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BOLETIM DA REPÚBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
3.° SUPLEMENTO
IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE Decisão n.2 26/2005:
Aprova de adenda ao contrato ICB06 entre a Direcção Nacional
de Água e a CMC da Itália, no valor de USD 7 486 285, 76
AVISO (sete milhões, quatrocentos e oitenta e seis mil, duzentos
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve e oitenta e cinco dólares americanos e setenta e seis cêntimos)
para obras civis de reabilitação da Barragem de Massingir.
ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma por
cada assunto, donde conste, além das indi- Decisão n.2 27/2005:
cações necessárias para esse efeito, o averbamento Aprova a adjudicação dos serviços de fornecimento e montagem
seguinte, assinado e autenticado: Para publicação no de um sistema de gestão e controlo do espectro de rádio,
«Boletim da República.» no valor de USD 2 948 269,00 (dois milhões, novecentos
e quarenta e oito mil e duzentos e sessenta e nove dólares
americanos), à firma Tadiran Electronic System de Israel.
Decisão n2 28/2005:
SUMARIO
Aprova a adjudicação dos serviços de consultoria para a assistência
Conselho de Ministros: ao IACM na criação de capacidade institucional para supervisão
da segurança e desenvolvimento da regulamentação da medicina
aeronáutica, no valor de USD 1267 800,00 (um milhão, duzentos
Decreto n2 48/2005:
e sessenta e sete mil e oitocentos dólares americanos), à firma
IATA/ICAO do Canadá.
Aprova o Estatuto dos Funcionários dos Tribunais Fiscais e as
Carreiras e Qualificadores Profissionais dos Magistrados dos
Tribunais Fiscais. Ministério da Saúde:
Despacho:
Decisão n.2 23/2005:
Nomeia os membros para a Comissão Nacional de Pós-Graduação.
Aprova a adjudicação das Obras de Construção de Nova Estação
de Tratamento de Água em Licuári na província da Zambézia, Despacho:
no valor de MZM22 214 050 203,15 (vinte e dois biliões,
Exonera os membros da Comissão Nacional de Pós-Graduação.
duzentos e catorze milhões, cinquenta mil duzentos e três
meticais e quinze centavos) à empresa Sinohydro Corporation Despacho:
da China.
Cria o centro de investigação operacional da Beira, CIOB, localizado
na Província de Sofala e tutelado pelo Instituto Nacional
Decisão n.2 24/2005: de Saúde e aprova o respectivo Regulamento Interno do CIOB
Aprova a adjudicação dos serviços de consultoria e de fiscalização
dos projectos de reabilitação e aplicação do sistema de CONSELHO DE MINISTROS
abastecimento de água de Xai-Xai, Chókwè, Inhambane e
Maxixe no valor de USD 2 240 313,00 (dois milhões, duzentos
Decreto n.2 48/2005
e quarenta mil, trezentos e treze dólares americanos) à firma
Lamount Consulting Engineering do Zimbabwe. de 22 de Novembro
Tendo a Lei n.° 2/2004, de 21 de Janeiro, estabelecido
Decisão n.2 25/2005: a competência, organização, composição e funcionamento dos
Aprova a adjudicação de contrato relativo à prestação de serviços Tribunais Fiscais, torna-se necessário aprovar o Estatuto dos
de visualização electrónica de contentores com recursos Funcionários dos Tribunais Fiscais e as Carreiras e Qualificadores
a scanners à empresa Kudumba Investiments, Lda. Profissionais dos Magistrados dos Tribunais Fiscais.
Nestes termos, ao abrigo do disposto nos artigos 38 e 43 2. As situações previstas no presente artigo, ditadas
da Lei n,° 2/2004, de 21 de Janeiro, o Conselho de Ministros pela especificidade da actividade dos Tribunais Fiscais, nunca
decreta: poderão resultar numa obrigatoriedade de prestação, por parte
Artigo 1. São aprovados o Estatuto dos Funcionários dos do funcionário, de uma média semanal de trabalho superior
Tribunais Fiscais e as Carreiras e Qualificadores Profissionais a quarenta e oito horas.
