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EMISSÕES POR INCÊNDIOS FLORESTAIS ANULAM MAIS DA METADE DO

SEQUESTRO DE CARBONO PELAS FLORESTAS SECUNDÁRIAS NO ESTADO DO PARÁ

Aline Pontes-Lopes 1, Camila Silva 2, Wallace Silva 2, Edriano Souza 2, Bárbara Zimbres 2,
Julia Shimbo 2, Erika Berenguer 3,4, Jos Barlow 4, Ane Alencar 2 & Luiz Aragão 1,5
1
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Avenida dos Astronautas, 1758, São José dos Campos 12227-010, BR,
aline.lopes@inpe.br, luiz.aragao@inpe.br; 2 Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), SCN 211, Brasília 70836-
520, BR, camila.silva@ipam.org.br, wallace.silva@ipam.org.br, edriano.souza@ipam.org.br, julia.shimbo@ipam.org.br,
barbara.zimbres@ipam.org.br, ane@ipam.org.br; 3 Environmental Change Institute, University of Oxford, Oxford OX1 3QY,
UK, erika.berenguer@ouce.ox.ac.uk; 4 Lancaster Environment Centre, Lancaster University, Lancaster LA1 4YQ, UK,
jos.barlow@lancaster.ac.uk; 5 College of Life and Environmental Sciences, University of Exeter, Exeter EX4 4RJ, UK

Key words — Greenhouse gases inventories, forest


RESUMO degradation, wildfires, secondary vegetation, Google Earth
Engine.
O Estado do Pará possui um grande potencial de remoção de
gases de efeito estufa da atmosfera pelo crescimento de 1. INTRODUÇÃO
florestas secundárias, o que pode estar sendo comprometido
pelos incêndios florestais — fonte de emissão ainda não Para atender às metas de redução de emissões de gases de
contabilizadas nos inventários nacionais. Diante disso, nós efeito estufa (GEE) previstas pela Política Nacional sobre
utilizamos dados do MapBiomas e do SEEG para calcular o Mudança do Clima (Lei no 12.187/2009, PL no 6539/2019) e
balanço entre as emissões por incêndios em florestas o Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA) [1], o Estado do
primárias e as remoções por crescimento de florestas Pará deve não apenas coibir o desmatamento e a degradação
secundárias; e estimar em quanto estas remoções podem estar florestal, mas também potencializar as remoções de carbono,
sendo diretamente comprometidas pelo fogo. Encontramos monitorando e protegendo as florestas secundárias e áreas sob
que os incêndios em florestas primárias anularam 54,5% restauração [2]. Além dos 5,8 milhões de hectares de florestas
(~398,4 Tg CO2eq.) das remoções por florestas secundárias secundárias existentes no Pará em 2019 [3], o Estado do Pará
no Pará nas últimas duas décadas; e que os incêndios em estabeleceu a meta de restaurar de 7,4 milhões de hectares até
florestas secundárias podem ter anulado mais 4% (~29,5 Tg 2035 [1] para alcançar o estágio de Emissão Líquida Zero
CO2eq.). Estes resultados mostram que os incêndios florestais (ELZ) a partir de 2036. Alcançar esta meta, através da
comprometem direta e indiretamente os esforços de proteção de florestas primárias e secundárias e do fomento à
restauração florestal do Pará e afetam negativamente o seu restauração florestal, fará com que o Estado do Pará se
balanço de emissões. destaque positivamente na agenda política do clima, atraindo
investimentos para o Estado e melhorando a qualidade de
Palavras-chave — Inventário de gases de efeitos estufa, vida da população.
degradação florestal, queimadas, vegetação secundária, As remoções de carbono por crescimento de florestas
Google Earth Engine. secundárias já são contabilizadas no Inventário Nacional de
emissões de GEE, publicado a cada quatro anos e chamado
ABSTRACT
Quarta Comunicação Nacional (QCN) [4]. Entretanto, os
The State of Pará has a great potential for removing cálculos precisam ser aprimorados uma vez que as remoções
greenhouse gases from the atmosphere through secondary de GEE podem estar sendo superestimadas pela adoção de
forest growth, which may be compromised by forest fires—an altas taxas de incremento da biomassa (até 5,22 Mg C
emission source not accounted for in national inventories yet. ha-1 ano-1), que incluem incremento acima e abaixo do solo.
In light of this, we used data from MapBiomas and SEEG to Além disso, estas taxas são aplicadas continuadamente, sem
calculate the balance between removals by secondary forest controle da capacidade suporte do ambiente, e.g.,
growth and emissions by fires in primary forests; and to determinação de um estoque máximo de biomassa.
estimate to what extent these removals may be directly Por outro lado, os inventários nacionais não incluem
compromised by the fire. We found that fires in primary emissões por incêndios florestais, apenas emissões por
forests may have canceled out 54.5% (~398.4 Tg CO2eq.) of queima de resíduos florestais deixados após o desmatamento.
removals by secondary forests in Pará; and that fires in O Sistema de Estimativa de Emissões e Remoções de Gases
secondary forests may have nullified an additional 4% de Efeito Estufa (SEEG) — uma iniciativa do Observatório
(~29.5 Tg CO2eq.). These results show that forest fires do Clima para a produção anual de estimativas das emissões
directly and indirectly compromise Pará’s forest restoration de GEE no Brasil [5] — teve recentemente a iniciativa de
efforts and negatively affect its emissions balance. contabilizar as emissões por incêndios florestais, incluindo,
especificamente para a Amazônia, as emissões por queima da

