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MUDE DE JANELA

"Esqueçam o que se foi; não vivam no passado.


Vejam, estou fazendo uma coisa nova! Ela já está surgindo! Vocês não o
percebem? Até no deserto vou abrir um caminho e riachos no ermo.

(Isaías 43:18,19)

Aquele que estava assentado no trono disse: "Estou fazendo novas todas as
coisas! " E acrescentou: "Escreva isto, pois estas palavras são verdadeiras e
dignas de confiança". Apocalipse 21:5

Uma história...
Uma história contida em um folheto, conta uma história de uma
família cristã presbiteriana, do interior de Minas. Veja esta história com
expectativa de uma realidade que às vezes acontece conosco. Onde a
alma sofre, a alma sangra e dói...

Este casal tinha uma filha única de cinco anos, que tinha um
cãozinho de estimação.

(Há um entendimento na psicologia infantil explica o relacionamento de


algumas crianças, com os seus animais de estimação, que eles relacionam tão
profundamente, chegando a momento de conversar com esses animais. Mas
não balbuciarem palavras, simplesmente, mas como se fossem pessoas.
Conversam, escutam, choram. Há uma relação profunda de afeto).

E entre essa criança nasceu um rito de afeto familiar.


“E são ritos de afetos que nutrem o nosso cotidiano familiar. ”

Uma família sem ritos de afetos é pobre de nutrição para a alma.

Imagine um casal que acorda e no máximo um bom dia. Não há um afago,


um abraço, um beijo, um carinho, um cheiro um afeto.

Imagine um filho que cobra o seu pai, sua mãe um dinheiro para comprar
algo, e recebe, mas não devolve u ato do relacionamento. Um abraço, um
beijo um reconhecimento de paternidade ou de maternidade, um cheiro ou
um carinho.

Imagine quantas família vivendo sobre cristais, lustres e coberturas,


mais subnutridas de afetos e relacionamento funcional.

Então, assim era o rito. A criancinha volta da aula, estudava a tarde.


Chegava naquela casa grande do Sul de Minas. Tipo casa de fazendo. Ela
jogava sua mochila na grama e esperava o seu cãozinho, que vinha correndo,
e abraçavam-se, brincavam por um longo tempo. Venha filha, entre, está
escurecendo... E isso por três anos.

Um dia, voltando da escola, ela percebe muitas pessoas estranhas na


rua da sua casa. Exatamente na frente da sua casa. Ela solta a mochila e
pergunta, - O que aconteceu mãe? Sua mãe chama ela um cantinho e diz,
filha sente aqui. - Ouve uma tragédia. – e a criança começa e se preocupar.

- Alguém deixou o portão aberto e seu cãozinho saiu. Passou um carro em


alta velocidade e o atropelou, seu cãozinho não sobreviveu.

Aquela criança ao receber aquela notícia, foi tomando por um


sentimento de perda, de luto. Uma espécie de uma sombra mórbida
envolveu. Ela foi para sua casa, e se trancou no quarto, que ficava na frente
do portão. Se trancou por um dia, dois dias, e a cada dia ia perdendo a
comunicação com seus pais.

E algo estranho estava acontecendo. Todo dia, ao chegar da escola, ás cinco


da tarde, ela ia direto para o seu quarto e ficava na janela por muitas horas.

E dizia: - “Ele vai voltar. Ele me ama, ele não vai me deixar...”

Até que um dia, o seu pai interrompeu esse ciclo de ingênua fantasia, mas
também sofrida.

- Filha, venha aqui filha, papai não suporta mais ver você esperar quem
não vai voltar mais. Quem morre não volta mais, principalmente os animais
filha. Ele não vai voltar mais filha. Papai faz um pedido, “Mude de janela”.

Olhando para essa janela, “Tudo é dor, tudo é sombra, tudo é luto. ”

Enquanto você chora, olhando para essa janela, em algum lugar, nesta casa
pode ter nascido uma flor e você nem percebeu. Papai te pede, Mude de
Janela!
 Mude de Janela
Hoje, usando essa história, eu quero fazer o mesmo pedido:
- Por favor, mude de janela! Deus não suporta ver você sofrendo
olhando para a mesma janela.

 Porventura não á assim nossa família, nossa casa cheia de janelas?


E as vezes, por uma razão ficamos fixados numa janela por anos?
Com visões mórbidas, pessimistas, cheios de mágoas, rancor e dor.
E não sai dessa janela que proporciona luto.
o Do casamento, dos filhos, dos sonhos, do futuro...

Mas Deus tem que mandar alguém para dizer: “Mude de janela! ”

o A vida é feita de ciclos e estações. A vida muda, a paisagem


muda, e não pode ficar olhando na mesma direção, fixado na
mesma janela.

"Esqueçam o que se foi; não vivam no passado.


Vejam, estou fazendo uma coisa nova! Ela já está surgindo! Vocês não
o percebem? Até no deserto vou abrir um caminho e riachos no ermo.
(Isaías 43:18,19)
-----------------------PRIMEIRA PARTE --------------------------

a) 1º Janela – Ressentimento. – Sentir outra vez.