dos Magistrados dos Tribunais Fiscais, anexos ao presente Decreto ARTIGO 5
e que dele fazem parte integrante. Impedimentos
Art. 2. São revogadas todas as disposições contrárias 1. Sem prejuízo dos impedimentos, proibições e incompa-
ao disposto no presente Decreto. tibilidades gerais constantes do Estatuto Geral dos Funcionários
Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 22 de Novembro do Estado e demais legislação em vigor, os funcionários dos
de 2005. Tribunais Fiscais estão especialmente impedidos de:
Publique-se. a) Arrematar directamente, ou por interposta pessoa,
A Primeira-Ministra, Luísa Dias Diogo. mercadorias e bens levados a leilão pela administração
tributária ou pelos Tribunais Fiscais;
b) Aceitar presentes, brindes ou qualquer oferta de pessoas
Estatuto dos Funcionários dos Tribunais Fiscais singulares e colectivas como consequência do seu
e Carreiras e Qualificadores Profissionais dos trabalho e de exigir ou aceitar promessas de ofertas;
Magistrados dos Tribunais Fiscais c) Levar para fora das instalações dos tribunais quaisquer
bens ou documentos da instituição sem a competente
CAPÍTULO I autorização.
Objecto e âmbito de aplicação 2. Em razão da sua natureza especial e do carácter essencial
para a segurança e economia do país, é vedado ao funcionário a
ARTIGO 1 paralisação das suas actividades que vise prejudicar o andamento
Objecto normal dos serviços prestados nos Tribunais Fiscais.
O ARTIGO 6 presente diploma estabelece as regras e
aplicáveis aos funcionários dos Tribunais Fiscais, respectivas Incompatibilidades específicas
carreiras e qualificadores profissionais, estabelecendo ainda as
1. É incompatível com o exercício das actividades de funcionário
carreiras e qualificadores profissionais dos Magistrados dos
dos Tribunais Fiscais tomar parte em sociedades ou em negócios
Tribunais Fiscais.
de qualquer natureza, na qualidade de sóçio-gerente ou com
ARTIGO 2
funções executivas.
Âmbito de aplicação 2.Ofuncionário que tiver que lidar com processos contenciosos
ou outros litígios formalizados, relacionados com pessoas de sua
As disposições do presente diploma são aplicáveis aos ligação, parentesco ou afinidade, até ao 2o grau, no exercício das
funcionários dos Tribunais Fiscais. suas funções, deverá informar à autoridade que o tiver indigitado
para o efeito e alegar incompatibilidade.
CAPÍTULO II
Princípios gerais para os funcionários C A P Í T U L O III
Postura CAPÍTULO V
O funcionário dos Tribunais Fiscais deve observar uma postura Carreiras e qualificadores dos funcionários
correcta e esmerada e a sua relação com o público deve ser isenta dos tribunais fiscais
e cortês.
ARTIGO 2 0
O recrutamento e provimento dos Magistrados dos Tribunais 3. A o magistrado ou funcionário de carreira indigitado pelos
Fiscais obedece ao estabelecido no capítulo I I I da L e i n.° 2/2004, Tribunais Fiscais, para frequentar qualquer formação profissional,
ser-lhe-á pago o vencimento normal a que teria direito, caso estivesse
de 21 de Janeiro.
em efectivo exercício das suas funções.
ARTIGO 3 3 4. A o magistrado ou funcionário de carreira, que for autorizado
a frequentar cursos profissionais não patrocinados pelos serviços,
Regime d o s magistrados d o s tribunais fiscais
mas considerados de interesse para a actividade que o magistrado
É aplicável aos magistrados dos Tribunais Fiscais, com as ou funcionário desempenha na instituição, será pago, nos
devidas adaptações, o Estatuto dos Magistrados Judiciais até seguintes termos:
que seja aprovado o regime privativo da Magistratura Judicial o) 100% do vencimento base mensal, se o período de dispensa
Administrativa. do serviço não ultrapassar as 8 horas semanais;
b) 75% do vencimento base mensal, se o período de dispensa ARTIGO 3 9
for superior a 8 horas e não ultrapassar 20 horas de Suplemento pelo exercício da actividade jurisdicional fiscal
trabalho semanais; 1. O magistrado e funcionário dos Tribunais Fiscais que se
c) Em regime de compensação dós períodos de dispensa, encontrem no exercício efectivo das suas funções terão direito
até ajustá-lo às condições previstas nas alíneas a) e b) a um suplemento salarial denominado "Suplemento pelo Exercício
anteriores. da Actividade Jurisdicional dos Tribunais Fiscais".
2. O suplemento total é igual ao dobro do vencimento base
ARTIGO 3 6
expresso nos Anexos IIA e IIB.
