamadas Hipernovas
quando começam a fundir
Ferro.
• Liberam uma energia
milhares de vezes maior do
que uma supernova comum
• Liberam na sua explosão
todos os elementos químicos
constituintes da matéria
• Núcleo da estrela é tão
comprimido e se torna um
Buraco Negro, os corpos FIGURA 14 – Buracos Negros, nem a luz
mais perturbadores das leis consegue escapar de sua imensa 35
da Física gravidade
36
37
Teorias para a formação do sol
• 1- Modelos baseados em turbulência.
• 2- Teoria Nebular (antiga).
• 3- Teoria de Forças de Maré.
• 4- Teoria Nebular (moderna).

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Modelos baseados em
turbulência
• Proposto por Decartes (1596-1650).
• Em 1644, Decartes propôs uma teoria onde o universo e então
cheio de éter e matéria, era cheio de vórtices de todos os
tamanhos.
• Apenas qualitativo.
• Abandonada após as leis de Newton.

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Teoria Nebular antiga
• Proposta por Kant e Laplace em 1755.
• De acordo com Laplace a nebulosa contrai-se sob a influência
da gravidade e sua velocidade rotacional aumenta até que ela
entrasse em colapse em forma de disco.
• Subsequentemente anéis de gás são ejetados e condensam
em planetas e satélites.
• Falhas na explicação do momento angular do sistema solar. A
maior parte do momento angular está nos planetas (Júpiter –
60% e Saturno – 25%) e não no sol.

40
Teoria de força de maré
• Buffon foi o primeiro a propor uma teoria catastrófica em
(1707-1788).
• Sugeriu que o sistema solar surgiu de uma ejeção de material
do Sol, causado por uma colisão com um cometa.
• Esta teoria que não tem base científica foi abandonada (na
época não se conhecia o material dos cometas).

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Teoria nebulosa (moderna)

• Aglomerado de • Formação do
matéria. disco. • Proto-sol
. .

42
FIGURA 15 – (a) Pilares da Criação, um dos maiores e mais famosos berçários
estelares . (b) Disco formado por concentração e compressão de gases e
poeira (c) Formação de uma protoestrela
Etapas da formação do
disco.
• Nebulosa em • Formação do • Núcleo denso e
Rotação. disco. quente.
.

43
Formação do proto-sol

44
Características do disco

• Próximo • Linha de rocha • Linha de neve


• Tudo • Possibilidade • Possibilidade
transformado da formação de solidificação
45
em vapor de rochas de água e
amônia, etc.
• Estrelas nestas fases iniciais (chamadas de T-Tauri) são
sempre encontradas no interior de nuvens de gás das quais
nascem. Um exemplo é o aglomerado do Trapézio no
interior da Nebulosa de Órion, visto no centro da imagem
abaixo.

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FIGURA – Aglomerado do Trapézio, no interior da Nebulosa de Órion


ENFIM UM JOVEM SOL
• Quando a pressão
interna consegue
atingir 15 milhão de
graus o pequeno sol se
torna “maduro”, desde
então brilhará por cerca
de 10 bilhões de anos.

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48
Aspectos Físicos e Dimensões
Aspecto Valor
Massa 𝟏, 𝟗𝟗 ∙ 𝟏𝟎𝟑𝟎 𝒌𝒈
Volume 𝟏, 𝟒𝟏 ∙ 𝟏𝟎𝟐𝟕 𝒎³
Raio Médio 𝟔, 𝟗𝟔 ∙ 𝟏𝟎𝟖 𝒎
Densidade média 𝟏, 𝟒𝟏 ∙ 𝟏𝟎𝟑 𝒌𝒈/𝒎³
Aceleração gravitacional na superfície 𝟐𝟕𝟒𝒎 2
= 𝟐𝟖𝒈, 𝒐𝒏𝒅𝒆 𝒈 = 𝟗, 𝟕𝟖𝒎/𝒔
𝒔2
Velocidade de escape 𝟔, 𝟏𝟖 ∙ 𝟏𝟎𝟓 𝒎/𝒔
Período de rotação 𝟑𝟕 𝒅𝒊𝒂𝒔 𝒏𝒐𝒔 𝒑ó𝒍𝒐𝒔 𝒆 𝟐𝟔 𝒏𝒐 𝒆𝒒𝒖𝒂𝒅𝒐𝒓
Potência de radiação 𝟑, 𝟗 ∙ 𝟏𝟎𝟐𝟔 𝑱/𝒔
Temperatura na superfície 𝟓, 𝟕𝟕𝟖 ∙ 𝟏𝟎𝟑 𝑲
Temperatura na Coroa Solar 𝟓 ∙ 𝟏𝟎𝟔 𝑲
Temperatura no Núcleo 𝟏, 𝟓𝟕 ∙ 𝟏𝟎𝟕 𝑲 49