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necromassa superficial e emissões tardias provenientes da apenas emissões ainda não contabilizadas oficialmente.
mortalidade de árvores e decomposição da serapilheira e
material lenhoso [6]. Destaca-se que, para evitar dupla-
contabilização, o SEEG estima as emissões por incêndios
florestais apenas em florestas estáveis, ou seja, nas áreas que
não foram desmatadas até o final da série histórica. Isto se
deve ao fato de o sistema contabilizar a remoção de toda a
biomassa da floresta original quando desmatada, não a
biomassa da floresta já degradada.
Nesse contexto, nós utilizamos os mapeamentos de área
queimada e de uso e cobertura da terra do Projeto MapBiomas
no modelo de emissões por incêndios florestais FATE versão
2.0 e os dados de remoções por florestas secundárias do
SEEG 9 para responder às seguintes perguntas:
(1) Qual o balanço entre as remoções por crescimento de
florestas secundárias e as emissões por incêndios florestais
em florestas primárias no Estado do Pará no período entre
2000 e 2020? Figura 1. Fluxograma simplificado do modelo de emissões de
(2) Em quanto as remoções por florestas secundárias podem gases de efeito estufa por incêndios florestais não-associados ao
estar sendo diretamente comprometidas pelo fogo? processo de desmatamento na Amazônia.