Ajudas de custo por deslocação em missão de serviço 3. O suplemento a que se refere o presente artigo consolida
1. Aos magistrados e funcionários dos Tribunais Fiscais serão todos os adicionais pagos à generalidade dos trabalhadores
pagas ajudas de custo quando em missão de serviço, desde que do Estado, designadamente:
tenha de se deslocar para fora da sede onde trabalha e o transporte, a) Trabalho extraordinário;
alojamento e alimentação não sejam fornecidos pelo respectivo b) Trabalho nocturno;
Tribunal Fiscal. c) Trabalho em regime de turnos;
2. As ajudas de custo por deslocação em missão de serviço, d) Abono para falhas;
quando devidas, seguem as regras estabelecidas no Estatuto Geral e) Trabalho prestado em condições de risco, penosidade
dos Funcionários do Estado. ou insalubridade;
ARTIGO 3 7 f ) Suplemento de vencimento;
Ajudas de custo por transferência oficiosa g) Prémios;
h) Bónus especial;
1. Ao magistrado ou funcionário dos Tribunais Fiscais que
i) Bónus de rendibilidade;
for transferido ou movimentado oficiosamente para outra área
diferente daquela em que se situa o Tribunal a que está afecto, j) Subsídio de campo;
no interesse do serviço, será abonado um subsídio de transferência k) Gratificação de Chefia;
ou de deslocação. 0 Participação em custas e multas.
2. O montante do subsídio de transferência ou deslocação 4. O suplemento não consolida a atribuição do décimo terceiro
é equivalente ao vencimento mensal base da categoria a que mês, sendo este um direito sempre que ele seja concedido
pertence o magistrado ou funcionário. à generalidade dos funcionários do Estado.
5. O suplemento tem uma componente fixa e outra variável.
O valor da componente fixa é de 62,5% do suplemento total e o da
Remuneração componente variável o remanescente para os 100%.
1. Os magistrados e funcionários dos Tribunais Fiscais, integrados 6. A componente variável do suplemento será atribuída
e no exerocício de suas funções, estão sujeitas a um regime na proporção de: 50% para o funcionário que alcançar no sistema
remuneratório especial que obedecerá às tabelas constantes dos de mérito a classificação de três; 75% para a classificação dois,
anexos I I A e IIB. e 100% para a classificação um, sendo estas classificações as
2. Ao magistrado ou funcionário de carreira dos Tribunais Fiscais referidas no n.° 2, do artigo 34, do presente Estatuto.
de nomeação provisória, ser-lhe-à pago o vencimento da respectiva
7. As classificações de quatro e cinco no sistema de mérito não
categoria.
dão direito a qualquer suplemento e, no caso desta última
3. A remuneração dos magistrados dos Tribunais Fiscais, bem classificação, após tornar-se definitiva, será instaurado o respectivo
como dos funcionários das demais carreiras de regime especial processo disciplinar para determinar se a exclusão do funcionário
diferenciadas e dos cargos de direcção e chefia dos Tribunais da carreira decorrerá da cessação da actividade laboral,
Fiscais, integra o salário base da função e da categoria, conforme
o previstonastabelas constantes dos anexos IIA, IIB e o suplemento ARTIGO 4 0
pelo exercício da actividade institucional dos Tribunais Fiscais, Concurso de ingresso
nos termos deste Estatuto.
1. O processo de selecção para o ingresso realiza-se, sempre
4. O vencimento base para os cargos de função de direcção e e obrigatoriamente, por concurso público,
chefia é determinado peia percentagem sobre o valor correspondente
2. O concurso é anunciado publicamente e observará estritamente
tal como se estabelece no n° 2 do artigo 16 do Decreto n° 64/98, de
os princípios de igualdade, mérito, aptidão, publicidade
3 de Dezembro, e constante do anexo I I A , do presente diploma.
e transparência.
