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ANTÔNIO CALMON DE ARAÚJO GÓIS, BARÃO DE CAMAÇARI

Antônio Calmon de Araújo Góis, Barão de Camaçari (freguesia de São Pedro de Traripe do Rio Fundo,
município de Santo Amaro, 7 de março de 1828, Catu, 13 de setembro de 1913) foi
um nobre e político brasileiro.

Filho de Inocêncio Marques de Araújo Góis e Maria Joana Calmon de Aragão, casou em primeiras
núpcias com Rosa Joaquina dos Reis Meireles e, em segundas núpcias, com sua prima Jovina Amália
de Góis Lucatelli Doria.

Administrou a província da Bahia, interinamente, de 18 de outubro a 20 de dezembro de 1895,


enquanto presidente do Senado Estadual, durante o governo Rodrigues Lima.

O título de Barão de Camaçari foi-lhe concedido por decreto de 13 de setembro de 1871.

Foi vereador no município de Mata de São João no quatriênio de 1873 a 1876; senador à Assembleia
Constituinte da Bahia em 1891; senador pela Bahia de 1891 a 1902, sendo segundo secretário do
Senado em 1891 e presidente em 1895, exercendo nessa qualidade, interinamente, o cargo
de governador de 18 de outubro a 20 de dezembro de 1895.

Piquenique organizado pelo Barão de Camaçari


Foto Gravura retrata o Convescote (piquenique) oferecido pelo Barão de
Camaçari (sentado ao centro na cadeira de vime) em 30 de março de 1910,
no bosque Buracica, que ficava as margens da linha férrea e do rio do Catu,
provavelmente no atual bairro do Mucambo. Do evento participaram
membros da elite local e de Salvador. As festas e atividades recreativas
eram comumente realizada pela elite catuense que, na Primeira República,
já não gozava do mesmo poder econômico que gozara nas épocas do
Império, mas que ainda detinham poder político e social.

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