2. MATERIAL E MÉTODOS O modelo adaptado para o bioma Amazônia contabiliza


temporalmente, por célula de resolução, o balanço entre a
O Pará abrange 1,25 milhões de km2, compreendendo 14,6% biomassa e necromassa estimados no início e no final de cada
do território nacional [7]. O bioma Amazônia ocupa 97,9% ano, após a ocorrência dos processos de combustão e
do estado, sendo o restante ocupado pelo Cerrado [8]. Devido decomposição da necromassa superficial (material
à sua grande extensão, possui grandes variações combustível), quando aplicáveis. Os estoques de biomassa
edafoclimáticas, como 1000–3600 mm de chuva acumulada são reduzidos em até 34% ao longo de 16 anos após a queima,
anualmente [9], 1–5 meses de estação seca (precipitação de acordo com taxas líquidas de mudança na biomassa,
< 100 mm mês-1) [10], e mais de 10 classes de solos, com calculadas com dados de parcelas permanentes de inventário
predominância de argisolos e latossolos [9]. Suas florestas florestal em diferentes regiões da Amazônia. Esta perda de
são predominantemente ombrófilas, densa ou aberta [11]. biomassa abastece os estoques de necromassa, que por sua
Em 2019, ~4,1% (51 mil km2) do estado era coberto por vez são reduzidos pelos processos de combustão e
florestas secundárias e ~72,8% (908 mil km2) coberto por decomposição (Figura 1). As perdas líquidas de necromassa,
florestas primárias [12]. Considera-se que florestas decorrentes destes dois processos, são finalmente convertidas
secundárias são aquelas que se regeneraram após a área ter em emissões de GEE a partir de fatores de combustão,
sido desmatada; e florestas primárias são aquelas que não emissão e decomposição. Os fatores aplicados e mais
passaram por um evento conhecido de desmatamento desde o detalhes sobre o modelo podem ser encontrados na nota
início do período de monitoramento por satélites, sendo que metodológica do SEEG 9 relativa ao Setor Mudanças no Uso
estas florestas podem ter sido degradadas por outros tipos de da Terra e Florestas (MUT) [6].
distúrbios (e.g., fogo, corte seletivo e efeito de borda). As emissões, aqui reportadas a partir de 2000, estão em
CO2 equivalente, determinadas segundo os potenciais de
2.1. Emissões por incêndios em florestas primárias aquecimento global (GWP) em um horizonte de 100 anos
(100-y), publicados pelo quinto relatório do IPCC (AR5),
O modelo bookkeeping de emissões por incêndios florestais para cada gás de efeito estufa não-CO2.
FATE versão 2.0 (Figura 1) foi utilizado apenas para a área
do bioma Amazônia no Estado do Pará. O modelo foi 2.2. Remoções por crescimento de florestas secundárias
parametrizado com dados da literatura (e.g., fatores de
combustão) e utilizou como input: (1) os mapas de biomassa As remoções pelo crescimento de florestas secundárias no
e necromassa acima do solo da QCN [4], corrigidos para Estado do Pará foram calculadas e disponibilizada pelo SEEG
vegetação pretérita e compatibilizados com os mapas de [13]. O cálculo consiste na construção de mapas de transição
vegetação nativa do MapBiomas; (2) os mapas anuais de área anuais (Figura 2); cálculo das áreas totais anuais que foram
queimada do MapBiomas Fogo (Coleção 1); e (3) os mapas convertidas em florestas secundárias ou permaneceram como
anuais de uso e cobertura da terra do MapBiomas (Coleção secundárias; e multiplicação pelos fatores de incremento —
7.0) — sendo os mapas anuais relativos ao período entre 1985 que variam de acordo com o uso da terra anterior (pasto,
a 2020. Destaca-se que, assim como o SEEG, nós utilizamos agricultura e outros tipos de uso) e contabilizam a biomassa
apenas a área de florestas primárias estáveis, visando reportar acima (0,49–4,15 Mg C ha-1 ano-1) e abaixo do solo (+25,8%).

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Este fatores são os mesmo utilizados na QCN [4]. O ganho das remoções por crescimento de florestas secundárias no
anual de biomassa é, então, convertido diretamente em CO 2, Estado do Pará no período em questão, restando apenas 332,2
não precisando ser convertido em CO2 equivalente. Tg CO2 de remoções no balanço final (Figura 3b).
Na planilha de dados do SEEG 9 [13], nós selecionamos
apenas as seguintes classes: N2) Remoção por vegetação
secundária; N3) no bioma Amazônia; N4) dentro e fora de
área protegida; e N5) Regeneração (Área sem vegetação −
Floresta secundária) e Vegetação Nativa Estável (Floresta
secundária − Floresta secundária).