5. O vencimento base de cada categoria e dos respectivos
3. O concurso é constituído por fases, cada uma delas com
escalões que compõe cada carreira é determinado pelo índice
carácter eliminatório, designadamente:
correspondente tal como vem estabelecido no anexo IIB da tabela
indiciária, do presente Estatuto. a) Para as categorias da carreira da Magistratura Fiscal,
as fases são as seguintes:
6. O valor do índice 100 das tabelas indiciárias constantes no
Anexo IIB do presente Estatuto é fixado em: i. Inscrição e exame documental;
a) Carreiras abrangidas pelo grupo salarial 22 ... 18.749.610,OOMT; ii. Teste psicotécnico;
b) Carreiras abrangidas peio grupo salarial 82 11.181.500,OOMT; iii. Prova de conhecimento;
c) Carreiras abrangidas pelo grupo salarial 8 4.359.900,OOMT; iv. Entrevista;
d) Carreiras abrangidas pelo grupo salarial 84 4.119.500,OOMT; v. Formação especifica;
c) Carreiras abrangidas pelo grupo salarial 21 1.288.332,OOMT vi. Estágio.
b) Para as categorias das carreiras de escrivão fiscal, ajudante 2. Das vagas que forem abertas ao concurso público para
de escrivão fiscal, oficial de diligências, as fases descritas o provimento das demais categorias, 25% serão para o concurso
nas alíneas i), iii), iv), v), e vi) da alínea a), do presente fechado de promoção.
artigo.
3. Estarão habilitados a concorrer às vagas existentes para
c) Para as categorias das restantes carreiras, as fases descritas promoção os candidatos que, previamente, tiverem alcançado
nas alíneas i), iv), v) e vi) da alínea a), do n° 3, deste a classificação mínima para o efeito, de acordo com o sistema
artigo e a demonstração prática das habilitações de mérito aprovado neste Estatuto.
específicas para as funções do posto.
4. A progressão de um escalão para outro da mesma categoria,
ARTIGO 4 1 em todas as carreiras, processar-se-á mediante a aplicação
Fases d o concurso do sistema de mérito consagrado neste diploma.
a) Realizar as tarefas do Cartório da Secção Judicial; a) Ter, pelo menos, a licenciatura em Direito;
b) Substituir o Escrivão Chefe, nas suas ausências b) Ter experiência profissional e profundo conhecimento da
matéria fiscal;
e impedimentos;
c) Ser aprovado em concurso específico de ingresso para a
c) Organizar, planificar e responder pela ordem, eficácia
categoria; ou
e funcionamento do cartório do Tribunal;
d) Ser escrivão de 2a do último escalão da categoria e ter
d) Organizar e manter actualizada a colectânea de livros
avaliação no sistema de mérito igual ou superior a 2
técnicos, legislação, directivas, circulares e ordens
(dois), nos últimos doze meses; e
de serviços de interesse para o desenvolvimento das
e) Ter sido aprovado no concurso específico para a promoção.
actividades do cartório,
é) Dar informação ao Juiz, e ao representante do Ministério Escrivão Fiscal de 2a
Público, relativamente à situação dos processos e as 1. Descrição das tarefas:
acções de sua competência praticadas em relação aos
a) Coordenar e controlar as suas actividades em observância
mesmos;
das normas do tribunal e das orientações do escrivão
f)Fazer e manter actualizado o registro de entrada e de saída Chefe;
de processos bem como dos demais documentos b) Assistir ao Escrivão Chefe na planificação dos serviços
avulsos; na identificação das necessidades materiais, de recursos
g) Proceder ao encerramento dos respectivos livros; humanos e formação;
h) Apresentar ao Juiz os documentos entrados que necessitem c) Manter a organização e o controlo e responder pela eficácia
e disciplina do seu sector;
de despacho;
d) Organizar e manter actualizada a colectânea de legislação,
i) Providenciar a emissão de notificações, certidões e demais
directivas, circulares e ordens de serviços de interesse
documentos que sejam determinados pelos Juízes
para o desenvolvimento das actividades do sector, ou
e assegurar que os mesmos são enviados a quem
ajudar o Escrivão a fazê-lo;
de direito;
e) Assistir ao Juiz e ao representante do Ministério Público
j ) Propor e assistir o Escrivão Chefe quanto ao controle e participar nas acções de formação para as quais for
e gestão da distribuição do pessoal técnico e de apoio Indicado;
afecto ao cartório, de acordo com as necessidades
f ) Assistir ao Escrivão, ou Escrivão-Chefe no desempenho
de serviço e responsabilizar-se pela sua execução; das demais funções institucionais da competência dos
k) Providenciar os autos, conclusos ao juiz ou com vista mesmos;
g) Exercer outras funções que lhe sejam cometidas por lei.