A via a dois, a vida familiar gera relacionamento e comunhão, mas uma
família disfuncional, por sua vez vai gerar atrito. Gera feridas que
sangram, quando não tratados vão produzir traumas, feridas na alma.

a) A FAMÍLIA PERFEITA:

- Existe, nos sonhos de quem ainda não se casou.

b) A Família disfuncional
“ Família disfuncional, é um tipo de família que não funciona como
deveria:
- Um Pai que deveria ser um protetor, funciona como um opressor.
- Uma mãe, que deveria ser o colo da família, o auxílio do marido,
funciona como uma opositora.
- Filhos, que deveria ser o orgulho do lar, a flecha que deveria ir mais
longe, realizar o que os pais não realizaram, funcionam com rebeldia,

c) A família recipiente.

É uma família que se desentende, que erra, tem atritos, mas que tem a
capacidade de restaurar a comunhão familiar. Não existe a família
perfeita, mas existe a família funcional.
O pai protege, a mãe ampara, auxilia. Os filhos, avançam,
obedecem. E todos devem se arrependerem e consertar os seus erros.
(música da família).

DEVEMOS NOS PERGUNTAR:


 Onde nos ferimos, porque nos ferimos?

Essa janela nos impede de ver a família como um lugar saldável. Mas
mantem a visão de um lugar de muita dor.
Ressentimento. – Sentir outra vez.- Saia dessa janela.
“Você precisa olhar para a sua família e não ver dor, ”
b) 2º Janela – Orgulho.

O orgulho é um sentimento que petrifica nossos sentimentos, nosso


auto avaliação. E o primeiro sinal é:
 Não admitir falhas, não admitimos o próprio erro.
 Senso de autonomia; “Eu não me importo”, “Eu não ligo”, “Eu
consigo viver sem ele(a)”.
 Começa a buscar prazeres, quando normalmente não buscaria
se o relacionamento estive bem.

Família é lugar de relacionamento.


O orgulho petrifica ao ponto de não vermos a nós mesmos como realmente
somos.

A janela do orgulho:
Impede de você ver o valor da família, você vê apenas defeitos, e
impede de ver a si mesmo.

Saia dessa janela: e o Senhor vai abrir portas de realizações.

 Quando foi a última vez que você a alguém: “Me perdoe, eu


errei. ”
 Quem é você em casa?
-------------------SEUGNDA PARTE ------------------

3º Janela – Individualismo. / Egoísta.


Muita gente quer casar, mas muitos não deveria casar.
 Família é um lugar compartilhado, todo ambiente é de todos.

O individualista entende que o mundo existe para servi-lo.


O egoísta, que o mundo vive em torno dele, ambos são estados patológicos
da alma humana.

 Sinais de um individualista: São as minhas coisas, meu espaço,


meu tempo, minha casa... meu sono, meu descanso. É tudo
meu!
 O individualista tem sintomas parecidos do possessivo: Tire essa
roupa que eu não gostei, não sai, não vai. Toda escolha passa
por esse tipo de pessoa.
 Quantas discursões houve porque quebrou uma louça ou sujou
o carpete do carro?

Essa janela: esconde a família e mostra a si mesmo, e os seus próprios


interesse.
Feche essa janela: Porque, o lugar de filho e no colo do pai, lugar de esposa,
é o coração do marido. O resto a gente compartilha. Tudo é nosso e não
meu. Inclusive eu.

d) 4º Janela – Incredulidade.
Sinais da incredulidade no lar: ausência de esperança.
Paramos de crer que a esposa, o esposo, os filhos vão mudar. Paramos de
orar.
Nos conformamos com a dificuldade.

 Dificuldade financeira.
 Dificuldade em realizar projetos,
 Paramos de sonhar.
Essa janela: Nos mostra o que vemos, no mundo natural, mas não mostra
como deveríamos ver, no mundo espiritual.

2 Cor. 5,7
“Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos. ”

 Família é um lugar de milagre. De sonhos.


Passe a ver sua família com a perspectiva da fé: Meu esposo(a), esposa é
abençoado (a), filhos são todos transformados (a),
Meu emprego, minhas finanças, meus projetos, faculdade, eu sou
abençoado(a)!

O que fazer?

 Conserta:
o Ambos devem rever quem são no lar, e o que fazem.
E se não for possível consertar? Recomece. Existem dores,
mágoas, traumas e feridas que não dá ainda para conversar...

o Recomece, desconsidere o passado, sem dá sentido para ele,


O novo começo vai gerar novo sentimento, e quando estiver
tudo bem, volte e trate as feridas.
o E se minha família não quiser? Recomesse você sozinho(a).
Mude de janela; Deixe o ressentimento, o orgulho, o
individualismo e a incredulidade. Olhe par cristo.

Ele pode e vai fazer novas todas as coisas.


"Esqueçam o que se foi; não vivam no passado.
Vejam, estou fazendo uma coisa nova! Ela já está surgindo! Vocês não o
percebem? Até no deserto vou abrir um caminho e riachos no ermo.

(Isaías 43:18,19)

"Estou fazendo novas todas as coisas! " E acrescentou: "Escreva isto, pois estas
palavras são verdadeiras e dignas de confiança". Apocalipse 21:5

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