Figura 2. Esquema simplificado do cálculo de remoções de CO2


pelo crescimento de florestas secundárias.
Figura 3. Comparação entre remoções e emissões de gases de
2.3. Emissões por incêndios em florestas secundárias efeito estufa acumuladas desde o ano 2000 no Estado do Pará.
(a) Remoções por florestas secundárias (valores negativos) e
As emissões por incêndios em florestas secundárias foram emissões por incêndios em florestas primárias (valores positivos).
extrapoladas a partir das emissões por incêndios em florestas (b) Balanço entre as remoções e as emissões entre 2000 e 2020.
primárias e da proporção de área já atingida por incêndios em
florestas primárias e secundárias, a partir da equação: 3.2. O impacto potencial do fogo em florestas secundárias
Á𝑟𝑒𝑎𝑓𝑠
𝐸𝑚𝑖𝑠𝑠õ𝑒𝑠𝑓𝑠 = 𝐸𝑚𝑖𝑠𝑠õ𝑒𝑠𝑓𝑝 × × 𝑓𝑐 (Eq.1) Respectivamente, ~2,9% (26.433 km2) e ~4,7% (2.429 km2)
Á𝑟𝑒𝑎𝑓𝑝
onde: fs = incêndios em florestas secundárias, fp = incêndios das florestas primárias e secundárias existentes no Pará em
em florestas primárias; e fc = fator de correção (0,44). Este 2019 já foram atingidos pelo fogo nos últimos 20 anos. A
fator consiste no valor adotado pelo SEEG para a proporção partir destes valores, aplicados na Equação 1, estima-se que
entre a biomassa da floresta secundária e a biomassa da as emissões por incêndios em florestas secundárias podem ter
floresta original. Esta correção se baseia na hipótese de que o atingido 29,5 Tg CO2eq. na duas últimas décadas, anulando
fogo cause maiores perdas absolutas de biomassa em florestas 4% das emissões por crescimento de florestas secundárias
primárias do que em florestas secundárias. A área queimada neste período. Considerando também as emissões por
em florestas primárias e secundárias foi calculada pela incêndios em florestas primárias, 58,6% das remoções são
interseção entre a área de florestas em 2019 e a área queimada anuladas, restando apenas 302,7 Tg CO2 de remoções no
em florestas estáveis — i.e., não posteriormente desmatadas balanço do estado entre 2000 e 2020.
— acumulada desde 2000. O ano de 2019 foi adotado para
esta análise por ser o ano do mapeamento mais recente de 4. DISCUSSÃO
florestas secundárias.
Todas as análises espaciais foram realizadas na Os resultados aqui apresentados mostram que os incêndios
plataforma Google Earth Engine. A Figura 4 foi elaborada no florestais comprometem, direta e indiretamente, mais da
software R versão 4.1.2 [14]. metade do carbono removido pelas florestas secundárias em
crescimento e pelos esforços de restauração florestal do
3. RESULTADOS Estado do Pará, afetando negativamente o seu balanço de
emissões. Entretanto, este comprometimento pode ser ainda
3.1. Balanço entre remoções por florestas secundárias e maior, uma vez que (1) o mapeamento de área queimada em
emissões por incêndios em florestas primárias florestas no bioma Amazônia (MapBiomas Fogo Coleção 1)
é conservador [15]; e (2) a perda de biomassa abaixo do solo
As remoções de GEE pelo crescimento de florestas ainda não é contabilizada no modelo FATE.
secundárias no Estado do Pará, acumuladas entre 2000 e Quanto às estimativas de emissões por incêndios em
2020, totalizaram 730,6 Tg CO2, enquanto as emissões por florestas secundárias, ainda é cedo para afirmar que estão sub
incêndios em florestas primárias não-desmatadas totalizaram ou superestimadas. Diversos são os fatores envolvidos no
398,4 Tg CO2eq. (Figura 3a). Segundo estas estimativas, os impacto do fogo sobre estas florestas, como os estoques de
incêndios em florestas primárias podem ter anulado 54,5% biomassa antes da queima, que variam de acordo com a idade

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da regeneração e o uso da terra anterior [16,17]. Por isso, br/acompanhe-o-mcti/sirene/publicacoes/relatorios-de-referencia-
acreditamos que para estimar com maior acurácia este tipo de setorial
emissão seria necessário o acoplamento de dois tipos de
[5] Sistema de Estimativa de Emissões e Remoções de Gases de
modelos bookkeeping: (1) um modelo de remoção pelo Efeito Estufa. 2021. http://seeg.eco.br.
crescimento de secundárias, implementando curvas de
crescimento em função da idade [16]; e (2) um modelo de [6] SEEG - Sistema de Estimativa de Emissões e Remoções de
emissão por fogo e mortalidade em florestas secundárias, Gases de Efeito Estufa. Nota Metodológica SEEG 10 - Setor
como o modelo FATE para incêndios em florestas primárias. Mudança de Uso da Terra e Florestas. Observatório do Clima,
Entretanto, dados de monitoramento a longo prazo com 2022. http://seeg.eco.br/notas-metodologicas/
parcelas permanentes em florestas secundárias queimadas
[7] Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Área territorial
são necessários para ajuste e validação destes modelos. brasileira 2020. Rio de Janeiro, 2021.
Finalmente, é importante destacar que os resultados
também indicam que políticas de prevenção e combate ao uso [8] Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2019 Biomas e
inadequado do fogo podem impactar positivamente o balanço Sistema Costeiro-Marinho do Brasil - 1:250 000. Rio de Janeiro,
de emissões do estado, o que provavelmente requer menores 2019. https://www.ibge.gov.br/geociencias/cartas-e-mapas/informa
investimentos financeiros do que a implementação de coes-ambientais/15842-biomas.html?=&t=downloads
projetos de restauração florestal, por exemplo. Do ponto de
[9] J. R. N. F. Gama, M. A. Valente, R. C. Oliveira Junior, et al.
vista do balanço de emissões, investimentos massivos em Solos do estado do Pará. In: E. C. Brasil, M. S. Cravo, I. J. M.
restauração florestal só fazem sentido em um cenário no qual Viegas. (Ed.). Recomendações de calagem e adubação para o estado
o desmatamento e o uso do fogo estejam sob controle [18]. do Pará. 2a ed. rev. Embrapa, Brasília, 2020.