2. São requisitos para a categoria de Escrivão Fiscal de 2 a : b) Prestar assistência às audiências de discussão e julgamento
a) Ter, pelo menos, o bacharelato em Direito; e outras d i l i g ê n c i a s processuais presididas por
magistrados;
b) Ser aprovado no concurso público para o ingresso na
categoria; c) Preparar a expedição da correspondência e fazer o seu
registo;
c) Ter concluindo com sucesso o curso básico específico
para a categoria. d) Desempenhar as funções que por lei lhe competirem no
cartório judicial, por forma a habilitá-lo a concorrer à
a
Ajudante de Escrivão Fiscal de 1 . carreira de escrivão auxiliar;
1. Descrição de tarefas: e) Executar, ou ajudar na execução de quaisquer outras tarefas
a) Exercer o controlo das actividades em observância compatíveis com a sua categoria e com o nível da
das normas do Tribunal e das orientações do Escrivão- qualificação profissional requeridos para a mesma,
chefe; quando determinado por seus superiores hierárquicos.
b) Assistir o chefe do sector na planificação dos serviços e 2. São requisitos para a categoria de Oficial de Diligências
na identificação de necessidades materiais, de recursos de I a :
humanos e formação; a) Ter a 12a classe ou equivalente;
c) Auxiliar o escrivão ou o escrivão-chefe, no desempenho b) Ser aprovado no concurso de promoção para a Categoria.
de suas funções institucionais o u exercê-las, em
Oficial de Diligências de 2a
substituição daqueles, quando for o caso;
1. Descrição das tarefas:
d) Organizar e manter actualizada a colectânea de legislação,
directivas, circulares e ordens de serviços de interesse a) Apoiar ou efectuar o serviço externo do Tribunal (capturas,
para o desenvolvimento das actividades do sector, ou condução de arguidos presos, notificações, citações,
ajudar o Escrivão a fazê-lo; arrestos, buscas e outros);
e) Assistir ao Juiz e ao representante do Ministério Público b) Prestar assistência às audiências de discussão e julgamento
e participar nas acções de formação para as quais for e outras d i l i g ê n c i a s processuais presididas p o r
indicado; magistrados;
f ) Exercer outras funções que lhe sejam cometidas por lei. c) Preparar a expedição da correspondência e fazer o seu
2. São requisitos para a categoria de Ajudante de Escrivão registo;
Fiscal de 1a: d) Desempenhar as funções que por lei lhe competirem no
a) Ter, pelo menos, a 12a classe ou equivalente; cartório judicial, por forma a habilitá-lo a concorrer à
categoria superior;
b) Ser Escrivão-Auxiliar de 2 a , durante pelo menos dois anos
e ser aprovado no concurso de promoção para a e) Executar, ou ajudar na execução de quaisquer outras tarefas
categoria. compatíveis com a sua categoria e com o nível da
a
qualificação profissional requeridos para a mesma,
Ajudante de escrivão fiscal de 2 quando determinado por seus superiores hierárquicos.
1. Descrição de tarefas: 2. São requisitos para a categoria de Oficial de Diligências
a) Exercer o controlo das actividades em observância das de 2 a :
normas do tribunal e das orientações do esciivão - a) Ter a 10a classe ou equivalente;
chefe; b) Ser aprovado no concurso de promoção para a categoria;
b) Assistir o chefe do sector na planificação dos serviços e c) Ter concluído com sucesso o curso básico específico
assistir na identificação de necessidades materiais, de para ingresso na categoria.
recursos humanos e formação;
c) Organizar e manter actualizada a colectânea de legislação, Assistente Judicial Fiscal de 1a
directivas, circulares e ordens de serviços de interesse 1. Descrição de tarefas:
para o desenvolvimento das actividades do sector, ou
a) Cuidar, preparar, manter organizada e actualizada a agenda
ajudar o Escrivão a fazê-lo;
do chefe;
d) Executar as tarefas que lhe forem distribuídas e participar
b) Executar as tarefas gerais e específicas de secretariado;
nas acções de formação para as quais for indicado;
c) Atender com eficiência e urbanidade as pessoas que
e) Exercer outras funções que lhe sejam cometidas por lei.
