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O texto no roteiro
Para distinguir a parte do roteiro que é destinada à locução da outra, destinada à
técnica, foi convencionado usar letras maiúsculas sublinhadas para o que se refere à
técnica, com o resto do roteiro seguindo as normas gerais de redação radiofônica.
Para programas com apenas um locutor, geralmente se usa textos em blocos de,
no máximo, cinco linhas. Com dois ou três locutores, fragmentar o texto na forma
manchetada dá mais velocidade à locução. Em qualquer dos casos, é importante
lembrar das recomendações e regras gerais;
Sinalizando as interpretações
Para dar ênfase às palavras, deve ser usado o sublinhado ou as aspas; para dizer
como quer a interpretação de determinada fala, o correto é usar os parêntesis.
Marcando a sonoplastia
Sonoplastia é o estudo, a seleção e a aplicação de recursos sonoros capazes de
movimentar um programa radiofônico, despertando a atenção e a emoção do ouvinte. É
através da música e dos efeitos sonoros que o rádio acorda os sentimentos e as
sensações, muitas vezes inconscientes. Isso pode fazer com que o ouvinte mantenha ou
não ligado o aparelho de rádio e escolha ou não o podcast. Por isso as sonoras são tão
importante na produção radiofônica. Vamos conhecer algumas delas:
1. Característica é a música que inicia ou termina o programa ou um bloco do
programa;
2. Cortina é um pequeno trecho musical que separa uma parte do programa de
outras. É usada para marcar a transmissão de comentários e editoriais, entre outros;
3. Vinheta é geralmente uma frase musicada, gravada com antecedência e que
identifica uma emissora, um apresentador, um programa ou até um patrocinador. É uma
espécie de “logomarca oral”;
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Téc. CARACTERÍSTICA – CD 5 – FAIXA 3 - RODA 15” E VAI A BG
Sara Histórias que ninguém mais conta – segunda parte – O dia que o peixe boi entrou
na Lagoa Encantada./
Paulo A noite começa na Lagoa Encantada./ O barulho dos grilos e a lua cheia dão ao
Dani Sereias encantadas, que levam pescadores para o fundo da Lagoa fazem parte
(continua)
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Paulo (?!) Que é aquilo?! , pergunta Maneca em voz alta./ (?) Será uma sereia que veio
me buscar?/
Alan (!) Sereias não pulam daquele jeito!/ Responde João que chegava naquela hora./
(!)Aquilo deve ser um peixão dos bons!, diz ele.
atenção./
- RODA 5” E CORTA
Sara Não saia daí. Depois do intervalo comercial você vai ver o que acontece nas.../
Sara Histórias que ninguém mais conta – segunda parte – O dia que o peixe boi entrou
na Lagoa Encantada./
Sara Estamos de volta com as histórias que ninguém mais conta – segunda parte – O dia
que o peixe boi entrou na Lagoa Encantada./
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Téc. CARACTERÍSTICA – RODA CD COLETÂNEA DO RAUL – FAIXA 7 RODA 15’ E VAI
A BG
Loc 2 A década de setenta marca a afirmação do por rock nacional./ Raul Seixas é um
Loc 2 A música alternativa e de protesto ganha força./ Temas polêmicos fazem parte das
e social./
Loc 1 Raul Seixas, Geraldo Vandré, Gilberto Gil e Chico Buarque se tornam referenciais
para a juventude./
Téc. FUNDO MUSICAL SOBE E RODA 5’- VAI A BG E CORTA – EMENDA COM CD
FAIXA 2 – 2’15
Loc 1 Você ouviu Gitá, de Raul Seixas./ Depois Construção, de Chico Buarque./ Duas
A edição
A edição é o caminho para o sucesso ou fracasso de qualquer veículo, seja ele
rádio, TV ou jornal. É a edição quem dá personalidade à informação. Apara arestas,
destaca ou minimiza impactos, faz uma leitura permanente da vontade do público e a ela
deve priorizar porque é justamente ai que está plantado o segredo do sucesso.
Em rádio, a edição deve procurar dar clareza, concisão e coerência às matérias
gravadas, além de vibração. Isso requer arte e técnica.
Segundo Porchat (1991),
Bibliografia:
1. FERRARETTO, Luiz Artur. Rádio: o veículo, a história e a técnica. Porto Alegre:
Sagra-Luzzatto, 2000;
2. JOSÉ, Carmen Lucia e SERGL, Marcos Julio. Voz e Roteiros Radiofônicos. SP:
Paulus, 2015
8. VIGIL, José Ignácio López. Manual urgente para radialistas apaixonados. 2ª ed.
SP: Paulinas, 2004.