TABELA 1 – ALGUNS ASPECTOS FÍSICOS DO SOL.


Composição Química
Elemento Total da massa Total do Volume
Hidrogênio 𝟕𝟑, 𝟒𝟔% 𝟗𝟐%
Hélio 𝟐𝟒, 𝟖𝟓% 𝟕%
Oxigênio 𝟎, 𝟕𝟕% 𝑴𝒆𝒏𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝟏%
Carbono 𝟎, 𝟐𝟗% 𝑴𝒆𝒏𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝟏%
Ferro 𝟎, 𝟏𝟔% 𝑴𝒆𝒏𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝟏%
Enxofre 𝟎, 𝟏𝟐% 𝑴𝒆𝒏𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝟏%
Neônio 𝟎, 𝟏𝟐% 𝑴𝒆𝒏𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝟏%
Nitrogênio 𝟎, 𝟎𝟗% 𝑴𝒆𝒏𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝟏%
Silício 𝟎, 𝟎𝟕% 𝑴𝒆𝒏𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝟏%
Magnésio 𝟎, 𝟎𝟓% 𝑴𝒆𝒏𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝟏%

TABELA 2 – COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO SOL 50


Dados Observacionais e
Características Orbitais
Característica/Dado Valor
Distância Média da Terra 𝟏, 𝟒𝟗𝟔 ∙ 𝟏𝟎𝟏𝟒 𝒎
Classificação Estelar 𝑮𝟐𝑽
Magnitude Aparente −𝟐𝟔, 𝟕𝟒
Magnitude Absoluta 𝟒, 𝟖𝟓 FIGURA 16 – O Sol,
TABELA 3 – Dados Observacional do Sol o centro do
Sistema Solar
Dado Valor
Distância Média do Centro da Via 𝟐, 𝟓 ∙ 𝟏𝟎𝟐𝟎 𝒎
Láctea
Período Orbital 𝟐, 𝟓 ∙ 𝟏𝟎𝟖 𝒂𝒏𝒐𝒔 = 𝟕, 𝟖𝟖𝟒 ∙ 𝟏𝟎𝟏𝟓 s
51
Velocidade Orbital 𝟐, 𝟐 ∙ 𝟏𝟎𝟓 𝒎/𝒔
TABELA 4 – Características Orbitais do Sol
Distâncias
ESTRELA DISTÂNCIA DO SOL ATÉ ELA (Anos-Luz)
Próxima Centauri (𝛼 Centauri C) 𝟒, 𝟐𝟐
Sirius (𝛼 Canis Majoris A) 𝟖, 𝟓𝟕
Aldebaran (𝛼 Taurus A) 𝟔𝟓, 𝟏
Vega (𝛼 Lira) 𝟐𝟓
Spica (𝛼 Virgo) 𝟐𝟔𝟎
Rigel (𝛽 Orions) 𝟕𝟕𝟐. 𝟗
Betelgeuse (𝛼 Orions) 𝟒𝟐𝟕
Antares (𝛼 Scorpion) 𝟔𝟎𝟓
Alnitak (𝜁 Orions) 𝟖𝟎𝟎
Alnilam (𝜀 Orions) 𝟏𝟑𝟒𝟎
Mintaka (𝛿 Orions) 𝟗𝟎𝟎
VY Canis Majoris 𝟑𝟖𝟒𝟎 52
TABELA 5 – DISTÂNCIAS DO SOL ÀS PRINCIPAIS ESTRELAS. 1 Ano-Luz é a
distância que a luz percorre (no vácuo) em um ano, ou seja 𝟗, 𝟒𝟔 ∙ 𝟏𝟎𝟏𝟓 𝒎.
FIGURA 17 - Antares FIGURA 18 – O cinturão de
( 𝛼 𝑆𝑐𝑜𝑟𝑝𝑖𝑜𝑛 ) é uma Órion, ou como é conhecido
supergigante vermelha, uma popularmente, as Três
das maiores estrelas Marias, é usado como um
conhecidas importante referencial na
esfera celeste
FIGURA 19 – Rigel
( 𝛽 𝑂𝑟𝑖𝑜𝑛𝑠 ) é uma
supergigante azul,
uma das estrelas mais
brilhantes no céu 53
noturno
54
Camadas Solares