procuram o seu chefe;
2. São requisitos para a categoria de Ajudante de Escrivão
d) Assistir e secretariar, sempre que solicitado a reuniões
Fiscal de 2 a :
e outros encontros;
a) Ter, pelo menos, a 12a classe ou equivalente;
e) Operar computador, fax, copiadoras e centrais telefónicas;
b) Ser aprovado no concurso público para o ingresso na
f ) Dactilografar cartas, documentos, tabelas e relatórios;
Categoria;
g) Organizar reuniões;
c) Ter concluído com sucesso o curso básico específico
para a categoria. h) C l a s s i f i c a r e e n c a m i n h a r d o c u m e n t o s e demais
expediente enviados ao gabinete do seu chefe e
a
Oficial d e Diligências d e 1 promover o seu envio, distribuição ou arquivo;
1. Descrição das tarefas: i) Organizar e manter em ordem e actualizado o arquivo do
a) Efectuar o serviço externo do Tribunal (capturas, condução gabinete a que estiver afecto;
de arguidos presos, notificações, citações arrestos,
j ) Elaborar registos e relatórios estatísticos;
buscas e outros);
k) Receber, controlar, abrir e distribuir correio;
l) Proceder às tarefas do dia a dia e atender às chamadas c) Quando tiver veículo do tribunal sob sua responsabilidade,
telefónicas; conduzir e velar pela sua manutenção.
m) Servir de intérprete quando necessário; 2. São requisitos para a categoria de Guarda Judicial Fiscal de 2a.
n) Executar outras tarefas que lhe sejam cometidas e que
2.1. Em caso de funcionário fiscal candidato a integração:
estejam no âmbito dos conhecimentos e habilidades
normalmente requeridos para a sua categoria profissional. a) Possuir categoria de auxiliar judicial fiscal de 1a classe, há
2.São requisitos para a categoria de Assistente Judicial Fiscal pelo menos três anos,
de 1.a: b) Ter informação do sistema de mérito de 1 ou 2,
a) Ter a 12a classe ou equivalente; c) Possuir sentido de responsabilidade e habilidade no trato
b) Ser aprovado no concurso de promoção para a Categoria com as pessoas,
e ter sido Assistente Judicial Fiscal de 2a durante pelo d) Ter concluído a 10a classe ou equivalente e possuir
menos dois anos. conhecimentos fiscais básicos,
e) Ter concluído curso específico com aproveitamento,
Assistente Judicial Fiscal de 2a
1. Descrição de tarefas: 2.2. Em caso de ingresso:
a) Realizar, sob orientação do Assistente Judicial Fiscal a) Ter a 10a classe ou equivalente,
de 1o, ou do seu chefe hierárquico os trabalhos
b) Passar no concurso de ingresso na categoria;
da competência do sector a que estiver afecto,
relacionados com a técnica processual, diligências c) Concluir com sucesso o curso básico específico para a
judiciais, audiências de discussão e julgamento e categoria.
escrituração de livros, bem como as da área de apoio Auxiliar Judicial Fiscal de 1a
administrativo; e
1. Descrição das tarefas:
b) Executar quaisquer outras tarefas que lhe sejam
a) Auxiliar ou executar as funções normas de secretariado,
ordenadas pelos seus superiores hierárquicos, ou por
lei, que sejam compatíveis com o nível de conhecimento b) Arquivar documentos,
e de experiência requeridos na sua categoria c) executar tarefas de estafeta,
profissional. d) Proceder a distribuição de correspondência,
2.São requisitos para a categoria de assistente judicial fiscal e) Executar outras tarefas que lhe sejam cometidas, dentro
de 2o: do âmbito das suas funções e no nível de conhecimento
a) Ter a 12a classe ou equivalente; requeridos para a sua categoria profissional.
b) Ser aprovado no concurso de ingresso para a Categoria; 2. São requisitos para a categoria de Auxiliar Judicial Fiscal
de 1a:
c) Ter concluído com sucesso o curso básico específico
para o ingresso na categoria. a) Ter a 10a classe ou equivalente;
b) Passar no concurso de ingresso na categoria.
Guarda Judicial Fiscal de 1a
1. Descrição das tarefas: Auxiliar Judicial Fiscal de 2a
a) Assegurar a guarda e protecção do tribunal, dos magistrados 1. Descrição das tarefas:
e dos funcionários em serviço no exterior; a) Fazer a limpeza; arrumação e manutenção geral das
instalações e do seu mobiliário;
b) Transportar o pessoal e o expediente,
b) Fazer compras de géneros de pequena monta destinados
c) Zelar pela manutenção adequada dos veículos sob sua
responsabilidade. à instituição e cuidar da copa e da cozinha;
c) Executar os serviços de jardinagem e demais actividades
2, São requisitos para a categoria de Guarda Judicial Fiscal
relacionadas com a higiene e com o visual interno e
de 1.a:
externo do edifício;
a) Ter a 10a classe ou equivalente;
d) Executar outras tarefas que lhe sejam cometidas, dentro
b) Ter, de preferência, a carta de condução profissional, com do âmbito das suas funções e no nível de conhecimento
experiência de, pelo menos, 2 (dois) anos; requeridos para a sua categoria profissional.