5. CONCLUSÕES [10] E. Berenguer, N. Carvalho, L. O. Anderson, et al. Improving


the spatial‐temporal analysis of Amazonian fires. Global Change
Os incêndios em florestas primárias não associados ao Biology, gcb.15425, 2020.
desmatamento anularam 54,5% das remoções por florestas
secundárias no Estado do Pará nas últimas duas décadas. [11] Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mapa de
Vegetação do Brasil – 1:5.000.000. Rio de Janeiro, 2004.
Além disso, os incêndios em florestas secundárias podem ter https://geoftp.ibge.gov.br/informacoes_ambientais/vegetacao/mapa
anulado adicionalmente 4% destas remoções. Entretanto, este s/brasil/vegetacao.pdf
valor pode ser ainda maior se aprimorarmos os mapeamentos
de incêndios florestais na Amazônia e contabilizarmos a [12] Mapbiomas. Coleção [coleção 6.0] da Série Anual de Mapas
perda de biomassa abaixo do solo ocasionada pelo fogo. de Cobertura e Uso de Solo do Brasil. 2021.
https://plataforma.brasil.mapbiomas.org/.
6. FINANCIAMENTO
[13] Sistema de Estimativa de Emissões e Remoções de Gases de
Este trabalho foi financiado pela Climate and Land Use Efeito Estufa. SEEG 9 - Base de Dados de Estimativa de Emissões
Alliance (CLUA) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do de Gases de Efeito Estufa no Brasil 1970-2020. 2022. https://seeg-
br.s3.amazonaws.com/Estat%C3%ADsticas/SEEG9/1-SEEG9_
Estado de São Paulo – FAPESP (processo no 2022/04893-9). GERAL-BR_UF_2021.10.26_-_SITE.xlsx
7. REFERÊNCIAS [14] R Core Team. R: A language and Environment for Statistical
Computing. Vienna, Austria, 2020.
[1] Governo do Estado do Pará. Plano Estadual Amazônia Agora -
Elementos Conceituais. Diário Oficial República Federativa do [15] A. A. C. Alencar, V. L. S. Arruda, W. V. Silva, et al. Long-
Brasil - Estado do Pará: p. 106, 2020. http://portal.iterpa.pa.gov.br/ Term Landsat-Based Monthly Burned Area Dataset for the
wp-content/uploads/2021/01/plano_estadual_amazonia_agora.pdf Brazilian Biomes Using Deep Learning. Remote Sensing, 14, p.
2510, 2022.
[2] B. Brito, e C. Prizibisczki. Debatendo o Plano Estadual
Amazônia Agora na visão da Sociedade Civil e Academia. Instituto [16] V. H. A. Heinrich, R. Dalagnol, H. L. G. Cassol, et al. Large
do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, Belém, 2021. carbon sink potential of secondary forests in the Brazilian Amazon
https://imazon.org.br/publicacoes/debatendo-o-plano-estadual-ama to mitigate climate change. Nat. Commun., 12, p. 1785, 2021.
zonia-agora-na-visao-da-sociedade-civil-e-academia-2/.
[17] H. L. G. Cassol, J. M. B. Carreiras, E. C. Moraes, et al.
[3] MapBiomas. Coleção [coleção 7.0] da Série Anual de Mapas de Retrieving Secondary Forest Aboveground Biomass from
Cobertura e Uso de Solo do Brasil. 2022. Polarimetric ALOS-2 PALSAR-2 Data in the Brazilian Amazon.
https://plataforma.brasil.mapbiomas.org/. Remote Sensing, 11, p. 59, 2018.

[4] Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Quarto Inventário [18] C.C. Smith, F. D. B. Espírito-Santo, J. R. Healey, et al.
Nacional de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Secondary forests offset less than 10% of deforestation-mediated
Estufa – Relatório de Referência – Setor Uso da Terra, Mudança do carbon emissions in the Brazilian Amazon. Glob. Change Biol., 26,
Uso da Terra e Florestas. 2021. https://www.gov.br/mcti/pt- p. 7006– 7020, 2020.

https://proceedings.science/p/164852?lang=pt-br 3081
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