55
Camadas Solares
• A matéria que constitui o Sol encontra-se em estado gasoso.
Entretanto, estes gases estão a temperaturas extremamente altas,
principalmente no interior do Sol, apresentando assim estado de
plasma.
• Cerca de 73,4% de hidrogênio é constituída a massa solar, 25% de
Hélio e 2% de outras dezenas de elementos químicos.

56
Camadas solares
• Núcleo
• Zona convectiva
• Fotosfera
• Camada inversora
• Cromosfera
• Coroa

FIGURA 20 – Estrutura interna do Sol


57
Núcleo
• É a região mais interna do sol
• De todas as camadas, ela é a que
possui mais massa
• Local onde se produz a energia via
reações nucleares.
• Temperaturas superiores a 1,5 ∙
108 𝐾 , que é a temperatura
necessário para realizar a fusão do FIGURA 21 – Ilustração
Hidrogênio retratando as camadas
solares, destacando o núcleo
de nossa estrela

58
Zona convectiva
• Responsável pelo transporte de energia do núcleo até a
superfície do sol formada por colunas de gases em movimento
espessura ≈ 150.000km.

59
Fotosfera
• É a superfície do sol, sua espessura é de aproximadamente
300km. É a região de onde provem a maior parte da energia
disponível do sol

60
Camada Inversora
• É a região do sol, responsável pelo aparecimento, de raias
escuras indicadoras dos elementos químicos ali existentes.
Alguns autores a consideram como parte da cromosfera.
(FARIA, 1987)

61
Cromosfera
• É a camada de coloração
avermelhada observada durante os
eclipses totais do sol ou
instrumentos especiais. Sua
temperatura aumenta
gradativamente desde a camada
inversora atingindo 50.000°C.
Espessura estimada de 6.000 a
15.000 km
FIGURA 22 – Na camada da
cromosfera observam-se
formações de grande interesse.
Nela podem ser vistas algumas 62
linhas espectrais de Hidrogênio
e de Cálcio
63
Coroa
• A camada mais externa
do Sol. A temperatura da
coroa atinge valores da
ordem de 1.000.000 K.
Extensão depende da
atividade solar pode
atingir órbitas
planetárias. A coroa só
pode ser observada
durante os eclipses
totais do sol ou através
de instrumentos.
FIGURA 23 – Eclipse Solar Total. Quando ocorre 64
o fenômeno é possível ver a Coroa Solar em
destaque
65
Fenômenos que ocorrem na
superfície solar
• MANCHAS SOLARES:
Formações escuras, visíveis
na fotosfera solar. São
aparentemente escuras
devidas ao fato de
possuírem temperaturas
menores que as regiões
vizinhas, e a partir do seu
estudo foi possível
conhecer os intervalos de
rotação do Sol (equador = FIGURA 24 – Manchas solares. Uma
mancha típica pode ter o tamanho da Terra
26 dias e polos = 37 dias)
e durar por semanas
66
Fenômenos que ocorrem na
superfície solar
• GRÃOS: observados
na fotosfera, são
fenômenos rápidos
(min), são os topos
das camadas de
matéria ascendente
da zona convectiva
dimensões 200 a
1.500km
• ESPÍCULOS: ocorrem
na cromosfera solar
são jatos de matéria
duração ≈ 10 min 67
Fenômenos que ocorrem na
superfície solar
• PROTUBERÂNCIAS:
Protuberâncias ocorrem nas
camadas superiores da
atmosfera solar (cromosfera e
coroa). São colunas de gases
mais frios essas formações
atingem centenas de milhares
de km de altura. Estão
intimamente ligadas aos campos FIGURA 25 – Representação do arco
magnéticos do Sol. formado na superfície do Sol por uma
protuberância. Algumas são tão
grandes que caberiam o planeta Júpiter
embaixo delas.
68
69
Sol