c) Ser aprovado no concurso de promoção e ter sido Guarda 2. São requisitos para a categoria de Auxiliar Judicial Fiscal
Judicial Fiscal de 2a, há pelo menos dois anos. de 2a:
a) Executar serviços de guarda em tribunais fiscais, assim Secretário Judicial (Função de Chefia)
como prestar apoio e segurança nas residências dos 1. Descrição das tarefas:
Magistrados e nas acções externas dos oficiais de a) Dirigir a Secretaria Geral do Tribunal, que abrange
diligencias; as áreas de apoio administrativo e os cartórios;
b) Executar quaisquer outras tarefas que lhe sejam b) Superintender e supervisionar a gestão dos recursos
determinadas por seus superiores hierárquicos, no âmbito humanos, materiais e financeiros do Tribunal, o controlo,
da sua função como Guarda e de acordo com as movimento e guarda dos processos fiscais, a guarda
habilitações e conhecimentos requeridos para sua e o controlo das garantias em poder do Tribunal e dás
categoria; mercadorias em depósito;
c) Controlar os serviços de apoio administrativo, em k) Providenciar que sejam feitos os autos conclusos ao Juiz
especiàl, os de informática , transporte comunicação ou com vista ao Ministério Público,
e segurança, l) Assegurar ou providenciar a movimentação dos processos,
d) Supervisionar a distribuição através do sorteio de em consonância com os despachos, observando a lei
processos e a movimentação dos mesmos, e cobrará processual;
relatórios mensais sobre o ponto de situação dos m) Providenciar a presença de escrivães, ou participar
processos existentes no Tribunal;
directamente, nas secções de audiência de julgamento
e) Supervisionar e/ou gerir o acompanhamento dos processos e a elaboração e correcção das respectivas actas;
retornados ás partes ou em nível de recurso no Tribunal n) Providenciar que sejam enviados para o registro, no sector
Administrativo e assegurar a sua devolução atempada próprio, os processos fiscais, os processos disciplinares
ao Tribunal Fiscal; da esfera do Tribunal, bem como as respectivas decisões
f ) Supervisionar e/ou gerir as demais actividades e outros disciplinares e despachos;
serviços de apoio, de acordo com as competências do o) Organizar, registar, gerir e providenciar a remessa do
posto que ocupa; expediente de e para os Cartórios e os que sejam para
g) Desempenhar quaisquer outras funções conferidas por fora do Tribunal;
lei ou determinação superior. p ) Supervisionar, c o n t r o l a r o u proceder à contagem
2. São requisitos para o cargo de Secretário Judicial: e à liquidação de processos e documentos avulsos
a) N ã o ter sido punido c o m pena igual ou superior a de acordo com a lei;
2. São requisitos para a categoria de Juiz Profissional: a) Presidir e representar o Tribunal Fiscal, bem como assegurar
as suas relações com os demais órgãos de soberania
a) Ter a licenciatura em Direito;
e autoridades públicas;
b) Possuir as qualidades definidas nas alíneas a) ou b) do
b) Presidir uma das secções Judiciais do Tribunal;
artigo 26 da Lei n.° 2/2004, de 21 de Janeiro;
c) Dirigir e superintender os serviços do Tribunal Fiscal;
c) Ter sido aprovado em concurso público e ter sido aprovado
em concurso específico; d) Praticar os actos de gestão dos recursos humanos e demais
d) Satisfazer os demais requisitos estabelecidos na lei. áreas administrativas do Tribunal;
e) Dar posse aos juízes e vogais afecto ao seu Tribunal;
Vogal
f ) Apresentar as propostas que por lei lhe competem;
1. Descrição de tarefas:
g) Afectar os Vogais pelas Secções do Tribunal;
a) Assistir ao Juiz na análise técnica dos processos da secção
h) Solicitar a afectação temporária dos juízes, sempre que as
e propor perícias e arbitragens, quando julgar necessário;
necessidades do serviço se impuserem;
b) Relatar os processos que lhe foremdistribuídosnos termos
da lei; 0 Julgar os processos que lhe forem distribuídos; e
c) Preparar quando lhe for solicitado, parecer técnico sobre j) Exercer outras funções que lhe sejam cometidas por lei.
matéria dos processos; 2. São requisitos para a categoria de Juiz-Presidente:
d) Minutar e propor a indiciação ou não indiciação, a) Ter a licenciatura em Direito;
relativamente a processos a si confiados para o efeito; b) Ser Juiz Profissional de escalão mais elevado ou, se houver
e) Participar nos julgamentos em primeira instância e assistir outros do mesmo escalão o mais antigo, se persistir o
o Juiz relativamente as contestações e alegações empate, o mais velho;
apresentadas no julgamento; c) Ter classificação de sistema de mérito não inferior a 2
f ) Tomar parte na discussão sobre a matéria de facto, e (dois), nos dois últimos meses;
g) Exercer outras funções que lhe sejam cometidas por lei. d) Não ter registro disciplinar que o desabone.
ANEXO II A
(A que se refere o n,° 3 do artigo 38)
Fixados nos termos do n.° 2 do artigo 16 do Decreto n.° 64/98, de 3 de Dezembro
ANEXO II B
Juiz-Profissional 90 95 100
Magistrado Fiscal 22
Vogal 77 82 87
CAPÍTULO I
Composição Composição
1. O Comité Científico é composto por: 1. O Comité Ético é composto pelos seguintes membros com
representação equilibrada de ambos sexos:
a) Director Científico do C I O B ;
a) Elemento do Instituto Nacional de Saúde (INS);
b) Representante do Instituto Nacional de Saúde;
b) Elemento da Direcção Provincial de Saúde de Sofala
c) Representante da Direcção Provincial de Saúde de Sofala, (DPSS);
2. O Comité Científico poderá, sempre que julgar necessário, 2. O Comité Ético poderá, sempre que julgar necessário, nomear
nomear comissões o u colaboradores para fazer parte das colaboradores para participarem nas discussões e emitirem
discussões, prestar assessorias técnicas e executar tarefas opiniões referentes a temas específicos.
específicas do CIOB. 3. O Comité Ético será aprovado e avaliado periodicamente
pelo C o m i t é N a c i o n a l de B i o é t i c a de Saúde ao qual sem
3. Os membros do Comité Científico serão nomeados pelo Comité
subordina.
de Gestão.
ARTIGO 16
ARTIGO 1 3 Competências
Competências
O Comité Ético é o órgão que define e protege os direito e o
O Comité Científico é o órgão que define as prioridades técnicas bem-estar dos participantes nas actividades de investigação
e aprova os projectos a ser apresentados e/ou implementados a ser implementadas no C I O B , competindo-lhe especialmente-
no C I O B , competindo-lhe especialmente: a) Aprovar e reprovar ou ainda modificar os protocolos
a) Analisar e discutir todos os aspectos técnicos e científicos de investigação;
relacionados com o plano de desenvolvimento e com b) Fazer revisões contínua dos projectos que estão a ser
as actividades de rotina do C I O B ; implementados;
Direcção Executiva
ARTIGO 1 4
1. A Direcção Executiva é dirigida por um Director Executivo
S e s s õ e s e deliberação que coordena todas as actividades quotidianas do CIOB. Reunirá
obrigatoriamente, uma vez por mês e extraordinariamente sempre
O C o m i t é C i e n t í f i c o reunirá ordinariamente, cada dois
que necessário.
meses e extraordinariamente, sempre que for convocado pelo
seu Director. Serão considerados válidos os votos da maioria 2. A D i r e c ç ã o E x e c u t i v a poderá nomear comissões ou
dos membros presentes e deliberado por maioria absoluta dos colaboradores para a execução de tarefas específicas do C I O B
membros presentes. sempre que julgar necessário.
3. Os Directores Executivo e Científico serão seleccionados l)Informar a Direcção Executiva da organização e realização
pelo Comité de Gestão e aprovados pelo Ministro de Saúde. de eventos científicos, palestras, seminários, testes
e estágios.
4. Esta equipa será apoiada por um corpo de especialistas,
assistentes, assessores e secretariado que devem contribuir para 2. O Director Científico presta informações das suas actividades
o exercício pleno das suas funções. e responde perante o Director Geral do INS.
ARTIGO 19 ARTIGO 21