Massa (𝑚⨀ ): 1,99 ∙ 1030 𝑘𝑔


Raio (𝑅⨀ ): 6,96 ∙ 108 𝑚
Diâmetro: 1,39 ∙ 109 𝑚
Luminosidade (𝐿⨀ ): 3,84 ∙ 1026 𝑊
Temperatura na superfície = 5760K

FIGURA 26 – Comparação do Sol com 70


demais corpos celestes do sistema solar
Sirius

Massa: 2,4𝑚⨀
Diâmetro: 2,38 ∙ 109 𝑚
Raio: 1,7𝑅⨀
Luminosidade: 25,4𝐿⨀
Distância: 8,57 anos-luz
da Terra.
FIGURA 27 – Sol e Sirius, estrelas de
Temperatura na tamanho parecido e de destino similar
superfície: 9940K
71
Aldebaran

Massa:1,7𝑚⨀
Diâmetro: 5,37 ∙ 1010 𝑚
Raio: 38𝑅⨀
Luminosidade: 150𝐿⨀
Distância: 65,1 anos-luz da
Terra.
Temperatura na superfície:
3910K

FIGURA 28 – Sol em comparação com 72


Aldebaran, que provavelmente era uma
estrela similar ao Sol quando estava na
sequência principal
Rigel

Massa:18𝑚⨀
Diâmetro: 1,01 ∙ 1011 𝑚
Raio: 73𝑅⨀
Luminosidade: 85000𝐿⨀
Distância: 772,9 anos-luz da
Terra.
Temperatura na superfície:
11500K

73
FIGURA 29 – COMPARAÇÃO DE RIGEL
COM O SOL
Betelgeuse
Massa:14𝑚⨀
Diâmetro: 9,04 ∙ 1011 𝑚
Raio: 650𝑅⨀
Luminosidade:
40000 − 100000𝐿⨀
Distância: 427 anos-luz da
Terra.
Temperatura na superfície:
3600K
FIGURA 30 – Betelgeuse (ao centro) e a
nebulosa formada pelas suas camadas 74
externas ao seu redor. Estrela já está
perto da morte ou talvez já tenha
morrido
Antares
Massa:15,5𝑚⨀
Diâmetro: 9,74 ∙ 1011 𝑚
Raio: 700𝑅⨀
Luminosidade:
11500 − 65000𝐿⨀
Distância: 605 anos-luz da
Terra.
Temperatura na superfície:
3500K

FIGURA 31 – Antares é tão grande que se 75


fosse colocada no lugar do Sol ela engoliria os
4 planetas rochosos
VY Canis Majoris

Massa:18𝑚⨀
Diâmetro: 1,97 ∙ 1012 𝑚
Raio: 1420𝑅⨀
Luminosidade: 270000𝐿⨀
Distância: 3840 anos-luz da
Terra.
Temperatura na superfície:
3490K
Durante muito tempo ficou
com o título de maior FIGURA 32 – Comparação do
estrela conhecida. Mas... 76
tamanho do Sol com a VY Canis
Majoris, uma das maiores estrelas do
Universo
NML CYGNI
Massa:32,5𝑚⨀
Diâmetro: 2,29 ∙ 1012 𝑚
Raio: 1650𝑅⨀
Luminosidade: 270000𝐿⨀
Distância: 5300 anos-luz da
Terra.
Temperatura na superfície:
3500K
Segunda maior estrela
conhecida, recentemente
perdeu o posto para outra
FIGURA 33 – Comparação do
maior ainda, a UY SCUTI 77
tamanho de NML CYGNI com a VY
Canis Majoris, o Sol teve sua escala
aumentada para que fosse visível
TOP 10 MAIORES ESTRELAS DO UNIVERSO
ANTES DA DESCOBERTA DE UY SCUTI

78
UY SCUTI
Massa:30𝑚⨀
Diâmetro: 2,37 ∙ 1012 𝑚
Raio: 1708𝑅⨀
Temperatura na superfície:
3500K
Maior estrela conhecida
atualmente, se fosse
colocada no centro do
Sistema Solar engoliria
todos os planetas até
Saturno e ficaria FIGURA 34 – Comparação do
relativamente próxima a tamanho da maior estrela conhecida 79
com o Sol. Para ser uma noção da
Urano
diferença de tamanho, caberiam 5
bilhões de sóis dentro dela
Até algum tempo atrás, VY CMa
dominava e Betelgeuse era bem maior
do que é hoje, mas...

80
R136a1 – A estrela mais
massiva do Universo
Massa atual:265𝑚⨀
Massa no nascimento:
320𝑚⨀
Diâmetro: 4,92 ∙ 1010 𝑚
Raio: 35,4𝑅⨀
Luminosidade: 8,67 ∙ 1062 𝐿⨀
Temperatura na superfície:
53000K
Distância até a Terra: 165000
anos luz
FIGURA 35 - R136a1 é tão massiva que a 81
estrela que ocupava o posto de mais
massiva conhecida possui menos da
metade dela.
82
Fusão termonuclear no Sol

83
Fusão Termonuclear

84
85
Principais Consequências

• Expansão (até 200x)


• A extinção da vida terrestre como
conhecemos (1bilhão de anos)
• Incineração de Mercúrio, Vênus
• Possível destruição da Terra

86
87
O FAZ A ESTRELA CRESCER
TANTO?

88
Destino do Sistema Solar

89
90
CAVANDO A PRÓPRIA COVA!!!
• Quando o hidrogênio estiver acabando o
sol irá encolher, ficará mais quente e
começará a fundir o produto anterior:
Hélio
• Com a fusão de Hélio irá surgir um novo
elemento: O Carbono
• Muito rapidamente o gás Hélio irar acabar
e quando isso acontecer....
91
O FUTURO SOL:

92
93
O QUE ACONTECERÁ COM O
SISTEMA SOLAR??

94
Curiosidade: Você sabe o que aconteceria com
o sol se ele tivesse uma companheira?

95
Ela começaria a atrair a massa de sua
parceira podendo ocasionar uma supernova.

96
97
Referências
• FARIA, Romildo P. (org). Fundamentos de Astronomia – 3ªed.
Campinas: Papirus, 1987
• HORVATH, J.E. O ABCD da Astronomia e da Astrofísica – 2ª ed.
São Paulo: Editora Livraria da Física, 2008
• Observatório – UFMG (Online). Disponível em
http://www.observatorio.ufmg.br/Pas104.htm. Acesso em
29/04/2015 às 15h20min
• SEARA da Ciência (Online). Disponível em
<http://www.seara.ufc.br/especiais/fisica/atividadesolar/ativs
olar3.htm>. Acesso em 06/05/2015 às 04h09min
• UFRGS (Online). Disponível em:
<http://www.if.ufrgs.br/oei/stars/mainseq/ms_evol.htm>. 98
Acesso em 29/04/2015 às 15h25min

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